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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos - CENTIMFE (Marinha Grande)

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Academic year: 2021

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R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

ALEXANDRE MIGUEL MARQUES DA PIEDADE

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

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I

Ficha de identificação

Nome: Alexandre Miguel Marques da Piedade

Nº de aluno: 1009639

Curso: Design de Equipamento

Nome da Empresa: Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos(CENTIMFE)

Morada da Empresa: Rua de Espanha, Lote 8 - Zona Industrial Apartado 313,

2431-904 Marinha Grande

Telefone da Empresa: + 351 244 545 600

Fax da Empresa: + 351 244 545 601

E-mail da Empresa: info@centimfe.com

Início do Projecto de Estágio: 22 de Julho de 2013

Fim do Projecto de Estágio: 30 de Setembro de 2013

Supervisor: Nuno Alexandre da Silva Fidélis

Grau académico: Licenciatura em Engenharia de Materiais

Cargo ou função na Empresa: Coordenador da Área Tecnológica de Engenharia

de Produto e Processo

Nome do Orientador na ESTG: Eng.º João Carlos Cerejo Ayres de Miranda

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II

Agradecimentos

Gostaria de deixar um obrigado à minha família, em especial aos meus pais e irmão que sempre estiveram presentes apoiando-me em todas as minhas decisões e tornado possível esta minha caminhada e formação.

Ao meu orientador, professor João Carlos Cerejo Ayres de Miranda que me acompanhou ao longo desta formação académica contribuindo com os seus ensinamentos, experiências, e pela sua disponibilidade em me orientar e apoiar neste estágio.

A todos os docentes do Instituto Politécnico da Guarda com quem trabalhei durante a minha formação, cada um com a sua personalidade e profissionalismo próprio, contribuindo para a minha formação pessoal e profissional, proporcionando a possibilidade de me tornar uma pessoa mais [Sábia, Prudente e Reflectida] e ainda de me transmitirem qual o objectivo, função, direitos e deveres de um Designer.

Ao CENTIMFE que me deu a possibilidade de realizar o estágio, agradecer ao supervisor dentro do CENTIMFE Eng.º Nuno Alexandre da Silva Fidélis que me proporcionou o desenvolvimento do estágio de forma independente e motivadora, também ao Eng.º Gil Pinheiro, responsável pela prototipagem, pela sua paciência, apoio, cooperação e explicações sobre a área.

Ainda ao Designer Tiago Fernandes da Design Creativity Lab pela sua disponibilidade e apoio dado ao longo do estágio no esclarecimento de dúvidas.

A todo o Instituto Politécnico da Guarda por todo o apoio e simpatia.

Por fim, mas não menos importante, aos meus colegas e amigos que estiveram presentes e me apoiaram com uma força extra nos dias e horas mais difíceis, entre noites de estudo e de trabalho, pelo carinho e pela amizade que levo no coração e pela força que me transmitiram para continuar a lutar pelos meus objectivos.

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III

Plano de estágio curricular

Numa reunião prévia com o meu supervisor foram estabelecidos os pontos fundamentais do estágio, o objectivo da minha actividade no seio do CENTIMFE antes do seu início e foi idealizado o plano de estágio, sendo posteriormente aprovado pelo meu professor orientador. Desta forma, o plano foi dividido em dois projectos.

O primeiro projecto teve como tema Design Automóvel, com 180 horas, cumprindo as seguintes etapas:

- Pesquisa e definição do conceito; - Esboços;

- Desenvolvimento tridimensional; - Revisão;

- Aprimorar as Superfícies; - Elaboração do protótipo.

O segundo projecto consistiu na concepção e desenvolvimento de peça polimérica, com 100 horas, onde foram cumpridos parâmetros pré estabelecidos para o propósito:

- Definição do produto; - Esboços;

- Desenvolvimento 3D;

- Engenharia para moldação por injecção; - Fabrico do protótipo;

- Revisão;

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IV

É de salientar que para a concepção dos dois projectos mencionados anteriormente estiveram presentes as disciplinas obtidas durante a minha formação académica (a metodologia, a ergonomia, a antropometria, a ética, os processos de fabrico, os custos, entre outras) cumprindo, assim, regras para o desenvolvimento de um projecto de design, não se tornando uma peça meramente estética mas sim um projecto exequível.

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V

Resumo

Palavras-chave: Automóvel, Ciclismo, Design, Peça polimérica, SADO 550

O Presente relatório refere-se ao estágio curricular realizado no CENTIMFE. Este fez parte da licenciatura em Design de Equipamento do Instituto Politécnico da Guarda e decorreu entre o dia 22 de Julho e 30 de Setembro de 2013, com 400 horas totais (mais do que o previsto no plano de estágio).

A realização do estágio nesta instituição, serviu para solidificar e consolidar a minha formação em design de equipamento e o meu gosto pessoal em trabalhar directamente com a indústria. O design de equipamento e industrial estão intrinsecamente ligados como sendo uma actividade criativa que procura a solução, incorporando a ciência, a tecnologia, e a engenharia, com o objectivo de tornar um ambiente coerente.

No relatório é descrito o trabalho desenvolvido durante o período de estágio, onde foi dividido em dois projectos: o primeiro “Design Automóvel” e o segundo “Concepção e desenvolvimento de uma peça polimérica”.

O “Design Automóvel” foi um desafio e um incentivo do supervisor Nuno Fidélis ao propor-me a concepção e idealização de um conceito automóvel. Numa primeira abordagem foi realizado um Briefing onde se decidiu que o conceito a trabalhar seria a de um pequeno citadino pois no contexto actual são os veículos com maior funcionalidade e que têm de ser mais racionados. Chegou-se à conclusão que seria pertinente pegar no primeiríssimo automóvel moderno nacional SADO 550 que tinha surgido de um projecto chamado “O Projecto Ximba”. Para realizar este projecto foram despendidas mais horas devido á sua grande complexidade contextual e de execução.

Para que este projecto fosse realizado da melhor forma decorreram várias etapas: a pesquisa sobre o “Projecto Ximba”; perceber as características salientes do veículo antigo; e ter a percepção do que as marcas actuais desenvolvem no mesmo segmento.

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VI

Foram, então, desenhados esboços para conseguir criar uma ideia inicial que fosse ao encontro da contextualização actual, atribuindo-lhe as características de um citadino da época.

Para desenvolver a pequena peça polimérica não estava previamente estipulada qual a peça a realizar, assim sendo, no decorrer do estágio e em pequenos diálogos propus a realização de uma peça polimérica para o mundo do desporto, mais concretamente para o ciclismo. Surgiu a ideia de um suporte de bidon com uma pequena caixa amovível para guardar toda uma panóplia de necessidades desta modalidade, propondo novas soluções para este desporto.

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VII

Índice Geral

Ficha de identificação ... I Agradecimentos ... II Plano de estágio curricular ... III Resumo ... V Índice Geral ... VII Índice de Figuras ... IX Lista de Abreviaturas ... XI

01 - Introdução ... 1

02 - Caracterização Sumária da Instituição ... 3

2.1 Introdução ... 4 2.2 Cidade ... 4 2.3 Pontos de Interesse ... 5 2.4 Empresa ... 6 2.4.1 Organização Interna ... 8 2.4.2 Localização e contactos ... 9 2.4.3 O departamento ... 9 03 - Objectivos ... 10 04 – Metodologia Utilizada ... 12

05 - Trabalho Desenvolvido no Estágio ... 16

5.1 Introdução ... 17 5.2 Design Automóvel ... 19 5.2.1 Painel de Apresentação ... 30 5.3 Peça Polimérica ... 31 5.3.1 Painel de Apresentação ... 36 5.4 Outros Projectos ... 37 06 – Conclusões ... 38 Bibliografia e Webgrafia ... 41 Anexos ... 45

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VIII

Anexo I ... 46 Anexo II ... 49 Anexo III ... 50 Anexo IV ... 52 Anexo V ... 53 Anexo VI ... 54 Anexo VII ... 56 Anexo VIII ... 57 Anexo IX ... 58 Anexo X ... 59 Anexo XI ... 60

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IX

Índice de Figuras

Fig. 1 – Brasão da Cidade [2] ... 4

Fig. 2 – Rotunda do Vidreiro [3] ... 4

Fig. 3 – Mapa da Marinha Grande [4] ... 4

Fig. 4 – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos [5] ... 6

Fig. 5 – Organograma do CENTIMFE. ... 8

Fig. 6 – Mapa da localização do CENTIMFE. ... 9

Fig. 7 – Comparação entre o ciclo da vida humana e a metodologia de um designer. ... 13

Fig. 8 – Esboços iniciais. ... 19

Fig. 9 – Fotografias da época do Sado 550.[7] ... 20

Fig. 10 – Primeiros Esboços ... 21

Fig. 11 – Esboço geral do novo Comcpt Sado 550. ... 22

Fig. 12 – Fotografias dos veículos citadinos atuais. ... 22

Fig. 13 – Tabela das dimensões. ... 23

Fig. 14 – Modelação do veículo. ... 23

Fig. 15 – Esboços da jante final do veículo. ... 24

Fig.16 – Modelação final. ... 24

Fig. 17 – Imagem renderizada, aspecto final do novo conceito Sado 550. ... 25

Fig. 18 – Comparação entre o antigo Sado e o novo conceito. ... 25

Fig. 19 – Novo conceito do sado550 na estrada ... 26

Fig. 20 – Novo conceito do sado550 na cidade ... 26

Fig. 21 – Estacionamento na perpendicular ... 27

Fig. 22 – Sado em ambiente fabril ... 27

Fig. 23 – Dimensões gerais do veículo. ... 28

Fig. 24 - Protótipo da jante. ... 28

Fig. 25 – Protótipo final do novo concept do Sado 550. ... 29

Fig. 26 - Painel de apresentação do projecto “Design Automóvel”. ... 30

Fig. 27 - Esboço final da aparência da grade de bidon e caixa. ... 32

Fig. 28 – Modelação da grade de bidon. ... 32

Fig. 29 - Assemblagem dos componentes. ... 33

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X

Fig. 31 – Sistema de montagem. ... 34

Fig. 32 – Aspecto final da grade de bidon com caixa. ... 34

Fig. 33 – Processo de Montagem. ... 34

Fig. 34 – Aspecto final da grade de bidon com caixa ... 35

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XI

Lista de Abreviaturas

3D Representação Tridimensional

APIP Associação Nacional da Indústria de Plásticos

cc Centímetros Cúbicos

C.D.P. Concepção e Desenvolvimento de Produto

CTT Correios, Telégrafos e Telefones

CEFAMOL Associação Nacional da Indústria de Moldes

CENTIMFE Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos

IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas

INETI Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial

IPQ Instituto Português da Qualidade

mm Milímetros

SLS Selective Laser Sintering

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01 - Introdução

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O estágio curricular realizado permitiu-me reflectir e consolidar sobre tudo o que apreendi ao longo do meu percurso curricular em quatro anos de Licenciatura em Design de Equipamento, para que no futuro possa tomar as escolhas e decisões mais acertadas na minha carreira profissional.

Tenho tudo estudado? Certamente que não.

Tudo isto foi importante na minha formação? Certamente que sim.

Tenho vontade de continuar a aprender? Certamente que sim, pois ao longo da vida muito ainda tenho para aprender.

Perante toda esta reflexão, é-me permitido compreender todas as coisas sobre o mundo do design, olhando para trás é fácil perceber o que fiz e como poderia ter feito melhor e é fácil perceber o que imaginava no início e o que acho agora numa fase final desta actividade.

Torna-se, assim, mais claro o que quero para o futuro, estar ou não ligado ao mundo da harmonia, da coerência e da satisfação, e assim perceber que para mim o

design e a forma como ele interage na sociedade não é uma actividade que faz “coisas”

bonitas, mas sim uma actividade que engloba tudo, que tem um interesse comum trazendo para a sociedade a solução.

Perante isto sei que não poderia ter estudado algo que me deixa mais satisfeito do que o design, porque desde sempre procurei a solução e a melhoria nas minhas actividades. Olhando para trás e pensando na minha futura actividade sei que quero permanecer com a minha atitude crítica, procurar a melhoria como designer sobrevivendo às adversidades, e procurando sempre a solução tendo em conta as lições que levo de todo o meu percurso sobre estas “coisas”.

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02 - Caracterização Sumária da

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2.1 Introdução

O estágio curricular realizado no CENTIMFE concretizou-se no fim do 3º ano do curso de Design de Equipamento do Instituto Politécnico da Guarda. O CENTIMFE fica sediado na Cidade da Marinha Grande.

2.2 Cidade

Marinha Grande, distrito de Leiria, região centro Portugal é conhecida pela ligação á indústria vidreira, onde permanece a frase histórica que faz jus a esta ligação “quem não sopra, já soprou”.[1]

Fig. 1 – Brasão da Cidade [2] Fig. 2 – Rotunda do Vidreiro [3] Fig. 3 – Mapa da Marinha Grande [4]

Este município está envolvido pelo pinhal do Rei e delimitado a Este pelo rio Lis, a Norte o concelho de Leiria, a Sul pelo concelho de Alcobaça e a Oeste o Oceano Atlântico. Tem uma abrangência total de 185km2 incluindo as suas freguesias, Moita e Viera de Leiria.

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A história deste município está ligada directamente à plantação do pinhal do Rei onde numa fase inicial a madeira dai extraída serviu para a concepção de barcos como comércio marítimo e pescas. Posteriormente, a actividade vidreira onde a madeira e areia eram as matérias-primas no desenvolvimento desta actividade, veio a tornar-se uma actividade de grande sustentabilidade económica quer para o município quer para os seus habitantes.

Com todo este passado histórico, a Marinha Grande é detentora do título de “capital do vidro“. Apesar deste título esta cidade foi evoluindo devido às necessidades da indústria vidreira e começou a industrializar-se e a introduzir os moldes nesta actividade. Com isto, o município melhorou a situação económica e ergueu-se à escala social adquirindo mais um título “capital dos moldes”, tornando-se num importante e dinâmico pólo industrial da indústria transformadora como sendo um dos principais sectores de actividade (vidro, produtos metálicos, moldes e plásticos).

Devido a esta concentração na indústria transformadora, esta cidade poderá vir a ter mais uma frase carismática “quem não maquina, já maquinou”.

2.3 Pontos de Interesse

No que respeita a este tema, a Marinha Grande é possuidora e detentora de espaços Arquitectónicos e Culturais onde se destaca: o Museu do vidro, o Museu Joaquim Correia, a casa do vidreiro e o Museu Santos Barbosa.

Ao nível do artesanato sobressaem o vidro, o cristal, as miniaturas de barcos de madeira e a empalhação de vasilhame de vidro.

Por fim, inerente a esta cidade, podemos também encontrar as praias de São Pedro de Moel, de Vieira de Leiria e o Pinhal de Leiria ou Pinhal do Rei, bem como uma indústria a ela associada.

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2.4 Empresa

O CENTIMFE foi criado em 1991 como uma organização sem fins lucrativos. Actualmente conta com mais de 200 organizações associadas, sendo estas empresas industriais e instituições públicas como o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas), o INETI (Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial), o IPQ (Instituto Português da Qualidade), a Câmara Municipal da Marinha Grande e a Câmara Municipal da Batalha, assim como organizações privadas de orientação sectorial, nomeadamente a CEFAMOL (Associação Nacional da Indústria de Moldes) e a APIP (Associação Nacional da Indústria de Plásticos).

Fig. 4 – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos [5]

O CENTIMFE apresenta-se como provedor de soluções pré-competitivas de base industrial, tendo como missão posicionar-se sendo um interface de apoio à inovação, ao desenvolvimento, à aplicação, à implementação, à dinamização, e como um provedor parceiro tecnológica no sector dos moldes, ferramentas especiais, plásticos, metalomecânica e aeronáutico funcionando como principal vínculo na transferência tecnológica entre o sistema científico e tecnológico e as empresas industriais.

Tendo em conta a sua missão o CENTIMFE tem como objectivo o desenvolvimento de actividades de investigação de modo a aumentar as suas competências e capacidades. Por estes motivos o CENTIMFE é detentor de uma polivalência de recursos e ferramentas que são necessários para a realização de um

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produto, desde o primeiro esboço ou idealização até á sua materialização. Estes recursos e ferramentas estão estruturados em várias áreas operacionais designadamente o desenvolvimento tecnológico, a qualidade, a vigilância tecnológica, as tecnologias de informação, gestão e formação.

Através das áreas referidas anteriormente o CENTIMFE tem por base uma politica de excelência prestando serviços de valor acrescentado à indústria e aos domínios do desenvolvimento de produto através de:

- Prototipagem rápida e Rapid Tooling; - Engenharia inversa;

- Tecnologias de micro fabricação;

- Tecnologias da informação e trabalho colaborativo; - Tecnologias avançadas de produção;

- Maquinação a alta velocidade; - Engenharia de superfícies; - Transferência de tecnologia; - Consultoria;

- Reengenharia de processos;

- Processos tecnológicos de corte por arranque de apara convencionais e de alta velocidade;

- Moldação por injecção de materiais termoplásticos e termoendureciveis; - Sistemas de gestão da qualidade;

- Saúde e segurança no trabalho; - Gestão ambiental;

- Diagnóstico tecnológico; - Reengenharia;

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8

- Benchmarking; - Formação;

- Organização de eventos, entre outros.

Em suma, o CENTIMFE sendo suportado pelo desenvolvimento de actividades de investigação aplicada, de desenvolvimento experimental, de vigilância tecnológica e dinamização de redes nacionais e internacionais, tem a capacidade de intervir em áreas como a prototipagem rápida, maquinação a alta velocidade, acabamentos de superfícies, tecnologias da informação, ou optimização de moldes de injeção.

2.4.1 Organização Interna

O CENTIMFE apresenta-se estruturalmente organizado de forma a promover a transferência tecnológica, o suporte técnico e tecnológico, e formação especializada em áreas “chave” para a indústria que representa. Desta forma, a organização interna do CENTIMFE está descrita no organograma que se segue:

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2.4.2 Localização e contactos

O CENTIMFE fica localizado na Rua de Espanha, Lote 8 - Zona Industrial Apartado 313, 2431-904 Marinha Grande, com os seguintes contactos: Telefone da Empresa: + 351 244 545 600; Fax da Empresa: + 351 244 545 601; E-mail da Empresa: info@centimfe.com.

Fig. 6 – Mapa da localização do CENTIMFE.

2.4.3 O departamento

O estágio foi realizado no gabinete de engenharia de produto. Este departamento, C.D.P. (Concepção e Desenvolvimento de Produto), é constituído por Engenheiros de Moldes, Mecânicos e de Materiais e também nas oficinas por técnicos de maquinação e ensaios. Contudo, este departamento não se fica por aqui e tem mais uma valência, a área de prototipagem rápida sendo constituída por máquinas de SLS (Selective Laser Sintering), entre outras (Ver Anexo I).

Em suma, é fácil perceber que este departamento, apesar de todas as suas valências, constitui uma equipa capaz de lançar desafios entre si e solucionar desafios propostos pelo exterior, pois reúne todas a condições para o sucesso, bem como o ensaio de produtos inovadores.

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03 - Objectivos

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A realização do estágio no CENTIMFE teve como intenção procurar uma nova experiência no mundo do design de produto/industrial e ao mesmo tempo integrar-me junto da indústria e perceber como estas duas áreas se complementam, perceber como é que as metodologias de ambas se conseguem fundir, sendo as duas, a meu ver, diferentes.

Posso referir que o desenrolar dos meus projectos foram realizados de maneira autónoma, não estando sujeitos a uma metodologia pré-definida pelo CENTIMFE, o que me deixou bastante livre para realizá-los, o que me possibilitou testar os conhecimentos adquiridos, ao longo da minha formação em ambiente de trabalho.

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04 – Metodologia Utilizada

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Na minha modesta opinião, a metodologia de um designer é algo extremamente difícil de definir, no entanto, posso compará-la ao ciclo da vida humana, em que no âmbito geral, está predefinida como uma volta de 360º que vai desde:

Fig. 7 – Comparação entre o ciclo da vida humana e a metodologia de um designer.

No entanto, no ciclo da vida humana as coisas nem sempre seguem a volta de 360º, podendo dar origem a ramificações que podem resultar em percursos mais rápidos ou mais lentos, mais promissores ou menos promissores, resultados finais esperados ou não esperados…

Baseado nos motivos referidos anteriormente, verifico que no desenvolvimento de um projecto de design podem-se saltar fases ou etapas, dependendo da complexidade do projecto, da criatividade do profissional até à experiência ou conhecimento do mesmo, ao contrário da metodologia da indústria que é mais faseada, tendo avanços e recuos mais lineares. Porém para que estas duas áreas consigam progredir e evoluir têm que se aproximar metodologicamente.

Como foi referido, não fui sujeito a uma metodologia, porém com o decorrer dos projectos fui realizando uma metodologia projectual, com avanços e recuos, lineares ou

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ramificados que foram sendo necessários para a determinação das etapas dos projectos, tendo em conta os mesmos e o tempo disponível para cada um.

Logo no início foi realizado um briefing com o supervisor do CENTIMFE onde foram discutidos os traços gerais, essencialmente do primeiro projecto, e perceber as fases que devia alcançar. No que diz respeito ao segundo projecto realizou-se somente nesta fase a troca de breves palavras sobre o mesmo.

Numa segunda fase foi a consciencialização do tipo de projecto que tinha em mãos, perceber a sua componente histórica (por se tratar de um projecto automóvel “clássico”), a sua essência face à sua data de surgimento, perceber a quem se destinava e qual a mensagem que foi transmitida ao consumidor final.

Após esta fase iniciou-se uma pesquisa e recolha de informação mais aprofundada do mesmo, seguida de uma análise sincrónica e diacrónica para perceber o que foi e o que poderia vir a ser.

Posteriormente iniciou-se a primeira fase criativa, no projecto design automóvel, em que resultaram alguns processos criativos e onde surgiram algumas propostas de solução para que fosse possível definir linhas e formas tendo em conta alguns detalhes pré-seleccionados anteriormente, sendo que no decorrer desta fase realizaram-se pequenos briefings e esboços sobre o segundo projecto, a peça polimérica.

Já quase numa fase final surge a representação tridimensional dos projectos com o intuito de o percepcionar de uma forma mais pormenorizada e real. Para a realização destas modelações foi utilizado um programa de modelação tridimensional, o

SolidWorks, e programas de renderização, Keyshot. É de salientar ainda que durante a

elaboração dos projectos ambos seguiram a metodologia que tem vindo a ser descrita de um modo mais linear ou ramificada, como também já foi referido anteriormente, pois nas fases criativas e de representação tridimensional há a necessidade de se delinear alguns pormenores para que ambos os projectos surjam de um modo mais coerente e correto.

De seguida surge a materialização de ambos os projectos, um processo denominado de prototipagem, onde foi necessário a transformação dos ficheiros tridimensionais em ficheiros de leitura para as máquinas de prototipagem. Após esta fase também houve a necessidade de voltar à fase criativa e de modelação

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tridimensional pois verificaram-se algumas lacunas. Corrigidas as lacunas surgem os protótipos finais e os retoques finais para que no fim nasça um protótipo ou modelo 99% real.

Na fase final surge a apresentação dos projectos utilizando as imagens realistas obtidas anteriormente e uma comunicação gráfica que explica de forma clara e objectiva os mesmos, tendo em conta a sua utilização, os seus materiais e a sua interacção em ambientes reais.

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05 - Trabalho Desenvolvido no

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5.1 Introdução

Os projectos desenvolvidos foram um desafio sugerido e proposto na reunião/“entrevista” pelo supervisor no CENTIMFE, Eng.º Nuno Fidélis, antes do estágio realizado.

O primeiro desafio consistiu na concepção de um projecto de design automóvel que na fase inicial (ou pré estágio) não estava definido o público-alvo a atingir. No entanto, logo no início do estágio, onde cheguei com algumas “Revistas Auto” e ideias para me poder guiar e discutir o tipo de veículo a trabalhar, realizei um breve briefing com o supervisor onde sugeri e propus que o tipo de veículo a trabalhar pudesse ser um citadino. A minha proposta tinha por base ter um gosto especial por este tipo de veículos e também por achar que são os que têm de ser mais eficientes, desde o seu aspecto exterior, interior, pormenores de arrumação, conforto, aspectos mais técnicos (dimensões e mobilidade) e por fim as suas motorizações quer elas fossem de combustão ou eléctricas e os seus consumos.

O segundo projecto também sugerido na reunião/“entrevista” prévia antes do estágio passava pela concepção de uma peça polimérica, quer fosse ela simples ou complexa, deixando-me em total liberdade criativa para realizar o que mais me atraísse e que fosse mais interessante, sem qualquer tipo de restrição e de público-alvo a atingir.

Porém este projecto foi desde o primeiro dia de estágio deixado para segundo plano, pelo facto de o primeiro requerer mais horas de trabalho, todavia logo no briefing do primeiro dia ouve uma troca de ideias sobre o que se poderia realizar.

Nesta troca de ideias surgiram várias propostas sendo elas as seguintes: a carcaça de um auto-rádio, uns óculos, um suporte para telemóvel para actividades desportivas, uma carcaça de um telemóvel, entre outras, mas nesta troca de ideias expus a minha vontade de realizar uma peça polimérica plástica para uma actividade desportiva (ciclismo) no qual o supervisor me deixou totalmente à-vontade para criar.

Em suma estes projectos foram de encontro aos meus objectivos para o estágio, pois ambos, de uma maneira ou de outra, são baseados na definição que o Conselho Internacional das Organizações de Design Industrial atribui para definir design industrial “uma atividade criativa que consiste na determinação das propriedades

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formais dos objetos que escolhemos para produzir industrialmente. Por propriedades formais dos objetos, não devemos apenas considerar as características externas do objeto; mas ter em conta especialmente as relações estruturais que fazem com que um objeto, ou um sistema de objetos, sejam uma unidade coerente, tanto do ponto de vista do produto como do consumidor”.[6]

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5.2 Design Automóvel

Desde o primeiro briefing que comecei a realizar uma rápida pesquisa e recolha de informação nos sites das marcas de automóveis como a Toyota, Smart, Aston Martin Citroën, Fiat, Honda, Mini, Peugeot, Renault, Volkswagen (Ver Anexo II), para saber o que andavam a fazer no segmento dos citadinos. Procurei também saber quem eram os autores ou designers das marcas e modelos, para perceber como é que eles pensavam, projectavam e criavam as suas ideias, mas rapidamente percebi que não era apenas uma pessoa que desenvolvia a parte do design de um veículo mas sim um conjunto de pessoas, cada uma responsável por uma parte que forma o veículo, contudo existe um elemento com mais responsabilidade, um orientador, formando assim um departamento criativo ou de design.

Após esta recolha de informação comecei a esboçar os primeiros esboços procurando as primeiras formas do veículo que iria desenvolver tendo em mente sempre o segmento dos citadinos.

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Após as pesquisas e os esboços, mostrei-os ao supervisor e realizámos uma breve troca de ideias sobre os mesmos e, quase nas entre-linhas surge uma nova ideia de projecto, pegar num veículo português, Sado 550, que teve origem em 1978. Após esta troca de ideias, fiquei entusiasmado e pensativo sobre este veículo e fui recolher informações sobre o mesmo (Ver Anexo III). Assim pude reflectir sobre qual seria o projecto mais interessante para realizar, um veículo citadino sem qualquer base de partida e sem contextualização histórica ou um veículo citadino made in Portugal e que hoje em dia pode ser considerado um clássico.

Foto da época 1 Foto da época 2

Fig. 9 – Fotografias da época do Sado 550.[7]

Esta pesquisa fez com que ficasse bastante apaixonado pelo projecto original do Sado 550, pela forma como uma pequena equipa sonhadora conseguiu desenvolver e criar este pequeno veículo, que já na altura despertava a atenção de quem se cruzava com ele atribuindo-lhe nomes caricatos como Super Mini, Botinha com rodas, Micro carro português, entre outros, e também por ser um pioneiro da actual tendência de pequenos citadinos. Assim expus de imediato a vontade de agarrar esta oportunidade de criar um novo conceito e redesenhar o antigo Sado 550, pois a semelhança conjuntural das dificuldades pelo qual passa o País agora e antes torna esta decisão também interessante, podendo com este projecto mobilizar interesses na indústria nacional ligada ao automóvel.

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Definido de vez o projecto, com as premissas para um aumento geral no seu habitáculo, mantiveram-se as suas duas portas laterais, na ocupação permanecem dois lugares, a bagageira aumentou sendo o seu acesso feito através do vidro traseiro, por fim mantiveram-se também os seus pára-choques como identidade mas também como utilidade pois trata-se de um citadino e está mais exposto a pequenos sinistros.

Perante estas premissas comecei a esboçar mais alguns esboços, desta feita tendo já como base as 5 versões do original Sado 550 (Ver Anexo IV).

Nestes esboços comecei por dar umas formas mais orgânicas e fluídas, porém após reflectir sobre estes percebi de imediato que me estava a afastar drasticamente da sua originalidade e perdendo a sua essência (Ver Anexo V).

Fig. 10 – Primeiros Esboços

Assim e ainda neste processo criativo manual executei uma nova apreciação do projecto original ao que me saltou à vista algumas características mais patentes, os pára-choques salientes, as linhas da porta, as ópticas e as linhas gerais rectilíneas. Perante estas evidências comecei a esboçar novas ideias utilizando o papel milimétrico de modo a ter uma pré-dimensão e o papel vegetal para ir afinando as suas linhas.

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Este processo criativo e os esboços foram divididos pelas vistas lateral, frontal e traseira, sendo que a vista lateral serviu para definir as linhas gerais e as vistas frontal e traseira serviram para definir os aspectos mais marcantes (Ver Anexo VI).

Fig. 11 – Esboço geral do novo Comcpt Sado 550.

As dimensões surgem das medidas originais do Sado 550, mas também das medidas dos veículos citadinos atuais Smart Fortwo e Toyota IQ, por considerar que são nesta nova geração de citadinos o que mais se aproxima do antigo.

Smart Fortwo Toyota IQ

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Sado550 [8] Smart Fortwo [9]

Toyota IQ [10] Novo Conceito

Sado 550

Comprimento total 2365mm 2695mm 2985mm 2870mm

Largura máxima 1345mm 1559mm 1680mm 1600mm

Altura máxima 1402mm 1558mm 1500mm 1553mm

Distância entre eixos 1402mm 1867mm 2000mm 1768mm

Via dianteira 1200mm 1783mm 1480mm 1400mm

Via traseira 1200mm 1385mm 1460mm 1400mm

Distância ao solo 120mm - 122/135mm 120/186mm

Perante isto e depois de mostrar os esboços ao supervisor e a alguns colaboradores do CENTIMFE passei então para a modelação em 3D no software SolidWorks para ter uma melhor percepção das formas e do seu aspecto final (esta modelação foi realizada através das ferramentas de superfícies). Durante este processo como era mais perceptível alguns pormenores também surgiram algumas alterações.

Devido a estas alterações foram surgindo várias modelações para não perder a modelação inicial e atribuir mais valor ao veículo.

1ª Modelação. 2ª Modelação. 3ª Modelação.

Fig. 14 – Modelação do veículo. Fig. 13 – Tabela das dimensões.

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24

No decorrer de todos estes processos foram também realizados estudos para as jantes do veículo, para que se mantivesse a homogeneidade e o classicismo. Estes estudos serviram essencialmente para a realização de esboços de jantes o mais compactas e fechadas possíveis para que se preservasse o mais próximo do original (Ver Anexo VII).

Fig. 15 – Esboços da jante final do veículo.

Assim, após um grande período de tempo dedicado a este projecto, que inicialmente seria de 180 horas mas pela sua complexidade expandiu-se para o dobro, surge o novo conceito do Sado550.

Na realização deste conceito e baseado numa cuidada observação e medição de diversos veículos, foram tidos em conta cuidados gerais de ergonomia, mais concretamente a área do campo visual. No que respeita a antropometria também foram tidos em conta cuidados gerais, tais como a altura da frente do veículo, a altura ao aceso à bagageira, a altura e largura das portas laterais, e as alturas das óticas. [11]

No entanto todo o tempo dedicado a este projecto só me foi possível realizar a parte exterior, mas ainda surgiram alguns esboços para o seu interior (tablier) e para os seus bancos (Ver Anexo VIII).

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Este modelo surge com um aspeto mais atual e desportivo, mantendo o classicismo e com umas linhas mais desportivas (aspecto que os actuais rivais também evidenciam).

Fig. 17 – Imagem renderizada, aspecto final do novo conceito Sado 550.

Apesar de ter sofrido algumas alterações visuais, este continua a ser um citadino compacto com a capacidade de estacionar perpendicularmente à via o que se torna numa vantagem para um veículo pensado para circular pela cidade.

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Fig. 19 – Novo conceito do sado550 na estrada

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Fig. 21 – Estacionamento na perpendicular

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Em termos dimensionais teve um aumento geral, 30cm em comprimento, 25cm na largura, 10cm em altura, 20cm entre vias e 36cm entre eixos, evidenciando assim um aumento no seu habitáculo indo de encontro à realidade actual, de maior volume, conferindo benefícios no conforto e na estabilidade, não perdendo a sua genética de pequeno citadino. Sofreu também um aumento bastante visível nas suas jantes que passaram de 8” para 15” sendo que esta alteração vai proporcionar maior estabilidade, velocidade e a transposição de pequenos obstáculos nas cidades com maior facilidade, tendo em conta a sua altura ao solo que vai de 120mm a 186mm.

Fig. 23 – Dimensões gerais do veículo.

Quanto às cores da carroçaria, manteve-se a originalidade do branco e também o azul por terem sido comercializados alguns em cor azul destinados aos distribuidores de correio dos CTT.

Na fase final deste projecto ouve ainda a possibilidade de criar um protótipo da jante à escala 1:5 para verificar se era necessário fazer algumas alterações, o que se veio a verificar.

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Também foi produzido um protótipo à escala 1:20 em tecnologia SLS do novo conceito Sado 550 de modo a verificar se seria necessário a revisão de algum aspecto, mas também a materialização e o finalizar de todo o trabalho desenvolvido. Este protótipo recebeu depois os acabamentos finais de pintura, de modo a ter um aspeto mais real (Ver Anexo IX).

Fig. 25 – Protótipo final do novo concept do Sado 550.

Em suma, foi um projecto muito interessante e pertinente que tive o prazer de realizar por se tratar de um projecto português com sucesso no passado, pela sua contextualização e pela motivação que me transmitiu, pelo trabalho árduo, pelo apoio e liberdade que o supervisor Eng.º Nuno Fidélis me transmitiu durante o processo e ainda por ter uma grande margem de progressão.

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5.2.1 Painel de Apresentação

Nesta fase foi a elaboração de um painel gráficos, utilizados os esboços e as imagens foto realista de modo a compilar todos os passos necessários para a elaboração deste projecto, porem a sua principal função e explicar de uma maneira rápida o projecto.

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5.3 Peça Polimérica

Ainda no desenrolar do primeiro projecto fui realizando alguns esboços de possíveis peças a desenvolver (Ver Anexo X), sendo que em pequenas trocas de ideias pontuais com o supervisor fui expondo a minha vontade de criar uma peça para um desporto, mais concretamente para o ciclismo, modalidade que tem vindo a sofrer uma grande evolução nos últimos anos e também por nutrir uma grande paixão por esta actividade desportiva.

Por estes motivos, poderia realizar um bom projecto de design, pelo simples facto de estar ligado a esta actividade desportiva e conhecer algumas das suas lacunas, mas também por perceber onde é que se poderia criar mais uma evolução.

Voltei a expor a vontade de criar uma peça simples, mas que ao mesmo tempo fosse bastante útil. Surge assim uma grade de bidon com uma nova funcionalidade, a possibilidade de integrar uma pequena caixa amovível com apertos por pressão e oposição e que conseguisse armazenar algumas das necessidades básicas da modalidade, tais como:

- Câmaras-de-ar - Chaves multiuso

- Alimentação (em percursos longos) - Corta-vento

Perante os objectivos que pretendia atingir fiz pesquisas pelas grandes marcas do mundo do ciclismo para verificar se alguma andava a realizar um projecto semelhante ao que iria concretizar. Tal não se verificou o que fez com que o meu projecto pudesse vir a ser inovador neste desporto.

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Após estas premissas de base e já quase no final do estágio esbocei alguns esboços para definir a forma da grade (ver Anexo XI) tendo em conta a sua aerodinâmica, fiabilidade, e o peso. No que diz respeito à sua forma e volume, da caixa adicional, estava condicionado aos objectos ou necessidades que nela iriam ser colocados.

Fig. 27 - Esboço final da aparência da grade de bidon e caixa.

Ao fim de alguns esboços defini a forma final da grade e da respectiva caixa passando de seguida para a modelação 3D (também ela realizada com ferramentas de superfície no software SolidWorks) para alguns retoques e melhor percepção da sua forma tendo em conta o aspecto final.

Nesta fase ouve também uma troca de informação com o supervisor no sentido de perceber, de uma maneira geral, a engenharia da peça para a obtenção de moldes por injecção, sendo que o que me foi transmitido e que tinha de ter em mente, era que a peça teria de ter “canais de entrada e de saída” e não poderia ser muito vincada pois poderia não sair do molde.

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Seguiu-se a assemblagem de ambas as peças de modo a percepcionar o seu funcionamento, podendo ser denominado de protótipo virtual.

Fig. 29 - Assemblagem dos componentes.

Posteriormente, passou-se para a obtenção de imagens foto realistas em programas de renderização para melhor visualização do seu aspecto final e ainda em ambiente real.

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A montagem da caixa á grade é realizada através de uma forma em X, que existe quer na caixa quer na grade, sendo na grade exterior e na caixa interior. Em seguida realiza-se um movimento rotativo de 45º onde se garante a fixação final devido aos apertos por pressão e oposição que foram criados fazendo com que ambos não se desprendam.

Fig.31 – Sistema de montagem.

Fig.33 – Processo de Montagem.

Fig. 32 – Aspecto final da grade de bidon com caixa.

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Na fase final realizou-se o protótipo e todo o processo que o envolve e também se realizou o painel de apresentação e explicação deste novo produto com bastante pertinência, uma vez que se trata de um produto inovador pela sua funcionalidade. Devido ao local onde se situa na bicicleta ser perto do centro da gravidade, este proporciona mais estabilidade à mesma; está colocado numa zona protegida do vento, o que não afecta a aerodinâmica do conjunto e ainda está ao alcance da visão do ciclista.

Foto protótipo A Foto protótipo B

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5.3.1 Painel de Apresentação

Nesta fase foi a elaboração de um painel gráfico compilado, com as imagens foto realista para explicação do projecto

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5.4 Outros Projectos

Tive também a possibilidade de, no decorrer do estágio, colaborar em outros projectos não incluídos no plano de estágio, na área de prototipagem rápida, realizando os acabamentos necessários aos modelos, que aí se produziam para entidades exteriores ao CENTIMFE.

Os acabamentos que realizava era a separação das peças da restante matéria prima, a extracção dos excessos dos modelos e por fim os aperfeiçoamentos finais através da passagem de uma lixa fina

Contudo, não me é permitido mencionar nem especificar os trabalhos realizados pois estavam sob sigilo industrial.

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06 – Conclusões

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A realização deste estágio foi sem dúvida a transição do mundo académico para a realidade do mundo profissional, pois é a primeira vez que se desperta para esta realidade. Tal como em qualquer despertar, tropeçamos, fazemos escolhas menos acertadas, e estamos mais vulneráveis, porém todas estas adversidades fazem com que nos tornemos mais fortes e que consigamos delinear melhor o nosso rumo.

Contudo, na escolha deste estágio não tive um despertar atribulado, pois tive a possibilidade de colocar em prática várias disciplinas e técnicas que me foram transmitidas na minha formação. No entanto, no seu decorrer foram surgindo algumas dificuldades onde me questionei muitas vezes, perante a realidade que estava a enfrentar, entre pensamentos próprios, se a minha formação seria suficiente para vencer esta batalha. Mas entre estes pensamentos também me ia lembrando de uma expressão que muitas vezes me foi transmitida na minha formação “quem não tem cão caça com gato” dando-me ânimo para vencer algumas dificuldades que iam surgindo, sendo essencialmente o tempo de resposta na modelação em 3D, devido à complexidade geométrica dos projectos (design automóvel e peça polimérica, grade de bidon) e ainda uma melhor e mais rápida resposta á comunicação gráfica e visual dos projectos. Apesar de tudo isto, a expressão anteriormente mencionada deu-me alento e vontade de vencer.

Termino satisfeito e com muito agrado de ter privado com esta área e de ter elos de ligação com a entidade que me recebeu, pois sempre me deixou à vontade e de “portas abertas” para as minhas dúvidas e questões e para o meu desenvolvimento profissional

Posso ainda afirmar que este estágio foi bastante gratificante porque permitiu-me trabalhar e realizar projectos numa área onde o interesse pelas mesmas tinha sido despertado durante a formação, o design de produto e a engenharia de produto, pois partilho desta afirmação:

“(…) o design industrial e a engenharia mecânica são duas disciplinas projectuais diferentes que não devem ser praticadas desfasadas ou independentemente uma da outra mas sim em colaboração, num colectivo para o desenvolvimento dos produtos.” [12]

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40

A palavra “coisas” que está mencionada na introdução foi sem dúvida a palavra que mais usei numa fase inicial para transmitir de uma forma breve quando me questionavam “o que é isso que andas a estudar do design?”, ao qual eu respondia o

design é uma abrangência de “coisas”.

Hoje e depois de ter assimilado toda a informação que me foi transmitida, e com o culminar deste estágio quando me questionam sobre: “o que é isso que andas a estudar do design?” respondo com mais clareza e certeza de que é uma actividade que contribui para uma harmonia na sociedade, que desperta e trabalha com os cinco sentidos do ser humano (audição, olfacto, palato, tato e visão) e que está permanentemente atenta a tudo o que a rodeia, questionando tudo, procurando saber o porquê de tudo, em permanente pensamento, idealizando, procurando, concretizando e esboçando a solução para tudo perante e para a sociedade, não sendo uma actividade que faz “coisas” bonitas. Em suma resume-se a uma multidisciplinariedade onde temos de perceber um pouco de tudo.

Concluo referindo que o design, na minha modesta opinião, não é tão recente como se possa pensar pois se resumirmos a umas breves palavras (a procura da solução para tudo) acabamos por perceber que é uma actividade que vem já da pré-história pois os homens primitivos pensavam e procuravam já a solução para os seus entraves …

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41

Bibliografia e Webgrafia

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42

REFERÊNCIAS ESCRITAS

[11] Panero, Julius; Zelnik, Martin. Human dimension & interior space. ISBN 84-252-1835-7, Barcelona: editorial Gustavo Gili,87-89

[12] BONSIEPE, Gui. Teoria y practica del diseño industrial. Barcelona, Gustavo Gili, 1979

REFERÊNCIAS DIGITAIS

[1] Município da Marinha Grande, http://ww2.cm-mgrande.pt/, acedido em Setembro 2013

[2] Ikipedia, http://pt.ikipedia.org/iki/Marinha_Grande, acedido em Setembro de 2013 [3] Município da Marinha Grande http://www.panoramio.com/photo/93241129, acedido

em Setembro de 2013

[4] Viajar, Marinha grande – Mapas,

http://viajar.clix.pt/mapas.php?c=164&lg=pt&w=marinha_grande, acedido em Setembro de 2013

[5] CENTIMFE, https://plus.google.com/100914616645117714824/photos?hl=pt-PT, acedido em Setembro 2013

[6] Design de Produto, http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_produto acedido em Setembro 2013

[7] Sado 550, http://jcle.pt/sado550/images/acp2.jpg, acedido em Agosto 2013 [8] Sado 550, http://jcle.pt/sado550/, acedido em Agosto 2013

[9] Smart, http://www.smart.pt/pt/pt/index/smart-fortwo/pulse.html, acedido em Agosto 2013

[10] Toyota, http://www.toyota.pt/cars/new_cars/iq/index.tmex, acedido em Agosto 2013

(56)

43

[13] http://www.infopedia.pt/$sinterizacao;jsessionid=jQnRMNcKT7MjTFcPd2Wfw __,acedido em Setembro de 2013

[14] The Aston Martin Cygnet, http://www.astonmartin.com/cars/aston-martin-cygnet, acedido em Agosto de 2013

[15] Mini, http://www.mini.pt/mini_new/index.html, acedido em Agosto de 2013 [16] Autofans,

http://www.autofans.pt/forum/showthread.php/10376-Honda-EV-N-concept, acedido em Agosto de 2013

[17] Citroen, http://www.citroen.pt/home/#/citroen-c1/exterior/, acedido em Agosto de 2013

[18] Fiat, http://www.fiat.pt/pt/500?status=0, acedido em Agosto de 2013 [19] Peugeot,

http://www.peugeot.pt/showroom/107/5-portas/#!multimediagallery/pictures/photo0, acedido em Agosto de 2013 [20] Volkswagen,

http://www.volkswagen.pt/pt/models/up/gallery.html#/flash=84f6adb208dd6818df5 f6cad92c10cd7@mediaLists_medialist_mediaItems_medialist_mediaitem, acedido em Agosto de 2013

[21] Renault,

http://www.renault.pt/gama/veiculos-de-passageiros/twingo/twingo/galeria-multimedia/, acedido em Agosto de 2013

[22] A história da Marinha, Grande,http://mgrande.com/mg/?os_historia=origens-localiza cao-geografica-e-evolucao, acedido em Setembro de 2013

[23] Dados importantes sobre a Marinha Grande,

http://www.aportugal.com/marinhagrande/index.htm, acedido em Setembro de 2013 [24] Expresso XL,

http://expresso.sapo.pt/automoveis-antigos-clube-de-guimaraes-restaura-sado-550-o-primeiro-carro-em-serie-portugues-com-foto=f344554, acedido em Agosto de 2013

[25] Espaços Culturais da Marinha Grande, http://www.igogo.pt/espacos-culturais-marinha-grande/, acedido em Setembro de 2013

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44

[26] Gastronomia da Marinha Grande,

http://www.rt-leiriafatima.pt/site/frontoffice/default.aspx?module=Article/Article&ID=410, acedido em Setembro de 2013

[27] Marinha Grande Museus,

http://www.portugalsemfim.com/culturaelazer/index.php?option=com_restaurante& Itemid=&task=detail&id=31, acedido em Setembro de 2013

[28]Município da Marinha Grande,

http://ww2.cm-mgrande.pt/Site/Frontoffice/default.aspx?module=Article/Article&ID=456, acedido em Setembro de 2013

[29] Município da Marinha Grande,

http://ww2.cm-mgrande.pt/Site/Frontoffice/default.aspx?module=Article/Article&ID=456, acedido em acedido em Setembro 2013

[30] Município da Marinha

Grande,http://ww2.cm-mgrande.pt/Site/FrontOffice/default.aspx?module=Article/Article&ID=198 acedido em Setembro 2013

[31] Município da Marinha Grande,

http://ww2.cm-mgrande.pt/Site/Frontoffice/default.aspx?module=Article/Article&ID=209 [33] Município da Marinha Grande,

http://www.portugalcentro.pt/distritos/concelhos.php?id=112&concelho=true&conc elhos=Marinha%20Grande, acedido em Setembro de 2013

[ 34] Sado 550, http://rodasdeviriato.blogspot.pt/2013/06/sobre-as-conversas-arquivo-sado550-na.html, acedido em Agosto de 2013

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Anexos

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Anexo I

SLS (Selective Laser Sintring)

A Prototipagem em SLS (Selective Laser Sintring), em português sinterização selectiva por lazer, é um processo de prototipagem que consiste numa “operação de aglutinação, de pós ou partículas finas, por aquecimento a temperaturas relativamente altas…” [12]

para realização de Modelos

Neste caso, a matéria-prima da máquina do CENTIMFE é Poliamida Duraform sendo colocada na máquina de sinterização (impressora 3D) para se desenrolar todo o processo de construção dos Modelos.

A máquina de prototipagem é composta essencialmente por duas zonas de alimentação, uma zona de construção, um rolo de alisamento e o laser, funcionando da seguinte forma:

- As zonas de alimentação sobem e a zona de construção desce uma cota equivalente à espessura da camada que é 0,1mm;

- O rolo é o elemento responsável pelo transporte da matéria-prima da zona de alimentação para a zona de construção;

- Depois actua um laser de CO2 de 70W que faz a sinterização da zona correspondente à geometria a produzir.

(60)

47

Fig. 1 – Máquina de SLS.

No entanto existe um processo prévio antes da máquina conceber o Modelo que passa por:

- Preparação da matéria-prima (reciclagem através de uma peneira fina para separar os grãos mais grossos dos finos, aproveitando os últimos);

- Colocar a matéria-prima nas zonas de alimentação da máquina; - Análise e validação dos ficheiros STL num software (MAGICS); - Orientação das geometrias na plataforma de construção;

- Remoção da matéria-prima extra (de forma manual e de jacto de grenalha polimérica);

- Acabamentos finais dos protótipos (lixar, colar…); - Pintura dos protótipos.

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Anexo II

Veículos de inspiração

Aston Martin Cygnet [13] Toyota IQ [10]

MINI [14] Honda EV N Comcet [15]

Citroën C1 [16] Fiat 500 [17]

Smart Fortwu [9] Peugeot 107 [18]

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Anexo III

Contexto histórico e surgimento do Sado 550

Este projecto nasceu na empresa “Farrel” em Águeda, mas foi concretizado pelos técnicos da empresa “Entreposto Comercial”, porém esta estava mais centrada no comércio, distribuição, fabrico de atrelados, caravanas e reboques.

Após o 25 de Abril em 1974 foi recebido nas suas enormes instalações de Setúbal a produção e desenvolvimento do primeiro automóvel moderno nacional para fazer face às dificuldades económicas sentidas pela galopante inflação de preços e da redução de vendas.

Nesta altura a empresa decidiu construir um veículo antecipando a tendência de fabricar carros de pequenas dimensões (vantajosos pela economia e mobilidade em zonas urbanas) utilizando material nacional e que conseguisse ser atractivo perante os que realizavam pequenas deslocações em zonas urbanas.

Assim surge o “Projecto Ximba” sendo constituído por uma equipa de engenheiros mecânicos e electricistas formando uma total de 11 pessoas que até 1978 consistiu no teste de vários motores para implementação num veículo. Começaram por testar os motores nacionais de 50cc até ao Casal de 125cc no entanto, a resposta não era a pretendida tendo de ir para uma esfera internacional, motores japoneses 360cc. Após vários testes verificaram que todos os motores anteriormente mencionados não apresentavam os requisitos pretendidos concluindo então que era necessário um motor

standard de um automóvel, sendo o escolhido um bicilíndrico de 547cc de origem Daihatsu.

Entretanto passaram cerca de 4 anos sobre o início do projecto mas todo este tempo perdido em experiências não foi desperdiçado, servindo assim para consolidar algumas opções técnicas, como a definição de um chassi tubular em aço, uma carroçaria em poliéster reforçada a fibra de vidro para garantir mais rigidez, resistência a corrosão e mesmo uma melhor economia de produção. Posto isso entrou-se noutra fase onde se teria de decidir e pensar sobre todo um conjunto de peças para garantir a qualidade e a execução viável, decidindo-se que a melhor opção seria ir desenvolvendo vários

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51

protótipos para que se fosse melhorando alguns aspectos entre eles. Foram realizadas 5 versões incluindo 3 protótipos, em que as alterações foram essencialmente na sua dimensão e espaço interior, aumento das portas, remodelações nos vidros laterais, vidro dianteiro e traseiro e nas últimas versões, as remodelações foram fundamentalmente no painel de instrumentos e na climatização do habitáculo.

É de salientar ainda alguns pormenores como o seu nome Sado, que provavelmente foi influenciado pelo local onde foi fabricado e a proximidade ao Rio Sado; o início da sua comercialização que começou no ano de 1982; o número de veículos que foram produzidos (cerca de 500 unidades); os seus consumos que rondavam 4litros; o autor do desenho ou design do projecto Sado, o arquitecto Carlos Galamba, que foi quem desenhou também o famosíssimo Jipe Português UMM (União Metalo-Mecânica); para verificar como o Sado era um carro extremamente acolhedor e versátil, foram vistos alguns nas empresas CTT; na zona norte de Portugal, nas empresas de elevadores Alcodi, os funcionários que os utilizavam aquando da sua substituição agradados com o seu desempenho acabavam por os comprar; e ainda o Sado foi além fonteiras, sendo visto um exemplar na primavera de 1986 em Londres na zona de Paddington.

Em suma e para terminar, o seu custo era de 262.125$00 contos, enquanto que na mesma altura, alguns dos seus rivais, como por exemplo Fiat 127, custava 435.001$00 contos, e o Ligier JS4, um citadino também de dois lugares, custava 310.616$00 contos. Conclui-se assim que o Sado era um citadino com óptima qualidade, com um preço competitivo e que se permanecesse na actualidade fazia frente aos atuais citadinos

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52

Anexo IV

Protótipos e versões do Sado 550

Primeiros protótipos [8]

1ª Série [8]

2ª Série [8]

3ª Série [8]

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Anexo V

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Anexo VI

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(69)

56

Anexo VII

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57

Anexo VIII

(71)

58

Anexo IX

(72)

59

Anexo X

(73)

60

Anexo XI

Referências

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