• Nenhum resultado encontrado

PERCEPÇÃODEBARREIRASDACARREIRA UMPROBLEMADESEMPRE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PERCEPÇÃODEBARREIRASDACARREIRA UMPROBLEMADESEMPRE"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

PERCEPÇÃO DE BARREIRAS DA CARREIRA: NOVA ABORDAGEM PARA UM PROBLEMA DE SEMPRE*

Paulo Cardoso

Assistente do Departamento de Psicologia da Universidade de Évora

* Agradeço ao Prof. Doutor Ferreira Marques os valorosos comentários à primeira versão deste artigo.

A correspondência relativa a este artigo deve ser enviada para Paulo Cardoso,

Departamento de Psicologia - Universidade de Évora, Palácio da Inquisição, Apartado 94, 7002-554 Évora ou E-mail: pmsc@uevora.pt

(2)

PERCEPÇÃO DE BARREIRAS DA CARREIRA: NOVA ABORDAGEM PARA UM PROBLEMA DE SEMPRE

A psicologia das carreiras pode, em certa medida, ser vista como uma análise sobre os constrangimentos à elaboração e concretização de projectos para a carreira, na medida em que os diferentes modelos teóricos, ao procurarem explicar os comportamentos e processos implicados nas escolhas vocacionais, acabam, de forma mais ou menos explícita, por clarificar as variáveis inibidoras ou facilitadoras de uma adequada elaboração e implementação dos projectos de carreira. Não se procura, deste modo, cair num reducionismo simplista do estudo dos comportamentos da carreira mas, tão só, acentuar a importância que tem merecido o conhecimento dessas variáveis. Recentemente, este velho problema beneficiou de uma nova abordagem que tem a ver com o estudo da representação que os sujeitos têm das variáveis que podem facilitar ou inibir o desenvolvimento da carreira. Isto é, foi nos anos 90 que o estudo da percepção de barreiras da carreira teve um grande impulso o qual se traduziu: a) pela emergência do primeiro modelo teórico que permitisse compreender os processos associados à percepção de barreiras (Swanson, Daniels e Tokar, 1996), b) a construção do primeiro instrumento estandardizado que operacionaliza e avalia o construto, permitindo testar hipóteses levantadas e possibilitando uma eficaz utilização do construto em aconselhamento para a carreira (Swanson e Tokar, 1991a; 1991b; Swanson, Daniels e Tokar, 1996), c) pelo alargamento das áreas onde a investigação sobre o construto se realiza, através do estudo dos fenómenos de discriminação sexual (Doss, 2000; Bulger e Mellor, 1997;Fitzgerald e Betz, 1983; O’Leary, 1974; Russell e Rush, 1987), discriminação étnica (Luzzo e McWhirter, 2001; McWhirter, 1997) e relação da percepção de barreiras com outros construtos tais como os de auto-eficácia e locus de controlo (Albert e Luzzo, 1999; Luzzo e Hutcheson, 1996), o de indecisão na carreira (Lucas e Epperson, 1990; Larson e Majors, 1998) e o de maturidade vocacional (Luzzo 1995; Luzzo, 1996a; Luzzo, 1996b; McWhirter, Raseed e Crothers, 1997), d) pelo desenvolvimento de práticas visando promover competências de ajuda no confronto com as barreiras da carreira (Albert e Luzzo, 1999; London, 1998).

Neste artigo apresenta-se um quadro geral da abordagem do tema das barreiras da carreira. Depois de referir os modelos teóricos do construto, faz-se uma síntese de

(3)

alguns resultados de investigação para se concluir com as perspectivas de investigação do construto em Portugal

Modelos teóricos do construto

O grande contributo para compreender o construto de barreiras da carreira foi dado por Swanson e colaboradores, quando, na segunda metade da década de 90, propuseram o primeiro modelo conceptual para o construto. Esta proposta surgiu na sequência de estudos para desenvolver o primeiro instrumento estandardizado de medida da percepção de barreiras, o Career Barriers Inventory (Swanson, Daniels & Tokar, 1996, Swanson & Woitke, 1997). Partindo da definição de barreiras como “acontecimentos ou condições, no sujeito ou no seu contexto, que lhe tornam difícil a progressão na carreira” (Swanson & Woitke, 1997, p.446), estes autores recorrem às variáveis sociocognitivas, expectativa de resultado e expectativa de auto-eficácia, para explicar o processo da percepção de barreiras da carreira. Em seu entender, a avaliação que a pessoa faz de uma barreira exige um processo em dois momentos distintos. No primeiro, a pessoa pensa sobre a possibilidade da barreira vir a existir, o que é uma expectativa de resultado. Depois, pensa em que medida tal barreira é ou não ultrapassável, o que é uma expectativa de auto-eficácia (Swanson, Daniels & Tokar, 1996; Swanson & Woitke, 1997). Neste processo, a percepção de barreiras é moderada pelas expectativas de auto-eficácia, pois espera-se que pessoas com expectativas de auto-eficácia altas minimizem o grau de dificuldade das barreiras à concretização dos seus objectivos.

Esta conceptualização coloca o modelo da percepção de barreiras no quadro mais alargado do modelo sociocognitivo da carreira. Neste, a percepção de barreiras é uma variável do contexto que vai moderar a relação entre interesses, objectivos e a implementação dos mesmos. Isto é, quando as pessoas apresentam baixas expectativas de auto-eficácia face às barreiras, estas tendem a atenuar a relação entre os interesses e objectivos, e entre objectivos e implementação dos mesmos, (Lent, Brown & Hackett, 1994).

Recentemente, Lent, Hackett e Brown (2000) numa tentativa de refinar o modelo teórico da percepção de barreiras fizeram algumas clarificações conceptuais muito pertinentes. A primeira prendeu-se com a conceptualização da percepção de barreiras como expectativa de resultado. Neste sentido, falam de expectativas de

(4)

resultado a curto prazo, como por exemplo as barreiras e os suportes da carreira, e expectativas de resultado a longo prazo, como por exemplo os valores pessoais ou outros objectivos que a pessoa pretende atingir. As primeiras, são variáveis de processo na medida em que uma pessoa pode querer tirar um curso porque ganha dinheiro nessa profissão mas, pode esperar um conjunto de obstáculos para tirar esse curso. Esta distinção tem recebido algum suporte empírico (Lent et al. 2000), já que estes estudos têm revelado tratar-se de diferentes tipos de expectativas desempenhando diferentes papéis no processo de tomada de decisão da carreira.

Uma segunda clarificação, que já havia sido feita por Swanson e Woitke (1997) prende-se com a dicotomia interno – externo na caracterização das barreiras. Consideram-na a mais utilizada para organizar o universo de barreiras na medida em que permite maior clareza conceptual e por ser um modelo de organização quase intuitivo e, por isso, muito apelativo. No entanto, alertam para as dificuldades de diferenciação entre interno e externo quando, em determinadas barreiras, depende da interpretação que o sujeito faz da barreira. Por exemplo, um item relativo ao conflito de múltiplos papéis pode ser encarado como barreira interna se o sujeito considera que não tem recursos para lidar com as exigências que se lhe colocam, mas pode ser visto como barreira externa se o sujeito considerar que há falta de flexibilidade no trabalho para poder conciliar os diferentes papéis.

O terceiro aspecto tem a ver com a estabilidade temporal das barreiras. Umas podem ser mais permanentes no tempo (influência familiar, auto-eficácia) havendo outras que são específicas a determinados momentos ou situações (escolher um curso, entrar para uma profissão). Esta diferenciação é pertinente quando se avaliam as barreiras, pelo que deverá ser clara quando se redigem alguns itens dos inventários. Isto é, na avaliação deve ser claro como e quando as pessoas esperam confrontar-se com as barreiras, bem como os graus de dificuldade e as consequências que as mesmas colocam ao desenvolvimento da carreira.

Dois anos depois de Swanson e colaboradores terem publicado pela primeira vez o seu modelo, Manuel London (1998), no primeiro livro exclusivamente dedicado ao tema das barreiras da carreira, também apresentou uma conceptualização desenvolvida a partir de modelos sobre a perda de emprego. Segundo este modelo, a resposta emocional, cognitiva e comportamental face a uma barreira depende do tipo de barreira que é percebida, dos níveis de resiliência do sujeito e dos seus sistemas de suporte. A

(5)

propósito, London (1998) fala de dois tipos de barreiras. O primeiro tipo tem a ver com barreiras que emergem lentamente, dando mais tempo para preparar o confronto, que são transitórias ou que não provocam mudanças dramáticas na vida das pessoas. Estas, quando associadas a níveis elevados de resiliência e adequados sistemas de suporte promovem o desenvolvimento de competências de confronto. O segundo tipo de barreiras são mais difíceis de confrontar pois são súbitas (ex: situação de desemprego), tendem a persistir no tempo, e têm grandes consequências para o sujeito. Estas, quando surgem em pessoas com baixos níveis de resiliência e escassos sistemas de suporte tendem a promover defesas e estratégias pouco eficazes para lidar com as mesmas.

Este modelo é mais genérico, não sendo muito claro na explicitação dos processos que a percepção de barreiras envolve e não tem sido alvo de grandes estudos que o coloquem à prova, tal como testemunha a síntese de investigação que a seguir se apresenta sobre o construto. No entanto, os conceitos de resiliência e sistemas de suporte abrem espaço à amplificação deste modelo pela integração do modelo de Swanson.

Âmbitos de estudo: resultados das principais vertentes da investigação O estudo da percepção de barreiras da carreira tem-se centrado, em duas grandes vertentes Por um lado, o estudo das diferenças entre grupos quanto ao género e etnia, por outro lado, o estudo dos processos associados à percepção de barreiras.

Diferenças entre grupos

Quanto às diferenças de género na percepção de barreiras da carreira, a generalidade dos resultados com estudantes do ensino secundário e superior apresentam em comum o facto das raparigas perceberem maior número de barreiras que os rapazes. No entanto, as maiores diferenças de género não se prendem tanto com o grau ou o número de barreiras percebidas, mas com o tipo de barreiras percebidas. Isto é, a grande diferença entre rapazes e raparigas na percepção de barreiras tem a ver com o facto de nos rapazes não se encontrar um padrão típico de barreiras percebidas, enquanto que nas raparigas se verifica a tendência para considerarem o conflito de papéis e a discriminação sexual como as maiores obstáculos à sua carreira (Cardoso e Ferreira Marques, 2001; Lent, Brown & Hackett, 1994; Lokan & Fleming 1994; Luzzo 1995;

(6)

Luzzo e Hutchedson 1996; McWhirter 1997; Slaney 1980; Swanson e Tokar 1991a; Swanson e Tokar 1991b; Swanson & Woitke, 1997).

A investigação com adultos tem-se centrado no estudo das carreiras tradicionais versus não tradicionais, ou seja, aquelas em que um dos sexos está em minoria e em que, por essa razão, os estereótipos sociais se fazem sentir mais acentuadamente. Este tipo de estudos tem-se focado nas carreiras de gestão, onde os resultados evidenciam como principais barreiras externas à progressão das mulheres a discriminação sexual pela desvalorização das suas competências de liderança, pelo assédio sexual impeditivo de progressão na carreira ou de satisfação profissional e pela discriminação em termos da valorização material e qualitativa do trabalho que realizam (Doss, 2000; Fitzgerald e Betz, 1983, Stroh, Brett e Reilly, 1992). Outro dado importante dos estudos com adultos prende-se com a constatação de que a percepção de barreiras se altera em função da fase da carreira em que as pessoas se encontram (Russell e Rush, 1987).

Este conjunto de resultados está em consonância com modelos da carreira de cariz mais sociológico (Farmer 1985, citado por Luzzo, 1995), que referem existir maior saliência atribuída a barreiras relacionadas com as exigências da conciliação dos papéis associados à família e ao trabalho, com a discriminação sexual e ainda barreiras contextuais, nomeadamente a política organizacional e ambientes de trabalho pouco favoráveis. A propósito, Brooks (1988) aponta os processos de socialização como os responsáveis pela estruturação dos obstáculos internos e externos nas mulheres, os quais condicionam os graus de liberdade de escolha na carreira. Estes dois aspectos também têm levado alguns autores (Arbona e Novy 1991; Fitzgerald e Betz, 1983; McWhirter, 1997) a considerarem a percepção de barreiras como uma importante variável que pode explicar o facto de as mulheres tenderem para expectativas na carreira aquém dos níveis de aspiração.

Quanto às diferenças étnicas, a generalidade dos estudos conhecidos têm sido realizados na população americana. Os sujeitos que não são de origem norte-americana tendem a perceber como maiores barreiras à progressão na carreira a discriminação étnica, os problemas familiares e as dificuldades académicas. As razões apontadas para a saliência deste tipo de barreiras prendem-se com o choque entre os valores culturais e a necessidade de adaptação a uma nova cultura, referenciada aos valores de muitas famílias de origem não americana que interferem com as exigências profissionais da realidade dos Estados Unidos e da adaptação a um contexto académico diferente (Luzzo, 1995; McWhirter, 1997; Yang, 1991). De salientar que estas diferenças entre

(7)

grupos étnicos são menores que o esperado se atendermos ao número de barreiras que são percebidas (Swanson & Woitke, 1997), o que se pode atribuir ao facto de o aumento dos níveis de escolaridade tender a atenuar os estereótipos e a percepção de barreiras associada ao grupo étnico (Arbona & Novy 1991). Este dado remete para a necessidade de diferenciar correctamente o estatuto sócio-económico e o nível de escolaridade na caracterização das populações estudadas, para que muitos resultados não traduzam mais o efeito das variáveis demográficas em vez da diferença entre populações culturalmente diferentes, bem como para a necessidade de contextualizar os resultados, ou seja, procurar determinar qual o significado das barreiras percebidas à luz da realidade sócio-cultural em que se insere a população estudada (Arbona,1996; Slaney,1980).

Os processos associados à percepção de barreiras

Os estudos sobre os processos que a percepção de barreiras da carreira envolve têm-se centrado na validação do modelo proposto por Swanson e colaboradores (1996; 1997), em que se procura testar o papel moderador das variáveis sociocognitivas (auto-eficácia e locus de controlo) na percepção de barreiras ou em estudos em que se procura compreender a relação destes construtos com outros como os de maturidade vocacional e indecisão da carreira, etc.

Os resultados da investigação têm confirmado as hipóteses que o modelo teórico de Jane Swanson coloca quanto ao papel moderador das variáveis sociocognitivas na percepção de barreiras (Luzzo, 1996; Luzzo & McWhirter, 2001). A importância das variáveis sociocognitivas para a compreensão dos processos associados às barreiras também se evidencia em estudos em que se estabelecem relações com a maturidade vocacional e a indecisão. Neste sentido, os resultados da investigação têm apontado para a possibilidade de a percepção de barreiras poder funcionar como estímulo e desafio à implementação de objectivos da carreira em pessoas com alto sentido de auto-eficácia e locus de controlo interno, sugerindo que o impacto da percepção de barreiras no desenvolvimento na carreira é moderado por variáveis como o locus de controlo e a auto-eficácia, podendo funcionar como estímulo a maior planeamento e exploração na carreira em sujeitos com maior sentido de auto-eficácia e locus de controlo interno ou como desmotivador para sujeitos em que os mesmos índices são baixos (Cardoso, 1999; Cardoso e Ferreira Marques, 2001; Luzzo, 1995; Luzzo & Hutcheson, 1996). Os estudos também têm revelado que a percepção de barreiras surge como factor de

(8)

indecisão em sujeitos com traços de dependência e locus de controlo interno (Lucas & Epperson, 1990) e que em sujeitos indecisos a percepção de barreiras na carreira era maior naqueles que tinham níveis de auto-eficácia mais baixos (Larson & Majors, 1998).

Perspectivas de investigação

Um dos novos desafios que se colocam à investigação sobre percepção de barreiras da carreira, prende-se com a realização destes estudos em populações de diferentes países e envolvendo jovens e pessoas na terceira idade de modo a cobrir todo o ciclo de vida (Albert e Luzzo, 1999). Os estudos que Cardoso e Ferreira Marques desenvolveram (Cardoso, 1999; Cardoso e Ferreira Marques, 2001) surgem nesta linha, abrindo perspectivas muito promissoras para a teoria e prática neste âmbito. Presentemente, a investigação envolve também adolescentes pertencentes a minorias étnicas e a grupos sócioeconomicos mais desfavorecidos. Assim, procura-se: 1) desenvolver um instrumento de medida da Percepção de Barreiras da Carreira em adolescentes, no quadro do modelo teórico de Swanson; 2) estudar em adolescentes como se modifica a percepção de barreiras em função da idade e das tarefas de desenvolvimento com que se confrontam; 3) caracterizar grupos minoritários em função da representação que têm das barreiras da carreira.

No futuro, procuraremos integrar mais os resultados da investigação num quadro desenvolvimentista da carreira e apontar para práticas onde a avaliação e o confronto com as barreiras da carreira sejam dimensões a ter em conta na promoção do desenvolvimento da carreira de adolescentes.

(9)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Albert, K. A. & Luzzo, D. A. (1999). The role of perceived barriers in career development: a social cognitive perspective. Journal of Counseling & Development, 77, 431-436.

Arbona, C. (1996). Career theory and practice in a multicultural context. In M. L. Savickas, & B. W. Walsh (Eds), Handbook of career counseling theory and practice (pp. 45-53). Palo Alto CA: Davies-Black Publishing.

Arbona, C., & Novy, D. M. (1991). Career aspirations and expectations of Black, Mexican American and White students. Career Development Quarterly, 39, 231-239.

Brooks, B. (1988). Counseling special groups: women and ethnic minorities. In D. Brown & L. Brooks (Eds.), Career choice and development (pp.346-368). San Francisco: Jossey Bass Publishers.

Bulger, C. A. & Mellor, S. (1997). Self-efficacy as a mediator of the relationship between perceived union barriers and women’s participation in union activities, Journal of Applied Psychology, 82, 935-944.

Cardoso, P. (1999). Percepção de barreiras na carreira e atitudes face à exploração e planeamento na carreira em alunos do ensino secundário. Dissertação de mestrado. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.

Cardoso, P. & Ferreira Marques, J. (2001). Percepção de barreiras da carreira e sua relação com as atitudes de planeamento e exploração da carreira, Revista Portuguesa de Psicologia ,35, 67-80.

Doss, L. (2000). Women’s Foodservice Forum study reveals main career barriers, Nation’s Restaurant News, New York, Nov. 20.

Fitzgerald, L. F., & Betz, N. E. (1983). Issues in vocational psychology of women. In W. B. Walsh & S. H. Osipow (Eds.), Handbook of vocational psychology (Vol. 1, pp. 83-144). Hillsdale, NJ: Erlbaum.

Larson, L. M., & Majors, M. S. (1998). Applications of the Coping with Career Indecision Instrument with adolescents. Journal of Career Assessment, vol. 6(2), 163-179.

(10)

Lent, R. W., Brown, S. D., & Hackett, G., (1994). Toward a unifying social cognitive theory of career and academic interest, choice and performance. Journal of Vocational Behavior, 45, 79-122.

Lent, R. W., Brown, S. D., & Hackett, G., (2000). Contextual supports and barriers to career choice: A social cognitive analysis. Journal of Counseling Psychology, 47, 36-49.

Luzzo, D. A. (1995). Gender differences in college students’ career maturity and perceived barriers in career development. Journal of Counseling & Development, 73, 319-322.

Luzzo, D. A. & McWhirter, E. H. (2001). Sex and ethnic differences in the perception of educational and career related barriers and levels of coping efficacy. Journal of Counseling and Development, 79, 61-67.

Luzzo, D. A., & Hutcheson, K. G., (1996). Causal attributions and sex differences associated with perception of occupational barriers. Journal of Counseling and Development, 75, 124-130.

Lokan, J., & Fleming, M., (1994). Perceptions of barriers to career choice: do they lead to compromise?. Paper presented at the annual meeting of the American Educational Reaserch Association, New Orleans.

London, M. (1998). Career Barriers: how people experience, overcome, and avoid failure. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates.

Lucas, M. S. & Epperson, D. L. (1990). Types of vocational undecidedness: A replication and refinement. Journal of Counseling Psychology, 37, 382-388. McWhirter, E. H., (1997). Perceived barriers to education and career: etnic and gender

differences. Journal of Vocational Behavior, 50, 124-140.

Russel, J. E. A. & Rush, M. C. (1987). A comparative study of age-related variation in women’s views of a career in management. Journal of Vocational Behavior, 30, 280-294.

O’Leary, V. E., (1974). Some attitudinal barriers to occupational aspirations in women. Psychological Bulletin, 81, 809-826.

Slaney, R. B. (1980). An investigation of racial differences on vocational variables among college women. Journal of Vocational Behavior, 16, 197-207.

Stroh, L. K., Brett, J. M. & Reilly, A. H. (1992). All the right stuff: a comparison of female and male manager’s career progression, Journal of Applied Psychology, 77, (3), 251-260.

(11)

Swanson, J. L., Daniels, K. & Tokar, D. M., (1996). Assessing perception of career related barriers: The Career Barriers Inventory. Journal of Career Assessment, 4, 219-244.

Swanson, J. L. & Tokar, D. M. (1991a). College student’s perceptions of barriers to career development. Journal of Vocational Behavior, 38, 92-106.

Swanson, J. L., & Tokar, D. M. (1991b). Development and initial validation of the Career Barriers Inventory. Journal of Vocational Behavior, 39, 344-361.

Swanson, J. L. & Woitke, M. B. (1997). Theory into practice in career assessment of women: assessment and interventions regarding perceived career barriers. Journal of Career Assessment, 5, 443-462.

Yang, J. (1991). Career counseling of chinese american women: are they in limbo?. Career Development Quarterly, 39, 350-359.

(12)

PERCEPÇÃO DE BARREIRAS DA CARREIRA: NOVA ABORDAGEM PARA UM PROBLEMA DE SEMPRE

RESUMO: Neste artigo faz-se um ponto da situação da investigação sobre a percepção de barreiras da carreira. Começam por ser referidas as conceptualizações do construto, seguindo-se uma síntese de resultados de investigações. Termina com as perspectivas de investigação deste construto com amostras portuguesas.

PALAVRAS CHAVE: Percepção de Barreiras da Carreira; Desenvolvimento da Carreira; Conceptualização Teórica; Perspectivas de Investigação; Adolescentes

PERCEPTION OF CAREER BARRIERS: A NEW APROACH TO AN OLD PROBLEM

ABSTRACT: This article addresses the current research of the perception of career barriers. It starts with a review of the conceptualizations of the construct, moves on to summarize the results of research and concludes with an overview of the different perspectives of the research of this construct in Portugal

KEY-WORDS: Perception of Career Barriers; Career Development; Theoretical Conceptualization; Investigation Perspectives; Adolescents

LA PERCETION DE BARRIÈRES DE LA CARRIÈRE: UNE NOUVELLE APPROCHE POR UN PROBLÈME DE TOUJOURS

RESUMÉ: Dans cet article, on fait le point de la recherche sur la perception de barrières de la carrière. On commence par mentioner les conceptualisations du construt et ensuite on présente une synthèse des résultants de quelques recherches. Finalement, on fait allusion aux perspectives de la recherche de ce construt basées sur des échantillons portugaises

MOTS-CLÉS: La perception de barrières de la carrière; Dévelopment de la Carrière; Conceptualisations Théoriques, Perspectives de la Recherche; Adolescents.

Referências

Documentos relacionados

Portanto, mesmo percebendo a presença da música em diferentes situações no ambiente de educação infantil, percebe-se que as atividades relacionadas ao fazer musical ainda são

Ficou com a impressão de estar na presença de um compositor ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um guitarrista ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um director

6 Num regime monárquico e de desigualdade social, sem partidos políticos, uma carta outor- gada pelo rei nada tinha realmente com o povo, considerado como o conjunto de

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

patula inibe a multiplicação do DENV-3 nas células, (Figura 4), além disso, nas análises microscópicas não foi observado efeito citotóxico do extrato sobre as

the human rights legislated at an international level in the Brazilian national legal system and in others. Furthermore, considering the damaging events already

Acrescenta que “a ‘fonte do direito’ é o próprio direito em sua passagem de um estado de fluidez e invisibilidade subterrânea ao estado de segurança e clareza” (Montoro, 2016,

Os resultados são apresentados de acordo com as categorias que compõem cada um dos questionários utilizados para o estudo. Constatou-se que dos oito estudantes, seis