U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A ? B A C E N T R O D E FORMAQAo D E P R O F E S S Q I ^ ' D E P A R T A M E N T O D E EDUCAQAO E LRRAS C A M P U S V C A J A Z E I R A S
-P R £ - E S T A G I O S U -P E R V I S I O N A D O S U -P E R V I S E E S C O L A R
PRE - ESTAGlARIA = MARIA ELENEUDA DE SOUSA CURSO - LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA HABILITAQAAO - SUPERVISAO ESCOLAR
DISCIPLINA - PRINCIPIOS E METODOS DE SUPERVISAO PROFESSORA - MARIA SILVANIR PINTO
PERIODO - VI SEMESTRE - 85.2
POTENCIAL DE VI DA
( Bruno F. Marquart )
E a e s f i n g e pergunta:
- 0 que e que de manha anda com q u a t r o pernas, ao meio-dia sobre duas, e ao entardecer caminha com t r e s ?
Este e o enigma da v i d a .
Quando bebe, o s e r humano engatinha; j a a d u l t o , e l e caminha so«£ bre seus do i s pes; ao envelhecer, precisa de a p o i a r numa bengals' para se locomover*
Ser jovem corresponde justamente a manha da v i d a ; e o i n f c i o do d i a .
Lembra-se daquele d i a que comeca tudo errado?Vai errado a t e o f i nal, nao e mesmo:
Assim e com a v i d a .
Os ma i s velhos estao sempre a se lembrar com saudades da sua mo-c i dade.
Fiquei pensando o porque disso. Sera que I e s nao e s t a r i a m s a t i s -f e i t o s com a sua situac,ao?
Por ma i s bem-sucedido que s e j a um i n d i v j d u o , e l e e s t a r a sempre a r e c o r d a r os "bons velhos tempos".
E ha razoes para esse e x e r c i c i o de relembrar a juventude j a pas-sada.
0 jovem e um d e p o s i t a r i o de p o t e n c i a i s , p r o j e t o s ainda nao desen v o l v idos.
0 anciao e um s e r d e p o s i t a r i o de e x p e r i e n c i a s i acumuladas.
0 velho que ainda tern animo para estudar numa faculdade nao tern' pel a sua f r e n t e t a n t a s p e r s p e c t i v a s de aproveitamento p r a t i c o do conecimento quanto o moco.
Um dos grandes dramas dos jovens e justamente que p o t e n c i a i s de-vem s e r melhor desenvolvidos. E n i s s o r e s i d e o segredo da vida. ' Mas tambem e neste ponto que muito jovens come^am erradamente o dia da sua v i d a .
AI guns escolhem sua p r o f i s s a o meramente visando o aspecto f i n a n -ce i r o . Outros casam tendo em v i s t a somente a heran^a do sogro.
Muitos procuram f u g i r de tudoe passam a beber, a fumar e a d r o - ' gar-se. Ao inves de desenvolver, a t r o f i a m o p o t e n c i a l .
E quando f i c a r e m ma i s velhos d i f i c i l m e n t e t e r a o condi^oes ma i s f a v o r a v e i s para o aproveitamento de suas p o s s i b i I i d a d e s .
0 jovem que hoje a p e r f e i c o a os seus dotes sera no f u t u r o um ve~' I ho que c o n t i n u a r a desenvolvendo p o t e n c i a i s , ou seja, um velho de e s p i r i t o jovem.
Nao comecc errado o seu d i a . I n v i s t a em voce mesmo.
AGRADECIMENTO:
A todos aqueles que pel a amizade, c a r i n h o e r e s p e i t o , ou pelo simples c o n v i v i o , c o n t r i b u i ram para que nossa t a r e f a t o r n a s -se r e a l i z a v e l , e a nos -se Iigaram pelo v i n c u l o da e x p e r i e n c i a comum.
Aqueles que Iutam por uma sociedade ma i s j u s t a , ma is f r a t e r n a e ma i s humana; e por es-sa caues-sa es-sao cada vez ma i s , ' maltratados, iTijust i 9 a dos e ate mortos.
S U M A R 1 0 I - I d e n t i f i c a c a o I I - O b j e t i vos I I I - Introdu^ao IV - Desenvolvimento V - Conclusao
VI - Relato das a t i v i d a d e s desenvolvidas na Fase de Obser vacao na Escola de I - Grau Professora Maria I r i s m a r ' Maciel Moreira - ( Anexo I )
V I I - Relato das a t i v i d a d e s desenvolvidas na Fase de 0bse£ vaqao na Comunidade, onde esta I oca I i z a d a a Escola de I 9 Grau Professora Maria I r i s m a r Maciel Moreira ( Anexo I I )
V I I I Relato das atvidades desenvolvidas na fase de P a r t i -cipacao na Escola de \- Grau Professora Maria I r i s - ' mar Maciel Moreira, ( Anexo I I I )
IX - Piano de A9ao Pedagogica - ( Anexo IV )
X - Relato das a t i v i d a d e s desenvo I v i das na Fase de Obse^r va9ao na Escola de 19 e 2- Graus Vivina Monteiro. ( Anexo V )
XI - Relato das a t i v i d a d e s desenvolvidas na Fase de Obser va9ao onde esta s i t u a d a a Escola de \- e 29 Graus v i n a Monteiro. ( Anexo VI )
U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A I B A C E N T R O D E F O R M A Q J O D E P R O F E S S O R E S D E P A R T A M E N T O D E E D U C A Q A O E L E T R A S C A M P U S - V - CAJAZEIRAS - P B . RELAT6RIO - P R £ - E S T A G I O S U P E R V I S I O N A D O S U P E R V I S A O E S C O L A R OBJETIVOS: - Observar a e s t r u t u r a f i s i c a e f u n c i o n a l da comunidade e das Escolas de I 9 e 29 Graus - P a r t i c i p a r das a t i v i d a d e s * desenvolvidas na Escola de I 9 Grau. - A d q u i r i r e x p e r i e n c i a para o Estagio Supervisionado der Supervisao Escolar.
PRE-ESTAGIARIA - MARIA ELENEUDA DE SOUSA CURSO - LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA - PRINCIPIOS E METODOS SUPERVISAO I I I PROFESSORA - MARIA SILVANIR PINTO
PERIODO - VI SEMESTRE - 85-2
I N T R O D U £ A O
"Educar e uma forma de r e i n v e n t a r , de r e c r i a r , de reescrever - Tarefa de s u j e i t o e nao de o b j e t o . "
Paulo Fre i r e
0 papel do escola nao e apenas cumprir o que vem p r o n t o e determinado, conversar, informar professores ou f i s c a l i z a r se o t r a b a l h o esta sendo estudado, mas uma a^ao pedagogica no t o c a n t e as necessidades de todos que estao '
i n s e r i d o s na r e a l i d a d e educacional de uma entidade escolar.
t, p o r t a n t o , um caminho que leva a uma educacao '
humanizadora, consciente, I i v r e e apta de r e a l i z a r uma ve£ dadeira mudan9a socio, economica, p o l i t i c a e c u l t u r a l .
Neste t r a b a l h o , como i n i c i o de uma acao pedagogica, com base nas nossas e x p e r i e n c i a s , elaboramos uma a p l i -cagao de a t i v i d a d e s d i r e c i o n a d a s e a p l i c a v e i s nas e s c o l a s ' de I 9 e 2- graus, o b j e t i v a n d o conhecer as entidades escola_ res no seu todo, assim como a t i n g i r os nossos o b j e t i v o s , ' r e f e r e n t e s a minimizacao das d i f i c u l d a d e s encontradas no processo ensino-aprendizagem.
D i z e r que o t r a b a l h o , ora apresentado e um t r a b a -lho e x a u s t i v o sobre a p r a t i c a da supervisao escolar, s e r i a u t o p i a , e p o r t a n t o , um simples r e l a t o das e x p e r i e n c i a s v i -v i d a s e p r a t i c a d a s pel a p r e - e s t a g i a r i a de super-visao
D E S E N O L V I M E N T O
" Pergunto coisas ao b u r i t i ; e o que e l e responde e: a coragem minha. B u r i t i quer tudo a z u l , e nao se apar^ t a de sua agua - carece de espelho. Mestre nao e quern sera pre ensina, raas quern de repente aprende."
( Grande Sertao Veredas, pag.235) 0 homem e um s e r em constantes modifica9oes c r i a -t i v a s em c o n v i v i o com o u -t r o s . E de na-tureza s o c i a l comunj^ t a r i a.
0 mundo e i n f i n i t o . R e c o n s t i t u i d o sempre p o r no-vas geragoes que nao podem pensar como seus antepassados, mas sem, p a r t i r de formas c r i a t i v a s e s o l u c i o n a v e i s .
A educagao e uma tomada de conscience a I i b e r t a d o -ra que a j u s t a o i n d i v i d u o a sociedade e o promove em sua p r o p r i a I i nha.
Calcado nesses pensamentos, iniciamos nossa p r a t j ^ ca na Escola de I 9 Grau Professora Maria I r i s m a r Maciel ' Moreira, no mes de setembro de 1985.
As a t i v i d a d e s desenvolvidas durante nossa perma-' nencia na escola foram d i v i d i d a s em duas p a r t e s : a fase ' de observa9ao e a fase de p a r t i c i p a c a o .
No decorre da fase de observa9ao, podemos esprejj_ t a r a e s t r u t u r a f i s i c a e f u n c i o n a l da escola, r e l a t i v o a
: - nome da i n s t i t u i 9 a o - l o c a l i z a c a o e I i m i t e s - depen-dencies do p r e d i o - t u r n o s de funcionamento - t o t a l de a lunos - s e r i e s e x i s t e n t e s - d i r e t o r - s u p e r v i s o r - corpo docente - pessoal de apoio - s e r v i 9 o s e x i s t e n t e s - orga-nograma - c u r r i c u l o da escola.
( Anexo I )
Ainda na fase de observa9ao, examinaraos a e s t r u -t u r a f i s i c a e f u n c i o n a l da comunidade, onde a c i -t a d a esc o l a esta s i t u a d a , no t o esc a n t e a: i d e n t i f i esc a g a o l o esc a l i -zocao e I i m i t e s - l i d e r c o m u n i t a r i o - condi*9oes h a b i t a - '
c i o n a i s condicoes de saude a s s i s t e n c i a educacional -v a l o r e s a r t i s t i c o s e c u l t u r a i s . No que d i z r e s p e i t o aos' aspectos socios-economicos ( Escola x Comunidade ), ob-' servamos o s e g u i n t e : ocupaqao dos p a i s e renda f a m i l i
-ar - c o n s t i t u i c a o da f a m i l i a - p a r t i c i p a q a o dos p a i s em associaqoes - producao e consumo. Em seguida anatisamos' a s i t u a c a o ensinos-aprendizagem.
( Anexo I I )
No suceder das d i l i g e n c i a s da fase de p a r t i c i p a -qao na r e f e r i d a escola, podemos a t u a r no s e t o r t e c n i c o ' pedagogioc, trabaIhamos com o conhecimento e a n a l i s e con j u n t a do Piano de Aqao da Supervisao Escolar, a n a i i s e s ' dos Pianos Anuais de Ensino ( por serie/conteudos ) , v i -s i t a -s a-s -sala-s de aula, a p l i c a q a o de q u e -s t i o n a r i o -s ao-s'
professores e alunos, e s p e c i f i c a h d o a s i t u a c a o ensino -aprendizagem e r e a l i z a c a o de reunioes pedagogicas. No se t o r a d m i n i s t r a t i v o conhecendo e analisando o Piano Anual da Direcao.
( Anexo I I I )
" A nossa aqao como s u p e r v i s o r a j a nao e ma is i d e a l i s t a , nao e apenas d i a l o g a r , nossa acao e p o l i t i c o -pedagogica. Porque nossa acao j a nao esta r e s t r i t a aos metodos e t e c n i c a s , nem a questao c u l t u r a l , t i p o f o l c l o -re, mas antes de tudo e s t a I igada as necessidades da cl<i se em que e s t a i n s e r i d a a e s c o l a . "
( Educador Vida e Norte, pag.125 ) Fundamentado em questionamentos, tabu Iacao e ana I i s e dos dados coletados, r e a l i z a c a o de reunioes, conver sa informal e v i s i t a s a escola... delineamos nosso piano de acao, cuja execucao sera durante o Estagio S u p e r v i s i o
nado de Supervisao Escolar, no proximo periodo.
... a i daqueles e daquelas, e n t r e nos que para-pem com a sua capacidade de sonhar, de i n v e n t a r a sua co-ragem de denunciar e anunciar. Ai daqueles e daquelas que em lugar de v i s i t a r de vez em quando o amanha, o f u t u r o , ' pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, a i daqueles que em lugar desta viagem c o n s t a n t e ao amanha, se a t r e l e m a um passado de exploraqao e r o t i n a .
( Paulo Fre i r e )
Baseado nesta c i t a q a o , passamos a t r a b a l h a r na Es cola de I 9 e 2s Graus V i v i n a Monteiro, desenvolvendo as a t i v i d a d e s da fase de observaqao, no que r e f e r e a e s t r u t u ra f i s i c a e f u n c i o n a l . Com os mesmos d e t a l h e s da fase de observaqao da escola do \- grau.
(Anexo V)
Continuando ainda, na fase de observaqao r e l a t i v o a comunidade onde esta i n s e r i d a a escola supra c i t a d a , ' prescutamos a sua e s t r u t u r a f i s i c a e f u n c i o n a l , bem como os aspectos socios-economicos.
( Anexo VI )
Para um t r a b a l h o t e r bom e x i t o e necessario que' a formaqao do educador, deixe-o capaz de s u p r i r as necessidades do educando, p o i s assim sera a educaqao ma i s r e n -doza, p r o v e i t o s a e f a c i l i t a r a uma melhor aprendizagem e consequentemente, havera ma is c o n s c i e n t i z a c a o do v a l o r da educaqao.
C O N C L U S A O
0 t r a b a l h o f e i t o , permit*u, concluirmos, de modo c l a ro, a grande d i f e r e n q a e n t r e o que ensina as escoals e a rea l i d a d e . A profunda desigualdade no desempenho e s c o l a r das crianqas e dos jovem, das d i v e r s a s classes socio i s , que sao' r e s u l t a n t e s da e s t r u t u r a e c o n o m i c a - c a p i t a I i s t a em que v i v e o homem. A condiqao da classe t r a b a l h a d o r a , leva o aluno a 9 f r e q u e n t a r a escola p u b l i c a , por s e r g r a t i s , o f e r e c e r meren-da escolar, e x i g i r menos m a t e r i a l d i d a t i c o . Enquanto i s s o , ' recebe uma o r i e n t a c a o e s c o l a r d e f i c i t a r i a , as vezes por des-preparo dos mestres, as vezes por serem classes s u p e r l o t a - ' das.
Dia a d i a , esta a escola se desacreditando, p r o p o r c i onando uma aprendizagem de b a i x o n i v e l ; tornando a educacoo' um instrumento de descrimi nacao s o c i a l dissimulada.
Urge, que as e s t r u t u r a s s o c i a i s e educacionais do nosso pais, sejam reformuIadas, r e s t r u t u r a d a s de modo a p e r -m i t i r u-ma -mudanqa no s i sterna educacional v i g e n t e .
Foi v a l i d o tudo o que realizamos nas escolas, p o i s nos f e z f i c a r ma is peeto da r e a l i d a d e do que acontece nas es colas, assim como nos deu s u b s i d i o s para que no e s t a g i o , pro priamente d i t o , possamos t r a b a l h a r melhor e ma i s conscientes do que iremos r e a l i a a r .
UNI VERSIDADE FEDERAL DA PARA IBA CENTRO DE FORMAQXO DE PROFESSORES DEPARTAMENTO DE EDUCAQjfo E LETRAS CAMPUS - V - CAJAZEIRAS-PB.
PRfe-ESTAGIO SUPERVIS IONADO - PEDAGOGIA VI HABILITAQJfo: SUPERVISSO ESCOLAR
PRIi-ESTAGlARIA : MARIA ELENEUDA DE SOUSA
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE DE OBSERVAQXO NA ESCOLA DE I s GRAU PROFESSO RA MARIA IRISMAR MACIEL MOREIRA.
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE DE OBSERVAQ/iO NA ESCOLA DE l 9 GRAU
RA MARIA IRISMAR MACIEL MOREIRA.
APRESENTAQXO:
Educaqao e um processo no qua I e s t a i
os aspectos s o c i o e c o n o m i c o p o l i t i c o c u I t u r a I -h i s t o r i c o de um povo; i m p I i c a que os educado-' res e educandos assumam o papel de s u j e i t o na aprendizagem, tornandose agente de t r a n s f o r -macao na sociedade. Neste t r a b a l h o , teremos o r e l a t o das a t i v i d a d e s desenvolvidas na fase de observacao na Escola de I 9 Grau Professora Ma-r i a I Ma-r i s m a Ma-r Maciel MoMa-reiMa-ra, no t o c a n t e a sua e s t r u t u r a f i s i c a e f u n c i o n a l .
INSTITUIQjO:
Escola de I 9 Grau Professora Maria I r i s m a r Ma-c i e l Moreira.
I - C 0 N D I Q 5 E S DO PRliDIO RELATIVO A: I . H i s t o r i c o da Escola:
A Escola de I 9 Grau Professora Maria I r i s m a r M a c i e l ' Moreira, e uma i n s t i t u i c a o nova, c r i a d a p e l o M u n i c i -p i o e doada ao Estado. Sua inauguraqao r e a l i z o u - s e ' no d i a 30 de Jul ho de 1983* Estiveram presentes d i - / versas a u t o r i d a d e s , e n t r e el as, os E x c e l e n t i c i m o s Go vernador do Estado do Ceara - Professor Gonzaga Mota, o Deputado Federal - Jose W a i f r i d o Monteiro e o Pre-f e i t o Municipal - AI do Marcozzi Monteiro, os qua i s ' p r e s i d i r a m a solenidade. 0 nome que recebe e uma ho-menagem a c e l e b r e f i g u r a icoense, que durante toda sua v i d a dedicou-se ao m a g i s t e r i o , tornando-se uma pessoa de m u i t o r e s p e i t o e admiravel p o r todos, devi, do todo a apoio que p r e s t a a nossa educaqao.
Localizacao e I i m i t e s :
Localiza-se a Rua - Sao Geraldo S/N9, no b a i r r o Ma tadouro - Ico-Ceara.
L i m i t a - s e ao norte com a s e r r a r i a do Sr. Clementi-no Guedes da S i I v a ; ao s u l , com a r e s i d e n c i a do Su Jose V i e i r a da S i I v a ; a l e s t e , com a rua - Sao Ge-r a l d o e a oeste com o Rio Salgado.
Dependencies do p r e d i o : 2 Terreno t o t a l -787, 50m Area coberta -227,30m 2 Frente - 20,90m 2 Area descoberta -560,20m
A area coberta esta d i v i d i d a em: 0 6 ( s e i s ) salas de aulas, 01(uma) s e c r e t a r i a , 01(uma) c a n t i n a , 01(uma) s a l a ambulatorio, 0 7 ( s e t e ) banheiros, 01(uma) p e -# quena area onde f u n c i o n a o bebedouro.
Turnos e h o r a r i o de funcionamento: Funciona em 0 4 ( q u a t r o ) t u r n o s : I 9 - 07:00 as I I : 0 0 h s . 29 - I I:30 as I4:00hs. 39 - 14:30 as I8:00hs. 49 - 19:00 as 22:00hs. T o t a l de alunos:
A escola atende a populaqao e s c o l a r de 546(quinhentos e quarenta e s e i s ) alunos.
S e r i e e x i s t e n t e s :
Ha em funcionamento na escola a I § fase do I 9 grau; 13 a 39 s e r i e ; integrada: I s e 29 s e r i e s , 39 e 4§ s e r i e s .
Di r e t o r a :
MARIA ZULEIDE DE LIMA TEIXEIRA. Superv i sora:
A escola rece a s s i s t e n c i a de uma s u p e r v i s o r a de ou-t r a escola: FRANCISCA FRANCY RICART BEZERRA.
Corpo docente:
A escola conta o corpo docente de 17 p r o f e s s o r e s . Pessoal de Apoio:
A escola dispoe de: 0 1 ( u m a ) s e c r e t a r i a , 02(duas) au-x i l i a r e s de s e c r e t a r i a , 0 2 ( d o i s ) v i g i a s , 0 4 ( q u a t r o ) a u x i l i a r e s de s e r v i q o s .
Serviqos e x i s t e n t e s :
- Inspecao e s c o l a r - f e i t a pel a I 49 DERE ( Delegacy a Regional de Educacao), que se l o c a l i z a na mesma c i dade.
- Caixa Escolar o s i sterna de funcionamento da caixa e f e i t o de modo que venha b e n e f i c i a r o a l u -no sendo arrecadado fundo monetario, -no a t o da m a t r i c u l a e com uma pequena t a i x a paga mensalmente p e l o aluno.
- Cantina - oferece merenda e s c o l a r ao aluno.
Pelotao de Saude encontrase funcionando em p r e -c a r i a s -condi-coes, p o i s nao dispoe de medi-camentosa necessarios para um bom funcionamento.
- A s s i s t e n c i a medico-odontologia - r e a l i z a d a p e r i o d ^ camente pel a FSEPCFundaqao Serviqos Saude Pub I i c a ) que tambem o r i e n t a as aplicagoes de f l u o r semanal-mente.
- Nao ha na escola o c i r c u l o de p a i s e mestres, mas b i mestralmente acontece reunioes de p a i s e professores, com o o b j e t i v o de entrega de bo l e t ins e condj^ScB^^e aprendizagem do aluno, que e aval iado, comp. tambem,'\f\
i n t e g r a r os p a i s a escola.
\2m Organograma
Ha na escola um quadro com o gorganograma,
o devido funcionamento, p o i s a reaioria das t a r e f a s f i -ca a -cargo da d i r e t o r a , tornando-se assim um t a n t o ina dequado a r e a l i d a d e ; f o i o que percebemos em conversa' informal com a d i r e t o r a e a I guns p r o f e s s o r e s .
13. C u r r i c u l o :
Nao ha o c u r r i c u l o , propriamente d i t o , na escola.O que e x i s t e em funcionamento nao e colocado no papel. Na rea
lidade o que f o r m a r i a o c u r r i c u l o e x i s t e e f u n c i o n a , ' so que nao e de forma organizada.
Fomos informadas de que proximo ano sera r e a l i z a d a a 9 t a r e f a de organizacao do c u r r i c u l o , assim como o u t r a s ' de cunho b u r o c r a t i c o & - f u n c i o n a l .
UN I VERS I DADE FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE FORMAQXO DE PROFESSORES DEPARTAMENTO DE EDUCAQXO E LETRAS CAMPUS V - CAJAZEIRAS-PB.
PRE-ESTAGIO SUPERVIS IONADO - PEDAGOGIA VI HABILITAQXO - SUPERVISAO ESCOLAR
PRE - ESTAGlARIA - MARIA ELENEUDA DE SOUSA
RELATO DAS ATIVIDADES BESENVOLVIDAS NA FASE OBSERVAQAO NA COMUNIDADE, ONDE ENCONTRA-SE'
LOCALIZADA A ESCOLA DE 1 9 GRAU PROFESSORA 9 MARIA IRISMAR MACIEL MOREIRA.
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE OBSERVACAO NA COMUNIDADE, ONDE A ESCOLA DE
I« GRAU PROFESSORA MARIA IRISMAR MACIEL MO-REIRA ENCONTRA-SE LOCALIZADA: IC6/CE.
APRESENTAQAO:
A sociedade e o me to do qua I o homem f a z par-t e , agindo as vezes como s u j e i par-t o - agenpar-te 9 transformador, as vezes como o b j e t o - p r o d u t o ' da opressao. Dentre os seus seguimentos encon t r a - s e a Escola como uma continuaqao da v i d a do homem. A Escola de \- Grau Professora Marj_ a I r i s m a r Maciel Moreira, e s t a I oca Iizada no b a i r r o Matadouro, no M u n i c i p i o de Ico/CE., e com o r e l a t o das a t i v i d a d e s desenvolvida na comunidade poderemos o b t e r uma v i s a o g l o b a l ' de como v i v e os educandos, bem como do l o c a l ' onde a e s c o l a se l o c a l i z e .
L - ESTRUTURA FISICA E FUNCIONAL: I . Localizacao e I i m i t e s :
A Escola de \- Grau Professora Maria I r i s m a r Maciel Moreira, l o c a l i z a - s e no b a i r r o Matadouro que I i m i t a se ao norte com o b a i r r o Sr. do Bonfim, e s p e c i f i c a -mente com a rua do mesmo nome; ao suI com a Rodovia a s f a l t a d a Ceara; a I e s t e com a Rua Desefcbargador Jo se Bastos e a oeste com o r i o Saigado.
0 M u n i c i p i o de Ico, c u j o nome de origem indigena s^ g n i f i c a agua c o r r e n t e , l o c a l i z a - s e a margem d i r e i t a do Rio Salgado, na Regiao Centro Sul do Estado de Ceara, a 370Km. de F o r t a l e z a , e I i m i t a - s e ao norte com Jaguaribe e P e r e i r o ; ao sul com Lavras da Manga b e i r a , Umary e Cedro; a Ieste com os Estados do Rio Grande do Norte e a Paraiba e a oeste com Iguatu e Oros.
2. PGPULAQ/iO:
A populacao do m u n i c i p i o e de aproximadamente 70.000 ha-b i t a n t e s , sendo a sede com 18,095 h a ha-b i t a n t e s e 3.833
do-m i c i I i o s . ^/
3. LfDER COMUNITARIO:
P r e f e i t o Municipal - AI do Marcozzi Monteiro - 03 anos de administracao, nao d e f e r i d o i n t e i r a m e n t e as r e i v i n d i c a - ' coes da comunidade.
Nao e x i s t e nos b a i r r o s , qualquer t i p o de associacao, de organizaqao c o m u n i t a n a , consequentemente, nao e x i s t e I j ^ deres c o m u n i t a r i o s .
4. CONDUCES HABITACI0NAIS:
0 b a i r r o apresenta c i r c u n s t a n c i a s h a b i t a c i o n a i s , em part e , re I apartivamenparte boas; o u part r a s p a r part e s enconpartrase em s i -tuacao p r e c a r i a .
A cidade apresenta r e l e v o piano e a l t o , oom ruas longas' largas e calqadas; casas em bom estado de conservacao; ' construcoes novas e modernas de casas e apartamentos;con t a ainda com alguns c o n j u n t o s h a b i t a c i o n a i s , e lembrada' como a cidade dos Sobrados p o r conservar o e s t i l o b a r r o -co em eobrados do tempo do barao.
Toda a cidade e s e r v i d a p o r i n s t a l a q a o h i d r a u l i c a e h i - ' d r e I e t i ca.
5.C0NDIQ0ES DE SAUDE:
As condicoes de saude que a cidade apresenta e de forma' f a v o r a v e l para as f a m i I i a s r e s i d e n t e s nas ruas em que ' ha saneamento basico, e que possuem um razoavel poder a-q u i s i t i v o . No e n t a n t o para a populacao r i b e i r i n h a , onde'
nao se encontra o saneamento basico necessario e os mora dores sao na sua m a i o r i a desempregados ou sub-empregados essas condiqoes desaparecem.
Na escola havia um Pelotao de Saude, mas a & ^ ^ i t t e / ^ o ex i s t e a s a l a a m b u i a t o r i o e pouco atendimento so os de u r -gencias.
As doenqas e x i s t e n t e s na escola sao em grande p a r t e prove n i e n t e s da desnutriqao, p o i s os p a i s sao de baixo poder a q u i s i t i v o . AI guns dos f a t o s ma i s o c o r r i d o s , sao os de' verrainose, anemias, desidratacao e muita epidemia de g r i -pes.
6. ASSISTENCIA EDUCACIONAL:
A cidade e sede da 14- DERE - Delegacia Reginal de Educa-cao - que p r e s t a s e r v i q o s e atendimento b u r o c r a t i c o s , t e e n i c o - p e d a g o g i c o - d i d a t i c o as escolas I oca i s e pertencentes a mesma. Encontra-se sob a rede p a r t i c u l a r , estadual e mu n i c i pa I .
Possui:
- 03 escolas de I 9 e 2 graus, com os cursos p r o f i s s i o n a -l i z a n t e s de norma I-pedagogico, t e c n i c o em a g r i c u -l t u r e e a u x i l i a r de p a t o l o g i a c l i n i c a ;
- 02 escolas com o I 9 grau completo; - 03 escolas com o I 9 grau imcompleto;
conta ainda com cursos supIementares: educaqao i n t e g r a -da e s u p l e t i v o do I 9 grau.
7. VALORES ARTISTICOS E CULTURAIS:
- Temos a I guns estudantes que por conta p r o p r i a elaborara' suas peqas t e a t r a i s e procuram apresenta-1 as, mesmo sem receber i n c e n t i v o da comunidade e das escolas.
- E x i s t e um ( 0 1 ) grupo de t e a t r o amador que encontra bar* r e i r a s para desenvolver seus t r a b a l h o s , desde os aspec-t o s s o c i o s - p o l i aspec-t i c o s a aspec-t e mesmo a f a l aspec-t a de i n aspec-t e r e s s e da popuIacao.
Ol(um) T e a t r o Municipal que serve como sede da b i b l i o -teca m u n i c i p a l , pra grandes encontros e n t r e a u t o r i d a - ' des e t c .
01(um) Clube Social p r i v a t i v o dos socios, onde a j u -ventude u t i l i z a para recreaqao, f e s t a s , apresentaqoes' e shows c u I t u r a i s .
01(um) Centro Social Urbano - onde f u n c i o n a o s e r v i q o ' de a s s i s t e n c i a s o c i a l , d i r i g i d o por uma a s s i s t e n t e so-c i a l , ha os so-cursos p e r i o d i so-c o s de p i n t u r a , artesanato, ' c o r t e / c u s t u r a , c u l i n a r i a , e t c .
A c i r c u l a c a o dos j o r n a i s na cidade se da por meio dos que vem de F o r t a l e z a , e um da cidade v i z i n h a de Iguatu. 01(uma) r e p e t i d o r a de t e l e v i s a o , com capacidade para a-tender do i s c a n a i s : A TV GQ0B0 E A B A N D E I R A N T E S .
0 b a i r r o conta com um jovem que se dedica a poesia e muito vem trazendo para a c u l t u r a da nossa cidade.
A S P E C T O S S 6 C I O - E C O N 0 M ! C O - E S C O L A - C O M U NI D A D E
0 processo s o c i a l que conduz a superposiqao de camadas' s o c i a i s e v i s t o como c l a s s e b a i x a e media.
0 e x e r c i c i o de cargos pelos trabaIhadores sao: f u n c i o n a r i o s pub I i cos federal's, estaduaais e m u n i c i p a i s , comer-c i a n t e s , f a z e n d e i r o s , p r o f e s s o r e s , medicomer-cos, odontologos, of t a l m o l o g i s t a s , bioquimico, engenheiros, advogados, ajj s i s t e n t e s s o c i a i s , bancarios, t e e n i c o s a g r i c o l a s e co-m e r c i a r i o s , e t c ,
Os produtos f a b r i c a d o s aqui e exportados sao: banana,ar roz, algodao, ( devido suas a l t a s produqoes p e l o PJCC-P e r i m t t r o I r r i g a d o Ico-Lima Campos ) . Vale r e s s a l t a r ' que pouco destes produtos f i c a m para a comunidade.
Quase todos os o u t r o s produtos sao importados, por cau-sa da nao f a b r i c a q a o l o c a l .
Como a r e a l i d a d e b r a s i l e i r a o campo de t r a b a l h o e l i m i -t a -t i v e nao a-tendendo as necessidades de emprego.
A comunidade conta com 02(duas) f a b r i c a s de b e n e f i c i e -mento de algodao.
- Os p a i s da comunidade e s c o l a r na m a i o r i a sao a g r i c u l t o res, que vivem de um sub-emprego ou desempregados, a I * guns v i t i m a s das enchentes vivem em barracas ou a l o j a -mentos.
- Nao se tem i d e i a de renda f a m i q i a r , p o i s e muito i n - ' constante.
SITUACAO ENSINO - APRENDIZAGEM:
Diante da e n t r e v i s t a com a d i r e t o r a e conversa i n f o r - ' maI com os professores, vimos o quanto a educaqao anda d i s t a ^ ciada da l e g i s l a q a o como da p r o p r i a r e a l i d a d e . I n c l u i n d o a elaboraqao do c u r r i c u l o da escola que e f e i t o quase todo de maneira i r r e g u l a r , o que r e s u l t a na acomodaqao e consequen-temente na a Iienaqao de toda comunidade e s c o l a r e s o c i a l .
UN IVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE FORMACAO DE PROFESSORES
DEPARTAMENTO DE EDUCACSO E LETRAS CAMPUS - V - CAJAZEIRAS/PB.
DISCIPLINA - PRINCIPIOS E M^TODOS DE SUPERVISE) 111
PRlt - ESTAGIO SUPERV IS ION ADO DE SUPERVISED ESCOLAR CURSO - LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
PROFESSORA OR IENTADORA - SILVAN IR PINTO ALUNA - MARIA ELENEUDA DE SOUSA
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE DE PARTICIPAQ/fo NA ESCOLA DE 19 GRAU PROFESSORA MARIA IRISMAR MACIEL MOREIRA.
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE PARTICIPAQftO NA ESCOLA DE I g GRAU PROFESSO-RA MARIA IRISMAR MACIEL MOREIPROFESSO-RA.
APRESENTAQSO:
A escola e a educaqao formal podem assumir duas direqoes opostas: uma e de o r i e n t a r o homem
pa-ra s e r l i v r e , consiente, c r i t i c of c r i a t i v o e r e f l e x i v o . Este t i p o de educaqao e s c o l a r p o s s i b i -l i t a ao homem organ i zar-se, p o r s i mesmo, em dj^ reqao a maxima extensao de s i p r o p r i o . A o u t r a e de d o u t r i n a r para manutenqao do " s t a t u s ", i n culcando v a l o r e s que formam uma c o n s i e n c i a i n -genua tornando o homem um s e r a l i e n a d o s o c i a l - ' mente ou defensor f a n a t i c o de v a l o r e s e interes_ ses que exploeam. No t r a b a l h o ora apresentado, ' sera o r e l a t o das a t i v i d a d e s desenvolvidas na fase de p a r t i c i p a c a o na Escola de \- Grau Pro-' f e s s o r a Maria I r i s m a r Maciel Moreira.
I - NO SETOR ADMIN I STRATIVO:
Nao ha piano de direqao, apesar da d i r e t o r a s e r muito' dedicada e desempenhar com bastante e s f o r q o sua funqeo. I I - NO SETOR TfCNICO PEDAGOGICO:
1 Nao ha piano de supervisao, p o i s nao e x i s t e s u p e r v i s o -ra. Esta sendo implantado na escola um novo s i sterna de pianejamento: f o i c r i a d o o papel do p r o f e s s o r o r i e n t a -dor, que ocupa o lugar da supervisao, mas esse s i sterna encontra-se em fase de e s t a g i o i
2 - A n a l i s e dos pianos anuais de ensino: I * S£RIE:
0 piano anual da I 9 s e r i e e baseado na C a r t i l h a , 0 Mun do de Joao e Maria, c r i a d a pel a s e c r e t a r i a de Educaqao do Ceara, e que apesar de algumas f a l h a s , muito se ass seme I ha a r e a l i d a d e do alunado.
0 piano consta de conteudos que estao de acordo com a matu ridade do aluno e e de forma integrada, nao havendo separa qao de materias.
E muito r i c o em t e e n i c a s r e c r e a t i v a s e de aprendizagem. t f a c i I compreensao, o que p o s s i b i l i t a o p r o f e s s o r col oca-1o em p r a t i c a . Tudo que nele se encontra e de r e a l i z a c a o con-c r e t a e nao f i con-c t i con-c i a . Nao havendo e n f e i t e s e con-coisas que es tejam ao alcance do p r o f e s s o r e dos alunos. Ha bastante se quencia.
29 SERIE:
0 piano anuai da 29 s e r i e em quase tudo d i f e r e do piano da I9 s e r i e . P r i m e i r o e f e i t o de forma desintegrada, nao ha-vendo a integraqao h o r i n z o n t a l necessaria. Ou seja, as ma-t e r i a s sao m i n i s ma-t r a d a s para os alunos de maneira separada. Os conteudos nao estao muito de acordo com a r e a l i d a d e dos alunos, nao convem com o I i v r o d i d a t i c o , p r i n c i p a Imente os conteudos de Integraqao S o c i a l .
Nao apresenta t e e n i c o s e nem metodologias, contem, apenas' o conteudo programatico.
39 SERIE:
Constatamos que a p r o f e s s o r a que l e c i o n a na r e f e r i d a s e r i e assumiu a classe no 29 semestre, do c o r r e n t e ano, e nao r e cebeu da p r o f e s s o r a a n t e r i o r o piano anual de ensino, bem como nao elaborou o seu p r o p r i o piano, ou s e j a o piano para o 2 semestre. 0 planejamento das aulas a serem m i n i s t r a -das, e f e i t o mensailmente j u n t o a o u t r o s p r o f e s s o r e s .
Diante do exposto podemos v e r o quanto a educaqao nao con-d i z com a r e a l i con-d a con-d e , nem mesmo burocraticamente. Ja nao se ensina nas escolas, mas se t r a n s m i t e programas noqoes ' que escondem do aluno a r e a l i d a d e em que v i v e e o deixa
inseguro para v i v e r numa sociedade onde se d i z uma c o i s a e f a z o u t r a .
V i s i t a as salas de aulas:
observamos e analisarmos todos os aspectos necessarios, mas, p e r m i t i u que nos aproxim-assemos cada vez mais do p r o f e s s o r a
-do e tivessemos um maior c o n t a c t o com os alunos.
Aproveitamos a oportunidade para d i s t r i b u i r m o s os q u e s t i o n a r i o s , r e l a t i v o s a s i t u a q a o ensino-aprendizagem.
Sentimos que fomos bem recebidoas e que o pessoai f i -cou s a t i s f e i t o s com nossa v i s i t a , p o i s recebemos c o n v i t e s de ambas as p a r t e s - p r o f e s s o r e alunos - para voltarmos e d a r - ' mos nossa c o n t r i b u i q a o para melhorar as aulas.
Podemos r e s s a l t a r que o re Iacionamento e n t r e p r o f e s -r sor e aluno dase de modo agradavel, apesar de algumas a t i t u -des a r b i t r a r i a s tomadas p e l o p r o f e s s o r .
Observamos ainda que os aspectos f i s i c o s das salas de aulas apresentam-se ma i s ou menos bons: - a classe e de p o r t e medio, c l q a r a e arejada (pel a manha), o quadro negro bem I o-c a l i z a d o e espaqoso, as o-c a r t e i r a s em bom estado de o-conserva-' qao, paredes I impas, so, o pi so encontra-se em d e t e r i or i zacao.
4 - Aplicaqao de q u e s t i o n a r i o s :
4 - I . Tabulaqao dos q u e s t i o n a r i o s . Assunto: Ensinos/Aprendizagem. ConsuItados: Alunos.
I9 QUESTXO: Como se sente em s a l a de aula? 0 que a p r o f e s s o -ra ensina I he e i n t e r e s s a n t e , ou seja, e a q u i l o que voce g o s t a r i a de aprender?
- Sinto-me muito bem. 0 que a p r o f e s s o r a nos ensina a-cho que e o que r e a l mente queriamos aprender e e o ma i s i n t e r e s s a n t e .
29 QUESTAO: Voce acha importante estudar? Por que?
- Sim, porque todos nos temos um f u t u r o pel a ([rente e o estudo e o mais importante degrau a venecrmos seguin-do-o.
- E estudando que agente aprende a l e r , escrever se edu car e v i v e r .
39 QUESTAO: Qua i s as d i f i c u l d a d e s que sente para aprender? - A memoria exige um pouco de paciencia, s e y c ^ p f S ^
sor e n s i n a r devagar da para pegar alguma c o i s a ; - A maior d i f i c u l d a d e e aprender maternal ilea; UFP3 - Nao tenho d i f i c u l d a d e s ; \' CAMPUS V - A d i f i c u l d a d e que s i n t o e aprender portugt&fej^ 9 A A 49 QUESTAO: De que maneira acontece o s i sterna e aval iacao'
na sua turma?
- Somos a v a l i a d o s por e x e r e f c i o s f e i t o s em casa e em s a l a de aula, pelo comportamento, por t r a b a l h o que fazemos;
- Atraves de l e i t u r a s , t e s t e s , pel a nossa capacidade pelo asseio, por tudo que fazemos em sala de aula. 59 QUESTAO: Como voce g o s t a r i a que fosse sua escola, suas'
auI as?
- Gostaria que nao houvesse d i f e r e n q a de raca e de condicao s o c i a l , pois somos todos humanos e i g u a i s ; - Que a escola fosse ma i s organizada, ma i s alegre, '
p o i s e l a e muito t r i s t e ;
- Que houvesse ma i s recursos f i n a n c e i r o , p o i s nossa' e s c o l i n h a e muito pobre;
- Gostaria que t i v e s s e salao para f u t e b o o l ; - Nossas aulas sao como gostariamos que fosse.
4-2. Tabulacao dos q u e s t i o n a r i o s . Assunto : Ensinos/aprendizagem. Consultados: Professores.
I 9 QUESTAO: Para voce os conteudos m i n i s t r a d o s , em s a l a de aula, estao de acordo com a r e a l i d a d e e neces-sidade do aluno?
- Nao. Faz-se necessario p r o f e s s o r t r e i n a d o , com mu^ t a e x p e r i e n c i a e capacidade de perceber as necess^ dades dos seus alunos para a p a r t i r d i s s o poder u-t i l i z a r melhor os conu-teudos.
de desenvolvimento e adaptaqao a r e a l i d a d e dos alunos para assim a t i n g i r as suas necessidades.
- Se na escola houver m a t e r i a l d i d a t i c o e o p r o f e s s o r a mar e s o c i a b i I i z a r - s e com seus alunos, os conteudos ' poderao melhor se adaptarem a r e a l i d a d e e necessidade do alunado.
2" QUESTAO: Voce u t i l i z a t e c n i c a s nas suas aulas, como sao u sadas? Acha necessario?
- £ muito importante o metodo de atuaqao de um p r o f e s s o r em s a l a de aula, depende muito dele o melhor a p r o v e i -tajnento de sua turma. Por i sso e necessario muita a t i , vidade de sua p a r t e . Por exempto: dando oportunidade' ao aluno de I i v r e escolha, deixando que e l e p a r t i c i p e ma i s dos assuntos abordados, f a z e r t r a b a l h o s de e q u i -pe, pesquisas.
- Movimento as minhas aulas a t r a v e s de cartazes, a I buns ser i ados, dramat i zacoes, debates, e t c .
- As t e c n i c a s usadas em s a l a de aula e importante por que desperta ma is o i n t e r e s s e no aluno. Nos u l t i m o s ' dias o nosso aluno e s t a muito desligado, nao tern mui-t o i n mui-t e r e s s e , e quando exismui-tem i I u s mui-t r a q o e s , e l e obse£ va ma i s , procura saber mais, as t e c n i c a s fazem com ' que o aluno aprenda sem p r e c i s a r de t a n t o tempo digo, esforqo.
3- QUESTAO: Como encontra-se o n i v e l de aprendi zagem dos a l i i nos?
- 0 aluno nao apresenta um bom n i v e l de aprendizagem, ' i s t o porque nao ha ma i s aquele i n t e r e s s e pessoal de a prender, de saber alguma c o i s a para que no f u t u r o e l e possa t r a n s m i t i r . Mas e s t e problema esta acontecendo' em todos as escolas, com isso c r e i o que nao esta ha-vendo muita s a t i s f a q a o ao luno. Ele esta a procura de sua r e a l i d a d e que nao se encontra i n c l u i d a nos contetJ dos de ensino.
p a r t e entende bem os conteudos, enquanto que a o u t r a nao entende quase nada.
- 0 n i v e l de aprendizagem dos alunos e s t a ma i s ou me-' nos, de qualquer maneira da para a p r o v e i t a r bt
t o s alunos. I s t o apesar do pouco i n t e r e s s e /& 'tarnbem' as f a l t a s dos alunos e o descaso dos pais.'
4a QUESTAO: Que d i f i c u l d a d e s e n f r e n t a na sala de a! t i v o ao ensino e a aprendizagem? Que su< oes) apresenta para melhorar?
- As d i f i c u l d a d e s sao muitas:
. f a l t a de m a t e r i a l , conhecimentos g e r a i s , e n t r o s a - ' mento e n t r e escola e comunidade, f o n t e de pesquisa
um planejamento ma i s adequado, e t c . - Sugestoes:
. c r i a q a o de uma b i b l i o t e c a , area de lazer, que o pouco m a t e r i a l e x i s t e n t e na escola seja a p r o v e i t a -do;
. haja o u t r o s metodos e s s e n c i a i s para a j u d a r o p r o - ' f e s s o r a t r a n s m i t i r aos alunos os conhecimentos; . que o piano e s t i v e s s e d e n t r o da r e a l i d a d e do aluno 5§ QUESTAO: Qua i s os metodos de avaliaqao, por voce e f e t u a - '
dos para com os seus alunos?
- Os metodos sao os ma i s a n t i g o s ; minha a v a l i a q a o e f e i t a a t r a v e s de l e i t u r a s , e s c r i t o s , comportamentos,
i n t e r e s s e e vontade que o aluno demonstra para aprerj der e a capacidade de r e s o l v e r os e x e r c f c i o s .
- Pel a c r i a t i v i d a d e , desembaraqo n a t u r a l e e x e r c i c i o s ' expontaneos.
- Avaliaqao e s c r i t a , e x e r c i c i o s de sondagem, pesquisas e se o aluno e s t a realmente dominando os conteudos. 4-3. Analise dos dados t a b u l a d o s :
Situaqao - ENS I NO / APRENDIZAGEM.
Constatamos de p e r t o a r e a l i d a d e da a t u a l s i t u a q a o ' ensino/aprendizagem, e que anda cada vez pi or. 0 que ha sao p r o f e s s o r e s m u i t o esforqados, mas com pouca qua Iidade, p r o - '
gramas e conteudos desintegrados da r e a l i d a d e , alunos d e s i n -teressados e ma I s a t i s f e i t o s com a escola, em a I guns aspec-' tos sem um elevado n i v e l de conscientizacao, achando tudo, ou quase t u d o bom da forma como se encontram as aulas.
No processo ensino/aprendizagem nao e necessario a transmissao e recebimento de conteudos, mas um processo no ' qua I o educador e educando possam t r o c a r e x p e r i e n c i a s , para' assim tornarem s u j e i t o de sua p r o p r i a h i s t o r i a , e nao serem',\ meros expectadores e t r a n s m i s s o r e s de conhecimentos, que na-da tern com suas rea!ina-dades.
Com nosaa e x p e r i e n c i a em educaqao podemos d i z e r que para haver aprendizagem e p r e c i s o que haja uma comunidade de p r o p o s i t o s e i d e n t i f i c a c a o de o b j e t i v o s e n t r e p r o f e s s o r e
a-luno e uma i ntegraqao t o t a l e n t r e mater ias t e c n i c a s e o b j e t i ^ vos de ensino.
5 - Reuniao Pedagogica:
PAUTA DA REUNIAO
Local - Escola de I 9 Grau Professora Maria I r i s m a r Maciel Mo re i ra.
Data - 01.11.85 Hora - 09:00hs. Responsaveis: alunas do p r e - e s t a g i o de Supervisao Escolar. OBJETIVOS: - I n t e g r a r Escola e Comunidade.
- Conhecimento e discussao acerca do t r a b a l h o desenvol v i do na escola e na comunidade pel as a l u -nas p r e - e s t a g i a r i a s . P a r t i c i p a n t e s : - pais, - d i r e t o r a , - professores, - alunas p r e - e s t a g i a r i a s , - convidados e s p e c i a i s . A ***
Assunto: - 0 porque da reuniao. - Palavras da d e r e t o r a .
- Re Iacionamento Escola - Comunidade - Exposicao do Trabalho
Conclusao e Sugestoes. A v a l i agao.
CONCLUSAO DA REUNlXO
ReaIizou-se, na Escola de I 9 grau Professora Maria I r i s m a r Maciel Moreira, uma reuniao com a p a r t i c i p a q a o de pais, professores, d i r e t o r a e alunas p r e - e s t a g i a r i a s de Estagio Supervisionado de Supervisao Escolar.
A d i e r t o r a , Mari a Zu I e i de de L ima Te i x e i ra, i n i c i , ou a reuniao saudando e desejando boas vindas aos presen-t e s . Falou a r e s p e i presen-t o do andamenpresen-to e de como vai s e r en-' c e r r r a d o a no l e t i v o . Logo apos., apresentpu as alunas ' p r e - e s t a g i a r i as.
As r e f e r i d a s alunas, i n i c i a r a m o debate r e l a t i v o ' a importancia dos pais na escola e da escola na comunida-de, apos terem f e i t o a mostragem dos t r a b a l h o s da fase de observaqao e explicando-Ihes a atual fase de p a r t i c i p a q a o . 0 debate f o i bastante p a r t i c i p a t i v o , t a n t o houve' a c o n t r i b u i q a o dos p a i s como das professoras, onde o pon-t o maior da discussao f o i a prendizagem dos alunos e a ' p a r t i c i p a q a o dos pais no acompanhamento e evoluqao dos f i I h o s .
Para motivar a reuniao a b r i u - s e espaqo para as a-presentaqoes a r t f s t i c a s pelos convidados e s p e c i a i s ( t r e s ' c r i a n q a s ) que prestaram suas mensagens a t r a v e s de q u a t r o ' dramatizaqoes o que deixou a todos descontraidos e a l e - ( gres.
Em seguida f o i s e r v i d o um lanche e f e i t a uma b r e -ve avaliaqao, na qual todos disseram t e r gostado e mostra ram a vontade de p a r t i c i p a r e m e conhecer melhor a escola. Para f i n a l i z a r f o i l i d a uma mensagem por uma das crianqas, elaborada por el as p r o p r i a s , a quaI emocionou a todos. E tambem o fechamento da reuniao pel a d i r e t o r a , su pra c i t a d a , agradecendo aqueles que al i se faziam presen-t e s , lamenpresen-tou-se pelo pouco numero de p a i s p a r presen-t i c i p a n presen-t e s .
Concluimos que a escola como a comunidade noo podem v i v e r d i s t a n c i adas, no e n t a n t o e isso o que ocorre na rea.
Iidade. P o r t a n t o e p r e c i s o que haja mudanqa, para que as-sim a escola possa recuperar seu c r e d i t o e todos realmen-t e , se eduquem.
UN I VERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE FORMA?XO DE PROFESSORES DEPARTAMENTO DE EDUCAQAO E LETRAS
CAMPUS - V - CAJAZEIRAS - PB.
PLANO DE AQAO PEDAGOGICA
ALUNA - MARIA ELENEUDA DE SOUSA
CURSO - LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA HABILITAQAO - SUPERVISAO ESCOLAR
DISCIPLINA - PRINCIPIOS E METODOS DE SUPERVISAO I I I PROFESSORA - MARIA SILVANIR PINTO
PERIODO - VI SEMESTRE - 85-2
T i t u l o - Piano de Acao para o Estagio Supervisionado de Supervisao Escolar.
Localizacao - Escola de I - Grau Professora Maria I r i s m a r ' Mac i eI More i r a
Periodo de Execuqao - Marqo a Junho de 1986.
OBJETIVOS GERAIS:
- C o n t r i b u i r para a m e l h o r i a da s i t u a q a o en-s i no-aprendizagem.
- P r o p o r c i o n a r a Entidade Escolar melhor de-sempenho nos aspectos s o c i a i s .
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
- Esplanar metodos e t e c n i c a s para provar as d e f i c i e n c i a s em l e i t u r a e o b t e r o dominio' das operaqoes matematicas.
I n s t i t u i r uma pequena b i b I i o t e c a no i n t u i -t o de desenvolver o cos-tume pel a l e i -t u r a e pesqu i sa.
J U S T I F I C A T I V A
A elaboracao do presente Piano de Acao, cuja execu-qao sera r e a l i z a d a no p e r i o d o l e t i v o 86.1, onde estaremos esta giando na Escola de I - Grau Professora Maria I r i s m a r Maciel Mo r e i r a , e uma das D i s c i p l i n e s P r i n c i p i o s e Metodos de S u p e r v i - ' sao I I I , do curso de Pedagogia - Supervisao Escolar.
Atraves das v i s i t a s a Escola supra c i t a d a , de con-' versa informal com os a d m i n i s t r a d o r e s e q u e s t i o n a r i o s a p l i c a - ' dos aos p r o f e s s o r e s e alunos, detectamos a f a I t a de embasamen-t o no que se r e f e r e a l e i embasamen-t u r a e as operaqoes fundamenembasamen-tais, por
isso elaboramos um Piano de Aqao, que nos mostrara as a t i v i d a d e s a serem desenvolvidas durante o Estagio Supervisionado de Su-' p e r v i s a o Escolar.
Tentaremos desenvolver, j u n t o aos p r o f e s s o r e s e a l u nos, a t i v i d a d e s capazes de sanar as d e f i c i e n c i a s em l e i t u r a e aplicaremos t a r e f a s p para s u p r i r as d i f i c u l d a d e s encontradas ' na resoliicao das operacoes matematicas, criaremos uma m i n i b i
-b l i o t e c a , promoveremos reunioes pedagogicas com docentes e p a i s ; r e s t i t u i r e m o s o j o r n a l mural e o Pelotao de Saude.
ATI,
UfO
JUNHO -TrabaI ha da 29 ser[ t o c a n t e a Ie i t u r a -Desenvolv a def i c i q * # . J matematic I - 29 4§ 2§ •»—r 39 4§ -Reuniao P po admini _ , *» -Reuniao c Reativacao -Rest i t u iqlA V A L ^ A ^ A O
0 t r a b a l h o sera a v a l i a d o de modo p a r t i c i p a t i v o , pe Ios alunos, professores, f u n c i o n a r i o s , d i r e t o r , p r o f e s s o r coordenador e e s t a g i a r i o .
Constando da apresentaqao dos pontos p o s i t i v o s , ne g a t i v o s e sugestoes.
UN I VERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE FORMAQAO DE PROFESSORES
DEPARTAMENTO DE EDUCACAO E LETRAS
CAMPUS - V - CAJAZEIRAS/PB.
PRE - ESTAGIO SUPERVIS IONADO - PEDAGOGIA VI HABILITACAO : SUPERVI SAO ESCOLAR
PR£-ESTAGlARIA : MARIA ELENEUDA DE SOUSA
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE
DE OBSERVACAO NA ESCOLA DE I e e 29 GRAUS VJ. VINA MONTEIRO.
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE DE OBSERVAQAo NA ESCOLA DE 12 e 29 GRAUS V [
VINA MONTEIRO. APRESENTACSO:
A educacao b r a s i l e i r a deve ser melhorada, aprimo rada, I i v r e de desigualdade s o c i a l , educacional, fraqueando a todos a oportunidade de educar-se '
de maneira c o n s c i e n t e e I i v r e , para assumir um compromisso d i a n t e a r e a l i d a d e a qua I estamos ' i n s e r i d o s . Neste t r a b a l h o teremos o r e l a t o das a. t i v i d a d e s desenvolvidas na fase de observaqao na
Escola de I 9 e 29 graus V i v i n a Monteiro. INSTITUIQAO:
ESCOLA DE 1 9 GRAU E 29 GRAU VIVINA MONTEIRO. I - ESTRUTURA FISICA E FUNCIONAL:
1. H i s t o r i c o da Escola:
A Escola de I 9 e 2s graus V i v i n a Monteiro, s i t u a d a a Rua - Dr. I n a c i o Dias S/N9, em Ico, Estado do Ceara, 9 f o i inaugurada no d i a 20 de Jul ho de 1979 pelo Governo do Estado, Cel. V i r g i l i o Tavora. Comeqou a f u n c i o n a r ' no ana de 1974, sendo naquela epoca mantida pelo Muni-c i p i o . FunMuni-cionando no p r e d i o do Ginasio Nossa Senhora' da Expectaqao, mantendo as s e r i e s da p r i m e i r a fase do
19 grau. Depois de anos a r e f e r i da Escola passou a fur» c i o n a r no p r e d i o da Escola Normal Senhor do Bonfim, a-atendendo ao I 9 grau completo. Em 1985, i n i c i o u - s e o curso Normal-Pedagogico,com o i n t u i t o de o f e r e c e r aos alunos carentes a p o s s i b i I i d a d e de frequentarem o 29 gray. Reeebeu o nome de V i v i n a Monte i ro, em homenagem' a uma I l u s t r e f i g u r a , que muito c o n t r i b u i u para o de-' senvolvimento da nossa t e r r a ,
2. Local izaqao e Li mites:
Localiza-se a Rua - Dr. I n a c i o Dias, S/N9, no B a i r r o ' do Rosario. - Ico - CE.
Limita-se ao Norte com a r e s i d e n e i a do Sr. Geraldo Gon 9a Ives Miguel; ao sul com a p a n i f i c a d o r a de p r o p r i e d a -de do Sr. Jose Leandro; ao Ieste com o Rio Salgado e ao oeste com a Rua - General P i r a g i b e .
Dependencies do Predio:
Area T o t a l - 7.200,00m Area c o n s t r u i d a - 647,00m Area ocupada - 448,00m Area descoberta - 6.105,00m
A area coberta esta d i v i d i d a em: 10 salsas de aulas, ' 01 (uma) c a n t i n a ) 01(uma) b i b l i o t e c a , 01(uma) sala de
s e c r e t a r i a , 01(uma) sala para os professores, 0 8 ( o i y o ) banheiros, 01(um) salao de l a s e r .
Turno e h o r a r i o de funcionamento: Funcionam 03 t u r n o s :
I s - 07hs e 30min. as I I hs e 30min. 25 - I3:88hs as I6:00hs e 30min. 39 - I8:00hs as 20:00hs.
Total de Alunos:
A escola conta com uma populacao de 867 alunos do I -grau e 156 do 2 9 grau, formando um t o t a l de 1.023 a l u -nos.
Series e x i s t e n t e s :
Fuhcionam da 3- a 8- s e r i e s do I 9 grau e I - s e r i e do 29 grau, do curso Normal-Pedagogico.
D i r e t o r a :
Maria Cleide A l c a n t a r a da S i I v a Superv i sora:
Nao ha supervisao na escola.
A professora coordenadora Antonia B r a s i l Angelim, ocu-pa o cargo de s u p e r v i s o r a ocu-para as duas s e r i e s i n i c i a i s . Corpo Docente:
A escola dispoe de um corpo docente c o n s t i t u i d o por 43 professores, d i s t r i b u i d o s e n t r e o 19 e o 29 graus.
10. Pessoal de Apoio:
A escola recebe apoio de : 01 s e c r e t a r i a , 06 a u x i l i a res de s e c r e t a r i a t 03 v i g i a s , 04 a u x i l i a r e s de s e r v i -90,
11. Servi9os E x i s t e n t e s :
- Inspeqao Escolar - f e i t a pel a I 49 DERE - Delegacia' Regional de Educaqao, l o c a l i z a d a na p r o p r i a cidade' o que p o s s i b i l i t a um me}h o r acompanhamento de de-sempenho da Escola,
- Caixa Escolar - e arrecadado dos alunos, uma c e r t a quantia em d i n h e i r o , no a t o da m a t r i c u l a e mensal-' mente, o que vera f a v o r e c e r um melhor funcionamento' na Escola, Tal fundo mooetario e destinado a com- ' pras de material's de p r i m e i r a necess idade, t a i s co mo: pagamento de taxa de agua e nergia, b o l e t i n s .
- Merenda Escolar: - f o r n e c i d a p e l o estado, vem con-t r i b u i r para o combacon-te a d e s n u con-t r i q a o e melhor desem penho e s c o l a r .
12. Entidades Educacionais:
- Centro C i v i c o - encontra-se desativado.
- C i r c u l o de Pais e Mestres - mensalmente realizam-se reunioes, com o o b j e t i v o de i n t e g r a r a escola a co-munidade e v i c e - v e r s a .
- Bib I i o t e c a - e o f e r e c i d a ao aluno e p r o f e s s o r , co-' mo f o n t e de pesquisas.
13. Organograma:
- 0 organograma nao e s t a adequado a r e a l i d a d e , p o i s encontra-se d i s t a n c i a d o do que o c o r r e d i a a d i a na Escola. Este f o i elaborado em 1982 e no d e c o r r e r ' dos tempos o funcionamento da Escola f o i mudado,
nao tendo havido nenhuma reformula9oa no r e f e r i d o ' organograma.
14. C u r r i c u l o :
V i v i n a Monteiro, encontra-se organizada, de modo que vem p r o p o r c i o n a r aos educadores e educandos', um bom desempenho nas suas t a r e f a s - Os o b j e t i v o s da Escola sao formulados e d i r e c i o n a d o s para os alunos, no t o c a n t e a uma boa aprendizagem, assim como ao cumprimento dos deveres escolares.
UNIVERSIDA FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE FORMAQAO DE PROFESSORES DEPARTAMENTO DE EDUCACAO E LETRAS CAMPUS- v - CAJA2EIRAS -PB.
PRE-ESTAGIO SUPERVISIOANADO - PEDAGOGIA VI HABILITACAO - SUPERVISAO ESCOLAR
PRf-ESTAGlARIA - MARIA ELENEUDA DE SOUSA
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE DE OBSERVACAO NA COMUNIDADE, ONDE ENCONTRA-SE LOCALIZADA A ESCOLA DE I 2 E 29 GRAUS V I -VINA MONTEIRO.
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FASE DE OBSERVAQAO NA COMUNIADE, ONDE A ESCOLA '
DE 12 e 22 GRAUS VIVINA MONTEIRO ENCONTRA-SE
LOCALIZADA: IC6/CE. APRESENTACAO:
A Educacao e um processo problematic© c r i a t i v o do homem e c o n s c i e n t i z a d o r para o bem comum e s o c i a l . 0 homem tern como tendencia fundamental v i v e r . Tendo tendencias i n s t i t i v a m e n t e para a s o b r e v i v e n c i a ; tem i i n s t i t o n a t u r a l da p r o p r i a n u t r i q a o e conservacao. Por isso I u t a d i a a'd d i a para s o b r e v i v e r , bem como para superar as suas condiqoes de v i d a . A Escola de I 2 e 29 ' graus V i v i n a Monteiro, esta l o c a l i z a d a no B a i r
r o do Rozario, no M u n i c i p i o de Ico-CE., e com o r e l a t o das a t i v i d a d e s desenvolvidas na comu-nidade podereraos, de modo g e r a l , como v i v e a Escola no contexto s o c i a l .
I - ESTRUTURA FISICA E FUNCIONAL:
1. Localizaqao e Li mites:
A Escola de I 9 e 29 graus V i v i n a Monteiro, l o c a l i z a -se no b a i r r o do Rozario, que -se l i m i t e ao norte com o conjunto H a b i t a c i o n a l Popular; ao sul com a Praqa' Macial T e i x e i r a Pequeno; ao I e s t e com a Av. | | [ d i o ' Sampaio e ao oeste com o Rio Salgado.
0 m u n i c i p i o de Ico, c u j o nome de origem indigena s i g n i f i c a agua c o r r e n t e , I oca I i z a - s e a margem d i r e i t a do Rio Salgado, na Regiao Centro Sul do Estado do Ceara a 370km. de F o r t a l e z a , e I i m i t a - s e ao n o r t e com Ja-' guaribe e P e r e i r o ; ao sul com Lavras da Mangabeira,e Umary e Cedro; a I e s t e com os Estados do Rio Grande' do Norte e a Paraiba e a oeste com Iguatu e Oros.
2. Populacao'.
A populacao do m u n i c i p i o e de aproximadamente 70.000 h a b i t a n t e s . Sendo com 18,095 h a b i t a n t e s e 3.833 domi C I I I O S
3- L i d e r Comunitario:
P r e f e i t o M u n i c i p a l - AI d o M a r c o z z i M o i r t e i r o - 0 3 a n o s
de adm i n i straqao, nao d e f e r i do i n t e i r a m e n t e as r e i v i r ^ dicaqoes da comunidade. / Nao ha nos b a i r r o s , qualquer t i p o de associacao, --..de organizaqao c o m u n i t a r i a , consequentemente, nao e x i s t e
i i d e r e s c o m u n i t a r i o s .
4. Condicoes H a b i t a c i o n a i s :
0 b a i r r o apresenta c i r c u n s t a n c i a s h a b i t a c i o n a i s , em p a r t e , r e Iativamente boas; o u t r a p a r t e encontra-se em situagoes p r e c a r i a s .
A cidade apresenta r e l e v o piano e a l t o , com ruas Ion-gas, largas calgadas; casas em bom estado de conserva gao; construgoes novas e modermas de casas e a p a r t a - ' mentos; conta ainda com a I guns sobrados, c o n j u n t o s ha b i t a c i o n a i s e, lembrada como a cidade dos Sobrados ' por conservar o e s t i l o barroco em sobrados do tempo ' do barao.
Toda a cidade e s e r v i d a por i n s t a l a g a o h i d r u l i c a e h i d r e l e t i c a .
5. Condi goes de Saude:
As condigoes de saude que a ciade apresenta e de f o r -ma f a v o r a v e l para as fami l i a s r e s i d e n t e s nas ruas em que ha saneamnento basico, e que possuem um r a z o a v e l ' poder a q u i s i t i v o . No e n t a n t o para a populagao r i b e i r i nha, onde nao se encontra o saneamento basico neces-s a r i o e oneces-s moradoreneces-s neces-sao na neces-sua m a i o r i a deneces-sempregadoneces-s ou subempregados, essas condi goes desaparecem.
A maior p a r t e do b a i r r o onde a escola e s t a l o c a l i z a d o e um b a i r r o carente e desprovido de uma real a s s i s t e n c i a de saneamento basico, assim como melhores c o n d i - ' goes de v i d a , o que f a c i I i t a o povo a c o n t r a i r doen-' gas.
Na escola havia um Pelotao de Saude, mas atualmente '
y> * '
o s u e u r y e n c i a S i
As doengas e x i s t e n t e s na escola sao em grande p a r t e pro venientes da desnutrigao, poi^r os p a i s sao de baixo po-der a q u i s i t i v o . AI guns dos f a t o s ma i s o c o r r i d o s , sao os de verminose, anemias, desidratagao e muita epidemia de g r i pes.
Ass i stenc i a Educac i o n a I :
A cidade e sede da I 4 § DERE - Delegacia Regional de Edu^ cagao - que p r e s t a s e r v i q o s e atendimentos b u r o c r a t i c o s teen i corpedagogi cor'di dat i co as escolas I oca i s e p e r t e n -centes a mesma. Encontra-se sob a rede p a r t i c u l a r , esta duaI e mun i c i pa I •
Possu i :
- 03 escolas de I 9 e 2 graus, com os cursos p r o f i s s i o -n a l i z a -n t e s de -norma I-pedagogico, t e e -n i c o em a g r i c u l t u ra e a u x i l i a r de p a t o l o g i a c l i n i c a ;
- 02 escolas com o \- grau completo; - 03 escolas com o \- grau incompleto;
- conta ainda com cursos suplementares: educagao i n t e -r grada e s u p l e t i v o do \~ grau.
*
Valores a r t i s t i c o s e c u I t u r a i s :
- Temos a I guns estudantes que por conta p r o p r i a , elabo-ram suas pegas t e a t r a i s e procuelabo-ram apresenta-; I as, mes mo sem recei* i n c e n t i v o da comunidade e das escolas. E x i s t e um grupo de t e a t r o amador que encontra b a r r e i
-ras para desenvolver seus t r a b a l h o s , desde os aspec-' t o s s o c i o - p o l i t i c o s a t e mesmo a f a l t a de i n t e r e s s e da popuIagao.
01 Teatro M u n i c i p a l , que serve como sede da b i b l i o t e ca m u n i c i p a l , para os grandes encontros e n t r e a u t o r 4 -dades, e t c .
01 Clube Social p r i v a t i v o dos socios, onde a j u v e n -tude u t i l i z a para recreagap, f e s t a s , apresentagoes e shows c u I t u r a i s .
01 Clube R e c r e a t i v o com e x e l u s i v i d a d e para os f u n -c i o n a r i o s do Ban-co do B r a s i l S/A.
- 01 Centre- Social Urbano - onde funciona o s e r v i g o de a s s i s t e n c i a s o c i a l , d i r i g i d o por uma a s s i s t e n t e soci a I,''ha os cursos de p r e - e s c o l a r e a I f abeti zagao; cur sos p e r i o d i c o s de p i n t u r a , artesanato, c o r t e / c u s t u r a
c u l i n a r i a , e t c . j j - A c i r c u l a g a o dos j o r n a i s na cidade seda p o r meio dos
que vem de F o r t a l e z a e um da cidade v i z i n h a de Igua-t u .
- 01(uma) r e p e t i d o r a de t e l e v i s a o , com capacidade para atender a do i s canais: A TV GL0B0 E A BANDEIRANTES. ASPECTOS S 6 C ! O S - E C O N 0 M I C O S - ESCOLA X COMUNIDADE.
1 - Ocupaqao dos p a i s e renda f a m i l i a r .
- A m a i o r i a dos pais dos alunos da Escola de I - e 2- ' Graus V i v i n a Monteiro, sao a g r i c u I t o r e s , encontrando tambem a I guns p a i s que nao tern emprego f i x o e vivem' de b i s c a t e s .
2 - Renda F a m i I i a r .
- A renda f a m i l i a r e muito inconstante e v a r i a e n t r e ' um a do i s salarios-minimos.
3 - C o n s t i t u i g a o da F a m i l i a s :
- Sendo as f a m i l i a s , na sua m a i o r i a de renda baixa, en contra-se f a m i l i e s que se constituem de 7 a 12 pes-' soas.
4 - P a r t i c i p a q a o em Associagoes.
- Levando em conta que a maior p a r t e dos p a i s sao a- ' g r i c u l t o r e s , consequentemente sao associados no S i n -d i c a t o -dos TrabaIha-dores Rurais; o r e s t a n t e nao par-t i cipa de qualquer associagao.