Sistemas de Informação
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Patentes, direitos de uso e
questões sociais relacionadas
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Joilson dos Reis Brito
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PRODUTOS QUE SUSTENTARAM A ECONOMIA
SÉCULO 19 - PRODUTOS AGRÍCOLAS
SÉCULO 20 – AÇO
SÉCULO 21 – SOFTWARE
Exemplo: Facebook injeta US$ 10 bilhões na economia brasileira e gera 231
mil empregos.
Chamado “Impacto do Facebook na Economia Global”, o estudo foi feito
pela consultoria Deloitte e analisa três fatores essenciais para chegar ao
resultado: marketing, plataforma e conectividade
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A organização da sociedade nos países desenvolvidos
mudou,
e
continuará
mudando
nos
países
em
desenvolvimento, rumo a economias cujo produto
primário fundamental é o software.
Software é o que agrega valor de uso às Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC), e essas é que
habilitam o estado da arte em eficiência econômica.
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Quem controla o uso do software obtém poder.
Software é um bem imaterial e quem a lógica inversa
à lógica dos bens que comandavam as economias
nos séculos 19 e 20.
O valor de uso do software aumenta com sua
abundância. Ex: WhatsApp
O software é um produto que tem características
monopolizantes.
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Por isso há uma constantes busca por controlar o uso
de software através dos direitos de patentes.
Os direitos das patentes X Interesses Coletivos
Software.
Sementes geneticamente modificadas.
Remédios ( Licenças Compulsórias ).
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FOSS(Free Open Source Software)
Software deve ser construído de forma colaborativa.
Software é um bem coletivo.
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O
Estado
deve
garantir
os
direitos
dos
detentores
do
poder
de
dar
acesso
aos
softwares ou os direitos de utilização do
software por parte da sociedade contra as
estratégias
monopolistas
da
indústria
do
sofware?
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Desde os anos 80 a indústria do software de
travando batalhas jurídicas para garantir seus
direitos de patente sobre seus produtos de
software.
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Projeto GNU
O projecto GNU foi lançado em Setembro de 1983 por Richard
M.
Stallman
para
criar
um
sistema operativo
completo
de Software Livre.
O objetivo era criar o sistema operacional que fosse opção ao
Unix.
Stallman fundou a "Free Software Foundation" (Fundação de
Software Livre) - FSF em Outubro de 1985 para suportar
aspectos administrativos, legais e organizacionais do projecto
GNU e também para difundir o uso e conhecimento do
Software Livre.
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Licenças do Projeto GNU
GNU General Public License (Licença Pública Geral), GNU
GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença
para software livre idealizada por Richard Matthew
Stallman em 1989, no âmbito do projeto GNU da Free Software
Foundation (FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de
software livre, em grande parte devido à sua adoção para o
projeto GNU e o sistema operacional GNU/Linux. O software
utilizado para administrar o conteúdo da Wikipédia é coberto
por esta licença, na sua versão 2.0 ou superiores.
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Licenças do Projeto GNU
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas
necessidades (liberdade nº 1). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito
para esta liberdade.
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo (liberdade nº 2).
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos,
de modo que toda a comunidade se beneficie deles (liberdade nº 3). O
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Licenças do Projeto GNU
A GNU Lesser General Public License(LGPL), escrita por Richard Stallman e Eben
Moglen em 1991 (e atualizada em 1999), é uma licença de software livre aprovada
pela FSF e escrita como um meio-termo entre a GPL e licenças mais permissivas,
tais como a licença BSD e a licença MIT.
A principal diferença entre a GPL e a LGPL é que esta permite também a associação
com programas que não estejam sob as licenças GPL ou LGPL, incluindo Software
proprietário.
Outra diferença significativa é que os trabalhos derivados, que não estão sob a
LGPL, devem estar disponíveis em bibliotecas.
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Licenças do Projeto GNU
A LGPL acrescenta restrições ao código fonte desenvolvido, mas não exige
que seja aplicada a outros softwares que empreguem seu código, desde que
este esteja disponível na forma de uma biblioteca. Logo, inclusão do código
desenvolvido sob a LGPL como parte integrante de um software só é
permitida se o código fonte for liberado.
A LGPL visa à regulamentação do uso de bibliotecas de código, mas pode
ser
empregada
na
regulamentação
de
aplicações,
como
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Outras Licenças
A licença BSD é uma licença de código aberto inicialmente
utilizada nos sistemas operacionais do tipo Berkeley Software
Distribution (um sistema derivado do Unix). Apesar dela ter sido
criada para os sistemas BSD, atualmente vários outros
sistemas são distribuídos sob esta licença.
Esta licença impõe poucas restrições quando comparada
aquelas impostas por outras licenças, como a GNU General
Public License ou mesmo as restrições padrão determinadas
pelo copyright, colocando-a relativamente próxima do domínio
público.
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Outras Licenças
A licença MIT, também chamada de licença X ou de licença
X11, é uma licença de programas de computadores (software),
criada pelo Massachusetts Institute of Technology. Ela é uma
licença não copyleft utilizada em software livre, isto é, ela
permite a reutilização de software licenciado em programas
livres ou proprietários.
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Software livre
O conceito “Software Livre” refere-se a qualquer programa que pode ser
usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma
restrição. Este conceito opõe-se ao conceito de “software proprietário”, mas
não ao termo de “software comercial”. Este tipo de licença, como o próprio
nome dá a entender, baseia-se em quatro liberdades:
1 - Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
2 - Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas
necessidades. Para tal o acesso ao código – fonte é necessário.
3 - Liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.
4 - Liberdade de aperfeiçoar o programa, e libertar os seus aperfeiçoamentos, para
que deste modo, toda a comunidade se beneficie deles.
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Software em Domínio Público
O autor do software relega a propriedade do programa
e este se torna bem comum, ou seja, não possui
copyright. Entretanto, o autor pode restringir que
modificações sejam feitas.
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Software de Código aberto
O fabricante do software distribuiu o código fonte para
o utilizador e restringe-se aos termos técnicos da
questão. Pode ser livre, ou proprietário. Algumas
empresas como IBM, HP, Intel e Nokia investem em
software de código aberto.
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Software gratuito (freeware)
Qualquer programa cuja utilização não implica o
pagamento de licenças.
Normalmente
os
programas
deste
tipo
não
apresentam o seu código fonte, apenas apresenta o
executável.
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Software Shareware
É o software disponibilizado gratuitamente por um período de
tempo ou com algumas funções abertas, mas que implica no
posterior pagamento pela sua licença.
Software Trial
Versão de teste de vários softwares. É disponibilizada algumas
funções,
geralmente
por
30
dias,
para
que
o
usuário
experimente o programa para saber se ele atende às suas
necessidades.
Software Demo
Versão de demonstração, semelhante ao Trial. É possível usar
o programa por um tempo ou com apenas algumas funções
disponíveis.
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Software proprietário
Neste tipo de licença, toda a cópia, redistribuição (o
termo
“passar
a
alguém”),
ou
modificação são
estritamente proibidas, o que pode levar a processos
judiciais. Para contornar as restrições anteriormente
referidas, deve-se entrar em contato o criador para
que este dê permissão para o fazer, ou então adquirir
uma licença para cada um dos casos anteriormente
descritos.
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Software comercial
Software desenvolvido por uma empresa com fins lucrativos
com a sua utilização. Vale ressaltar que “comercial” e
“proprietário” não são a mesma coisa, pois, a maioria dos
softwares comerciais são softwares proprietários mas existe
software livre que é comercial, e existe software não-livre e
não-comercial (software proprietário que não esta a venda por
nenhum
preço,
apenas
existem
limitações
a
nível
de
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Exemplo de Licença de Software Proprietário da Microsoft
Software pré-instalado em um computador (OEM - original
Equipment Manufacturer)
Com este modo de aquisição, você tem software ou produtos
da
Microsoft
pré-instalados
quando
você
compra
um
computador ou um servidor.
Assim, o hardware é fornecido com uma ou mais licenças
individuais.
Atenção: esta licença está ligada à máquina e não pode ser
reinstalada em outra máquina. É necessário comprar outra
licença quando o computador ou o servidor é substituído.
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