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FACILIDADES E DIFICULDADES RELACIONADAS À EXISTÊNCIA DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) COMO PESSOA JURÍDICA

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Recebido em 22/10/2018. Aceito em 03/01/2019. Publicado em 13/01/2019. RASM, Alvorada, v.8, n.2, p.20-33, Jul./Dez. 2018. MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) COMO PESSOA JURÍDICA

Luiz Antonio Felix Júnior1

Monyse Kristina Barbosa de Carvalho Santos2

Diego da Guia Santos3 RESUMO

O presente trabalho buscou identificar as dificuldades e facilidades encontradas pelo microempreendedor individual da cidade de Maceió-AL, especificamente no bairro Benedito Bentes, para sua formalização, manutenção e encerramento como pessoa jurídica. Também foram observadas as dificuldades e facilidade em relação ao acesso aos principais atuantes junto aos MEIs: escritórios de serviços contábeis optantes pelo simples nacional e o Sebrae. A pesquisa justificou-se pela necessidade de examinar como os microempreendedores individuais estão se desenvolvendo ao longo dos anos da existência da Lei n. 128/2008, colaborando junto ao microempresário no melhoramento das práticas destas empresas. Para a execução do estudo foram analisados os microempreendedores individuais com estabelecimentos sediados no bairro do Benedito Bentes, sendo a escolha destes microempresários feita de forma não probabilística e por conveniência. Como instrumento de coleta foram aplicados questionários abordando os fatores de facilidade e dificuldade dos MEIs, observando os aspectos relacionados a serviços contábeis; processo de formalização, alteração e encerramento; envio de obrigações acessórias; pagamento de tributos; contratação de funcionários; utilização de plataformas virtuais; e acesso aos benefícios previdenciários. Registrou-se que os microempreendedores individuais não costumam utilizar os serviços contábeis disponíveis, mas buscam por apoio de escritório contábil no ato da emissão de cobrança do ICMS, por considerarem uma operação mais complexa. Quanto à formalização, evidenciou-se sua realização pelos próprios microempreendedores, estando estes também cientes da obrigação DASN SIMEI. Da mesma forma, observou-se que o objeto de estudo apresentou maior familiaridade com o site de apoio ao MEI do que com o aplicativo.

Palavras-Chave: Microempreendedor. Facilidades. Dificuldades.

ABSTRACT

1 Instituto Federal de Alagoas – Contato: juniorfelixx@hotmail.com 2 Instituto Federal de Alagoas

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RASM, Alvorada, v.8, n.2, p.20-33, Jul./Dez. 2018.

The present work sought to identify the difficulties and facilities found by the individual microentrepreneur of the city of Maceió-AL, specifically in the Benedito Bentes neighborhood, for its formalization, maintenance and closure as a legal entity. It was also observed the difficulties and ease in relation to the access to the main actors in the MEIs: accounting offices that opted for the simple national and Sebrae. The search was justified by the need to examine how individual microentrepreneurs are developing over the years of Law no. 128/2008, collaborating with the microentrepreneur to improve the practices of these companies. For the execution of the study, the individual microentrepreneurs with establishments located in the neighborhood of Benedito Bentes were analyzed, being the choice of these microentrepreneurs made in a non-probabilistic way and for convenience. As a collection instrument, questionnaires addressing the factors of ease and difficulty of MEIs were applied, observing aspects related to accounting services, process of formalization, alteration, and closure, dispatch of ancillary obligations, payment of taxes, hiring of employees, use of platforms access to social security benefits. It was noted that individual microentrepreneurs usually do not use the available accounting services, but they seek accounting office support at the time of ICMS collection, as they consider a more complex operation. As for the formalization, it was evidenced that it is carried out by the microentrepreneurs themselves, who are also aware of the DASN SIMEI obligation. In the same way it was pointed out that they are more familiar with the site to support MEI than with the application.

Keywords: Microentrepreneur. Facilities. Difficulties.

1. INTRODUÇÃO

O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado por meio da Lei nº 128, de 19 de dezembro de 2008, com o objetivo de formalizar pequenos empreendimentos que até então se encontravam de forma irregular. O microempreendedor passou a existir dentro da modalidade do Simples Nacional, porém com um tratamento diferenciado, como por exemplo, a determinação da forma fixa de tributação para este grupo, ou seja, a tributação independe do faturamento da empresa. Outros tratamentos diferenciados foram a limitação de faturamento e a contratação de até um funcionário, sendo estes requisitos básicos para o seu enquadramento no regime “especial” do simples nacional.

De acordo com Julião, Leone e Veiga Neto (2014) além de sair da informalidade este empresário passou a ter acesso ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e cobertura previdenciária, assim como a possibilidade de vender suas mercadorias e serviços para o Governo. Conforme Oliveira e Forte (2014), por meio da criação desta nova figura jurídica o Governo Federal conseguiu retirar mais de 10 milhões de brasileiros da informalidade.

Diversos estudos no Brasil foram desenvolvidos junto ao microempreendedor individual; boa parte dos estudos se preocupou em observar os benefícios da formalização e o uso de ferramentas gerenciais para a tomada de decisão. Os trabalhos de Souza (2010), Silveira e Teixeira (2011), Pinto (2012), Silva e Alves (2012) e Araújo (2014) avaliaram os mencionados benefícios para a legalização do empreendimento. Silva et al. (2014) buscou uma análise mais aprofundada ao examinar possíveis alterações no desempenho financeiro mediante o processo de formalização do microempreendedor. Já Julliato

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(2012), Andrade e Boff (2014), e Corrêa (2015) verificaram a implantação de ferramentas gerenciais por meio da contabilidade gerencial e de técnicas de maturidade dos negócios. Também Julião, Leone e Veiga Neto (2014) analisaram a satisfação dos usuários quanto ao uso do programa do MEI.

Outras pesquisas, porém, foram desenvolvidas a fim de entender a dificuldade para aderir ao programa do MEI, como o trabalho de Santos e Chaves (2015). Da mesma forma, o estudo realizado por Oliveira e Forte (2014), averiguou a decisão sobre a manutenção da informalidade no empreendimento.

Mediante os estudos desenvolvidos, o presente trabalho buscou contribuir com a temática relacionada a esta modalidade de pessoa jurídica, propondo-se a averiguar a trajetória do microempreendedor individual, desde a sua abertura até o processo de encerramento; visando, assim, observar as facilidades e dificuldades da sua existência, identificando possíveis soluções e/ou melhoramento das práticas utilizadas com este grupo de microempresários.

A proposta de pesquisa surgiu da necessidade de identificar como os microempreendedores individuais estão se desenvolvendo ao longo dos anos da existência da Lei n. 128/2008, seguimento de pessoa jurídica este criado com baixa burocracia e manutenção de forma sustentável, no que diz respeito a sua existência legal.

Identificadas as facilidades e dificuldades encontradas pelo microempreendedor do bairro Benedito Bentes, na cidade de Maceió-AL, o presente estudo justificou-se por sua colaboração junto ao microempresário no melhoramento das práticas destas empresas e no enfrentamento das dificuldades elencadas.

O MEI foi instituído para formalizar o empresário autônomo que estava na informalidade objetivando o seu crescimento e sua inserção no mundo empresarial, para isso foram colocadas todas as ferramentas para criação deste empreendimento de forma acessível, ou seja, o MEI poderia se formalizar por meio do Sítio da Receita Federal, enviar sua declaração anual por meio deste e gerar suas guias tributárias desta mesma forma. No entanto, com a criação do microempreendedor individual nasce uma nova forma jurídica de empresa, que também possui suas obrigatoriedades, fazendo com que surjam complexidades e burocracias naturais do dia a dia de todas as empresas, resultando no seguinte questionamento de pesquisa: quais são as dificuldades e facilidades encontradas pelo microempreendedor individual, localizado no bairro do Benedito Bentes, na cidade de Maceió do Estado de Alagoas, para sua existência, manutenção e encerramento como pessoa jurídica?

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste espaço são evidenciados alguns estudos já desenvolvidos no âmbito do desenvolvimento e desempenho dos microempreendedores individual.

Alguns estudos observaram os benefícios trazidos com a legalidade deste grupo de empreendedores. Em Souza (2010) foram observados benefícios que estão fazendo estes empresários informais buscarem a formalidade, para isso foram aplicados 30 questionários na cidade de Florianópolis, identificando-se que os principais benefícios estão ligados a emissão de nota fiscal; direitos previdenciários; baixa burocracia para formalização, como a redução de impostos e obrigações acessórias. Já o trabalho de Silveira e Teixeira (2011) observou os impactos da pós-formalização destes microempresários e elencou que os microempreendedores se sentem beneficiados com a segurança fiscal; benefícios do INSS; emissão de nota fiscal, corroborando assim com os achados de Souza (2010).

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Seguindo as pesquisas que abordam os benefícios da formalidade do MEI, Silva e Alves (2012) observaram o reflexo da formalidade deste grupo no município de Nova Olímpia – MT, verificando que os entrevistados acreditam ser esta uma oportunidade de crescimento e uma alternativa desburocratizante, elencando ainda como benefícios o acesso à conta bancária e aos descontos no ato da compra. Por fim, Araújo (2014) também analisou os benefícios trazidos pela implantação do MEI em uma Vila de Artesãos em Campina Grande, identificando que são de extrema importância o acesso ao auxílio doença, a aposentadoria por invalidez e o crescimento da empresa em um ambiente mais seguro.

Foram ainda desenvolvidos estudos sobre o desempenho financeiro após a formalidade, fato que objetivou o estudo de Silva et al. (2014), os quais verificaram melhorias nos indicadores econômico-financeiros após a formalização.

Outra linha de estudos com os microempreendedores individuais foi a da utilização da contabilidade gerencial. Juliatto (2012) desenvolveu um modelo de medição de maturidade empresarial para os empreendedores individuais, observando a teoria do ciclo de vida das organizações. O estudo apontou que o ciclo de vida destes empresários tende a ser curto e divididos em três estágios de vida: básico, intermediário e avançado.

Já Andrade e Boff (2014) investigaram procedimentos para implantação de ferramentas de apoio a tomada de decisão e propuseram uma intervenção, caso necessário. Foi constatado que pela falta de organização, suporte e informações fundamentadas para a tomada de decisões, há dificuldade da empresa investigada no planejamento de seu negócio.

Finalmente, buscando entender de que forma a contabilidade gerencial pode auxiliar o MEI em sua gestão, o estudo de Corrêa (2015) sublinhou que há um descontrole na observância ao crescimento da empresa e que a utilização das ferramentas gerenciais são de extrema importância, sendo necessário o desenvolvimento de um planejamento de longo prazo e a manutenção da atenção nos controles gerenciais internos.

Julião, Leone e Veiga (2014) abordaram a satisfação dos empreendedores no quanto à criação do programa MEI e enunciaram a satisfação com os benefícios oferecidos por parte daqueles que aderiram ao programa, porém ainda há um grupo que prefere ficar na informalidade pela relação entre os custos de adesão e os benefícios oferecidos pelo governo.

De forma oposta ao estudo anterior, a pesquisa de Santos e Chaves (2015) relatou as dificuldades em aderir ao programa, concluindo que a adesão é crescente, porém ainda há falta de informação por meio dos seus possíveis usuários.

Em última análise, o estudo de Oliveira e Forte (2014) buscou evidenciar os elementos que, mesmo com o Programa do MEI, ainda mantêm empreendedores longe da formalidade, descrevendo os fatores que afetam essa decisão. Dentre os principais motivos arrolados estão a ausência de orientação dos responsáveis; o custo elevado para baixar o registro; a ausência de apoio dos profissionais contábeis; e a cobrança de taxas que, segundo os entrevistados, é indevida.

3. METODOLOGIA

A pesquisa classifica-se como um estudo descritivo e de caráter quantitativo, visando identificar, por meio da percepção dos microempreendedores individuais, as facilidades e dificuldades enfrentadas ao longo de sua existência como empresário.

Para o alcance do objetivo proposto foram visitados trinta e oito microempreendedores individuais da cidade de Maceió-AL, localizados no bairro

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Beneditos Bentes, sendo esta amostra considerada não probabilística por conveniência (HAIR et al., 2010).

Para a coleta dos dados foram utilizados questionários estruturados, contendo perguntas específicas para a aplicação junto aos empresários. A estrutura do questionário de pesquisa contou inicialmente com a caracterização dos respondentes e em seguida foram observadas as facilidades e dificuldades relacionadas:

• ao acesso aos principais atuantes junto aos MEIs: escritórios de serviços contábeis optantes pelo simples nacional e pelo Sebrae;

• à alteração e encerramento, no que diz respeito ao processo de formalização; • ao envio da obrigação acessória anual (DASN SIMEI);

• à emissão da guia de pagamento dos tributos: DAS e ICMS; • à contratação de funcionário formalizado;

• à utilização do site do MEI e do aplicativo disponibilizado pelo Governo Federal (APP MEI);

• ao acesso aos benefícios salário maternidade e/ou auxílio doença.

Formulado o questionário, houve sua validação junto a um profissional da contabilidade para o entendimento das questões desenvolvidas, buscando, assim, alcançar um instrumento com o menor grau de erro.

Após a correção, por meio da validação, aplicou-se o questionário, de forma presencial e individual por estabelecimento, tendo como respondente o próprio microempreendedor. A coleta de dados se deu no período entre 02 e 31 de janeiro de 2018. Posteriormente à coleta dos dados, foi possível a realização de sua análise utilizando-se da estatística descritiva, em especial por meio da distribuição de frequências (relativa e absoluta), confeccionada por meio do software Microsoft Excel®. A análise foi desenvolvida seguindo a abordagem apresentada no questionário.

4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

A análise dos dados foi realizada de acordo com o objetivo geral proposto pela pesquisa. Tal objetivo foi subdividido em seis pontos com o intuito de garantir maior detalhamento dos resultados, verificando, assim, suas dificuldades e facilidades seguindo a seguinte ordem:

• análise das dificuldades e facilidades em relação ao acesso aos principais atuantes junto aos MEIs: escritórios de serviços contábeis optantes pelo simples nacional e o Sebrae;

• alteração e encerramento, no que diz respeito ao processo de formalização; • envio da obrigação acessória anual (DASN SIMEI);

• emissão da guia de pagamento dos tributos: DAS e ICMS;

• utilização do site do MEI e do aplicativo disponibilizado pelo Governo Federal (APP MEI);

• acesso aos benefícios salário maternidade e/ou auxílio doença.

O entendimento das dificuldades e facilidades enfrentadas pelos microempreendedores individuais inicia-se pela observação da atenção dada pelos escritórios de contabilidade e pelo Sebrae a estes empreendedores, visto que os escritórios de contabilidade optantes pela modalidade tributária do Simples Nacional são obrigados a atender a este público, em seu primeiro ano, sem cobrança de taxas.

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A Tabela 1 aborda justamente este entendimento sobre o atendimento aos microempreendedores por parte dos escritórios de contabilidade os quais demonstraram, em sua maioria, saber da informação, contudo nunca utilizaram tais serviços.

Tabela 1 - Você sabia que o MEI possui a prerrogativa, determinada em Lei, de atendimento grátis em seu primeiro ano, por meio das empresas contábeis optante pelo

Simples Nacional?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sabia e utilizei 9 24

Sabia, porém não utilizei 21 55

Não sabia 8 21

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Sobre a cobrança destes serviços, conforme a Tabela 2, os profissionais em sua maioria seguem o entendimento determinado em legislação, não realizando cobranças no primeiro ano de atendimento.

Tabela 2 - Caso você tenha utilizado de serviços contábeis, estes foram cobrados?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sim 1 3

Não 20 53

Não utilizou 17 45

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Por meio da Tabela 3, constatou-se que, a qualidade no atendimento do serviço contábil, para aqueles empresários que fizeram o uso em algum momento, foi considerada, em sua totalidade, como boa.

Tabela 3 - Caso você tenha utilizado de serviços contábeis, como você considera o atendimento recebido?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Insuficiente 0 0 Regular 0 0 Bom 21 55 Excelente 0 0 Não utilizou 17 45 Total 38 100 Fonte: pesquisa (2018)

No que diz respeito ao auxílio recebido sobre controle gerencial, conforme a Tabela 4, os respondentes relatam não receberem apoio, nem por parte do Sebrae, nem por parte dos escritórios contábeis. Sobre os escritórios de contabilidade observa-se que sua atuação é estritamente técnica.

Tabela 4 - Você já recebeu algum tipo de apoio relacionado aos aspectos de controle gerencial por parte do Sebrae ou de algum escritório?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sim 5 13

Não 33 87

Total 38 100

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Conforme Tabela 5, apesar dos empresários afirmarem não ter recebido apoio gerencial por meio do Sebrae, avaliam a atuação deste órgão como boa, demonstrando que mesmo a entidade não ofertando este tipo de apoio, acaba por atuar de outras formas na região estudada, e que o apoio gerencial pode ser um elemento não solicitado pelos MEIs.

Tabela 5 - Como você avalia a atuação do Sebrae junto ao MEI na sua região?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Insuficiente 0 0 Regular 3 8 Bom 34 89 Excelente 0 0 Nunca recebi 1 3 Total 38 100 Fonte: pesquisa (2018)

Tais discussões acerca do apoio gerencial a este tipo de entidade têm destaque pela sua relevância no tocante a longevidade do negócio, como constatou Juliatto (2012) apontando que o ciclo de vida destes empresários tende a ser curto, e são três os estágios de vida: básico, intermediário e avançado. Assim como afirma Corrêa (2015), indicando a necessidade do desenvolvimento de um planejamento de longo prazo e o desenvolvimento de controles internos.

Na sequência, foram observadas as dificuldades relacionadas ao processo de formalização, encerramento e alteração. A Tabela 6 questiona sobre a forma de abertura do negócio, identificando que 79% dos respondentes afirmam ter sido eles mesmos os responsáveis pela abertura da sua empresa, mostrando assim a utilidade da plataforma

online disponibilizada para acesso do microempresário.

Tabela 6 - Quem realizou a abertura do seu negócio como MEI?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Escritório de contabilidade 0 0 Sebrae 2 5 Eu mesmo 30 79 Terceiros 6 16 Total 38 100 Fonte: pesquisa (2018)

Outro elemento que fez parte deste estudo foi a compreensão sobre qual é o entendimento do MEI acerca da declaração anual do microempreendedor individual (DASN SIMEI) – uma obrigação assessória deste tipo de empresa e com caráter anual. Ao serem questionados sobre o envio da declaração, os microempreendedores informaram conhecê-la, porém apenas 13% desconhece o envio desta obrigação. Vide tabela 7.

Tabela 7 - Você já ouviu falar sobre a DASN SIMEI?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sim 33 87

Não 5 13

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

No ano de 2017 o Governo Federal informou aos microempreendedores individuais acerca do cancelamento de sua inscrição como pessoa jurídica (CNPJ) em caso da não prestação de contas das suas declarações anuais entre os anos de 2015 e 2017,

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com o intuito de observar a atualização e o nível de informação que estes empresários possuíam. Esta notícia foi lançada como questão nesta pesquisa, identificando que, conforme a Tabela 8, 55% dos respondentes desconheciam tal informação. O resultado demonstra que, em relação às informações da atualidade, o MEI demonstra fragilidade, seja no seu entendimento ou na ausência da informação.

Tabela 8 - Você sabia que os MEI que não realizaram o envio da DASN SIMEI entre 2015 e 2017 estão sujeitos a ter CNPJ cancelado?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sim 17 45

Não 21 55

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Constatou-se, ainda, que, assim como o processo de abertura, o envio da declaração anual DASN SIMEI também é feita pelos próprios empresários. Segundo dados da Tabela 9, 79% dos empresários fazem isso sozinho, demonstrando que possuirem uma boa relação com a plataforma do MEI. Observou-se, também, que 13% afirmam nunca enviar a obrigação acessória, apesar do número pequeno de MEIs nesta situação dentro da amostra.

Tabela 9 - Quem realiza o envio do DASN SIMEI da sua empresa?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Contador 1 3 Você mesmo 30 79 Sebrae 2 5 Mutirão de Universidade/Faculdade 0 0 Nunca enviei 5 13 Total 38 100 Fonte: pesquisa (2018)

Sobre as dificuldades enfrentadas pelo MEI no envio da DASN SIMEI, verificou-se, conforme Tabela 10, que a dificuldade em destaque foi a falta de orientações suficiente, pelo site do MEI, acerca do envio da declaração. Já sobre as facilidades, a que se destacou foi o baixo custo de envio da declaração, pois esta é enviada de forma gratuita no portal do microempreendedor individual e não exige certificação digital, deixando a obrigação isenta de pagamento de qualquer natureza.

Tabela 10 - Elenque as principais facilidades e dificuldades enfrentadas no ato do envio da DASN SIMEI.

Dificuldade Frequência Absoluta Relativa (%) Frequência Facilidades Frequência Absoluta Relativa (%) Frequência

Não compreendo as informações solicitadas 2 7 Consigo transmitir a DAS SIMEI 1 6

O site do MEI não me dá

orientações suficientes 20 67 Informação solicitada é de simples elaboração 7 39

Não sei utilizar

computador/internet 3 10

O custo para

envio é baixo 10 56

Não sabia da necessidade

do envio da DASN SIMEI 5 17

Total 30 100 18 100

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Questionados sobre a emissão do Documento de Arrecadação do Simples (DAS), os respondentes afirmam utilizar os serviços de lan house (lojas que prestam serviços de acesso à internet, impressões, cópias, entre outros elementos) para a emissão de tal documento (Tabela 11), entretanto este não é o espaço ideal para emissão de informações importantes para o meio empresarial. Tal fato demonstra que os MEIs estão buscando informações e apoio em espaços errados. No estudo de Andrade e Boff (2014) esta ausência de organização também foi constatada.

Tabela 11 - Como você realiza a geração do DAS?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Por meio do site do MEI 2 5

Por meio dos escritórios contábeis 3 8

Por meio de serviço de Lan house (e outros) 32 84

Nunca realizou 1 3

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

No ano de 2015, o governo enviou para as residências dos MEIs o Documento de Arrecadação do Simples (DAS) o qual é pago mensamente em valor fixo por este grupo de empresários. No entanto, atualmente, esta prática não é mais realizada. Quando questionados sobre o envio do DAS por meio dos Correios, os entrevistados, num primeiro momento, afirmaram ser esta uma medida importante devido às dificuldades que possuem de emitir a guia (63%), em contrapartida, uma outra forma de atender a este pedido seria o envio do DAS apenas para aqueles que solicitarem (32%). Vide Tabela 12.

Tabela 12 - No ano de 2015 o governo disponibilizou a entrega do DAS pelos Correios, como você avalia este procedimento?

Frequência Absoluta

Frequência Relativa (%) Considero uma medida importante, pois tenho dificuldade de emitir a

guia. 24 63

Considero desnecessário, pois consigo imprimir com facilidade no

portal do MEI. 0 0

Esta medida deveria ser aplicada para aqueles que solicitarem o

recebimento. 12 32

Com a entrega da guia fica mais fácil o controle do pagamento do DAS. 2 5

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Já sobre o pagamento do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS), os entrevistados afirmaram buscar auxílio contábil e das coletorias para fazer o recolhimento, conforme mostra a Tabela 13.

Observou-se, ainda, que 45% dos respondentes não possuem conhecimento sobre a necessidade de realizar o pagamento deste imposto, o que pode estar associado à ausência de informação da necessidade de cumprir com este imposto ou pelo fato de suas atividades empresariais não exigirem tal cobrança.

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Tabela 13 - Como você faz para ter conhecimento acerca de alguma cobrança de ICMS? Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Tenho apoio do escritório contábil 11 29

Vou até a coletoria mais próxima 8 21

Descubro quando a mercadoria fica bloqueada por não pagamento

do ICMS 2 5

Não tenho conhecimento sobre a necessidade de pagamento do

ICMS 17 45

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

As dificuldades e facilidades na utilização do aplicativo do MEI (APP MEI), disponível para celulares, e da utilização do site intitulado de Portal do Microempreendedor Individual, também foram verificadas.

Sobre o uso do APP, apenas 42% dos respondentes afirmaram utilizá-lo; os outros 68% ou não o conhecem ou nunca utilizaram tal ferramenta, conforme informações da Tabela 14.

Tabela 14 - Você já fez uso do APP do MEI disponibilizado para utilização dos serviços?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sim 16 42

Não 17 45

Não sabia da existência 5 13

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Todos os respondentes que fizeram o uso do aplicativo o avaliam como bom. Conforme Tabela 15, este número é de 42%, demonstrando que a ferramenta atende as necessidades de seus usuários.

Tabela 15 - Caso você tenha utilizado, como você avalia o uso deste APP?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Insuficiente 0 0 Regular 0 0 Bom 16 42 Excelente 0 0 Não responderam 22 58 Total 38 100 Fonte: pesquisa (2018)

Sobre a utilização do Portal do Microempreendedor Individual, segundo dados da Tabela 16, 63% dos respondentes afirmam conhecer e utilizar o portal, sendo 21% destes respondentes conhecedores de todas as funcionalidades da plataforma, porém 42% relatam não conseguir usar todas as suas funcionalidades. Neste contexto, a pesquisa de Oliveira e Forte (2014) verificou que, mesmo com o Programa do MEI, ainda há empreendedores longe da formalidade, e descreveu que os fatores a afetar essa decisão são a ausência de orientação dos responsáveis; o custo elevado para baixar o registro; a ausência de apoio dos profissionais contábeis; e a cobrança de taxas.

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Tabela 16 - O portal do microempreendedor individual é de fácil uso para fins de formalização, alteração e encerramento do seu negócio?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Não conheço o portal 4 11

Apesar de conhecer não consigo utilizar 10 26

Consigo utilizar todas as suas funcionalidades 8 21

Apesar de conhecer não consigo utilizar todas as suas funções 16 42

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Por fim, de acordo com a Tabela 17, os respondentes foram questionados sobre a utilização e as principais dificuldades e facilidades relacionados aos benefícios de auxílio maternidade e auxílio doença que o MEI possui. Sobre a utilização, identificou-se que 84% dos respondentes nunca tinham utilizado nenhum destes benefícios disponíveis, quando necessário.

Tabela 17 - Como MEI o empresário está acobertado com o acesso aos benefícios salário maternidade e/ou auxílio doença. Como empresário, você já tentou utilizar-se

deste tipo de benefícios?

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Sim 6 16

Não 32 84

Total 38 100

Fonte: pesquisa (2018)

Sobre as principais dificuldades e facilidades relacionados aos benefícios salário maternidade e auxílio doença, conforme a Tabela 18, a dificuldade de maior frequência foi a que aborda o fato das informações sobre estes benefícios não serem amplamente divulgadas. No que diz respeito às facilidades, não houve destaques.

Tabela 18 - Elenque as principais dificuldades e facilidades enfrentadas para ter acesso aos benefícios do salário maternidade e/ou auxílio doença

Dificuldades: Frequência Absoluta Relativa (%) Frequência Facilidades: Frequência Absoluta Relativa (%) Frequência

Não conhecia este

direito 4 33 O atendimento no INSS é fácil 0 0

É difícil ser atendido

no INSS 2 17 A concessão do benefício ocorre de forma rápida 1 100 O fato de ser

contribuinte como MEI dificultou o acesso ao salário maternidade/auxílio doença 0 0 As informações acerca destes benefícios são amplamente divulgadas 0 0 As informações sobre estes benefícios não são amplamente divulgadas

6 50

Total 12 100 Total 1 100

Fonte: pesquisa (2018)

Apesar dos achados de Souza (2010), Silveira e Teixeira (2011) e Araújo (2014) demonstrarem que os benefícios do INSS são elementos auxiliares na formalização do MEI, o presente estudo observa que para tais microempreendedores, as informações sobre

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o acesso a estes benefícios não estão amplamente divulgadas, representando-lhes uma dificuldade.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo propôs responder o seguinte questionamento de pesquisa: quais são as dificuldades e facilidades encontradas pelo microempreendedor individual localizado no bairro do Benedito Bentes, na cidade de Maceió do Estado de Alagoas, para sua existência, manutenção e encerramento como pessoa jurídica?

Para o desenvolvimento do estudo foram visitados empreendimentos destes microempreendedores com o objetivo de aplicar questionários que pudessem avaliar as diversas relações entre os microempreendedores e a sua atuação junto aos trâmites burocráticos e legais do seu empreendimento.

Observou-se que os microempreendedores individuais não costumam utilizar os serviços contábeis, mas quando o fazem, não houve cobrança. Fora ainda enunciado que, ao fazerem uso de tal serviço, a qualidade é boa. Um momento em que o MEI relata buscar apoio de escritório contábil é no ato da emissão de cobrança do ICMS, por ser esta uma operação mais complexa. No tocante aos aspectos gerenciais dos empreendimentos, evidenciou-se que a maioria dos empreendedores nunca receberam apoio desta natureza. No que diz respeito à formalização enquanto microempreendedor, esta se deu pelos próprios empresários, assim como mostraram-se cientes da obrigação DASN SIMEI, tanto no conhecimento desta obrigação quanto no envio, demostrando-se responsáveis por tal cumprimento. Apesar disso, o empresário não apresenta consciência das penalidades, no caso do não envio desta obrigação. O MEI ainda afirma que o site proposto para apoio ao microempreendedor não dá suporte suficiente em termos de orientação ao envio da obrigação.

Os empresários pesquisados demonstram não se guiar pelos meios corretos de orientação, relatando emitirem os documentos de arrecadação mensal por meio de lan

house, locais inapropriados para a geração de qualquer tipo de informação empresarial.

Sobre o uso do aplicativo disponibilizado para o MEI, constatou-se um baixo conhecimento dos empresários acerca da ferramenta. Contudo, aqueles que a utilizaram, a definem como boa. Já sobre o site de apoio ao MEI, a maior parte dos respondentes relatam ter algum tipo de familiaridade com tal plataforma. No tocante ao uso de benefícios vinculados ao INSS, concluiu-se que os empresários não fizeram uso deste, e como principais motivos para isso foram elencadas a falta de conhecimento a respeito desse direito, assim como a não divulgação dos benefícios por parte do governo.

A partir desta síntese de achados, pode-se inferir que a proposta de formalização deste pequeno empresário contribui para a construção de novos empreendimentos de forma rápida e menos burocrática. Porém, observa-se que, apesar de passados 10 anos de existência desta modalidade empresarial, os pequenos empresários ainda se encontram em fase de adaptação aos meios dispostos para seu desenvolvimento enquanto empresário fora da informalidade.

Este estudo propôs uma contribuição gerencial em relação ao conhecimento de alguns elementos que contribuem para a existência do MEI no mercado, assim como elementos que propiciam dificuldades na vivência do microempreendedor como pessoa jurídica, podendo assim, ser utilizado para a melhor atuação dos órgãos e entidades competentes junto a este grupo de empresários.

Para o desenvolvimento de novos estudos, indica-se a busca do conhecimento das partes que auxiliam o MEI, permitindo a realização de uma comparação entre os

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elementos de facilidade e de dificuldade dos microempreendedores, assim como dos agentes de apoio, tais como a Receita Federal, os Contadores, o Sebrae, a Receita Estadual e outros órgãos tidos como relevantes para a existência desta modalidade simplificada.

Como limitação do estudo retrata-se o número de elementos da amostra, devido à dificuldade de recepção dos empresários.

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