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Curso de Formação Inicial em. Agente de INCLUSÃO DIGITAL ELABORAÇÃO DE PROJETO COMUNITÁRIO. Rodrigo Augusto da Silva Pimentel

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Academic year: 2021

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Curso de Formação Inicial em

Agente de INCLUSÃO

DIGITAL

ELABORAÇÃO

DE PROJETO

COMUNITÁRIO

Rodrigo Augusto

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GOVERNO DO BRASIL

Presidente da República ...JAIR MESSIAS BOLSONARO Ministro da Educação ...ABRAHAM WEINTRAUB

Diretor de Educação a Distância da CAPES ...CARLOS CEZAR MODERNEL LENUZZA Reitor do IFRN ...WYLLYS ABEL FARKATT TABOSA Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação ...MÁRCIO ADRIANO DE AZEVEDO Coordenadora da Editora do IFRN ...KADYDJA KARLA NASCIMENTO CHAGAS Diretor Geral Pro Tempore do Campus

Avançado Natal – Zona Leste/IFRN ...JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA DOS SANTOS Diretor Acadêmico do Campus

Avançado Natal – Zona Leste/IFRN ...ALBÉRICO TEIXEIRA CANÁRIO DE SOUZA

CuRSO DE FORMAçãO INICIAL EM AGENtE DE INCLuSãO DIGItAL ELABORAçãO DE PROjEtO COMuNItáRIO

Professor autor ...RODRIGO AUGUSTO DA SILVA PIMENTEL Diretor de Educação a Distância

e tecnologias Educacionais ...GLÁCIO GLEY MENEZES DE SOUZA Coordenador de Mídias Educacionais ...JOSENILDO RUFINO DA COSTA

Revisora linguística ...VALESKA LIMEIRA AZEVEDO GOMES Revisora ABNt ...SANDRA NERY DA SILVA BIGOIS Diagramador e ilustrador ...LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA

Pimentel, Rodrigo Augusto da Silva

P644e Elaboração de projeto comunitário (livro eletrônico) / Rodrigo Augusto da Silva Pimentel. – Natal : IFRN, 2019.

1.897,3 Kb ; PDF. il. color.

ISBN: 978-65-86293-12-8 (recurso eletrônico) Inclui referências

Material didático do Curso de Formação Inicial em Agente de Inclusão Digital na modalidade à distância.

1. Projeto – Elaboração. 2. Projeto comunitário. 3. Planejamento comunitário. 4. Comunidade - Desenvolvimento. I. Título.

CDU 001.4:316 Catalogação na Publicação elaborada pela Bibliotecária Sandra Nery S Bigois CRB15: 439 Biblioteca Sebastião Názaro do Nascimento (BSNN) – Campus Zona Leste - EaD / IFRN.

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ELABORAçãO DE PROjEtO

COMuNItáRIO

A NAtuREZA DOS PROjEtOS

Olá, prezado(a) estudante!

Seja bem-vindo(a) à nossa disciplina Elaboração de Projeto Comunitário. Para

iniciar o nosso conteúdo, vamos apresentar algumas considerações relevantes.

Sabemos que o mundo do trabalho, os produtos que adquirimos, os programas de televisão que assistimos e o comportamento das pessoas encontram-se sempre em processo de mudança.

Você já percebeu que um novo modelo de celular, o qual hoje é motivo de admiração para os aficionados por tecnologia, em poucos meses é superado por um modelo mais novo, com mais recursos? Muda a tecnologia, mudam as necessidades dos usuários, mudam as empresas.

Esse processo de mudança requer, para se concretizar, um grande esforço em planejamento. Assim, os novos lançamentos de produtos passam, antes, por vários estudos, dentre eles os de viabilidade técnica e econômica, de análise de mercado e de planejamento financeiro.

Nesse aspecto, os projetos viabilizam que a mudança seja feita. Além disso, eles não são restritos apenas a empresas de alta tecnologia. Sua comunidade, sua família, você próprio certamente têm necessidades de mudança. Nada é tão bom que não possa ser melhorado, não é mesmo?

Você já pensou que pode elaborar um projeto, o qual te ajude, de maneira indispensável, a abrir um pequeno negócio? Ou um projeto de interesse comunitário, como conseguir transformar uma praça abandonada em um belo espaço de convivência para muitas famílias? Tudo isso é possível. Vamos, então, aprender sobre o que é um projeto e como ele pode ser desenvolvido!

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OBjEtIVOS DE APRENDIZAGEM

• Definir o tema de um projeto, buscando a participação das pessoas interessadas. • Descrever os objetivos do projeto, identificando os resultados esperados. • Avaliar por que é importante fazer o projeto e quem se beneficiará dele. • Descrever as atividades que levarão à realização dos objetivos do projeto. • Indicar a equipe responsável pelo projeto, assim como as responsabilidades dela.

VAMOS LEMBRAR

Você já estudou sobre Administração Pública, telecentros, técnicas de projetos e empreendedorismo, entre outros conteúdos. Todas as disciplinas até aqui, cada uma de sua forma específica, abordam Gestão, que é o conjunto de atividades relacionadas ao Planejamento, à Organização, à Direção e ao Controle.

Aos poucos, fomos apresentados a conceitos de Administração e entendendo como podem ser implantadas melhorias em processos. Adiante, vamos estudar as etapas de desenvolvimento dos projetos, bem como avaliar os recursos que podem ser usados nessas etapas.

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APRESENtAçãO DO CONtEÚDO

Fonte: @rawpixel.com. Disponível em

https://www.freepik.com/free-photo/large-group-people-diverse-ages-nationalities_2760707.htm

POR quE PROjEtOS SãO NECESSáRIOS?

Muitas organizações sociais buscam soluções para os problemas que encontram. Apesar de contarem com pessoas com boa vontade, defrontam-se, conforme Tenório (2003), com falta de clareza para a elaboração, o acompanhamento e a avaliação de seus projetos, bem como não possuem os elementos básicos para a administração deles.

Por outro lado, existem muitas demandas para projetos comunitários, envolvendo geração de trabalho e renda, alfabetização de adultos e projetos de moradia, entre diversos outros temas. Os projetos comunitários podem ser compreendidos como conjuntos de atividades organizadas em ações concretas, com o objetivo de atender às necessidades identificadas por uma comunidade.

quAIS SãO AS EtAPAS PARA A CONStRuçãO DE PROjEtOS?

Conforme Tenório et al (2002), a elaboração de projetos está dividida em quatro etapas:

1. Identificação: a partir da existência de um problema ou de uma situação

potencial, a ideia do que se deseja realizar começa a ser estudada. Faz-se a organização preliminar de dados e informações sobre o projeto.

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2. Viabilidade: após serem estudadas as informações, as alternativas são

selecionadas, verificando-se a viabilidade delas. Podem ser adotadas ferramentas como matrizes de priorização.

3. Projeto: faz-se a programação das atividades e dos recursos necessários à

implementação do projeto. Nessa etapa, é fundamental a utilização de softwares de apoio, baseados em Diagramas PERT-CPM, como o Microsoft Project (mas existem opções de softwares gratuitos também).

4. Análise: nesse momento, é feito um estudo crítico da importância do

projeto para a comunidade, verificando se a proposta será capaz de atender às necessidades identificadas inicialmente. Para tal trabalho, é importante a participação de várias pessoas envolvidas no projeto, de forma a obter diferentes pontos de vista.

Cada etapa requer a participação ativa da comunidade. Vejamos mais detalhes acerca disso.

A primeira etapa (identificação) surge a partir da constatação da existência de

problemas em uma comunidade, quando são identificadas as necessidades, as quais poderão ser atendidas por meio da implantação de projetos.

Em seguida, deve-se estabelecer uma estratégia de ação na qual a comunidade deixe de ser o sujeito passivo para ser o sujeito determinante do processo de transformação de sua condição socioeconômica e política. Isso é essencial para se verificar a viabilidade

do projeto, assegurando que as pessoas, as quais realmente serão impactadas pelo projeto, tenham suas necessidades conhecidas e avaliadas.

Segundo Tenório et al (2002), o projeto só alcançará resultados positivos se a

população a ser beneficiada se envolver em todas as etapas de sua elaboração. Para a construção do projeto propriamente dito, as seguintes atividades devem ser desenvolvidas:

a) Levantar dados e informações preliminares, a fim de caracterizar o problema a ser estudado;

b) Especificar a área na qual o projeto será realizado;

c) Identificar a importância das necessidades a serem atendidas dentro da área especificada;

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e) Identificar os beneficiários do projeto;

f) Identificar os recursos necessários: financeiros, humanos, materiais e tecnológicos. A etapa final, a análise, requer que a comunidade afetada seja ouvida, para garantir

que as soluções apontadas realmente atendam às necessidades dela. A proposta planejada deve viabilizar as reivindicações.

Após a identificação de necessidades, muitas alternativas podem ser propostas. Na etapa de Viabilidade, conforme ilustrado no Quadro 1 abaixo, deve-se identificar qual das alternativas elencadas será mais viável sob diversos aspectos: técnico, econômico, financeiro, gerencial, social e ecológico.

REFLItA!

Quais necessidades sua comunidade apresenta? Como podem ser atendidas?

Pense, por exemplo, que um terreno com mato, abandonado, o qual oferece riscos à comunidade, pode vir a ser tema de um pedido de intervenção junto ao Poder Público. Existe uma situação assim próximo de onde você mora? O que pode ser solicitado:

- Que esse terreno seja doado a uma associação comunitária para a implantação de uma sede para reuniões?

- Pode ser utilizado para trabalhos que gerem renda, como oficinas de artesanato? - Pode ser transformado em uma bela praça?

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Quadro 1. Tipos de Viabilidade.

VIABILIDADE DESCRIçãO

técnica Verificar se as tecnologias escolhidas são adequadas em relação aos recursos aplicados e aos resultados possíveis de serem alcançados.

Econômica Verificar se os recursos naturais, humanos e materiais existentes atendem às necessidades do projeto.

Financeira Verificar a viabilidade das despesas realizadas durante a execução do projeto.

Gerencial Verificar a adequação dos aspectos legais e técnicos da administração do projeto.

Social Verificar as consequências sociais resultantes da implantação do projeto.

Ecológica Verificar as consequências do projeto para a proteção do meio ambiente.

Fonte: Tadeu et al (2007).

APRENDENDO NA PRátICA

Vamos começar a praticar? Que tal interagir com os demais participantes do curso, conhecer as necessidades das comunidades onde eles estão inseridos, além de praticar a identificação de suas próprias necessidades? Seu trabalho será postar uma mensagem no fórum, com a indicação de um projeto, o qual pode vir a ser desenvolvido, para atender a uma necessidade de sua comunidade. Faça uma análise sobre os problemas existentes e discuta como pode ser feita alguma intervenção para solucioná-los.

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SÍNtESE DA uNIDADE

Nesta aula, apresentamos o que é um projeto comunitário, para que serve e quais são as suas etapas. Na próxima unidade, vamos descrever as atividades do projeto, suas durações e os responsáveis. Até mais!

APROFuNDAR

Leia o texto queijo Made in Taipu mira a Europa, disponível em: http://www.

tribunadonorte.com.br/noticia/queijo-made-in-taipu-mira-a-europa/362867, e analise as

ações desenvolvidas pela empresa. Comece avaliando: qual era a necessidade que a empresa tinha?

REFERÊNCIAS

BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus, 2000.

p. 133-173.

LIMA, Artemilson Alves de et al. Curso de Informática Avançada. Natal: IFRN, 2013.

MAIA, Carmem; MATTAR João. ABC da EaD: a educação a distância hoje. 1. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M.; ______; MOORE, Michael G; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: uma visão integrada. São

Paulo: Thomson Learning, 2007. Título original: Distance Education: a systems view. Tradução de Roberto Galma.

TADEU, Carlyle Falcão de Oliveira, SILVEIRA, Ana Carla Prado da, BORGES, Ana Cristina Valente, OSIAS, Claudio de Souza, KNOPP, Glauco da Costa, CASTRO, Rodolfo Muanis Fernandes de. Gestão Social: Aplicação em Projetos Comunitários. IV Simpósio de

Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGET. Associação Educacional Dom Bosco - AEDB. 2007.

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TAILLE, Yves de la. Direção: Régis Horta. Coleção Grandes Pensadores. Produção e

distribuição: CEDIC. Produção: Atta Mídia e Educação. 2006. Brasil. (57 min.). col./p&b. Documentário.

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas. São Paulo: Senac SP,

2010.

TENÓRIO, Fernando Guilherme (org.), BERTHO, Helena, DE CARVALHO, Helenice Feijó.

Elaboração de projetos comunitários: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Edições

Loyola, 2002.

TENÓRIO, Fernando Guilherme (coord.). Avaliação de projetos comunitários: uma

abordagem prática. 4. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

GLOSSáRIO

Projeto comunitário: é o conjunto de atividades que, organizadas em ações concretas, atendam a necessidades sentidas e identificadas pela comunidade em um espaço de participação criado por ela própria ou estimulado pelo demandado (TENÓRIO et al, 2002).

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Referências

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