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AS CAUSAS MAIS FREQUENTES DA OBESIDADE EM Cannis familiaris

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UNIVESIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS

CURSO DE ZOOTECNIA

AS CAUSAS MAIS FREQUENTES DA

OBESIDADE EM Cannis familiaris

Acadêmica: Laís Pereira do Espírito Santo Alves Orientadora: Dr° Alliny das Graças Amaral

São Luís de Montes Belos Novembro de 2014

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LAÍS PEREIRA DO ESPÍRITO SANTO ALVES

AS CAUSAS MAIS FREQUENTES DA

OBESIDADE EM Cannis familiaris

São Luís de Montes Belos Abril de 2014

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Goiás, Unidade de São Luís de Montes Belos como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Zootecnia.

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“Todo o cachorro independentemente do seu sexo, é complemento da vida humana. Todo o ser humano deveria experimentar amar um cão, só assim entenderia o que é amor. Todo o ser vivo é uma manifestação da natureza, e a natureza é uma manifestação da vida."

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Á Deus, por todas as suas graças concedidas, e por tudo que tem me ajudado a conquistar. Aos meus pais, por terem sempre me ajudado nos momentos mais difíceis. Aos meu amigos que me ajudaram a passar por bons e maus momentos e sempre estiveram ao meu lado. A todos os professores que me ajudaram nessa jornada DEDICO

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, por ter permitido viver a oportunidade estar cursando um curso superior.

Aos meus pais e familiares, Luzia Pereira do Espirito Santo, Jailton Pereira do Espirito Santo, Jailene Pereira do Espirito Santo e Ricardo Vieira e Silva, por toda a ajuda e apoio em todos os momentos difíceis.

A Universidade Estadual de Goiás e todo o seu corpo docente, por todos seus ensinamentos e oportunidades oferecidas.

A minha orientadora Alliny das Graças Amaral, pela orientação e incentivo tornando possível a conclusão desta monografia.

A Universidade Federal de Goiás, pela ajuda a realizar o trabalho.

A Kellen de Sousa Oliveira e Naida Cristina Borges pela paciência e dedicação de seu tempo para me orientar a realizar o trabalho.

.

A todas as Clinicas de Pet Shops, que colaboraram com a realização do trabalho e me acolheram.

As minhas amigas em especial Raissa Cruz da Mata, Tállita Teles Machado, Thamara Patrícia Moraes Ribeiro, que sempre estiveram comigo em todos os momentos, que se tornaram parte da minha família eu não teria conseguido chegar até aqui.sem ajuda de vocês.

Aos meus amigos do curso, Kárito Augusto, Otavio Augusto, Jorge Fellipe. Bruna Stéfani, Loredanna Rocha Obrigada por todos os bons momentos que me ofereceram, a paciência, as alegrias, sem vocês o curso não seria o mesmo.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... viii

LISTA DE TABELAS ... ix RESUMO ... x ABSTRACT ... xi 1 INTRODUÇÃO ... 1 2 REVISÃO DA LITERATURA ... 3 2.1 Obesidade ... 3 2.2 Avaliações de obesidade ... 3 2.2.1 Medições Morfométricas ... 6 2.2.2 Peso Corporal ... 7

2.2.3 Índice de massa corporal canino (IMCC) ... 8

2.3 Causas de obesidade ... 9 2.3.1 Causas comportamentais ... 10 2.3.2 Causas dietéticas ... 10 2.3.3 Causas genéticas ... 11 2.3.4 Causas farmacológicas ... 11 2.3.5 Causas ambientais ... 12 2.4 Controle da obesidade ... 13 3 ARTIGO CIENTÍFICO ... 15 3.1 Introdução ... 16 3.2 Materiais e Métodos ... 18 3.3 Resultados e Discussões ... 22 3.4 Conclusão ... 28 3.5 Referências Bibliográficas ... 28 4 Considerações Finais ... 31 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 32 ANEXO ... 35

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LISTA DE FIGURA

Figura 1 Escore corporal em cães na escala de 1 a 5 pontuações ... 4 Figura 2

Escore corporal em cães na escala de 1 a 9 pontuações... 5

Figura 3 Medida morfométrica em cão... 7

Figura 4 Estatura do cão para a mensuração do calculo de Índice Massa Corporal Canino, trajeto da fita métrica representada pela linha ou marcação preta... 9 Figura 5 Porcentagens das raças frequentadoras das clínicas e pet shops

da região metropolitana de Goiânia, Goiás, no período de 04/08 a 10/10 de 2014... 18 Figura 6 Medidas morfométricas realizada em cães da raça Shih-Tzu em

clínicas e pet shops na região metropolitana de Goiânia-Goiás, no período de 04/08 a 10/010/2014... 19 Figura 7 Porcentagem de cães da raça Shih-Tzu, classificados em acima,

abaixo e dentro do peso, avaliados na região metropolitana de Goiânia... 22 Figura 8 %Gordura Corporal dos Shih-Tzu avaliados, segundo

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LISTA DE TABELA

a Peso Corporal de machos e fêmeas de algumas raças de

cães... 8 Tabela 2 Fatores que contribuem para a obesidade nos animais ... 10 Tabela 3 Doenças associadas à obesidade ou agravada pelo

sobrepeso ... 11 Tabela 4 Números de animais classificados nas Categorias em

função do sexo,e classificação de idade e peso médio dos 135 cães da raça Shih-Tzu, avaliados. na região

metropolitana de Goiânia... 21 Tabela 5 Peso (kg) de cães da raça Shih-Tzu avaliados, na região

metropolitana de Goiânia... 24 Tabela 6 Avaliação do escore de condição corporal (ECC) em

pontuações de 1 a 9 em cães da raça Shih-Tzu na região

metropolitana de Goiânia... 24 Tabela 7 %Gordura Corporal de cães da raça Shih-Tzu separados

em categorias de idade... 25 Tabela 8 Índice de massa corpórea canina, em cães da raça

Shih-Tzu avaliados na região metropolitana de Goiânia... 26 Tabela 9 Membro pélvico direito em cm, de cães da raça Shih-Tzu da

região metropolitana de Goiânia... 27 Tabela 10 Altura da cernelha (cm) em cães da raça Shih-Tzu avaliados

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RESUMO

A obesidade pode ser definida como o excesso de peso, quando excede a 15% do peso considerado ideal. Há vários fatores envolvidos nas causas de obesidade em cães, tais como fatores comportamentais, dietéticos, genéticos, farmacológicos e ambientais. A avaliação subjetiva da obesidade pode ser realizada pelo peso corporal, pela determinação do escore de condição corporal (ECC) e por meio de medições morfométricas. Na avaliação da obesidade em pesquisas científicas, utiliza-se a técnica de absormetria radiológica de dupla energia (DEXA) que relaciona a mineralização óssea, o tecido adiposo e a massa magra do organismo. Após avaliação e diagnóstico da obesidade em cães e feito um protocolo de perda em peso, por meio do manejo alimentar utilizando dietas hipocalóricas com altos níveis de proteína, baixo nível de gordura e de energia, associado a práticas de exercícios físicos. Foi realizado um estudo para realizar medições morfométricas em cães da raça Shih-Tzu frequentadores de clínicas veterinárias e pet shops da região metropolitana de Goiânia-Goiás, com a finalidade de se conhecer a realidade da condição corporal dos cães que frequentam estes estabelecimentos, utilizando de técnicas de medidas morfométricas para determinar a porcentagem de gordura corpórea. Foram avaliados 290 cães, de diversa raças, idades, porte e sexo, em sete clínicas veterinárias e pet shops, desses,foram escolhidos apenas os cães da raça Shih-Tzu para serem avaliados pois eles representam 46,55% das demais raças, foi aferido o peso corporal, realizou-se medidas morfométricas, e avaliação do ECC, e calculou-se o Índice de Massa Corporal Canino (IMCC) e a %Gordura Corporal(%GC) em 135 cães da raça Shih-Tzu. Os dados foram avaliados através da estatística descritiva, utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade, com o uso do pacote estatístico estati. Após a realização das medições morfométricas, os animais foram classificados em grupos de machos e fêmeas e agrupados em idades, para os cálculos de IMCC, %GC. Todos os cães machos e fêmeas apresentaram média geral em peso esperado para a raça Shih-Tzu, os machos com 5,57kg e as com fêmeas 4,74 Kg. Os cães machos castrado apresentaram maior peso de 7,06 kg em relação aos demais indivíduos avaliados. Os cálculos de porcentagem do ECC, mostraram que 17,04% dos cães avaliados estavam com sobrepeso e/ou obesos e 82,96% dos cães avaliados estavam com o peso ideal para a raça. No IMCC os cães machos castrados apresentaram sobrepeso e/ou obesidade. Para o controle da obesidade em animal de estimação pode-se ser associado várias técnicas de manejo alimentar, exercícios físicos e o trabalho de conscientização do proprietário, disposição financeira do mesmo e as próprias condições corporais e de saúde do animal. O objetivo deste trabalho foi discorrer sobre as causas da obesidade em cães e as principais técnicas de perda em peso.

Palavras-chave: alimentação, escore de condição corporal, estabelecimentos,

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ABSTRACT

Obesity can be defined as overweight, when it exceeds 15% by weight considered ideal. There are several factors involved in the causes of obesity in dogs, such as behavioral, dietary, genetic, pharmacological and environmental factors. Subjective assessment of obesity can be performed by body weight, the determination of body condition score (BCS) and by morphometric measurements. In the assessment of obesity in scientific research, we use the technique of dual energy radiation Absorptiometry (DEXA) bone mineralization which relates, adipose tissue and lean body mass. After assessment and diagnosis of obesity in dogs and made a weight loss protocol through feed management using hypo caloric diets with high levels of protein, lower levels of fat and energy, combined with practice physical exercises. A study was conducted to perform morphometric measurements breed dogs Shih –Tzu goers veterinary clinics and pet shops in the metropolitan region of Goiânia, Goiás, in order to know the reality of the body condition of the dogs who frequent these establishments, using morphometric measurements techniques to determine body fat percentage. 290 dogs of various breeds, ages, size and sex were evaluated in seven veterinary clinics and pet shops, dogs were only chosen breed Shih-Tzu for evaluation because they represent 46.55% from other races, was a benchmarked body weight, was held morphometric measurements, and assessment of ECC, and calculated the body Mass index Canine (IMCC) and% body Fat (% BF) in 135 dogs of the breed Shih-Tzu. Data were analyzed using descriptive statistics, using the Tukey test at 5% probability, using the statistical package estati. After performing the morphometric measurements, animals were sorted into groups of males and females grouped into ages, for calculations of IMCC, % GC. All male and female dogs showed overall average weight expected for the Shih-Tzu breed, males with 5.57kg and 4.74 kg with females. Males neutered dogs had greater weight of 7.06 kg compared to the other subjects evaluated. The calculations of percentage of ECC showed that 17.04% of the dogs evaluated were overweight and / or obese and 82.96% of dogs were evaluated with the ideal weight for the breed. IMCC in castrated male dogs were overweight and / or obese. For the control of obesity in pets can be associated with various techniques of food handling, exercise and awareness of the work of the owner, financial provision thereof and their own body condition and health of the animal. The objective of this study was to address the causes of obesity in dogs and the key techniques of losing weight.

KEYWORDS: feeding, body condition score, establishments, exercise,

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1 INTRODUÇÃO

O acúmulo excessivo de gordura corpórea é a condição que caracteriza a obesidade, acometendo os animais de companhia, principalmente os cães (LUCENA et al., 2013).

O processo de obesidade favorece o aparecimento de doenças prejudiciais a saúde do animal ou até mesmo o seu bem estar, com isso a obesidade oferece diferenciações fenotípicas, mas também prejudica a saúde do animal em qualquer momento estágio fisiológico e cronológico de sua vida (JUNIOR et al., 2012).

A obesidade é a doença nutricional mais comum na sociedade e na comunidade de cães de estimação. Aproximadamente 25 a 35% dos cães apresentam excesso de peso. No Brasil o índice de sobrepeso está em torno de 16,5 %, embora estes valores sejam menores que no hemisfério Norte que se encontra em torno 20 a 44%, despertando preocupação da comunidade científica e dos nutricionistas (BALLARIN et al., 2013).

Avaliar se o animal apresenta condição corporal ideal, se está acima do peso e ou obeso tem validade zootécnica e clínica, uma vez que esta condição corpórea pode afetar negativamente a saúde do animal.

A melhoria da condição física de cães com sobrepeso é feita por meio do manejo alimentar, com indicações de dietas hipocalóricas, ricas em proteína e recomendação de exercícios físicos. Estipular um protocolo de perda em peso é relativamente simples, desde que feito por profissional experiente, como um zootecnista ou médico veterinário, mas sua implementação pode ser um desafio, devido à flexibilidade por parte do dono. A desistência das recomendações dietéticas é comum, especialmente quando os resultados não são aparentes ou quando a fome do animal devido à restrição calórica é evidente (BOUTHEGOURD, 2009).

Dada a importância da obesidade na saúde e na qualidade de vida dos animais de companhia, objetivou-se com este trabalho discorrer sobre a as causas mais frequentes (comuns) da obesidade em Cannis familiaris e a

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apresentação um artigo científico intitulado: Medições morfométricas em cães da raça Shih-Tzu frequentadores de clínicas veterinárias e pet shops da região metropolitana de Goiânia-Goiás.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Obesidade

A obesidade é o aumento da quantidade de gordura corporal, com aumentos superiores a 15% do peso ideal do indivíduo, que pode ser originada de duas formas, a obesidade hipertrófica caracterizada pelo incremento isolado do tamanho dos adipócitos e a obesidade hiperplástica descrita pelo aumento do número de adipócitos (VEIGA, 2011).

Quando os animais finalizam a fase de crescimento e chegam a idade adulta, o número de adipócitos não aumentam, com a superalimentação na idade adulta, ocorre o aumento do tamanho dos adipócitos então, na maioria dos casos de obesidade em animais adultos deve-se a hipertrofia dos adipócitos. No caso da hiperplasia celular excessiva, ocorre durante os períodos críticos de crescimento do tecido adiposo, em animais idosos, este período é critico ocorrendo em 5 e 10 anos de idade (NGUYEN et al. 2006).

BORGES, (2013) cita que filhotes possuem 6% de chance de se tornarem obesos, enquanto que adultos possuem 40%, estimulando o ganho em peso excessivo a longo prazo, pois aumentam o número de adipócitos, isto se agrava, pois o organismo não possui a capacidade de reduzir o número de adipócitos já existentes (SILVA ET AL., 2010).

2.2 Avaliações de obesidade

A avaliação da obesidade em cães pode ser feita de maneira subjetiva, o diagnóstico da obesidade e feita por meio da observação do peso corporal, determinação do escore de condição corporal (ECC) e medições morfométricas. Outra maneira de se avaliar é através da absormetria radiológica de dupla energia (DEXA) (BORGES, 2013).

O DEXA é um exame feito para, relacionar a mineralização óssea, o tecido adiposo e a massa magra do organismo. O animal necessita de ser anestesiado e ficar em posição dorsal, durante o procedimento do exame (SPEAKMAN, 2001).

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O ECC reflete o equilíbrio entre a ingestão de calorias e a necessidade de energia, quando os animais comem em excesso, aumenta o armazenando gordura e aumentam o ECC. Determina-se o ECC por meio da palpação da caixa torácica, do abdômen e da base da cauda, avaliando-se a espessura do tecido adiposo subcutâneo. Cães e gatos devem ter costelas facilmente palpáveis, o abdômen não deve estar arredondado, não deve haver depósito de gordura na cauda e o corpo, quando visto de cima, deve ter forma de ampulheta. Existem dois tipos de sistemas para avaliar o ECC, sendo eles de 5 pontos e 9 pontos (LAFLAMME, 2006).

O sistema de avaliação de ECC de 5 pontos, avaliam os animais com pontuações de 1 á 5, em que o número 1 o animal está magro ou extremamente magro, o número 2 seu intermediário, o número 3 o animal está ideal, número 4 é o intermediário de 3 e 5 e o número 5 o animal obeso como representa a figura 1. O sistema de avaliação de ECC de 9 pontos, avaliam os animais com pontuações de 1 á 9, em que o número 1 o animal está caquético, o número 4 e 5 animal ideal com a cintura definida mais com boa cobertura de gordura e o número 9 representa o animal obeso, como demonstrado na figura 2.

Figura 1: Escore corporal em cães, na escala de 1 a 5 pontuações.

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1 Costelas, vertebras lombares, ossos pélvicos e todas as saliências ósseas

visíveis a distância. Não há gordura corporal discernível. Perda evidente de massa muscular.

2 Costelas vertebras lombares e ossos pélvicas facilmente visíveis. Não há gordura palpável. Algumas outras saliências ósseas podem estar visíveis. Perda mínima de massa muscular.

3 costelas facilmente palpáveis podem estar visíveis sem gordura palpável. Visível o topo das vertebras lombares. Os ossos pélvicos começam a ficar visíveis. Cintura e reentrância abdominal evidentes.

4 Costelas facilmente palpáveis com mínima cobertura de gordura. Vista de cima, a cintura é facilmente observada. Reentrância abdominal evidente.

5 Costelas palpáveis sem excessiva cobertura de gordura. Abdômen retraído quando visto de lado.

1

6 Costelas palpáveis com leve excesso de cobertura gordura. A cintura é visível quando vista de cima, mas não é acentuada. Reentrância abdominal aparente.

7 Costelas palpáveis com dificuldade, pesada cobertura de gordura. Depósitos de gordura evidentes sobre a área lombar e base da cauda. Ausência de cintura ou apenas visível. A reentrância abdominal pode estar presente.

8 Impossível palpar as costelas situadas sob cobertura de gordura muito densa ou palpáveis somente com forte pressão. Pesados depósitos de gordura sobre área lombar e base da cauda. Cintura inexistente, não há reentrância abdominal. Poderá existir distensão evidente.

9 Maciços depósitos de gordura sobre o tórax, espinha e base da cauda. Depósitos de gordura no pescoço e membros.

Distensão abdominal evidente.

3

5

7

9

Figura 2: Escore corporal em cães na escala de 1 a 9 pontuações.

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Segundo LAFLAMME (2006) na classificação do ECC, cada ponto equivale aproximadamente ao aumento de 10% a 15% do peso corporal, ou seja, um cão com ECC 7 encontra-se de 20% a 30% mais pesado em relação ao seu peso ideal. O ECC também possibilita estimar a porcentagem de gordura (%GC) segundo a escala abaixo:

ECC 5= 17 % em machos e 20 % com fêmeas; ECC 6= 22 % em machos e 26 % com fêmeas; ECC 7= 26 % em machos e 31 % com fêmeas; ECC 8= 31 % em machos e 37 % com fêmeas; ECC 9= 35 % em machos e 43 % com fêmeas.

2.2.1 Medições Morfométricas

A determinação do percentual de gordura pode ser obtida por meio de medidas morfométricas. São medidos com uma fita métrica graduada em centímetros (cm), a circunferência pélvica (CP) e a distância da patela a tuberosidade do calcâneo (CL). Como está na figura 3. O método parte do princípio que, em cães, a CP é proporcional à quantidade de gordura corporal. Os valores de CP e CL, juntamente com o peso corporal (PC), em kg, são usados em equação, que estimará a gordura corporal (GC) em porcentagem, a saber:

GC (cães machos) = [- 1,4 (CL) + 0,77 (CP) + 4] ÷ PC GC (cadelas) = [- 1,7 (CL) + 0,93 (CP) + 5] ÷ PC

Os valores normais estão entre 16 e 25% de gordura. Valores abaixo de 5% indicam magreza extrema, entre 5 e 15%, magreza, acima de 25 até 35%, indica sobrepeso e cães com GC maior que 35% são considerados como obesos (BURKHOLDER; TOLL, 2000).

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Figura 3: Medida morfométrica em cão.

Fonte: RODRIGUES, (2011).

Apesar de a morfometria ser um método mais trabalhoso que a determinação do ECC, as medidas morfométricas atribuem valores reais à obesidade, é mais útil para convencer os proprietários da real condição do animal, e da necessidade de maiores esclarecimentos por parte de um profissional nutricionista, com a finalidade de traçar medidas práticas no manejo alimentar diário, com objetivo de perder peso (LAFLAMME, 2006).

2.2.2 Peso Corporal

A avaliação do peso é utilizada como medida estimativa do estado nutricional. Mas, para MULLER et al. (2008), há ausência de métodos precisos e objetivos para determinar qual é o peso ideal do cão e se o animal está acima ou abaixo do peso de acordo com os dados a tabela 1.

Para determinar a existência do aumento excessivo de peso deve-se comparar o peso atual com os pesos anteriores anotados em registros feitos anteriormente. Em casos de raças puras pode-se comparar com o peso padrão para a raça e calcular o peso corporal ideal para o animal (RODRIGUES, 2011).

O registro de pesos anteriores em cartões de vacina é importante, pois muitos proprietários não sabem o peso do animal. Foi comprovado na pesquisa que na percepção dos proprietários seu cão está acima do peso ou mesmo obeso, possui elevada discordância do ponto de vista do veterinário (KULICK, 2009) e (WHITE et al.,2011).

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Tabela 1. Peso Corporal de machos e fêmeas de algumas raças de cães. Raça Machos kg Fêmeas kg

Shih-Tzu 5,4-8 4,5-7 Poodle 3,1-12 3,1-12 Yorkshire 1,8-3,1 1,3-2,7 Schnauzer 4-7 3,5-7 Maltes 3-4 3-4 Pinscher 2-4 2-4 Teckel 3,5-7 3,5-6 Boxer 25-30 22-28 Bulldog 20-25 18-23 Rottweiler 36-42 32-40 Pit Bull 17-20 15-19 Bull Terrier 23-28 20-25 São Bernado 55-100 50-92 Cocker Spaniel 10-14,5 9,5-13 Chow Chow 20-25 18--20

Fonte: Adaptada de Royal Canin (2001) e Furtado (2010).

2.2.3 Índice de massa corporal canino (IMCC)

O IMCC representa outra forma de avaliar a condição corpórea dos cães, ele considera os padrões e medidas variáveis das diferenças entre raças, incluindo os cães mestiços. A formula da IMCC é dada por:

IMCC = peso (kg)÷estatura (m²)

O resultado correto em animais de pequeno porte, classificados como menores que 10 kg, deve-se subtrair 10% do índice calculado, para animais de grande porte classificados como animais com mais de 25 kg, deve-se somar 20% ao valor obtido com o cálculo DE IMCC (WOLFSHEIMER, 2004).

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A estatura do cão é medida com o uso de uma fita métrica, considera-se como pontos de referência a extensão entre a articulação do atlanto occipital até os membros posteriores, passando sobre as vertebras e as tuberosidades ilíacas como demonstrado no tracejado da figura 4 (MULLER, 2008).

Figura 4: Estatura do cão para a mensuração do calculo de Índice Massa Corporal Canino, trajeto da fita métrica representada pela linha ou marcação preta.

Fonte: MULLER, (2008).

2.3 Causas de obesidade

Segundo SAAD (2004) existem várias causas de obesidade são elas comportamentais, dietéticas, genéticas, farmacológicas e ambientais. De acordo BALLARIN et al. (2013), a principal etiologia da obesidade está no desiquilíbrio entre a ingestão e o gasto energético, que leva ao excesso calórico, mas existem outras causas que não são totalmente esclarecidas, contribuem para a obesidade tais como fatores endógenos e exógenos (tabela 2).

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Tabela 2. Fatores que contribuem para a obesidade nos animais Fatores endógenos Fatores exógenos

Idade Influência externa no consumo de alimentos

Sexo Composição da dieta e palatabilidade Predisposição genética Nível de atividade voluntária

Castração Medicamentos Lesões hipotalâmicas Estila de vida Presença de anormalidades

hormonais

Fatores ambientais

Fonte: Modificado de CASE et al, 1998.

2.3.1 Causas comportamentais

Essa causa ocorre devido às alterações de comportamento alimentar, juntamente com o manejo alimentar inadequado do proprietário com seu cão. O proprietário não observa o cão quando se alimenta, a quantidade de alimento que ele mesmo fornece ao animal, não ha interesse de se preocupar em nutrição animal, a própria obesidade do proprietário com a consciência de saúde pode influenciar na obesidade do cão (GERMAN, 2014 a). Então essa causa comportamental está associada a causas dietéticas, ambientais e genéticas (SAAD, 2004).

2.3.2 Causas dietéticas

Alimentos de alta palatabilidade fornecidos ad libitum, á vontade e com grandes porcentagens de gorduras favorecem o aumento de peso, pelo aumento de consumo armazenando rapidamente lipídeos no tecido adiposo do cão (SAAD, 2004).

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Isso promove um desiquilíbrio energético ou desbalanço energético, em que a ingestão de alimento excede o gasto de energia, por um variável período de tempo, os lipídeos somados com o fator palatabilidade, aumentam o incremento calórico e a falta de alguma atividade com o animal faz com que ganhe peso (APTEKMANN, 2011).

2.3.3 Causas genéticas

Segundo PIBOT et al (2006), fatores genéticos que levam a obesidade ainda são pouco conhecidos, mas esses fatores desempenham importante fator pois sabe-se que algumas raças são mais propícias a obesidade como:

Beagle, Dachshund, Rottweiler, Labrador, Golden Retriever, Buldogue, Poodle, Pug, Cocker Spaniel, Sheepdog, Basset Hound, Shetland, Collie, Boxer, Chow Chow e São Bernardo.

Sabe-se também que a obesidade é mais comum em fêmeas do que em machos e em animais castrados. A castração, na espécie canina, aumenta o risco do desenvolvimento da obesidade, devido a menor concentração de hormônios androgênicos, ocorrendo à substituição de massa magra por tecido adiposo. Além disto, sua taxa metabólica reduz, o consumo alimentar aumenta, ocorre falta de estímulo sexual e busca pela cópula o que reduz a atividade física (REIS, 2013).

Em estudo realizado por BRUNETTO et al. (2011), em 30 animais obesos avaliados, 76,7% eram não castrados e 23,3% eram castrados. Com relação ao sexo, 73,3% eram fêmeas e 26,7% eram machos. NGUYEN et al. (2006) citam que animais castrados devem reduzir a ingestão calórica em até 30% para prevenção da obesidade.

2.3.4 Causas farmacológicas

Com a obesidade, surgem complicações metabólicas que podem levar ao desenvolvimento de várias enfermidades. De acordo com SAAD (2004), os problemas endócrinos, como hipotireoidismo, uso de anticonceptivo, corticoides, ansiolítico, anticonvulsivo, podem provocar obesidade em cães.

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De acordo com BURKHOLDER & TOLL (1997b), a tabela 3 relaciona os distúrbios e algumas doenças associadas à obesidade.

Tabela 3: Doenças associadas à obesidade ou agravada pelo sobrepeso Distúrbios

metabólicos

Endocrinopatias Alterações funcionais

Outras doenças

Hiperlipidemia Hiperadrenocorticismo Lesões articulares Doenças ortopédicas e degenerativas Resistência á insulina Hipotireoidismo Imunossupressão Doenças

cardiovasculares Intolerância á glicose Diabetes mellitus Dispneia Carcinoma de células

de transição (bexiga) Complicações anestésicas Insulinomas Hipertensão Lipidose hepática (gatos) Adenoma de células cromófobas da hipófise Distocia Hipopituitarismo Intolerância a exercícios e calor 2.3.5 Causas ambientais

A castração é predisponente a obesidade, quando feita precocemente resulta um animal com esqueleto maior e mais corpulento, e também a castração feita principalmente nos machos, pois a diminuição ou ausência de testosterona em machos ou estrógenos na fêmea, juntamente com a menor atividade física e relacionado com um aumento de consumo de alimento pode levar a obesidade (SAAD, 2004).

O proprietário é um dos principais e mais importante fator que leva o cão a obesidade, pois ele pode relacionar a obesidade com sinônimo de beleza e saúde, não tem consciência da obesidade de seus animais, quando alertados justificam o excesso de alimento e petiscos, devido a ausência dos donos em

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casa. Quando chegam lhes oferecem biscoitos, pão de queijo e etc. Também o manejo inadequado com os animais pode torná-los ansiosos solicitando comida permanente, ou realizar refeições na frente do cão, ceder a cada pedido de petiscos criando um reflexo para o animal que quando pedir insistentemente irá ganhar (ZORAN, 2010).

2.4 Controle da obesidade

O tratamento desta doença deve associar vários aspectos, as condições fisiológicas em que o cão se enquadra, dieta balanceada, exercícios físicos, conscientização do proprietário e disponibilidade financeira (YOKO, 2010).

Segundo BRUNETTO (2010), o objetivo básico do tratamento da obesidade é criar o balanço energético negativo, diminuindo a ingestão energética, aumentando o número de refeições com o propósito de aumentar o incremento calórico e aumentar o gasto energético. Estas ações promovem a mobilização do tecido adiposo para a perda em peso, por isto a importância dos exercícios físicos que possibilitam o aumento de perda energética, uma vez que pode promover perda de gordura corpórea, ajudando a preservar massa magra durante a perda em peso, contribuindo para a manutenção do peso perdido.

O tipo de atividade física depende do estado do paciente, existem vários tipos de atividades como caminhadas ou passeios, natação e hidroterapia em esteira subaquática e exercício em escada rolante. Além disso, cães e gatos também podem ser incentivados a trabalhar para a sua alimentação, movendo a tigela de comida entre quartos antes da alimentação ou o uso de brinquedos de alimentação. Há benefícios adicionais para o exercício além do gasto calórico simples que é relativamente menor em comparação com a restrição de calorias por dieta ou meios farmacêuticos. (LAFLAMME, 2014).

Os benefícios adicionais de exercício incluem a manutenção da massa muscular e metabólica de repouso; a mobilidade melhorada; os benefícios cardiovasculares positivos; avançado vínculo dono - animal de estimação com o desenvolvimento de uma relação baseado na situação, em vez de alimentos; a estimulação mental e melhor bem-estar e qualidade de vida; e a

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conformidade melhorada com e resultado do programa de controlo de peso, como um todo (LAFLAMME, 2014).

Segundo GERMAN (2010, b) a dieta balanceada é aquela que possa promover ou auxiliar a redução em peso dos animais. Portanto é recomendado o uso de dietas que restringem a gordura e energia e complementam proteína e micronutrientes. A suplementação de proteína é importante, pois minimiza a quantidade de massa magra perdida, e a suplementação de micronutrientes garante que os estados de deficiência não surgem. Por isso o uso de suplementos como o aminoácido L- carnitina (para manter magra de massa), o ácido linoleico conjugado (CLA), e a utilização de fibra de alta dieta (para proporcionar saciedade).

De acordo com LAZZAROTTO (1999), dietas para perda de peso, com restrição calórica de 60% e 70% das exigências de energia para mantença dos cães e gatos, respectivamente, apresentam considerável sucesso. A necessidade diária total de calorias, para mantença, está em torno de 80 kcal/Kg de peso corporal para os cães. A partir da realização de exames para obter o quadro clinico do paciente avaliando sua condição geral pode-se adotar o programa de redução em peso mais adequado ao animal.

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3 ARTIGO CIENTIFICO

Medições morfométricas em cães da raça Shih-Tzu frequentadores de clínicas veterinárias e pet shops da região metropolitana de

Goiânia-Goiás

RESUMO

A afetividade canina é um dos aspectos mais relevantes no aumento da criação de cães em todo o Brasil. As mudanças radicais no comportamento natural de cães afetam a fisiologia proporcionando possíveis distúrbios metabólicos como a obesidade. Avaliação da obesidade canina e feita por meio de medições morfométricas, pesagem do peso corporal, cálculo de índice de massa corporal e escore de condição corporal. Face ao exposto o objetivo deste trabalho foi avaliar as medidas morfométricas em cães da raça Shih-Tzu frequentadores de clínicas veterinárias e pet shops da região metropolitana de Goiânia-Goiás. Foi, avaliado 290 cães de diversas raças, sendo 135 cães da raça Shih-Tzu, em sete clínicas veterinárias e pet shops, no período de 04/08 a 10/10/2014. Os proprietários receberam uma ficha relacionada ao manejo do animal. Em cada cão foi avaliado as medidas morfométricas, o escore de condição corporal, o peso e o cálculo do índice de massa corporal canina e porcentagem de gordura corporal. Os dados foram avaliados através da estatística descritiva, utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade, com o uso do pacote estatístico estati. Após a realização das medições morfométricas, os animais foram classificados em grupos de machos e fêmeas e agrupados em idades, para os cálculos de IMCC, %GC. Todos os cães machos e fêmeas apresentaram média geral em peso esperado para a raça Shih-Tzu, os machos com 5,57kg e as com fêmeas 4,74 Kg. Os cães machos castrado apresentaram maior peso de 7,06 kg em relação aos demais indivíduos avaliados. Os cálculos de porcentagem do ECC mostraram que 17,04% dos cães avaliados estavam com sobrepeso e/ou obesos e 82,96% dos cães avaliados estavam com o peso ideal para a raça. No IMCC os cães machos castrados apresentaram sobrepeso e/ou obesidade.

PALAVRAS- CHAVE: escore de condição corporal, índice de massa corpórea

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Morphometric measurements in dogs breed Shih-Tzu goers veterinary clinics and pet shops in the metropolitan region of Goiânia, Goiás ABSTRACT

The canine affection is the most important aspects in increasing the breeding of dogs in Brazil. The radical changes in natural behavior of dogs affect the physiology providing possible metabolic disorders such as obesity. For the evaluation of canine and made by morphometric measurements of body weight weighing, calculating the body mass index and body condition score obesity. Given the above the aim of this study was to evaluate the morphometric measurements in dogs breed Shih-Tzu goers veterinary clinics and pet shops in the metropolitan region of Goiânia, Goiás. Were evaluated 290 dogs of various breeds, of which 135 breed dogs Shih-Tzu, seven veterinary clinics and pet shops in the period from 04/08 to 10/10/2014. The owner received a related form of animal management. Morphometric measurements, body condition score, weight and calculation of body mass index of canine and percentage body fat was assessed in each dog. Data were analyzed using descriptive statistics, using the Tukey test at 5% probability, using the statistical package estati. After performing the morphometric measurements, animals were sorted into groups of males and females grouped into ages, for calculations of IMCC,% GC. All male and female dogs showed overall average weight expected for the Shih-Tzu breed, males with 5.57 and 4.74 kg with females. Male neutered dogs had greater weight of 7.06 kg compared to the other subjects evaluated. The calculations of percentage of ECC showed that 17.04% of the dogs evaluated were overweight and / or obese and 82.96% of dogs were evaluated with the ideal weight for the breed. IMCC in castrated male dogs were overweight and / or obese.

KEYWORDS: body mass index canine, body condition score, canine

morphology, obesity

3.1 Introdução

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, a ANFAL PET, (2013), o Brasil possuiu 32 milhões de cães e 16 milhões de gatos, existem cerca de 40.000 pet shops espalhadas pelo país. Nos grandes centros urbanos esse número é muito grande e a tendência é de crescimento, sendo mercado competitivo, que cresce 20% ao ano. Este índice está relacionado à afetividade que os animais de companhia podem proporcionar as pessoas e famílias (LOURENÇO, 2013).

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A afetividade canina é um dos aspectos mais relevantes no aumento da criação de cães em todo o Brasil, porém há problemas relacionados ao sistema de criação doméstico, devido à humanização dos animais. Os quais recebem tratos afetivos e alimentares como membros da família, fazendo todas as atividades inclusive as alimentares juntamente com o núcleo familiar.

As mudanças radicais no comportamento natural de cães afetam a fisiologia proporciona possíveis distúrbios metabólicos como a obesidade (COHEN, 2002).

A obesidade em cães é uma doença nutricional, provocada pelo acúmulo de gordura, que prejudica as funções fisiológicas, leva ao aumento do risco do animal ser acometido por várias doenças. Diante disto, é evidente os aspectos negativos na qualidade de vida dos animais. A incidência do sobrepeso e obesidade tem sido crescente nos últimos anos, afeta mais de 22% da população canina brasileira (REIS, 2013).

A condição corporal adequada está relacionada ao equilíbrio energético do organismo animal, sem excessos e nem faltas de nutrientes na alimentação. Os animais de vida saudável consomem praticamente toda energia da dieta, assim não estocam energia em forma de gordura, a qual em excesso é prejudicial ao animal, leva á obesidade (RODRIGUES, 2013).

O propósito maior de identificar o grau da obesidade do cão é evitar o comprometimento das funções fisiológicas normais e os problemas metabólicos acarretados pelo excesso em peso. De acordo a problemática, há necessidade de esclarecimento dos proprietários e profissionais sobre os riscos secundários da obesidade, para que possam contribuir para a prevenção e tratamento da doença (GUIMARÃES, 2009).

A avaliação da obesidade canina e feita por meio de medições morfométricas que podem ser facilmente realizadas em cães de diversas idades e portes, pelos profissionais da área e proprietários. Contudo é importante a padronização das medidas, visa reduzir os erros inter e intra-avaliador (DEZENBERG et al., 1999; BARBOSA et al., 2001).

Além das medidas morfométricas e importante avaliar o índice de massa corporal (IMC), inicialmente uma equação criada para avaliar as medições em humanos que foi adaptada para avaliação de IMC em cães, permitindo identificar discrepâncias do peso em relação à altura (SVENDSEN, 2003).

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Porem este índice ainda e incipiente devido suas variações em relação aos individuo a serem avaliados e a falta de metodologias de agrupamentos de cães em raças, idades e peso.

O escore de condição corporal (ECC) é um método subjetivo muito utilizado para avaliar a condição corporal em cães e é baseado na visualização e palpação do animal, empregando escalas numéricas segundo de 1 a 9 segundo LAFLAMME (1997). O ECC representa ser um método bastante útil na avaliação da condição corporal, devido a sua simplicidade.

Face ao exposto o objetivo deste trabalho foi avaliar as medidas morfométricas em cães da raça Shih-Tzu frequentadores de clínicas veterinárias e pet shops da região metropolitana de Goiânia-Goiás.

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3. 2 Materiais e Métodos

As avaliações caninas foram realizadas em sete estabelecimentos, classificados como clínicas veterinárias e pet shops, localizados na região metropolitana de Goiânia-Goiás, no período de 04/08 a 10/10/2014.

Foram aferidos 290 cães em relação as medidas morfométricas, de diversas raças (anexo 01), portes, idades e sexo (macho e fêmea). Destes animais foi selecionada apenas a raça Shih-Tzu, que representou 46,55% dos animais mensurados, sendo assim representativos da população amostral de acordo com a figura 5.

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Figura 5: Porcentagens das raças frequentadoras das clínicas e pet shops da região metropolitana de Goiânia, Goiás, no período de 04/08 a 10/10 de 2014.

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Desta forma foram realizadas medições morfométricas, em 135 animais da raça Shih-Tzu, machos e fêmeas de diversas idades, utilizando fita métrica flexível graduada em centímetros, conforme demonstra a figura 6.

Primeiramente mensurava-se o comprimento da extensão entre a articulação do atlanto occipital (CC) passando sobre as vertebras e as tuberosidades ilíacas, até os membros posteriores, o perímetro abdominal (PA) os valores foram obtidos no ponto médio entre a asa do íleo e a última vértebra torácica, o perímetro torácico (PT), avaliado na região do sétimo espaço intercostal, a distância da patela a tuberosidade do calcâneo (CL), perímetro da coxa (PC), os valores foram mensurados no ponto médio entre a patela e o trocânter maior do fêmur, e a altura de cernelha (AC) medida entre o ápice da escápula e o coxim, acompanhando a linha do membro torácico direito. (BURKHOLDER & TOLL, 1997).

De acordo com BURKHOLDER & TOLL (1997), com as medidas morfométricas pode-se estabelecer a porcentagem de gordura corporal (%GC) por meio da seguinte equação: %GC= (-1,7 x MPcm)+( 0,93 x PAcm)+ 5

46,55% 18,96% 11,03% 13,80% 6,55% 3,10% Shih-Tzu Outras Yorkshire Poodle SRD Schnauzer

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comprimento corporal do occipital ao chão, altura da cernelha, perímetro torácico, perímetro abdominal, perímetro de coxa, distância da patela a tuberosidade do calcâneo, comprimento corporal do occipital á base da cauda.

Figura 6: Medidas morfométricas realizada em cães da raça Shih-Tzu em clínicas e pet shops na região metropolitana de Goiânia-Goiás, no período de 04/08 a 10/010/2014.

Fonte: arquivo pessoal, 2014, localização das medidas morfométricas segundo, BURKHOLDER & TOLL (1997).

Após as medições eram realizadas as pesagens dos animais em balança eletromecânica e em seguida feito as avaliações visuais do Escore de Condição Corporal (ECC), classificando-os na escala de 1-9 pontos. A pontuação 5 era considerado como peso ideal, menor que 5 abaixo do peso, 6 a 7 sobrepeso e valores entre 8 e 9 classificados como obesos, segundo o critério de avaliação de escore de condição corporal de (LAFLAMME, 1997).

Para melhor agrupação dos dados o ECC citado acima foi reagrupado em 3 números: 1- ECC ideal 4-6, 2-ECC abaixo do peso 1-3, 3-ECC sobrepeso e/ou obeso 7-9.

Em seguida fez-se os cálculos de porcentagem de gordura de cães machos e fêmeas, segundo (BURKHOLDER & TOLL, 2000), utilizou-se as medidas anteriores.

% Gordura Corporal (cães machos) = [- 1,4 (CL) + 0,77 (CP) + 4] ÷ PC %Gordura Corporal (cadelas) = [- 1,7 (CL) + 0,93 (CP) + 5] ÷ (PC)

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O índice de massa corporal canina: IMCC = peso (kg)÷estatura (m²), utilizando as medidas anteriores segundo (MULLER, 2008).

Após a medição do peso corporal, da avaliação do ECC, e do cálculo de IMCC e % Gordura Corporal, fez-se a classificação dos animais de acordo com três idades: filhote (de zero a 12 meses), adulto (13 a 72 meses) e sênior (acima de 73 meses), o sexo: em machos e fêmeas, e animais castrados e não castrados. Esta classificação foi baseada em internet associada as avaliações feita neste estudo. Os cães foram agrupados em categorias de acordo com o peso, iniciando o critério de agrupamento de acordo cm ROYAL CANIN (2011), juntamente com critérios observados na população de 135 Shih-Tzu avaliados em peso, ECC, IMCC, idade e % de GC. (COMUNICAÇÃO PESSOAL, ALVES, 2014).

Todos os animais mensurados foram avaliados previamente em relação à saúde, cães doentes e debilitados não foram avaliados. Para cada animal medido, foi aplicado um questionário de perguntas objetivas, juntamente com o termo de consentimento (anexo 02). O proprietário foi questionado sobre a raça, o sexo, a idade, castrado ou não castrado e manejo geral da criação.

Os dados são avaliados com cálculos de porcentagem. Os dados de peso corporal foram relacionados com o escore de condição corporal, foi calculado o IMCC e % de gordura corporal.

Na literatura, o IMCC é um método para avaliar o grau de obesidade, o qual MULLER et al. (2008) adaptaram o IMC humano para utilizar em cães, o qual denominou de índice de massa corporal canina (IMCC), ele realizou um estudo com 246 cães de diferentes raças e pesos e propuseram uma classificação, de acordo com escore de 1 a 9 segundo LAFLAMME, (1997), e não foi apresentado um padrão de classificação de IMCC de acordo com a idade, peso ou porte dos cães, devido a esta falta de classificação de IMCC para indicar quais os animais que estão com peso ideal, abaixo do peso, acima do peso ou obesos, fez-se uma escala abaixo baseada no peso corporal da raça Shih-Tzu, segundo a Royal Canin (2001), e o ECC segundo LAFLAMME (1997).

Esta escala foi baseada na revisão de literatura e nos IMCC dos 135 Shih-Tzu que apresentaram o IMCC mínimo de 9 e máximo de 20, com os dados coletados criou-se a escala de classificação seguinte: 9 a 12, abaixo do

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peso 13 a 16 peso ideal e 17 a 20 acima do peso baseada no ECC e peso corporal.

3.3 Resultados e discussões

Após a realização das medições morfométricas, os animais foram classificados em grupos de machos e fêmeas e agrupados em idades, para os cálculos de IMCC de acordo com MULLER, (2008), % Gordura Corporal de acordo com BURKHOLDER & TOLL (1997), e a avaliação de escore corporal (ECC) de acordo com LAFLAMME, (1997), como pode ser visto na tabela 4.

Tabela 4. Números de animais classificados nas Categorias em função do sexo, e classificação de idade e peso médio dos 135 cães da raça Shih-Tzu, avaliados na região metropolitana de Goiânia.

Sênior Peso kg Adulto Peso kg Filhote Peso kg

Macho não castrado 3 cães 7,65 23 cães 5,56 13 cães 4,32 Macho castrado 1cão 8,00 5 cães 6,60 2 cães 6,93 Fêmea Castrada 5 cães 6,14 9 cães 5,17 2 cães 4,86 Fêmea não castrada 4 cães 6,49 29 cães 5,04 39 cães 4,05

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

De acordo com o peso da raça, segundo Royal Canin, (2011) e considerando apenas o peso corporal dos cães machos como método de classificação de obesidade os cães avaliados obtiveram o seguinte resultado: 4,26% dos cães machos estão acima do peso, 38,30% estão abaixo do peso e 57,45% estão dentro do peso ideal. Já para a avaliação de fêmeas, 5,65% estão acima do peso, 44,32% abaixo do peso e 50% no peso ideal.

Todos os cães machos e fêmeas apresentaram média geral em peso esperado para a raça Shih-Tzu, os machos com 5,57 e as com fêmeas 4,74 Kg. Estes dados conferem que a alimentação está sendo fornecida em quantidade ideal associada a práticas de atividade física.

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Figura 7: Porcentagem de cães da raça Shih-Tzu, classificados em acima, abaixo e dentro do peso, avaliados na região metropolitana de Goiânia.

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Na avaliação do peso separaram-se machos castrados e não castrados, fêmeas castradas e não castradas, pode-se observar na tabela 5 que, os cães machos castrado apresentaram maior peso de 7,06 kg em relação aos demais indivíduos avaliados.

Os machos submetidos à castração abaixo de 12 meses, tem a pré-disposição de se tornar obeso, devido a maior quantidade de adipócitos que podem ser formadas pela superalimentação, associado a ausência de atividade física, torna-se obeso.

Devido este risco recomenda-se a castração de machos acima de 12 meses, na juventude, diminuindo a possibilidade do cão se tornar obeso, pois quando adulto o número de adipócito permanece o mesmo, apenas aumentando o volume (BORGES,2013).

5,65% 44,32% 50,00% 4,26% 38,30% 57,45% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%

Acima do peso Abaixo do peso Dentro do peso

Fêmeas Machos

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Tabela 05. Peso (kg) de cães da raça Shih-Tzu avaliados, na região metropolitana de Goiânia.

Mínimo Media > P Máximo CV% Macho não castrado 1,45 5,33 ± 1,69 A 9,05 31,70

Macho castrado 5,30 7,06 ± 0,88 B 8,0 12,46 Fêmea não castrada 1,04 4,63 ± 1,62A 11,70 34,98

Fêmea castrada 3,30 5,38 ± 1,52 A 8,12 28,25

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Na avaliação visual do ECC, os machos castrados foram pontuados como 1 a 3 de acordo com a tabela 6, classificados como magros de acordo com LAFLEMME (1997).

Tabela 6. Avaliação do escore de condição corporal (ECC) em pontuações de 1 a 9 em cães da raça Shih-Tzu na região metropolitana de Goiânia.

Mínimo Media > P Máximo CV% Macho não castrado 1,0 1,35 ± 0,76 A 3,0 56,29 Macho castrado 1,0 2,5 ± 0,92 B 3,0 36,80 Fêmea não

castrada

1,0 1,19 ± 0,59 A 3,0 49,57

Fêmea castrada 1,0 1,5 ± 0,89 A 3,0 59,33

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Os dados da tabela de peso os machos castrados foram considerados obesos, já para a avaliação visual do ECC (tabela 6) os machos castrados foram pontuados na escala de 1 a 3, considerados magros segundo

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LAFLEMME (1997). Estas avaliações são controvérsias devido a falta de padronização de porte dentro de raça, peso, idade e sexo.

Portanto, os cálculos de porcentagem do ECC, mostraram que 17,04% dos cães avaliados estavam com sobrepeso e/ou obesos e 82,96% dos cães avaliados estavam com o peso ideal para a raça. Este índice confere ao manejo adequado no sistema de criação doméstico, com a inserção de atividades físicas, brinquedos, passeios e etc. cuidando da saúde física do cão. A %Gordura Corporal (GC) é outro método que indica a condição corporal dos cães segundo BURKHOLDER & TOLL (1997). Dos animais avaliados apenas o macho castrado sênior apresentou %GC acima, do ideal de 25% e a fêmea não castrada filhote apresentou %GC abaixo do ideal de 16%, como pode ser visualizado na tabela 7.

No caso dos machos castrados seniores a %GC foi acima do ideal devido a idade avançada e falta de atividade física que facilita o acúmulo de gordura corpórea, já nas fêmeas não castradas filhote a %GC foi inferior devido as cadelas estarem em fase de crescimento, estabilizado a quantidade de adipócitos, e também nessa faixa etária há muita energia disponível tanto na alimentação como no próprio comportamento de filhote, a atividade física praticada promove o gasto energético que contribui para menor %GC.

Tabela 7. %Gordura Corporal de cães da raça Shih-Tzu separados em categorias de idade. Macho castrado Macho não castrado Fêmea castrada Fêmea não castrada Sênior 28,15% 21,65% 22,97% 25,12% Adulto 20,68% 17,8% 19,09% 17,89% Filhote 25,74% 16,46% 18,69% 15,55%

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Apesar de todas as classificações estarem com a %GC ideais segundo BURKHOLDER & TOLL (1997), a porcentagem de animais magros é significativa, pois estão dentro da pontuação de ECC ideal (4 a 6) segundo LAFLAMME (1997). Assim, alguns cães considerados ideais de acordo com a % de GC podem apresentar sobrepeso de acordo com a classificação de ECC figura 08.

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Figura 08: %Gordura Corporal dos Shih-Tzu avaliados, segundo BURKHOLDER & TOLL (1997).

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Para a classificação do IMCC foi criada a escala de 9 a 12 considerado magro, 13 a 16 ideal e 17 a 20 obeso, mediante a avaliação previa da população de cães da raça Shih-Tzu, que apresentaram homogeneidade de fenótipos de acordo com os dados das tabelas 09 e 10, sendo assim, o IMCC dos cães machos castrados foi superior as demais classes avaliadas. Sendo coerentes com os dados de peso, classificado como obeso (tabela 9 e 10 ).

Tabela 8. Índice de massa corpórea canina, em cães da raça Shih-Tzu avaliados na região metropolitana de Goiânia.

Mínimo Media > P Máximo CV% Macho não castrado 7,47 12,83 ± 5,11 A 21,99 24,24 Macho castrado 13,25 20,38 ± 10,30 B 43,17 50,53 Fêmea não castrada 6,39 11,74 ± 3,35 A 25,20 28,53 Fêmea castrada 10,67 13,77 ± 2,84 A 19,80 20,62

Fonte: Arquivo pessoal, (2014). 37,50% 2,56% 12,50% 4,17% 12,50% 23,08% 18,75% 36,11% 50% 74,36% 68,75% 59,72% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00%

Macho castrado Macho não

castrado

femea castrada femea não

castrada

sobrepeso magreza ideal

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Das medições morfométricas mensuradas, pode-se observar nas tabelas 9 e 10 que não houve diferença significativa entre as classes de machos castrados e inteiros e de fêmeas castradas e inteiras em relação ao fenótipo dos cães. Características que conferem semelhança dos indivíduos. Pois os cães são da mesma raça. Sendo estes de mesma raça, a sua anatomia é a mesma, permanecendo um padrão no tamanho dos ossos (STANLEY, et al 2009).

Tabela 9. Membro pélvico direito em cm, de cães da raça Shih-Tzu da região metropolitana de Goiânia.

Mínimo Media > P Máximo Macho não castrado 8,00 11,64 ± 1,43 A 14,00 Macho castrado 10,00 11,42 ± 1,27 A 14,00 Fêmea não castrada 7,0 11,21 ± 7,42 A 16,00

Fêmea castrada 10,0 11,13 ± 1,18 A 14,00

Fonte: Arquivo pessoal, (2014).

Tabela 10. Altura da cernelha (cm) em cães da raça Shih-Tzu avaliados na região metropolitana de Goiânia.

Mínimo Media > P Máximo CV% Macho não castrado 19,0 28,86 ± 3,42 A 37 11,85 Macho castrado 26,0 29,85 ± 2,34 A 37 7,83 Fêmea não castrada 18,0 27,44 ± 2,82 A 32 10,27 Fêmea castrada 24,0 29,00 ± 3,09 A 35 10,85

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3.4 Conclusão

Todos os cães machos e fêmeas apresentaram média geral em peso esperado para a raça Shih-Tzu, entre 5,57 kg para os machos e 4,74 kg para as fêmeas.

Os machos castrados apresentaram peso superior de 7,06kg 3m relação aos demais animais avaliados.

Nos cálculos do ECC, 17,04% dos cães avaliados estavam com sobrepeso e/ou obesos e 82,96% dos cães avaliados estavam com o peso ideal para a raça.

A de %GC para todas as classificações de sexo estavam dentro do ideal de 16 a 25%.

O IMCC os cães machos castrados apresentaram sobrepeso.

3.5

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A obesidade em cães tem efeitos nocivos sobre a saúde, qualidade de vida e longevidade dos animais. È preciso conscientizar que o excesso de peso é uma doença associada a complicações diversas, e o tratamento principal de determinadas doenças é exclusivamente a perda de peso. Para os protocolos de redução de peso ser eficiente na redução em peso dos animais é necessária uma dieta correta, atividade física e muita colaboração de seu proprietário, que deve atentar para a realização de exames em seus animais e principalmente para a quantidade e qualidade do alimento. A prática de atividades físicas com o cão, e importante para melhorar a relação de afeto, evitando distúrbios comportamentais e também ajudando a gastar energia através do exercício físico.

O estágio realizado nas clinicas veterinárias e pet-shops da região metropolitana de Goiânia, propiciou grande experiência em mensurações de cães, pude me aperfeiçoar em avaliação visual em cães. Além dos aspectos técnicos, o entendimento da relação homem animal, onde se percebe que o homem está humanizando seus cães, tornando-os membro da família e não medem os gastos com seu animal nos pet-shops, tornando a atividade de criação de animais como pet, muito lucrativa. Os proprietários dos animais na sua grande maioria se preocupam muito com a qualidade da alimentação de seus cães, por isso a diversidade de rações para cães, mas com tantas rações diferentes no mercado, ainda há necessidade de mais estudos sobre rações para raças especificas.

Há necessidade de mais estudos sobre a padronização das diversas raças de cães, pois não se tem um padrão de escore corporal para cada raça e nem de índice massa corporal canina, existe a falta de definição de peso corporal de acordo com a idade dos animais, isto causa uma dificuldade em comparar os cães.

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(46)

ANEXO

Clinícas e Pet Shops Raças Quantidades de Animais

Coyote Shit Tzu 12 Poodle 5 SRD 6 Golden Retriever 1 Pugg 2 Sharpei 1 Pincher 1 Spitz Alemão 1 Yorkshire 1 Pastor 1 Rottweiler 1 Schnauzer 1 Dog Center Shih Tzu 8 Lhasa Apso 1 Yorkshire 7 Poodle 14 Teckel 1 SRD 1 Pugg 2 Maltês 1 Fila Brasileiro 1 Bicho de Estimação Maltês 4 Shih Tzu 38 Yorkshire 7 Spitz Alemão 2 Chow Chow 2 Bulldog Francês 1 Schnauzer 2 West Highland Terrier 1 Continuação do anexo 1

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