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FACULDADE CENTRO MATO GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA

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FACULDADE CENTRO MATO–GROSSENSE

CURSO DE AGRONOMIA

FREQUÊNCIA E TRANSMISSÃO DE FUNGOS ASSOCIADOS À

SEMENTE DE SOJA (Glycine max (L.) Merrill) NO MÉDIO NORTE

MATO-GROSSENSE, SAFRA 2013 – 2014

JADIEL PINHEIRO SOARES

SORRISO - MT

2014

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JADIEL PINHEIRO SOARES

FREQUÊNCIA E TRANSMISSÃO DE FUNGOS ASSOCIADOS À

SEMENTE DE SOJA (Glycine max (L.) Merrill) NO MÉDIO NORTE

MATO-GROSSENSE, SAFRA 2013 – 2014.

Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Agronomia da Faculdade Centro Mato-grossense – FACEM, para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, sob a orientação do Prof. Dr. Eder Novaes Moreira.

SORRISO - MT

2014

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia aos meus amados pais Januaria Pinheiro Soares e

Ezequiel Ribeiro Soares, pelos

ensinamentos, cobranças, apoio e

dedicação que tiveram por mim; e a minha maravilhosa esposa Josiane Priscila Pinheiro da Costa Soares, pelo amor, carinho e apoio que sempre demonstrou durante todo esse periódo.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por conceder esta oportunidade na minha vida, por estar comigo em todos os momentos, dando-me proteção, amor, coragem e ânimo para que pudesse vencer as etapas para alcançar aos meus objetivos.

Especialmente a toda minha família pelo apoio concedido durante estes quatro anos e meio de faculdade.

Ao Doutor Eder Novaes Moreira pela sua orientação, amizade, e oportunidade de trabalhar com pesquisa no decorrer destes últimos dois meses e pelos ensinamentos transmitidos.

A todos os meus professores por tudo que com eles aprendi e por partilharem a construção do meu estudo, em especial ao Professor Kater Edi Jacomasso, pela dedicação e me socorrer quando eu precisei.

Aos participantes da banca

examinadora por terem aceitado o convite. A todos os meus colegas que compartilharam o trilhar de mais um caminho percorrido, contribuindo, direta ou indiretamente, para que eu realizasse esta pesquisa, me auxiliando e dando-me forças nos momentos difíceis.

A todas as pessoas que torcem por mim e a todas que amo.

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RESUMO

As sementes infectadas constituem importante fonte de inóculo primário para os fungos causadores de doenças. A soja é tida como a mais importante oleaginosa produzida a nível mundial, por ser utilizada tanto para uso humano quanto para uso animal. Uma semente de má qualidade, pode causar efeitos negativos na produção agrícola, por ser a fonte do inóculo e a principal via de disseminação desses fungos. O trabalho conduzido teve como objetivo analisar a frequência e incidência de fungos associados a semente de soja, e sua transmissão para a parte aérea. Foram analisadas 12 amostras da cultivar TMG 132, 12 lotes diferentes, que sofreram teste de patologia, no laboratório de química e microscopia da Faculdade Centro Mato-grossense, para identificação dos fungos associados a elas. Posteriormente foram escolhidas 6 amostras que apresentaram mais incidência fúngica, e foram semeadas em solo de lavoura em duas linhas de 3 metros linear cada, com espaçamento de 0,5 metros. Após 10 dias de emergência, foram retirados os cotilédones e a parte anterior à raiz, para realização do teste de patologia para identificação dos fungos presentes nesses órgãos. Os fungos identificados no teste de patologia foram Fusarium semitectum, F. solani, Aspergillus flavus, Cercospora

kikuchii, Phomopsis spp., Colletotrichum truncatum, Alternaria Alternata,

Trichogramma spp. e Penicillium spp. Notou-se que o fungo F. semitectum foi o que mais prevaleceu nas amostras tanto a quantificação de incidência quanto em frequência de ocorrência nas sementes. Os fungos C. kikuchii e C. truncatum apresentaram dados inferiores ao fungo F. semitectum, mas sendo superiores aos outros fungos identificados na análise. Na análise de transmissão de fungos associados a sementes, o fungo F. semitectum foi o que apresentou a maior frequência, sendo quantificado com 92%. Os fungos F. solani e Phomopsis spp foram os de menor expressividade, quantificados em 5% e 2%. Pode-se concluir que a semente é fonte de inóculo primário e por não haver um controle adequado sobre tratamento de semente, os fungos associados a sementes, podem ser transmitidos para os orgão aéreos da planta.

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ABSTRACT

Infected seeds are an important source of primary inoculum for disease causing fungi. Soy is considered the most important oilseed produced worldwide, being used for both human use and for animal use. A seed of poor quality can cause negative effects on agricultural production, for being the source of the inoculum and the main route of spread of these fungi. The study was conducted to analyze the frequency and incidence of fungi associated with soybean and its transmission to the shoot. 12 samples of the cultivar TMG 132, 12 different lots, which suffered pathology testing in the laboratory of chemistry and microscopy Faculty Center Mato Grosso, for identification of fungi associated with them were analyzed. Subsequently 6 samples with more fungal incidence were chosen, and were sown in soil tillage in two rows of 3 linear meters each, spaced 0.5 meters. After 10 days of emergency, the cotyledons and the anterior part of the root to achieving the pathology test for identification of fungi present in these organs were removed. The fungi identified in the pathology test were Fusarium semitectum, F. solani, Aspergillus flavus, Cercospora kikuchii, Phomopsis spp., Colletotrichum truncatum, Alternaria alternata, Trichogramma spp. and Penicillium spp. It was noted that the fungus F. semitectum was the most prevalent in both samples to quantify incidence and frequency of occurrence in the seeds. The fungi kikuchii C. and C. truncatum was inferior to the fungus F. semitectum data, but being superior to other fungi identified in the analysis. In the analysis of transmission of fungi associated with seeds, fungus F. semitectum presented the most often, with 92% being quantified. The F. solani and Phomopsis spp fungi were the least expressive quantified at 5% and 2%. It can be concluded that the seed is the source of primary inoculum and there is no proper control over seed treatment, fungi associated with seeds can be transmitted to the aerial plant organ.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Incidência de fungos (%) em sementes de soja, cultivar TMG 132, na

região médio norte Mato Grossense,na safra agrícola 2013/2014 ... 20

Tabela 2 - Frequência de ocorrência (%) de fungos em sementes de soja, cultivar

TMG 132, na região médio norte Mato Grossense, na safra agrícola 2013/2014 .... 21

Tabela 3 - Frequência de ocorrência (%) de fungos predominante nos órgãos da

planta, cultivar TMG 132, na região médio norte Mato Grossense, na safra agrícola 2013/2014 ... 22

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 9

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 11

1.1 SEMENTE ... 11

1.2 TESTE DE PATOLOGIA E QUALIDADE SANITÁRIA DA SEMENTE ... 12

1.3 FUNGOS ASSOCIADOS À SEMENTE DE SOJA ... 12

1.3.1 Phomopsis spp. ... 13

1.3.2 Antracnose – Colletotrichum dematium f. truncatum (schwein.) ... 14

1.3.3 Mancha púrpura - Cercospora kikuchii ... 15

1.3.4 Fusarium spp. ... 15

1.3.5 Aspergillus spp. ... 16

1.4 TRANSMISSÃO DE FUNGOS: SEMENTE – PLANTULA ... 16

2 MATERIAL E MÉTODOS ... 18

3 RESULTADO E DISCUSSÃO ... 20

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INTRODUÇÃO

A cultura da soja (Glycine max (L.) Merrill), ganha cada vez mais importância na agricultura mundial, pois o uso dessa oleaginosa possui uma grande diversidade. (DERAL – DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL, 2012).

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB (2014), a safra brasileira de soja na temporada atual atingiu uma produção de 86.569,2 mil toneladas, representando um incremento de 6,2% em relação à safra 2012/13. O Mato grosso principal produtor regional apresentou uma produção de 26.637,4 mil toneladas, um incremento de 13,2% em relação à safra anterior.

De acordo com a Embrapa (2004), entre os principais fatores que limitam a obtenção de altos rendimentos na cultura da soja estão às doenças. Aproximadamente 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus já foram identificadas no Brasil. Esse número continua aumentando com a expansão da soja para novas áreas e como conseqüência da monocultura.

Devido ao auto número de fatores que interferem o desenvolvimento da cultura da soja no campo, exige-se cada vez mais sementes com alto padrão de qualidade, livre de qualquer agente patogênico para que os níveis de produtividades sejam alcançados ano após ano.

Segundo Henneberg (2011), a semente é considerada o mais importante insumo agrícola, desempenhando duas funções principais: multiplicação de plantas e material utilizado para comercialização de grãos (consumo humano e animal).

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA (2010) relata que a maioria dos patógenos é transmitida, externa e/ou internamente, através das sementes. Portanto, o uso de sementes certificadas, oriundas de lavouras sadias, beneficiadas adequadamente (livre de torrões, restos de culturas e estruturas de patógenos) e tratadas com fungicidas apropriados é essencial para a prevenção e/ou a redução das perdas por doenças.

Portanto saber se as sementes que estão sendo plantadas possuem ótimo padrão sanitário, realiza-se o teste de patologia, que é de grande valia, fornecendo informações sobre os níveis de incidência de patógenos, que servirão como orientação na tomada de decisão sobre métodos de controle, quando os lotes de sementes chegarem ao campo (REY et al., 2009).

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Goulart (1998), descreve que a garantia do sucesso de qualquer cultura depende da qualidade da semente (inclusive a "sanitária"), torna-se de suma importância à realização dos testes de patologia dessas sementes, pois, a ocorrência de organismos patogênicos poderá atuar como fator limitante para estabilidade da produção, obtenção de produtividade e para o estabelecimento da cultura no campo.

Goulart (1998), ainda relata que as sementes são via a transmissão de doença entre semente/plântula na lavoura, uma distribuição ao acaso de focos primários de doenças, sendo que o processo infeccioso geralmente ocorre nos estádios iniciais de desenvolvimento da planta. Além disso, a frequente introdução de patógenos pelas sementes tende a aumentar a incidência de doenças já existentes numa área, ou a introdução de doenças em área novas.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo a avaliar a incidência e freqüência de fungos associados na semente de soja e da transmissão deste agentes causais para os órgãos aéreos das plântulas. Este conhecimento auxiliará a comunidade, tanto dos docentes, acadêmicos, interessados no assunto e os produtores, a se atentar aos cuidados na escolha as sementes para suas lavouras, além de realizar o tratamento da semente com fungicida específico, dose eficaz e os possíveis manejos a serem realizados na fase inicial da cultura.

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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 SEMENTE

A semente é um insumo básico para a produção da maioria das espécies vegetais de interesse humano e sua qualidade é um aspecto que exige maior atenção e extremo cuidado por parte dos seus produtores e certificadores. (BARROCAS & MACHADO, 2010).

Segundo Neergaard (1979), uma semente de má qualidade poderá causar efeitos negativos na produção agrícola, além de ser um abrigo para diversos tipos de microrganismos.

De acordo com Brasil (2009), as sementes de modo geral podem abrigar e transportar microrganismos de todos os grupos taxonômicos, patogênicos ou não, onde os fungos englobam o maior número de espécies associadas às sementes.

Sendo assim, a vários fatores que influenciam a transmissão do patógeno via semente, mas Barba, Reis e Forcelini definem que:

A transmissão de um patógeno pela semente pode ser influenciada por uma série de fatores, como: espécie cultivada (resistência varietal), condições ambientais (umidade ambiental e do solo, temperatura, vento, chuva e luz), inoculo (viabilidade, localização na semente, tipo), práticas culturais (tipo de solo, pH, população de plantas, profundidade de semeadura e época de plantio, fertilização, etc.), sobrevivência do inoculo, vigor da semente, microflora do solo e da semente, entre outros. (2002, p 501)

Conforme escreveu Goulart (1997), os fungos transmitidos pelas sementes, são responsáveis pela introdução de doenças em áreas novas ou mesmo a reintrodução em áreas cultivadas nas quais a doença ocorreu um dia e em função da adoção de práticas eficientes de controle foi extinta, como, por exemplo, a rotação de culturas.

Segundo Goulart (2009), é impossível obter sementes com alto grau de qualidade, pois nem sempre é possível à aquisição de um material isento de agentes patogênicos, porque sempre haverá interferência de diversas condições impedindo que esse padrão de qualidade seja alcançado, como por exemplo, as condições ambientais, armazenamento, ciclo da cultura, dentre outros fatores.

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1.2 TESTE DE PATOLOGIA E QUALIDADE SANITÁRIA DA SEMENTE

O teste de patologia de sementes tem como objetivo determinar a condição sanitária de um lote de sementes, fornecendo informações para programas de certificação, serviços de vigilância vegetal, tratamento de sementes, melhoramento de plantas e outros (MACHADO et al., 2003).

Segundo Pereira (2008), a análise de sementes é ainda utilizada em trabalhos de pesquisa e na identificação de problemas de qualidade e suas causas. Assim, para a obtenção de sementes com um nível de qualidade proposto, é importante manter a produção sob controle e, dessa forma, a análise se constitui em instrumento imprescindível.

A qualidade sanitária das sementes é um dos aspectos que mais tem merecido atenção nos sistemas produtivos e comércio agrícola, considerando os reflexos negativos que a associação de patógenos com sementes pode gerar. (BARROCAS & MACHADO, 2010).

Santos et al. (2000), relata que essa qualidade sanitária é o somatório de todos os atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários que afetam a sua capacidade de originar plantas de alta produtividade. Mas segundo Popinigis (1985), a qualidade da semente é a capacidade de desenvolver funções vitais, abrangendo germinação, vigor e longevidade.

Segundo Nerbass (2008), no teste de patologia, utiliza-se o meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar), vertido em caixas de acrílico tipo gerbox, e em cada gerbox semeia-se 25 sementes deixando um período de 7 a 10 dias de incubação, para desenvolvimento de estruturas fúngicas. Após esse período de incubação a 25°C de temperatura, ocorre a identificação dos fungos sob analise de microscópio estereoscópico e/ou biológico.

1.3 FUNGOS ASSOCIADOS À SEMENTE DE SOJA

Segundo Gourlat (2005), a soja no campo é atacada por um grande número de doenças fúngicas, que podem causar prejuízos diretos, como as reduções do potencial germinativo, do vigor, da emergência, do período de armazenamento e até do rendimento.

Carvalho e Nakagawa (2000), descrevem que por haver a associação entre patógenos, neste caso fungos, e a semente, surgiu à patologia de semente, que

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estuda as doenças relacionadas às sementes, de uma maneira mais ampla, ela é o ramo da ciência que estuda todas as implicações relativas a essa associação biológica, tendo como objetivo desenvolver métodos de combate e controle de doenças de vegetais.

A associação entre patógenos e sementes pode ocorrer de varias maneiras diferentes umas delas é a contaminação, que pode ocorrer interna ou externamente, ocorrendo na superfície ou alojados em tecidos da semente (TEIXEIRA; MACHADO; VIEIRA, 1997).

Segundo Carvalho e Nakagawa (2000), o aparecimento de uma doença é resultante da interação entre uma planta suscetível, um agente patogênico e fatores ambientais favoráveis. Ainda segundo Carvalho e Nakagawa (2000), o ambiente é um componente relevante nesta interação, podendo inclusive impedir a ocorrência da doença.

Neergaard (1979), em seu estudo afirma que altas temperaturas, excesso ou escassez de umidade, semeadura inadequada e mal preparo do solo proporciona um ambiente favorável para o alojamento de fungos nas sementes de soja.

De acordo com Goulart (2005), dentre os vários fungos associados á semente de soja e responsáveis pela baixa qualidade, destacam-se Phomopsis spp., Colletotrichum dematium f. trúncala (Schw.), Cercospora kikuchii, Fusarium spp., e Aspergillus spp.

1.3.1 Phomopsis spp.

Segundo Goulart (2005), este fungo frequentemente reduz a qualidade das sementes de soja, especialmente quando ocorrem períodos chuvosos associados com altas temperaturas durante a fase de maturação. Goulart (2005), ainda conclui que Phomopsis spp., é considerado o principal causador da baixa germinação de sementes de soja, no teste padrão de germinação, à temperatura de 25°C.

Henning & França Neto (1980), relata que diversos trabalhos referentes às conseqüências causadas pela presença de Phomopsis spp., também descrevem que a emergência das plântulas não é afetada quando a semente encontra-se com bons padrões de qualidade fisiológica, além das condições para uma rápida germinação emergência encontrarem-se adequadas. Isso pode ser explicado pelo mecanismo de escape da planta, onde no processo da plântula ao emergir do solo,

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ela libera o tegumento que está infectado pelo fungo, não prejudicando dessa forma o momento da emergência das plântulas.

Conforme Goulart (1997), já foi demonstrado que Phomopsis spp., perde viabilidade rapidamente durante a armazenagem em condição ambiente, ocorrendo, ao mesmo tempo, um aumento gradual na percentagem de germinação em laboratório, aumento que depende também da qualidade fisiológica da semente.

Na identificação do patógeno, segundo Goulart (2005), verifica-se que as sementes infectadas apresentam um micélio denso, branco, floculoso, contendo freqüentemente picnídios escuros, globosos e ostiolados, com formação de exsudatos. Muitas vezes pode ocorrer desse fungo produzir apenas picnídios sobre a semente, sem a presença do micélio. Sendo assim, a identificação segura do patógeno deve ser baseada na presença dos esporos alfa e beta.

1.3.2 Antracnose – Colletotrichum dematium f. truncatum (schwein.)

Segundo Goulart (2009), este fungo, causador da doença conhecida como antracnose, é capaz de atacar todas as partes da planta durante a fase vegetativa, floração, frutificação e sementes, este patógeno é transmitido pela semente de soja, que é o mais eficiente veículo de transmissão e disseminação do mesmo.

Conforme Goulart (2005), os sintomas aparecem freqüentemente nos cotilédones, apresentando necrose logo após a emergência das plântulas. Em sementes que foram infectadas, pode-se observar a presença de manchas deprimidas de coloração castanho-escura e nos estádios R3 e R4 adquirem coloração castanho escura à negra e ficam retorcidas.

Segundo Embrapa (2005) a antracnose é uma das principais doenças da soja nas regiões dos cerrados. Embrapa (2005), ainda relada que sob condições de alta umidade, causa apodrecimento e queda das vagens, abertura das vagens imaturas, germinação dos grãos em formação, pode causar perda total da produção, mas, com maior frequência, causa alta redução do numero de vagens e induz a planta à retenção foliar e haste verde.

Segundo Costa (2005) a alta intensidade da antracnose nas lavouras dos Cerrados é atribuída à maior precipitação e às altas temperaturas, porém, outros fatores como o excesso de população de plantas, cultivo contínuo da soja, estreitamento nas entrelinhas (35-43 cm), uso de sementes infectadas, infestação e

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dano por percevejo e deficiências nutricionais, principalmente de potássio, são também responsáveis pela maior incidência da doença.

Conforme Embrapa (2005) a redução da incidência de antracnose, nas condições dos Cerrados, só será possível através de rotação de culturas, maior espaçamento entre as linhas (50 a 55 cm), população adequada (250.000 a 300.000 plantas/ha), tratamento químico de semente e manejo adequado do solo, principalmente, com relação à adubação potássica. Observações a campo segundo Embrapa (2005), têm mostrado que, sob semeadura direta e em áreas com cobertura morta, a incidência de antracnose é menos severa.

1.3.3 Mancha púrpura - Cercospora kikuchii

Segundo Goulart (2005), O sintoma mais evidente do ataque deste fungo é observado nas sementes, que ficam com manchas típicas de coloração roxa, vale ressaltar que nem todas as sementes com este tipo de sintoma apresentam o fungo.

Goulart (2005), ainda afirma que, mesmo as sementes aparentemente sadias (sem a presença da mancha púrpura no tegumento) podem estar contaminadas com esse patógeno. Assim, somente o teste de sanidade é que pode comprovar a presença ou não desse patógeno nas sementes.

Conforme Padovani (2011), o fungo sobrevive nos restos culturais e principalmente nas sementes; quando estas são armazenadas a temperaturas baixas (menores de 16°C), a sobrevivência do patógeno prolonga-se por muito tempo e o desenvolvimento da doença é favorecido pela umidade, temperaturas altas e solos com baixa fertilidade.

A incidência desse fungo pode ser reduzida através da integração do tratamento químico das sementes e a rotação da soja com espécies não suscetíveis, como o milho e a sucessão com o milheto. (EMBRAPA, 2010).

1.3.4 Fusarium spp.

Segundo Mascarenhas et al. (1995), várias espécies de Fusarium podem estar associadas às sementes de soja, predominando a espécie F. semitectum. Goulart (1997) também afirma que F. semitectum é o patógeno predominante na cultura da soja, apresentando uma freqüência em torno de 98% na semente, sendo assim considerado como fungo patogênico nesta cultura.

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Segundo Henning (2005), F. semitectum está freqüentemente associado com sementes que sofreram algum dano por deterioração, por umidade ou pelo atraso de colheita no campo. Os problemas causados na germinação realizada em laboratório, são muito semelhantes aos do fungo Phomopsis spp., em relação à diminuição da viabilidade durante o processo de armazenagem em condição ambiente, onde a perda desta viabilidade ocorre de forma rápida

De acordo com Goulart (2005), após o período de incubação, é possível observar o micélio com a coloração branca, podendo haver variações de cor, com o aspecto algodonoso de forma densa. Poderão ser observadas através do microscópio estereoscópico (50 aumentos) as frutificações do fungo.

1.3.5 Aspergillus spp.

De acordo com Goulart (2005), diversas espécies de Aspergillus ocorrem em sementes de soja, porém a mais freqüente é A. flavus, que em sementes colhidas com teores elevados de umidade, um retardamento do início da secagem por alguns dias é suficiente para reduzir sua qualidade, devido à ação desse fungo. Ainda de acordo com Goulart (2005), quando encontrado em alta incidência, pode reduzir o poder germinativo das sementes e a emergência de plântulas no campo.

1.4 TRANSMISSÃO DE FUNGOS: SEMENTE – PLANTULA

Uma vez introduzido o patógeno numa determinada área, imediatamente após a semeadura, a semente hidrata-se, dando início aos processos de germinação e emergência das plântulas (BARBA, 2001).

Barba (2001), ainda relata que ao mesmo tempo, o patógeno, que se encontrava alojado na semente, começa também o seu desenvolvimento, passando do interior para o exterior da semente, ocorrendo infecções, lesões e podendo ocorrer, às vezes, deformações ou anomalias nas plântulas emergidas oriundas de sementes infectadas.

Barba et al. (2002), descreve que fatores como espécie cultivada, condições ambientais, inóculo, práticas culturais, vigor da semente, microflora do solo e da semente, entre outros, podem reduzir ou incrementar significativamente a passagem do patógeno para os órgãos foliares e/ou radiculares da planta hospedeira, refletindo no desenvolvimento da doença na lavoura.

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Segundo Pereira (2008), o inóculo pode ser transportado via semente, na forma de micélio e/ou de esporos, mas a taxa de transmissão do patógeno, entre outros fatores, depende fundamentalmente da quantidade e localização do inóculo na semente.

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2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado no Laboratório de Química e Microbiologia da Faculdade Centro Mato-Grossense, realizando-se o teste de patologia de sementes em diferentes lotes de sementes de soja cultivar TMG 132, coletados na região do médio norte Mato-Grossense, para a identificação dos fungos associados a estas.

O teste de patologia de sementes foi realizado em caixas de acrílico tipo gerbox contendo meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), na qual foram transferidas 25 sementes de soja por gerbox, perfazendo as repetições. Para cada amostra foram analisadas 200 sementes. As caixas gerbox foram mantidas em temperatura ambiente, de aproximadamente a 25 ºC, com fotoperíodo natural durante sete dias, para o desenvolvimento dos fungos no meio de cultura.

Foram usadas 48 caixas gerbox, das quais foram lavadas, secas e colocadas em um saco plástico de 100 litros, com um Becker de 100 ml, contendo algodão umedecido com formol 38%. Esse saco plástico foi vedado e isolado por 72 horas, para que ocorresse a esterilização das caixas gerbox. Após as 72 horas as caixas foram retiradas e expostas sobre a bancada do laboratório, e posteriormente foi preparado o meio de cultura para do semeio das sementes na caixa gerbox (plaqueamento).

Para a preparação do meio de cultura foram utilizados três erlenmeyer de 1000 ml, 200 gramas de batata, 20g de ágar e 20g de açúcar por 1000 ml de solução. Em um erlenmeyer foi adicionado água destilada 200g de batata, 20g de ágar e 20g de açúcar, após a diluição do ágar e do açúcar, a solução foi subdividida para os outros dois erlenmeyer, 500 ml em cada. Logo após, os dois erlenmeyer com o BDA foram lacrados e vedados com algodão e submetidos à autoclave, à temperatura de 123ºC, por 10 minutos. Passados os minutos a autoclave foi desligada e o BDA pronto foi retirado da autoclave para ser vertido nas caixas gerbox. Este procedimento foi realizado na capela de fluxo laminar horizontal que foi esterilizada com álcool 70% e colocada uma lamparina para evitar possíveis contaminações. Cada amostra foi desinfetada com uma solução de hipoclorito de sódio mais água destilada (1:1) por 3 minutos, logo após foram adicionados uma pequena quantidade de água destilada e colocado nas caixas gerbox. De acordo com Goulart (2005), este processo tem como objetivo eliminar microorganismos que

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se encontram presentes nas superfícies das sementes, sendo chamado de assepsia superficial.

O delineamento experimental usado no laboratório foi inteiramente casualizado (DIC), com doze tratamentos e quatro repetições. Este ensaio foi repetido, a fim de minimizar os erros, com objetivo de ter consistência nos resultados.

Para certificar se houve a transmissão dos fungos da semente para plântula, foi realizado o ensaio à campo, na empresa Agriter, localizada em Sorriso-MT, na BR 163 km 760, onde as sementes foram semeadas em solo de lavoura. Dentre as amostras analisadas no laboratório, foram semeadas aquelas que apresentam maior incidência de patógenos na semente. Totalizando em 6 amostras semeadas a campo, em linhas de 3 metros lineares com 0,5 metros entre linha, cada amostra foi semeada em duas linhas. Observou-se o desenvolvimento normal das plântulas e aos 10 dias de emergência, estas foram retiradas do solo, coletando-se os cotilédones e a parte posterior à raiz. Os órgãos das plântulas, foram levados ao Laboratório da FACEM e posteriormente desinfestados com álcool 70%, hipoclorito de sódio 1% e água destilada e esterilizada, por 3 minuto. Após secagem em papel absorvente, as partes de uma mesma planta foram distribuídas em caixas gerbox, contendo meio BDA e mantidas a uma temperatura ambiente, com fotoperíodo natural, por 10 dias.

A identificação dos fungos foi realizada através do auxilio de lupa estereoscópica e microscópio ótico para a visualização das estruturas fúngicas. A frequência de ocorrência de cada espécie de fungo (Fi) foi calculada, em cada cultivar da amostragem, pela determinação da porcentagem total de amostras em que cada espécie de fungo que foi isolada, de acordo com a equação Fi = Ji / K, em que Fi = frequência de ocorrência da espécie i; Ji = número de amostras em que a espécie i ocorreu e K = número total de amostras de sementes, já a incidência de fungos é quantas espécies de fungos cada amostra coletada apresenta.

Os dados obtidos de incidência e frequência foram submetidos à análise de variância e transformados para atender a pressuposição de homogeneidade da variância e posteriormente sendo significativo, procedeu-se a comparação das médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, utilizando-se o programa estatístico SAS®Learning Edition 2.0 (SAS Institute Inc.,2004).

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3 RESULTADO E DISCUSSÃO

Foram analisadas 12 lotes diferentes de sementes de soja cultivar TMG 132 provenientes da região médio norte mato-grossense. No levantamento realizado foram detectados várias espécies de fungos associados a sementes de soja, sendo predominantes as espécies Fusarium semitectum, F. solani, Aspergillus flavus, Cercospora kikuchii, Phomopsis spp., Colletotrichum truncatum, Alternaria Alternata, Trichogramma spp. e Penicillium spp., conforme a tabela 1.

Tabela 1

Incidência de fungos (%) em sementes de soja, cultivar TMG 132, na região médio norte Mato Grossense, na safra agrícola de 2013/2014.

Fonte: Dados coletados pelo autor ¹Incidencia média das 12 amostras

²F.sem = Fusarium semitectum, F.sol = F. solani, A.fla = Aspergillus flavus, C.kik = Cercospora

kikuchii, Ph. = Phomopsis spp., C.tr. = Colletotrichum truncatum, A.alt = Alternaria Alternata, Tric. = Trichogramma spp. e Pen = Penicillium spp

O dados obtidos estão de acordo com Goulart (1997, 2004); Henning (2004, 2005); que confirmam os fungos encontrados nas 12 amostras, com exceção a Trichogramma spp. A ocorrência desses fungos nas sementes torna-se preocupante devido as sementes ser um meio de disseminação e abrigo para esse fungos. Segundo Menten (1995) devido a essa interação as sementes devem receber atenção especial sobre tudo em sua qualidade, pois, está intimamente ligado com a continuidade desses patógenos, fazendo com que seus ciclo biológico continuem.

Goulart (2005) relata em seus estudos que o teste de patologia é de extrema importância, mostrando o padrão de qualidade da semente e ainda complementa o

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teste de germinação confirmando que os prováveis problemas de baixa germinação e de vigor podem estar associados a fungos. Tudo isso devido a associação desses fungos a semente, podendo servir como inóculo inicial para o desenvolvimento de novas doenças no campo.

A análise patológica das sementes traz resultados muito importantes sobre os resultados numa lavoura, conforme Machado et al. (2003), tem como objetivo determinar a condição sanitária de um lote de sementes, fornecendo informações para programas de certificação, serviços de vigilância vegetal, melhoramento de plantas e tomada de decisões na hora da escolha de fungicidas no tratamento de sementes.

Tabela 2

Frequência de ocorrência (%) de fungos em sementes de soja, cultivar TMG 132, na região médio norte Mato Grossense, na safra agrícola de 2013/2014.

Fonte: Dados coletados pelo autor

Analisando os resultados de frequência, tabela 2, nota-se que todas as amostras tiveram associação com fungos, predominando o fungo F. semitectum. (92%), seguidos por Aspergillus spp. (67%), C. kikuchii (58%), C truncatum (58%), e Phomopsis spp. (58%). Barros e Juliatti (2012), em seu trabalho relata que o gênero Fusarium spp. foi responsável por 724 das ocorrências em 2071 laudos da cultura da soja, sendo o fungo mais presente, confirmando os resultados obtidos.

De acordo com Barros e Juliatti (2012), em laudos de café analisadas pode-se observar uma maior quantidade do fungo do gênero Colletotrichum spp., apresentando cerca de 43% das ocorrências, o fungo Fusarium spp., apareceu com 20% e o gênero Cercospora spp com 14% de ocorrência. Já na cultura da soja relata Colletotrichum spp com menos ocorrência que o gênero Cercospora spp., sendo este 12% de ocorrência.

De acordo Henning & Yuyama (1999), realizaram trabalhos durante 5 anos referentes a qualidade sanitária de sementes de soja durante as safras de 1992/93 e

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1996/97, detectando uma alta frequência de C. kikuchii, com 73,9%, com 58,4% de Fusarium spp., 24,5% de C. truncatum.

De acordo com Goulart et al. (1995), os fungos que apresentam maiores ocorrência em sementes são: Cercospora sojina, Cercospora kikuchii, Phomopsis sp., Fusarium semitectum, Colletotrichum truncatum, Aspergillus e Penicillium. Onde as variações da incidência de fungos nas sementes são observadas em função das condições climáticas e do local de produção.

Os dados de transmissão de fungos da semente para a parte aérea, foram analisados conforme a frequência de ocorrência dos mesmos com as partes da planta que sofreram o teste de patologia. Segundo Danielli et al. (2011), a transmissão acontece geralmente porque as sementes de alguma forma estão infectadas, ou seja, os fungos estão associados à sementes e por falta de algum tipo de controle, eles são transmitidos para os órgãos aéreos das plantas.

Para Lucca Filho (1995), em suas pesquisas afirma que os fungos associados a sementes são os responsáveis pela a transmissão de doenças para parte aérea e sistema radicular da planta, decréscimo da qualidade fisiológica das sementes e morte de plântulas.

Na quantificação dos dados de transmissão das 6 amostras escolhidas, conforme a tabela 3, verificou-se que o fungo F. semitectum apresentou a maior frequência nos órgãos testados tanto cotilédone quanto parte anterior a raiz, resultando em 92% de frequência, seguidos por F.solani, 5% e Phomopsis 2%.

Tabela 3

Frequência de ocorrência (%) de fungos predominante nos órgãos da planta, cultivar TMG 132, na região médio norte Mato Grossense, na safra agrícola de 2013/2014.

Fonte: Dados coletados pelo autor

Esses dados obtidos representa que a presença do fungo na semente de soja está diretamente associada a transmissão do fungo da semente para os órgãos aéreos da planta, rejeitando a hipótese Ho, de que a incidência e frequência de

Fungos Frequência¹ (%) Transmissão

Fusarium semitectum 92%

Fusarium solani 5%

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fungos associados à semente de soja, não tem influência sobre a transmissão do fungo para a parte aérea da planta.

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CONCLUSÕES

Conclui-se que a semente de soja constitui-se em fonte de inóculo primário para o fungo f. semitectum.

Em todas as amostras analisadas, houve presença de fungos associados á semente.

A associação do fungo com a semente de soja, está diretamente ligada a transmissão deste para órgãos aéreos da planta, sendo F. semitectum o fungo predominante nos resultados obtidos.

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