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Av. D. João II, n.º1.08.01 D • Edifício H • Parque das Nações • Apartado 8295 • 1803-001 Lisboa P. IR N .Z 00 .0 7 • R ev is ão : 0 1 • D at a: 2 2-01 -2 01 4 N.º 03/ CC /2014

N/Referência: PROC. C. P. 61/2013 STJ-CC Data de homologação: 13-01-2014

Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR) do Departamento de Gestão e Apoio Técnico-Jurídico aos Serviços de Registo (DGATJ) do I.R.N., I.P.

.

Assunto: Consulta formulada em reunião de conservadores.

Palavras-chave: Dispensa de inscrição intermédia em nome dos titulares de bens ou direitos que façam parte de herança indivisa – Constituição de hipoteca pelos herdeiros habilitados.

PARECER

1. Por Despacho de 30 de setembro de 2013, foi superiormente determinado que o Conselho Consultivo emitisse doutrina

sobre o assunto supra referido, com base em proposta do Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR).

1.1. A proposta decorreu do facto de na reunião de conservadores que ocorre em … ter sido questionado se em caso de

constituição de hipoteca voluntária por vários herdeiros, devidamente habilitados, sobre prédio registado a favor do autor da

herança, é de exigir previamente o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, ou se pelo

contrário, bastará juntar a habilitação de herdeiros, dispensando-se o indicado registo intermédio.

1.2. Informam ainda que quem defende a posição de que o registo intermédio referido não é necessário o faz na

consideração de que tal registo deixou de ser obrigatório, como resulta do artigo 8.º-A, n.º 1, alínea a), ii), do Código do

Registo Predial (doravante CRP); e quem defende que o registo intermédio é obrigatório, invoca que o artigo 35.º do CRP

está previsto para os atos translativos de propriedade e para os atos em que os herdeiros apenas intervêm na qualidade de

sucessores e se limitam a subingressar nas relações patrimoniais do falecido.

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Av. D. João II, n.º1.08.01 D • Edifício H • Parque das Nações • Apartado 8295 • 1803-001 Lisboa P. IR N .Z 00 .0 7 • R ev is ão : 0 1 • D at a: 2 2-01 -2 01 4

PRONÚNCIA

1. Como lembra Carvalho Fernandes

1

o princípio do trato sucessivo corresponde, sem dúvida, a um dos traços

fundamentais do sistema do registo predial português, não só por presidir a aspetos muito relevantes da sua orgânica, mas

por ser uma das vias de efetiva realização da sua função e finalidade. E, dizemos nós, o princípio do trato sucessivo na sua

vertente de continuidade das inscrições (artigo 34.º, n.º 4 do CRP) encerra uma dimensão positiva pela obrigatoriedade da

intervenção do titular inscrito de forma a poder ser lavrada nova inscrição definitiva e, por seu turno, uma extensão negativa

na medida em que quando o titular inscrito não tem intervenção no título sujeito a registo a inscrição não se efetua

definitivamente, mas como provisória por dúvidas (artigo 70.º do CRP)

2

.

1.1. Analisemos então o regime regra e o regime excecional, contidos respetivamente no artigo 34.º, nº 4 e no artigo 35.º do

CRP. Os termos das normas são os seguintes:

Artigo 34.º, n.º 4

Princípio do trato sucessivo

No caso de existir sobre os bens registo de aquisição ou reconhecimento de direito suscetível de ser transmitido ou de mera

posse, é necessária a intervenção do respetivo titular para poder ser lavrada nova inscrição definitiva, salvo se o facto for

consequência de outro anteriormente inscrito

3

.

1 Cfr. LUÍS A.CARVALHO FERNANDES, Lições de Direitos Reais, 6.ª ed., Lisboa: Quid Juris, 2010, p. 122.

2 E se, fortuitamente, a inscrição for efetuada como definitiva, o registo é nulo por ter sido lavrado com violação do princípio do trato sucessivo, podendo a

ação judicial de declaração de nulidade do registo ser interposta por qualquer interessado e pelo Ministério Público, logo que tome conhecimento do vício – artigos 16.º, e) e 17.º, n.º 3, todos do CRP.

3 “A parte final do n.º 4 do art. 34.º, utilizando a expressão “salvo se”, parece conter uma excepção ao princípio. Todavia não é excepção alguma, pois

trata-se antes de uma sua confirmação, já que, sendo o ato consequência de outro anteriormente inscrito, é nesse outro que radica e que busca o correspondente “efeito real”. É o que ocorre no clássico exemplo da venda executiva consequência da respetiva e anterior penhora registada. Não será o titular inscrito que no título “aparece” a transmitir, mas o ato translativo é consequência da penhora anteriormente registada” - J.A.MOUTEIRA GUERREIRO, Temas de Registos e de Notariado, Coimbra: Almedina, 2010, p. 50. Em sentido diferente ISABEL PEREIRA MENDES (Código do Registo Predial – Anotado e

Comentado com Formulário, 14.ª ed., Coimbra: Almedina, 2004, p. 211): “Além da excepção à regra da continuidade das inscrições prevista na última parte do n.º 2 do art. 34.º, o art. 35.º, cuja redação foi totalmente alterada pelo Dec.-Lei n.º 60/90, de 14 de Fevereiro, cria agora mais duas.”

Outros exemplos contemplados pela expressão “salvo se o facto for consequência de outro anteriormente inscrito”, são referidos por CATARINO NUNES

(Código do Registo Predial Anotado, Coimbra: [S.n.], 1968, p. 237): promessa de alienação ou oneração de bens e reserva de propriedade (artigos 413.º e 409.º do Código Civil, respetivamente). Também SEABRA DE MAGALHÃES (Formulário do Registo Predial, Coimbra: Almedina, 1972, p. 151-152), a respeito da eficácia real expressamente atribuída ao contrato promessa, expõe: “ Em que consiste tal eficácia? Precisamente em, registada a promessa, ser a mesma oponível a terceiros. Daqui resulta, por um lado, que, feito tal registo, o promissário ou promitente comprador poderá inscrever a compra do prédio quando outorgar a respectiva escritura ou obtiver a sentença a que se refere o art. 830.º do C.C., mesmo que entretanto um terceiro o haja adquirido ao promitente vendedor e inscrito em seu nome; pois a inscrição correspondente a essa compra será, de acordo com o n.º 2 do art. 13.º do C.R.P. [atual 34.º, n.º 4], consequência do registo da promessa.”

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Artigo 35.º

Dispensa de inscrição intermédia

É dispensada a inscrição intermédia em nome dos titulares de bens ou direitos que façam parte de herança indivisa

4

.

1.1.1. Do primeiro preceito transcrito decorre uma regra geral e eduz-se a seguinte fórmula: só com a intervenção do titular

registal é admissível o registo definitivo de qualquer ato. As inscrições devem conter um nexo continuado entre os

sucessivos titulares inscritos. Por isso se fala em reatamento do trato sucessivo, i. é, em encadeamento das sucessivas

transmissões respeitantes a um prédio por forma que o sujeito passivo tenha ocupado no registo, anteriormente, a posição

de titular ativo

5

.

1.1.2. Cumpre agora analisar o artigo 35.º. Dizemos primeiro que esta norma contém uma exceção à assinalada regra geral.

Depois, que significa que estando o prédio inscrito a favor do autor da herança, o registo de aquisição a favor dos titulares

da herança indivisa

6

não é imposto para que se registe definitivamente o subsequente registo de aquisição em que os

supraditos titulares sejam sujeitos passivos. Concluímos pois, que o registo intermédio a favor dos sucessores não é

obrigatório quando se pretenda registar aquisição a favor de terceiro que tenha adquirido aos sucessores comprovadamente

habilitados.

1.1.3. Da união dos dois preceitos temos que: registado o prédio a favor de determinado titular, falecendo este, para se

inscrever o registo a favor de terceiro que adquiriu aos herdeiros, equaciona a regra (princípio do trato sucessivo na

modalidade da continuidade das inscrições e no seu aspeto formal

7

) que seguidamente se registe a favor de todos os

titulares, a aquisição do bem (que faz parte da herança indivisa) e posteriormente a aquisição a favor do terceiro. Não

obstante a regra, o artigo 35.º tornou prescindível aquele registo de permeio.

4 Sobre o atual texto do artigo 35.º, cuja redação resultou da reforma operada pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho, e da consequente ampliação do

respetivo âmbito material, vide P.º C.P. 90/2008 SJC-CT, nota 2, (http://www.irn.mj.pt/sections/irn/doutrina/pareceres/civil/2008/).

5 Cfr. SEABRA DE MAGALHÃES, Formulário (…), p. 72.

6 Os titulares da herança indivisa são os herdeiros mas também aqueles que tenham adquirido aos herdeiros o respetivo quinhão hereditário. 7 Quanto ao aspeto formal e material do trato sucessivo ver CATARINO NUNES, ob. cit., p. 233.

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2. Conhecida uma situação em que o registo intermédio é dispensado, vamos agora interpretar ou retirar o sentido da

disposição legal por forma a discernir quais são as situações

8

em que o registo intermédio é inexigível, ou, mais

objetivamente e respondendo à questão formulada, se este registo tem que existir quando se solicita a inscrição registal do

título constitutivo da hipoteca voluntária

9

.

2.1. Não havendo uma lei interpretativa (artigo 13.º, n.º 1 do Código Civil) que fixe o sentido com que deve valer o artigo

35.º, em exame, resta-nos a interpretação doutrinal. Ora, foi o que se procurou fazer no P.º C.P. 90/2008 SJC-CT (supra,

nota n.º 4), quer através da análise do seu elemento gramatical, quer do seu elemento histórico.

2.2. Mas, por nos parecer relevante, quanto à história evolutiva do preceito, acentuamos agora que o artigo 35.º, antes do

Decreto-Lei n.º 116/2008, dispensava a inscrição intermédia em nome dos titulares de bens ou direitos que faziam parte de

herança indivisa para dois registos de Aquisição

10

, o que parece indiciar que com a eliminação das duas situações de

aquisição, a norma alongou-se para todas as situações, mas de aquisição. Além disso, decorre expressamente do

preâmbulo, que o registo passa assim a poder ser diretamente promovido em nome de quem adquira, efetivamente, o bem.

Diremos afinal que em trabalho por todos conhecido

11

, na análise ao artigo 35.º, foi sugerido que não sendo efectuado o

registo intermédio, da inscrição de aquisição do bem a favor do terceiro deve constar a menção de que os sujeitos passivos

(contitulares do património colectivo hereditário) são herdeiros (ou meeiro e herdeiros) do autor da herança titular inscrito

12-13

. Em extrema síntese, expressaríamos, seria dispensada a inscrição intermédia de aquisição em comum e sem

8 Pode ler-se no preâmbulo do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho: É também eliminado, para todas as situações, o registo intermédio em nome dos titulares de bens ou direitos integrados em herança indivisa. O registo passa assim a poder ser directamente promovido em nome de quem adquira, efectivamente, o bem.

9 Para MÓNICA JARDIM (Efeitos substantivos do Registo Predial – Terceiros para Efeitos de Registo, Coimbra: Almedina, 2013, p. 490-491), “perante o art. 687.º

do Código Civil e o n.º 2 do art. 4.º do Cód.Reg.Pred., nos termos dos quais a hipoteca deve ser registada, sob pena de não produzir efeitos, mesmo em

relação às partes, não temos dúvidas em reafirmar que o registo de hipoteca convencional, tal como o da hipoteca legal, ou judicial, desempenha uma

função constitutiva, assumindo, por isso, o papel de modo. Portanto, em matéria de hipoteca […], vigora a modalidade de aquisição típica de um sistema de título e de modo: não basta o título para que nasça o direito real de garantia; é, ainda, preciso um modo – a inscrição registal. Havendo título, antes do registo, na esfera jurídica do credor, apenas existe a faculdade jurídica, concedida por lei, de solicitar a inscrição registal.”

10 Para melhor exposição, transcrevemos o artigo na redação do Decreto-Lei n.º 60/90, de 14 de dezembro:

“Artigo 35.º Dispensa de inscrição intermédia

É dispensada a inscrição intermédia em nome dos titulares de bens ou direitos que façam parte de herança indivisa para o registo de: a) Aquisição de bens, operada em execução ou em inventário, para pagamento de dívidas da herança;

b) Aquisição em cumprimento de contrato-promessa de alienação ou em sua execução específica.”

11 Cfr. JOÃO BASTOS, A Reforma do Registo Predial no âmbito dos princípios da legitimação e do trato sucessivo, acessível em http://www.cenor.fd.uc.pt/site/ -

Publicações.

12 Sublinhados nossos que se destinam a enfatizar que nas alusões feitas ao artigo 35.º houve sempre referência a “aquisição”.

13

Também no Processo R. P. 101/2009 SJC-CT, que, inter alia, tratou do princípio da legitimação de direitos e princípio do trato sucessivo na modalidade

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determinação de parte ou direito para todos os casos de registo de aquisição de bens ou direitos que façam parte de

herança indivisa.

2.3. Porém, ainda que, como vimos, o argumento literal nos conduza a que a dispensa da inscrição intermédia só deva

ocorrer nos atos de transmissão, a interpretação da lei não deve cingir-se à sua letra, desconsiderando outros elementos

interpretativos (artigo 9.º do C.C.). Ora, do ponto de vista teleológico

14

e em face das exigências do falado princípio do trato

sucessivo, não tem sentido distinguir quando o facto a registar seja transmissão ou oneração

15

. É evidente que, em

qualquer caso, a inscrição deve refletir a qualidade de herdeiros em que intervêm. Em suma, não há motivo jurídico-registal

para não haver uniformidade de soluções

16-17

.

*******

do artigo 35.º do CRP apenas fazem parte prédios descritos com inscrição em vigor a favor do autor da sucessão, sendo que o único elo que se dispensa é justamente o que medeia entre aquela inscrição e o registo a favor de quem adquiriu, não do titular inscrito mas dos seus herdeiros.”

14Para J.BAPTISTA MACHADO, o elemento racional ou teleológico consiste na razão de ser da lei (ratio legis), no fim visado pelo legislador ao elaborar a

norma – in Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador, Coimbra: Almedina, 1991, p. 182.

15 Repare-se que o artigo 690.º do Código Civil determina que não pode ser hipotecada a meação dos bens comuns do casal, nem tão-pouco a quota de

herança indivisa. Mas essa impossibilidade não impede a hipoteca de bens certos e determinados, com a intervenção de todos os interessados, mesmo para garantia de dívida apenas de um dos cônjuges ou apenas de um dos co-herdeiros – PIRES DE LIMA e ANTUNES VARELA,Código Civil Anotado, Vol. I, 4.ª

ed., Coimbra: Coimbra Editora, 1987, p. 712. Portanto, a proibição reporta-se, não à hipoteca dos bens certos e determinados que integram a herança, desde que haja intervenção de todos os interessados, mas à hipoteca da meação e da quota hereditária. Para ISABEL MENÉRES CAMPOS (Da Hipoteca, Caracterização, Constituição e Efeitos, Coimbra: Almedina, 2003, p. 60), os fatores determinantes para a inadmissibilidade da hipoteca da quota hereditária no artigo 690.º, foram: necessidade de certeza e determinação das coisas hipotecadas, a impossibilidade de o consorte dispor de parte especificada da

coisa comum ou de onerá-la, a nulidade das hipotecas gerais e a eventual existência de coisas móveis na herança, como tais insusceptíveis de hipoteca. 16 Sobre a aplicação da dispensa de inscrição intermédia ao registo do direito de superfície, ver P.º R. P. 94/2009 SJC-CT

(http://www.irn.mj.pt/sections/irn/doutrina/pareceres/predial/2009/).

17 Até porque os efeitos da sucessão são sempre os mesmos. De acordo com a conceção autonomista da sucessão, as situações jurídicas permanecem

tal qual, e só se verifica uma substituição do titular. O herdeiro é para a lei, antes de mais, um continuador do de cuius, nos aspetos jurídico e pessoal - JOSÉ DE OLIVEIRA ASCENSÃO, Direito Civil Sucessões, 4.ª ed., Coimbra: Coimbra Editora, 1989, p. 465 e 467.

Para se explicar, por exemplo, as particularidades do regime da herança em face do legado, em que o herdeiro é um sucessor e o legatário mero

adquirente ou transmissário, torna-se necessário registar um conceito de sucessão distinto do de transmissão – o conceito de sucessão como subingresso

ou substituição nas relações jurídicas do falecido. O herdeiro é um sucessor na posição jurídica do de cuius, o que significa que naquela esfera de relações

jurídicas que integram a herança o herdeiro sucede ao de cuius, vindo a ocupar em tal esfera de relações a mesma posição ou o mesmo lugar que o de cuius ocupava – vide PEREIRA COELHO, Direito das Sucessões, Lições, Coimbra: [S.n.], 1992, p. 21 e 97.

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Para concluirmos que:

Na interpretação da norma constante do artigo 35.º do CRP o elemento racional conduz a que seja dispensado o

registo intermédio de aquisição a favor dos herdeiros em comum e sem determinação de parte ou direito quando se

pretenda efetuar o registo de título constitutivo de hipoteca e o direito hipotecável se encontre inscrito a favor do

autor da sucessão

18

.

Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 17 de dezembro de 2013.

Blandina Maria da Silva Soares, relatora, António Manuel Fernandes Lopes, Luís Manuel Nunes Martins, Isabel Ferreira

Quelhas Geraldes, Maria Madalena Rodrigues Teixeira (subscrevendo a dispensa de inscrição intermédia com os

limites e com os fundamentos aduzidos na declaração de voto junta ao proc. C.P. 90/2008 SJC-CT).

Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente do Conselho Diretivo em 13.01.2014.

18 É este o resultado da nossa interpretação, da nossa consciência. Como diz COLAÇO ANTUNES (A Ciência Jurídica Administrativa, Coimbra: Almedina,

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