CRIAÇÃO DE
PERFIL
1 Índice
1 ÍNDICE ... 3 2 HISTÓRICO DE REVISÕES ... 4 3 INTRODUÇÃO ... 5 4 CRIAÇÃO DE PERFIL ... 5 4.1 VISÃO DO PERFIL ... 5 4.2 POSITION INTERVAL ... 6 4.3 GPRS CONNECTIVITY ... 7 4.4 SYSTEM ... 8 4.5 IOS ... 10 4.6 TELEMETRY ... 12 4.7 USER ... 13 5 CONFIGURAÇÃO MAXIO ... 145.1 VISÃO DO PERFIL MAXIO ... 14
5.2 SYSTEM ... 15
5.3 IOS ... 16
6 PROTOCOLO MAXPB ... 18
6.1 PROTOCOL BUFFER ... 18
6.2 ARQUIVOS PROTO ... 18
6.3 ESTRUTURA PACOTE DE DADOS MAXPB ... 18
7 NUVEM MAXTRACK ... 19
7.1 MONITOR MAXTRACK ... 20
7.2 CONSUMO POR FILA AMQP E API PARA ENVIO DE COMANDO ... 20
7.2.1 Consumo por fila AMQP... 20
7.2.2 API para envio de comando ... 20
2 Histórico de Revisões
DATA REVISÃO COMENTÁRIOS
3 Introdução
O perfil que se aplica aos equipamentos, é responsável por quase todas as configurações básicas dos mesmos. É através dele que se define APN, tempos de transmissão, modo de comunicação das portas, lógica das saídas, entre outros,
Este manual tem o objetivo de apresentar os campos de configurações básicas, e capacitar o setor técnico a desenvolver os próprios perfis.
Importante: A atualização de perfil nos equipamentos deve ser aos poucos e de forma controlada. SEMPRE teste o perfil antes atualizar o parque do cliente.
Após validação do teste é recomendado ainda atualizar em pequenos lotes e ir aumentando. Exemplo: 5 equipamentos, depois 20 equipamentos, 100 equipamentos, 300 equipamentos, e assim por diante. A cada atualização deve-se verificar se a anterior foi bem-sucedida antes de passar para a atualização seguinte.
4 Criação de Perfil
A criação de perfil segue o formato JavaScript Object Notation (JSON). Por isso, é importante se atentar a estrutura do tipo atributo-valor, para que não haja erros de compilação, causados por erros de sintaxe, escrita mal formatada.
Segue abaixo as principais regras para implementação de um JSON:
As variáveis que são do tipo string devem sempre estar entre aspas [” ”]. As variáveis do tipo inteiro não precisam vir entre as aspas.
As variáveis do tipo booleano [falso ou verdadeiro] não precisam vir entre aspas.
4.1 Visão do Perfil
De uma forma geral, a figura abaixo traz os blocos que precisam ser preenchidos:
4.2 POSITION INTERVAL
Os campos do bloco positionInterval, são usados para definir os tempos de transmissão de cada estado que o equipamento pode assumir. São do tipo numérico:
“positionInterval” (Definido sempre em segundos; Utilize zero (0) para desabilitar a transmissão):
o “panic”: Tempo de transmissão em pânico;
o “battery”: Tempo de transmissão sem alimentação externa; o “sleep”: Tempo de transmissão em sleep;
o “ignitionOnMoving”: Tempo movendo com ignição ligada; o “ignitionOnStopped”: Tempo parado com ignição ligada; o “ignitionOffMoving”: Tempo movendo com ignição desligada; o “ignitionOffStopped”: Tempo parado com ignição desligada;
o “distanceThreshold”: Limite de distância (20 a 4294967295 metros).
o “directionAngleThreshold”: Angulo para análise de mudança de direção (10 a 180 graus).
4.3 GPRS CONNECTIVITY
Os campos do bloco gprsConnectivity, são usados para definir a conexão do equipamento com a rede de dados móveis da operadora provedora dos simCards. Atenção com a definição destes campos! Uma vez incorretos, impossibilitam a comunicação dos rastreadores com o gateway ao qual estão apontados. Possuem campos tipo string, e numérico:
“gprsConnectivity”: o “simcard1”:
“apn”: “Informação da APN utilizada”; “user”: “Informação do usuário da APN”; “password”: “Informação da senha da APN”; o “address1”:
“address”: “Campo destinado ao endereço primário de apontamento de conexão para entrega dos pacotes”;
“addressPort”: Define a porta de conexão utilizada; o “address2”:
“address”: “Campo destinado ao endereço secundário de apontamento de conexão para entrega dos pacotes”;
“addressPort”: Define a porta de conexão utilizada.
NOTA: Utilize o address gateway.denox.com.br e addressPort igual a 443 para apontar seus equipamentos aos servidores da plataforma GO. E, através do seu acesso, monitorar os pacotes que são entregues.
NOTA 2: O sub-bloco “address2” é usado quando a conexão com o gateway do sub-bloco “address1” não é alcançada. Na grande maioria dos casos utilizada como redundância de “address1”.
4.4 SYSTEM
Os campos do bloco system, são usados para definir as configurações da porta RS-232 para os equipamentos que a possuem, low power, e eventos que podem gerar pacotes de transmissão. Possuem campos tipo string, e numérico:
“system”:
o “peripherals” Configura o baudrate da porta de comunicação serial e o modo de transmissão:
“primarySerialChannelBaud”: “Opções mais comuns são”: “BAUD_9600”;
“BAUD_19200”;
“BAUD_115200” (também para conexão com MAXIO); “primarySerialMode”: “Opções mais comuns são”:
“UM_MAXPB_CONSOLE” (para conexão com MAXIO); “UM_RAW_DATA” (Dado Livre);
“UM_RFID” (Integração com leitora RFID); o “lowPower”: Configura o modo de baixo consumo
“timeBeforeLowPower”: Tempo para entrar no modo LowPower (desliga GPS, Bluetooth e mantem modem ligado);
“timeBeforeSleep”: Tempo para entrar no modo sleep (desliga tudo); “ turnOffRs232OnLowPower”: Desligar a porta de comunicação serial
o “events”: Habilitar/Desabilitar eventos (utilize 11 para habilitar e 0 para desabilitar):
“gpsFixed”: Evento de GPS com posição valida/fixa; “ignition”: Evento de ignição;
“externalPower”: Evento de falha de alimentação;
“enterDeepSleep”: Evento de entrada no modo sono profundo.; “reconstruction”: Funcionalidade de Reconstrução de rota; “input1”: Evento da entrada 1;
“input2”: Evento da entrada 2; “input3”: Evento da entrada 3; “output1”: Evento da saida2; “output2”: Evento da saida2.
4.5 IOS
Os campos do bloco ios, são usados para definir as configurações de ignição e pânico. Possuem campos tipo string, e numérico:
“ios”:
o “ignition”: Configura a ignição:
“mode”: “Modo de funcionamento da ignição as opções mais comuns são”: “IGNMD_DISABLED” (Desabilita a ignição);
“IGNMD_INPUT_SOURCE” (Por uma das entradas físicas);
“IGNMD_VIRTUAL” (Pela variação da d.d.p da bateria ao dar partida);
“IGNMD_MOTION” (Pelo Acelerômetro);
“IGNMD_ALWAYS_ON” (Ignição sempre ligada);
“source”: “Qual a fonte que será usada para definir a ignição ignição”: “ISRC_NONE” (Para ignição virtual);
“ISRC_INPUT1” (entrada 1); “ISRC_INPUT2” (entrada 2); “ISRC_INPUT3” (entrada 3);
“calibration”: Valor numérico expressado em mV para acionar a ignição virtual (Ex.:12500 = 12,5V;
“calibrationSource”: “Define como será feita a calibração de ignição virtual”: “CS_USER” (Pelo usuário);
“CS_AUTO” (Automática);
“thresholdFactor”: Configura um valor em porcentagem de variação da tensão para ajuste da ignição virtual (40% a 80%);
“extPowerFailureMode”: “Configura para qual modo a ignição voltara após falha de alimentação”;
o “panic”: Configura o modo pânico do rastreador
“mode”: “Define o modo de ativação do pânico.” “PMD_DISABLED“ (Desabilita o pânico)
“PMD_RELEASED” (pressionamento imediato);
“PMD_LONG_PRESSED” (Pressionamento por 3 segundos); “source”: “De onde o pânico será ativado”:
“ISRC_NONE” (Desabilitado); “ISRC_INPUT1” (Entrada 1); “ISRC_INPUT2” (Entrada 2); “ISRC_INPUT3” (Entrada 3).
NOTA: Atenção especial para a configuração do campo “extPowerFailureMode”, para a grande maioria das operações este modo é definido igualmente ao “mode” principal.
4.6 TELEMETRY
Os campos do bloco telemetry, são usados para definir as configurações de velocidade, temporizadores de estado e eventos naturais a telemetria:
“telemetry”:
o “speeds” : Configura a velocidade:
“maxSpeed”: Velocidade máxima para ativação da flag overSpeed;
“maxRainySpeed”: Velocidade máxima para ativação da flag overSpeed em chuva;
“minSpeedOnNeutral”: Velocidade para análise de banguela; o “timers”: temporizadores de estado:
“stoppedExcess”: Tempo para detecção de excesso de tempo parado por acelerômetro;
“maxSpeedDebounce”: Tempo de debounce para velocidade máxima; “maxRainySpeedDebounce”: Tempo para velocidade máxima com chuva; “speedOnNeutralExcess”: Tempo para detecção de banguela;
“stoppedExcessWithEngineOn”: Tempo para detecção de excesso de tempo parado com motor ligado, avalia o RPM;
o "eventsMask" Habilitar/Desabilitar eventos (utilize 11 para habilitar e 0 para desabilitar):
“movingAndStopped”: Evento de mudança de status do acelerômetro; “maxSpeed”: Evento de velocidade máxima excedida;
4.7 USER
Os campos do bloco user, são usados para definir as configurações de usuários que tentam fazer login e se o logout deve ser realizado ao desligar a ignição
“user”:
o “acceptAnyUser”: Aceitar qualquer usuário que tente realizar o login; Não avalia a biblioteca de usuários:
True; False;
o “ignitionOffGenerateLogout: Executa logout de usuário assim que identificar ignição desligada.
True; False;
5 Configuração MAXIO
Para os casos de utilização do MXT com MAXIO, segue abaixo definição das portas para que a ligação seja realizada de forma correta:
FIGURA 5.1 - POSIÇÃO CORRETA PARA IDENTIFICAÇÃO DAS PORTAS
NOTA: É necessário configurar no perfil do rastreador MXT os campos do bloco “peripherals” com “BAUD_115200” e “UM_MAXPB_CONSOLE”.
5.1 Visão do perfil MAXIO
De uma forma geral, a figura abaixo traz os blocos que precisam ser preenchidos:
5.2 SYSTEM
Os campos do bloco system são usados para definir as configurações da porta RS-232. “system”:
o “peripherals”: Configura o baudrate da porta de comunicação serial e o modo de transmissão:
“primarySerialChannelBaud”: “Configura o baudrate da porta de comunicação serial. Opções mais comuns são”:
“BAUD_9600”; “BAUD_19200”; “BAUD_115200”;
“primarySerialMode”: “Modo de funcionamento da porta de comunicação serial”:
“UM_RAW_DATA” (Dado Livre);
5.3 IOS
Os campos do bloco ios são usados para definir as configurações das entradas do MAXIO: “ios”:
o “inputs”: Configura o tipo das entradas (campos do tipo string devem vir sempre entre “ ”):
“input1”: Configuração da entrada 1: “mode” “modo de funcionamento”:
o “IMD_INPUT_DIGITAL”; o “IMD_INPUT_ANALOG”;
“inverted” inverter a lógica de ativação: o True;
o False;
“input2”: Configuração da entrada 2: “mode” “modo de funcionamento”:
o “IMD_INPUT_DIGITAL”; o “IMD_INPUT_ANALOG”;
“inverted” inverter a lógica de ativação: o True;
“input3”: Configuração da entrada 3: “mode”: “modo de funcionamento”:
o “IMD_INPUT_DIGITAL”; o “IMD_INPUT_ANALOG”; o “IMD_RPM”;
“inverted”: inverter a lógica de ativação: o True;
o False;
“input4”: Configuração da entrada 4: “mode” (modo de funcionamento):
o IMD_INPUT_DIGITAL; o IMD_INPUT_ANALOG; o IMD_WINDSHIELD_WIPERS;
“inverted” (inverter a lógica de ativação): o True;
6 Protocolo MaxPB
A família de produtos Maxtrack da linha MXT-13x e MXT-16x traz o protocolo de comunicação (Protocolo MAXPB). Um protocolo flexível, de fácil integração, além de maior facilidade de uso.
6.1 Protocol Buffer
O MaxPB tem como base o Protocol Buffer do Google e é pré-requisito conhecer e entender o Protobuf para compreensão do MaxPB.
O “Protocol Buffer” é um mecanismo eficiente, flexível e automatizado, para a serialização de dados estruturados. – Como o XML, mas menor, mais rápido e mais simples.
Define-se uma vez os dados serializados, e então utiliza-se código-fonte gerado para escrever e ler seus dados de forma estruturada a partir de uma variedade de fluxos de dados e usando uma variedade de linguagens de programação. Pode- se até mesmo atualizar sua estrutura de dados sem quebrar programas implantados que são compilados com um formato "antigo".
(Fonte: https://developers.google.com/protocol-buffers/docs/overview#what-are- protocol-buffers)
6.2 Arquivos proto
A informação que está sendo serializada é estruturada pela definição de “Message Types” do ProtoBuf por arquivos PROTO. Para mais detalhes referenciar em documentação:
“Maxtrack Protocol Buffer Documentation.html”
6.3 Estrutura pacote de dados MAXPB
Para ter acesso a todos significados, descrições e demais detalhes de cada componente da estrutura do protocolo MAXPB deve-se referenciar a documentação “MaxPB_MAN_USUARIO_PT.pdf“, ou para mais informações contate o seu gestor comercial.
7 Nuvem Maxtrack
Os novos produtos estão prontos para se comunicarem com a Nuvem Maxtrack, utilizada para:
Gerenciamento remoto de equipamentos (Monitor Maxtrack)
o Manutenção de versões (troca de firmware)
o Configuração dos equipamentos
Serviços de enriquecimento de informações
o A-GNSS (A-GPS) – Assistente de GPS, o que permite o dispositivo se localizar em menos de 2 segundos
o LBS (Serviço de localização por antenas GSM e LoRa)
o Reconstrução de Rota - mostra rota perfeita do veículo, aumentando o nível de detalhes sobre o deslocamento, sem aumentar significativamente o envio de dados do rastreador
Dados via LoRaWAN (rede de longo alcance) que fornece aos clientes da Maxtrack uma comunicação estendida, complementando as redes GSM
Redução de tempo e custo de integração de novas tecnologias
Uso do potencial máximo dos equipamentos e aumento do portfólio
Para acesso aos dados diretamente via protocolo MAXPB, a Maxtrack disponibiliza o consumo de dados por FILA – “Message Broker”, possibilitando o acesso a informações dos seus rastreadores ou informações enriquecidas através de conexão simples, robusta e eficiente.
NOTA
Apenas através do consumo por FILA é possível entregar o potencial máximo dos equipamentos, tais como dados recebidos por transmissão LoRaWAN e informações enriquecidas.
7.1 Monitor Maxtrack
O Monitor Maxtrack é um canal de manutenção para os rastreadores Maxtrack, visualização de últimos dados enviados pelo rastreador, além de troca de firmware e envio de configuração.
Esta funcionalidade está disponível para clientes que possuem acesso a Nuvem Maxtrack. Solicite o seu login e senha ao suporte@maxtrack.com.br.
7.2 Consumo por Fila AMQP e API para envio de comando 7.2.1 Consumo por fila AMQP
O Consumo de dados por fila aumenta ainda mais a experiência do cliente Maxtrack, possibilitando o acesso a informações dos seus rastreadores ou informações enriquecidas através de conexão simples e eficiente.
O sistema Maxtrack utiliza o consumo por fila “Message Broker” RabbitMQ – intermediador para receber mensagens garantindo que as mensagens fiquem salvas até serem consumidas. O RabbitMQ oferece uma variedade de recursos para permitir que aumente o desempenho com confiabilidade, incluindo persistência, confirmações de entrega e alta disponibilidade.
É garantindo até 500 mil mensagens armazenadas em fila para serem consumidas ou até 2 dias, a partir daí as mensagens mais antigas são apagadas (buffer circular).
7.2.2 API para envio de comando
Para mais detalhes de como se conectar a fila AMQP e comandos disponíveis em API para envio de comandos, deve- se referenciar no link : https://command.denox.com.br/doc/
8 Consulta a manuais, datasheets e Guias de Utilização
A Maxtrack dispõe também de outros manuais para o entendimento de seus produtos e serviços. Acesse o site http://maxtrack.com.br/area-do-cliente/suporte/ e confira todas as informações disponíveis para a linha do produto requerido.
LOGÍSTICA REVERSA
A logística reversa adotada pela Maxtrack visa influenciar o desenvolvimento econômico e social por meio de um conjunto de ações, procedimentos e meios, de forma a viabilizar a restituição dos resíduos sólidos a empresa para destinação final ambientalmente adequada.
Não descarte a bateria e peças eletrônicas como lixo doméstico, obedeça aos regulamentos locais e, se possível, encaminhe para a reciclagem.
A Maxtrack se coloca à disposição para receber e proceder com o descarte/segregação correta destes materiais.
Encaminhe para:
Maxtrack Industrial LTDA (A/C: Assistência Técnica / Descarte De Materiais) CNPJ: 04.188.944/0001-95
Rod. Fernão Dias, BR 381, s/nº - Km 490, Jardim das Alterosas – 1ª seção, Betim – MG CEP: 32.670-790