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THIAGO MEDEIROS DOS SANTOS

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Academic year: 2021

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THIAGO MEDEIROS DOS SANTOS

AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES NOTIFICADOS E DIAGNÓSTICADOS COM MENINGITE NO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO NO PERIODO DE 2006 A 2016

Tubarão 2017

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THIAGO MEDEIROS DOS SANTOS

AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES NOTIFICADOS E DIAGNÓSTICADOS COM MENINGITE NO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO NO PERÍODO DE 2006 A 2016

Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Medicina, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Medicina.

Orientador: Prof. Péricles B. Spártalis Júnior, Esp.

Tubarão 2017

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CONCEIÇÃO NO PERÍODO DE 2006 A 2016

Péricles B. Spartali Jr.1, Thiago Medeiros dos Santos2

1 Médico, Infectologista, Docente dos Cursos de Graduação em Medicina 2 Discente do Curso de Medicina

Não há conflitos de interesse

Endereço para correspondência Semeão Esmeraldino de Menezes, 138- Dehon Tubarão – SC- CEP 88704-090

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AGRADECIMENTOS

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RESUMO

Este estudo objetiva determinar o perfil epidemiológico dos pacientes que foram admitidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição no período de 2006 a 2016 com diagnósticos confirmado para meningite. Trata-se de um estudo transversal descritivo, cujo objetivo foi estabelecer a prevalência dos casos notificados por meningite dos pacientes que foram assistidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição a partir de pesquisa junto ao prontuário eletrônico (Tasy), que possui módulo articulado com a base de dados do SINAN – Sistema Informação de Agravos e Notificações. Foram confirmados 120 pacientes no período de 2006 a 2016. O maior número de casos foi observado em pacientes pediátricos (até 13 anos de idade), com 30,8% do total. O sexo masculino foi o mais acometido pela enfermidade, e 39,2% dos pacientes notificados residiam na cidade de Tubarão. Dos pacientes em estudo, mais de 25% possuíam AIDS/HIV, e os sintomas mais registrados na internação foram cefaleia (70%), febre (75,8%) e vômitos (61,7%). A punção lombar foi realizada em todos os pacientes, predominando o aspecto límpido do líquor (45%) seguido do aspecto turvo (44,2%), com predominância do tempo de punção, em 25,8% dos casos, em até uma hora após a entrada no hospital. O exame quimiocitológico do líquor foi o critério mais utilizado para o diagnóstico. A ceftriaxona foi a droga de primeira escolha mais utilizada, prescrita em 24,1% dos casos em até uma hora após a internação. A meningite não específica apareceu com maior número de casos (36,6%), entretanto mortalidade associada à meningite foi mais prevalente nos casos de infecção pelo N. meningitidis (4,1%).

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ABSTRACT

This study aims to determine the epidemiological profile of patients admitted to Nossa Senhora da Conceição Hospital from 2006 to 2016 with confirmed diagnoses for meningitis. This is a cross-sectional descriptive study whose objective was to establish the prevalence of cases reported by meningitis of patients who were assisted at Nossa Senhora da Conceição Hospital, based on a survey with the electronic medical record (Tasy), which has a module articulated with the database data from SINAN – System of Information on Aggravations and Notifications. A total of 120 patients were confirmed between 2006 and 2016. The highest number of cases was observed in pediatric patients (up to 13 years of age), with 30.8% of the total. Males were the most affected by the disease, and 39.2% of the notified patients lived in the city of Tubarão. Of the patients in the study, more than 25% had HIV / AIDS, and the most common symptoms were headache (70%), fever (75.8%) and vomiting (61.7%). Lumbar puncture was performed in all patients, with the limpid appearance of the cerebrospinal fluid (45%) followed by the cloudy appearance (44.2%), with a predominance of puncture time in 25.8% of the cases, up to one hour after admission to the hospital. The chemorithological examination of the cerebrospinal fluid was the most used criterion for the diagnosis. Ceftriaxone was the most widely used first-line drug, prescribed in 24.1% of cases within one hour after admission. Non-specific meningitis appeared in a greater number of cases (36.6%), but mortality associated with meningitis was more prevalent in cases of N. meningitidis infection (4.1%).

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Perfil sociodemográfico dos pacientes diagnosticados com meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016 ... 12 Tabela 2 - Comorbidades associadas ao diagnóstico confirmado de Meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016 ... 12 Tabela 3 - Sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com diagnóstico confirmado para Meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016 ... 13 Tabela 4 - Exames complementares realizados e resultados obtidos nos casos de Meningite atendidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016 ... 15 Tabela 5 - Distribuição da frequência das punções lombares segundo tempo decorrido desde a admissão dos casos com suspeita de meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016 ... 16 Tabela 6 - Terapia antibacteriana de primeira escolha em pacientes com diagnóstico de meningite internados no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2016-2016 .... 17 Tabela 7 - Relação do tempo de admissão do paciente X início do tratamento medicamentoso em pacientes com diagnóstico de meningite internados no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2016-2016 ... 17 Tabela 8 - Etiologia das meningites confirmados no Hospital Nossa Senhora da Conceição e evolução dos casos. ... 18

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 8 2 MATERIAIS E MÉTODOS ... 11 3 RESULTADOS ... 12 4 DISCUSSÃO ... 20 5 CONCLUSÃO ... 23 REFERÊNCIAS ... 24 ANEXOS ... 26

ANEXO A - APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ... 27

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1 INTRODUÇÃO

Embora haja evidências desde a era de Hipócrates, somente em 1805 Vieusseaux relatou pela primeira vez uma epidemia de febre cerebrospinal na cidade de Genebra, na Suíça. Esta enfermidade, mais tarde conhecida como meningite, atualmente ainda representa um importante problema de saúde pública no mundo.¹

A incidência da meningite varia conforme a região, os aspectos climáticos, a existência de aglomerados humanos, a circulação do agente no ambiente e características socioeconômicas. A letalidade da meningite varia conforme a faixa etária e o agente etiológico envolvido, e situa-se entre 9% e 12% em países desenvolvidos, mas é mais elevada em países em desenvolvimento. No Brasil, pesquisas recentes demonstraram uma letalidade média em torno de 20% acima do encontrado em outros países latino-americanos.2,3,7

De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que ocorram cerca de 1,2 milhões de casos e 135 mil mortes por meningite a cada ano no mundo. No Brasil no ano de 2016 foram confirmados 14.867 casos e 1.431 evoluíram para óbito. No estado de Santa Catarina, foram 1.297 casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre o ano de 2001 a 2006. 3,4,5

Apesar da ampliação da disponibilidade de antimicrobianos potentes e dos centros de terapia intensiva, a meningite bacteriana ainda permanece como importante causa de morbidade e mortalidade entre as crianças, principalmente em menores de um ano, devido a imaturidade do sistema nervoso central. No ano de 2008, 164 mil crianças no mundo menores de cinco anos foram a óbito devido a essa enfermidade.3

A meningite acomete o Sistema Nervoso Central (SNC), ocasionando um processo inflamatório no espaço subaracnóide e nas membranas leptomeníngeas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, levando às manifestações neurológicas e alterações sistêmicas que podem ocasionar danos irreversíveis ao SNC, ou, até mesmo levar a óbito. A doença pode ser causada por vírus, bactérias e fungos, entre outros, e por agentes não infecciosos, como um trauma. A transmissão da doença pode ocorrer de forma direta, de pessoa para pessoa, através das secreções respiratórias de pessoas infectadas. No ponto de vista da Saúde Pública, as meningites causadas por vírus e bactérias são as mais importantes devido à amplitude de sua ocorrência, potencial de produzir surtos e por sua letalidade.8,9,10

Estudos realizados em vários locais do mundo indicam que a Haemophilus influenzae b (Hib), a Neisseria meningitidis (meningococo) e o Streptococcus pneumoniae (pneumococo) são responsáveis por mais de 90% das meningites bacterianas. No Brasil, o

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meningococo destaca-se como agente etiológico das meningites bacterianas em geral. Em torno de 20% das meningites bacterianas são causadas pela Neisseria Meningitidis (meningococo), um diplococo gram negativo com múltiplos sorogrupos associados à gênese de doenças invasivas: A, B,C,Y e W135. A infecção pelo meningococo pode se caracterizar como meningite, meningococcemia ou as duas doenças combinadas, quando é denominada doença meningocócica.8,9,10

As meningites virais são também chamadas assépticas ou serosas. O sistema nervoso central pode ser infectado por conjunto variado de vírus, ocasionando cefaleia súbita, rigidez de nuca, náuseas, vômitos e febre. O paciente apresenta um bom estado geral, com presença de sinais de irritação meníngea. A evolução é rápida e benigna, mas nos casos dos pacientes com imunodeficiência, o quadro costuma ser mais grave.10

Os principais agentes etiológicos da meningite viral são os enterovirus (Echovirus e Coxsackievirus), que pode acompanhar ou anteceder sintomas gastrintestinais, respiratórias, mialgia e ainda erupções cutâneas. É uma enfermidade de distribuição universal, com ocorrência isolada ou em surtos, principalmente nas estações do outono e primavera. Algumas vezes está relacionada com epidemias de varicela, sarampo, caxumba e também a eventos adversos pós-vacinais.9,10

O diagnóstico para meningite é fundamentado em achados clínico-epidemiológicos e laboratoriais. Quando há suspeita de meningite bacteriana, deve-se realizar imediatamente a coleta de hemoculturas e iniciar o tratamento antimicrobiano empírico. A punção lombar e a coleta de líquor cefalorraquidiano (LCR) é fundamental, sendo a cultura considerada o padrão ouro para o diagnóstico da doença meningocócica por ter alto nível de especificidade. O exame quimiocitológico do LCR demonstra a intensidade do processo infeccioso. A bacterioscopia direta permite caracterizar morfológica e tintorialmente as bactérias presentes no liquor. A contraimunoeletroforese cruzada (CIE), um exame também utilizado, detecta os antígenos do meningococo A, B, C e W presentes na amostra clínica, assim como a Aglutinação pelo Látex detecta o antígeno bacteriano em amostras de LCR, soros ou outros fluidos biológicos. Já o exame de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) detecta o DNA da N. meningitidis presentes nas amostras clínicas. A história clínica e epidemiológica do paciente pode orientar o diagnóstico etiológico.6,9,10

A imunização tem sido a medida mais apropriada para o controle desta enfermidade. No ano de 2010, devido ao aumento de circulação do sorogrupo C e o grande número de casos observados em crianças, o Brasil incluiu a vacina meningocócica C

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(conjugada) no calendário de vacinação de crianças menores de um ano de idade, e em 2016 estendeu a cobertura para crianças menores de cinco anos de idade. 9,11

A Vigilância Epidemiológica desempenha um importante papel no desenvolvimento de ações de controle das meningites no país, e tem como base os dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no qual estão armazenados os registros colhidos de cada caso de meningite. Por tratar-se de uma doença de notificação compulsória imediata, estabelecida pela portaria nº204 de 17 de fevereiro de 2016, é de grande importância notificar e investigar todos os casos suspeitos de meningite imediatamente aos serviços públicos de saúde, para que as medidas de prevenção e controle sejam realizadas de forma oportuna.3,11

Considerando a relevância das meningites infecciosas enquanto problema de saúde pública, e o reconhecimento de que o conhecimento da realidade epidemiológica das meningites em nível local é uma estratégia adequada para orientar a conduta clínica oportuna e outras ações de prevenção e controle, o presente estudo tem como objetivo analisar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de meningite notificados no maior hospital da região da AMUREL, e esclarecer os fatores associados à evolução hospitalar dos mesmos no período de 2006 a 2016.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal descritivo, a partir de pesquisa junto ao prontuário eletrônico (Tasy) adjunto à base de dado SINAN – Sistema Nacional de Agravos e Notificações - dos casos notificados por meningite dos pacientes que foram assistidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Foram coletados dados de todos os pacientes que deram entrada no Hospital Nossa Senhora da Conceição no período de 2006 a 2016 e notificados no SINAN. Somente foram incluídos no estudo os casos em que os pacientes foram admitidos com sinais e sintomas sugestivos de meningite e posteriormente confirmados. Os clientes internados por outro diagnóstico e que adquiriram a meningite durante a internação não foram considerados nesta pesquisa. A ficha de Sistema de Investigação de Agravos de Notificação (SINAN) foi utilizada como norteadora para as variáveis selecionadas, e incluíram sociodemográficos (sexo, idade, cidade), formas diagnósticas, tratamento e evolução da doença. Todos os dados coletados foram inseridos em planilhas do Epi info 3.5.4, e posteriormente analisados descritivamente. O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética sob o parecer 1.975.805.

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3 RESULTADOS

No ano de 2006 a 2016 foram admitidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição 120 pacientes com sinais e sintomas sugestivos de meningite, que posteriormente tiveram o diagnóstico confirmado e notificado no SINAN. A tabela 1 abaixo apresenta as características sociodemográficas dos pacientes. De acordo com os dados obtidos, houve um número significativo de casos confirmados em pacientes menores de 13 anos de idade (30,8%), sendo 67% dos pacientes estudados do sexo masculino (67,5%), apresentando predomínio nos pacientes moradores de Tubarão com 39,2% do total.

Tabela 1 - Perfil sociodemográfico dos pacientes diagnosticados com meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

Frequência / Variáveis Faixa etária (anos) n % Sexo n % Município de Residência n % ≥ 1 12 10,0 Feminino 39 32,5 Tubarão 47 39,2 2-13 25 20,8 Masculino 81 67,5 Laguna 8 6,6 14-20 8 6,6 Capivari de Baixo 12 10,0 21-30 21 17,5 Imbituba 5 4,1 31-40 19 15,8 Jaguaruna 3 2,5 41-50 15 12,5 Treze de maio 4 3,3 51-60 12 10,0 Outras cidades 41 34,1 >60 8 6,6

Fonte: Sistema de Investigação de Agravos de Notificação (SINAN), 2017.

Em relação as doenças preexistentes, 39,1% dos casos confirmados para meningite apresentavam outras comorbidades. Na tabela 2 evidencia-se a prevalência de 25,8% da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS/HIV).

Tabela 2 - Comorbidades associadas ao diagnóstico confirmado de Meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

(continua) Relação das doenças pré-existentes confirmadas n %

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Tabela 2 – Comorbidades associadas ao diagnóstico confirmado de Meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

(conclusão) Relação das doenças pré-existentes confirmadas n %

IRA 1 0,8 Tuberculose 4 3,3 Traumatismo Outras doenças 5 6 4,2 5,0 Total 47 39,1 Fonte: Sistema de Investigação de Agravos de Notificação (SINAN), 2017.

A febre, com 75,8% dos casos, foi a queixa principal demonstrada entre os pacientes conforme a tabela número 3, seguida de cefaleia (70,0%), vômitos (61,7%) e rigidez de nuca (30%). Nos casos mais graves, 20,8% apresentaram convulsões e 10,8% evoluíram para o coma.

Tabela 3 - Sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com diagnóstico confirmado para Meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

(continua)

Sinais e sintomas x Incidência n %

Cefaléia Sim 84 70,0 Não 36 30,0 Febre Sim 91 75,8 Não 29 24,2 Vômitos Sim 74 61,7 Não 46 38,3 Conculsões Sim 25 20,8 Não 95 79,2

Rigidez de nuca Sim 37 30,8

Não 83 69,2 Kernig/Brudzinski Sim 5 4,2 Não 115 95,8 Abaulamento de Fontanela Sim 2 1,7 Não 118 98,3

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Tabela 3 - Sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com diagnóstico confirmado para Meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

(conclusão)

Sinais e sintomas x Incidência n %

Petéquias/Sufões hemorrágicos Sim 11 9,2 Não 109 90,8 Coma Sim 13 10,8 Não 107 89,2 Irritabilidade Sim 10 8,3 Não 110 91,7 Prostação Sim 14 11,7 Não 106 88,3 Outros Sim 21 17,5 Não 99 82,5

Fonte: Sistema de Investigação de Agravos de Notificação (SINAN), 2017.

A punção lombar foi realizada em 100% dos pacientes em estudo, e 45% delas apresentou aspecto límpido, 44,2% aspecto turvo, e somente 2,5% dos casos demonstraram aspecto purulento. Como critério de confirmação, em 100% dos casos foram realizados também exames quimiocitológicos do líquor, e em 97,5%, a bacterioscopia. Não consta nos registros a utilização da contraimunoeletroforese cruzada (CIE), conforme exibição da tabela 4.

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Tabela 4 - Exames complementares realizados e resultados obtidos nos casos de Meningite atendidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

Variáveis – Frequência Punção

Lombar n % Aspecto do Liquor n % Critérios de confirmação n %

Punção 120 100,0 Límpido 54 45,0 Cultura Sim 93 77,5 Purulento 3 2,5 Não 27 22,5 Hemorrágico 6 5,0 CIE Sim 0 0,0 Turvo 53 44,2 Não 120 100,0 Xancôtromico 4 3,3

Aglutinação pelo látex Sim 8 6,7

Não 112 93,3

Bacterioscopia Sim 117 97,5

Não 3 2,5

Quimiocitológico do liquor Sim 120 100

Não 0 0,0

Clínico- epidemiológico Sim 11 9,2

Não 109 90,8

Clínico Sim 104 86,7

Não 16 13,3

Isolamento viral Sim 104 86,7

Não 16 13,3

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A tabela 5 apresenta aspectos do atendimento realizado nos pacientes com suspeita de meningite admitidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição, no período 2006 - 2016. A distribuição dos exames de punção lombar segundo o tempo decorrido entre a admissão e o início da punção lombar para o diagnóstico de meningite, indicou que 25,8% das punções foram realizadas dentre uma hora após a entrada do paciente no hospital. Em 10% dos casos o procedimento foi realizado entre 12 e vinte e 24, e em 5,8% após 48 horas de hospitalização.

Tabela 5 - Distribuição da frequência das punções lombares segundo tempo decorrido desde a admissão dos casos com suspeita de meningite no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2006-2016

Relação tempo da admissão do paciente X Punção lombar n %

≥ 1 hora 31 25,8% 2 horas 3 horas 4 horas 5 horas 6 horas 7 horas 8 horas 9 horas 10 horas 11 horas 12 horas >12 a 24 horas >24 horas ≥48 horas 14 10 4 4 6 3 3 8 3 2 7 12 6 7 11,6% 8,3% 3,3% 3,3% 5,0% 2,5% 2,5% 6,6% 2,5% 1,6% 5,8% 10,0% 5,0% 5,8% Fonte: Tasy: prontuário eletrônico, 2017.

Diante da suspeita de meningite, a tabela 6 indica o medicamento de primeira escolha prescrito pelo profissional assistente. Com 77%, a ceftriaxona foi a droga mais utilizada, ficando em segunda opção a anfotericina com 9,2%.

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Tabela 6 - Terapia antibacteriana de primeira escolha em pacientes com diagnóstico de meningite internados no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Tubarão-SC, 2016-2016

Antibiótico n % Ceftriaxona 77 64,2 Aciclovir Levofloxacino Tazocin Meropenem Bactrim Anfotericina Claforan Fluconazol Garamicina Ciprofloxacino Ampicilina 1 1 4 2 4 11 3 7 2 1 1 0,8 0,8 3,3 1,7 3,3 9,2 2,5 5,8 1,7 0,8 0,8 Fonte: Tasy: prontuário eletrônico, 2017.

A tabela 7, a seguir, informa o tempo decorrido entre a admissão dos pacientes e o início do tratamento medicamentoso, que em 24,1% dos casos iniciaram o tratamento em até uma hora após a internação hospitalar. Em 19,1% dos casos, o uso de antibióticos ocorreu entre doze e 24 horas após a admissão, e apenas em 2,5% após 48 horas de internação.

Tabela 7 - Relação do tempo de admissão do paciente X início do tratamento medicamentoso em pacientes com diagnóstico de meningite internados no Hospital Nossa Senhora da

Conceição. Tubarão-SC, 2016-2016

(continua) Relação do tempo de admissão X início do tratamento n %

≥ 1 hora 29 24,1 2 horas 11 9,1 3 horas 4 3,3 4 horas 2 1,6 5 horas 7 5,8 6 horas 3 2,5

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Tabela 7 - Relação do tempo de admissão do paciente X início do tratamento medicamentoso em pacientes com diagnóstico de meningite internados no Hospital Nossa Senhora da

Conceição. Tubarão-SC, 2016-2016

(conclusão) Relação do tempo de admissão X início do tratamento n %

7 horas 3 2,5 8 horas 6 5,0 9 horas 3 2,5 10 horas 5 4,1 11 horas 1 0,8 12 horas 2 1,6 >12 a 24 horas 23 19,1 >24 horas 10 8,3 ≥48 horas 3 2,5

Fonte: Tasy: prontuário eletrônico, 2017.

A etiologia das meningites dos casos confirmados estão apresentadas conforme na tabela 8, bem como, a evolução de cada caso. A meningite não específica foi a mais comum, correspondendo a 36,6% dos casos, sendo que 32,5% receberam alta hospitalar e 2,5 evoluíram para óbito, equivalente a 3 óbitos. A meningocócica aparece com 20% das infecções, sendo responsável por 5 óbitos atestados. A meningite asséptica resultou em 10% dos casos e a meningococemia em 5,0%, com evolução de 3 óbitos.

Tabela 8 - Etiologia das meningites confirmados no Hospital Nossa Senhora da Conceição e evolução dos casos.

(continua) Etiologia* Nº de casos/% Evolução Alta/% Óbito por

meningite/%

Óbito por outras causas/% MCC 6/5,0 3/2,5 3/2,5 0/0,0 MM 24/20,0 19/15,8 5/4,1 0/0,0 MM+MMC 0 0/0 0/0 0/0,0 MTBC 3/2,5 0/0 2/1,6 1/0,8 MB 8/6,6 6/5,0 2/1,6 0/0,0

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19

Tabela 8 - Etiologia das meningites confirmados no Hospital Nossa Senhora da Conceição e evolução dos casos.

(conclusão) Etiologia* Nº de casos/% Evolução Alta/% Óbito por

meningite/%

Óbito por outras causas/% MNE 44/36,6 39/32,5 3/2,5 2/1,6 MV 12/10,0 9/7,5 1/0,8 0/0,0 MOE 15/12,5 13/10,8 0/0 2/1,6 MH 0 0/0 0/0 0/0,0 MP 8/6,6 5/4,1 3/2,5 0/0,0 Total 120/100 94/78,3 19/15,8 5/4,1

Fonte: Sistema de Investigação de Agravos de Notificação (SINAN), 2017.

*MCC: Meningococemia; MM: Meningite Meningocócica; MM+MCC: Meningite Meningocócica + meningococemia; MTBC- Meningite Tuberculosa; MB: Meningite Bacteriana; MNE: Meningite não especificada; MV: Meningite Viral; MOE: Meningite por outras Etiologias; MH: Meningite por Haemophilus influenzae; MP: Meningite por Streptococcus pneumoniae

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4 DISCUSSÃO

Em estudos realizados recentemente na Região do Norte do Brasil com o objetivo de traçar o perfil dos pacientes acometidos por meningite, evidenciou-se em mais de 60% dos casos a predominância do sexo masculino e a faixa etária de 0-14 anos correspondiam a 44,39% do grupo mais acometido pela doença, corroborando com esse estudo, pois demostrou uma prevalência do sexo masculino em 67,5% e uma faixa etária em menores de 13 anos de idade com 30,8% dos casos acometidos.2,12,15,16 Essas evidências são explicadas por vários

fatores, como imaturidade imunológica e aglomero de pessoas em instituições de ensino.7,12

No artigo publicado em 2017, os autores referem que é notável que pacientes com imunodeficiência adquirida estão mais susceptíveis a meningite, principalmente as causadas por cryptococcus. A meningite por cryptococcus possui uma predominância de casos na Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, acometendo 4,4% dos pacientes com AIDS.(13)

Nesse estudo dentre as doenças preexistentes dos pacientes relatadas, 25,8% dos casos possuíam imunodeficiência adquirida. Em conformidade com este estudo, um artigo publicado no ano de 2014 realizado no Hospital Nossa Senhora da Conceição, o vírus do HIV/AIDS foi encontrado em 17,1% entre os casos suspeitos e confirmados notificados do sistema de informação de agravos (SINAN).14

Referente aos aspectos clínicos da doença, a febre em 75,8% dos casos foi o sintoma mais verificado entre os pacientes, seguido de cefaleia e vômitos, sendo esses os sinais e sintomas clássicos da meningite como citaram outros autores.9,10,14

É ressaltado em novos estudos que o diagnóstico de meningite é fundamentado sobretudo nos aspectos clínicos e no exame LCR, sendo um dos primeiros testes laboratoriais a ser indicado e realizado17. Diante a suspeita de meningite é necessário realizar a coleta

correta de amostra biológica com a finalidade de permitir a identificação do agente etiológico,16. É imprescindível que o diagnóstico da meningite deva ser priorizado, pois esta

conduta está absolutamente relacionada com a evolução favorável do caso18. Neste estudo,

dos 120 pacientes, 100% realizaram a punção lombar, em sua maioria em até uma hora após hospitalização, 45% apresentaram aspecto do liquor límpido, seguido de 43,2% com aspectos turvos, submetidos ao exame quimiocitológico, critério este mais utilizado para diagnóstico e preconizado pelo Ministério da Saúde diante da suspeita de meningite, corroborando com outras literaturas que evidenciaram o quimiocitologico do liquor sendo o critério de diagnóstico mais utilizado.1,2

(22)

21

A antibioticoterapia deve ser iniciada o mais rápido possível, porém, recomenda-se que a coleta do material para diagnóstico recomenda-seja realizada, preferencialmente, antes de iniciar o antibiótico ou o mais próximo possível desse momento. O tratamento precoce e adequado reduz expressivamente a letalidade da doença e é indispensável para o prognóstico satisfatório. No geral, é realizada de caráter empírica, pois o agente etiológico é desconhecido, baseando-se nos agentes etiológicos prevalentes na comunidade, bem como, a suscetibilidade antimicrobiana nas diversas faixas etárias 7,9. Nesse estudo, 24,1% dos pacientes obtiveram

um tratamento ágil, com o início em até uma hora após a hospitalização, em contrapartida, 19,1% dos pacientes iniciaram o tratamento em um intervalo de 12 a 24 horas após a internação hospitalar, registro esse preocupante de acordo com os autores citados, visto que o prognóstico pode se tornar insatisfatório.

O Ministério da Saúde recomenda para o tratamento com antibioticoterapia para casos de doenças meningocócicas em crianças o uso de penicilina (200.000-400.000UI/kg/dia) de 4/4 horas por 5 a 7 dias, ou ampicilina (200-300mg/kg/dia) de 6 em 6 horas por 5 a 7, dias ou o uso de ceftriaxone (100mg/kg/dia) de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias. Em adultos é recomendado ceftriaxone 2g de 12 em 12 horas por 7 dias.9 Em concordância

com o Ministério da Saúde, este estudo evidenciou que o antibiótico de primeira escolha em sua maioria, com 64,2% dos casos foi a ceftriaxone para tratamento empírico da meningite, as doses prescritas não foram abordadas.

A meningite não específica, nesse estudo, foi evidenciada em mais de 36% dos casos. A identificação do agente etiológico muitas vezes não se faz possível devido ao uso indiscriminado de antibióticos, de técnicas de coletas e armazenamentos inadequados.2

Entretanto, a meningite meningocócica foi identificada em 20% dos casos, sendo a causa de mais de 4% de óbito por meningite, é considerada por outros autores a mais frequente das meningites9. No total 78,3% evoluíram com prognóstico favorável e consequentemente

obtiveram alta hospitalar, 15,8% dos casos foram constatado óbito por meningite e 4,1% dos pacientes faleceram por outros motivos.

É de grande importância ressaltar que de seis casos de meningococemia, três foram a óbito, dados estes apresentados por outros estudos quando se referem da forma devastadora e da alta taxa de mortalidade e sequelas da meningococemia16. É relevante

também destacar a meningite tuberculosa, a qual foram registrados três casos, resultando em dois óbitos por meningite e um óbito por outra causa, a qual geralmente está associada a casos de HIV19.

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As meningites virais, por sua vez, obtiveram 10% dos casos registrados com um paciente evoluindo para óbito, contrariando estudos anteriores que relatam a magnitude e a capacidade das meningites assépticas de causarem surtos endêmicos17.

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5 CONCLUSÃO

Constatou-se que as meningites não específicas apresentam uma incidência mais elevada, sendo que foi evidenciado um número maior de casos em crianças menores de 13 anos e em sexo masculino. A cidade de Tubarão obteve um número mais alto quando comparado a outras regiões próximas. Entre as doenças preexistentes dos pacientes em estudo - a AIDS/HIV foram as mais destacadas. A punção lombar foi realizada em todos os pacientes, em 25% dos casos em até uma hora após hospitalização, sendo o critério confirmatório mais utilizado a quimiocitologia, pois é possível constatar a etiologia da infecção. Em relação ao aspecto do liquor, por pouca diferença da coloração turva, o aspecto límpido foi a mais evidenciada. A ceftriaxona, na maioria dos casos, foi a droga de escolha, tendo o início do tratamento em até uma hora após internação. As meningites em geral apresentaram um prognóstico favorável, a grande maioria dos pacientes evoluiu com alta. No entanto, a meningite meningocócica e a meningococemia foram as principais causas de óbitos quando relacionadas aos números de casos causadas por essa etiologia.

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