PIZZA E VINHO
Uma combinação que
vai te surpreender
Definitivamente, brasileiro gosta de pizza! E sempre tem
um vinho por perto. É por isso que você está lendo este
pequeno e prático guia. Mas por que não aliar os sabores
de cada um para que fique ainda mais perfeito?
Somente no estado de São Paulo, há mais de 12 mil
pizzarias! E na sua cidade ou no seu estado, você tem
ideia de quantas são?
Listamos a seguir os mais tradicionais sabores de pizza e
harmonizamos cada um deles!
Parece fácil harmonizar a pizza de mussarela… Mas não vá pensando que é uma pizza tão simples assim! As características do queijo que prevalecem nela são o sal e a gordura. Assim, você deve procurar justamente por vinhos com alta acidez e poucos taninos. Se forem macios, como o queijo, ainda melhor. Mas é tão versátil que te deixa escolher: se prefere os tintos, vá para um Merlot da Serra Gaúcha; se prefere os brancos, o ideal é um Chardonnay mais encorpado e com notas amanteigadas.
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espumante
Gorgonzola, parmesão, mussarela e catupiry. É dessa intensa e harmoniosa combinação que nasce a pizza de quatro queijos. Esqueça os taninos, eles estragariam a combinação. Pense nos vinhos mais ácidos que pode encontrar, e os menos tânicos
também os Pinot Noir e Barberas que não passaram por madeira são os tintos ideais; agora, tente com um espumante e verá: a borbulha deles limpam o paladar como nenhum outro vinho.
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Não importa exatamente qual o embutido, eles são, por natureza, salgados, bem condimentados e têm sabor intenso. E são esses fatores que protagonizam a harmonização. Um dos poucos vinhos que se podem sentir notas salgadas é o Jerez. Além disso, ganha cremosidade pela força do álcool, tem alta acidez e notas
minerais, salinas e amendoadas. Se for muito picante, nem o Jerez dará conta e a melhor saída será mesmo um levemente adocicado e ácido Riesling.
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Diferentemente de muitos peixes, o atum tem sabor forte e não é nem um pouco leve, principalmente na pizza. É pesado demais para um branco, mas um tinto também pode passar facilmente por cima de seus sabores. Ficamos com o meio termo: um vinho rosé, com corpo e estrutura de um tinto, mas notas frescas de um branco. Pode apostar que vão se dar muito bem!
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Mussarela, tomates e manjericão é que compõem uma das pizzas mais tradicionais de todas. É delicada e leve. E os
Sangioveses são, sem dúvida, os parceiros mais adequados para elas, pois têm estrutura e acidez para emplacar a gordura do queijo e acompanhar as notas frutadas do tomate e heráceas do manjericão (se for Chianti, mais maduro e marcante, melhor ainda!). te ca on lin e.c om .b r
É a mais leve das pizzas, pode apostar! Seus toques herbáceos se sobressaem a qualquer outro sabor, mas, é claro, sem deixar de ser uma pizza. Leveza, notas herbáceas, acidez… É de um
Sauvignon Blanc bem típico que estamos falando.
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É a mais leve das pizzas, pode apostar! Seus toques herbáceos se sobressaem a qualquer outro sabor, mas, é claro, sem deixar de ser uma pizza. Leveza, notas herbáceas, acidez… É de um
Sauvignon Blanc bem típico que estamos falando.
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Ô pizza arretada! Seja com linguiça calabresa ou toscana moída, com muito ou pouco queijo, com ou sem cebola, é da pimenta que estamos falando. Potente, forte, de adormecer os lábios, saciar e dar sede. É esse o ponto: precisamos abaixar o fogo e matar a sede (até por isso vai tão bem com cerveja, mas não é o caso). Você conhece a uva branca Gewürztraminer? É sem dúvidas o melhor vinho para pratos picantes, e tem até um toque
apimentado que deixa na língua a lembrança bem marcante da harmonização. te ca on lin e.c om .b r
Presunto, mussarela, ovos cozidos, cebola, ervilhas… São tantos os ingredientes da pizza, e não só isso que a torna difícil
harmonizar – o ovo é um dos maiores desafios das
harmonizações. Mas é com nada mais nada menos que o
Jerez que nos colocamos diante deste desafio. Um dos únicos vinhos capazes de harmonizar ovo, e ainda vai conversar superbem com o presunto.
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Basta uma mordida para ter a certeza de que frango e catupiry foram feitos para acabarem, juntinhos, na pizza. E ai do vinho que vai acompanhar uma combinação tão harmoniosa. Todo o cuidado é pouco para aguentar a gordura e corpo do queijo, e a delicadeza do frango (não podemos nos esquecer que é uma carne branca). Pensando por esse lado, os vinhos rosé parecem perfeitos, assim como os pinots. Corpo leve e boa acidez são duas características que acompanham os dois, e são mais do que
necessárias para a harmonia perfeita.
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Como bom queijo cremoso, vai derretendo pela boca e
espalhando seus sabores. Delicado, cremoso, macio, “queijudo”... Ah, e apenas uma mordida na pizza de catupiry é necessária para sentir tudo isso à boca por um tempão. Chardonnays sem passagem por barrica, como os Chablis, são perfeitos para
acompanhá-los, pois emprestam o frescor que falta à pizza. Se preferir um vinho ainda mais delicado, pode apostar num
Chenin Blanc. Ah, e guarde a dica, pois funciona com qualquer borda de catupiry também!
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A mais salgada das pizzas é, justamente, a de aliche. Dá para sentir a pizza saindo do forno – mesmo a metros de distância – de tão forte e único que é o ingrediente. Mas não é tão difícil quanto parece encontrar seu acompanhante perfeito: qualquer bom espumante fará seu papel. Irá refrescar e limpar o palato para a próxima mordida, além de acrescentar cremosidade às garfadas tão salgadas.
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Ah, e quem não gosta de bacon? Não é muito comum encontrar por aí uma pizza de bacon necessariamente dita, mas, sim, em companhia a milhos, champignons, catupiry… Não importa, pois é o bacon que prevalece, com todo o seu poder salgado e
defumado. A sorte é que o porco, ao contrário do que muita gente pensa, não é tão pesado assim. Ele só precisa de um pouco de frescor, e nada melhor do que as flores carnudinhas de um Torrontés de Salta (se você der sorte, vai até encontrar uns toques defumados para casarem mais ainda com a pizza!).
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Quando ao queijo da pizza o palmito se funde, fica ainda mais macio do que já é por natureza. E o ingrediente, levemente salgado, domina o prato com seus sabores únicos. E
os Chardonnays do Novo Mundo, frutados e bem gordinhos, vão cair muito bem.
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Terroso é, definitivamente, a palavra que melhor traduz os sabores de uma pizza de shimeji, shitaki e outros cogumelos
frescos. E a pizza pode até ter outros ingredientes – e certamente terá –, mas o cogumelo ainda vai se sobressair. A nossa sugestão? Um vinho tão terroso quanto a pizza: Pinot Noir, Merlot
ou Carménère. te ca on lin e.c om .b r
Como bom cogumelo, o champignon também é carnudinho e traz notas terrosas, mas bem mais suaves. Ele é mais mediterrâneo, fresco, mas é a conserva que o diferencia dos outros - geralmente bem acompanhado de um bom azeite, é mais macio. Levemente terroso e macio? Não é que são as mesmas características de um Merlot?! Se for uma ocasião bem especial, pode até apostar num Bordeaux da margem esquerda, onde a uva predomina nos
cortes. te ca on lin e.c om .b r
Quem gosta de vinho e gosta de alcachofra já sabe: eis um dos ingredientes mais difíceis de harmonizar que existe. Mas,
quando o assunto é pizza, molho de tomate e queijo, o que parece representar um grande desafio, dá para tirar de letra –
combater o amargor das alcachofras não é fácil, mas nada que o dulçor de um bom Moscato D’Asti, o famoso espumante do
Piemonte, não faça.
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Forte que só ele, o sabor do alho na pizza deixa a boca amarga até o final da noite… E nem adianta tentar mascar bala ou
chiclete, escovar os dentes, pois nada o tirará do paladar. A não ser uma coisa… um bom vinho rosé! Ele limpará o palato com sua boa acidez e ainda deixará um amargorzinho no final de boca, como o ingrediente.
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