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15º - AUDHOSP ANO 2016

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Escola de Contas Públicas Slide nº 2

REPASSES PÚBLICOS AO TERCEIRO SETOR

“O CONTROLE EXTERNO DAS PARCEIRAS EM

RELAÇÃO AS PRESTAÇÕES DE CONTAS”

Palestrante:

Sonia Rocco

Diretora Técnica de Divisão do TCESP Apoio Técnico:

Ednéia Marques

(3)

Escola de Contas Públicas Slide nº 3

TEMAS

INFORMAÇÕES GERAIS;

PAPEL DO PODER PÚBLICO EM RELAÇÃO

ÀS PARCERIAS; e

OCORRÊNCIAS

APURADAS

PELA

(4)

Escola de Contas Públicas Slide nº 4

INFORMAÇÕES GERAIS

Mundo

10 milhões de ONGs

47 milhões de colaboradores

5,9% do PIB mundial

(5)

Escola de Contas Públicas Slide nº 5

INFORMAÇÕES GERAIS

Brasil

290.692 mil ONGs

2,1 milhões de colaboradores

56% em SP, MG e RJ

Entidades do 3º setor - 44% sediadas no

Sudeste

Fonte: IBGE; IPEA; ABONG E GIFE (PESQUISA

2010)

(6)

Escola de Contas Públicas Slide nº 6

INFORMAÇÕES GERAIS

Brasil

290.692 mil ONGs

Fonte: IBGE; IPEA; ABONG E GIFE (PESQUISA

2010) (REPETIDA)

708 ONGs denunciadas por corrupção, desvios e

(7)

Escola de Contas Públicas Slide nº 7

TOTAL DE ENTIDADES DO 3º SETOR QUE

RECEBERAM VERBA PÚBLICA NO EXERCÍCIO

DE 2015

1535 entidades X Verba Estadual

9018 entidades X Verba Municipal

(8)

Escola de Contas Públicas Slide nº 8

TOTAL DE VERBA PÚBLICA REPASSADA AO

3º SETOR – EXERCÍCIO DE 2015

VERBA ESTADUAL R$ 31.767 BILHÕES

VERBA MUNICIPAL R$ 4,802 BILHÕES

(Fonte: SIAFEM/SIGEO/SisRTS)

ORÇAMENTO DO ESTADO 2015

(9)

Escola de Contas Públicas Slide nº 9

LEGISLAÇÃO DO TCESP QUE REGE O 3º SETOR

Instruções nº 02/2016

Comunicado SDG nº 15/2015

Manual Básico – Repasses Público ao 3º setor

site:www.tce.sp.gov.br

(10)

Escola de Contas Públicas Slide nº 10

COMUNICADO SDG N.º 15/2015

 Comunicado SDG n.º 15/2015 – Sistema de Seletividade dos contratos e ajustes com o 3º setor, firmados por

órgãos Municipais, vigorando desde 04/05/2015, dando

notícias de que todos os ajustes selecionados,

independentemente de seu valor, serão objeto de acompanhamento de sua execução;

(11)

Escola de Contas Públicas Slide nº 11

PAPEL DO PODER PÚBLICO EM RELAÇÃO

(12)

Escola de Contas Públicas Slide nº 12

DESAFIOS DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

EM RELAÇÃO ÀS PARCERIAS

“Quando eu sei o que quero aumenta

minha capacidade de avaliar e medir

resultados”.

(13)

Escola de Contas Públicas Slide nº 13

DO PLANO DE TRABALHO

Objetivos e metas quantitativas e qualitativas previamente fixadas;

“o que fazer”? “como fazer”?

“qual o custo de fazer”?

“que resultados se pretende atingir”?

Avaliar a forma mais adequada de se proceder os repasses;

Adequação/consonância com as peças de planejamento (PPA / LDO / LOA).

(14)

Escola de Contas Públicas Slide nº 14

OS GRANDES QUESTIONAMENTOS

A Entidade tem condições de elaborar um bom

projeto para podermos discutir a parceria?

A Administração tem bem definido o que deseja

com a parceria?

Existem

dados

concretos

apurados

pela

Administração, em relação a vantagem em não

realizar os mesmos serviços com o aparelhamento

próprio?

(15)

Escola de Contas Públicas Slide nº 15

OS GRANDES QUESTIONAMENTOS

Como demonstrar a vantagem da transferência?

 Evidências de que as metas propostas serão executadas de forma satisfatória pela entidade parceira;  Demonstrativo dos custos apurados para a estipulação das

metas e do orçamento, que servirá como base quando da prestação de contas anual, para evidenciar se a parceria continua ou não sendo a melhor opção para a Administração Pública;

Avaliação continua da qualidade dos serviços prestados à população, considerando os relatórios elaborados pelo Concessor

(16)

Escola de Contas Públicas Slide nº 16

COMPETE A ADMINISTRAÇÃO

 Ter em mente que parceria não é

meramente a

transferência

das suas atribuições públicas e sim

atuação de forma conjunta,

 Ter cuidado para que a transferência das

atribuições não funcione como uma válvula de

escape para que a Administração se exima de

suas obrigações.

(17)

Escola de Contas Públicas Slide nº 17

FORMAS DE CONTROLE

CONTROLADOR NATURAL: USUÁRIO

CONTROLADOR DIRETO: ÓRGÃO CONCESSOR

CONTROLADOR FINALÍSTICO: ÓRGÃOS DE

(18)

Escola de Contas Públicas

Slide nº 18

DESMISTIFICANDO O CONTROLE INTERNO

É o “olho mágico” que visualiza simultânea e diariamente as variadas situações que envolvem a Administração, permitindo os ajustes necessários

nas ações de governo.

Além de evitar o desperdício do dinheiro público, corrige os rumos de suas prestações de contas à sociedade e ao TCESP.

O controle interno não fiscaliza o gestor, mas sim fiscaliza para o gestor, sua atuação possibilita que

(19)

Escola de Contas Públicas Slide nº 19

ORIGEM DO DESPERDÍCIO DO DINHEIRO PÚBLICO NO BRASIL

 Má conduta: 7%

 Supressão dos controles pelos dirigentes: 13%  Situações peculiares da atividade estatal: 17%  Insuficiênciade Sistema de Controle Interno: 63%

(20)

Escola de Contas Públicas Slide nº 20

CONTROLE EXTERNO

OCORRÊNCIAS APURADAS PELA

FISCALIZAÇÃO DO TCESP

(21)

Escola de Contas Públicas Slide nº 21

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

Pagamento de despesas indevidas, pertencentes à sede

administrativa da entidade parceria, sendo:

 Serviços de limpeza e copa;

 Locação de imóvel;

 Pagamento de seguro fiança;

 Realização de obras e reformas; e,

 Locação de maquinas de café.

(22)

Escola de Contas Públicas Slide nº 22

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

Pagamentos de despesas alheias ao Plano de Trabalho e ao objeto do Ajuste:

 Festa de confraternização;

 Serviços de assessoria e consultoria, objetivando a prospecção de clientes e divulgação da entidade;

 Serviços de Buffet; e

 Compras de brindes e presentes.

Contratação de empresas de propriedade ou vinculadas a Dirigentes ou Agentes Públicos;

Pagamento de remuneração da Diretoria da entidade parceira com Valor superior ao estabelecido (observar Decreto Estadual nº 61.981/2016 artigo 10)

(23)

Escola de Contas Públicas Slide nº 23

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

DEPENDÊNCIA FINANCEIRA DA ENTIDADE

Entidade sem estrutura para fazer frente ao

objeto,

caracterizando

situação

de

vulnerabilidade, deixando de realizar o

objeto

da

parceria

na

forma

ajustada,

trazendo prejuízo para a população e para o

erário.

(24)

Escola de Contas Públicas Slide nº 24

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

AS DESPESAS COM CUSTOS INDIRETOS DEVERÃO:

 Estar previstas no plano de trabalho;

 Possuir evidências de que a despesa tem relação com objeto;

 Os percentuais fixados, se houver, deverão observar o princípio da razoabilidade;

 Deixar claro o critério de rateio dos custos indiretos;  A entidade parceria deverá apresentar memória de

cálculo dos custos com o rateio, elemento essencial para validação desses valores.

(25)

Escola de Contas Públicas Slide nº 25

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

DESPESAS COM CUSTOS INDIRETOS

 Ordens de Serviços emitidas pela entidade parceira, sem a devida demonstração da relação da mesma com a comprovação fiscal, caracterizando taxa de administração.

(26)

Escola de Contas Públicas Slide nº 26

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

EMPRÉSTIMOS RESULTANDO EM JUROS

BANCÁRIOS

Contingenciamento de recursos, motivado

pelo órgão concessor, não caracterizando má

gestão por parte da entidade, cabendo severa

recomendação ao dirigente;

(27)

Escola de Contas Públicas Slide nº 27

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

DESPESA COM CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

 Contrato de prestação de serviços de gestão, qualificação, treinamento, supervisão de equipe médica profissional, combinado com plantões. Único serviço

prestado foram os plantões e o pagamento da despesa abrangeu todos os serviços pactuados.

(Serviço atestado e pago pelo concessor da verba pública)

(28)

Escola de Contas Públicas Slide nº 28

COMPROVAÇÃO FISCAL

Utilização das mesmas notas fiscais, para composição de prestações de contas distintas, as notas citadas não apresentavam em seu corpo a identificação do ajuste a que se referiam; Proposta de devolução da verba; Comprovação fiscal sem a devida especificação da

despesa, sendo alvo de recomendação por parte da

Fiscalização. Situação reincidente, proposta de

(29)

Escola de Contas Públicas Slide nº 29

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Profissionais de saúde em quantidade insuficiente

para atender a demanda, quando comparada com

a prevista no plano de trabalho, impactando na

execução das metas pactuadas;

Médicos ausentes do plantão, com ponto assinado e em alguns casos assinado até o final do mês, demonstrando Ineficácia de registros de frequência

(30)

Escola de Contas Públicas Slide nº 30

OCORRÊNCIAS APURADAS PELO TCESP

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Descumprimento de escalas de trabalho;

 Falta de publicidade com relação a escala diária dos médicos plantonistas e do Responsável pelo plantão, ferindo o

princípio da transparênciaestabelecido na Lei nº 12.527/2011.

(31)

Escola de Contas Públicas Slide nº 31 O Município “X” encaminhou a seguinte pergunta:

 Os comprovantes de despesa apresentados pela entidade parceira “Y” a título de custos indiretos, tais como: multas de trânsito, IPVA, seguro e

financiamentos de veículos pertencentes a

entidade; custas de cartórios, pedágios,

combustível e aluguel de escritório no município onde está sendo executada a parceria, podem ser

consideradas despesas aceitáveis para compor a prestação de contas?

(32)

Escola de Contas Públicas Slide nº 32 Art. 3º - Não se aplicam as exigências desta Lei:

...

IV – aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos

termos § 1º do artigo 199 da Constituição

Federal;

...

Art. 29 – os termos de colaboração e fomento que envolvam recursos decorrentes de emendas

parlamentares às leis do orçamento, serão

celebrados sem chamamento público, exceto em

(33)

Escola de Contas Públicas Slide nº 33 Art. 31 – Será considerado inexigível o chamamento

público na hipótese de inviabilidade de competição,

especialmente quando: ...

II – a parceria decorrer de transferência para a entidade parceria que seja autorizada em lei qual seja identificada expressamente a beneficiária, inclusive

quando se tratar da subvenção prevista na Lei 4.320/64.

(34)

Escola de Contas Públicas Slide nº 34

Art. 83 – As parcerias existentes no momento da entrada em vigor da Lei permanecerão regidas pela legislação vigente ao tempo de

sua celebração, sem prejuízo da aplicação subsidiária desta Leis,

naquilo que for cabível, desde que em benefício do alcance do objeto da parceria.

...

§ 2º - as parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da

data da entrada em vigor da Lei, ou prorrogáveis por período

superior ao inicialmente estabelecido, no prazo de até um ano após a data da entrada em vigor da Lei, serão alternativamente:

I- Substituídas pelos instrumentos previstos nos artigo 16 e 17, conforme o caso;

(35)

Escola de Contas Públicas Slide nº 35 Art. 88 – Esta Lei entra em vigor após decorridos quinhentos e quarenta dias de sua publicação oficial, observado o disposto nos §§1º e 2º deste artigo

§ 1º para os municípios esta lei estrará em vigor

a partir de 1º de janeiro de 2017;

§ 2º - Por ato administrativo, o disposto nesta Lei poderá ser implantado nos Municípios a partir da data decorrente do disposto no caput.

(36)

Escola de Contas Públicas Slide nº 36

INSTRUÇÕES Nº 2/2016 – TCESP Art. 148 (V)

Compete ao órgão concessor fiscalizar a aplicação do recurso, inclusive realizando visitas técnicas “in

loco”;

Art. 149 ( XXIV e XXV)

Compete ao órgão concessor avaliar os regulamentos

de pessoal e compras verificando se os mesmos estão

(37)

Escola de Contas Públicas Slide nº 37

INSTRUÇÕES Nº 2/2016 – TCESP Art. 163, 165 I e 182

A figura dos auxílios, subvenções e contribuições continuarão existindo, serão precedidos dos Termo de Colaboração ou de Fomento, porém com

inexigibilidade de chamamento público. Art. 173

Os convênios previstos no artigo 199 da Constituição Federal continuarão sendo regidos pela Lei nº

(38)

Escola de Contas Públicas Slide nº 38

INSTRUÇÕES Nº 2/2016 – TCESP

Art. 190

O órgão concessor deverá exigir das entidades

do 3º setor que recebem recursos públicos,

que cumpram o estabelecido na Lei da

Transparência, no que diz respeito ao direito

ao acesso à informação e divulgação(art. 2º

da Lei nº 12.527/2011);

(39)

Escola de Contas Públicas Slide nº 39

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

SONIA ROCCO

Diretora Técnica de Divisão

srocco@tce.sp.gov.br

EDNÉIA MARQUES

Diretora Técnica de Divisão

Referências

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