Curso de Capacitação de Gestores
Municipais para Inventário de GEE e
Ações de Mudanças Climáticas
Curitiba, PR
9,10 e 11 de novembro de 2009
ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade Secretariado para América Latina e Caribe (LACS)
Inventário de Gases Efeito Estufa
IPCC-Intergovernmental Panel on Climate
Change
•Representa a visão de cerca de 2500 cientistas e técnicos
especialistas do mundo todo
•Fornece avaliação da ciência e dos impactos das
mudanças climáticas
•Confere credibilidade científica às decisões políticas
governamentais
•As avaliações do IPCC são fonte de referência para
políticos, cientistas e outros especialistas
3
O método revisado de
Inventário de 1996 do IPCC
Os métodos desenvolvidos pelo IPCC permitem a
homogeneização dos
procedimentos de inventário. Fornece dados de referência, quando não há dados locais disponíveis e expõe o nível de conhecimento local acerca dos dados necessários para a
estimativa das emissões de gases de efeito estufa locais.
4
2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories
Os mesmos princípios básicos de metodologia são empregados no:
1. Guia IPCC 1996
2. GPG 2000 (‘Good Practice Guidence’)
3. Guia IPCC 2006
O Guia IPCC 2006 mantém a metodologia anterior e
integra as recomendações do guia de boas práticas, GPG 2000 Contém mais explicações e mais dados ‘default’.
É mais abrangente em termos de gases e processos.
Inventários de GEE
Os inventários devem ser:
•
transparentes
•
completos
•
comparáveis
Inventários de GEE
Metodologia básica:
Inventário de GEE
Metodologias
3 níveis de complexidade
Tier 1
– fatores de emissão default
Tier 2
– fatores de emissão específicos do país
Inventário de GEE
SETORES
SETORES:
Energia
•
Queima de combustíveis (CO2,CH4,N2O)
•
Emissões fugitivas na indústria de petróleo e
carvão mineral (CO2 e CH4)
Processos Industriais
•
Indústria de produtos minerais (CO2)
•
Indústria química (CO2 , N2O)
•
Indústria metalúrgica (CO2, PFCs)
Inventário de GEE
SETORES:SETORES:
Agropecuária
•Fermentação entérica (CH
4)
•
Manejo de dejetos animais (
CH
4, N2O)
•
Cultivo de arroz
(CH
4)
•
Queima de resíduos agrícolas (
CH
4, N2O)
•
Solos agrícolas (N2O)
Mudança no uso da terra e florestas
•Conversão de florestas (CO2,CH4,N2O)
•Abandono de terras manejadas (CO2)
•Mudança de carbono de solos (CO2)
•Reservatórios (CO2,CH4)
Inventário de GEE
SETORES:
SETORES:
Resíduos
•Tratamento e disposição de resíduos sólidos
•Tratamento e disposição de efluentes domésticos •Tratamento e disposição de efluentes industriais
Existe uma variedade de alternativas de
tratamento e disposição de resíduos que os
governos locais podem adotar.
De tratamento e disposição: processos
biológicos
•Processos aeróbios
•Processos anaeróbios
Digestão Anaeróbia:
Processo fermentativo para resíduos: URBANOS
RURAIS INDUSTRIAIS
Finalidades: •Tratamento dos Resíduos •Produção de Biogás
REATORES ANAERÓBIOS CONVENCIONAIS OU DE BAIXA CARGA Tratamento de resíduos semi-sólidos: •Estrume de animais •Lixo doméstico •Lodo de esgotos
TRH = TRC
Tipos de reatores: •Reator indiano •Reator chinês •Digestor convencionalREATORES ANAERÓBIOS CONVENCIONAIS DE BAIXA CARGA Tratamento de EFLUENTES: •Esgoto Doméstico •Efluentes industriais
TRH = TRC
Tipos de reatores: •Fossa séptica •Lagoa Anaeróbia
Tratar resíduos semi-sólidos como estrume de
animais, lixo doméstico e para a estabilização de
Iodos provenientes dos tratamentos primário e
secundário de efluentes.
Tanques simples, sem recirculação de lodo, com ou
sem agitação
Tempos de retenção variam de 15 a 60 dias.
Reatores
anaeróbios
LIMITAÇÕES DO EMPREGO DA DIGESTÃO ANAERÓBIA CONVENCIONAL
Taxa de crescimento e conversão da matéria orgânica relativamente baixas
Resíduo Rural
18 de 72
Resíduo rural
19 de 72
Lagoas anaeróbias
21 de 72
Lagoas anaeróbias
22 de 72
Lagoas anaeróbias
24 de 72
Biodigestor Batelada Tubular com manta
Biodigestor Batelada Tubular com manta
pl
pláástica (sestica (seçção transversal) ão transversal)
SANTOS & LUCAS JR. (2003)
REATORES ANAERÓBIOS DE ALTA CARGA Tratamento de efluentes: •Esgoto doméstico •Efluente industrial
TRC ALTO
TRH BAIXO
Para tratamento de efluentes surgiram na dédada de 70.
RENDIMENTO
Medido em produção de gás:
Litros de gás prod. (CNTP) /g mat. org. Adicionada ou consumida
VELOCIDADE
Tempo de Retenção Hidráulica (TRH)
Vazão do resíduo Q V Volume do reator = (dia)
CARGA ORGÂNICA
CO =
Concentração de matéria orgânica TRH
Kg/ m3 dia
Reatores de alta taxa
Surgiu na década de setenta uma nova concepção de reatores
anaeróbios para tratamento de efluentes.
Princípio de acúmulo de biomassa dentro do reator. Retenção ou
recirculação.
Diferente tempo de retenção do líquido. Independente do tempo de retenção do lodo, possibilita o tratamento de efluentes a tempos de retenção hidráulica reduzidos – de 3 horas a 5 dias.
• Reatores anaeróbios de contato
• Retêm biomassa através de sedimentação e retorno do lodo.
• É necessário um decantador e desgaseificador para se lograr a
sedimentação dos sólidos.
• Os filtros anaeróbios possibilitam o acúmulo de biomassa, através de um
leito fixo. A maioria desses filtros têm fluxo ascendente mas existem também filtros anaeróbios de fluxo descendente.
Reator anaeróbio de fluxo ascendente Simples
Um dos primeiros reatores a atingir altas taxas de aplicação de matéria orgânica, após o reator de contato e o filtro anaeróbio
Fez despertar grande interesse nas pesquisas por novos reatores anaeróbios
Biomassa é retida através de um decantador no topo do reator Gases são separados por defletores localizados na base dos
decantadores
Não há necessidade de material de enchimento
Reator de Leito Fluidizado
Requerem um bom controle operacional
Utiliza material de enchimento inerte, como areia, que agrega biomassa Biomassa se mantém fluidizada através da velocidade ascencional do
líquido. (ver figura)
Reatores anaeróbios para efluentes
Reator de chicanas
Reatores anaeróbios para efluentes
Reator de dois estágios
Reatores anaeróbios para efluentes
Digestor de duplo estágio de alta carga
Reatores anaeróbios para efluentes
Digestor de simples estágio de alta carga
Reatores anaeróbios para efluentes
Filtro anaeróbio de fluxo descendente
Reatores anaeróbios para efluentes
Biodisco anaeróbio
Reatores anaeróbios para efluentes
Reator de leito granular expandido
Reatores anaeróbios para efluentes
Filtro anaeróbio de fluxo ascendente
Reator de Leito Fluidizado
Requerem um bom controle operacional
Utiliza material de enchimento inerte, como areia, que agrega biomassa Biomassa se mantém fluidizada através da velocidade ascencional do
líquido. (ver figura)
Reatores anaeróbios para efluentes
Reatores anaeróbios para efluentes
Reator de leito expandido / fluidificado
Reator anaeróbio de fluxo ascendente
Simples
Um dos primeiros reatores a atingir altas taxas de aplicação de
matéria orgânica, após o reator de contato e o filtro anaeróbio
Fez despertar grande interesse nas pesquisas por novos reatores
anaeróbios
Biomassa é retida através de um decantador no topo do reator Gases são separados por defletores localizados na base dos
decantadores
Não há necessidade de material de enchimento
Reatores anaeróbios para efluentes
Reatores anaeróbios para efluentes
Reator de manto de lodo (UASB)
Reatores anaeróbios para efluentes
Reatores anaeróbios para efluentes
Reator com recirculação interna
Panorama Efluentes
• Mais de 456 reatores anaeróbios instalados no Brasil • Sistemas de
• Efluentes industriais: • Esgotos domésticos:
Trabalho Final apresentado ao IPT para obtenção do Título de Mestre em Tecnologia do Meio Ambiente.
Área de concentração: Mitigação de Impactos Ambientais: Fernando Luciano Fernando Luciano MerliMerli do Amaraldo Amaral
Orientador: Dr. Lin Chau JenDr. Lin Chau Jen
SÃO PAULO 2004
Biodigestão
Biodigestão AnaerAnaeróóbia dos Resbia dos Resííduos Sduos Sóólidos Urbanos:lidos Urbanos:
Um Panorama Tecnol
Reatores anaeróbios para resíduos sólidos
Grau de completude das transformações Taxa máxima de alimentação sustentável Tempo de retenção
Sistemas contínuos de um estágio Sistemas de mais de um estágio Sistemas de batelada
Sistemas de um est
Sistemas de um estáágiogio
Baixa Concentração de Sólidos
Sistemas de um est
Sistemas de um estáágiogio
Alta Concentração de Sólidos
Sistemas de um est
Sistemas de um estáágiogio
6. Sistemas de mais de um estágio
Biodigestor ValorgaSistemas com mais de um est
Sistemas com mais de um estáágiogio
Sem Retenção de Biomassa
Figura 6.4 – Diagrama do Processo Schwarting-UHDE
Sistemas de mais de um est
Sistemas de mais de um estáágiogio
Com Retenção de Biomassa
Processo Pacques
Processo BTA
Processo Biopercolat
Processo BTA: com Retenção de Biomassa
Sistemas de mais de um est
Sistemas de mais de um estáágiogio
Sistemas de batelada
Sistemas de batelada
De um só estágio
Seqüencial
Híbrido
Sistemas de batelada
Sistemas de batelada
Recirculação do chorume em sistemas de batelada
Sistemas de batelada
Sistemas de batelada
De um estágio
Processo Biocel
Sistema híbrido Batelada- UASB
Batelada Seqüencial
Panorama Resíduos Sólidos
• No Brasil
• Situação mundial • Situação européia
No Brasil
Número de trabalhos começa a crescer
ABES
PROSAB
Situação mundial Em 1996
Cerca de 90 plantas em operação Cerca de 30 em construção
Cerca de 40 empresas provedoras de tecnologia
Em 1998
Cerca de 130 plantas em operação
Cerca de 45 empresas provedoras de tecnologias Europa (91%), Ásia (7%) e EUA (2%).
Alemanha (35%), Dinamarca (16%), e a Suécia, a Suíça e a Áustria, 8% cada (VERMA, 2002).
Situação européia
Entre 1990 e 1999, a capacidade instalada aumentou 750% na Europa
De 122.000 t/ano em 1990 para 1.037.000 t/ano em 1999.
Mudou atitude para com a digestão anaeróbia de resíduos sólidos em
reatores.
O ceticismo mudou para uma aceitação geral de que vários tipos de digestores estão funcionando de modo seguro em plantas comerciais (VANDEVIERE; BAERE; VERSTRAETE, s.d.).
Os governos devem buscar contabilizar de forma
completa, precisa e relevante as emissões
resultantes do setor de resíduos.
Essa contabilização leva a um diagnóstico da
situação de saneamento da comunidade. A partir
dele pode-se buscar alternativas sustentáveis para
tratar os resíduos que não prejudiquem o clima.
Em geral, os governos locais terão necessidade de saber:
O(s) método(s) de tratamento ou disposição de resíduos gerados na comunidade; A quantidade de resíduos dispostos ou tratados pela ou na comunidade;
A composição do fluxo de resíduos gerado pela comunidade;
A localização das instalações de eliminação de resíduos gerados na comunidade Os detalhes operacionais das instalações de disposição
A existência e eficácia de quaisquer sistemas de recuperação de metano. .
Método de tratamento e ou disposição
A tecnologia ou as tecnologias de
tratamento e disposição de resíduos
deverão ser incluídas na análise para
todos os resíduos originados dentro da
comunidade, independentemente da
localização geográfica do local de
eliminação dos resíduos.
Elaboração de inventário municipal de resíduos sólidos:
Dados necessários para aterros •população urbana do município •destino dado aos resíduos sólidos
Informar as quantidades dispostas desde o início do depósito até 2005 (ou o ano do inventário), ano a ano, em:
aterro sanitário, ou seja, local de disposição com mais de 5m de profundidade com cobertura diária,
local de disposição com mais de 5m de profundidade sem cobertura, local de disposição com menos de 5m.
•composição dos resíduos destinados aos locais de disposição desde o início até 2005.
•clima em mmchuva ao ano.
•taxa de geração de resíduos em kg de resíduos per capita ao dia.
•classificação do local de disposição de resíduos entre aterro sanitário, local de disposição com mais de 5m e local de disposição com menos de 5m, ano a ano, desde o início até 2005.
•metano recuperado (queimado ou convertido em energia) em m3CH
4/ano ou
Quantidade de resíduos:
O volume total de resíduos eliminados pela comunidade deve ser determinado com base no método mais preciso disponível.
Essa quantidade deve ser incluída na análise com o peso dos resíduos e, se possível, com base no peso seco.
Quando os resíduos de uma comunidade são enviados a mais de um local de eliminação de resíduos, a quantidade de resíduos eliminada deve ser subdividida e examinada separadamente para cada local de eliminação de resíduos, se possível.
Caso não seja possível rastrear a quantidade de resíduos em separado para cada local de eliminação de resíduos, deve-se, então, rastrear
Locais de Eliminação:
Há quatro fontes de emissões que os governos locais devem incluir na análise (embora as fontes 1 e 2 possam não existir em todas as comunidades):
As emissões de aterros sanitários e depósitos a céu aberto de resíduos sólidos dentro dos limites geopolíticos da comunidade (Escopo 1)
As emissões da incineração/queima a céu aberto e compostagem/tratamento biológico dentro dos limites geopolíticos da comunidade (Escopo1)
As emissões de resíduos sólidos gerados pela comunidade e eliminados em aterros sanitários e depósitos a céu aberto, independentemente da localização das instalações (Escopo 3)
As emissões de resíduos sólidos gerados pela comunidade e eliminados por meio de
incineração/queima a céu aberto e compostagem/tratamento biológico, independentemente da localização das instalações (Escopo 3)
Utilização de defaults do IPCC:
Os governos locais devem agregar os seguintes detalhes operacionais:
As quantidades dispostas em locais de disposição desde o início até 2005 (ou o ano do inventário), ano a ano, em:
•aterro sanitáriocom mais de 5m de profundidade com cobertura diária,
• local de disposição com mais de 5m de profundidade sem cobertura,
•local de disposição com menos de 5m de profundidade, •desconhecido
Incineração:
Se houver resíduos destinados a incineração, informar as
quantidades em 2005 ou o ano do inventário) em t/ano de:
•resíduos sólidos urbanos incinerados.
•lodos de esgotos incinerados.
•resíduos de saúde incinerados.
•resíduos perigosos incinerados.
•composição média dos resíduos urbanos,
resíduos de saúde e resíduos perigosos.
Emissões resultantes da queima, incineração e compostagem pela comunidade:
Todas as emissões que ocorram no ano-base dentro dos limites geopolíticos do governo local, provenientes da queima, incineração e compostagem devem ser contabilizadas e classificadas como Escopo 1.
Os governos locais devem contabilizar as emissões de CH4 e N2O provenientes da queima a céu aberto e da incineração de materiais orgânicos. O CO2 desses materiais não deve ser considerado como Escopo 1 por causa de sua origem biogênica, mas deve ser classificado como um Item de Informação.
A queima a céu aberto ou a incineração que resulte em emissões de CO2 não biogênico (por exemplo, plásticos) também devem ser contabilizada. As
emissões de CH4 e N2O provenientes da compostagem devem ser contabilizadas.
As emissões de CO2 da compostagem não devem ser classificadas como Escopo 1, pelo fato de serem biogênicas em sua origem.
Relatos:
• Todos os relatos gerados devem especificar o ano e a
entidade organizacional ou a área geopolítica a que
corresponde a informação.
• As cidades devem, no mínimo, contabilizar
separadamente emissões de Escopo 1 e de Escopo 2.
• As emissões de Escopo 3 e os Itens de Informação
podem ser relatados separadamente, dada a importância
dessas emissões para as políticas.
• Os redatores dos relatos devem incluir todas as informações e documentação sobre as fontes de GEE usadas para elaborar os relatos dos inventários.
• Devem incluir uma declaração para especificar o nível dos dados de atividades e os fatores de emissão utilizados para quantificar cada fonte de emissões.
• As emissões que não sejam de CO2 provenientes da combustão de biomassa devem ser incluídas no Escopo 1 e as emissões de CO2 relatadas como Item de Informação.
• As emissões de Escopo 1 devem ser relatadas separadamente por GEE e agregadas a CO2e.
Resíduo sólido Aterro sanitário Incineração Compostagem Redução Reciclagem emite CH4 Sem emissões emite CO2do fóssil e N2O Tratamento biológico Emite (CH4)
Q
CH4= (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R ). (1-OX)
Método IPCC (GPG - 2000) para estimativa das emissões de GEE em aterros:
Q
CH4= Prod ind . Di .
Σ(F
ij. FCM
ij) – R
Q
CH4= Pop . Dd . B
0.
Σ(F
ij. FCM
ij) – R
Q
N2O=
Σ
i(IW
i.EC
i.FGV
i).10
-9Q
CO2=
Σ
(M
i. C
i. FC
i. E
i. 44/12)
Dados de população Dados de geração de resíduos Dados de saneamento Outros dados Fatores de emissão do IPCC Fatores de emissão nacionais Processamento das informações de 1970 a 2005 dos mais de 5,5 mil municípios do Brasil
Resultados municipais, estaduais ou nacional
Apresentação da informação nas mais diferentes formas com transparência na origem e tabulação dos dados, bem como nos
0%
25%
50%
75%
100%
1970
1990
2010
2030
2050
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R ). (1-OX)
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R ). (1-OX)
Aterros
Σ
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
k: taxa de decaimento [adimensional]
(regime de chuvas)
MAP: precipitação média de chuvas
MAP > 1000 mm
chuva/ano => k = 0,17
MAP < 1000 mm
chuva/ano => k = 0,065
T<20 e MAP/Evapotranspiração >1 => k = 0,09
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
A: Fator de normalização de soma [%]
A =
k
e
−k−
1
k: taxa de decaimento [adimensional]
Rx = Taxa anual de disposição média dos resíduos [GgMSW/ano] MSW: Resíduos sólidos urbanos
MSWt . MSWf = Rx = TaxaMSW . Popurb
MSWt = Quantidade total de MSW gerado [GgMSW/ano] MSWf = Fração de resíduo destinada ao aterro [%]
Rx = Quantidade de resíduo aterrada [GgMSW/ano]
TaxaRSM = Taxa de ger. de res. por hab. [kgMSW/hab.dia] ou GgMSW/103hab.ano]
Popurb = População urbana [hab] ou [1000hab]
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
Aterros
Estimativa populacional (decenal)
Popa = População urbana municipal no ano inicial
i = Índice de crescimento populacional do período i =
a= Ano inicial da década b = Ano ) (
)
1
.(
b a a bPop
i
Pop
=
+
−Dados populacionais dos municípios brasileiros (IBGE no MUNINET, 2008) Dados: 1970, 1980, 1991 e 2000 (os demais anos são estimados).
1 ) ( 1/(b−a) − Popa Popb
Aterros
TaxaMSW = Taxa de geração de resíduos [kgRSM/(hab.dia)] ou GgRSM/103hab.ano]
TaxaMSW (CETESB, não datado) Para 1970
Popurb >1.000.000 hab → 0,7kg/hab.dia 1.000.000 > Popurb > 500.000 hab → 0,6kg/hab.dia
500.000 > Popurb >100.000 hab → 0,5kg/hab.dia Popurb < 100.000 hab → 0,4kg/hab.dia
TaxaMSW nas regiões brasileiras (ABRELPE, 2007):
Norte: TaxaMSW = 0,000433.Popurb + 0,5064 [kgMSW/hab] R2 = 86%
Nordeste: TaxaMSW = 0,000254.Popurb + 0,7054 [kgMSW/hab] R2 = 79%
Centro-Oeste: TaxaMSW = 0,000384.Popurb + 0,6136 [kgMSW/hab] R2 = 85%
Sudeste: TaxaMSW = 0,000216.Popurb + 0,5864 [kgMSW/hab] R2 = 66%
Sul: TaxaMSW = 0,000357.Popurb + 0,5015 [kgMSW/hab] R2 = 73%
)
1970
2005
(
)
1970
(
).
(
2005 1970 1970−
−
−
+
=
MSW
MSW
MSW
x
MSW
x Regressão do MSW anual (1970 a 2005):Adotando-se para 1970 os dados da CETESB e para 2005 os da ABRELPE:
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R ). (1-OX)
L0: Fator de emissão de metano [GgCH4/GgMSW]L0 = MCF . DOC . DOCf . F . 16/12 [GgCH4/GgMSW]
MCF: Fator de correção de metano referente aos locais de disposição [ad] Qualidade de operação do aterro:
Aterro sanitário => MCF = 1 Aterro com mais de 5m de profundidade = > MCF = 0,8 Aterro com menos de 5m de profundidade => MCF = 0,4 Aterro com classificação desconhecida => MCF = 0,6
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R ). (1-OX)
L0: Fator de emissão de metano [GgCH4/GgMSW]L0 = MCF . DOC . DOCf . F . 16/12 [GgCH4/GgMSW]
DOC = (0,4 . A) + (0,17 . B) + (0,15 . C) + (0,3 . D) [GgC/GgMSW] A: Papéis e têxteis
B: Resíduos de jardim, parque e outros putrecíveis não comida C: Resíduos de comida
D: Madeira e palha
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
L0: Fator de emissão de metano [GgCH4/GgMSW]L0 = MCF . DOC . DOCf . F . 16/12 [GgCH4/GgMSW]
DOCf = Fração assimilada do DOC (DOCf) [adimensional] DOCf = 0,5
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
L0: Fator de emissão de metano [GgCH4/GgMSW]L0 = MCF . DOC . DOCf . F . 16/12 [GgCH4/GgMSW]
DOCf = Fração de Carbono assimilada do DOC (DOCf) [adimensional] F : Fração de CH4 no biogás [adimensional]
16/12: Relação de massa entre C e CH4
Aterros
Q = (k . A . MSWt . MSWf . L
0. e
– (k t)– R) . (1-OX)
R:
Metano recuperado [GgCH
4/ano]
OX:
Fator de oxidação [%]
Q
CO2=
Σ
(M
i. C
i. FC
i. E
i. 44/12)
QCO2: Quantidade de Dióxido de Carbono gerada ao ano [GgCO2/ano] i: MSW = Resíduo Sólido Municipal
RP = Resíduo Perigoso RH = Resíduo Hospitalar LE = Lodo de Esgoto
Q
CO2=
Σ
(M
i. C
i. FC
i. E
i. 44/12)
QCO2 = Quantidade de Dióxido de Carbono gerada ao ano [GgCO2/ano] Mi(IW) = Massa de resíduo i incinerado ao ano [Ggresíduo/ano]
Ci(CCW) = Carbono contido no resíduo i [%]
FCi(FCF) = Fração de carbono fóssil no resíduo i [%]
Ei(EF) = Eficiência de queima dos incineradores do resíduo i [%]
44/12 = Fator de conversão de C para CO2 (relação de massa entre C e CO2.)
Q
N2O=
Σ
i(IW
i.EC
i.FGV
i).10
-9QN2O = Quantidade de Óxido Nitroso gerada ao ano
[GgN2O/ano]
IWi = Quantidade de resíduo i incinerado [Gg/ano]
ECi = Concentração de N2O no gás, por resíduo i [mgN20/m3]
FGVi = Volume de gás proveniente do resíduo i incinerado
[m3/Mg]
Q
CH4= Pop . Dd . B
0.
Σ(F
ij. FCM
ij) – R
QCH4 = Quantidade de metano gerada ao ano [GgCH /ano] Pop = População urbana [1.000 hab]
Dd = Componente orgânico degradável do esgoto doméstico [kgDBO/1.000hab.dia]
B0 = Capacidade máxima de produção de metano [kgCH /kgDBO ou kgCH4 /kgDQO]
F = Fração de água residuária do tipo “i” tratada usando o sistema “j” FCM = Fator de conversão de metano do sistema “j” tratando o efluente “i” R = Metano recuperado
Q
CH4= Prod ind . D
i.
Σ(F
ij. FCM
ij) – R
Q = Quantidade de metano gerada ao ano [GgCH4/ano] Prod ind = Produção industrial [t de produto]
Di = Componente orgânico degradável do efluente industrial [kgDBO/t produto ou kgDQO/t produto]
B0 = Capacidade máxima de produção de metano [kgCH /kgDBO ou kgCH4/kgDQO]
Fi,j = Fração de água residuária do tipo “i” tratada usando o sistema “j” FCMi,j = Fator de conversão de metano do sistema “j” tratando o efluente “i” R = Metano recuperado
Produção industrial (5 setores): Cervejarias
Bebidas e refrigerantes Laticínios...
103
www.cetesb.sp.gov.br/biogas
site recomendado com bibliografia, artigos, teses e
site recomendado com bibliografia, artigos, teses e
informa
SONIA MARIA MANSO VIEIRA
Dra. em SAÚDE AMBIENTAL – Fac. Saúde Pública -USP
Msc. em BIOQUÍMICA Université de Paris VII – França Consultora do PNUD