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ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO DESLIGAMENTO RÁPIDO ( SCRAM ) DO REATOR IEA-R1 MODIFICADO PARA OPERAÇÃO A 5 MW

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ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO DESLIGAMENTO RÁPIDO (“SCRAM”) DO REATOR IEA-R1 MODIFICADO PARA OPERAÇÃO A 5 MW

Patrícia Pagetti de Oliveira* e Francisco Corrêa**

*Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN/CNEN-SP Caixa Postal 11049 (Pinheiros)

05422-970, São Paulo, Brasil

**Professor Associado ao IPEN/CNEN-SP pelo CNPq

RESUMO

Neste trabalho são ressaltados alguns resultados da análise de confiabilidade da função de desligamento rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1 modificado para operação a 5 MW. Utilizou-se a metodologia de Árvore de Falhas, sendo que os dados de falha de componentes, adotados como entrada para este modelo, foram obtidos de bases de dados genéricos. Através da quantificação do modelo de confiabilidade proposto e considerando duas condições acidentais distintas que podem exigir o desligamento rápido do Reator, são apresentadas e comentadas as estimativas da não-confiabilidade para um ciclo de 120 horas de operação, o que equivale à probabilidade de falha em demanda da função de “SCRAM” do Reator.

I. INTRODUÇÃO

Neste trabalho são apresentados resultados parciais e preliminares da Análise de Confiabilidade da Função de Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m, a qual pode ser considerada uma das funções vitais para a segurança do reator, pois sua atuação se faz necessária sempre que hajam indícios de instabilidade na potência gerada ou outras situações anormais ou de falha, com perigo de vazamento de produtos de fissão para o ambiente externo. A análise descrita neste trabalho é importante como suporte à Análise de Segurança do Reator IEA-R1m, contida no Relatório de Análise de Segurança [1] requerido pela CNEN para obtenção da licença para operação a 5 MW.

Na etapa principal da análise de confiabilidade do desligamento rápido do Reator IEA-R1m, foi desenvolvido o modelo de Árvore de Falhas considerando duas condições acidentais com o potencial de causar a demanda desta função de proteção. A primeira condição corresponde à ocorrência de um evento capaz de inserir no núcleo do reator uma reatividade maior do que 763 pcm e a segunda condição avaliada é a ocorrência de um evento de perda de refrigerante primário (LOCA). Na quantificação da Árvore de Falhas, foram adotados como parâmetros de entrada, dados de confiabilidade de componentes obtidos em bases de dados genéricos como as compiladas na referência [2].

Finalmente, através da quantificação do modelo proposto, são apresentadas e comentadas as estimativas da não-confiabilidade do desligamento rápido do Reator IEA-R1m.

II. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS RESPONSÁVEIS PELO “SCRAM” DO REATOR IEA-R1m

A função de desligamento do Reator IEA-R1m consiste em levar o reator à subcriticalidade, com uma

reatividade negativa de pelo menos 1$ (∼ 763 pcm). Mais

especificamente, o “SCRAM” do reator consiste no desligamento rápido do reator, realizado através da inserção das barras de controle e segurança no núcleo. Sabe-se que, para a operação a 5 MW, o reator é desligado se pelo menos 3 (três) das 4 (quatro) barras absorvedoras forem inseridas no interior do núcleo. O desligamento rápido do Reator IEA-R1m requer o funcionamento dos sistemas descritos a seguir (Figura 1).

Sistema de Proteção do Reator (SPR). O SPR tem a

função de acionar o sistema que introduz reatividade negativa no núcleo, quando alguma condição de segurança for violada. O SPR engloba parte do Subsistema de Instrumentação Nuclear (SsIN), o qual mede e transmite um sinal indicando uma condição anormal de período ou potência, e o Circuito de Desligamento do Reator (CDR), o qual reúne as informações do SsIN e de outras condições de segurança e aciona o Sistema de Controle de Reatividade (SCR), encarregado da inserção de reatividade negativa no núcleo do reator.

Fazem parte do SPR todos os instrumentos que monitoram parâmetros relacionados com a segurança da instalação, e que permitem identificar situações em que deve ser providenciado o desligamento do reator. Dentre estes instrumentos, estão considerados os canais nucleares,

(2)

que fazem parte do SsIN, que realizam a monitoração da potência e do período do reator. Dos canais de instrumentação envolvidos no desligamento, 3 (três) operam na faixa de potência superior a 10% da potência nominal (canais de segurança 1, 2 e 3). Estes canais são calibrados para acionar o SCR quando um nível anormal de potência (105% do valor nominal), numa lógica 2 de 3, for atingido.

Fazem parte do SPR, também, os sensores / dispositivos de campo que monitoram as demais variáveis de processo ligadas à segurança do reator, os dispositivos de sinalização e alarme e os dispositivos de acionamento manual do sistema. Dentre os sensores / dispositivos de campo, pode-se citar, por exemplo, a instrumentação de monitoração do nível da piscina do reator, considerada mais adiante na análise da confiabilidade do desligamento do reator na condição de um acidente de perda de refrigerante primário.

O CDR é constituído, principalmente, por relés eletromecânicos que implementam a lógica do SPR.

Sistema de Controle de Reatividade (SCR). O SCR tem

a função de manter o reator dentro de limites operacionais pré-fixados, bem com desligá-lo quando necessário. A parte do SCR responsável pelo desligamento do reator é constituída por elementos absorvedores de nêutrons (barras de controle e segurança), que ocupam 4 (quatro) posições definidas no núcleo do reator. Um destes elementos possui a função de controle e os outros 3 (três) possuem a função de segurança. O Reator IEA-R1m não possui nenhum outro sistema redundante de controle de reatividade além do sistema contendo os 4 (quatro) absorvedores (com as duas funções distintas).

A geração do sinal para desligamento do reator é feita através da interrupção da corrente elétrica (para abrir os contatos dos relés do CDR) que energiza os magnetos que acoplam as barras de controle e segurança aos respectivos mecanismos de movimentação.

Uma descrição mais detalhada dos sistemas envolvidos pode ser encontrada em [1] e [3].

Na Figura 1 é apresentado o Diagrama de Blocos Funcional do Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m.

Sistema de Proteção do Reator

Subsistema de Instrumentação Nuclear (SsIN) Sistema de Controle de Reativid. (SCR) Circuito de Deslig. do Reator (CDR) Sensores/Disposit. de Monitor. de Variáv. de Segur.

Figura 1. Diagrama de Blocos Funcional do Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m

As Figuras 2 e 3 detalham o diagrama da Figura 1, considerando o “SCRAM” do Reator IEA-R1m para as duas condições acidentais tratadas neste estudo.

Nível de Desenergização Inserção Acionamento dos Magnetos de Barras Potência 2/3 SFT 1 SFT 2 SFT 3 Mecanismo de Acionamento de Barras Circuito de Relés (“SCRAM”) S FT : Canal de Segurança

Figura 2. Diagrama de Blocos Funcional para a Condição Acidental de Inserção de Excesso de Reatividade na Operação em Potência > 10% Potência Nominal.

Nível de Acionamento Desenergização Inserção de Nível da Magnetos Barras Piscina 1/2 LT 11 LS 12 Mecanismo de Acionamento de Barras Circuito de Relés (“SCRAM”)

LT : Transmissor de Nível ; LS : Chave de Nível

Figura 3. Diagrama de Blocos Funcional para a Condição Acidental de Perda de Refrigerante Primário

III. CONSIDERAÇÕES E RESULTADOS DA ANÁLISE

Utilizou-se, neste estudo, a metodologia de Árvore de Falhas, a qual está fundamentada num modelo gráfico para a determinação da lógica de propagação de falhas de componentes de um sistema ou de uma função de segurança. O evento topo da árvore de falhas foi definido como sendo : “Falha no Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m dado que uma determinada condição de segurança da instalação foi violada”. A árvore de falhas foi construída a partir dos detalhes dos sistemas do Reator IEA-R1m apresentados em [1] e [3]. Foram considerados os principais componentes eletrônicos, elétricos e mecânicos, pertencentes aos sistemas descritos anteriormente, capazes de interferir no sucesso do “SCRAM” do reator. Além disso, o modelo elaborado inclui eventos que representam falhas independentes e eventos que correspondem a falhas múltiplas originadas por causa comum. Foram apontadas possíveis falhas humanas na calibração de canais de instrumentação e no reconhecimento da necessidade do acionamento do “SCRAM” manual. Falhas no Sistema Elétrico não foram consideradas, pois implicam na atuação automática do desligamento, sendo portanto falhas seguras.

A Árvore de Falhas desenvolvida é apresentada na Figura 4 do APÊNDICE.

Suposições Básicas da Análise. Para proceder à análise

quantitativa da árvore de falhas, foram estabelecidos os seguintes pressupostos funcionais:

• Durante a operação normal do reator, em potências

superiores a 10% da potência nominal, os canais de segurança encontram-se energizados, monitorando

(3)

continuamente a potência do reator. Também encontram-se energizados os relés do CDR e os magnetos que acoplam as barras de controle e segurança aos respectivos mecanismos de movimentação.

• Para a operação a 5 MW, está previsto que o Reator

IEA-R1m opere em ciclos de 120 horas contínuas.

• Na estrutura da árvore de falhas foram inseridos dois

eventos de acionamento para definir as condições de acidente sob as quais a não-confiabilidade do desligamento é calculada. O primeiro evento indica condições anormais de potência, e o segundo, nível anormal da piscina do reator. Calculou-se a não-confiabilidade do desligamento rápido do reator em uma missão de 120 horas, considerando ora uma condição acidental de inserção de excesso de reatividade, ora uma condição de perda de refrigerante primário. Para tanto, estes eventos de acionamento assumem os valores 0 (zero) ou 1 (um), dependendo do acidente que se deseja avaliar. Cabe citar que, as probabilidades de ocorrência dos eventos iniciadores de acidentes analisados neste trabalho não são conhecidas e não faz parte do escopo deste estudo estimá-las.

• Eventos que representam falhas de causa comum foram

tratados, também, através de eventos de acionamento. Assim, o evento de acionamento permite que a falha de causa comum seja incluída ou não do cálculo da não-confiabilidade associada ao evento topo.

• Para o acionamento manual do sistema, o operador

aciona a alavanca de “SCRAM” (“SCRAM BAR”), localizada no painel central da mesa de comando, abrindo, assim, as chaves de todas as barras de controle e segurança simultaneamente (cada barra possui uma chave do tipo “push-bottom” que provoca a queda imediata da mesma).

• Considerou-se que operações de manutenção, tais como

inspeções, testes, reparos, calibrações, etc, são realizadas com o reator desligado.

Hipóteses de Natureza Estatística. São as seguintes as

hipóteses estatísticas adotadas nos cálculos efetuados:

• Existe independência entre os eventos primários da

árvore de falhas.

• A não-confiabilidade dos vários componentes está

baseada no modelo exponencial, para um tempo de missão de 120 horas. Considera-se, portanto, que a cada missão, isto é, a cada nova operação os componentes encontram-se “tão bons quanto novos”. Além disso, supõe-se que todas as falhas podem ser detectadas imediatamente.

• Os componentes dos sistemas responsáveis pelo

desligamento rápido do reator não sofreram degradação durante estes anos de operação do Reator IEA-R1m. Esta hipótese está fundamentada no fato de que os diversos instrumentos que compõem os sistemas de controle e proteção operam num ambiente de laboratório, no qual as condições ambientais são devidamente controladas, o que ajuda a minimizar a sua degradação.

• Foi adotado o valor 1 (um) como probabilidade de falha

do operador em acionar manualmente o desligamento rápido do reator, procurando com isto assumir uma posição conservativa em contraposição à adoção de valores mais “realistas”, por falta de informações detalhadas que a suportem.

• Seguindo a aproximação simplificada proposta no

Relatório WASH-1400 [4], a avaliação da contribuição das falhas de causa comum é feita através de eventos especiais cuja probabilidade de ocorrência é dada por uma distribuição de incerteza do tipo Log-Uniforme, onde a cota inferior representa o caso mais otimista ou de independência total dos eventos.

• Os dados de falha de componentes compilados no

documento da Agência Internacional de Energia Atomica [2] serviram de base na quantificação dos eventos primários da árvore de falhas.

Quantificação da Árvore de Falhas. A Tabela 1 contém

os dados de entrada utilizados na quantificação da Árvore de Falhas do Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m. Os valores apresentados na coluna referente à taxa/probabilidade de falha do componente correspondem à média da distribuição de incerteza encontrada na base de dados [2].

Na Tabela 2 encontram-se os principais resultados dos cálculos efetuados neste estudo. Neste caso, a não-confiabilidade do desligamento do Reator equivale à probabilidade de falha em demanda desta função e foi calculada em função da não-confiabilidade dos vários itens envolvidos, considerando um ciclo de operação de 120 horas contínuas.

Esses valores preliminares permitem verificar que a probabilidade de falha do “SCRAM” do Reator IEA-R1m está satisfatória e é compatível com a de sistemas típicos de desligamento, como referenciado em [2]. Além disso, como uma primeira aproximação, as falhas de causa comum , que nesta análise referem-se a falha humana na calibração dos canais de segurança e falha mecânica na inserção das barras de controle e segurança, não aumentam significativamente a probabilidade de falha no desligamento.

IV. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Neste trabalho foi apresentado o estudo de confiabilidade da Função de Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m. Os resultados obtidos são preliminares pois são totalmente dependentes da qualidade dos dados de entrada do modelo. No entanto, este fato não compromete a análise, no sentido de permitir uma compreensão crítica dos mecanismos de falhas envolvidos no desligamento do reator. Está previsto, para as etapas subsequentes desta análise, o levantamento e análise dos dados de falha da instrumentação de segurança, encontrados nos registros de operação e manutenção mantidos como histórico do Reator IEA-R1m. Este trabalho, juntamente com a publicação, que deve ser feita em breve pela AIEA, de uma base de dados de confiabilidade de componentes específica para reatores de pesquisa, devem trazer resultados bem mais realistas do ponto de vista de análise de segurança do Reator IEA-R1m.

(4)

TABELA 1. Dados de Entrada do Modelo de Árvore de Falhas do Desligamento Rápido do Reator IEA-R1m ([2] e [4])

Componente Modo de Falha Eventos Primáriosa Taxa /

Probabilidade de Falhab Não-Confiabilidade em t=120 horas Barras de Controle e Segurança Falha na inserção -emperramento mecânico BS1EM; BS2EM; BS3EM; BCEM; 1,2 x 10-4 /d 1,2 x 10-4 Falha mecânica de causa

comum impede a inserção de pelo menos 2 barras

BCSEM; 1,7 x 10-5 /d 1,7 x 10-5 Magneto de Acoplamento Curto-circuito do magneto p/ fonte MAGBS1CC; MAGBS2CC; MAGBS3CC; MAGBCCC 2,7 x 10-8 /h 3,2 x 10-6 Canais de Segurança Mudança do valor calibrado SFT1MVC; SFT2MVC;

SFT3MVC;

8,0 x 10-5 /h 9,6 x 10-3 Falha durante a operação SFT1FO; SFT2FO; SFT3FO; 2,7 x 10-6 /h 3,2 x 10-4 Erro do operador na

calibração

SFT1EHC; SFT2EHC; SFT3EHC;

1,2 x 10-3 /d 1,2 x 10-3 Falha de causa comum

-erro do operador na calibração dos 3 canais

CSNEC 9,0 x 10-5 /d 9,0 x 10-5 Relés eletromecânicos / contatos de relés Curto-circuito da bobina do relé p/ fonte K27CC; K28CC; K29CC; RILT11CC; K3CC; K7CC 2,7 x 10-8 /h 3,2 x 10-6

Contato não abre - falha fechado

A5K27FF; A5K28FF; A5K29FF; CRILT11FF; 1K3FF; 1K7FF;

5,3 x 10-7 /d 5,3 x 10-7 Contato do

discriminador do canal de segurança

Contato não abre - falha fechado

CDSFT1FF; CDSFT2FF; CDSFT3FF;

5,3 x 10-7/ d 5,3 x 10-7

Transmissor de nível Falha em funcionar LT11F; 1,4 x 10-6 /h 1,7 x 10-4

Chave de Nível Falha em funcionar LS12F; 3,0 x 10-8 /d 3,0 x 10-8

Chave manual (tipo “push bottom”)

Falha de causa comum-emperra/to mecân .das 4 chaves

MANSCREM; 3,5 x 10-7/d 3,5 x 10-7

a. Estes códigos correspondem aos eventos da Árvore de Falhas apresentada na Figura 4 do APÊNDICE. b. valores médios dados por demanda (/d) ou por hora (/h).

TABELA 2. Resultados da Análise de Confiabilidade do Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m.

Não-Confiabilidade da Função de “SCRAM” em 120 horas Considerações de Falha de Causa Comum Acidente de Inserção de 4,8 x 10-4 SIM Excesso de Reatividade 3,7 x 10-4 NÃO Acidente de Perda de 3,0 x 10-5 SIM Refrigerante Primário 1,3 x 10-5 NÃO

De qualquer forma, os atuais sistemas responsáveis pela implementação da função de desligamento rápido do Reator IEA-R1m tem operado de forma integrada desde 1976, tendo, durante todos estes anos, demonstrado eficiência e confiabilidade na função de proteção do Reator. Este fato confirma a tendência dos resultados obtidos nesta análise, efetuada já considerando a operação a 5 MW.

Finalmente, são feitas algumas outras sugestões para melhoria dos sistemas analisados e para obtenção de

resultados mais precisos em futuros estudos de risco do Reator IEA-R1m :

• As falhas de causa comum devem ser melhor

investigadas e devem ser adotados, nos cálculos de probabilidade destas falhas, modelos mais consistentes já disponíveis na literatura [5].

• Deve ser elaborada uma base de dados de falhas

humanas específica para reatores de pesquisa.

• Devem ser realizados estudos de envelhecimento dos

itens do Reator IEA-R1m, para que estes modelos sejam incorporados aos cálculos de confiabilidade dos sistemas.

• Deve-se ressaltar a importância de atividades rotineiras

de garantia da qualidade referentes a manutenção, calibração, testes, inspeções, etc, na melhoria da segurança da instalação.

REFERÊNCIAS

[1] IPEN/CNEN-SP. Relatório de Análise de Segurança

do Reator IEA-R1m, Setembro, 1996.

[2] IAEA-TECDOC-478. Component Reliability Data

for Use in Probabilistic Safety Assessment, Vienna,

(5)

[3] GENERAL ATOMIC. E-115-403 Instrumentation

System Operation and Maintenance Manual, March,

1975.

[4] U.S.NRC. Reactor Safety Study : an Assessment of

Accident Risks in U.S. Commercial Nuclear Plants,

WASH-1400 (NUREG-75/014), 1975.

[5] MOSLEH,A., FLEMING,K., PARRY,G., PAULA,H., WORLEDGE,D., and RASMUSON,D., Procedures for

Treating Common Cause Failures in Safety and Reliability Studies - Procedural Framework and Examples, NUREG/CR-4780, EPRI NP-5613, PLG-0547, Vol.1, January, 1988.

ABSTRACT

This paper aims to present the reliability of IEA-R1m Reactor shutdown protection function. The fault-tree methodology has been utilized and primary event reliability data is based on generic information obtained from data bases. The unreliability of the systems involved in the shutdown protection function of IEA-R1m Reactor is quantified for a 120 hours period of continuous operation, considering two different accident scenarios. The unreliability of the IEA-R1m Reactor shutdown protection function is expressed as the probability of failure on demand. APÊNDICE 1 α MANSCREH MANSCREM Inserção de Excesso LOCA de Reativid. 2 3 Falha do SPR na ocorrência de um acidente de perda de refriger. primário Falha do SPR na ocorrência de um acidente de perda de refriger. primário Falha do SPR na ocorrência de um acidente de inserção de excesso de reativ. Falha do SPR na ocorrência de um acidente de inserção de excesso de reativ. Operador não aciona a alavanca de SCRAM onte Falha no Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1m dado que uma determinada condição de segurança foi violada

Falha na atuação do Sistema de Proteção do Reator Falha no acionamento do SCRAM manual Falha na atuação do Sist. de Proteção e falha no acionamento do SCRAM manual Falha na atuação do Sist. de Controle de Reatividade Emperramen -to mecânico da alavanca de SCRAM onte

Figura 4. Árvore de Falhas do Desligamento Rápido (“SCRAM”) do Reator IEA-R1

Emperramen to mecânico de BC Emperramen to mecânico de BS#1 Emperramen to mecânico de BS#2 Emperramen to mecânico de BS#3 Falhas mecânicas independ. impedem a inserção de pelo menos 2 de 4 elem. Falhas de causa comum impedem a inserção de pelo menos 2 dos 4 elem. Falha no acionamento

do SCRAM manual Magnetos de

acoplamento não são desenergizados

automatica/te

Magnetos de acoplam. não são desenergiz. automatica/te e falha o SCRAM manual

Falhas mecânicas impedem a inserção de pelo menos 2 dos 4

elementos absorved. Falha na atuação do Sist. de Controle de Reatividade Falha mecânica impede a inserção de

pelo menos 2 dos 4 elem. absorved. Curto-circ. do magneto de BS#1 p/ fonte Curto-circ. do magneto de BS#2 p/ fonte Curto-circ. do magneto de BC p/ fonte Curto-circ. do magneto de BS#3 p/ fonte 1 α α MAGBS2CC

MAGBS1CC MAGBS3CC MAGBCCC

Falhas de causa comum inser. barras FCCIB BCSEM 2/4

(6)

2 2/3 Falha causa comum na calibração FCCCS CSNEC β2 β1 A5K27FF A5K29FF β2 SFT1MVC SFT1EHC CDSFT1FF A5K28FF β1 SFT2MVC SFT2EHC CDSFT2FF SFT3MVC SFT3EHC CDSFT3FF SFT1FO K27CC SFT2FO K28CC SFT3FO K29CC Falhas de causa comum nos canais impedem que o sinal de pot. atinja o CDR

Falhas independentes em pelo menos 2 dos 3 canais de segurança Falhas no Canal de Segurança SAFETY 2 Falhas no Canal de Segurança SAFETY 3 Falhas no Canal de Segurança SAFETY 1 Falha na atuação do SPR num acidente de inserção de excesso de reatividade CDR não recebe sinal do SFT-1 Contato A5K27 falha fechado Erro na calibração dos

3 canais de segurança Contato A5K29 falha fechado CDR não recebe sinal do SFT-3 Contato A5K28 falha fechado CDR não recebe sinal do SFT-2 Curto-circ. da bobina do relé k27 p/fonte Contato do discrimin. do SFT-1 falha fechado Mudança do valor calibrado no SFT-1 Erro humano na calibração do SFT-1 SFT-1 falha durante a operação 3 LT11F CRILT11FF 1K3FF 1K7FF LS12F K7CC RILT11CC K3CC

Sinal de desliga/to por LS-12 não atinge o CDR ou contato do CDR falha fechado Sinal de desliga/to por

LT-11 não atinge o CDR ou contato do CDR falha fechado Falha do SPR na ocorrência de um acidente de perda de refriger. primário Curto-circ. da bobina do relé K3 p/ a fonte Contato 1K3 do CDR falha fechado Falha do transmissor de nível LT-11 Contato do relé interno do compar. falha fechado Curto-circ.do relé interno do compar. p/ a fonte Contato 1K7 do CDR falha fechado Falha da chave de nível LS-12 Curto-circ. da bobina do relé K7 p/ a fonte

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