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Governança de Riscos. 31 de dezembro de 2012 PUBLIC

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Governança de Riscos

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Sumário

Visão geral ... 2

Estrutura organizacional ... 3

Estrutura de Governança de Risco ... 4

Estrutura Sênior de Comitês ... 5

Executive Committee (EXCO) ... 6

Assets & Liabilities Committee (ALCO) ... 6

Risk Management Committee (RMC) ... 6

Stress Testing Committee (STC) ... 6

Credit & Finance Systems Strategic Development Programme (CFS-SDP) ... 6

Model Oversight Committee (MOC): ... 6

Retail Credit Risk Committee (RCRC) ... 7

Operational Risk and Internal Control Committee (ORICC) ... 7

Gerenciamento de Risco de Crédito ... 8

Controle do Risco de Crédito ... 8

Concessão de Crédito ... 9

Políticas de Crédito ... 10

Metodologia utilizada para avaliação dos clientes e da Carteira de Crédito ... 10

Análises de Estresse ... 11

Gerenciamento de Risco de Mercado ... 13

Gerenciamento de Risco Operacional... 15

Objetivo ... 15

Organização e responsabilidades ... 15

Mensuração e monitoramento ... 16

Abordagem de avaliação de risco operacional ... 17

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Visão geral

O Grupo HSBC tem a responsabilidade primária pelo Gerenciamento de Riscos através da definição de políticas, procedimentos e através do desenvolvimento da habilidade de identificação, avaliação e controle de um abrangente espectro de riscos que as atividades do HSBC ao redor do mundo estão expostas.

No HSBC Brasil, a responsabilidade pela Gestão de Riscos está confiada à Direção Executiva que deve implantar, manter, divulgar e monitorar uma estrutura de governança em conformidade com os padrões do grupo e regulamentações locais.

A estrutura estabelecida de governança e responsabilidades para o gerenciamento dos riscos garantem uma gestão efetiva dos riscos do HSBC. A Diretoria Executiva e o Presidente têm a responsabilidade primária sobre a gestão de risco no HSBC Brasil. A Diretoria Executiva aprova o nível de apetite por risco do Banco, planos e metas de desempenho para as áreas de departamentos, a nomeação de executivos seniores, a delegação de autoridades para crédito e outros riscos, bem como o estabelecimento de procedimentos para controle. De uma maneira geral essas atividades estão alinhadas com orientações das administrações regional e global do Grupo HSBC. Através de uma série de comitês de governança, em que se destaca o Comitê de Gerenciamento de Risco (“RMC”), o HSBC formula as políticas de riscos, exercita a delegação de autoridade relacionada com risco e supervisiona os controles e apetite de risco. O RMC monitora todas as categorias de risco, recebe relatórios sobre o desempenho e problemas emergentes, determina as ações a serem tomadas e revisa a eficácia da estrutura de gerenciamento de risco do HSBC.

Esses órgãos de governança são suportados por uma Diretoria Executiva de Risco, que tem responsabilidade funcional sobre os principais tipos de riscos financeiros, ou seja, crédito de varejo e atacado, mercado e operacional. O Diretor Executivo de Risco tem subordinação ao Executivo principal do Banco no Brasil e responde funcionalmente ao Diretor responsável pela Área de Risco na América Latina. O propósito dessa organização matricial é assegurar independência no gerenciamento do risco em relação às áreas comerciais.

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Estrutura organizacional

A Diretoria Executiva de Risco tem responsabilidade funcional sobre os principais tipos de riscos financeiros, ou seja, de crédito de varejo e atacado, de mercado e operacional. Esse departamento atua na disseminação das políticas e fornece relatórios e outras análises à gerência sênior. A Diretoria Executiva de Risco também coordena o desenvolvimento contínuo do apetite de risco e dos cenários dos testes de stress.

Grupo HSBC Diretor Executivo de Risco

(Reino Unido)

América Latina Diretor Executivo de Risco

(Brasil)

HSBC Brasil Diretor Executivo de Risco

(Brasil) HSBC LAM Presidente (Brasil) Risco Negócios HSBC Brasil Presidente (Brasil)

O Diretor Executivo de Risco do Brasil se reporta diretamente ao Presidente do HSBC Brasil e também ao Diretor Executivo de Risco da América Latina. Este por sua vez, se reporta ao Presidente do HSBC da América Latina e ao Diretor Executivo de Risco do HSBC no Reino Unido.

De acordo com essa linha de reporte, informações sobre o desempenho da área de Risco, incluindo crédito, mercado e operacional, são enviadas periodicamente para a Diretoria Executiva de Risco da América Latina.

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Estrutura de Governança de Risco

A estrutura de governança existente no HSBC Brasil assegura o acompanhamento da execução da estratégia e resultados dos negócios, além da supervisão e responsabilidades para o efetivo gerenciamento dos riscos em nível local, regional e global, tanto de segmentos de clientes como de entidade legal.

O HSBC aborda o gerenciamento de todos os riscos inerentes às suas atividades de modo integrado, dentro de um processo de aprimoramento contínuo, visando acompanhar a evolução dinâmica dos negócios e minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a qualidade deste gerenciamento.

Compliance

Comitê Executivo

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1a linhade defesa Gerência / Colaboradores Risco de Crédito Risco Operacional Risco de Mercado 2a linhade defesa Comitês de Risco ORIC Risco Operacional Controles Internos Revisão de Crédito Risco de Crédito Controles Internos Risco de Mercado Monitoramento Controles Internos Risco de Compliance Risco Reputacional Controles Internos 3a linhade defesa Comitê de Auditoria Equipe de Auditoria

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Estrutura Sênior de Comitês

O HSBC Brasil possui uma estrutura de comitês corporativos que são responsáveis pelo gerenciamento e direcionamento estratégico (Govern the Bank), monitoramento e execução do dia-a-dia da organização (Run the Bank) e monitoramento dos principais projetos em andamento e execução da estratégia (Change the Bank).

A estrutura de comitês responsável pela gestão de riscos do HSBC está demonstrada abaixo:

Executive Committee (EXCO)

Assets & Liabilities Committee

(ALCO)

Credit & finance Systems Strategic Development

Programme (CFS-SDP)

Risk Management Committee

(RMC)

StressTest Committee

(STC)

Retail Banking & Wealth Management RMC

(RBWM RMC) Operational Risk and Internal Control Committee

(ORICC) ModelOversight Committee: (MOC) Risk Management Committee (Latin America) Brasil Região

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PUBLIC - 6 Executive Committee (EXCO)

Composto pelo quadro de Diretores responsáveis pelas decisões de planejamento e de estratégias que têm impacto na missão, visão e resultados gerais do Grupo HSBC no Brasil. Este comitê se reúne mensalmente para discutir as estratégias e os resultados e fazem teleconferências diárias para acompanhamento da implementação das decisões.

Assets & Liabilities Committee (ALCO)

Garantir que os Ativos e Passivos do Grupo HSBC no Brasil estão sendo gerenciados com objetivo de maximizar o retorno sobre os ativos e ativos de risco (ROA) de forma alinhada com as políticas de crédito, alavancagem, liquidez, taxa de juros e risco de mercado.

Risk Management Committee (RMC)

Garantir que o HSBC Brasil possua uma estrutura e controles robustos para gestão de riscos e desenvolver uma visão clara dos riscos globais e específicos da organização e suas tendências considerando as mudanças potenciais na estratégia do negócio.

Stress Testing Committee (STC)

Monitorar e analisar os resultados de testes de estresse aplicados para os riscos de mercado, de crédito e operacional.

Credit & Finance Systems Strategic Development Programme (CFS-SDP)

Coordenar a implantação de projetos que promovam benefícios a Gestão de Riscos alinhados com os conceitos de Basiléia II, Regulamentações Locais e Padrões do Grupo HSBC.

Model Oversight Committee (MOC):

Composto por membros das áreas de Risco, Businesses, IT, Finanças e Independent Review, tem a responsabilidade de dirigir, supervisionar e recomendar / aprovar a criação, desenvolvimento, implementação, validação e

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/ ou monitoramento de modelos de crédito para atacado e varejo de risco de crédito associados aos sistemas de classificação de risco aos fóruns regionais e globais do Grupo HSBC

Retail Credit Risk Committee (RCRC)

Monitorar e gerenciar a performance e o risco dos portfolios de Varejo, incluindo crédito ao consumidor e pequenas empresas, de acordo com o Manual de Padrões do Grupo.

Operational Risk and Internal Control Committee (ORICC)

Implantar, acompanhar e monitorar a estrutura de gestão de riscos operacionais do HSBC Brasil em conformidade com os padrões do Grupo.

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Gerenciamento de Risco de Crédito

O risco de crédito é o risco de perdas financeiras no caso do cliente ou contraparte não cumprir uma obrigação no âmbito de um contrato. Surge principalmente de empréstimos e adiantamentos e de contratos de arrendamento, mas também está presente em certos produtos registrados em contas de compensação, tais como garantias, valor de referência dos derivativos, e também do posicionamento do Grupo HSBC Brasil em instrumentos de dívida. Entre os riscos em que o Grupo HSBC Brasil se envolve, o risco de crédito gera a maior exigência de capital regulatório.

Controle do Risco de Crédito

Visando mitigar o Risco de Crédito, o HSBC atua continuamente no acompanhamento dos processos das atividades de crédito, no aprimoramento, aferição e elaboração de inventários de seus modelos, bem como no monitoramento de concentrações e na identificação de novos componentes que ofereçam riscos de crédito.

Adicionalmente, o direcionamento dos esforços, focado na utilização de modelos avançados de mensuração de riscos e na melhoria contínua dos processos, reflete no desempenho da carteira de crédito nos diversos cenários, tanto em resultados, quanto em robustez.

No controle e gestão do Risco de Crédito, dentre as principais atividades, destacamos:

 Backtesting e calibração dos modelos utilizados para mensuração de riscos da carteira de crédito;

 Participação ativa no processo de melhoria de modelos de classificação de riscos de clientes;

 Acompanhamento de grandes riscos por meio do monitoramento periódico dos principais eventos de inadimplência;

 Acompanhamento de provisões frente às perdas esperadas e inesperadas;

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 Revisão contínua de processos internos, inclusive papéis e responsabilidades, capacitação e demandas de tecnologia da informação;

 Participação na avaliação de riscos, quando da criação ou revisão de produtos e serviços.

Concessão de Crédito

Sob responsabilidade da Diretoria Executiva de Crédito, o processo de crédito do HSBC atende às determinações dos manuais funcionais do Grupo, dos Comitês de Governança de Risco e do Banco Central do Brasil, além de pautar-se nos objetivos de pautar-segurança, qualidade, liquidez e diversificação na aplicação dos ativos de crédito.

Na constante busca por agilidade e rentabilidade nos negócios, são utilizadas metodologias direcionadas e adequadas em cada segmento que o Banco atua, orientando a concessão de operações de crédito e a fixação de limites operacionais.

As propostas de crédito tramitam por um sistema automatizado e parametrizado com o propósito de fornecer subsídios imprescindíveis para a análise, a concessão e o acompanhamento dos créditos concedidos, minimizando, assim, os riscos inerentes às operações de crédito.

Para a concessão de créditos massificados, os sistemas especialistas de Credit Scoring e Behavior Scoring possibilitam maior agilidade e confiabilidade, além da padronização de procedimentos no processo de análise e deferimento dos créditos.

Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a indivíduos e empresas que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando sempre ampará-los com garantias condizentes com os riscos assumidos, considerando as finalidades e os prazos dos créditos concedidos.

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Políticas de Crédito

As políticas de administração de risco do HSBC estão numa hierarquia de manuais de política para todo o Grupo para comunicar os padrões, instruções e orientações para os colaboradores do HSBC. Elas apóiam o apetite de risco e estabelecem procedimentos para monitorar e controlar riscos, com relatórios pontuais e confiáveis à gerência.

O HSBC regularmente revisa e atualiza suas políticas, sistemas e metodologias de administração de risco para refletir mudanças na lei, nos regulamentos, nos mercados, nos produtos e nas melhores práticas.

A estrutura de gerenciamento de risco de crédito contém políticas e estratégias para o gerenciamento de risco documentadas, que estabelecem limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição de risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pelos padrões do HSBC. As políticas de crédito do HSBC abrangem, entre outros aspectos:

 Filosofia do HSBC quanto à concessão e avaliação de crédito;

 Políticas operacionais;

 Políticas de segmentos;

 Políticas de Grupo Econômico;

 Políticas relacionadas à cobrança, renegociação e recuperação de créditos;

Dentro das normas e da Política de Crédito, as Agências têm seus valores de alçada variáveis, conforme o porte e as garantias das operações, cujo enquadramento automático é verificado frente ao risco global do cliente/grupo econômico.

Metodologia utilizada para avaliação dos clientes e da Carteira

de Crédito

A metodologia de avaliação de risco de crédito, além de fornecer subsídios ao estabelecimento de parâmetros mínimos para concessão de crédito e gerenciamento de riscos, possibilita a definição de políticas de crédito

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diferenciadas em função das características e do porte do cliente. Com isto, oferece embasamento tanto para a correta precificação das operações, quanto para a definição de garantias adequadas a cada situação.

As classificações de risco para grupos econômicos - pessoas jurídicas - fundamentam-se em procedimentos estatísticos e julgamentais parametrizados, informações quantitativas e qualitativas. São efetuadas de modo corporativo e acompanhadas periodicamente, com o objetivo de preservar a qualidade da carteira de crédito.

Para as pessoas físicas, as classificações de risco tomam por base algumas variáveis cadastrais, tais como: renda, patrimônio, restrições e endividamento, além do histórico de relacionamento com o Banco, valendo-se também de modelos estatísticos de avaliação de crédito.

A constituição de provisões para perdas de crédito fundamentam-se nos critérios estabelecidos pela Resolução 2.682, do Conselho Monetário Nacional.

Análises de Estresse

Análises de cenário para testes de estresse são mecanismos importantes para entender a sensibilidade do capital e dos planos de negócio do HSBC em situações de eventos extremos, mas plausíveis. Além de considerar o efeito financeiro potencial sobre os planos de negócio, essa ferramenta fornece à Diretoria Executiva a possibilidade de estabelecer planos de ação para mitigar tais eventos.

Exercícios periódicos são realizados para comparar o capital requerido existente em comparação com o volume demandado por cenários de estresse, incluindo a deterioração do cenário econômico global de forma mais severa do que aquele que está sendo experimentado. Técnicas qualitativas e quantitativas são utilizadas para estimar o impacto potencial sobre a posição de capital do HSBC sob tais cenários.

Os exercícios desenvolvidos pelo HSBC Brasil incluem cenários estabelecidos pelo Grupo HSBC e/ou eventos específicos analisados pela administração local. Os resultados desses exercícios são discutidos no comitê específico para este fim, assim como a formulação de medidas de mitigação.

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Apesar da previsão de eventos futuros não poder cobrir todas as eventualidades, tampouco identificar com precisão eventos futuros, vários dos cenários analisados no passado fornecem uma percepção adicional para a Diretoria Executiva das ações necessárias para mitigar os riscos quando eventos semelhantes venham a acontecer novamente no futuro.

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Gerenciamento de Risco de Mercado

O objetivo da administração de risco de mercado do Grupo HSBC é gerenciar e controlar as exposições oriundas dos fatores de risco de mercado, a fim de otimizar o retorno sobre o risco e, ao mesmo tempo, manter um perfil de mercado consistente com o status do Grupo HSBC, ou seja, como uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo.

O risco de mercado consiste na possibilidade de perda por oscilações de preços e taxas uma vez que a carteira de ativos e passivos pode apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores.

O Grupo HSBC separa as exposições ao risco de mercado em carteiras de negociação e não negociação:

 Carteiras de negociação incluem as posições próprias e outras posições marcadas a mercado.

 Carteiras de não negociação incluem posições oriundas da administração do risco de taxa de juros dos ativos e passivos não incluídos nas carteiras de negociação, tais como ativos e passivos originados no banco de varejo do Grupo HSBC e ativos e passivos do Commercial Banking, investimentos financeiros designados como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento e exposições oriundas de operações de seguros do HSBC. 

A originação de risco de mercado é assumida principalmente pelo segmento de Global Markets, utilizando limites de risco aprovados pela Diretoria Executiva no Brasil de acordo com os limites de alçada estabelecidos pelo Grupo HSBC. Limites são estabelecidos para carteiras, produtos e tipos de risco, com a liquidez do mercado sendo o principal fator na determinação do nível dos limites estabelecidos. O Grupo HSBC possui uma área independente de gerenciamento e controle de risco de mercado responsável por mensurar as exposições de risco, definir/calibrar limites operacionais em conformidade com

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as políticas definidas pelo Grupo HSBC e monitorar e reportar diariamente essas exposições em relação a limites pré-estabelecidos.

O risco de mercado ao qual a instituição está exposta é transferido para a carteira de Global Markets ou em carteira segregada para que seja gerenciado sob a supervisão do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos (“ALCO”), existem processos específicos para a transferência de tais exposições. A área de gerenciamento de risco de mercado é responsável por avaliar os riscos de mercado que surgem em cada produto. O objetivo é assegurar que todos os riscos de mercado sejam consolidados em uma área que possua competências, ferramentas de administração e governança necessárias para gerir profissionalmente estes riscos. Em certos casos onde os riscos de mercado não podem ser capturados adequadamente pelo processo de transferência, um modelo de simulação é usado para identificar o impacto de diferentes cenários de valorização e receita líquida de juros.

O Grupo HSBC utiliza uma variedade de ferramentas para monitorar e limitar as exposições ao risco de mercado, incluindo análises de sensibilidade, valor em risco (‘VaR’) e testes de estresse.

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Gerenciamento de Risco Operacional

Risco Operacional é definido como “O risco de perda resultante de falhas ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou por eventos externos, incluindo risco legal”.

O risco operacional é relevante a cada aspecto do negócio do HSBC Brasil e cobre uma ampla gama de problemas. Perdas por fraude, atividades não autorizadas, erros, omissão, ineficiência, falhas nos sistemas ou eventos externos se encaixem na definição de risco operacional.

Ao longo de sua história, o Grupo HSBC sofreu perdas nas seguintes categorias:

]

 atividades fraudulentas e outras atividades criminosas externas;

 perdas legais, principalmente relacionadas a ações cíveis e trabalhistas;  falhas em processos/procedimentos devido à falha humana, interpretações

incorretas e más intenções;

 falha ou indisponibilidade de sistemas. 

O HSBC Brasil tem ciência que perdas decorrentes de risco operacional podem acontecer devido a uma grande variedade de motivos, inclusive eventos raros, porém extremos.

Objetivo

O objetivo da gestão de risco operacional do HSBC Brasil é administrar e controlar o risco operacional de maneira eficiente dentro de níveis aceitáveis de risco operacional, consistentes com seu apetite de risco.

Organização e responsabilidades

A gestão de risco operacional no HSBC Brasil segue uma estrutura de três linhas de defesa.

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A primeira e principal linha de defesa encontra-se nas próprias unidades de negocio e suporte, contemplando todos os funcionários da estrutura, visto estarem envolvidos na rotina dos processos e serem os responsáveis pela implementação e execução das ações e controles correspondentes aos riscos existentes. O HSBC Brasil possui uma estrutura de validação de controles – BRCMs (Business Risk and Control Managers) cuja função é garantir a implementação e efetividade dos controles em cada processo.

Como segunda linha de defesa, e com o intuito de criar uma metodologia padrão, desenvolver estudos e capacitar os colaboradores acerca do gerenciamento de riscos operacionais, foi criada a área ORIC (Operational Risk and Internal Control) no HSBC Brasil. Ela é responsável pelo suporte para áreas de negócio e operacionais, atividade executada por estruturas de supervisão (oversights) separadas por linha de negócio e áreas de suporte, e pela governança através do Comitê de Risco Operacional e Controles Internos (ORICC), onde os principais executivos da instituição se reúnem mensalmente para discutir assuntos de risco, perdas e definir ações e controles.

Cabe à Auditoria Interna verificar a adequação e efetividade dos controles implementados nos processos desempenhados no HSBC Brasil, apontando eventuais vulnerabilidades e recomendando ações para sua solução e mitigação, compondo a terceira linha de defesa do HSBC Brasil no gerenciamento de Riscos.

Em conformidade com a Resolução 3.380, Risco Operacional é organizado como uma disciplina de risco independente dentro da divisão de Risco do Grupo HSBC Brasil. A função de Risco Operacional no Brasil reporta diretamente para o Diretor Executivo de Risco (CRO – Chief Risk Officer), tendo como atribuições o estabelecimento das políticas de Risco Operacional, capacitação dos colaboradores da instituição, controles de perdas operacionais, planos de ação para reduzir o impacto das mesmas, levantamento e validação de mapas de risco e desenvolvimento do modelo avançado de mensuração de capital para Risco Operacional (AMA).

Mensuração e monitoramento

Atualmente, atendendo aos requerimentos do Banco Central, o capital alocado para risco operacional é calculado dentro da abordagem padronizada

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alternativa simplificada, que não leva em consideração fatores de risco da instituição.

Com o objetivo de ter um processo de gerenciamento de risco nos melhores padrões internacionais, e em linha com a visão do regulador brasileiro, está em desenvolvimento o Modelo Avançado de Mensuração de Capital para Risco Operacional (AMA). A abordagem avançada consiste em um modelo interno baseado na exposição ao risco de cada instituição. Este modelo deve considerar todos os quatro elementos definidos em Basileia II: base de dados interna de perdas, base de dados externa de perdas, análise de cenários e fatores de controle interno e ambiente de negócios.

Como se trata de um modelo interno, o mesmo deve ser submetido para análise e aprovação pelo Banco Central do Brasil para então ser utilizado oficialmente.

Abordagem de avaliação de risco operacional

Avaliações de risco operacional são desempenhadas por unidades e funções individuais de negócio, com suporte e coordenação de especialistas da estrutura de Risco Operacional da Instituição. Cada negócio e/ou função deve executar um processo contínuo de identificação e avaliação de riscos. Quando o risco for avaliado como alto, a gestão do negócio propõe um plano de ação para mitigar o risco, devendo ser levado em consideração o custo-benefício desta solução.

Para isto, novos processos foram implementados e são executados em conjunto entre a unidade de Risco Operacional, as áreas de negócio envolvidas e as áreas de suporte, tais como:

 Risk & Control Assessment (RCA): Processo de identificação dos principais riscos, capazes de danificar significativamente a área de negocio e/ou o HSBC Brasil, seja financeira, regulatória ou reputacionalmente. Também levanta e avalia os controles associados, propondo ações mitigantes quando necessário.

 Top Risk Analysis (TRA): Elaboração de cenários extremos para os principais riscos identificados na instituição, onde são avaliados os impactos potenciais e levantados os controles-chave que mitigam estes riscos. As

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informações destes cenários são base para o cálculo de capital dentro do modelo avançado em desenvolvimento.

Registro

O Grupo HSBC utiliza um sistema global (ORION), com uma base de dados centralizada para registrar suas avaliações de risco, eventos de perda, planos de ação e respectivas datas propostas de implementação. Além disso, o ORION também concentra os processos e informações necessárias para a utilização da abordagem avançada de mensuração de capital. Estas informações são mantidas segregadas por unidade de negócio. A responsabilidade pela atualização e qualidade dos dados do sistema é compartilhada entre as áreas de negócio e suporte e a área de Risco Operacional.

Paralelamente ao ORION, o sistema GWIS é utilizado localmente para o fluxo de cadastro, análise e contabilização automática de eventos de perda.

Referências

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