Curso prático de retenção de
tributos na fonte
Introdução
INSS Pessoa Física
IRRF Pessoa Física
IRRF Pessoa Jurídica
PIS/COFINS/CSL
INSS Pessoa Jurídica
ISS
Obrigações acessórias
Este Seminário visa orientar os participantes sobre a aplicação da tributação na fonte do imposto de renda, do INSS, da contribuição social sobre o lucro, do PIS/PASEP, COFINS e ISS.
Constituição Federal de 1988 (arts 145 ao 162)
Tributo - Código Tributário Nacional– CTN Lei n.º 5.172/66, art. 3º e 4º Definição: É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
(Código Tributário Nacional - CTN - Lei nº 5 .172/66 - Art. 3º)
Sistema Tributário Nacional
RESUMINDO O QUE QUER DIZER CADA DEFINIÇÃO DE TRIBUTO: PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA diz que os tributos devem ser pagos em moeda
corrente.
COMPULSÓRIA representa o uso do poder de coerção (força, imposição) do
Estado, o que independe da vontade do contribuinte.
QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO POR ATO ILÍCITO diz que a
obrigação de pagar um tributo nasce de atividade lícita (auferir renda, vender mercadorias). A prática de infração fiscal tem uma pena, que é a multa, que é sanção por ato ilícito e não se caracteriza como tributo.
INSTITUÍDA EM LEI é a base do princípio da Legalidade.
E COBRADO MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE VINCULADA mostra que a cobrança dos valores relativos
aos tributos deve ser efetuada de acordo com os limites estabelecidos em lei, sem o qual haverá abuso ou desvio de poder, tornando a cobrança passível de anulação.
Espécies Tributárias
Código Tributário Nacional e Constituição Federal Imposto (art. 16 do CTN e art. 145, I, da CF/88)
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa aos contribuintes”
IPTU - O dinheiro não irá necessariamente para o bairro de quem está pagando, podendo até mesmo este dinheiro ser aplicado para outros fins.
Constituição Federal – Competência da UNIÃO Contribuições Sociais (art. 195, CF)
A Constituição define que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, com recursos provenientes dos orçamentos da união, dos estados (incluindo o Distrito Federal), dos municípios e das contribuições sociais cobradas sobre:
Folha de salários e demais rendimentos do trabalho (INSS); Lucro (Contribuição Social sobre o Lucro);
Receita ou Faturamento (COFINS).
Espécies Tributárias
Elementos da definição de Tributos
Fato Gerador
Contribuinte de Fato e Contribuinte Responsável
Base de Cálculo
Alíquota
Elementos da definição de Tributos
Fator Gerador - Segundo o artigo 114 do CTN, fato gerador
é a situação definida em Lei como suficiente para a cobrança de um determinado tributo.
Contribuinte - O CTN em seu artigo 121 determina que
contribuinte é toda a pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária em decorrência da prática de fato gerador.
Responsável – A pessoa que mantém relação com o contribuinte e por determinação legal, quando de sua contratação, torna-se obrigado a efetuar a retenção dos tributos e contribuições incidentes por ocasião do pagamento.
Elementos da definição de Tributos
Base de Cálculo - É o valor sobre o qual incide o tributo ou
penalidade pecuniária a uma determinada alíquota. A Base de Cálculo é definida em Lei e compreende todos os valores sujeitos à incidência do tributo.
Alíquota - A alíquota é o“quantum” percentual incidente sobre a base de cálculo para determinar o valor do imposto.
Substituição Tributária
Está prevista no art. 121, II do CTN, ou seja, é a situação em que uma terceira pessoa, sem ser contribuinte, é por lei, investida em sujeito passivo da obrigação principal, ficando obrigada a satisfazer o tributo.
Principal
Pagamento
Tributo
Acessória
Obrigações
positiva
(de
fazer) ou negativas (de não
fazer), que não envolvam
pagamento, por interesse
da
arrecadação
ou
fiscalização dos tributos
Obrigação Tributária
Uma sopa de letrinhas
…
IR
II
IE
IOF
CSL
PIS
COFINS
INSS
IPI
Federa
is
ICMS
IPVA
ITCMD
Estadual
ISS
IPTU
ITBI
Municipal
Imposto de Renda
Regimes de Tributação
Regulamento do IR – Decreto 3.000/99 INSTITUIÇÕES IMUNES – art. 167 INSTITUIÇÕES ISENTAS – art. 174 COOPERATIVAS– art. 182 Não-incidência LUCRO PRESUMIDO – art. 516
LUCRO ARBITRADO – art. 529 LUCRO REAL– art. 246
SIMPLES– art. 185 (Microempresa) (Empresa de Pequeno Porte) Regulamentado pela LC 123/06
Imposto Sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
ALÍQUOTAS Alíquota Básica: 15%
Adicional: 10% que exceder a R$ 20.000,00/mês, R$
60.000,00/trimestre ou R$ 240.000/ano.
Contribuição Social sobre o Lucro
ALÍQUOTAS
I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, de capitalização e das instituições financeiras;
II– 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. Trimestral ou Anual Lucro Real Trimestral Lucro Presumido Trimestral Lucro Arbitrado Mensal Simples Nacional Período de Apuração
Lucro real
Receitas (-) Gastos (=) Lucro real (-) IR e CS (=) Lucro líquidoLucro presumido
Receitas (*) Base de cálculo (=) Lucro presumido (-) IR e CSNecessidade de comprovação!
Pode ser mais vantajoso em função da estrutura de gastos
ou documentação
Tributação da Pessoa Jurídica
Percentual por atividades
Base do Base da IR - % CSL - % Venda ou Revenda de Bens e Produtos 8% 12%
Prestação de Serviços 32% 32%
Adminstração, Locação ou Cessão de Bens e Direitos de Qualquer Natureza (Inclusive Imóveis)
32% 32%
Transporte de Passageiros 16% 12%
Transporte de Cargas 8% 12%
Servios Hospitalares (Ver IN SRF n° 267, art. 23) 8% 12% Prestação de Serviços até 120 mil/ano, menos
regulamentadas
16% 32%
Revenda, para o consumo, de Combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.
1,60% 12% Outras Receitas, não definidas no Estatuto ou
Contrato Social 100% 100% RECEITAS
Lucro Presumido
Lucro Arbitrado
Receitas (*) Base de cálculo (=) Lucro Arbitrado (-) IR e CS Em princípio, o arbitramento de lucros é procedimento privativodo Fisco
Simples Nacional
Receitas (*) Alíquota (=) Simples Nacional
Empresas de pequeno porte Ramos específicos
Alíquotas
As alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis sobre o faturamento, pela regra geral, são de 0,65% e de 3%, respectivamente.
PIS/COFINS - Regime Cumulativo
Alíquotas
As empresas optante pelo lucro real, utilizarão o regime não cumulativo, aplicando as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins, pela regra geral, são de 1,65% e de 7,6%, respectivamente.
PIS/COFINS - Regime Não Cumulativo
Exceto anexo IV
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios)
Enquadramento
EPP R$ 4.800.000,00Limites a partir de
1º/01/2018
ME R$ 360.000,00 MEI R$ 81.000,00Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1º de janeiro de 2018, dos valores expressos em moeda na Lei Complementar nº 155/2016).
Tabelas
Comércio -> Anexo I
Atividades industriais -> Anexo II; Prestação de Serviços - Anexo III, IV e V
Simples Nacional
Anexo III
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1aFaixa Até 180.000,00 6,00% – 2aFaixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00 3aFaixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00 4aFaixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00 5aFaixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00 6aFaixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00
Anexo III
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*)
1aFaixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% 2aFaixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00% 3aFaixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 4aFaixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 5aFaixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*) 6aFaixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% –
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5afaixa, quando a alíquota efetiva for superior
a 14,92537%, a repartição será:
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 5aFaixa, com alíquota efetiva superior a 14,92537% (Alíquota efetiva – 5%) x 6,02% (Alíquota efetiva – 5%) x 5,26% (Alíquota efetiva – 5%) x 19,28% (Alíquota efetiva – 5%) x 4,18% (Alíquota efetiva – 5%) x 65,26% Percentual de ISS fixo em 5%
Alíquota efetiva
29 A alíquota efetiva é o resultado de: RBT12xAliq-PD, em que:RBT12
I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;
II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da LC 123/2006; III - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da LC 123/2006.
Atividades - Anexo IV
1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;
2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 3. Serviços advocatícios.
Anexo IV
Receita Bruta em 12 Meses (em R$)
Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1aFaixa Até 180.000,00 4,50% -2aFaixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00 3aFaixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00 4aFaixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00 5aFaixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00 6aFaixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS (*)
1aFaixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50% 2aFaixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00% 3aFaixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00% 4aFaixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00% 5aFaixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*) 6aFaixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45%
-Anexo IV
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5afaixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS
5aFaixa, comalíquota efetiva superior a 12,5% Alíquota efetiva – 5%) x 31,33% (Alíquota efetiva – 5%) x 32,00% (Alíquota efetiva – 5%) x 30,13% Alíquota efetiva – 5%) x 6,54% Percentual de ISS fixo em 5%
Anexo V
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1aFaixa Até 180.000,00 15,50% -2aFaixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00 3aFaixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00 4aFaixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00 5aFaixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00 6aFaixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00
Anexo V
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 1aFaixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00% 2aFaixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00% 3aFaixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00% 4aFaixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00% 5aFaixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50% 6aFaixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50%
-Retenção ISS – Simples Nacional
A retenção na fonte de ISS das microempresas ou das empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional somente será permitida se observado o disposto no art. 3oda Lei Complementar no116, de 31 de julho de
2003, e deverá observar artigo 21, § 4, da Lei complementar 123/2006.
Caso estas empresas tenham a folha de pagamento representando, pelo menos, 28% da receita bruta poderão utilizar as alíquotas definidas no Anexo III, que á apresentado a seguir.
Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses) Receita Bruta (em 12 meses)
MEI
Condições para formalização
1. Auferir receita bruta de até R$ 81.000,00 anuais; 2. Exercer somente atividades permitidas; 3. Possuir um único estabelecimento;
4. Não participar de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
MEI
Os contribuintes MEI – Micro Empreendedor Individual,
no ano de 2018 deverão contribuir conforme tabela abaixo:
MEIs– Atividade INSS - R$ ICMS/ISS - R$ Total - R$
Comércio e Industria - ICMS 47,70 1,00 48,70
Serviços - ISS 47,70 5,00 52,70
Comércio e Serviços - ICMS e ISS 47,70 6,00 53,70
Principal
Pagamento
Tributo
Acessória
Obrigações
positiva
(de
fazer) ou negativas (de não
fazer), que não envolvam
pagamento, por interesse
da
arrecadação
ou
fiscalização dos tributos
Obrigação Tributária
Retenção do INSS
Legislação
Lei 8.212, de 24/07/1991 Decreto 3.048/99, 06 de maio de 1999 Instrução Normativa RFB 971 13 de novembro de 2009Da Responsabilidade da Empresa
A empresa é responsável:I - pelo recolhimento das suas contribuições;
II - pela arrecadação, mediante desconto na remuneração paga, devida ou creditada, e pelo recolhimento da contribuição dos segurados empregado e trabalhador avulso a seu serviço;
III - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário-de-contribuição, e pelo recolhimento da contribuição do segurado contribuinte individual que lhe presta serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003;
Da Responsabilidade da Empresa
A empresa é responsável:IV - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário-de-contribuição e pelo recolhimento da contribuição ao Sest e ao Senat, devida pelo segurado contribuinte individual transportador autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista) que lhe presta serviços;
Art. 78 – IN 971/09 RFB
44
Segurado obrigatório é a pessoa física que exerce atividade remunerada abrangida pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS na qualidade de:
I - empregado; II - trabalhador avulso; III - empregado doméstico; IV - contribuinte individual; V - segurado especial.
Art. 4º - IN 03/05
Da Responsabilidade da Empresa
Da Responsabilidade da Empresa
Salário de contribuição é o total da remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços.
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de Janeiro de 2018
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até R$ 1.693,72 8,00
De R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90 9,00 De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80 11,00
Contribuinte Individual – Geral
A empresa reterá o valor correspondente a seguir, observado o limite máximo:
a) 20%, incidente sobre:
a.1) A remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados à entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais; a.2) A retribuição do cooperado quando prestar serviços a
pessoa físicas ou jurídicas. b) 11%, incidente sobre:
b.1) A remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados à empresa;
b.2) A retribuição do cooperado quando prestar serviços à cooperativa de produção.
Contribuinte Individual – Geral
EXEMPLO:
Pagamento a contribuinte individual, no valor de R$ 1.000,00, por entidade pública.
Valor da retenção: R$ 1.000,00 x 11% = R$ 110,00
Valor líquido a pagar para o contribuinte individual: R$ 1.000,00 - R$ 110,00 = R$ 890,00.
Contribuinte Individual – Geral
EXEMPLO:
Pagamento a contribuinte individual, no valor de R$ 1.000,00, por entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais patronais.
Valor da retenção: R$ 1.000,00 x 20% = R$ 200,00
Valor líquido a pagar para o contribuinte individual: R$ 1.000,00 - R$ 200,00 = R$ 800,00.
Contribuinte Individual – Geral
Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros
A base de cálculo para o transportador autônomo de veículo rodoviário ou do operador de máquinas, sobre a qual deverá incidir o desconto de 11% (onze por cento) a ser efetuado pelas empresas em geral, inclusive cooperativas de trabalho e de produção, corresponde a 20% (vinte por cento) do valor que lhe for pago ou creditado, a título de frete, carreto ou transporte de passageiros.Contribuinte Individual – Geral
Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros
EXEMPLO:
Valor do frete pago a contribuinte individual: R$ 1.000,00, por entidade pública.
Base de cálculo (20%): R$ 200,00
Valor do INSS retido: R$ 200,00 X 11% = R$ 22,00
Contribuinte Individual – Geral
SEST/SENAT - Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros
Além da contribuição individual para a Previdência Social, o condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de condutor autônomo, bem como o cooperado filiado a cooperativa de transportadores autônomos, estão sujeitos ao pagamento da contribuição para o Serviço Social do Transporte (SEST) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), prevista no art. 7º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, incidente sobre a base de cálculo definida acima calculada com alíquota de 2,5%, que deverá ser recolhida juntamente com sua contribuição individual, ou ser descontada e recolhida pela empresa contratante dos serviços ou pela cooperativa de trabalho, conforme o caso.
A empresa contratante de serviços executados por intermédio do Microempreendedor Individual - MEI
mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição de 20% da cota patronal bem como o cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual.
I - em relação ao MEI que for contratado para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de Veículos;
Art. 201 – IN 971/09 RFB
INSS – Encargos
Obrigações Acessórias
GFIP/SEFIP
GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e à Previdência Social.
SEFIP, por sua vez, é o Sistema Empresa de Recolhimento do
FGTS e Informações à Previdência Social.
Tópicos para debate
Qual a competência a ser observada para fins de recolhimento da retenção dos 11% do contribuinte individual?
Quando o contribuinte individual prestar serviços à empresa e pessoas físicas no mês, deve também recolher diretamente a contribuição previdenciária?
No mês que o contribuinte individual prestar serviços a mais de uma empresa, recebendo da primeira tomadora dos serviços pagamento superior ao valor do teto máximo do salário-de-contribuição, como será efetuado o desconto da sua contribuição previdenciária?
IRRF Pessoa Física
IRRF Pessoa Física
Os valores pagos a pessoa física por quaisquer serviços prestados eventualmente e sem vínculo empregatício estão sujeitos à retenção do imposto de renda. (Lei nº 7.713, de 22/12/88, art. 7°, II e art. 620 e art. 628 do RIR/99)
Fato gerador retenção PF
Pagamento ou crédito?
Salário de Dezembro/2016
Pagamento em Janeiro/2017 0561
Ocorrendo mais de um pagamento no mês,
como informar?
Salário de Dezembro/2015 Pgto 05/01/2016 R$1.500,00 Adiantamento de salário Janeiro/2017 Pgto 20/01/2017 R$1.200,00+
0561 Art. 620 RIR/99§ 2º O imposto será retido por ocasião de cada pagamento e se, no mês, houver mais de um pagamento, a qualquer título, pela mesma fonte pagadora, aplicar-se-á a alíquota correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa física.
Ocorrendo mais de um pagamento no mês,
como informar?
Ocorrendo mais de um pagamento no mês,
como informar?
Adiantamento de salário Janeiro/2016 Pgto 15/01/2016 R$2.500,00 Pagamento do salário Janeiro/2016 Pgto 31/01/2016 R$3.200,00+
0561Art. 621 RIR/99
O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não estará sujeito à retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a que se referirem, momento em que serão efetuados o cálculo e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos pagos no mês.
Ocorrendo mais de um pagamento no mês,
como informar?
Ocorrendo mais de um pagamento no mês,
como informar?
Pró-Labore R$3.000,00 Aluguel PF R$5.000,00+
0561 3208Art. 16 da IN 15/2001§ 1º Quando houver mais de um pagamento no mês a títulos diferentes, deve ser utilizado o código correspondente ao rendimento de maior valor pago no mês. Revogado pela IN 1500/2014
Base de cálculo
– Rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas a partir de abril 2015
Dedução por dependente – R$ 189,59
Imposto Sobre a Renda das Pessoas Físicas
Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.903,98 -
-De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,69 27,5 869,36
Deduções
Contribuição para a Previdência Social; Dependentes;
Pensão Alimentícia;
Contribuição para a Previdência Privada (somente com vinculo empregatício).
Imposto Sobre a Renda das Pessoas Físicas
De acordo com a Lei 7.713/88, no caso de prestação de serviços de transportes, em veículo próprio, locado ou adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento bruto corresponderá a, no mínimo:
Dez por cento do rendimento decorrente do transporte de carga; e
Sessenta por cento do rendimento quando relativo a transporte de passageiros.
Imposto Sobre a Renda das Pessoas Físicas
Dispensa
Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido nas declarações de ajuste anual. Após este valor a retenção deverá ser efetuada normalmente. (Art. 67 da Lei nº 9.430, de 27/12/96 e Instrução Normativa SRF nº 085/96)
Apuração Recolhimento DARF X DCTF X DIRF FLUXO DE INFORMAÇÕES M E N S A L A N U A L
IRRF Pessoa Jurídica
Serviços profissionais Pessoa Jurídica
Estão sujeitas à retenção de IRF, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por Pessoa Jurídica a outra Pessoa Jurídica, pela prestação de serviços profissionais, relacionadas no § 1º, do Art. 647, do RIR/99.
Fato gerador retenção IRRF PJ
Pagamento ou crédito?
Serviço Prestado Janeiro/2016 Emissão da NFS-e Fevereiro/2016Pagamento pelo Tomador março/2016
1708
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8, DE 02 DE SETEMBRO DE 2014
Dispõe sobre o momento da ocorrência do fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias creditadas.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 43 e 114, nos incisos I e II do art. 116 e nos incisos I e II do art. 117 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), no art. 647 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), no Parecer Normativo CST nº 07, de 2 de abril de 1986, no Parecer Normativo CST nº 121, de 31 de agosto de 1973, bem como o que consta no eProcesso nº 10104.720002/2011-75, declara:
Art. 1º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias creditadas, na data do lançamento contábil efetuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela contratante.
Art. 2º A retenção do imposto sobre a renda na fonte, incidente sobre as importâncias creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional, será efetuada na data da contabilização do valor dos serviços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o recolhimento.
CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO
Ocorrendo mais de um evento no mês,
como informar?
NFS-e 001 – Serviço Prestado Emissão 10/01/2016
R$500,00
NFS-e 002 – Serviço Prestado Emissão 20/01/2016
R$500,00
Lista do Art. 647 do RIR/99
• 1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens); • 2. advocacia; • 3. análise clínica laboratorial; • 4. análises técnicas; • 5. arquitetura; • 6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço); • 7. assistência social; • 8. auditoria; • 9. avaliação e perícia; • 10. biologia e biomedicina; • 11. cálculo em geral; • 12. consultoria; • 13. contabilidade; • 14. desenho técnico; • 15. economia; • 16. elaboração de projetos; • 17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas); • 18. ensino e treinamento; • 19. estatística; • 20. fisioterapia; • 21. fonoaudiologia; • 22. geologia; • 23. leilão; • 24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de
recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro);
Lista do Art. 647 do RIR/99
• 25. nutricionismo e dietética; • 26. odontologia; • 27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres; • 28. pesquisa em geral; • 29. planejamento; • 30. programação; • 31. prótese; • 32. psicologia e psicanálise; • 33. química; • 34. radiologia e radioterapia; • 35. relações públicas; • 36. serviço de despachante; • 37. terapêutica ocupacional; • 38. tradução ou interpretação comercial; • 39. urbanismo; • 40. veterinária
Lista do Art. 647 do RIR/99
SERVIÇOS DE ENGENHARIA: desempenho exclusivo da atividade de engenharia
Serviços Sujeitos ao IRRF
- contratos destinados a estudos geofísicos
-fiscalização de obras de engenharia em geral (construção, derrocamento, estrutura, inspeção, proteção, medições, testes etc.) - elaboração de projetos de engenharia em geral - administração de obras - gerenciamento de obras - serviços de engenharia consultiva
(EXEMPLOS)
Serviços não sujeitos ao IRRF
- as obras de construção em geral e as de montagem, instalação, restauração e manutenção de instalações e equipamentos industriais. - as obras de prospecção, exploração e completação de poços de petróleo e gás - as obras de conservação de estradas - a execução de serviços de automação industrial CONTRATOS MÚLTIPLOS (PN CST 08/86)
Limpeza, Conservação, Segurança, Vigilância e
Locação de mão-de-obra
Estão sujeitos à retenção de IRF, à alíquota de 1%, os rendimentos pagos ou creditados por PJ a outra PJ pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e por locação de mão-de-obra.
Intermediação, Propaganda e Publicidade
Estão sujeitas à incidência do IRF, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por PJ a outra PJ: I– a título de comissões ou corretagens;II– Por serviços de propaganda ou publicidade (Excluem-se da B.C., as importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio e televisão, jornais e revistas)
Propaganda e Publicidade
Suponha-se que determinado anunciante pague a uma agência de propaganda a importância total de R$ 800.000,00 relativa a uma campanha publicitária, tendo a agência repassado aos veículos de divulgação (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas etc.) a importância de R$ 650.000,00. Nesse caso, tem-se:
Importância total paga pelo anunciante R$800.000,00 Repasse aos veículos de divulgação (R$650.000,00) Base de cálculo do imposto R$150.000,00 Imposto devido: 1,5% s/ R$ 150.000,00 R$ 2.250,00
Art. 2º IN 123/1992
Fornecimento do comprovante anual de imposto de renda recolhido
A agência de propaganda deverá fornecer aos anunciantes, até o dia 31 de janeiro de cada ano, documento comprobatório do rendimento percebido e do Imposto de Renda recolhido relativo ao ano-calendário anterior com:
a)a razão social e o número do CNPJ completo (com 14 dígitos) do anunciante e da agência de propaganda;
b) o mês de ocorrência do fato gerador do Imposto de Renda e o valor do rendimento bruto;
c) a base de cálculo e o valor do Imposto de Renda correspondente.
Propaganda e Publicidade
Art. 17º IN 1671/2016
Cooperativa de Trabalho
Estão sujeitas à incidência do IRF,
à alíquota de 1,5%, as
importâncias pagas ou creditadas por PJ a cooperativa de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativos a serviços pessoais que lhe forem prestados por associados destas ou colocados à disposição.
Serviços prestados por factoting
Sujeitam-se ao desconto do imposto de renda, à alíquota de 1,5%, que será deduzido do apurado no encerramento do período de apuração, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a título de prestação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber.
Fato gerador
O retenção do imposto deverá ser feito no pagamento ou do crédito contábil do rendimento, o que primeiro ocorrer.
Responsável pelo recolhimento
Ocorrendo a retenção do imposto sem o respectivo pagamento aos cofres públicos, a fonte pagadora, responsável pelo imposto, será enquadrada no crime de
apropriação indébita e considerada como depositária infiel.
Apuração Recolhimento DARF X DCTF X DIRF FLUXO DE INFORMAÇÕES M E N S A L A N U A L
Retenção
do
PIS/COFINS/CSL
Fato Gerador
O fator gerador da retenção das contribuições é o efetivo pagamento dos serviços (regime de caixa).
A retenção alcança também os pagamento antecipados, por conta de prestação futura de serviços.
Serviços Sujeitos a Retenção
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de:
1) Serviços de limpeza, conservação e manutenção; 2) Serviços de segurança, vigilância e transporte de valores;
3) Serviços de locação de mão-de-obra;
4) Serviços de assessoria creditícia ou mercadológica; 5) Serviços profissionais.
Serviços Não Sujeitos a Retenção
Comissões e Agenciamentos
Aluguel de bens móveis ou negócios
Serviços de Manutenção
Entende-se como serviços de manutenção, todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação de edificações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações, aeronaves, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer bem, quando destinadas a mantê-los em condições eficientes de operação, exceto se a manutenção for feita em caráter isolado, como um mero conserto de um bem defeituoso.
Serviços Profissionais
Entende-se como serviços profissionais aqueles relacionados no § 1º do art. 647 do RIR/99, inclusive quando prestados por cooperativas ou associações profissionais, aplicando-se, para fins da retenção das contribuições, os mesmos critérios de interpretação adotados em atos normativos expedidos pela Receita Federal do Brasil para a retenção do imposto de renda.
PRESTADORA DE SERVIÇOS
(Informação da retenção na NF)
A prestadora de serviço deverá informar no documento fiscal o valor correspondente à retenção das contribuições incidentes sobre a operação.Pessoas Jurídicas Dispensadas de Reter
As empresas tomadoras não estão obrigadas a efetuar a retenção:
Percentual de Retenção
O percentual de retenção a ser aplicado sobre o valor pago pelo serviço prestado é de 4,65%.
PIS 0,65%
COFINS 3%
CSLL 1%
Nota: O recolhimento será feito em DARF único, com o código 5952
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459/04 – Art. 2º
Situações Especiais
No caso de:
1) PJ beneficiária de isenção ou de alíquota zero; ou 2) PJ amparada por medida judicial;
A retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela dispensa e o recolhimento será pelo códigos específicos a seguir:
CSLL 5987
COFINS 5960
PIS/PASEP 5979
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459/04 – Art. 2º § 2º
Dispensa de Retenção
Alteração da Lei (junho/2015) referente retenção
do PIS/COFINS/CSLL.
Prazo para recolhimento
Os valores retidos deverão ser recolhidos pelo
estabelecimento matriz até o último dia útil do
segundo decêndio do mês subsequente aquele
em que tiver ocorrido o pagamento à prestadora
do serviço (mês).
Lei nº 11.196/05 (Art. 74)
Retenção
do
IR/CSL/PIS/COFINS
Legislação Administração Pública Federal
Lei 9.430, de 27/12/1996 Órgãos, Autarquias e
Fundações
Lei 10.833, de 29/12/2003 Empresas Públicas e Sociedade
de Economia Mista
Instrução Normativa RFB 1.234, de 11/01/2012
Retenção de Tributos e Contribuições
Art. 64. Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal a pessoas
jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de
serviços, estão sujeitos à incidência, na fonte, do imposto sobre a renda, da contribuição social sobre o lucro líquido, da contribuição para seguridade social - COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP.
§ 1º A obrigação pela retenção é do órgão ou entidade que efetuar o pagamento.
Legislação Administração Pública Federal
HISTÓRICO Instrução Normativa SRF 480/2004 Alterada pela IN SRF 539/2005 Alterada pela IN SRF 706/2007 Alterada pela IN RFB 765/2007 Alterada pela IN RFB 791/2007 Revogada pela IN RFB 1.234/2012
Legislação Administração Pública Federal
A Instrução Normativa RFB nº 1234, de 11 de janeiro de 2012, alterada pela IN RFB 1.244, de 30/01/2012, regulamenta o disposto no art. 64 da Lei nº 9.430/1996, e no art. 34 da Lei nº 10.833/2003, que tratam da retenção de tributos federais pelos órgãos e entidades Administração Pública Federal.
Fato Gerador
Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do IR, da CSLL, COFINS e do PIS/PASEP sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas,
pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública
federal:
I - os órgãos da administração pública federal direta; II - as autarquias;
III -as fundações federais; IV - as empresas públicas;
V - as sociedades de economia mista; e
VI - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
Art. 2º - IN 1.234/2012
Instrução Normativa 1.234/2012
As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, para entrega futura.
Art. 2º § 2º - IN 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO (01) ALÍQUOTAS PERCENTUAL A SER APLICADO (06) CÓDIGO DA RECEITA (07) IR (02) CSLL (03) COFINS (04) PIS/PASE P (05) Alimentação; Energia elétrica;
Serviços prestados com emprego de materiais;
Construção Civil por empreitada com emprego de materiais;
Serviços hospitalares de que trata o art. 30;
Serviços de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatológia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas de que trata o art. 31.
Transporte de cargas, exceto os relacionados no código 8767;
Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal adquiridos de produtor, importador, distribuidor ou varejista, exceto os relacionados no código 8767; e
Mercadorias e bens em geral.
1,2 1,0 3,0 0,65 5,85 6147 Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO (01) ALÍQUOTAS PERCENTUAL A SER APLICADO (06) CÓDIGO DA RECEITA (07) IR (02) CSLL (03) COFINS (04) PIS/PASEP (05)
Gasolina, inclusive de aviação, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), combustíveis derivados de petróleo ou de gás natural, querosene de aviação (QAV), e demais produtos derivados de petróleo, adquiridos de refinarias de petróleo, de demais produtores, de importadores, de distribuidor ou varejista, pelos órgãos da administração pública de que trata o caput do art. 19;
Álcool etílico hidratado, inclusive para fins carburantes, adquirido diretamente de produtor, importador ou distribuidor de que trata o art. 20;
Biodiesel adquirido de produtor ou importador, de que trata o art. 21.
0,24 1,0 3,0 0,65 4,89 9060 Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO (01) ALÍQUOTAS PERCENTUA L A SER APLICADO (06) CÓDIGO DA RECEITA (07) IR (02) CSLL (03) COFINS (04) PIS/PASE P (05)
Gasolina, exceto gasolina de aviação, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), derivados de petróleo ou de gás natural e querosene de aviação adquiridos de distribuidores e comerciantes varejistas;
Álcool etílico hidratado nacional, inclusive para fins carburantes adquirido de comerciante varejista;
Biodiesel adquirido de distribuidores e comerciantes varejistas;
Biodiesel adquirido de produtor detentor regular do selo “Combustível Social”, fabricado a partir de mamona ou fruto, caroço ou amêndoa de palma produzidos nas regiões norte e nordeste e no semiárido, por agricultor familiar enquadrado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
0,24 1,0 0,0 0,0 1,24 8739 Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO (01) ALÍQUOTAS PERCENTUA L A SER APLICADO (06) CÓDIGO DA RECEITA (07) IR (02) CSLL (03) COFINS (04) PIS/PASEP (05)
Transporte internacional de cargas efetuado por empresas nacionais;
Estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou pré-registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador e de higiene pessoal a que se refere o § 1º do art. 22 , adquiridos de distribuidores e de comerciantes varejistas;
Produtos a que se refere o § 2º do art. 22;
Produtos de que tratam as alíneas “c” a “k”do inciso I do art. 5º;
Outros produtos ou serviços beneficiados com isenção, não incidência ou alíquotas zero da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep,
1,2 1,0 0,0 0,0 2,2 8767 Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO (01) ALÍQUOTAS PERCENTUA L A SER APLICADO (06) CÓDIGO DA RECEITA (07) IR (02) CSLL (03) COFINS (04) PIS/PASE P (05)
Passagens aéreas, rodoviárias e demais serviços de transporte de passageiros, inclusive, tarifa de embarque, exceto as relacionadas no código 8850.
2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6175
Transporteinternacional de passageiros
efetuado por empresas nacionais. 2,40 1,0 0,0 0,0 3,40 8850
Serviços prestados por associações
profissionais ou assemelhadas e cooperativas. 0,0 1,0 3,0 0,65 4,65 8863
Serviços prestados por bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades abertas de previdência complementar;
Seguro saúde.
2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6188 Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO SERVIÇO PRESTADO (01) ALÍQUOTAS PERCENTUA L A SER APLICADO (06) CÓDIGO DA RECEITA (07) IR (02) CSLL (03) COFINS (04) PIS/PASEP (05)
Serviços de abastecimento de água;
Telefone;
Correio e telégrafos;
Vigilância;
Limpeza;
Locação de mão de obra;
Intermediação de negócios;
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
Factoring;
Plano de saúde humano, veterinário ou odontológico com valores fixos por servidor, por empregado ou por animal;
Demais serviços.
4,80 1,0 3,0 0,65 9,45 6190 Anexo I – IN RFB 1.234/2012
No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário de acordo com o código Tributário Nacional (CTN), ou por sentença judicial transitada em julgado, determinando a suspensão do pagamento do IRPJ ou de qualquer das contribuições referidas nesta Instrução Normativa, o órgão ou a entidade que efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente, os valores do IRPJ e das contribuições considerados devidos, aplicando as alíquotas correspondentes, e efetuar o recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes códigos:
I - 6256 - no caso de IRPJ; II - 6228 - no caso de CSLL; III - 6243 - no caso de Cofins; IV - 6230 - no caso de PIS/Pasep.
Pessoa Jurídica Amparada por Medida Judicial
Base de Cálculo
O percentual a ser aplicado sobre o valor a ser pago corresponderá à espécie do bem fornecido ou do serviço prestado, conforme estabelecido em contrato.
Caso o pagamento se refira a contratos distintos celebrados com a mesma pessoa jurídica pelo fornecimento de bens ou de serviços prestados com percentuais diferenciados, aplicar-se-á o percentual correspondente a cada fornecimento contratado.
Os valores retidos correspondentes a cada percentual serão recolhidos em Darf distintos.
Art. 3º - IN 1.234/2012
Dispensa de retenção
Fica dispensada a retenção de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) eletrônico efetuado por meio do Siafi.
Art. 3º § 6º - IN 1.234/2012
Hipóteses em que não haverá retenção
Nãoserão retidos os valores correspondentes ao imposto de renda e às contribuições de que trata esta Instrução Normativa, nos pagamentos efetuados a:
I - templos de qualquer culto; II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532/1997; IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532/97;
V - sindicatos, federações e confederações de empregados; VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
VIII - fundações de direito privado e as fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IX - condomínios edilícios;
X - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764/1971;
XI - pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), de que trata o art. 12 da Lei Complementar no 123/2006, em relação às suas receitas próprias;
Hipóteses em que não haverá retenção
Art. 4º - IN 1.234/2012
Para efeito do disposto no art. 4º, incisos III, IV e XI (Instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos; instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis; empresas optantes pelo Simples Nacional) a pessoa jurídica deverá apresentar ao órgão ou entidade, declaração, na forma do Anexo II, III ou IV, conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal.
O órgão ou a entidade responsável pela retenção arquivará a 1ª (primeira) via da declaração, em ordem alfabética, que ficará à disposição da RFB, devendo a 2ª (segunda) via ser devolvida ao interessado como recibo.
Hipóteses em que não haverá retenção
Obs.:
As pessoas jurídicas amparadas por isenção, não incidência ou alíquota zero devem informar esta condição no documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, se sujeitarem à retenção do imposto de renda e das contribuições sobre o valor total do documento fiscal, no percentual total correspondente à natureza do bem ou serviço.
XII - pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras de jornais e revistas;
XIII - Itaipu binacional;
XIV - empresas estrangeiras de transporte;
XV - órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Governo Federal, Estadual ou Municipal, observado, no que se refere às autarquias e fundações, os termos dos §§ 3º e 4º do art. 150 da Constituição Federal;
XVI - no caso das entidades previstas no art. 34 da Lei nº 10.833/2003, a título de adiantamentos efetuados a empregados para despesas miúdas de pronto pagamento, até o limite de cinco salários mínimos;
Hipóteses em que não haverá retenção
XVII - título de prestações relativas à aquisição de bem financiado por instituição financeira;
XVIII - entidades fechadas de previdência complementar, no que se refere à receita decorrente de aluguéis e da venda de bens imóveis destinados ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e resgates;
XIX - título de aquisição de gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de petróleo e gás natural efetuados pelas empresas públicas, sociedades de economia mista, e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no SIAFI.
Hipóteses em que não haverá retenção
XX - título de seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores;
XXI - título de suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.
Prazo de Recolhimento
Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, mediante DARF:
I - pelosórgãos da administração federal direta, autarquias e fundações federais que efetuarem a retenção, até o 3º dia útil da semana
subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa
jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço;
II - pelasempresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no SIAFI, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêncio
subsequente aquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à
pessoa jurídica fornecedora dos bem ou prestadora do serviço.
Art. 7º - IN 1.234/2012
Infrações e Penalidades
Aplicam-se, subsidiariamente, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, as penalidades e demais acréscimos previstos na legislação do imposto de renda, nas hipóteses de não retenção, falta de recolhimento, recolhimento após o vencimento do prazo sem o acréscimo de multa moratória, de falta de declaração e nos de declaração inexata.
Art. 8º - IN 1.234/2012
Os valores retidos na fonte pelas UG’s na forma da IN 1.234/2012 podem ser deduzidos pela empresa contratada na apuração de seus tributos a recolher
Art. 9º Os valores retidos na forma desta IN poderão ser deduzidos, pelo
contribuinte, do valor do imposto e contribuições de mesma espécie devidos, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da
retenção.
Tratamento dos Valores Retidos
Caso aUG’S tenha efetuado um pagamento indevido ou a maior, a mesma deverá utilizar o aplicativo da RFB - PER/DCOMP.
Tratamento dos Valores Retidos
Apuração Recolhimento DARF X DCTF X DIRF FLUXO DE INFORMAÇÕES M E N S A L A N U A L Da Obrigatoriedade
Deverão apresentar a DCTF Mensal, desde que tenham débitos a declarar:
I - as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada, pela matriz;
II - as unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios; e
Retenção INSS Pessoa Jurídica
A empresa contratante de serviços prestados mediante
cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em
regime de trabalho temporário deverá reter 11% do valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à Previdência Social a importância
retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação social e o CNPJ da empresa contratada.
Da retenção do INSS PJ – Definições Básicas
Art. 112 - IN 971/2009
Da retenção do INSS PJ – Definições Básicas
Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário.Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços.
Da retenção do INSS PJ – Definições Básicas
Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.Art. 115 - IN 971/2009
Da retenção do INSS PJ – Definições Básicas
Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa contratada, tendo como objetivo um resultado pretendido.Art. 116 - IN 971/2009
Em geral, a base de cálculo da retenção previdenciária é o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços.
Entretanto, a legislação permite que em algumas hipóteses, os valores relativos a material e/ou equipamentos utilizados na realização dos trabalhos sejam deduzidos do valor total para efeito de apuração da base de cálculo da retenção.
Emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Do fato gerador
Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram
a base de cálculo da retenção, desde que comprovados.
O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao valor de aquisição
ou de locação para fins de apuração da base de cálculo da retenção.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Da retenção do INSS PJ – Base de Cálculo
Art. 121 - IN 971/2009
A contratada manterá em seu poder, para apresentar à
fiscalização da RFB, os documentos fiscais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos ao material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.
Considera-se discriminação no contrato os valores nele consignados, relativos ao material ou equipamentos, ou os previstos em planihas à parte, desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele expressa.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Da retenção do INSS PJ – Base de Cálculo
Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, cujo fornecimentoesteja previsto em contrato,sem a respectiva discriminação de valores, desde que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, devendo o valor desta corresponder no mínimo a:
I - 50% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços;
Da retenção do INSS PJ – Base de Cálculo
Art. 122 - IN 971/2009
II - 30% prestação de serviços para os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da contratada; III - 65% quando se referir a limpeza hospitalar, e 80%
quando se referir aos demais tipos de limpeza.
Da retenção do INSS PJ – Base de Cálculo
Art. 122 - IN 971/2009
No caso da prestação de serviços na área da construção
civil, aos percentuais abaixo relacionados:
a) 10% para pavimentação asfáltica;
b) 15% para terraplenagem, aterro sanitário e dragagem; c) 45% para obras de arte (pontes ou viadutos); d) 50% para drenagem; e
e) 35% para os demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, exceto os manuais.
Da retenção do INSS PJ – Base de Cálculo
Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam:
I - ao custo da alimentação in natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976; II - ao fornecimento de vale-transporte, de conformidade com a legislação própria.
Art. 124 – IN 971/09 RFB
Das deduções da Base de Cálculo
Subcontratação: os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente recolhidos pela contratada, poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante,
desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma
competência e ao mesmo serviço.
Base de Cálculo - Subcontratação
Art. 127 – IN 971/09 RFB
Exemplo:
A empresa“A” contratou a empresa “B” para prestar-lhe, mediante cessão de mão-de-obra, os serviços de embalagem de mercadorias, no valor de R$ 25.000,00. Os trabalhadores cedidos não estarão sujeitos a condições especiais prejudiciais a saúde ou integridade física.
A empresa “B”, por sua vez, subcontratou a empresa “C”, que, nas mesmas condições, executará parte dos serviços, no valor de R$ 10.000,00.
A empresa“C”, por ocasião da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços contra a empresa“B”, deverá destacar, a título de “RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL”, a quantia equivalente à aplicação da alíquota de 11% sobre o valor dos serviços prestados. Assim, a empresa“B” efetuará a retenção de R$ 1.100.00 (R$ 10.000,00 x 11%).
Exemplo:
A empresa“B”, ao emitir, por sua vez, a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços contra a empresa“A”, deverá deduzir do valor total a ser retido para a previdência social a quantia já retida quando da quitação dos serviços com a empresa“C”, desde que tenha efetuado o recolhimento correspondente. Visualizando
Valor total dos serviços R$ 25.000,00
Valor da retenção R$ 2.750,00(R$ 25.000,00 x 11%) Valor retido na subcontratação R$ 1.1000,00
Na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, as retenções deverão ser destacadas da seguinte forma:
Retenção para a Previdência Social R$ 2.750,00 Dedução de valores retidos de subcontratada R$ 1.100,00 Valor retido para a previdência Social R$ 1.650,00
Base de Cálculo - Subcontratação
A empresa contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada de registrar o destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo quando:
a) o valor correspondente a 11% ou mais, ao limite mínimo estabelecido na legislação para recolhimento em documento de arrecadação (atualmente R$ 10,00);
Esta regra não é válida para os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem seus recolhimentos por meio do SIAFI, conforme preceitua a regra do art. 398.
Dispensa da Retenção
Salário máximo de contribuição: R$ 8.780,48 (R$ 4.390,24 x 2). O valor do limite máximo citado é valido no ano de 2014.
Quando a contratada não possuir empregados, o serviço
for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu
faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas)
vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,
cumulativamente.
Quando a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão regulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes individuais.
Dispensa da Retenção
a) contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos, por intermédio de sindicato da categoria ou de Órgão Gestor de Mão de obra (OGMO);
b) à empreitada total;
c) contratação de entidade beneficente de assistência social isenta de contribuições sociais;
d) Contribuinte individual equiparado a empresa e à pessoa física, missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira;
e) contratação de serviços de transporte de cargas, a partir de 10.06.2003;
f) empreitada realizada nas dependências da contratada;
Não aplicação
Destaque da retenção
Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a contratada deverá destacar o valor da
retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL",excetona hipóteses de dispensa da retenção previstas no art. 120 (art. 126)
O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de serviços (lei 8212/91, art. 31, § 1º) .