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Projeto de análise de Importação

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Academic year: 2021

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Projeto de análise de Importação

Empresa: Import Brasil S/A

Objetivo: Estudo sobre a viabilidade da importação analisando pontos como logística, custos, impostos, barreiras de entrada, estatística de importação e outros.

Premissas: Informações sobre o produto (descrição e classificação fiscal) e necessidades da empresa. Estimativa da demanda e previsão de importação.

1. Dados produto

ITEM DESCRIÇÃO PRODUTO MATERIAL DEMANDA MENSAL UNIDADE ESTATÍSTICA CUSTO REFERÊNCIA MI (R$) CLASSIFICAÇÃO FISCAL (NCM)

1 Produto A – cor preta –

tamanho 1 Plástico Rígido 500 UNIDADE 22,29 8443.00.00

2 Produto B – cor

vermelha – tamanho 2 Plástico Rígido 500 UNIDADE 22,29 8443.00.00

3 Produto C – cor branca –

tamanho 3 Plástico Rígido 1.000 UNIDADE 21,39 8443.00.00

4 Produto D – cor verde –

tamanho 4 Plástico Rígido 1.000 UNIDADE 18,89 8443.00.00

A demanda apresentada acima corresponde a 61% da capacidade de um container de 20 pés. Os cálculos de impostos de estatísticas de importação foram realizados com base na classificação fiscal informada pelo cliente (NCM: 8443.00.00).

A classificação fiscal informada não é a mesma utilizada pelos fornecedores. Como opção temos a 8443.10.00.

As especificações informadas foram suficientes para que o fornecedor identificasse os produtos em estudo.

Item PESO MEDIDAS

Produto A 0,8kg – 0,83kg 141 x 105 x 345 mm

Produto B 0,8kg – 0,83kg 141 x 105 x 345 mm

Produto C 0,75kg – 0,83kg 125 x 113 x 375 mm

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Os dados mencionados acima foram enviados pelos fornecedores. O peso e volume correspondem a cada unidade do produto. Variações de peso e volume poderão ocorrer acarretando na mudança para cima ou para baixo do custo final de importação.

2. Descrição em Inglês

Product A / Product B / Product C / Product D

COMPATIBLE FOR Description

Product A Rigid plastic – colour black – size 1 Product B Rigid plastic – colour red – size 2 Product C Rigid plastic – colour white – size 1 Product D Rigid plastic – colour green – size 1

3. Classificação fiscal (NCM) e impostos

A Classificação Fiscal de mercadorias é importante não somente para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação, mas também, em especial no comércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento administrativo requerido para determinado produto.

NCM: 8443.00.00 – Outros produtos não especificados nas posições anteriores

Capítulo: 84 Posição: 8443. Subposição: 8443.00. Item: 8443.00.0 Subitem: 8443.00.00

A classificação fiscal em questão é específica e sem redução da base de cálculo dos impostos. Os fornecedores deram como opção a classificação fiscal 8443.10.00.

Obs: Os impostos serão calculados com base no valor CIF/CIP (mercadoria + frete e seguro internacional).

II – As alíquotas do Imposto de Importação poderão variar até o momento da importação, sendo válida aquela vigente na data do registro da DI;

IPI – De acordo com tabela TIPI;

PIS/COFINS/ICMS – Alíquotas fixas de acordo com legislação vigente. ICMS – Alíquota RICMS. Sem redução da base de cálculo.

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4. Crédito dos impostos na importação

A empresa importadora poderá fazer uso do crédito dos impostos de acordo com a tabela abaixo, uma vez que ocorra a posterior venda.

II IPI PIS COFINS ICMS

SIMPLES NACIONAL NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

LUCRO PRESUMIDO NÃO NÃO NÃO CRÉDITO CRÉDITO

LUCRO REAL NÃO CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO

5. Estatística de importação

5.1. Variação FOB importado por ano (2009 a 2012)

Período: 01/2012 a 12/2012

Mercadoria: 8443.00.00 - Outros produtos não especificados nas posições anteriores

Período US$ FOB Peso Líquido(Kg) Variação FOB/KG

01/2009 até 12/2009 187.578.788,00 4.989.844 37,59

01/2010 até 12/2010 294.446.591,00 8.868.629 56,97% 33,2 01/2011 até 12/2011 318.701.686,00 10.457.041 8,24% 30,48 01/2012 até 12/2012 308.469.177,00 10.988.526 -3,21% 28,07

Houve crescimento das importações entre os anos de 2009 e 2011. No ano passado houve uma redução de 3,21% comparada a 2012. O preço médio FOB também apresentou uma redução. Enquanto em 2009 o preço médio do FOB/Kg foi de US$ 37,59, em 2012 este valor caiu para US$ 28,97, ou seja, uma redução de mais de 25% no valor FOB. 0,00 50.000.000,00 100.000.000,00 150.000.000,00 200.000.000,00 250.000.000,00 300.000.000,00 350.000.000,00 Série1

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5.2. Países fornecedores (2012)

PAÍS FORNECEDOR US$ FOB Peso Líquido(Kg) % FOB FOB/KG

CHINA 137.774.386 6.397.335,00 44,66% 21,54 JAPAO 119.909.978 2.214.000,00 38,87% 54,16 MEXICO 17.741.719 1.054.458,00 5,75% 16,83 ESTADOS UNIDOS 12.745.211 370.427,00 4,13% 34,41 COREIA DO SUL 4.816.497 182.693,00 1,56% 26,36 TAIWAN (FORMOSA) 3.046.967 206.679,00 0,99% 14,74 VIETNA 2.920.100 80.146,00 0,95% 36,43 HONG KONG 2.504.528 178.801,00 0,81% 14,01 TAILANDIA 1.863.026 51.879,00 0,60% 35,91 ALEMANHA 1.200.410 105.601,00 0,39% 11,37 308.469.177 10.988.526 100,00% 28,07

As importações da China em 2012 representaram quase metade das importações totais do Brasil da classificação fiscal 8443.00.00. Outro destaque é o Japão com a participação de 38,87% do total importado. Comparando o custo médio do FOB/Kg das importações da China e Japão, notamos que enquanto o preço da China é de US$ 21,54, o do Japão é de US$ 54,16, ou seja, 151% mais alto.

137.774.386 119.909.978 17.741.719 12.745.211 4.816.497 3.046.967 12.434.419,00 CHINA JAPAO MEXICO ESTADOS UNIDOS COREIA DO SUL TAIWAN (FORMOSA) DEMAIS

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5.3. Estados Importadores (2012)

ESTADO IMPORTADOR US$ FOB Peso Líquido(Kg) % FOB FOB/KG

SAO PAULO 188.898.828 4.830.124,00 61,24% 39,11 ESPIRITO SANTO 32.527.030 964.500,00 10,54% 33,72 SANTA CATARINA 30.502.499 638.456,00 9,89% 47,78 RIO DE JANEIRO 18.954.397 550.478,00 6,14% 34,43 PARANA 18.755.879 2.633.184,00 6,08% 7,12 MINAS GERAIS 14.258.437 1.086.773,00 4,62% 13,12 AMAZONAS 1.508.280 24.169,00 0,49% 62,41 308.469.177,00 10.988.526,00 100,00% 28,07

São Paulo configura como o maior estado importador do produto de classificação fiscal 8443.00.00. Sua participação do total importado pelo país é de 61,24%. Logo atrás vem o Espírito Santo com 10,54%. Ainda se destaca Santa Catarina com 9,89%.

5.4. Portos, Aeroportos e fronteiras secas de entrada (2012)

PORTO/AEROPORTO ENTRADA US$ FOB Peso Líquido(Kg) % FOB FOB/KG

SANTOS 194.605.255 5.678.198,00 63,09% 34,27

ITAJAI 30.266.791 649.417,00 9,81% 46,61

VITORIA – PORTO 20.095.713 511.657,00 6,51% 39,28

PORTO DE PARANAGUA 18.027.475 2.589.811,00 5,84% 6,96

RIO DE JANEIRO – PORTO 11.227.280 613.695,00 3,64% 18,29

CAMPINAS – AEROPORTO 10.903.692 232.385,00 3,53% 46,92

SANTANA DO LIVRAMENTO - RODOVIA 6.558.306 110.979,00 2,13% 59,1

TOTAL 308.469.177,00 10.988.526 100,00% 28,07 188.898.828 32.527.030 30.502.499 18.954.397 18.755.879 14.258.437 4.572.107 SAO PAULO ESPIRITO SANTO SANTA CATARINA RIO DE JANEIRO PARANA MINAS GERAIS OUTROS

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Na logística de importação, damos destaque ao modal marítimo que representa mais de 95% de todas as importações da classificação fiscal 8443.00.00 no ano de 2012. Especial destaque para o Porto de Santos, com 63,09% do movimento total. Em seguida encontram-se os portos de Itajaí e Vitória, com 9,81% e 6,51% respectivamente.

6. Tratamento Administrativo

Sem exigências adicionais

 Licença de Importação (LI) – Isenta  Certificação - Isenta

 Importação de produto usado - proibido

7. Cotações fornecedores

1 2 3 4

Produto A USD 6,40 USD 8,00 USD 5,80 USD 13,00

Produto B USD 6,40 USD 8,00 USD 5,80 USD 13,00

Produto C USD 6,40 USD 8,00 USD 5,80 USD 13,90

Produto D USD 5,90 USD 7,00 USD 5,30 USD 9,30

Os valores mencionados acima se referem ao valor FOB, ou seja, valor da mercadoria no porto de embarque (China). Para efeito de cálculo do custo de importação a cotação do fornecedor 4 não foi considera, por apresentar uma cotação FOB muito acima da média.

194.605.255 30.266.791 20.095.713 18.027.475 11.227.280 10.903.692 6.558.306 5.688.193 11.096.472 SANTOS ITAJAI VITORIA - PORTO PORTO DE PARANAGUA RIO DE JANEIRO - PORTO CAMPINAS - AEROPORTO SANTANA DO LIVRAMENTO -RODOVIA

RIO DE JANEIRO - AEROPORTO OUTROS

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Os preços foram baseados na demanda atual apresentado pela empresa, havendo margem para a negociação caso a quantidade demandada aumente.

Damos especial destaque ao fornecedor 1 que já exporta para o Brasil. Ele também possui certificação internacional de qualidade.

8. Análise custo por modal

Aéreo – Inviável devido ao baixo valor agregado e ao relativo peso e volume dos produtos.

Rodoviário – Países fornecedores sem fronteiras com o Brasil.

Marítimo LCL (carga fracionada) - Inviável devido ao baixo valor agregado e ao relativo peso e volume dos produtos.

Marítimo FCL (container fechado) – viabilidade através da importação de um container de 20 e 40 (diluição dos custos fixos). Necessidade de aumentar a demanda por pedido. Aumento da quantidade por embarque e diminuição da frequência de embarques.

9. Simulação de custos de importação

9.1. Container de 20 pés

% DOS IMPOSTOS SOBRE O VALOR FOB: 47%

% DOS CUSTOS LOGÍSTICOS SOBRE O VALOR FOB CTNR 20: 20% a 30%

Fornecedor 1 2 3 Descrição produto Quantidade Custo final estimado R$ Redução de custo Custo final estimado R$ Redução de custo Custo final estimado R$ Redução de custo Produto A 1.080 22,3 0,04% 27,39 22,88% 20,57 -7,72% Produto B 1.080 22,3 0,04% 27,39 22,88% 20,57 -7,72% Produto C 1.080 22,3 4,25% 27,39 28,05% 20,57 -3,83% Produto D 1.600 20,5615 8,85% 23,96 26,84% 18,8 -0,48% Investimento Total R$ 105.150,40 127.079,60 96.726,80

Alto custo percentual com relação ao valor FOB devido ao baixo valor das mercadorias e restrição de volume do container de 20 pés. Possibilidade de diminuição do custo através da importação do container de 40 pés.

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Renegociação do valor FOB ou levantamento de opções de fornecedores (hipótese 1 – 10% de redução do preço FOB; hipótese 2 – 15%)

Redução Valor FOB

10% 15%

Descrição produto Quantidade Custo final estimado R$ Redução de

custo Custo final estimado R$

Redução de custo Produto A 1.080 18,83 -15,52% 18,6 -16,55% Produto B 1.080 18,83 -15,52% 18,6 -16,55% Produto C 1.080 18,83 -11,97% 18,6 -13,04% Produto D 1.600 17,21 -8,89% 16,99286 -10,04% Investimento Total R$ 88.545,20 87.452,58

Através da possível negociação com o fornecedor (maior demanda), há a possibilidade da diminuição do valor FOB e por consequência o custo final da importação.

9.2. Container de 40 pés

% DOS IMPOSTOS SOBRE O VALOR FOB: 47%

% DOS CUSTOS LOGÍSTICOS SOBRE O VALOR FOB CTNR 40: 13% a 16%

Fornecedor 1 2 3 Descrição produto Quantidade Custo final estimado R$ Redução de custo Custo final estimado R$ Redução de custo Custo final estimado R$ Redução de custo Produto A 1.080 20,992 -5,82% 25,912 16,25% 19,1429 -14,12% Produto B 1.080 20,992 -5,82% 25,912 16,25% 19,1429 -14,12% Produto C 1.080 20,992 -1,86% 25,912 21,14% 19,1429 -10,51% Produto D 1.600 19,352 2,45% 22,673 20,03% 17,49265 -7,40% Investimento Total R$ 213.806,80 260.577,55 194.547,97

Aumento da quantidade embacarda por container e diminuição do custo unitário total de importação. Necessidade de avaliar o valor do investimento total na importação.

FOB; 100 IMPOSTOS; 47 CUSTOS LOGISTICO S; 30

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Renegociação do valor FOB ou levantamento de opções de fornecedores (hipótese 1 – 10% de redução do preço FOB; hipótese 2 – 15%)

Redução Valor FOB

10% 15%

Descrição produto Quantidade Custo final estimado R$ Redução de custo Custo final estimado R$ Redução de custo Produto A 1.080 17,33562 -22,23% 16,473595 -26,09% Produto B 1.080 17,33562 -22,23% 16,473595 -26,09% Produto C 1.080 17,33562 -18,95% 16,473595 -22,98% Produto D 1.600 15,84117 -16,14% 15,0534575 -20,31% Investimento Total R$ 176.180,71 167.420,01

Através da possível negociação com o fornecedor (maior demanda), há a possibilidade da diminuição do valor FOB e por consequência o custo final da importação.

10. Análise SWOT

Análise Interna (pontos fortes e pontos neutros) e análise externa (oportunidades e ameaças) para melhor entendimento do perfil da empresa e do segmento de atuação. As informações ajudarão a moldar a estratégia de atuação da empresa na importação.

10.1. Análise Externa

Oportunidades Ameaças

 Diminuição de custos através da importação direta;

 Melhoria da qualidade dos produtos;  Oportunidade de importação de produtos

 Qualidade do produto;  Barreiras de entradas;

 Aumento das alíquotas de impostos;

 Falta de conhecimento do produto e segmento; FOB; 100 IMPOSTOS; 47 CUSTOS LOGISTICOS; 16

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correlatos;

 Redução cotação do dólar.  Produto inexistente no mercado;  Baixo valor relativo de investimento;  Aumento da base de fornecedores;  Melhoria do cenário político-econômico;  Desenvolvimento de parcerias;

 Desenvolvimento de marca própria;  Desenvolvimento de novos produtos;  Representação mercado brasileiro;

 Novos entrantes;  Pós-venda;

 Tempo de resposta – embarques marítimos;  Aumento dos preços internacionais;  Certificação do produto;

 Pequena base de fornecedores;  Restrição da origem do produto;  Necessidade de embarque de grandes

quantidades;

 Setor protegido pelo governo brasileiro;  Dificuldade de desembaraço aduaneiro;

10.2. Análise Interna

Pontos Fortes Pontos Neutros

 Conhecimento dos produtos;

 Facilidade de comunicação e levantamento de dados;

 Decisão estratégica para a importação;  Capital para investimento;

 Canal de vendas e distribuição desenvolvidos;  Conhecimento aspectos importação;  Comprometimento equipe;

 Disponibilidade de informações e domínios das etapas de compra;

 Radar ativo (habilitação para importação);  Possibilidade de compra de lotes maiores;  Poder de barganha para negociação com

fornecedores;

 Desconhecimento dos procedimentos de importação;

 Falta de histórico de importação;

 Espaço físico – dificuldade de importações de lotes maiores;

 Baixa demanda inicial;

 Empresa ainda a ser constituída;  Investimento;

 Desconhecimento do mercado.  Altos custos de financiamento;

10.3. Aspectos Facilitadores do Mercado

- Grande opção de fornecedores;

- Histórico de entrada de produtos chineses no mercado brasileiro; - Referência dos fornecedores.

- Aumento das importações nos últimos anos; - Aumento da demanda local;

- Produto novo no mercado;

- Baixo volume a ser importado para determinados produtos; - Certificação voluntária;

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10.4. Aspectos Restritivos do Mercado

- Baixo volume a ser importado para determinados produtos; - Custos de importação;

- Burocracia;

- Certificação compulsória do produto;

- Barreiras técnicas à entrada do produto no Brasil; - Representantes comerciais no Brasil;

- Pouca opção de fornecedores; - Antidumping.

11. Canais de importação

11.1. Importação Direta

Radar (autorização de importação): Importador

Negociação de preços com fornecedores: Importador ou representante Contato com fornecedores: Direto ou através de representantes. Pagamento do fornecedor: Importador

Coordenação de embarque: Importador através de seu despachante e agente de carga.

11.2. Importação Indireta Radar (autorização de importação): Trading Negociação de preços com fornecedores: Trading Contato com fornecedores: Trading

Pagamento do fornecedor: Trading

Coordenação de embarque: Trading – entrega da mercadoria na fábrica.

11.3. Importação Direta x indireta

Importação Direta

Vantagens Desvantagens

Desenvolvimento de fornecedores - preservação do contato Possível baixo poder de barganha junto aos fornecedores Flexibilidade para negociação de preços Desconhecimento de mercados fornecedores

Definição da logística com margem para redução de custos Dificuldade de comunicação e negociação Desenvolvimento da equipe da empresa Falta de histórico de importação - burocracia

Exclusão de intermediários no processo de importação Desconhecimento de todos os custos do processo de importação

Controle da operação

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Importação Indireta

Vantagens Desvantagens

Utilização do possível poder de barganha da Trading/Representante Perda de controle do processo de importação Possível conhecimento do mercado fornecedor Falta de contato direto com fornecedores Facilitação na comunicação e negociação Aumento de custo com comissão da Trading Conhecimento dos processos burocráticos na importação Aumento de prazos na importação

12. Considerações Finais

I. As informações mencionadas ao longo do projeto são referentes aos anos de 2009 a 2012;

II. Os valores apresentados nas cotações, assim como características dos produtos são de responsabilidade dos fornecedores;

III. A qualidade dos produtos não foi ainda verificada. Para isto serão necessárias amostras e em certos casos, testes específicos para assegurar a qualidade dos produtos;

IV. Não houve negociação dos preços cotados, havendo espaço para diminuição dos custos;

V. Para o cálculo dos custos de importação considerou-se o modal marítimo full container de 20 e 40 pés; VI. Simulações de embarques com diferentes quantidades e produtos acarretarão na mudança para cima ou

para baixo dos custos finais;

VII. Não está sendo considerado nos custos a comissão da IBSolutions. Esta deverá ser negociada posteriormente, caso haja embarques;

VIII. A utilização do agente na China para vistorias das mercadorias (pre-shipment inspection), envio de amostras e emissão de documentos acarretará em custos adicionais.

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13. Conclusão - Análise viabilidade do projeto de importação.

I. O levantamento de custos foi feito baseado no valor FOB informado pelos fornecedores. As cotações poderão sofrer variações, de acordo com a validade das propostas.

II. Apesar de a classificação fiscal ser específica para toners, a estatística de importação pode englobar uma grande variedade de produtos;

III. Dentre os 4 fornecedores contatados, 3 apresentaram cotações FOB com pouca variação. O quarto fornecedor foi descartado por apresentar um valor FOB muito acima da média;

IV. A quantidade por pedido refletirá diretamente no custo final de importação. Para o cálculo do custo de importação em um container de 20 pés foi considerada a quantidade de 1.080 para os 3 primeiros modelos e 1.600 para o quarto modelo, configurando um total de 4.840 unidades;

V. Para o cálculo do custo de importação em um container de 40 pés foi considerada a quantidade de 2.550 para os 3 primeiros modelos e 2.750 para o quarto modelo, configurando um total de 10.400 unidades; VI. Os embarques são FCL marítimo, ou seja, container fechado com uma carga de exportação e importação. VII. Tempo médio total de processo (do embarque à liberação no porto de destino): 90 a 120 dias;

VIII. Para comprovação da qualidade do produto sugerimos o embarque de amostra e embarque piloto para teste;

IX. Para maior segurança aos embarques como opção poderemos utilizar a inspeção pré-embarque. Neste caso uma empresa especializada acompanhará o embarque na origem para se certificar quanto à quantidade e qualidade dos produtos;

X. O fornecedor com a melhor cotação já exporta para o Brasil. Mostrou total interesse em desenvolver uma parceria;

XI. Para a obtenção de um melhor custo final de importação, haverá a necessidade da negociação do preço FOB. Outra opção para diminuição do custo final de importação é a utilização de um equipamento maior (container de 40 pés);

XII. Para a importação direta a empresa deverá estar com o Radar ativo (no momento do desembaraço aduaneiro). Para maiores informações, consultar o Anexo I do presente projeto.

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Anexo I - Habilitação Radar Receita Federal

Instrução Normativa RFB nº 1.288, de 31 de agosto de 2012

Art. 2º A habilitação, de que trata o art. 1º, será requerida pelo interessado, e poderá ser deferida para uma das seguintes modalidades:

I - pessoa jurídica, nas seguintes submodalidades:

b) ilimitada, no caso de pessoa jurídica cuja estimativa da capacidade financeira a que se refere o art. 4º e seus parágrafos seja superior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); ou c) limitada, no caso de pessoa jurídica cuja estimativa da capacidade financeira a que se refere o art. 4º e seus parágrafos seja igual ou inferior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); Art. 4º Para fins de deferimento da solicitação de habilitação, a pessoa jurídica requerente será submetida à análise fiscal.

§ 1º A análise a que se refere o caput consiste, também, em estimar a capacidade financeira da pessoa jurídica para operar no comércio exterior, relativa a cada período de 6 (seis) meses.

§ 2º A estimativa da capacidade financeira da pessoa jurídica determinará o enquadramento da sua habilitação em uma das submodalidades previstas no inciso I do caput do art. 2º.

§ 3º A estimativa da capacidade financeira da pessoa jurídica, apurada por ocasião da habilitação, poderá ser revista a qualquer tempo pela RFB:

I - de ofício, com base nas informações disponíveis em suas bases de dados; ou II - a pedido, mediante a prestação de informações adicionais pelo interessado.

§ 1º Para fins de verificação das informações, poderão ser realizadas diligências no domicílio fiscal do requerente ou intimada a presença, na unidade da RFB de habilitação, do responsável pela pessoa jurídica, bem como de outro sócio ou diretor, do encarregado pelas transações internacionais ou do responsável pela elaboração da escrituração contábil-fiscal, para prestarem esclarecimentos.

§ 2º Em relação às submodalidades a que se referem as alíneas "b" e "c"do inciso I do art. 2º, poderão ser exigidos os seguintes documentos:

I - comprovação da origem e da integralização do capital social; e

II - comprovação da existência física e da capacidade operacional da empresa.

Art. 17. A unidade da RFB de jurisdição aduaneira do requerente deverá executar os procedimentos relativos à análise do requerimento de habilitação ou de revisão no prazo de até 10 (dez) dias contados de sua protocolização.

Art. 20. A habilitação de pessoa física para prática de atos no Siscomex ou de responsável pela pessoa jurídica no Siscomex é válida por 18 (dezoito) meses.

Art. 23. Caso o interessado apresente requerimento de habilitação em mais de uma unidade da RFB, os requerimentos serão ordenados na unidade da RFB de jurisdição aduaneira do estabelecimento matriz, por data de apresentação, devendo ser analisado o 1º (primeiro), e indeferidos, sumariamente, os demais requerimentos.

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