Câmara Técnica de Saúde Ambiental dos Comitês
das Bacias
Piracicaba, Capivari, Jundiaí.
Pilotos dos Planos de Segurança da água PCJ
21/06/2017 Santa Gertrudes- SP
CÂMARA TÉCNICA DE SAÚDE AMBIENTAL DOS COMITÊS PCJ
Atividades do Comitê de Bacias Hidrográficas na Saúde Ambiental
A MÁ QUALIDADE DA ÁGUA E SANEAMENTO INADEQUADO É A CAUSA
DE 1,8 MILHÕES DE MORTES INFANTIS A CADA ANO EM TODO O MUNDO
(OMS, 2004), O QUE PREJUDICA O CRESCIMENTO ECONÔMICO E
DIFICULTA OS ESFORÇOS DE FAMÍLIAS A SAIR DA POBREZA.
NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE ESTIMA-SE QUE 50 MILHÕES DE
PESSOAS NÃO TÊM ACESSO A ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
(RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO , PNUD, 2006).
Abordagem abrangente com base na
avaliação e gestão de riscos para a
saúde, a fim de otimizar a segurança da
água potável a partir da captação até
atingir o consumidor, a fim de proteger a
saúde da população.
3
ABNT
NBR
31000
Gestão
Potabilidade ≈ Segurança da água
Essa ferramenta foi publicada na 3ª edição das Guias
da OMS sobre Qualidade da Água para Consumo
Humano em 2004 e, atualmente, republicada na 4ª
edição das Guias da OMS (WHO, 2011).
6
Organização
Mundial
da
Saúde
(OMS)
recomenda
aos
responsáveis
pelo
abastecimento de água o uso de ferramenta
de identificação de perigos e avaliação dos
riscos à saúde em todas as etapas do sistema
de abastecimento de água para consumo
humano, desde o manancial de captação até
o consumidor final.
Art 13º. Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano:
V - manter avaliação sistemática do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base nos seguintes critérios:
a) ocupação da bacia contribuinte ao manancial; b) histórico das características das águas;
c) características físicas do sistema; d) práticas operacionais; e
e) na qualidade da água distribuída, conforme os princípios dos Planos de Segurança da Água (PSA) recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ou definidos em diretrizes vigentes no País;
Art 13º. Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano:
V - manter avaliação sistemática do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base nos seguintes critérios:
a) ocupação da bacia contribuinte ao manancial; b) histórico das características das águas;
c) características físicas do sistema; d) práticas operacionais; e
e) na qualidade da água distribuída, conforme os princípios dos Planos de Segurança da Água (PSA) recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ou definidos em diretrizes vigentes no País;
Fonte: Adaptado de RAS–HON (2009)
Objetivos específicos do PSA
PSA PCJ - OS PLANOS DE SEGURANÇA DA ÁGUA (PSA)
SÃO O EXEMPLO DE UMA FERRAMENTA DE GESTÃO
PREVENTIVA E AVALIAÇÃO GLOBAL DO RISCO QUE:
Identifica todos os perigos ao longo do sistema;
Estabelece os programas de suporte e as medidas de controle
necessárias à redução ou eliminação dos riscos associados;
Avalia os riscos associados aos perigos;
Estabelece o plano de monitorização para verificar a eficiência da
gestão dos sistemas de controlo, de forma a demonstrar que a água
cumpre com os objetivos de saúde;
Estabelece planos de emergência, prevendo uma intervenção mais
eficaz para as situações de eventos perigosos ocorridos em
condições excecionais;
Estabelece planos de gestão em rotina (manutenção, calibração,
limpeza
e
higienização,
comunicação
interna
e
externa,
vigilância,…);
Verifica e valida a eficácia do sistema.
ASPECTOS CONCEITUAIS
.
Múltiplas Barreiras;
Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle (APPCC);
Boas Práticas;
Análise de Risco;
ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PSA.
Reunir e formar uma equipe e adotar a metodologia através do qual o PSA será
desenvolvido;
Identificar todos os perigos e eventos perigosos que poderão afetar a segurança do
sistema de abastecimento de água desde a captação, tratamento e distribuição até
ao ponto de consumo;
Avaliar o risco associado a cada perigo e evento perigoso;
Considerar se existem controles ou barreiras para cada risco significativo, e se os
mesmos são eficazes;
Validar a eficácia dos controles e barreiras;
Implementar um plano de melhoria;
Demonstrar que o sistema é consistentemente seguro;
Rever periodicamente os perigos, riscos e controles;
Manter registos que evidenciem a transparência e justificação de resultados.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DE UM PSA:
Aumento da confiança e satisfação dos consumidores;
Consistência e regularidade da qualidade da água fornecida;
Melhoria no cumprimento dos objetivos de saúde pública;
Atitude pró-ativa (prevenção ao invés de reação);
Foco na gestão do controle operacional nos aspectos críticos para a segurança
da água;
Facilita a tomada de decisão racional: redução da incerteza,
Maior conhecimento sobre a variabilidade do processo;
Melhor comunicação interna e externa;
Transparência;
Intervenção mais eficaz em situações de emergência.
1ª
CAPACITAÇÃO
EM
PLANO
DE
SEGURANÇA
DA
ÁGUA
13 A 16 DE SETEMBRO DE 2016.
Em conjunto com Funasa/CERSA/ABES/POLI-USP/
15
Ipeúna-SP
Marcio Antônio Gomes Ramos
Santa Bárbara D’Oeste-SP
Claudoaldo Viana dos Santos
Santa Gertrudes-SP Nilton
Candido Faustino
Cordeirópolis-SP
Vandir Aparecido Berg Junior
VISITAS TÉCNICAS AOS MUNICÍPIOS
Cordeirópolis-SP
Santa Bárbara D’Oeste-SP
Ipeúna-SP
PSA PILOTOS - DIFICULDADES
PROTEÇÃO DAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS
-MANANCIAIS.
EQUIPE
FOCADA
NO
OBJETIVO DE SEGURANÇA,
COMO META DE SAÚDE
PÚBLICA.
GRANDES DESAFIOS???
ESTABELECER UM TERMO DE REFERÊNCIA PARA AS BACIAS PCJ.
$$$
-IMPLEMENTAÇÃO.
PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS.
Demanda Presente e futura.
Poluição Industrial.
Poluição Difusa.
Nascentes em outros
Municípios.
Construção de grandes obras
com Impactos em ETAS, e
mananciais.
Implantação do PSA!!!!
Financiamento.
Controle de perdas.
Capacitação contínua das
equipes.
PARCEIROS DO PROJETO PILOTO PSA PCJ.
CERSA/ABES – Pedro Caetano Sanches Mancuso, José Vieira,
Roseane Maria Garcia Lopes de Souza.
FUNASA – Railda Rodrigues Nery, Osman Lira, Lucas Achaval Silva
.
Agencia PCJ – Eduardo Cuoco Léo, Sérgio Razera.
UNESP Rio Claro – Maria Aparecida Marin Morales.
MPF/Gaema PCJ – Sandra Akemi Kischi, Alexandra Facciolli
Martins, Ivan Carneiro Castanheiro, Michel Metran da Silva.
University of Sao Paulo, Medical School – Elaine Frade Costa
Escola Politécnica da USP - José Carlos Mierzwa
Lilia Diniz
Rotary Clube Cidade Azul de Rio Claro – Dejanira Frascenchi de
Secretaria Executiva
dos Comitês PCJ
Rua Alfredo Guedes nº 1949
6º Andar - sala 604 - Ed. Racz Center
13416-901 - Higienópolis - Piracicaba/SP
http://www.comitespcj.org.br/index.php?option= com_content&view=article&id=288:
plano-seguranca-agua-pcj&catid=42:ct-sam-saude-ambiental&Itemid=199