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Instituto Politécnico de Lisboa. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) Gestão da Qualidade

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Instituto Politécnico de Lisboa

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL)

Gestão da Qualidade

Relatório da Implementação de Medidas para a melhoria da Qualidade

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Relatório da implementação de medidas visando a melhoria da qualidade

Este documento visa apresentar a resposta da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) ao relatório da visita realizada a 26 de Novembro de 2010 pela comissão de avaliação do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), no âmbito do processo de gestão da qualidade do IPL, tendo em vista a preparação para o processo de auditoria institucional a partir de 2010/11 para a certificação dos sistemas internos de garantia da qualidade das instituições de ensino superior.

O relatório da visita, entregue ao Presidente da ESTeSL, descreve sumariamente a avaliação externa da ESTeSL face aos 10 (dez) referenciais que constam do guião de autoavaliação. O relatório da visita termina com um conjunto de propostas de melhoria referentes a cada um dos referenciais e que iremos analisar e responder neste documento.

Processo de Informação e Comunicação Institucional

Institucionalmente, na ESTeSL, foi dado conhecimento do relatório da visita aos Presidentes e Vice-Presidentes dos Órgãos de Governo, ao Director de Serviços e ao Gabinete de Gestão da Qualidade (GQ).

Foi solicitado ao GQ uma análise detalhada do relatório e a apresentação de soluções para a implementação das propostas de melhoria apresentadas pela equipa de avaliação externa. O GQ apresentou à Presidência da ESTeSL, no início de Março um conjunto de 21 medidas, em resposta ao relatório da visita, classificadas de acordo com o seu nível de urgência na implementação: (1) baixa, (2) média, (3) alta, (4) elevada – urgente, bem como a articulação com as estruturas da Escola de modo a garantir tanto um maior envolvimento no processo como uma melhor integraçao nos processos da Qualidade. Da discussão dessas propostas resultou posteriormente um conjunto de reuniões de trabalho da Presidência da ESTeSL e do GQ com os Presidentes dos Órgãos de Governo, Directores de Departamento e Directores de Curso de 1º ciclo, para além do natural envolvimento dos serviços e dos Estudantes no processo.

Objectivo do relatório

Este documento visa assim descrever essencialmente, o que mudou na ESTeSL desde a visita de Novembro do ano passado, apresentando os resultados da implementação das propostas de melhoria nas suas diversas componentes temporais – de imediato, a curto, médio e longo prazo. Segue a estrutura do relatório da visita, isto é, referencial a referencial.

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ASPECTOS GERAIS DO PROCEDIMENTO EM CURSO

No relatório da visita pode ler-se que “Foi considerada a informação constante no sítio da ESTeSL na

Internet e do preenchimento do documento de autoavaliação entregue previamente (…)”(itálico nosso).

À adequação do sítio da ESTESL na Internet foi atribuída prioridade elevada, enquanto instrumento para a divulgação/publicitação da actividade da Instituição. Este processo já foi iniciado, com a adequação da informação referente aos serviços e gabinetes recém-criados, por despacho do Presidente da ESTeSL, em resultado da entrada em vigor dos novos Estatutos da ESTeSL. Já nesta fase será disponibilizada informação sobre a Qualidade na ESTeSL, nomeadamente sobre a estrutura, objectivos e regulamento do GQ. Os resultados obtidos no âmbito do processo de gestão da Qualidade serão também disponibilizados nesta página. Numa fase seguinte, serão actualizadas as páginas das centenas de unidades curriculares (UC) da ESTeSL, quer em português quer em inglês. Sobre este aspecto apresentaremos mais detalhes à frente no documento.

Ainda neste ponto do relatório pode ler-se que “Os indicadores referidos em [Sarrico, Cláudia S.], nomeadamente “Carteira de Indicadores para o Curto Prazo – Ensino Politécnico”, não foram tidos em conta no documento elaborado sobre os referenciais e enviado para as Unidades Orgânicas. Serão alvo

de análise posterior” (itálico nosso).

Apesar destes indicadores serem apenas alvo de análise à posteriori estão já a ser desenvolvidos na ESTeSL mecanismos que permitam a criação de uma base de dados que alimente estes indicadores para a Instituição e para cada um dos seus cursos. Foram envolvidos no processo os diversos serviços da ESTeSL, com particular destaque para a Divisão de Gestão Académica (DGA) e o Gabinete de Gestão e Planeamento. A título de exemplo, foi solicitada à DGA informação detalhada sobre os indicadores de sucesso, por época de avaliação, de todas as UC do 1º e também do 2º ciclo, desde o ano lectivo 2008/09 – ano de transição para os planos de estudos adequados a Bolonha. Estes indicadores serão posteriormente discutidos com os Órgãos respectivos de modo a serem desenhadas acções de melhoria e assim se poder avaliar a sua evolução continuadamente.

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Referencial 1. Definição de política e objectivos de qualidade

A instituição deve consolidar uma cultura de qualidade apoiada numa política e em objectivos de qualidade formalmente definidos e publicamente disponíveis.

Proposta 1: “Criação de uma estrutura institucional e formal para a Gestão da Qualidade”. Esta estrutura foi criada em Outubro de 2010 – o Gabinete de Gestão da Qualidade, que tem como missão a procura da excelência num processo de melhoria contínua da qualidade e inovação, contribuindo para que a ESTeSL se consititua uma Instituição de vanguarda no Ensino da Saúde em Portugal. A curto prazo será ainda criado o Conselho para a Qualidade que contará com a participação dos Presidentes e Vice-Presidentes dos Órgãos de Governo, Directores de Departamento e Directores de Curso, Director de Serviços e coordenadores de serviços e gabinetes, bem como representantes dos estudantes. A este Conselho caberá, em primeiro lugar, a definição da Política e Objectivos da Qualidade na ESTeSL e em segundo lugar, a disseminação dessa política e objectivos contribuindo para o desenvolvimento de uma Cultura da e para a Qualidade na ESTeSL. No caso particular dos estudantes, serão definidas, a curto prazo as acções concretas no âmbito da Qualidade sobre as quais os estudantes sejam responsáveis.

Proposta 2: “Publicitação da estrutura para a Qualidade e respectivos resultados”. Como referido anteriormente, esta informação será disponibilizada a curto prazo na página da Internet da ESTeSL.

Proposta 3: “Envolvimento dos estudantes na estrutura da Qualidade formal e institucional (…)”. Como referido na resposta à proposta 1, os estudantes farão parte do Conselho para a Qualidade, a criar brevemente.

Proposta 4: “Na estrutura sistematizada de monitorização da qualidade, não pareceu haver acções de seguimento (…)”. Na reunião mantida com a Presidente do Conselho Pedagógico foram discutidas acções de seguimento no âmbito da avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem que passem pela análise dos resultados aos inquéritos e pela definição de indicadores de sucesso para as UC. Em função desses resultados, em parceria com o Conselho Pedagógico, serão propostas acções concretas de melhoria, quer por UC e/ou docente, quer por área científica que passem, por exemplo, pela adequação das metodologias de ensino e de avaliação associado a um modelo de relatório por UC a preencher pelo regente da UC no final da mesma, que será alvo de discussão no que à sua estrutura diz respeito.

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Referencial 2. Definição e garantia da qualidade da oferta formativa

A instituição deve definir mecanismos para a avaliação e renovação da sua oferta formativa, desenvolvendo metodologias para a aprovação, o controlo e a revisão periódica dos seus cursos.

Proposta 1: “Melhorar o sistema de recolha e análise da informação (…). Integrá-lo no sistema de Gestão da Qualidade global da unidade orgânica”. Este é um aspecto que deverá ser trabalhado em conjunto pela ESTeSL e pelo próprio IPL. A formação a decorrer na última semana de Abril no âmbito do sistema GOA & SAETO poderá ser um passo importante na melhoria do sistema de recolha e análise da informação que deverá ser prático, funcional e rápido. De qualquer das formas, foi já iniciada a discussão internamente na ESTeSL que permitirá a definição de como, quando e quem recolhe a informação e posteriormente quem fará e com que periodicidade, os relatórios de seguimento que permitam a análise dessa informação.

Proposta 2: “Adequação da oferta formativa de cada curso às necessidades do mercado de emprego, tendo em consideração a oferta de formação ao nível nacional”. Antes de mais, será importante definir o método para a avaliação dessa adequação, o que passará pela avaliação das necessidades do mercado de trabalho. O futuro Observatório de Inserção dos Diplomados da ESTeSL, inserido na ESTeSL ou no âmbito das actividades do próprio IPL poderá contribuir para esta avaliação.

Proposta 3: “Possibilitar a melhoria da formação através da criação de serviços à comunidade no âmbito da própria unidade orgânica”. Ao longo dos últimos anos, o número de serviços à comunidade prestados pela ESTeSL tem vindo a aumentar e com eles, o envolvimento dos estudantes não só num sistema de voluntariado como inclusivamente associado ao seu processo de formação. Nesse sentido, o sistema de recolha de informação relativo aos serviços de apoio à comunidade deverá ser optimizado de modo a permitir uma fácil evidência da relação entre os serviços à comunidade e a formação dos estudantes. A curto prazo, o recém-criado Gabinete de Programas de Serviços à Comunidade irá permitir a demonstração dessa evidência, uma vez que uma das suas atribuições é precisamente a elaboração de informações e relatórios dos projectos de serviços à comunidade.

Proposta 4: “Não foi visível uma política orientadora estratégica documentada a nível dos mestrados a desenvolver para a escola (…)”. Esta proposta de melhoria foi discutida na reunião com o Presidente do Conselho Técnico-Cientifico (CTC). Face a esta constatação embora não limitada à mesma, decorreu no passado dia 18 de Abril uma Sessão Extraordinária Aberta (a toda a comunidade académica) do CTC com o objectivo de debater a Estratégia Científica da ESTeSL. Foram debatidos diversos assuntos, nomeadamente:

– Fortalecimento da institucionalização da actividade cientifica da ESTeSL; – Promoção da cultura cientifica na ESTeSL;

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– Difusão do conhecimento cientifico;

– Catalização do investimento que já existe na Escola, criando actividades que difundam o conhecimento;

– Criação de parcerias para a Investigação e Desenvolvimento (I&D) estimulando o relacionamento externo (relação com o referencial 8. Investigação e Desenvolvimento);

– Reforço da identidade cientifica própria das Tecnologias da Saúde

– Aposta na transdisciplinaridade do trabalho cientifico bem como na sua ligação ao mundo do trabalho.

Proposta 5: “A escola deverá desenvolver mecanismos de monitorização da empregabilidade e desenvolver estratégias e práticas pró-activas para uma maior inserção dos seus alunos no mercado de trabalho, nomeadamente implementando um observatório da inserção dos diplomados na vida activa”. Já foi concluído o “Estudo sobre a Inserção Profissional dos Diplomados da ESTeSL nos anos lectivos 2006-2007 e 2006-2007-2008”. Os seus resultados serão apresentados publicamente a curto prazo. A discussão desses mesmos resultados deverá contribuir para o desenvolvimento de estratégias, quer da ESTeSL enquanto Instituição, quer de cada um dos cursos, para a maior inserção dos seus diplomados no mercado de trabalho. Este estudo poderá servir como ponto de partida para a criação na ESTeSL do referido Observatório para a inserção dos diplomados na vida activa. No entanto, a criação do Observatório não será um fim em si próprio, uma vez que a sua actividade poderá ser inclusivamente associada a um Centro de Investigação, de modo a dar visibilidade ao seu trabalho.

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Referencial 3. Garantia da qualidade das aprendizagens e apoio aos estudantes

A instituição deve dotar-se de procedimentos que permitam promover e comprovar a qualidade do ensino que empreende e garantir que este tem como finalidade fundamental favorecer a aprendizagem dos estudantes.

Proposta 1: “Dado que muitos dos alunos que entram na ESTeSL não escolhem os seus cursos como primeira opção, o que se traduz em alguns problemas de insucesso e abandono no primeiro ano, poderia ser vantajoso criar uma estrutura formal de apoio, sobretudo ao nível deste ano (…), nomeadamente melhorar e incrementar o sistema de apoio tutorial a funcionar pontualmente em alguns cursos”. De modo a que a análise e implementação desta proposta de melhoria, nomeadamente no que diz respeito à criação de uma estrutura formal de apoio, se adequasse à realidade da ESTeSL foi solicitado aos Directores de Curso de 1º Ciclo uma análise aos indicadores de abandono do 1º para o 2º ano e a indicação das estratégias já implementadas ou a implementar em resposta a esse indicador. No caso particular do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental – maior taxa de abandono do 1º para o 2º ano no ano lectivo 2009/2010 – já foram implementadas várias medidas que visem minimizar esse resultado, nomeadamente:

– Identificação das UC onde o insucesso escolar ultrapasse os 50%;

– Desenvolvimento da acção “Take a Break with Environmental Health” que se realizará regularmente e onde se pretende dinamizar a discussão das áreas de intervenção da Licenciatura e estreitar a ponte entre o ensino e a profissão. Acção destinada em particular ao esclarecimento e motivação dos estudantes do 1º ano;

– Maior envolvimento dos estudantes nos projectos de investigação a decorrer e nas actividades de prestação de serviços à comunidade. Estas duas situações promovem a realização de trabalho de campo por parte dos estudantes permitindo-lhes um contacto directo devidamente acompanhado e orientado com as áreas de intervenção/conhecimento da Licenciatura em Saúde Ambiental;

Desenvolvimento de uma newsletter da Saúde Ambiental divulgada a todos os estudantes onde constam actividades/publicações/novidades desenvolvidas pelo corpo docente e estudantes; – Desenvolvimento do Programa “Eco–Escolas” com o envolvimento directo de vários estudantes

de Saúde Ambiental.

Os resultados destas medidas deverão ser posteriormente avaliados.

Adicionalmente, em reunião com os Directores de Departamento foi-lhes solicitada uma análise aos indicadores de insucesso escolar e a indicação das estratégias já implementadas ou a implementar em resposta a esse indicador. Relativamente a estes últimos, dados referentes ao ano lectivo 2009/10 mostram que do total de UC de 1º ciclo (370), em apenas 7 (menos de 2%) se verifica uma taxa de reprovação superior a 20%, sendo que destas, apenas 3 são do primeiro ano. Estes dados deverão ser

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alvo de uma nova análise e daí a solicitação de informação detalhada à DGA, já referida neste documento.

De qualquer das formas é nosso entendimento que em primeiro lugar deverão discutir-se possíveis modelos de tutoria que melhor se adequem à realidade da ESTeSL. Por outro lado, o sistema de apoio tutorial não se poderá limitar aos estudantes de primeiro ano ou dirigir-se especificamente aos alunos que não entram na primeira opção. A discussão será inclusivamente alargada ao próprio Conselho Pedagógico para que os próprios estudantes participem de forma activa nesta definição de sistema de apoio tutorial.

Proposta 3: “Alargamento a todos os cursos do sistema tutorial. Sistema tutorial não voluntário e com tutores com poder”. Esta proposta não nos parece exequível na realidade actual dos planos de estudos da ESTeSL. A implementação de um sistema tutorial não voluntário implicaria a alteração da tipologia de aulas das UC, o que por sua vez teria implicações directas nos ETI da ESTeSL, o que face à realidade económico-financeira não nos parece possível. No entanto, não sendo possível implementar este sistema é importante referir que cada docente dispõe de um horário de atendimento aos estudantes, que corresponde a 50% da sua carga lectiva e esse horário é afixado na porta do seu gabinete e é apresentado aos estudantes na primeira aula de cada semestre, sendo que deverão ser desenvolvidos mecanismos que permitam explorar essa disponibilidade ao máximo, independentemente da tipologia de aula. De qualquer das formas, quando questionados os estudantes não apresentam a disponibilidade do docente, quer em sala de aula quer fora de aula como um problema. Como referido na análise da proposta 1, é nosso entendimento que os estudantes deverão ter um papel activo na definição deste sistema tutorial.

Proposta 4: “No âmbito dos indicadores para a Qualidade (…) promover um acompanhamento mais próximo das unidades curriculares e de cada curso no que respeita ao aproveitamento, desistências e medidas para melhorar a situação”. Aspecto já referido anteriormente e em fase de implementação.

Proposta 5: “Integração das várias medidas no sistema para a Gestão da Qualidade”. Com a criação do Conselho para a Qualidade e consequente definição da Política e Objectivos da Qualidade irá definir-se a estrutura do sistema para a Gestão da Qualidade.

Proposta 6: “Face ao baixo aproveitamento em algumas unidades curriculares do primeiro ano (…) generalizar medidas de apoio (…) por exemplo, a criação de mini-testes como forma de avaliação para levar os alunos a ir estudando de uma forma continuada ao longo do semestre”. Como referido na análise à proposta 1 deste referencial existindo efectivamente algumas UC em que os indicadores de sucesso estão abaixo da média da ESTeSL parece-nos que esta proposta é claramente excessiva e até

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inadequada face aos indicadores de sucesso do total de UC na ESTeSL, pelo menos no que diz respeito ao ano lectivo 2009/10. Serão, por isso, necessários os dados de 2008/09 em diante – já solicitados – para uma análise e conclusões mais sólidas. De qualquer das formas, também como já referido, foi solicitado aos Directores de Departamento a indicação de estratégias que permitam melhorar os indicadores de sucesso escolar. Importa perceber, a curto e a médio prazo, o impacto que a introdução dos referidos mini-testes numa dada UC de um semestre sobre as outras UC desse mesmo semestre.

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Referencial 4. Recursos humanos

A instituição deve contar com mecanismos que assegurem que o recrutamento, gestão e formação do seu pessoal docente e pessoal de apoio se efectua com as devidas garantias para que possam cumprir com eficácia as funções que lhe são próprias.

Proposta 1: “Melhoria do tempo de resposta por parte dos serviços centrais do IPL às solicitações da unidade orgânica” (itálico nosso).

Proposta 2: “Acompanhamento mais próximo, por parte da unidade orgânica, dos seus processos a decorrerem nos serviços centrais do IPL (…).

Proposta 3: “Definição clara e inequívoca por parte dos serviços centrais do IPL de todos os procedimentos administrativos” (itálico nosso).

A análise a estas três propostas, por parte da ESTeSL, tem que forçosamente ter em consideração que estes são aspectos que dependem em primeira instância do próprio IPL, em particular dos serviços centrais. Por essa razao, a implementação destas propostas de melhoria terá que passar por um trabalho conjunto entre as duas Instituições. Por outro lado, não se pode analisar estas propostas sem considerar o que a própria equipa de avaliação externa constatou no relatório da visita: “O crescimento da ESTeSL não tem sido acompanhado ao nível dos recursos humanos, bem pelo contrário, os funcionários com contratos a termo certo não têm sido substituídos e, num curto prazo, a situação parece tender a agravar-se, podendo-se atingir uma situação de ruptura (…)”. Dadas as dificuldades que existem e que tenderão a agravar-se no imediato no que diz respeito à contratação de novos funcionários o acompanhamento mais próximo por parte da unidade orgânica dos seus processos a decorrerem nos serviços centrais do IPL afigura-se de difícil implementação.

Proposta 4: “Os docentes convidados são uma mais-valia para a especificidade do ensino (…). No entanto, as suas restrições profissionais trazem algumas dificuldades na concepção dos horários. Os horários são uma área onde deve ser feito algum investimento (…)”. É nosso entendimento, em primeiro lugar que os docentes convidados são uma enorme mais-valia pela aproximação que permitem da realidade académica à profissional. Aliás, os próprios estudantes apreciam o contributo destes docentes e até em termos da sua disponibilidade para o esclarecimento de dúvidas, não parecem existir problemas. Em relação a esta proposta em particular a Comissão de Horários e os vários Departamentos deverão trabalhar em conjunto para a “redução de tempos mortos”, não se afigurando esta situação de resolução fácil.

Proposta 5: “Realizar planos anuais de formação e desenvolvimento para o pessoal não docente que estejam bem enquadrados e incidam de uma forma muito específica nas reais necessidades para o pessoal não docente (…)”.

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Referencial 5. Recursos materiais e serviços

A instituição deve dotar-se de mecanismos que lhe permitam planear, gerir e melhorar os serviços e recursos materiais com vista ao desenvolvimento adequado das aprendizagens dos estudantes e demais actividades científico-pedagógicas.

Proposta 1: “Instalação de pontos de alimentação em energia eléctrica nos locais onde os alunos podem utilizar os seus computadores portáteis para estudarem e realizarem trabalhos de grupo”.

Proposta 2: “Instalação de máquinas de “bebidas e comidas” nos locais da escola que os alunos podem frequentar para trabalharem aos fins-de-semana, feriados, noites, etc.”

Apesar de não ser apresentado como uma proposta de melhoria, na apreciação global da equipa de avaliação externa é referido que “Também ao nível dos docentes há falta de espaço para poderem trabalhar extra-aulas (…)”. Decorre neste momento um processo de distribuição e reorganização dos espaços físicos da Escola, que permitem o realojamento de alguns serviços e a disponibilização de gabinetes a afectar ao serviço docente, com manutenção de espaços comuns para a realização de reuniões e outras actividades de apoio à docência. Pretende-se com este esforço de reorganização obter um ganho de área bruta do espaço físico para os docentes e estudantes da ESTeSL.

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Referencial 6. Sistemas de informação

A instituição deve dotar-se de mecanismos que permitam garantir a recolha, análise e utilização dos resultados e de outra informação relevante para a gestão efectiva dos cursos e demais actividades.

Proposta 1: “Continuar a pressionar a empresa que desenvolveu o software de gestão académica de maneira a se conseguirem obter os indicadores necessários, existentes no sistema de gestão académica, de uma forma mais explícita”. Efectivamente, a ESTeSL irá exercer essa pressão sobre a Digitalis, embora este seja um problema que não se afigura de resolução fácil. A título de exemplo, já foi referido nesta relatório que foi solicitada informação detalhada sobre os indicadores de sucesso de todas as unidades curriculares do 1º e 2º ciclo, desde o ano lectivo 2008/09. O sistema de gestão académica ao não permitir de forma explícita o acesso a essa informação, conduz a que o prazo de resposta que foi assumido pela DGA tenha sido de aproximadamente 30 dias, o que é claramente excessivo face à

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Referencial 7. Informação pública

A instituição deve dotar-se de mecanismos que permitam a publicação periódica de informação actualizada, imparcial e objectiva, tanto quantitativa como qualitativa, acerca dos cursos e graus oferecidos.

Proposta 1: “Existência de mais conteúdos em língua inglesa nas páginas da unidade orgânica”. Tal como referido anteriormente, na adequação que está em curso da página da Internet da ESTeSL está já prevista a introdução de conteúdos em língua inglesa.

Também neste referencial, apesar de não ser apresentado como proposta de melhoria, na apreciação global da equipa de avaliação externa pode ler-se “As páginas da Internet (…), embora informação sobre as UC não esteja disponível para o exterior”. Está neste momento a ser desenvolvido, pela Presidência da ESTeSL em parceria com o Director de Serviços, um modelo de ficha de unidade curricular (FUC) que substituirá o actual modelo de programa das UC em vigor na ESTeSL e que será aplicado a todas as UC e que servirá como fonte de informação a disponibilizar na página da Internet. Este modelo de FUC deverá ser aplicado já às UC do 1º semestre do ano lectivo 2011/12.

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Referencial 8. Investigação e Desenvolvimento

A instituição deve dotar-se de mecanismos para promover e avaliar a actividade científica, tecnológica e artística adequada à sua missão institucional.

Proposta 1: “Aquisição de novos equipamentos como factor decisivo para a criação de uma maior envolvente no processo de I&D e participação alargada a um número superior de alunos e docentes”. A aquisição de novos equipamentes neste momento assume-se praticamente como uma impossibilidade. Mesmo a aquisição de equipamentos enquadrados em projectos financiados está de momento dificultada. De qualquer das formas, na sessão extraordinária aberta do CTC, já referida neste relatório, discutiu-se a necessidade de integração de mais alunos e docentes nos processos de I&D seja na ESTeSL seja da ESTeSL. Este é um aspecto que merecerá uma maior atenção a médio prazo.

Proposta 2: “Comunicar de forma efectiva os resultados da investigação realizada para a comunidade e desenvolver parcerias com Laboratórios associados, parceiros por excelência no processo de I&D”. A melhoria da comunicação dos resultados da investigação poderá ser conseguida pela actividade do recém-criado Gabinete de Programas de Investigação, que em parceira com o Gabinete de Comunicação permitirá uma melhor e mais evidente divulgação da I&D da e na ESTeSL. Também está previsto, a curto prazo a criação de um Anuário de Investigação que contribuirá para a comunicação mais efectiva dos resultados da investigação. Neste momento, com a sessão extraordinária aberta do CTC iniciou-se o processo de discussão sobre a possível criação de um Centro de Investigação na ESTeSL ou, em alternativa, o aprofundamento de parcerias com laboratórios associados. Este é um processo que será decidido a médio prazo.

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Referencial 9. Relações com o exterior

A instituição deve dotar-se de mecanismos para promover e avaliar a colaboração interinstitucional e com a comunidade, nomeadamente quanto ao seu contributo para o desenvolvimento regional e nacional.

Proposta 1: “Abertura da unidade orgânica à prestação de serviços à comunidade no âmbito da sua área de especialização”. Estando tal previsto desde o projecto inicial das actuais instalações da ESTeSL, são necessárias condições em termos de pessoal não docente, principalmente, que até ao momento não existiram. De qualquer das formas, não sendo possível a prestação de serviços à comunidade na ESTeSL, têm sido desenvolvidas centenas de iniciativas na comunidade com a participação activa dos alunos e docentes da ESTeSL, até no cumprimento do que é a missão da Instituição.

Proposta 2: “A escola tem condições para aumentar e diversificar a prestação de serviços à sociedade. Neste sentido os discentes podem ter um papel mais activo colaborando neste tipo de iniciativas o que potencia a sua aprendizagem (…)”. Tal já é feito na ESTeSL. Terão, no entanto, que se melhorar os mecanismos de demonstração desta evidência.

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Referencial 10. Internacionalização

A instituição deve dotar-se de mecanismos para promover e avaliar as suas actividades de cooperação internacional.

Referências

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