RELATÓRIOS 1ª, 2ª e 3ª CAMPANHAS

(1)

1

PROGRAMA ÁGUA AZUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABENT (LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA)

RELATÓRIOS 1ª, 2ª e 3ª CAMPANHAS

BIOMONITORAMENTO DOS RIOS PITIMBU (PIR-01), (PIR-02) e PUNAU (PUN) ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE MACROINVERTEBRADOS

BENTÔNICOS.

Professor responsável:

HERBET TADEU DE ALMEIDA ANDRADE

Estagiários:

Gustavo Magno L. Ambrósio (Bolsista do Programa) Pedro Bernardo da Silva Júnior (Voluntário) Laiane Lane Lucena de Medeiros (Voluntária)

(2)

2 NATAL, Setembro 2016 INDICE PÁGINA 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVO 4 3. MATERIAL e MÉTODOS 4

3.1. Área de estudo e Estações de amostragem 4

4. RESULTADOS: 1ª CAMPANHA OUTUBRO DE 2014 7 5. RESULTADOS: 2ª CAMPANHA JANEIRO DE 2015 17 6. EVOLUÇÃO INTERPRETATIVA DOS PONTOS ANALISADOS ENTRE OUTUBRO DE 2014 A JANEIRO DE 2015, SEGUNDO OS ÍNDICES ADAPTADOS DO BMWPs,

HILSENHOFF E CHANDLER 25

7. RESULTADOS: 3ª CAMPANHA ABRIL DE 2016 26 8. EVOLUÇÃO INTERPRETATIVA DOS PONTOS ANALISADOS ENTRE OUTUBRO DE 2014 A ABRIL DE 2016, SEGUNDO OS ÍNDICES ADAPTADOS DO BMWPs,

HILSENHOFF E CHANDLER 34

9. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35

10. ANEXOS 36

10.1. Anexo 1 36

(3)

3

1. INTRODUÇÃO

O Biomonitoramento Aquático pode ser definido como um conjunto de técnicas que permitem a estimativa da qualidade das águas naturais e o grau de preservação dos ecossistemas aquáticos a partir do estudo dos organismos que habitam esse meio. Um dos métodos mais indicados para sistemas fluviais é aquele que estuda os macroinvertebrados bentônicos para posterior aplicação de Índices Bióticos. Esses organismos, especialmente os mais sensíveis, funcionam como indicadores de qualidade e estabilidade do ecossistema fluvial, pois seu estudo torna-se uma ferramenta muito confiável para monitorar a evolução temporal dos rios, complementando as convencionais análises físico-químicas das águas.

Os Índices Bióticos são modelos desenvolvidos por diferentes autores que traduzem os dados de freqüência do encontro de diversos grupos de macroinvertebrados em valores facilmente interpretáveis dentro de uma escala qualitativa ou semi-quantitativa.

O biomonitoramento aquático tem algumas importantes vantagens que permitem complementar as técnicas laboratoriais tradicionais:

- O resultado não reflete apenas a situação do rio no momento da amostragem, já que os organismos-sensores estão “analisando” a água permanentemente. Assim, o encontro de uma determinada espécie indica que as condições mínimas para sua sobrevivência se deram durante todo seu desenvolvimento prévio, e não só no momento da coleta;

- O resultado pode revelar alterações provocadas por substâncias poucas vezes analisadas quimicamente (hidrocarbonetos, metais pesados, etc.) ou por efeitos sinérgicos ou secundários dos poluentes;

- Não requer equipamentos nem laboratórios sofisticados para a obtenção de resultados;

- Oferecem dados globais muito precisos da evolução ecológica dos rios, inclusive para períodos de tempo relativamente curtos;

(4)

4 - Oferece informações básicas para a avaliação ecológica dos recursos hídricos, aspecto indispensável para o correto planejamento de bacias hidrográficas;

- Contribui ao conhecimento da biodiversidade duma região e da ecologia das espécies que nela habitam.

2 . O B J E T I V O

O objeto deste trabalho é a estimar a qualidade ecológica dos trechos fluviais indicados pelo IDEMA, a partir da análise qualitativa e semi-quantitativa dos macroinvertebrados bentônicos que o habitam, durante campanhas trimestrais no período de 2014 a 2016.

Essa qualidade ecológica deve ser entendida como uma resultante da avaliação conjunta da complexidade das comunidades bentônicas e da qualidade das águas nos trechos analisados.

3. MATERIAL e MÉTODOS

3 . 1 . ÁR E A D E E S T U D O E ES T A Ç Õ E S D E A M O S T R A G E M.

A primeira área de estudo localiza-se nos municípios de Macaíba (PIR – 01) e Parnamirim (PIR – 02), correspondente aos primeiros pontos de coletas e estão localizados em um mesmo rio, o Pitimbu, nas proximidades da grande Natal. A bacia hidrográfica do rio Pitimbu (BHRP), a montante da lagoa do Jiqui, possui uma área de contribuição de aproximadamente 126,75km2. Constitui “um polígono irregular, cujo retângulo envolvente, situa-se entre os paralelos 5o 50’00” “e 5o 57’53” de latitude sul e os meridianos 35o 11'08" e 35o 23'19" ”de longitude oeste. É formada territorialmente por parcelas dos municípios de Macaíba, Natal e Parnamirim. Borges, 2002., Brito, 2000. A segunda área localiza-se no rio Punau. Possui águas escuras e doces, apesar da ocorrência de marés, e está situado no município de Rio do Fogo. Serve de apoio para a população local, que vive da economia de subsistência, cultivando basicamente alguns produtos com jerimum, batata e macaxeira. O rio também é apreciado por pessoas que praticam a pesca esportiva e as viagens de lazer, sobretudo no local do encontro do rio com o mar.

(5)

5 Nos locais de análises foram retiradas três réplicas de cada ponto, com uma periodicidade trimestral, perfazendo um total de nove amostras por campanha. Foram utilizadas ferramentas convencionais para extração dos espécimes, sedimentos e vegetação, através de rede de coleta tipo (rapixé) fig.01.

Figura 1. “Rapixé” rede de bentos

Para cada amostra nos pontos de coleta foram exploradas as margens direita e esquerda, bem como uma amostra na parte central do rio. O material coletado foi devidamente colocado em frascos, previamente identificado e, mantidos a álcool 70%. Este método de coleta é tradicional no biomonitoramento e, representam amostras qualitativas e semi-quantitativas, tendo em vista, a aplicação dos índices bióticos aplicados na interpretação da qualidade da água por estação de coleta. Levou-se em consideração, para efeito de análise, a somatória das réplicas como uma só análise.

A aplicação de índices bióticos baseia-se no princípio de que a partir da análise das comunidades bentônicas de um rio pode ser estimada a qualidade ecológica dele. Essa qualidade ecológica é o reflexo do conjunto de variáveis ambientais (naturais e antropogênicas) que atua nessa bacia hidrográfica.

Embora a resolução CONAMA, No 357 de 2005, no seu capítulo III, seção I, Art. 8º parágrafo 3º menciona que “a qualidade dos ambientes aquáticos poderá ser avaliada por indicadores biológicos...” ainda, para o momento, não indica maiores detalhes para análise dos indicadores. Desta forma, em alguns estados brasileiros o método mais apropriado para inferir na qualidade da água de ambientes lóticos vem através da aplicação de índices bióticos já estabelecidos em outros países, como exemplo mais prático, cita-se o BMWP, (Biological Monitoring Working Party).

(6)

6 Neste programa admitimos a aplicação de três BMWP: (BMWP’) Adaptado por Junqueira & Campos (1998); (BMWP’*) Adaptado por Alba-Tercedor (2000) e o (BMWP") Adaptado por Monteiro et. al (2008). O (BMWP’*) e o (BMWP") já são utilizados em bacias hidrográficas do território brasileiro (anexo 2).

Ainda foram utilizados dois índices bióticos: um semi-qualitativo (índice de Hilsenhoff, 1977) e um semi-quantitativo (índice de Chandler, 1970) (anexo 2). Tais índices foram bem estudados e posteriormente indicados por Irusta (2002) após análise de vários índices para serem utilizados em campanhas de biomonitoramento na bacia hidrográfica do rio Piranha-Açu.

Desta maneira, a interpretação dos resultados levantados na sua quantidade e qualidade dos táxons, cairá na estrutura destes cinco índices e a interpretação da qualidade da água na estação analisada será o conjunto dos valores encontrados e sinalizados nos mesmo.

A identificação dos espécimes encontrados foi realizada no LABENT com ajuda de lupa binocular (Leica Wild M3Z) e de múltiplas chaves de identificação dicotômica específica. O nível de identificação para cada organismo direcionou-se a ser o mais específico. Isso implica que para grupos mais complexos o detalhe da identificação taxonômica pode ser considerado como táxons mais abrangentes. Em todo caso, tentou sempre atingir o nível de Família, que é a unidade mínima exigível para a aplicação dos índices bióticos que irão ser aplicados sobre os resultados. Todos os organismos pertencentes à Classe Insecta, além duma boa representação dos outros grupos, foram conservados em álcool 70% e estão colecionados para futuras consultas na coleção de referência do próprio LABENT. Figs. 02 e 03. Anexo 1.

(7)

7

4. RESULTADOS. 1ª CAMPANHA OUTUBRO DE 2014

Os resultados detalhados das coletas estão sendo agrupados por campanhas e pontos amostrais serão ordenados para mostrar sua evolução na qualidade ecológica. As bases de dados que recolhem esses resultados são apresentadas em anexos. Entre outras informações disponíveis que se encontram em quadros ou tabelas, estão os nomes e siglas das estações, as datas e locais de coleta, os números das amostras e o número e táxons dos organismos bentônicos encontrados para cada uma delas. O nível taxonômico na identificação dos organismos foi adaptado às necessidades dos índices bióticos escolhidos, geralmente de família ou gênero.

Na primeira campanha realizada em outubro de 2014, na estação do rio Pitimbu (PIR-01) foram levantados 04 Ordens e 06 Famílias. Destes, foram identificados e contados 342 espécimes e, após inseri-los na estrutura de cada índice biótico, obtiveram valores: 19, 07, 29, 9,5 e 316. A interpretação ecológica se traduz da seguinte maneira: Ruim, Muito Crítica, Ruim, Águas Muito Poluídas e Forte Descaracterização, obedecendo respectivamente aos índices de BMWP’, BMWP’*, BMWP”, Hilsenhoff* e

Chandler*.

Na estação (PIR – 02), localizada ainda no mesmo rio Pitimbu, a situação em que se encontra não difere muito, em termos de qualidade, do ponto acima analisado. Foram colecionados 273 exemplares de seis (6) táxons, com pontuações de 27, 28, 39, 15 e 436 respectivamente aos índices: BMWP’, BMWP’*, BMWP”, Hilsenhoff* e

Chandler*. Desta forma a estação analisada encontra-se: Muito Crítica, Crítica, Ruim, Águas muito Poluídas e Forte Descaracterização, também acompanhando respectivamente os índices bióticos empregados.

Para a estação de Punau, contabilizados 63 indivíduos, distribuídos em cinco (05) Ordens e sete (07) Famílias, nos quais receberam pontuações, nas mesmas sequências das estações e índices anteriores da seguinte forma: 25, 42, 29, 10 e 320. Caracterizando assim estação de (PUN) como: Ruim, Duvidosa, Ruim, Águas muito Poluídas e, Forte descaracterização.

Diante dos resultados encontrados não foi encontrada nenhuma Estação satisfatória a excelente pelos índices BMWP(s) nem de águas relativamente limpas a muito limpas pelo índice de Hilsenhoff, nem relativamente preservado a muito preservado pelo índice de Chandler.

(8)

8 Pelo exposto, concluímos que os cinco índices bióticos aplicados na determinação da qualidade ecológica da água, nas três estações trabalhadas nesta primeira campanha, se encontram com os sistemas alterados a fortemente alterados.

ESTAÇÃO (PIR – 01) RIO PITIMBU UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPTO. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA – LABENT

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Projeto: Programa Água Azul

Data da coleta: 27/10/2014

Data de entrada: 29/10/2014

Local: Rio Pitimbu

Malha do coletor: 250µm

Amostra/réplica: PIR 01

Equipamento: Rede de Bentos (rapixé)

Área de amostragem:

Coletores: Técnico Sandro (LARHISA)

FICHA DE ENTRADA DAS AMOSTRAS

Cliente: IDEMA

Tipo da Amostra: Sedimento

Tipo de Análise: Macrobiológica

Data da Coleta: 27/10/2014

Tipo do Ambiente Lótico: Rio

Ponto de Coleta: PIR 01

Réplica 3

Amostrados Duas margens e centro

Data da Entrada: 29/10/2014

Responsável pela Identificação: Pedro Bernardo da S. Júnior Observações:

(9)

9

REGISTRO DE PREPARO DA AMOSTRA

No da amostra PIR 01

Projeto Programa Água Azul

Data da coleta 27/10/2014

Réplica 3

Malha de lavagem 250µm

Corante Sim

Características (cor, odor, textura):

Sedimento areno-argiloso, muita vegetação, odor forte de decomposição.

No de frascos 3

Responsável identificação Pedro Bernardo da S Júnior

REGISTRO DE IDENTIFICAÇÃO AMOSTRAL

Responsável pela triagem

Pedro Bernardo da Silva Júnior

Responsável pela retriagem

Responsável pela ident/contagem

Responsável reident/contagem

Data e divulgação para o setor 30/11/2014 Observações

(10)

10

UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPTO. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA Procedimento interno / Resolução CONAMA 357/2005

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA - LABENT

PRIMEIRA CAMPANHA - PIR - 01. OUTUBRO DE 2014

Identificação taxonômica Quantidade Pontuação

Táxons Exemplares Indices bióticos

CLASSE ORDEM FAMÍLIA BMWP’ BMWP'* BMWP" Hilsenhoff* Chandler*

Insecta Diptera Ceratopogonidae 4 3 4 5 2,5 43 Simulidae 87 5 5 6 2 66 Chironomidae 343 3 2 6 3** 50 Ephemeroptera Leptophlebiidae 2 8 0* 7 0* 85 Trichoptera Hydroptilidae 5 0* 6 5 2* 72 Hymenoptera Formicidae 1 0* 0* 0* 0* 0* Pontuação da amostra 442 19 7 29 9,5 316 Legendas

BMWP’ Adaptado por Junqueira & Campos (1998) BMWP'* Adaptado por Alba-Tercedor (2000)

BMWP" Adaptado por Monteiro, et. al (2008) Hilsenhoff* Modificado por Irusta (2002)

Chandler* Modificado por Irusta (2002) 0* Táxon não pontuado no índice 3** Chironominae

2* Neotrichia

UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPTO. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA – LABENT

PIR - 01 outubro DE 2014 RESULTADOS INTERPRETATIVOS

ÍNDICES CLASSES VALORES QUALIDADE

BMWP’ IV 19 RUIM

BMWP’* V 7 MUITO CRÍTICA

BMWP" IV 29 RUIM

Hilsenhoff* S/ INDICAÇÃO 9,5 ÁGUAS MUITO POLUÍDAS

Chandler* S/ INDICAÇÃO 316 FORTE DESCARACTERIZAÇÃO

(11)

11

ESTAÇÃO (PIR – 02) RIO PITIMBU UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Equipamento: Rede de Bentos

Cliente: IDEMA

Tipo de Análise: Biológica

Réplica 3

Responsável pela Identificação: Marina Silva Moura Observações:

(12)

12

Réplica 3

Corante Sim

Características (cor, odor, textura): Sedimento areno-argiloso, muita vegetação, odor forte de

decomposição

No de frascos 3

Responsável pela identificação Marina Silva Moura

Responsável pela triagem Marina Silva Moura

Responsável pela ident/contagem Marina Silva Moura Responsável pela reident/contagem

(13)

13

PRIMEIRA CAMPANHA - PIR - 02. OUTUBRO DE 2014

Táxons Exemplares Índices Bióticos

CLASSE ORDEM FAMÍLIA

BMWP' BMWP'* BMWP" Hilsenhoff ' Chandler' Insecta Diptera Ceratopogonidae 3 3 4 5 2,5 43 Diptera Chironomidae 181 3 2 6 3** 48 Ephemeropter a Caenidae 34 0* 4 0* 2,5 73 Hemiptera Corixidae 3 5 3 0* 0* 32 Hemiptera Nepidae 1 0* 3 0* 0* 33 Odonata Calopterigidae 1 8 8 0* 2,5 58 Trichoptera Hydroptilidae 6 5 0* 5 2* 83 Acari Hidracarina 1 0* 4 6 0* 34 Bivalvia 6 0* 0* 5 0* 0* Crustacea 4 0* 0* 4 0* 0* Gastropoda 1 3 0* 4 0* 0* Hirudinea 32 0* 3* 4 0* 32 Pontuação da amostra 273 27 28 39 15 436 Legendas

2* Neotrichia

PIR - 02 outubro DE 2014 RESULTADOS INTERPRETATIVOS

BMWP’ V 27 RUIM

BMPW’* IV 28 CRÍTICA

BMWP” IV 39 RUIM

HILSENHOFF’ _{S/ INDICAÇÃO} 15 _{ÁGUAS MUITO POLUÍDAS}

(14)

14

ESTAÇÃO (PUN) RIO PUNAU

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Local: Rio Punau

Amostra/réplica: PUN

Cliente: IDEMA

Projeto: Água Azul

Ponto de Coleta: PUN

Réplica 3

Responsável pela Identificação: Pedro Bernardo da Silva Júnior Observações:

No da amostra PUN

Réplica 3

Corante Sim

Características (cor, odor, textura): Sedimento areno-argiloso, muita vegetação, odor forte de decomposição

No de frascos 3

(15)

15

Responsável pela triagem Pedro Bernardo da Silva Júnior Responsável pela retriagem

Responsável pela ident/contagem Pedro Bernardo da Silva Júnior Responsável pela reident/contagem

PRIMEIRA CAMPANHA - PUN. Outubro de 2014

CLASSE ORDEM FAMÍLIA BMWP' BMWP'* BMWP" Hilsenhoff' Chandler'

Insecta Diptera Ceratopogonidae 4 3 4 5 2,5 43 Diptera Chironomidae 41 3 2 6 3** 46 Ephemeroptera Caenidae 3 0* 4 0* 2,5 68 Trichoptera Leptoceridae 1 7 10 5 0* 0* Trichoptera Hydroptilidae 6 6 6 5 2* 72 Acari Hidracarina 1 4 0* 0* 34

Gastropoda Mesogastropoda Thiaridae 3 0* 6 4 0* 11

Gastropoda Mesogastropoda Ancilidae 4 ₆ ₆ ₄ _0* ₄₆

Pontuação da amostra 63 25 42 29 10 320

Legendas

BMWP’ Adaptado por Junqueira & Campos (1998) BMWP'* Adaptado por Alba-Tercedor (2000) BMWP" Adaptado por Monteiro, et. al (2008) Hilsenhoff* Modificado por Irusta (2002)

(16)

16 UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

(PUN) outubro DE 2014 RESULTADOS INTERPRETATIVOS

BMWP’ IV 25 RUIM

BMWP’* III 42 DUVIDOSA

BMWP" IV 29 RUIM

Hilsenhoff* S/ INDICAÇÃO 10 ÁGUAS MUITO POLUÍDAS

(17)

17

5. RESULTADOS. 2ª CAMPANHA JANEIRO DE 2015

Os resultados detalhados das coletas estão sendo agrupados por campanhas e pontos amostrais e serão ordenados para visualizar sua evolução na qualidade ecológica. As bases de dados que recolhem esses resultados são apresentadas em anexos. Entre outras informações disponíveis que se encontram em quadros ou tabelas, estão os nomes e siglas das estações, as datas e locais de coleta, os números das amostras e o número e táxons dos organismos bentônicos encontrados para cada uma delas. O nível taxonômico na identificação dos organismos foi adaptado às necessidades dos índices bióticos escolhidos, geralmente de família ou gênero.

Na segunda campanha realizada em janeiro de 2015, na estação do rio Pitimbu (PIR-01) foram levantados 05 Ordens e 06 Famílias. Destes, foram identificados e contados 248 espécimes e, após inseri-los na estrutura de cada índice biótico, obtiveram valores: 21, 34, 25, 11,5 e 348. A interpretação ecológica se traduz da seguinte maneira: Ruim, Crítica, Ruim, Águas Muito Poluídas e Forte Descaracterização, obedecendo respectivamente aos índices de BMWP’, BMWP’*, BMWP”, Hilsenhoff* e Chandler*.

Na estação (PIR – 02), localizada ainda no mesmo rio Pitimbu, a qualidade em que se encontra caiu mais ainda em relação a 1ª campanha, realizada em outro de 2015. Observa-se uma diminuição do número de táxons, bem como, dos espécimes encontrados. Foram colecionados 33 exemplares de três (3) Ordens e seis (6) Famílias. As pontuações encontradas foram: 10, 11, 19, 8 e 214 respectivamente aos índices:

BMWP’, BMWP’*,BMWP”, Hilsenhoff* e Chandler*. Desta forma a estação analisada encontra-se: Muito Ruim, Muito Crítica, Ruim, Águas muito Poluídas e Forte Descaracterização, também acompanhando respectivamente dos índices bióticos empregados.

Para a estação de Punau, foram contabilizados 1094 indivíduos, distribuídos em quatro (04) Ordens e seis (06) Famílias, nos quais receberam pontuações, na mesma seqüência das estações e índices anteriores da seguinte forma: 17, 29, 30, 9,5 e 336 Caracterizando dessa forma a estação de (PUN) Ruim, Crítica, Ruim, Águas muito Poluídas e, Forte descaraterização.

Diante dos resultados encontrados e, se comparados com a campanha anterior (outubro de 2015) não foi encontrada nenhuma estação de satisfatória a excelente pelos

(18)

18 índices BMWP(s) nem de águas relativamente limpas a muito limpas pelo índice de Hilsenhoff, nem relativamente preservado a muito preservado pelo índice de Chandler.

A quantidade elevada de espécimes encontrada nesta estação poderia indicar uma diversidade maior de grupos, refletindo possivelmente numa melhor qualidade da água. Porém, tal fato não merece validação, em virtude, da quantidade de indivíduos das Famílias: Chironomidae (685) e Simuliidae (366) em relação às outras encontradas. Acrescenta-se ainda a informação bio-ecológica de que o primeiro táxon, normalmente indica resistência a poluição orgânica, e segundo, Simuliidae um quadro mais tolerante.

Pelo exposto, concluímos que os cinco índices bióticos aplicados na determinação da qualidade ecológica da água, nas três estações trabalhadas nesta segunda campanha, bem como na primeira, se encontram com os sistemas alterados a fortemente alterados.

ESTAÇÃO (PIR 01) RIO PITIMBU UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPTO. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA - LABENT

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Cliente: IDEMA

(19)

19

Responsável pela Identificação:

Réplica 3

Corante Sim

Características (cor, odor, textura): Sedimento areno-argiloso, muita vegetação, odor forte de decomposição

No de frascos 3

Responsável pela identificação Pedro Bernardo da Silva Júnior

Responsável pela triagem Pedro Bernardo da Silva Júnior Responsável pela retriagem

Responsável pela ident/contagem Pedro Bernardo da Silva Júnior Responsável pela reident/contagem

(20)

20

SEGUNDA CAMPANHA - PIR - 01. JANEIRO DE 2015

Táxons Exemplares Indices bióticos

CLASSE ORDEM FAMÍLIA BMWP’ BMWP'* BMWP" Hilsenhoff* Chandler*

Insecta Diptera Simulidae 1 5 5 6 2 56 Chironomidae 237 3 2 6 3** 48 Odonata Libellulidae 3 5 8 6 3,5 46 Hemiptera Notonectidae 2 0* 3 0* 3 38 Coleoptera Elmidae 1 4 5 7 0* 54 Trichoptera Leptoceridae 1 7 10 5 0* 79 Oligochaeta 3 1 1 0* O* 27 Pontuação da amostra 248 21 34 25 11,5 348 Legenda

Chandler* Modificado por Irusta (2002) 0* Táxon não pontuado no índice

3** Chironominae

RESULTADOS INTERPRETATIVOS

BMWP’ IV 21 RUIM

BMWP’* IV 34 CRÍTICA

BMWP" IV 25 RUIM

Hillsenhoff* S/ INDICAÇÃO 11,5 ÁGUAS MUITO POLUÍDAS

ESTAÇÃO (PIR 02) RIO PITIMBU

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

(21)

21

Cliente: IDEMA

Projeto:

Programa Água Azul

Réplica 3

Responsável pela Identificação:

Gustavo Magno Lima Ambrósio

Observações:

Réplica 3

Corante Sim

Características (cor, odor, textura):

Sedimento

areno-argiloso, muita vegetação, odor forte de

decomposição

No de frascos 3

(22)

22

Responsável pela triagem Gustavo Magno Lima Ambrósio

Responsável pela ident/contagem Gustavo Magno Lima Ambrósio

Responsável pela reident/contagem

Data e divulgação para o setor 13/03/2015

Observações

SEGUNDA CAMPANHA - PIR - 02. JANEIRO DE 2015

CLASSE ORDEM FAMÍLIA BMWP' BMWP'* BMWP" Hilsenhoff' Chandler'

Insecta Diptera Ceratopogonidae 3 3 4 5 2,5 43 Chironomidae 1 3 2 6 3** 41 Tipulidae 2 3 5 8 0* 56 Muscidae 2 0* 0* 0* 0* 0* Hymenoptera Formicidae 1 0* 0* 0* 0* 0* Coleoptera Ptylodactilidae 1 0* 0* 0* 2,5 54 Oligochaeta 23 1 1 0* 0* 20 Pontuação da amostra 33 10 11 19 8 214 Legenda:

BMWP" Adaptado por Monteiro et. al (2008) Hilsenhoff* Modificado por Irusta ano

Chandler* Modificado por Irusta ano 0* Táxon não pontuado no índice

3** Chironominae

BMWP' V 10 MUITO RUIM

BMWP'* V 11 MUITO CRÍTICA

BMWP" V 19 MUITO RUIM

Hilsenhoff* S/ INDICAÇÃO ₈ _{ÁGUAS MUITO POLUÍDAS}

(23)

23

ESTAÇÃO (PUN) RIO PUNAU

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Cliente: IDEMA

Réplica 3

Responsável pela Identificação: Gustavo Magno Lima Ambrósio Observações:

Réplica 3

Corante Sim

Características (cor, odor, textura):

Sedimento areno-argiloso, muita

vegetação, odor forte de decomposição

No de frascos 3

(24)

24

Responsável pela triagem

Gustavo Magno Lima Ambrósio

Responsável pela ident/contagem Gustavo Magno Lima Ambrósio Responsável pela

reident/contagem

SEGUNDA CAMPANHA - PUN janeiro DE 2015

Táxons Exemplares Índices bióticos

CLASSE ORDEM FAMÍLIA BMWP’ BMWP'* BMWP" Hillsenhoff* Chandler*

Insecta Diptera

Ceratopogonidae 1 3 4 5 2,5 41

Simulidae 9 5 5 6 2 58

Chironomidae 685 3 2 6 3** 50

Trichoptera Hydroptilidae 366 6 6 5 2* 92

Gastropoda Mesogastropoda Tyaridae 4 0* 6 4 0* 11

Ancilidae 5 0* 6 4 0* 46

Crustácea Conchostraca 24 0* 0* 0* 0* 38

Pontuação da amostra 1094 17 29 30 9,5 336

BMWP’ Adaptado por Junqueira & Campos (1998) BMWP'* Adaptado por Alba-Tercedor (2000) BMWP" Adaptado por Monteiro, et. al (2008) Hillsenhoff* Modificado por Irusta ano 2002

Chandler* Modificado por Irusta ano 2002

0* Táxon não pontuado no índice

3** Chironominae

2* Neotrichia

ANEXOS

BMWP’ IV 17 RUIM

BMWP" IV 30 RUIM

(25)

25

6. EVOLUÇÃO INTERPRETATIVA DOS PONTOS ANALISADOS ENTRE OUTUBRO DE 2014 A JANEIRO DE 2015, SEGUNDO OS ÍNDICES ADAPTADOS DO BMWPs, HILSENHOFF E CHANDLER.

PIR 01 ( ↑ ) Passou de Forte Descaracterização a Ruim; PIR 02 ( ↓ ) Passou de Ruim a Forte Descaracterização e o ponto PUM ( ↑ ) Passou de Forte Descaracterização a Ruim.

PIR 01 PIR 02 PUN

out/14 jan/15 out/14 jan/15 out/14 jan/15

BMWP' BMWP'* BMWP'' HILSENHOFF CHANDLER EVOLUÇÃO

(26)

26

7. RESULTADOS. 3ª CAMPANHA ABRIL DE 2016

Os resultados detalhados das coletas estão sendo agrupados por campanhas e pontos amostrais e serão ordenados para visualizar sua evolução na qualidade ecológica. As bases de dados que recolhem esses resultados são apresentadas em anexos de número 2. Entre outras informações disponíveis que se encontram em quadros ou tabelas, estão os nomes e siglas das estações, as datas e locais de coleta, os números das amostras e o número e táxons dos organismos bentônicos encontrados para cada uma delas. O nível taxonômico na identificação dos organismos foi adaptado às necessidades dos índices bióticos escolhidos, predominantemente de família.

Na terceira campanha realizada em abril de 2016, na estação do rio Pitimbu (PIR-01) foram levantados 04 Ordens e 07 Famílias. Destes, foram identificados e contados 249 espécimes e, após inseri-los na estrutura de cada índice biótico, obtiveram valores: 36, 41, 30, 13,5 e 360. A interpretação ecológica se traduz da seguinte maneira: Ruim, Duvidosa, Ruim, Águas Muito Poluídas e Alterações importantes, obedecendo respectivamente aos índices de BMWP’, BMWP’*, BMWP”, Hilsenhoff* e Chandler*.

Na estação (PIR – 02), localizada ainda no mesmo rio Pitimbu, a qualidade em que se encontra permaneceu semelhante em relação à 2ª campanha, realizada em janeiro de 2015. Observa-se um acréscimo do número de espécimes e uma redução do número de táxons. Foram colecionados 127 exemplares de cinco (5) Ordens e quatro (4) Famílias. As pontuações encontradas foram: 5, 10, 25, 5,5 e 157 respectivamente aos índices: BMWP’, BMWP’*,BMWP”, Hilsenhoff* e Chandler*. Desta forma a estação

analisada encontra-se: Muito Ruim, Muito Crítica, Ruim, Águas muito Poluídas e Forte Descaracterização, também acompanhando respectivamente aos índices bióticos empregados.

Para a estação de Punau, foram contabilizados 439 indivíduos, distribuídos em sete (07) Ordens e seis (06) Famílias, nos quais receberam pontuações, na mesma seqüência das estações e índices anteriores da seguinte forma: 26, 29, 31, 11,5 e 364 Caracterizando dessa forma a estação de (PUN) Ruim, Crítica, Ruim, Águas muito Poluídas e, Alterações importantes.

(27)

27 (janeiro de 2015) não foi encontrada nenhuma estação de satisfatória a excelente pelos índices BMWP(s) nem de águas relativamente limpas a muito limpas pelo índice de Hilsenhoff, nem relativamente preservado a muito preservado pelo índice de Chandler.

A quantidade elevada de espécimes encontradas nesta estação poderia indicar uma diversidade maior de grupos, refletindo possivelmente numa melhor qualidade da água. Porém, tal fato não merece validação, em virtude, da dominância de indivíduos da Família: Chironomidae, principalmente nas estações PIR-01 e PUN, bem como, a baixa diversidade e quantidade de espécimes encontradas na estação PIR-02, em relação às outras famílias encontradas. Acrescenta-se ainda a informação bio-ecológica de que o primeiro táxon citado acima, normalmente indica resistência à poluição orgânica. Pelo exposto, concluímos que os cinco índices bióticos aplicados na determinação da qualidade ecológica da água, nas três estações trabalhadas nesta terceira campanha, bem como nas anteriores, se encontram com os sistemas alterados a fortemente alterados.

ESTAÇÃO PITIMBU (PIR 01) – 14/04/2016 UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Área de amostragem: Lamarão

Coletores: Gustavo Ambrósio

Cliente: IDEMA

(28)

28

Amostrados as duas margens e centro

Responsável pela Identificação: Gustavo Ambrósio

Observações:

Réplica 3

Corante Sim

sedimento areno-argiloso, pouca vegetação, odor forte de decomposição

No de frascos 3

Responsável pela identificação Gustavo Ambrósio

Responsável pela triagem Pedro Bernardo Responsável pela retriagem Gustavo Ambrósio Responsável pela ident/contagem Pedro Bernardo Responsável pela reident/contagem Gustavo Ambrósio Data e divulgação para o setor 06/09/2016 Observações

UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPTO. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA - LABENT TERCEIRA CAMPANHA - PIR 01 - ABRIL DE 2016

Identificação taxonômica Pontuação

Táxons Indices Bióticos

CLASSE ORDEM FAMÍLIA Quantidade

exemplares BMWP’ BMWP'* BMWP" Hillsenhoff* Chandler*

Insecta Diptera Chironomidae 231 2 2 6 3 48 Ephemeroptera Baetidae 3 4 4 6 1,5 76 Leptophlebiidae 4 8 10 0* 0* 88 Leptohyphidae 1 7 6 6 0* 0* Coleoptera Dytiscidae 5 5 3 0* 3,5 39 Odonata Gomphidae 1 5 8 6 2 63 Libellulidae 4 5 8 6 3,5 46 Pontuação da amostra ₂₄₉ ₃₆ ₄₁ ₃₀ _13,5 ₃₆₀

(29)

29

BMWP’ Adaptado por Junqueira & Campos (1998)

BMWP'*

Adaptado por Alba-Tercedor (2000)

BMWP"

Adaptado por Monteiro, et. al (2008)

Hillsenhoff* Modificado por Irusta ano 2002 Chandler* Modificado por Irusta ano 2002 0* Táxon não pontuado no índice

PIR 01 - ABRIL DE 2016 RESULTADOS INTERPRETATIVOS

BMWP’ IV 36 RUIM

BMWP’* III 41 DUVIDOSA

BMWP" IV 30 RUIM

Chandler* S/ INDICAÇÃO 360 ALTERAÇÕES IMPORTANTES

ESTAÇÃO PITIMBU (PIR 02) – 14/04/2016 UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Área de amostragem: Passagem de Areia

Cliente: IDEMA

Réplica 3

Responsável pela

Identificação: Gustavo Ambrósio

(30)

30

Réplica 3

Corante Sim

sedimento areno-argiloso, pouca vegetação, odor forte de

decomposição

No de frascos 3

Responsável pela triagem Laiane Lane Responsável pela retriagem Gustavo Ambrósio Responsável pela

ident/contagem Laiane Lane

Responsável pela

reident/contagem Gustavo Ambrósio

TERCEIRA CAMPANHA - PIR 02 - ABRIL 2016

Táxons

Exemplare

s Indices Bióticos

Insecta Diptera Ceratopogonidae 2 3 4 5 2,5 41

Chironomidae 49 2 2 6 3 46

Gastropoda Mesogastropoda Ampularidae 1 0* 0* 4 0* 0*

Arachnida Acari Hydracarina 6 0* 4 6 0* 33

Nematomorpha Nematoda 68 0* 0* 0* 0* 0*

Crustácea Conchostraca 1 0* 0* 4 0* 37

Pontuação da amostra 127 5 10 25 5,5 157 BMWP’ Adaptado por Junqueira & Campos (1998)

BMWP'* Adaptado por Alba-Tercedor (2000) BMWP" Adaptado por Monteiro, et. al (2008) Hillsenhoff* Modificado por Irusta ano 2002

Chandler* Modificado por Irusta ano 2002 0* Táxon não pontuado no índice

(31)

31 PIR 02 - ABRIL DE 2016

BMWP’ V 5 MUITO RUIM

BMWP’* V 10 MUITO CRÍTICA

BMWP" IV 25 RUIM

ESTAÇÃO PUNAÚ (PUN) – 14/04/2016 UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

FICHA DE DADOS GERAIS DE MACROINVERTEBRADOS COLETADOS EM AMBIENTE LÓTICO

Área de amostragem: Rio do Fogo

Cliente: IDEMA

Réplica 3

Responsável pela Identificação: Gustavo Ambrósio Observações:

(32)

32

Réplica 3

Corante Sim

sedimento areno-argiloso, pouca vegetação, odor forte de decomposição

No de frascos 3

Responsável pela triagem Pedro Bernardo Responsável pela retriagem Gustavo Ambrósio Responsável pela ident/contagem Pedro Bernardo Responsável pela reident/contagem Gustavo Ambrósio Data e divulgação para o setor 06/09/2016 Observações

UFRN/CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPTO. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA - LABENT TERCEIRA CAMPANHA - PUN - ABRIL DE 2016

Táxons Exemplares Indices Bióticos

Insecta Diptera Simuliidae 1 5 5 6 2 56 Chironomidae 338 2 2 6 3** 48** Trichoptera Hydroptilidae 7 6 6 5 2*** 72 Ephemeroptera Baetidae 1 4 4 6 1,5 73 Hemiptera Corixidae 1 5 3 0* 0* 33 Coleoptera Hydrophilidae 1 4 3 0* 3 42 Crustácea Amphipoda 9 0* 6 4 0* 0* Conchostraca 81 0* 0* 4 0* 40 Pontuação da amostra 439 26 29 31 11,5 364

(33)

33 BMWP’ Adaptado por Junqueira & Campos (1998)

BMWP'* Adaptado por Alba-Tercedor (2000) BMWP" Adaptado por Monteiro, et. al (2008) Hillsenhoff* Modificado por Irusta ano 2002

Chandler* Modificado por Irusta ano 2002 * Táxon não pontuado no índice

** Chironominae

*** Neotrichia sp.

PUN - ABRIL DE 2016

BMWP’ IV 26 RUIM

BMWP" IV 31 RUIM

(34)

34

8. EVOLUÇÃO INTERPRETATIVA DOS PONTOS ANALISADOS ENTRE OUTUBRO DE 2014 A ABRIL DE 2016, SEGUNDO OS ÍNDICES ADAPTADOS DO BMWPs, HILSENHOFF E CHANDLER.

ÍNDICES PIR 01 PIR 02 PUN

out/14 jan/15 abr/16 out/14 jan/15 abr/16 out/14 jan/15 abr/16

BMWP' BMWP'* BMWP'' HILSENHOFF CHANDLER EVOLUÇÃO

Interpretação Índice biótico BMWP’* adaptado por Alba-Tercedor (2000)

Cor Qualidade

AZUL Boa

VERDE Aceitável

AMARELO Duvidosa

LARANJA Crítica

(35)

35 9. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

(APHA) 1995. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION, WATER ENVIROMENT FEDERATION (WEF). Standard Methods for the

Examination of Water and Wastewater. 19 ed., APHA Washington, 1.155 p.

Barbour, M. T., Gerritsen, G.; Snyder, B. D. & Stribling, J. B. 1999. Revision to Rapid Bioassessment Protocols for use in streams and rivers: periphyton, benthic macroinvertebrates and fish. EPA, 841-D-97-002.

Bicudo, C. E. M. & Bicudo, D. C. 2004. Amostragem em Limnologia. São Carlos/SP: RiMa. 371p. Buss, D. F., Baptista, D. F., Nessimian, J. L., Dorvillé, L. F. & Silveira, M. P. 2002. The influence of Water chemistry and environmental degradation on macroinvertebrates assemblages in a river basin in Southeasthern Brazil. Hydrobiologia.

Buss, D. F., Baptista, D. F. & Nessimian, J. L. 2003. Bases conceituais para a aplicação de biomonitoramento em programas de avaliação da qualidade da água de rios. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 2, p. 465-473.

De Pauw, N.; Vanhooren, G. 1983. Method for biological quality assessment of watercourses in Belgium. Hydrobiologia, v. 100, p. 153-68.

Johnson, R. K.; Wiederholm, T. & Rosenberg, D. M., 1993. Freshwater biomonitoring using individual organisms, populations, and species assemblages of benthic macroinvertebrates. In: Freshwater Biomonitoring and Benthic Macroinvertebrates (D. M. Rosenberg & V. H. Resh, ed.), pp. 40-158, New York: Chapman & Hall.

Egler, M. 2002. Utilizando a Comunidade de Macroinvertebrados Bentônicos na Avaliação da Degradação Ambiental de Ecossistemas de Rios em Áreas Agrícolas. RJ, Brasil. Dissertação de mestrado em Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública, FIOCRUZ.

Karr, J. 1991. Biological integrity: a long neglected aspect of water resource management. Ecological Applications, 1 (1) 66-84.

Kerans, B. L. & Karr, J. R., 1994. A benthic index of biotic integrity (B-IBI) for rivers in the Tennessee valley. Ecological Applications, 4:768-785.

(36)

36 Melo Jr. G. 2001. Diagnóstico químico-ambiental em águas e sedimento de fundo do rio

Pitimbu, região sul da grande Nata, RN. Natal, IDEMA-RN/PPG-UFRN, 112p. (Relatório Final de

Projeto)

Metcalfe, J. L., 1989. Biological water quality assessment of running waters based on macroinvertebrates communities: history and present status in Europe. Environmental Pollution, 60:101- 139.

Moreno, P. & Callisto, M. 2006. Biomonitoramento de macroinvertebrados bentônicos: Consolidando passos na busca do desenvolvinto sustentável. In: Boletim da Sociedade Brasileira de Limnologia. Nº 35(2).

Plafkin, J. L.; Barbour, M. T.; Porter, K. D.; Gross, S. K. & Hughes, R. M., 1989. Rapid Bioassessment Protocols for use in Streams and Rivers: Benthic Macroinvertebrates and Fish. Washington, DC: Environmental Protection Agency.

Rashed, M N. Monitoring of environmental heavy metals in fish from Nasser Lake, Environ Int 2001; 27(1): 27-33.

Rosenberg, D. M. & Resh, V. H. 1993. Freshwater Biomonitoring and benthic macroinvertebrates. NewYork: Chapman & Hall.

Sanseverino, A.M. & Nessimiam, J.L. Assimetria flutuante em organismos aquáticos e sua aplicação para avaliação de impactos ambientais. Oecol. Bras.2008. 12(3): 382-404.

(37)

37

10. ANEXOS

ANEXO 1

Figura 02. Exemplares de organismos bentônicos da Ordem Ephemeroptera (A) e Ordem Diptera – Larvas de Chironomidae (B). Fotos em Estereomicroscopia.

(A)

(38)

38

Figura 03. Exemplares de organismos bentônicos da Ordem Odonata (A), Ordem Diptera – Simuliidae (B) e Gastropoda da Família Thiaridae (C). Fotos em Estereomicroscopia.

(A)

(B)

(39)

39

ANEXOS 2

Índice biótico de Chandler* adaptado por Irusta (2002)

1-2 3-10 11-40 41-80 >80

PLECOPTERA 94 96 98 99 100

Progomphus (Gomphidae, ODONATA), Leptophlebiidae (EPHEMEROPTERA) 85 88 90 93 96

TRICHOPTERA (exc. Hydroptilidae) 79 83 86 89 92

Tricorythidae, Baetidae (EPHEMEROPTERA) 73 76 79 82 85

Hydroptilidae (TRICHOPTERA); Gomphidae (exc. Progomphus e Aphylla, ODONATA) 70 72 75 78 83

Caenidae (EPHEMEROPTERA) 65 68 73 75 77

Aphylla (Gomphidae, ODONATA) 63 66 69 72 74

Protoneuridae, Calopterigidae, Aeshnidae (ODONATA) 58 62 66 69 73

Simuliidae, Tipulidae (DIPTERA) 56 58 60 63 66

Amphizoidae, Elmidae, Haliplidae, Ptilodactilidae, Helodidae (COLEOPTERA) 54 57 60 63 66

Rhagoveliinae (Veliidae, HEMIPTERA) 52 54 57 60 63

Palaemonidae (exc. Macrobrachium, DECAPODA) 50 55 57 59 61

Corduliidae, Coenagrionidae, Lestidae (ODONATA) 48 50 53 56 58

Mesoveliidae, Ambrysinae (Naucoridae) (HEMIPTERA) 46 48 50 53 56

Libellulidae (ODONATA); Ancilidae (GASTROPODA) 44 46 48 51 54

Berosinae, Hydrobiinae (Hydrophilidae), Limnichidae (COLEOPTERA) 42 45 48 50 52

Dolichopodidae, Ceratopogonidae, Stratiomyidae,Tabanidae (DIPTERA) 41 43 45 49 51

Orthocladiinae, Tanypodinae (Chironomidae, DIPTERA) 41 43 45 48 50

Chironominae (exc. Chironomus , Chironomidae), Chaoboridae (DIPTERA) 40 42 44 46 48

Physidae, Antillorbis (Planorbidae) (GASTROPODA); Sphaeridae (BIVALVIA) 40 41 43 45 47

Veliidae (exc. Rhagoveliinae), Notonectidae, Hebridae (HEMIPTERA) 38 40 41 43 44

COLLEMBOLA; Naucoridae (exc. Ambrysinae), Pleidae (HEMIPTERA) 38 39 40 41 42

Dytiscidae, Gyrinidae, Hydrophilinae (Hydrophilidae), Noteridae, Curculionidae (COLEOPTERA) 38 39 40 41 42

CLADOCERA; CONCHOSTRACA 37 37 38 39 40

Macrobrachium (Palaemonidae) (DECAPODA) 36 36 36 36 36

HIRUDINEA; Hidracnidae (ACARI) 34 33 32 31 30

Belostomatidae, Corixidae, Nepidae (HEMIPTERA) 33 32 31 29 27

LEPIDOPTERA; Ephydridae (DIPTERA) 32 30 28 26 25

Pomacea (Pilidae), Biomphalaria (Planorbidae) (GASTROPODA) 30 27 24 20 17

Culicidae (DIPTERA); OLIGOCHAETA 27 24 20 16 12

ISOPODA; ARANEA; ORTHOPTERA 25 22 18 12 8

Thiaridae (GASTROPODA) 17 11 6 3 0

Chironomus (Chironomidae, DIPTERA) 15 10 5 2 0

(40)

40

(41)

41

Índice biótico BMWP’ adaptado por Junqueira, Campos (1998)

FAMÍLIAS PONTUAÇÃO

Siphlonuridae, Gripopterygidae, Pyralidae,

Odontoceridae, Hydroscaphidae, Helicopsychidae

10 Leptophlebiidae, Perlidae, Hebridae, Hydrobiosidae,

Philopotamidae, Calopterygidae, Psephenidae, Dixidae

8 Leptohyphidae, Veliidae, Leptoceridae,

Polycentropodidae

7 Glossosomatidae, Hydroptilidae, Gyrinidae,

Coenagrionidae, Ancylidae

6 Naucoridae, Belostomatidae, Corixidae, Nepidae,

Hydropsychidae, Gomphidae, Libellulidae, Dytiscidae, Corydalidae, Dugesiidae, Simuliidae

5

Baetidae, Elmidae, Hidrophylidae, Piscicolidae, Athericidae, Empidoidea, Tabanidae

4 Physidae, Planorbidae, Sphaeriidae, Glossiphoniidae,

Ceratopogonidae, Tipulidae, Culicidae

3 Erpobdellidae, Chironomidae, Psychodidae,

Stratiomyidae, Syrphidae

2

Oligochaeta (toda classe) 1

CLASSE VALOR QUALIDADE

I ≥86 EXCELENTE

II 64–85 BOA

III 37–63 SATISFATÓRIA

IV 17–36 RUIM

(42)

42

Índice biótico BMWP’’ adaptado por Monteiro, Oliveira, Godoy (2008)

TÁXONS PONTUAÇÃO CALOPTERYGIDAE 10 PSEPHENIDAE 9 TIPULIDAE 8 BELOSTOMATIDAE PERILESTIDAE 6

COLLEMBOLA,ELMIDAE,GLOSSOSOMATIDAE,

LEPTOPHEBIIDAE,NAUCORIDAE,PERLIDAE. 7

SIMULIIDAE,HIDRACARINA,BAETIDAE,ECNOMIDAE,

OLIGOCHAETA,GOMPHIDAE,CHIRONOMIDAE, LIBELLULIDAE,PYRALIDAE

ODONTOCERIDAE,LEPTOHYPHIDAE,CORYDALIDAE, COENAGRIONIDAE,HYDROPSYCHIDAE.

6

PHILOPOTAMIDAE,HYDROPTILIDAE,LEPTOCERIDAE, OLIGONEURIIDAE

GRYPOPTERYGIDAE,HYDROBIOSIDAE,

HELICOPSYCHIDAE,POLYCENTROPODIDAE,NOTERIDAE,

CERATOPOGONIDAE,BIVALVIA. 5 CRUSTACEA GASTROPODA HIRUDINEA 4

CLASSE VALOR QUALIDADE COR

I ≥150 EXCELENTE AZUL

II 149–100 BOA VERDE

III 99–60 SATISFATÓRIA AMARELO

IV 59–20 RUIM LARANJA

(43)

43

Índice biótico BMWP’* adaptado por Alba-Tercedor (2000)

FAMÍLIAS PONTUAÇÃO

Siphlonuridae, Heptageniidae, Leptophlebiidae, Potamanthidae, Ephemeridae, Taeniopterygidae, Leuctridae, Capniidae, Perlodidae, Perlidae, Chloroperlidae, Aphelocheiridae, Phryganeidae, Molannidae, Beraeidae, Odontoceridae, Leptoceridae, Goeridae, Lepidostomatidae, Brachycentridae, Sericostomatidae, Calamoceratidae, Helicopsychidae, Megapodagrionidae, Athericidae, Blephariceridae.

10

Astacidae, Lestidae, Calopterygidae, Gomphidae, Cordulegastridae, Aeshnidae, Corduliidae, Libellulidae, Psychomyiidae, Philopotamidae, Glossosomatidae.

8

Ephemerellidae, Prosopistomatidae, Nemouridae, Gripopterygidae,

Rhyacophilidae, Polycentropodidae, Limnephelidae, Ecnomidae, Hydrobiosidae, Pyralidae, Psephenidae.

7 Neritidae, Viviparidae, Ancylidae, Thiaridae, Hydroptilidae, Unionidae,

Mycetopodidae , Hyriidae, Corophilidae, Gammaridae, Hyalellidae, Atyidae, Palaemonidae, Trichodactylidae, Platycnemididae, Coenagrionidae, Leptohyphidae.

6 Oligoneuridae, Polymitarcyidae, Dryopidae, Elmidae, Helophoridae,

Hydrochidae, Hydraenidae, Clambidae, Hydropsychidae, Tipulidae,

Simuliidae, Planariidae, Dendrocoelidae, Dugesiidae.

5 Aeglidae, Baetidae, Caenidae, Haliplidae, Curculionidae,

Chrysomelidae, Tabanidae, Stratyiomyidae, Empididae, Dolichopodidae, Dixidae, Ceratopogonidae, Anthomyidae, Limoniidae, Psychodidae, Sciomyzidae, Rhagionidae, Sialidae, Corydalidae, Piscicolidae, Hydracarina.

4

Mesoveliidae, Hydrometridae, Gerridae, Nepidae, Naucoridae (Limnocoridae), Pleidae, Notonectidae, Corixidae, Veliidae,

Helodidae, Hydrophilidae, Hygrobiidae, Dytiscidae, Gyrinidae,

Valvatidae, Hydrobiidae, Lymnaeidae, Physidae, Planorbidae,

Bithyniidae, Bythinellidae, Sphaeridae, Glossiphonidae, Hirudidae,

Erpobdellidae, Asellidae, Ostracoda.

3

Chironomidae, Culicidae, Ephydridae, Thaumaleidae. 2

Oligochaeta (toda a classe), Syrphidae. 1

Classe Qualidade Valor Significado Cor

I BOA

101 – 120 e >120

• Águas muito limpas (águas prístinas)

• Águas não poluídas ou sistema perceptivelmente não alterado

AZUL

II ACEITÁVEL 61 - 100 • São evidentes efeitos

moderados de poluição VERDE

III DUVIDOSA 36 - 60 • Águas poluídas (sistema

alterado) AMARELO

IV CRÍTICA 16 - 35 • Águas muito poluídas (sistema

muito alterado) LARANJA

V MUITO

CRÍTICA < 16

• Águas fortemente poluídas