sus
Sistema Único de SaúdeSECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS
Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental Gerência de Fiscalização
Coordenação de Fiscalização de Serviços de Saúde
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Unidade Mista de Valparaíso Goiânia, 03 de Novembro de 2010
Conforme solicitado por V. Exa., foi realizado vistoria técnica à Unidade Mista de Valparaíso no dia 27 de Outubro de 2010 com a presença dos técnicos da Secretaria de Saúde do Estado Maria das Graças Ribeiro - Superintendente/SAS, José Fernando de Souza - Engenheiro clínico/SAS/ e Karla Evangelina Marques Lopes - Médica/SVISA. Representando o município a Sra. Prefeita Leda Borges de Moura, o Secretário de Saúde Francisco Carvalho Martins. A AGETOP não se fez presente. Na oportunidade procedemos a vistoria com base no projeto existente na unidade, onde fizemos as seguintes constatações:
1. O acabamento das paredes, teto e portas nas diversas áreas foi realizado de maneira inadequada (parte das portas foram emassadas e não pintadas / paredes pintadas com mais de uma cor / teto do hall central com rachaduras, pintado com PVA);
2. Presença de infiltração em diversas áreas, principalmente nos corredores e consultório da emergência, onde parte do reboco foi removido;
3. Não foi instalado cuba de despejo com bancada e exaustão no expurgo da Central de material e esterilização - CME;
4. Não foi edificada a cobertura para acesso de ambulância na emergência;
5. A rampa construída para acesso de ambulância encontra-se com inclinação superior ao permitido;
6. A empresa responsável pela instalação do foco cirúrgico não havia orientado as mudanças necessárias no teto das salas cirúrgicas;
7. A garagem não possui pé direito suficiente para a guarda da ambulância;
8. Está em construção o ambiente destinado a lavagem das ambulâncias; 9. Não foi construído local para lavagem de carrinhos;
10. O acesso ao morgue não é coberto;
11. Algumas portas instaladas após a última vistoria estão danificadas (folhas soltas);
12. Presença de pia com bancada instalada na recepção sugerindo suporte para atividade técnica (posto de enfermagem ?);
13. O quarto de isolamento com espaço interno subdimensionado, não pode ser acessado por maca e os pontos de gases não estão centralizados; ^^^
14. Um dos consultórios do ambulatório não possui lavatório para uso dos profissionais de saúde;
15. As áreas administrativas ainda serão definidas em estrutura já existente. Obs.: Pela estrutura física da unidade de nutrição e dietética será necessário a terceirização do serviço em cozinha industrial.
Conclusão
Concluindo, informamos que não existe a possibilidade de abertura da Unidade Mista para atendimento ao público se não forem corrigidas as irregularidades descritas acima, principalmente às referentes a:
• Infiltrações das paredes, que predispõe com a umidade à proliferação de microrganismos e rachaduras no teto de um dos corredores da unidade;
• Salas cirúrgicas (climatização e adequação do teto inclinado);
• Expurgo da CME (cuba de despejo, bancadas com dimensão suficiente para o desenvolvimento das atividades e exaustão);
• A instalação de equipamentos e mobiliário.
É o relatório smj.
Karla Evartgelina Marques Lopes
sus
Sistema Uiiico <le Saúde
SECRETARIA DA SAÚDE
DO ESTADO DE GOIÁS
Superintendência de Atenção à Saúde - SÃS Gerência de Engenharia Clínica - GEC/SES/GO
R st a cio Cioiás
Ofício n°. 020/2010 - GEC/SAS/SES Goiânia, 04 de Novembro de 2010
Senhor Promotor,
Em visita técnica ao Hospital de Valparaíso no dia 28 de Outubro de 2010, juntamente com a Superintendência de Atenção à Saúde - SÃS, Dra. Maria da Graça Ribeiro, Sra. Karla Evangelina Marques Lopes da SVISA, a Prefeita de Valparaíso de Goiás a Sra. Leda Borges e a Secretaria de Saúde da cidade de Valparaíso.
Falta a instalação do cone de despejo no expurgo da CME, conforme acordado na visita técnica anterior.
A adaptação no teto inclinado das salas cirúrgicas para a montagem do foco cirúrgico de teto, foi notificada extra judicialmente a empresa CMD Comércio, Importação Hospitalar e Industrial Ltda, para auxiliar na elaboração e montagem do dispositivo de fixação no teto inclinado.
Na sala de raio X a empresa Tech Med Equipamentos Hospitalares Ltda esta sendo notificada extra judicialmente para fornecer as informações necessárias a adaptação no teto inclinado, necessários a montagem do equipamento e verificar o aterramento e as instalações elétricas para a instalação do aparelho.
Nos pisos dos banheiros construíveis na emergência foram instaladas cerâmicas das que já se encontravam instaladas originalmente.
Em diversas áreas do hospital encontramos paredes manchadas e com cores diferentes.
Nos tetos foram encontradas rachaduras em diversos pontos. Jundo ao roda pé existem vários pontos onde o reboco e o acabamento das paredes encontram-se solto ou caído devido aos sinais de infiltração de umidade.
Atenciosamente,
RICARDO ALCOFORADO MARANHÃO SÁ
Gerência de Engenharia Clínica V/ GEC/SAS/SES
Rua SC l, n° 299 - Parque Santa Cruz - CEP 74860-270 - Goiânia - GO, Fone: (62) 3201-3764 3791- Fax: (62) 3201-3829
sus
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁSSistema t 'fiico clc Saúde _ _ ^~
^~-Flstadõ Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental
Gerência de Fiscalização
Coordenação de Fiscalização de Serviços de Saúde
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Unidade Mista de Valparaíso Goiânia, 03 de Novembro de 2010
Conforme solicitado por V. Exa., foi realizado vistoria técnica à Unidade Mista de Valparaíso no dia 27 de Outubro de 2010 com a presença dos técnicos da Secretaria de Saúde do Estado Maria das Graças Ribeiro - Superintendente/SAS, José Fernando de Souza - Engenheiro clínico/SAS/ e Karla Evangelina Marques Lopes - Médica/SVISA. Representando o município a Sra. Prefeita Leda Borges de Moura, o Secretário de Saúde Francisco Carvalho Martins. A AGETOP não se fez presente. Na oportunidade procedemos a vistoria com base no projeto existente na unidade, onde fizemos as seguintes constatações:
1. O acabamento das paredes, teto e portas nas diversas áreas foi realizado de maneira inadequada (parte das portas foram emassadas e não pintadas / paredes pintadas com mais de uma cor / teto do hall central com rachaduras, pintado com P VA);
2. Presença de infiltração em diversas áreas, principalmente nos corredores e consultório da emergência, onde parte do reboco foi removido;
3. Não foi instalado cuba de despejo com bancada e exaustão no expurgo da Central de material e esterilização - CME;
4. Não foi edificada a cobertura para acesso de ambulância na emergência;
5. A rampa construída para acesso de ambulância encontra-se com inclinação superior ao permitido;
6. A empresa responsável pela instalação do foco cirúrgico não havia orientado as mudanças necessárias no teto das salas cirúrgicas;
7. A garagem não possui pé direito suficiente para a guarda da ambulância;
8. Está em construção o ambiente destinado a lavagem das ambulâncias; 9. Não foi construído local para lavagem de carrinhos;
10. O acesso ao morgue não é coberto;
11. Algumas portas instaladas após a última vistoria estão danificadas (folhas soltas);
12. Presença de pia com bancada instalada na recepção sugerindo suporte para atividade técnica (posto de enfermagem ?);
13. O quarto de isolamento com espaço interno subdimensionado, não pode ser acessado por maca e os pontos de gases não estão centralizados;
14. Um dos consultórios do ambulatório não possui lavatório para uso dos profissionais de saúde;
15. As áreas administrativas ainda serão definidas em estrutura já existente. Obs.: Pela estrutura física da unidade de nutrição e dietética será necessário a terceirização do serviço em cozinha industrial
Conclusão
Concluindo, informamos que não existe a possibilidade de abertura da Unidade Mista para atendimento ao público se não forem corrigidas as irregularidades descritas acima, principalmente às referentes a:
• Infiltrações das paredes, que predispõe com a umidade à proliferação de microrganismos e rachaduras no teto de um dos corredores da unidade;
• Salas cirúrgicas (climatização e adequação do teto inclinado);
• Expurgo da CME (cuba de despejo, bancadas com dimensão suficiente para o desenvolvimento das atividades e exaustão);
• A instalação de equipamentos e mobiliário.
É o relatório smj.
i
£-sÃ\^^£>^±*^J>~-)
Karla Evangelina Marques Lopes