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UNICESUMAR UNIVERSIDADE CESUMAR CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

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UNICESUMAR – UNIVERSIDADE CESUMAR CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

TRATAMENTO DE DIASTEMA ENTRE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES: REVISÃO DE LITERATURA

RAFAELA CAETANO FERNANDES

MARINGÁ – PR 2020

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Rafaela Caetano Fernandes

TRATAMENTO DE DIASTEMA ENTRE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES: REVISÃO DE LITERATURA

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da UniCesumar – Universidade Cesumar como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharela em Odontologia, sob a orientação do Prof. Me. Rodrigo Lorenzi Poluha e coorientação da Profa. Me. Joana Teruya Uchimura.

MARINGÁ – PR 2020

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RAFAELA CAETANO FERNANDES

TRATAMENTO DE DIASTEMA ENTRE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES: REVISÃO DE LITERATURA

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da UniCesumar – Universidade Cesumar como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharela em Odontologia, sob a

orientação do Prof. Me. Rodrigo Lorenzi Poluha e coorientação da Profa. Me. Joana Teruya Uchimura.

Aprovado em: 30 de novembro de 2020.

BANCA EXAMINADORA

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Prof. Me. Rodrigo Lorenzi Poluha – Universidade Cesumar – Unicesumar

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Profa. Me. Joana Teuya Uchimura – Universidade Cesumar – Unicesumar

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus pela a vida que ele me concedeu.

Aos meus pais Sérgio e Keila e ao meu irmão Michel, pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce para as minhas realizações.

Ao meu namorado Tiago, pelo companheirismo e pelo afeto que me fortaleceu para chegar até o final.

Ao meu orientador Rodrigo, por aceitar conduzir o meu trabalho de pesquisa e por todas as contribuições feitas para o desenvolvimento do projeto.

Às minhas amigas Maria Eduarda Araujo, Elisiee Lima Lachi, Mariana Travain, Myleni Saúgo e Victória Neri, pela amizade compartilhada durante esta trajetória.

A todos os meus familiares, que contribuíam nesta jornada.

E, por fim, quero agradecer à Universidade UniCesumar, pela excelente qualidade de ensino.

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TRATAMENTO DE DIASTEMA ENTRE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES: REVISÃO DE LITERATURA

Rafaela Caetano Fernandes

RESUMO

Na odontologia o diastema é definido como o espaço encontrado entre dentes, impedindo o contato proximal, sendo mais prevalentes entre os incisivos centrais superiores. Os diastemas apresentam etiologia multifatorial e, na maioria das vezes, acarretam um problema estético e de má oclusão, podendo afetar diretamente a autoestima e o convívio social. Conhecer as estratégias de tratamento é fundamental na prática clínica. O presente trabalho teve como objetivo conduzir o profissional quanto aos diversos tratamentos para os diastemas entre os incisivos centrais superiores, apresentando as vantagens e desvantagens, indicações e contraindicações e a técnica de cada tratamento, permitindo que o profissional tenha maior domínio sobre o assunto e saiba qual a melhor opção para oferecer a cada paciente. A literatura mostra que as principais opções de tratamentos são as restaurações diretas, restaurações indiretas e a ortodontia, todos apresentando resultados favoráveis. Portanto, cabe ao profissional saber quais as indicações/ vantagens para cada caso e assim poder oferecer o melhor tratamento para o paciente, obtendo bons resultados estéticos e duradouros.

Palavras-chave: Diastema. Diastemas acometem só em incisivos centrais. Diastema etiologia.

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TREATMENT OF DIASTEMAS BETWEEN UPPER CENTRAL INCISORS: LITERATURE REVIEW

ABSTRACT

In dentistry, the diastema is defined as the space found between teeth preventing proximal contact, being more prevalent between the upper central incisors. Diastemas present a multifactorial etiology and most of the time they bring about an aesthetic problem and malocclusion that can directly affect self-esteem and social life. Knowing treatment strategies is essential in clinical practice. The present work aimed to guide the professional regarding the different treatments for the diastemas between the upper central incisors, presenting the advantages and disadvantages, indications and contraindications and the technique of each treatment, allowing the professional to have greater control over the matter and know the best option to offer to each patient. The literature shows that the main treatment options are direct restorations, indirect restorations and orthodontics, all showing favorable results. Therefore, it is up to the professional to know the indications / advantages for each case and thus be able to offer the best treatment for the patient, obtaining good aesthetic and lasting results.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 METODOLOGIA DE BUSCA ... 9

3 REVISÃO DA LITERATURA E DISCUSSÃO ... 10

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 15

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1 INTRODUÇÃO

O termo diastema refere-se a um espaço ou intervalo encontrado entre os dentes adjacentes, ocorrendo com maior prevalência entre os incisivos centrais superiores, afetando diretamente a linha média (PANES e DEL SOL, 2020). Os diastemas são considerados de extrema importância na dentição decídua para a erupção dos dentes permanentes de maior diâmetro mesiodistal na região anterior e atribui certa graça ao sorriso (ALMEIDA et al., 2004). Segundo Hussain (2013) ocorre em aproximadamente 98% das crianças de 6 anos, 49% das crianças de 11 anos e 7% das crianças de 12 a 18 anos, e a presença de diastema da dentadura permanente varia entre 1,6% e 25,4%, com maior predominância em indivíduos de pele negra (TANAKA et al., 2015). Grande parte das crianças com dentadura mista apresentam um diastema localizado entre os incisivos superiores que, geralmente, desaparecem após a erupção dos caninos permanentes com aproximadamente 13 anos de idade, entretanto em alguns indivíduos o diastema não fecha espontaneamente. É importante enfatizar que a permanência de um diastema entre os incisivos centrais superiores na dentição permanente, na maioria dos casos, é considerada um problema estético e de má oclusão (HUSSAIN et al., 2013).

A persistência do diastema depende de sua etiologia que é considerada multifatorial e geralmente está relacionada com a presença de grandes arcos dentários, hábitos de sucção, presença de dentes supranumerários, freio labial hipertrófico, crescimento esquelético excessivo, perda de suporte ósseo e outras patologias que podem afetar a linha média como cistos e fibromas (HUANG et al., 1995). Os diastemas interincisivos são considerados fatores antiestéticos, sendo fortemente prejudicial às relações sociais o que pode afetar diretamente na autoestima e contribuindo, de forma negativa, para o bem-estar pessoal, principalmente, em ambiente escolar, podendo interferir até mesmo no rendimento dos estudos (ALMEIDA et al., 2004). Diante da dentadura mista, o clínico deverá realizar o acompanhamento longitudinal do desenvolvimento da oclusão e só irá intervir após a erupção dos caninos superiores. E a persistência do diastema interincisivo na dentadura permanente, demonstra anormalidade e necessita de tratamento (ALMEIDA et al., 2004).

Os tratamentos envolvem restaurações diretas, restaurações indiretas e o tratamento ortodôntico e após o reconhecimento das causas, cabe ao profissional escolher a melhor conduta para cada paciente. Às vezes apenas o tracionamento ortodôntico não é suficiente para remover o problema, da mesma forma que a indicação de restaurações diretas, deixaria o dente desproporcional em relação ao tamanho e a harmonia com o conjunto dos demais

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dentes. Além da alternativa de realizar o fechamento através de restaurações indiretas, entretanto os diversos tratamentos podem ser associados para obtenção de melhores resultados (RIBEIRO et al., 2011). Em virtude de uma grande variabilidade de tratamentos, um trabalho sintetizando os conhecimentos e esclarecendo o mecanismo de ação das diferentes terapêuticas é fundamental na clínica diária.

Portanto, o presente trabalho tem como objetivo revisar a literatura a respeito dos diferentes tipos de tratamentos para o fechamento de diastema entre incisivos centrais superiores, para ajudar o profissional a esclarecer as diversas dúvidas que surgem durante a prática clínica sobre esse tema e facilitar na escolha do tratamento.

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2 METODOLOGIA DE BUSCA

Foram realizadas buscas nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo, Science Direct, utilizando-se os seguintes descritores em língua inglesa e portuguesa: “Diastema”, “Diastema etiologia”, “Diastema tratamento”. Foram incluídos artigos de revisão de literatura, revisão sistemática, metanálise, estudos clínicos randomizados; demais trabalhos e livros pertinentes ao estudo, publicados no período de janeiro de 1959 a novembro de 2020.

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3 REVISÃO DA LITERATURA E DISCUSSÃO

As restaurações diretas são realizadas com resina composta e são indicadas, principalmente, quando há necessidade de realizar o reposicionamento do dente no arco, fechamentos de diastemas e a reanatomização de dentes. A resina composta apresenta dentre outras vantagens um baixo custo em comparação às cerâmicas, pode ser realizada em uma única sessão e o fato do procedimento depender, unicamente, do profissional (HIGASHI, Cristian et al., 2006). Portanto, requer técnica e habilidade do cirurgião dentista para realizar a reanatomização, mimetizando os dentes naturais (VEROZI, Maria Cecília et al., 2007). Apesar de ser uma ótima alternativa, também apresenta algumas desvantagens como: baixa resistência à fratura, contração de polimerização, dificuldade de construir margens proximais, alteração de cor e o desgaste relativamente rápido (FRANÇA, Swellyn, 2016; OLIVEIRA, Raul Patrício, 2019).

A melhor maneira para realizar o fechamento de diastema com resina composta é utilizando o guia de silicone. Primeiramente, o profissional deve confeccionar os modelos de estudo através da moldagem do arco superior e inferior, logo após, os modelos são encaminhados ao laboratório de prótese para o enceramento e a obtenção do guia de silicone. Na sessão inicial, o profissional deve escolher a cor que melhor se adapta com os dentes naturais, com o auxílio da escala de cor. Feito isso, o guia de silicone deve ser testado e levado em posição para auxiliar na confecção da porção palatina. Antes de iniciar-se os procedimentos deve ser realizada a profilaxia com o auxílio da pedra-pomas e da escova de Robson. O isolamento absoluto deve ser feito de pré-molar a pré-molar. Logo após, deve ser realizado o condicionamento ácido do esmalte por 30 segundos, utilizando ácido fosfórico 35%, em seguida, deve-se realizar a lavagem e a secagem do esmalte. O sistema adesivo deve ser aplicado sobre o esmalte e fotopolimerizado, segundo as indicações do fabricante. Com o guia de silicone já instalado, deve-se iniciar a restauração, realizando pequenos incrementos na porção palatina com o ajuda de uma espátula de inserção metálica e fotopolimerizar em seguida. Deve ser verificado se a porção de resina presente não apresenta falhas, feito isso, o profissional pode começar a inserir a resina pertencente à dentina e ao esmalte, copiando a forma de acordo com o enceramento. Devem-se remover os excessos, utilizando pontas diamantadas finas e ultrafinas, utilizando a alta-rotação, em seguida, deve ser avaliado o contato oclusal, os movimentos de lateralidade e a máxima intercuspidação. Realizado o acabamento, deve-se restabelecer aparência de uma textura lisa e, para obter esse aspecto, é necessário o uso de borrachas de silicone e discos de feltro em conjunto com a pasta

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diamantada. E, por fim, feito todas as etapas, corretamente, o profissional restabelece a aparência, anatomia e a textura do sorriso (GUERRA, Micaela Lorena Raposo Seixas et al., 2017).

As restaurações indiretas recebem esse nome porque são produzidas no laboratório através de um modelo de trabalho. Pode ser realizado coroas, facetas cerâmicas ou mesmo de resina composta (MAIA, Ana Luísa da Silva Ramos, 2015). As indicações são para dentes com grande comprometimento estético em que cor, forma e função estão debilitadas. Em casos de má oclusão, dentes com erupção ativa e/ou com coroas extremamente curtas, não é indicado realizar as restaurações indiretas (SOUZA, Mackson Silva et al., 2016). As vantagens de se realizar as restaurações indiretas englobam a conservação da estrutura dentária, a capacidade de ser produzida fora da cavidade bucal, permitido ser confeccionado e avaliado cada detalhe cuidadosamente, dentre eles, a estética, o término cervical e a anatomia. Além de não haver sensibilidade pós-operatória por não ter contato com a polpa e ter uma excelente adesão ao esmalte, resultando em uma longevidade melhor (SAVARIS, Duarte Innocente et al., 2018). Entre as desvantagens dessa modalidade de reabilitação estão a necessidade de um número maior de consultas, maior desgaste no dente, custo relativamente mais elevado em relação às restaurações diretas e a possibilidade de haver deslocamento da peça protética (MAIA, Ana Luísa da Silva Ramos, 2015).

Em situações de diastemas, uma excelente alternativa é realizar a técnica de faceta indireta de cerâmicas ou mesmo de resina por apresentar uma boa estética, excelentes contatos proximais e a morfologia anatômica adequada (D’SOUZA, et al., 2010). Essas facetas são produzidas em um laboratório, sob um modelo de trabalho. No mercado há resinas acessíveis que obtém partículas ultrafinas, possibilitando que o dente seja restaurado com uma superfície lisa e resistente ao desgaste. Para esse tipo de facetas é preciso duas sessões clínicas, sendo a primeira para realizar a seleção da cor, preparo do dente e impressões. E a segunda para a cimentação da peça. O modelo de trabalho deve apresentar excelente qualidade para que o laboratório consiga confeccionar as facetas com suas devidas formas e proporções (MAIA, Ana Luísa da Silva Ramos, 2015). Primeiramente, antes de iniciar o procedimento e de adaptar o isolamento absoluto, o profissional deve selecionar a cor da resina, colocando uma pequena camada de material no dente preparo preparado e fotopolimerizar. Logo após, remover incremento de resina e modificar o preparo, caso for necessário. Em seguida, realizar uma impressão de alginato no dente que requer tratamento; retirar o alginato da boca do paciente, assim que ele tomar presa e desinfetar; com a ponta de mistura, aplicar o material de impressão polivinilsiloxano de baixa viscosidade por cima da

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impressão de alginato; em seguida, colocar polivinilsiloxano rígido de impressão e deixar tomar presa; assim que o material tomar presa, removê-lo da impressão; realizar as etapas laboratoriais; conferir a adaptação da faceta no dente preparado; fazer os ajustes com brocas e/ou discos de polimento e estará pronta para cimentar (KING, Kenneth A. et al., 2010).

Outra alternativa para realizar o fechamento de diastemas entre os incisivos centrais superiores é através do tratamento ortodôntico. Deve ser avaliado a oclusão posterior e a chave dos caninos para recomendar o tratamento parcial ou de todos os dentes. Pacientes com diastemas intermediário mais extensos, overjet aumentado e que possuem uma proporção dentária aceitável são indicados para o tratamento ortodôntico. No oposto, o tratamento é contraindicado, quando não se encontra uma proporção dentária adequada ou quando o dente apresenta uma retração excessiva, podendo produzir apinhamento ou reabertura do espaço, além de poder desenvolver uma constrição da largura do arco afetando esteticamente. A vantagem de se realizar o tratamento ortodôntico é considerada uma alternativa mais conservadora em comparação aos procedimentos reabilitadores externos (DIAS, Brenno Anderson Santiago et al., 2020). Dentre as desvantagens encontra-se a possibilidade de recidiva após o tratamento, além da necessidade da cooperação e paciência do paciente para a obtenção de bons resultados (TANAKA, Orlando Motohiro et al., 2015).

O fechamento do diastema pode ser feito com aparelho fixo ou parcial, podendo haver possibilidade de reabertura do espaço. Para evitar a retorno do diastema, na maior parte dos casos é indicado a retenção palatina fixa na arcada superior para permanecer com o espaço fechado e manter o ponto de contato entre os incisivos (TANAKA, Orlando Motohiro et al., 2015).

Os diastemas são considerados na maioria dos casos problemas estéticos de má oclusão, podendo afetar diretamente a autoestima e o bem-estar pessoal. Os tratamentos envolvem restaurações diretas, restaurações indiretas e o tratamento ortodôntico, no entanto os diferentes tipos de tratamentos podem ser associados para a obtenção de resultados melhores. As restaurações diretas são realizadas, principalmente, quando há necessidade de realizar a reanatomização dos dentes e tem como vantagem ser realizada em uma única sessão, além de apresentar baixo custo. As restaurações indiretas são indicadas para dentes em que a cor e a forma estão comprometidos. São produzidas no laboratório, permitindo ser avaliado cada detalhe cuidadosamente e apresenta ausência de sensibilidade pós-operatória, por não ter contato com a polpa. E o tratamento ortodôntico é indicado para pacientes com diastemas intermediário mais extensos e overjet aumentado. É um tratamento conservador,

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porém necessita da paciência e da cooperação do paciente para obter bons resultados, além de haver a possibilidade de reabertura do espaço.

Segundo Higashi (2006) a reanatomização com resina composta é o procedimento mais simples de restauração direta, não exige preparo e necessita apenas do condicionamento ácido do dente. Tendo como principal objetivo o fechamento de diastemas e o reposicionamento do dente no arco, devolvendo a estética do sorriso. Entretanto, em situações com envolvimento, escurecimento médio ou elevado da cor, a escolha restauradora inalteradamente demandará um preparo do elemento dental, obtendo espessura e campo de trabalho para a realização de uma faceta. Em casos de dentes com extrema vestibularização também demandará preparo do dente, para a obtenção de um excelente alinhamento no arco necessita de um desgaste na superfície vestibular. Concluindo que o resultado dependerá, exclusivamente, da técnica e do conhecimento do profissional.

De acordo com Souza (2016) as restaurações indiretas com laminados cerâmicos são consideradas a prioridade para dentes anteriores no qual apresentam grande envolvimento estético. Por ser mais rígido frente às forças mecânicas e mais semelhante às propriedades óticas dos dentes, obtendo, assim, o aperfeiçoamento das cerâmicas e permitindo a realiza-los com um menor desgaste. Sendo assim, é visto como uma técnica conservadora, pois permite um menor desgaste, ou até mesmo, a ausência da remoção da estrutura dentária. Em razão da espessura da peça protética que alternam entre 0,1mm a 0,7mm, possibilitando uma ótima adesão ao esmalte. Essa técnica permite durabilidade, lisura, ajudando no controle de placa, não havendo necessidade de anestesia e apresenta uma excelente resposta periodontal. Concluímos assim, que as peças protéticas tornam-se cada mais aceitas pelos pacientes, proporcionando a aparência de dentes naturais e uma boa compatibilidade.

Segundo Tanaka (2015) o tratamento com aparelho fixo é a técnica mais utilizada na ortodontia para fechamento de diastema. É comum ter recidivas após o tratamento com uso do aparelho e deve ser instalado uma contenção para evitar possível recidivas. A contenção mais indicada, principalmente, para paciente com o diastema fechado ortodônticamente é a contenção ortodôntica fixa. Presença de discrepância dentária pode dificultar no alcance de bons resultados, porém, se os dentes forem aliados da forma correta, o tratamento final tem excelentes resultados.

De acordo com os artigos analisados, o tratamento de diastema entre os incisivos centrais superiores envolve menor desgaste possível e melhor conservação da estrutura dentária. Falhas acontecem devido à ausência de cooperação do paciente quanto aos hábitos alimentares, podendo fraturar a restauração e devido à recidiva quando realizado com o

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tratamento ortodôntico. O futuro do tratamento dos diastemas entre os incisivos centrais superiores são as restaurações indiretas, permitindo a obtenção de excelentes resultados estéticos, além de proporcionar dentes mais rígidos frente às forças mecânicas.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o avanço da Odontologia hoje, temos vários tipos de tratamentos para a realização do fechamento dos incisivos centrais superiores. Cabe ao profissional saber quais as indicações/vantagens para cada caso e assim poder oferecer o melhor tratamento para o paciente, obtendo bons resultados estéticos e duradouros.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Renato Rodrigues de et al. Diastema interincisivos centrais superiores: quando e como intervir?. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, v. 9, n. 3, p. 137-156, 2004.

DIAS, Brenno Anderson Santiago et al. Diastemas: etiologia, diagnóstico e possíveis formas de reabilitação. SALUSVITA, Bauru, v. 39, n. 1, p. 129-140, 2020.

DIAS, Rafaela Macedo Dias et al. Restaurações Parciais Cerâmica em Dentes Anteriores. 2015.

D'SOUZA, D. S. J.; KUMAR, M. Esthetics and biocompatibility of composite dental laminates. Medical Journal Armed Forces India, v. 66, n. 3, p. 239-243, 2010.

FRANÇA, Swellyn. Odontologia restauradora na era adesiva. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, v. 70, n. 3, p. 234-241, 2016.

GUERRA, Micaela Lorena Raposo Seixas; VENÂNCIO, Gisely Naura; AUGUSTO, Carolina Rocha. Fechamento de diastemas anteriores com resina composta direta: relato de caso. Revista da faculdade de odontologia de lins, v. 27, n. 1, p. 63-68, 2017.

HIGASHI, Cristian et al. Planejamento estético em dentes anteriores. Odontologia estética– planejamento e técnica, v. 1, p. 139-54, 2006.

HUANG, Wen-Jeng; CREATH, Curtis J. The midline diastema: a review of its etiology and treatment. Pediatric dentistry, v. 17, p. 171-171, 1995.

HUSSAIN, Umar; AYUB, Ali; FARHAN, Muhammad. Etiology and treatment of midline diastema: A review of literature. Pakistan orthodontic journal, v. 5, n. 1, p. 27-33, 2013. KING, Kenneth A.; POWELL, Llewellyn. Quick and easy: Indirect fabrication of composite veneers. Journal of the Tennessee Dental Association, v. 90, n. 2, p. 32, 2010.

MAIA, Ana Luísa da Silva Ramos. Opções terapêuticas no encerramento de diastemas. 2015. Tese de Doutorado. [sn]

OLIVEIRA, Raul Patrício. Reanatomizaçāo de incisivos laterais conóides: uma revisāo de literatura. Odontologia-Tubarão, 2019.

PANES, Camila; DEL SOL, Mariano. Diastema (διαστηµα): Precisando Terminologia Anatômica. International Journal of Morphology, v. 38, n. 1, p. 222-225, 2020.

RIBEIRO, Tiago Turri de Castro et al. Fechamento de diastema anterior: associação de procedimentos ortodôntico e restaurador. Ortho Science: Orthodontic Science and Practice, v. 5, n. 17, p. 94-100, 2011.

SAVARIS, Duarte Innocente et al. Lentes de contato: harmonização e estética com preparos conservadores. Journal of Research in Dentistry, v. 6, n. 4, p. 91-97, 2018.

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TANAKA, Orlando Motohiro et al. O fechamento de diastemas interincisivos centrais superiores. Ortho Sci., Orthod. sci. pract, p. 97-102, 2015.

SOUZA, Mackson Silva et al. Laminados cerâmicos–um relato de caso. Revista Pró-UniverSUS, v. 7, n. 3, p. 43-46, 2016.

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