PLANEJAMENTO DO PROCESSO
PLANEJAMENTO DO PROCESSO
-USINAGEM
USINAGEM
Prof
Prof
. Anselmo
. Anselmo
E. Di
E. Di
niz
niz
DEF/FEM/UNICAMP
Planejamento do Processo - Usinagem
Planejamento do Processo - Usinagem
Planejar processos de usinagem é
Planejar processos de usinagem é
descre
descrever os detalhes dos passos
ver os detalhes dos passos ee
operações necessárias para
operações necessárias para
transformar uma peça em bruto em
transformar uma peça em bruto em
uma peça acabada
Planejamento do Processo - Usinagem
Planejamento do Processo - Usinagem
Planejar processos de usinagem é
Planejar processos de usinagem é
descre
descrever os detalhes dos passos
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operações necessárias para
operações necessárias para
transformar uma peça em bruto em
transformar uma peça em bruto em
uma peça acabada
Planejamento do Processo - Usinagem
Planejamento do Processo - Usinagem
Informações
Informações iniciais para iniciais para planejar sua planejar sua fabricação:fabricação:
Material da peça, desenho da peça bruta, peso, número de Material da peça, desenho da peça bruta, peso, número de peças a serem usinadas, desenho da peça depois da usinagem peças a serem usinadas, desenho da peça depois da usinagem com tolerâncias dimensionais e geométricas e rugosidade
com tolerâncias dimensionais e geométricas e rugosidade
Desenho da peça em bruto
Planejamento do Processo - Usinagem
Fases do planejamento do processo de usinagem:
1. Escolha das superfícies de referência (ops de referência) 2. Definição da sequência de operações
4. Cálculo dos sobremateriais das operações e das dimensões intermediárias
5. Escolha das ferramentas, das condições de usinagem e dos instrumentos de medição
3. Escolha das máquinas ferramentas para cada operação
Planejamento do Processo - Usinagem
Antes do início do planejamento – agrupar as peças –
Tecnologia de Grupo
Def.: técnica para identificar e agrupar componentes similares ou relacionados por processos produtivos de modo a tirar
vantagens de suas similaridades – famílias de peças com
processos similares de fabricação
Para fins didáticos, dividiremos os diversos tipos de peças em 3 grandes famílias
• sólidos de revolução com L/D grande (eixos, pinos e varões)
• sólidos de revolução com L/D pequeno (engrenagens, polias, etc.) • peças não associadas à sólidos de revolução (carcaças, blocos)
Operações de Referência
Objetivo: criar sistema de referência que vai ser usado, nas operações posteriores, para fixar e localizar a peça
• Sólidos de Revolução com L/D grande
Operação de Faceamento e Centragem
Centragem cria a superfície de referência (linha de centro) e o Faceamento cria referências p/ cotas longitudinais
Máquinas: faceadora e centradora para altas séries e tornos para baixas séries (feita em 2 fixações)
Operações de Referência
Cuidados no faceamento e centragem
• relacionar a remoção de
material com 1 ponto de referência do forjado para evitar falta de material p/ usinagem (cota A)
• quando as peças são furadas – centragem usando chanfros
Operações de Referência
• Sólidos de Revolução com L/D pequeno2 opções:
Operações de Referência
Operações de Referência
c) Peças não associadas a sólidos de revolução - carcaças
Cotas a1 e b1 – op. de faceamento
que, como consequência, obtem cota C2
Cota d1 – obtida usinando-se a
parede D, tomando-se A como referência
A posição da bolacha de fundição foi calculada no projeto do fundido
Op. de referência – fresamento
SOBREMETAL DE USINAGEM
Def.: camada de material a ser removida de uma superfície quando esta for usinada
Muitas vezes, uma determinada superfície da peça sofre várias operações de usinagem desde seu estado bruto até as dimensões finais
Então, pode-se definir
SOBREMETAL DE USINAGEM
p/ superfícies externas p/ superfícies internas
n i Si St 1 af ab St ab af St i ia
a
Si
1 SOBREMETAL DE USINAGEM
Se sobremetal removido é muito grande – processo caro
Se sobremetal for insuficiente – maior número de peças
rejeitadas – consequentemente, processo também caro
Sobremetal ótimo – aquele que garanta uma qualidade
previamente fixada da superfície usinada a um custo de processamento mínimo
Sobremetal mínimo necessário (Sn) deve compensar: 1) Espessura da camada danificada da peça em bruto
SOBREMETAL DE USINAGEM
i i i i in
R
t
S
max
1
1
1
mi fi li i
Erro de localização em operação de torneamentoSOBREMETAL DE USINAGEM
SOBREMETAL DE USINAGEM
SOBREMETAL DE USINAGEM
SOBREMETAL DE USINAGEM
Tolerâncias, sobremetais e dimensões intermediárias –
SOBREMETAL DE USINAGEM
Sm
DM
Dm
1
2
DM
1
Dm
2
SM
' 2 2T
T
Para não gerar refugos' 1
1
T
T
Em operações intermediárias, a tolerância deprojeto deve ser igual à possível de ser obtidapela máquina para não aumentar o sobremetal necessário
SOBREMETAL DE USINAGEM
Se o processo de usinagem de 1 superfície tiver n operações de usinagem: i i i Dm SM DM 1
Para operações externas (cont.)
i i
i
DM
Sm
SOBREMETAL DE USINAGEM
Tolerâncias, sobremetais e dimensões intermediárias – operação interna i i iDM
SM
Dm
1
DM
i
Dm
i
Sm
i 1SOBREMETAL DE USINAGEM
SOBREMETAL DE USINAGEM
P/ operações nas faces (sentido positivo de cotagem coincide com a sequência de operações):
Face A:
AM
1 Am
2 Sm
AAm
1 AM
2 SM
AFace B:
Bm
1 BM
2 Sm
BBM
1 Bm
2 SM
BEquações gerais: Lmi Lmi Smi
1 LM i Lmi1 SM i
Para sentido negativo de cotagem:
i i i
Lm
Sm
LM
1
i i iLM
SM
Lm
1
OPERAÇÕES DE USINAGEM
- Sólidos de Revolução com L/D grande - eixos
1) Faceamento e centragem – em faceadoras e
centradoras (alta série) ou em tornos (baixas séries) 2) Torneamento – tornos CNC
5) Retificação cilíndrica e de face
3) Corte e acabamento de dentes de engrenagens – se
houver
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Tolerância típica do faceamento: IT8
Diâmetro da barra ou forjado (mm) Sm por face (mm)
Até 30 1,5
De 30 a 80 2,0
De 80 a 150 3,0
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Tolerância típica do torneamento: IT7
Diâmetro da barra ou forjado (mm) Sm no raio (mm)
Até 50 0,8
De 50 a 100 1,0
De 100 a 180 1,2
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Operações de retificação – são realizadas em 2 condições
distintas
• após o tratamento térmico – visa dar dimensões finais à
peça
• após o torneamento e antes do tratamento térmico –
em superfícies de referência para operações posteriores Podem ser: de face, cilíndrica externa e cilíndrica interna
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Retificação de face – necessária quando a face é usada
para encosto de outra peça (rolamento, engrenagem), ou por necessidade de montagem – visa principalmente a
precisão de medidas e não de rugosidade
Retificação de face com retificação cilíndrica
Retificação de face com rebolos especiais
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Sobremetal mínimo para retificação de face:
i i i i
n
R
S
Sm
max
1
1
Rugosidade da operação anterior
desvios de posição da operação anterior
Erros de montagem da operação de retificação
A parcela “t” foi removida desta equação, porque a operação anterior é,
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Sobremetais mínimos para operação de retificação de face
Dimensão (mm) Sm (mm)
Até 100 0,10
De 100 a 200 0,10 a 0,12
De 200 a 300 0,10 a 0,15
De 300 a 500 0,15 a 0,25
Rugosidades típicas obtidas pelas operações: Torneamento – Ra de 0,8 a 6,3 mm
Fresamento – Ra de 1,6 a 6,3 mm
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Retificação de diâmetros externos (cilíndrica):
OPERAÇÕES DE USINAGEM
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Sobremetais para retificação cilíndrica: Deve sempre ser feita entre centros
]
max
[
2
.
2
S
in
R
i1
i1
iOPERAÇÕES DE USINAGEM
Diâme-tro do eixo [mm] Op. Ante-rior Trata-mento térmicoComprimento do eixo [mm] Tolerância
operacional [mm] Até 100 De 100 a 200 De 200 a 500 Op. anterior Retífica Até 30 Tornea-mento Não sim 0,2 0,25 0,2 0,25 0,25 0,30 0,12 0,025 Retífica mole Sim 0,12 0,12 0,15 0,04 0,025
Sobremetais mínimos no diâmetro na operação de retificação cilíndrica
OPERAÇÕES DE USINAGEM
- Sólidos de Revolução com L/D pequeno
1) Torneamento – diâmetro externo, face e diâmetro interno
2) Brochamento do furo - principalmente se ele for estriado 3) Corte de dentes de engrenagem – se houver
5) Acabamento da face e do furo –
opção a: retificação
opção b: torneamento com
ferramentas muito duras 4) Tratamento térmico
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Torneamento – operação 1 – fixação pelo furo
Torneamento do diâmetro externo e da face, usualmente com a
mesma ferramenta
Os sobremetais mínimos para as operações de torneamento são os mesmos utilizados para o torneamento de eixos
OPERAÇÕES DE USINAGEM
Torneamento – operação 2 – torneamento da face e do
furo - fixação pelo diâmetro externo 2 opções:
a) torneamento do furo e da face com a mesma ferramenta