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Especificação Técnica Unificada ETU

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Academic year: 2021

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(1)

Conector derivação cunha para ramal

de serviço

ENERGISA/GTD-NRM/N º061/2021

Especificação Técnica Unificada

(2)

______________________________________________________________________________________

APRESENTAÇÃO

Esta Especificação Técnica as diretrizes necessárias para padronização das características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para fornecimento de conectores derivação, tipo cunha, para ramais de serviços, para redes de distribuição aérea, em baixa tensão, nas empresas do Grupo Energisa S.A. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas.

A presente edição desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de janeiro de 2021.

Cataguases - MG, janeiro de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do código abaixo:

(3)

Equipe técnica de edição de ETU 153.1

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

(4)

______________________________________________________________________________________

Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fábio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

(5)

Sumário

1 OBJETIVO ... 7

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 7

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ... 7

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 7

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS ... 7

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ... 8

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ... 8

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ... 9

5.1 CONECTOR ... 9

5.2 CONECTOR DERIVAÇÃO ... 10

5.3 CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA ... 10

5.4 CONDUTOR PRINCIPAL (OU TRONCO) ... 10

5.5 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 10

5.6 ENSAIOS DE TIPO ... 10

5.7 ENSAIOS ESPECIAIS ... 10

6 CONDIÇÕES GERAIS ... 11

6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ... 11

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ... 11

6.3 ACONDICIONAMENTO ... 12

6.4 MEIO AMBIENTE ... 13

6.5 VIDA ÚTIL ... 14

6.6 GARANTIA ... 14

6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ... 15

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 15 7.1 MATERIAL ... 15 7.1.1 Conector cunha ... 15 7.1.2 Composto anti-óxido ... 16 7.1.3 Proteção superficial ... 16 7.2 DIMENSÕES... 16 7.3 ACABAMENTO ... 17 7.4 IDENTIFICAÇÃO ... 17 7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ... 18 7.6 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ... 18 7.6.1 Resistência elétrica ... 18 7.6.2 Aquecimento ... 18

7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos ... 18

(6)

______________________________________________________________________________________

8.1 GENERALIDADES ... 19

8.2 ENSAIOS ... 24

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ... 24

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ... 24

8.2.3 Ensaio especiais (E) ... 25

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ... 25

8.3.1 Inspeção geral ... 25

8.3.2 Verificação dimensional ... 25

8.3.3 Resistência à tração do conector ... 26

8.3.4 Determinação da composição química ... 26

8.3.5 Medição da espessura da camada de estanho ... 26

8.3.6 Aquecimento ... 26

8.3.7 Medição da resistência elétrica ... 26

8.3.8 Ciclos térmicos com curtos-circuitos ... 26

8.3.9 Névoa salina ... 27

8.3.10 Dióxido de enxofre ... 27

8.3.11 Condutividade da liga metálica ... 27

8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco ... 27

8.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ... 27

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ... 28 9.1 ENSAIOS DE TIPO ... 28 9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 28 9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ... 29 10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 29 10.1 ENSAIOS DE TIPO ... 29 10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ... 29 11 NOTAS COMPLEMENTARES ... 30

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ... 30

13 VIGÊNCIA ... 30

14 TABELAS ... 31

TABELA 1 - Características dos conectores derivação de cunha ramal ... 31

TABELA 2 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios de recebimento ... 33

TABELA 3 - Relação dos ensaios ... 35

15 DESENHOS ... 36

(7)

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis, mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Conectores de Derivação, Tipo Cunha, para ramais de serviços, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às montagens das estruturas para redes de distribuição, em baixa tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os conectores derivação cunha para ramais devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1

Legislação e regulamentos federais

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente

(8)

______________________________________________________________________________________

• Lei N.º 8.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico

• Lei N.º 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências

• Resolução do CONAMA N.º 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental - EIA e RIMA

• Resolução do CONAMA N.º 237, de 19/12/97 - Dispõe sobre os procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental

4.2

Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5474, Conector elétrico - Terminologia

• ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio

• ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre - Método de ensaio

• ABNT NBR 9326, Conectores para cabos de potência - Ensaios de ciclos térmicos e curtos-circuitos

• ABNT NBR 11788, Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores elétricos em sistemas de potência

• ABNT NBR NM 187-1 - Materiais metálicos - Dureza Brinell - Parte 1: Medição da dureza Brinell

4.3

Normas técnicas internacionais

(9)

• ANSI/NEMA CC3, Connectors for use between aluminum or aluminum copper overhead conductors

• ANSI/UL 486B, Wire connectors for use with aluminum conductors

NOTAS:

I. Nos pontos não cobertos por esta Especificação Técnica, devem ser atendidas as exigências da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em que a ABNT for omissa, prevalecem as exigências da IEC.

II. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões. III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas • NBR - Norma Brasileira Registrada

• ANSI - American National Standards Institute

• NEMA - National Eletrical Manufacturers Association.

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação Técnica estão definidos na ABNT NBR 5474.

(10)

______________________________________________________________________________________

Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e conduzindo corrente elétrica.

5.2

Conector derivação

Conector que liga um condutor derivação a um condutor tronco.

5.3

Conector derivação cunha

Dispositivo de conexão elétrica utilizado para ligação e derivação de condutores em redes de distribuição de energia elétrica, constituído de uma cunha e de um elemento C.

5.4

Condutor principal (ou tronco)

Condutor elétrico contínuo do qual outros condutores podem ser derivados.

5.5

Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material componente.

Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.6

Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

(11)

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos, devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1

Condições de serviço

Os conectores derivação cunha para ramais tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude limitada a 1.500 metros acima do nível do mar; b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC; • Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar: até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta; f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2

Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor, que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser expresso no sistema métrico.

(12)

______________________________________________________________________________________

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em inglês ou espanhol.

6.3

Acondicionamento

Os conectores derivação cunha para ramais devem ser embalados individualmente, em sacos ou cápsulas de material termoplástico transparente (polietileno) lacrados, contendo externamente, de forma legível e indelével, as seguintes indicações:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Bitola em AWG/mm² ou diâmetros nominais do menor e maior cabo aplicáveis; c) O código de cor;

d) Data de fabricação (MM/AAAA).

Os sacos plásticos contendo os conectores derivação cunha para ramais devem ser acondicionados em caixas de papelão ondulados, contendo no máximo 100 (cem) conectores, obedecendo às seguintes condições:

a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

b) O material em contato com os conectores derivação cunha otimizado não deverá:

• Aderir a ele;

(13)

• Provocar corrosão quando armazenado. • Reter umidade;

c) A prevista proteção plástica deverá conter espessura mínima 0,1 mm;

Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante; c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do volume;

f) Identificação completa do conteúdo (tipo de conector e código dos fabricantes etc.);

g) Massa liquida, em quilogramas (kg); h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra de Material (OCM).

As embalagens dos conectores derivação cunha otimizado devem ser codificadas em cores para facilitar a identificação do cartucho e cabeçote da ferramenta adequado.

6.4

Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos conectores derivação cunha para ramais, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

(14)

______________________________________________________________________________________

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos conectores derivação cunha para ramais, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

6.5

Vida útil

Os conectores derivação cunha para ramais devem ter vida média, mínima, de 30 (trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil, provenientes de processo fabril;

• A partir do 20 º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco) anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida útil.

6.6

Garantia

O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e acondicionamento.

(15)

VI. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o prazo de garantia deverá ser de 12 (doze) meses.

6.7

Incorporação ao patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos conectores derivação cunha para ramais, em obras particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 meses da data de fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, conectores usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

VII. A critério da Energisa, os conectores derivação cunha para ramais poderão ser ensaiados em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1

Material

7.1.1

Conector cunha

Os conectores de derivação tipo cunha ramal devem ser em liga de cobre com: • Teor máximo de zinco de 31,5%;

(16)

______________________________________________________________________________________

7.1.2

Composto anti-óxido

O composto anti-óxido deve atender às seguintes características:

a) Ser insolúvel em água, não tóxico, quimicamente neutro em relação aos materiais em contato e resistente à atmosfera industrial e marítima;

b) Suportar, sem alterar suas características, ao ensaio de ciclos térmicos; c) Ter ponto de gota mínimo de 170 ºC;

d) Manter suas propriedades em temperatura de até - 5 ºC; e) Ter ponto de fulgor superior a 200 ºC;

f) Ter grau de penetração 290; g) Ser bom condutor elétrico;

h) Ter um teor de pó de zinco em suspensão variando entre 16 e 40%, desde que atendidas todas as exigências relacionadas nas alíneas de anteriores e com granulometria entre 80 e 150 μm.

Os conectores de derivação tipo cunha ramal devem ser fornecidos com composto anti-óxido, nos componentes "C" e "cunha", em quantidade adequada para realizar a conexão.

7.1.3

Proteção superficial

Os conectores de derivação tipo cunha ramal devem ser revestidos de estanho com camada de espessura mínima de:

• 8 µm individualmente;

• 12 µm para a média da amostra do lote inspecionado.

7.2

Dimensões

(17)

Dimensões ou formas não especificadas podem ser estabelecidas pelo fabricante desde que mantidas as exigências técnicas desta especificação e a intercambialidade das ferramentas de aplicação dos conectores.

As partes componentes de um mesmo tipo de material devem ser intercambiáveis entre as diferentes peças.

7.3

Acabamento

As superfícies dos componentes "C" e "cunha" do conector não devem apresentar trincas, lascas, porosidades, rachas ou falhas.

Devem estar isentos de:

• Inclusões e não terem arestas vivas; • Partes pontiagudas;

• Rebarbas que possam danificar os condutores na aplicação;

• Reentrâncias e saliências que facilitem, quando instalados e com o correr do tempo, o acúmulo e aderência de pó, sujeira e umidade.

7.4

Identificação

Deve ser gravado no corpo e na embalagem do conector de forma legível e indelével, no mínimo:

a) Marca ou nome do fabricante; b) Referência do fabricante;

c) Bitola em AWG/mm² ou diâmetros nominais do menor e maior cabo aplicáveis; d) Os conectores devem ainda ter o código de cor estampado em sua embalagem individual, ou seja, uma das faces deve ser confeccionada na cor de referência;

(18)

______________________________________________________________________________________

e) Data de fabricação (MM/AAAA).

7.5

Características mecânicas

O conector instalado nos cabos (tronco e derivação) de forma correta, não deve permitir o escorregamento dos condutores ou sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura, quando os condutores forem tracionados com os valores mínimos de trações de 20 daN.

7.6

Características elétricas

7.6.1

Resistência elétrica

Os conectores tipo cunha de cobre estanhado, devem apresentar valor de resistência elétrica de no máximo, 110% da resistência elétrica do condutor a que se aplica.

7.6.2

Aquecimento

A elevação de temperatura em qualquer ponto do conector não deve exceder a elevação de temperatura do condutor para o qual foi projetado que apresentar a maior elevação de temperatura.

7.6.3

Ciclos térmicos com curtos-circuitos

Os conectores devem atender aos critérios de desempenho relacionados à resistência elétrica e à elevação de temperatura mencionados em:

a) Critérios de desempenho quanto a resistência elétrica:

• A resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo igual à resistência elétrica do condutor de referência.

• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum desses valores superar em 5% o valor médio obtido para esses valores.

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Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio. • Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência da

conexão de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos ultrapassar em 5% o valor médio obtido para esses valores.

b) Critérios de desempenho quanto a temperatura

• A temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do condutor de referência ao final do período de aquecimento de cada ciclo. • Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das elevações de temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses valores deve ser de 5 ºC.

A elevação da temperatura deve ser considerada em relação a temperatura ambiente da sala de ensaio.

• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura dos conectores de 25 em 25 ciclos e a variação máxima das elevações de temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses valores deve ser de 5 ºC.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1

Generalidades

a) Os conectores derivação cunha para ramais devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se

(20)

______________________________________________________________________________________

fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os conectores derivação cunha para ramais e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os conectores derivação cunha para ramais em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento. d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos conectores derivação cunha para ramais.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para conectores derivação cunha para ramais de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os conectores derivação cunha para ramais propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

(21)

da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias, tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou não corresponderem aos conectores derivação cunha para ramais especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc., devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2 (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação dos conectores derivação cunha para ramais e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

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______________________________________________________________________________________

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os conectores derivação cunha para ramais podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos conectores derivação cunha para ramais, o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos conectores derivação cunha para ramais deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se os conectores derivação cunha para

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ramais estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os conectores derivação cunha para ramais deverão ser divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos conectores derivação cunha para ramais nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma, caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os conectores derivação cunha para ramais não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

(24)

______________________________________________________________________________________

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território brasileiro.

8.2

Ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

8.2.1

Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4; b) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.8 c) Névoa salina, conforme item 8.3.9;

d) Dióxido de enxofre conforme, item 8.3.10;

e) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.

8.2.2

Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;

b) Verificação geral, conforme item 8.3.2; c) Tração do conector, conforme item 8.3.3;

d) Espessura da camada de estanho, conforme item 8.3.5; e) Aquecimento, conforme item 8.3.6;

f) Resistência elétrica, conforme item 8.3.7;

g) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.8; h) Névoa salina, conforme item 8.3.9;

(25)

i) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.

j) Efeito mecânico sobre o condutor tronco, conforme item 8.3.12.

8.2.3

Ensaio especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo: a) Tração do conector, conforme item 8.3.3;

b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4; c) Aquecimento, conforme item 8.3.6;

d) Resistência elétrica, conforme item 8.3.7;

e) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.8 f) Névoa salina, conforme item 8.3.9;

g) Dióxido de enxofre conforme, item 8.3.10;

h) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.

8.3

Descrição dos ensaios

8.3.1

Inspeção geral

Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para verificar:

a) Acabamento, conforme 7.3;

b) Acondicionamento, conforme item 6.3. c) Identificação, conforme item 7.4;

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

(26)

______________________________________________________________________________________

Devem ser verificadas as dimensões correspondentes de cada conector e estas devem estar de acordo com as indicadas nas respectivas Especificação Técnicas.

8.3.3

Resistência à tração do conector

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor(es), deformação permanente ou ruptura do conector e/ou do(s) condutor(es) no trecho da conexão.

8.3.4

Determinação da composição química

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM B 342.

Constitui falha se o percentual de zinco encontrado nas ligas de cobre for superior ao especificado no item 7.1.1.

8.3.5

Medição da espessura da camada de estanho

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM B 545. Constitui falha ao não atendimento ao item 7.2.

8.3.6

Aquecimento

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788. Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.2.

8.3.7

Medição da resistência elétrica

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788. Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.1.

8.3.8

Ciclos térmicos com curtos-circuitos

(27)

Constitui falha ao não atendimento ao item 6.6.3.

8.3.9

Névoa salina

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8094, em 360 horas. Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar:

a) Quaisquer pontos de corrosão Iocalizada profunda, em sua superfície, e de manchas características distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector.

b) Ser reprovado nos ensaios dos itens 8.3.3, 8.3.6 e 8.3.7.

8.3.10 Dióxido de enxofre

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8096.

Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar:

c) Quaisquer pontos de corrosão Iocalizada profunda, em sua superfície, e de manchas características distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector.

d) Ser reprovado nos ensaios dos itens 8.3.3, 8.3.6 e 8.3.7.

8.3.11 Condutividade da liga metálica

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM B 342.

Constitui falha ao não atendimento aos valores de condutividade mínima aos valores encontrados no item 7.1.1.

8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco

O ensaio deve ser realizado segundo a ANSI/NEMA CC3.

(28)

______________________________________________________________________________________

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante; c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; f) Identificação completa do material ensaiado;

g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios; i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM); j) Data de início e de término de cada ensaio;

k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1

Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo devem ser retirados corpos-de-prova conforme ABNT NBR 5370.

9.2

Ensaios de recebimento

A quantidade de conectores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

(29)

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre 2.000 e 10.000 unidades.

Os conectores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em serviço.

9.3

Ensaios especiais

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) conectores em cada Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se o conector falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios, o fabricante pode apresentar nova amostra para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, os conectores derivação cunha para ramais não serão aceitos.

10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

(30)

______________________________________________________________________________________

submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/11/2021 0.0

• Está 1ª edição cancela e substitui a Norma Distribuição Unificada 010 (NDU-010), Classe 15, todos os desenhos, a qual foi tecnicamente revisada.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/01/2021 e revoga as versões anteriores.

(31)

14 TABELAS

TABELA 1 - Características dos conectores derivação de cunha ramal

Código Energisa Tipo

Intervalo de aplicação

Faixa de diâmetros Soma dos diâmetros dos

condutores

Condutor tronco Condutor derivação

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. (mm) (mm) (mm) 90471 Si m ét ric o I Cinza 3,17 8,12 3,17 7,42 11,19 14,84 90472 II Verde 3,17 8,12 3,17 5,21 9,51 11,18 90473 III Vermelho 2,54 6,55 1,27 4,65 7,68 9,50 90474 IV Azul 2,54 6,55 1,27 4,65 6,21 7,67 90475 V Amarelo 2,54 4,93 1,27 4,65 4,70 6,20 90476 VI Branco/Azul 8,01 10,61 6,64 9,36 16,79 18,72 90477 VII Branco/Vermelho 4,66 10,11 4,66 8,30 14,02 16,78 90478 VIII Verde/Branco 8,01 10,11 8,01 10,11 18,10 20,22 91314 M III Amarela/Verde/Azul 2,54 6,55 1,27 4,65 4,70 9,50

(32)

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Código Energisa Tipo

Intervalo de aplicação

Faixa de diâmetros Soma dos diâmetros dos

condutores

Condutor tronco Condutor derivação

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. (mm) (mm) (mm) 90464 A ss im ét ric o A Violeta 5,60 9,36 2,25 5,10 9,10 10,94 90819 B Laranja 6,20 9,36 1,74 5,10 10,95 13,11 90465 C Marrom 8,20 12,74 1,74 5,10 13,11 14,75 90466 D Branco 9,50 12,74 1,74 5,10 14,75 17,00 91315 F Verde/Azul 5,60 8,33 1,74 5,10 7,20 9,10 90467 G Violeta/Azul 5,60 8,33 1,36 1,73 7,20 9,10 90468 H Laranja/Azul 5,60 9,36 1,36 1,73 9,10 10,95 90469 J Marrom/Azul 9,34 11,10 1,74 5,10 10,95 13,11 90470 K Branco/Azul 9,34 11,10 1,36 1,73 10,95 13,11 90820 L Cinza/Azul 12,30 14,60 2,25 5,10 14,63 19,45

(33)

TABELA 2 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os

ensaios de recebimento

Tamanho do lote

• Inspeção geral

• Verificação dimensional • Resistência à tração

Inspeção dupla Nível II NQA 1,0% Inspeção Dupla Nível S4 NQA 1,0% Amostra Ac Re Amostra Ac Re Seq. Tam. Seq. Tam.

Até 500 1ª 32 0 2 - 13 0 1 2ª 32 1 2 501 a 1.200 1ª 50 0 3 - 13 0 1 2ª 50 3 4 1.201 a 3.200 1ª 80 1 4 1ª 32 0 2 2ª 80 4 5 2ª 32 1 2 3.201 a 10.000 1ª 125 2 5 1ª 32 0 2 2ª 125 6 7 2ª 32 1 2

(34)

______________________________________________________________________________________

Tamanho do lote

• Aquecimento

• Resistência elétrica

• Espessura da camada de estanho

Inspeção Dupla Nível S3 NQA 1,5% Amostra Ac Re Seq. Tam. Até 3.200 - 8 0 1 3.201 a 10.000 1ª 20 0 2 2ª 20 1 2 Legenda:

Seq. - Sequência de ensaios das amostras; Tam. - Tamanho das amostras;

Ac - número de aceitação; Re - número de rejeição.

(35)

TABELA 3 - Relação dos ensaios

Item Descrição do ensaio Tipo do ensaio

8.3.1 Inspeção geral RE 8.3.2 Verificação geral RE 8.3.3 Tração do conector RE / E 8.3.4 Determinação da composição química T / E 8.3.5 Espessura da camada de estanho T / RE 8.3.6 Aquecimento RE / E 8.3.7 Resistência elétrica RE / E 8.3.8 Ciclos térmicos com curtos-circuitos T / RE / E 8.3.9 Névoa salina T / RE / E 8.3.10 Dióxido de enxofre T / E 8.3.11 Condutividade da liga metálica T / RE / E 8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor tronco RE

Legenda

T - Ensaio de tipo

R - Ensaio de recebimento E – Ensaio especial

(36)

______________________________________________________________________________________

15 DESENHOS

DESENHO 1 - Dimensionais dos conectores derivação de cunha ramal

Conectores derivação cunha para ramais simétrico

Código Energisa Tipo Dimensões A B C D E F (mm) 90471 Si m ét ric o I Cinza 31,7 32,8 2,1 31,7 18,7 1,0 90472 II Verde 19,0 28,4 2,1 19,0 16,3 1,0 90473 III Vermelho 19,0 24,9 1,5 19,0 16,3 0,7 90474 IV Azul 19,0 23,2 1,5 19,0 16,3 0,7 90475 V Amarelo 19,0 21,7 1,5 19,0 16,3 0,7 90476 VI Branco/Azul 31,7 40,2 2,1 31,7 20,2 1,0 90477 VII Branco/Vermelho 31,7 35,7 2,1 31,7 18,7 1,0 90478 VIII Verde/Branco 31,7 40,2 2,1 31,7 18,7 1,0 91314 M III Amarela/Verde/Azul 19,0 21,7 1,5 19,0 16,3 0,7 NOTA:

I. Serão admitidas pequenas haver variações dimensionais, desde que atendidas as características, mecânicas, elétricas e de aplicação.

(37)

Conectores derivação cunha para ramais assimétrico Código Energisa Tipo Dimensões A B C D E F (mm) 90464 A ss im ét ric o A Violeta 19,0 39,5 2,1 19,0 28,0 1,0 90819 B Laranja 19,0 41,8 2,1 19,0 28,0 1,0 90465 C Marrom 19,0 44,0 2,1 19,0 28,0 1,0 90466 D Branco 19,0 46,0 2,1 19,0 28,0 1,0 91315 F Verde/Azul 19,0 38,5 2,1 19,0 28,0 1,0 90467 G Violeta/Azul 19,0 38,5 2,1 19,0 28,0 1,0 90468 H Laranja/Azul 19,0 40,0 2,1 19,0 28,0 1,0 90469 J Marrom/Azul 19,0 42,0 2,1 19,0 28,0 1,0 90470 K Branco/Azul 19,0 42,0 2,1 19,0 28,0 1,0 90820 L Cinza/Azul 31,7 38,5 2,1 31,7 18,7 1,0 NOTA:

I. Serão admitidas pequenas haver variações dimensionais, desde que atendidas as características, mecânicas, elétricas e de aplicação.

(38)

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