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Grupo Andrelandua

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Serra do Ibitipóca, SE de Minas Gerais

Serra do Ibitipóca, SE de Minas Gerais

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Imagem de capa posicionada na primeira página Imagem de capa posicionada na primeira página

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RESUMO

A Serra do Ibitipóca se localiza entre os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipóca, sudeste do Estado de Minas Gerais, onde suas formações geológicas, vegetais e de fauna ocupam aproximadamente 1.480ha. Nesta região afloram rochas metassedimentares Proterozóicas, predominantemente do Grupo Andrelândia. Essas rochas sofreram uma história de deformação complexa que geraram padrões de interferência de dobras, dobras com diferentes geometrias e um megadobramento recumbente que configura a Serra do Ibitipóca, produzidos por três fases deformacionais denominadas de D1, D2 e D3. Duas unidades tectono-estratigráficas distintas são reconhecidas, separadas por falhamento de empurrão e dividem o Grupo Andrelândia em uma  porção alóctonee

outra autóctone. Dados de campo sugerem que os sedimentos que preencheram a bacia sedimentar Proterozóica

original, foram metamorfizadas na fácies anfibolito, e deformadas em regime tectônico compressivo, resultando na evolução tipo “nappe” de dobra, e desenvolveram zonas de cisalhamento no contato entre a unidade autóctone e alóctone. O movimento tectônico geral foi dirigido de SSE para NNW.

ABSTRACT

The Ibitipoca´s Mountain is located between Lima Duarte and Santa Rita do Ibitipoca towns in the southeast of  Minas Gerais State, in an area of 1,480ha. The Proterozoic methasedimentary rocks of this region, is part of the Andrelandia Group. This rocks has a complex deformational history present in different patterns of folds, major a recumbent fold, produced by three deformational phases D1, D2 and D3. Two distinct tectonic/ stratigraphic units are recognized: an autochthonous part and an allochthonous, which are separated by a thrust fault. Field and structural data suggest that original sedimentary Proterozoic basin, was metamorphosed under high grade conditions and deformed under a compressive tectonic regime. The result was the evolution of “nappe”-type folding and development of shear zones at the contact between autochthonous and allochthonous units. The direction of tectonic movement was SSE to NNW.

Palavras – Chave (Key words): Serra do Ibitipóca, Grupo Andrelândia, Grutas em quartzitos.

INTRODUÇÃO (INTRODUCTION )

A Serra do Ibitipóca exibe uma das mais importantes representações de grutas formadas em rochas quarzíticas do mundo, e resulta na manifestação tectônica singular de ambiente tipicamente de origem transicional entre continente-oceano muito antigo.

Esta serra esta localizada na região entre Santa Rita do Ibitipóca e Lima Duarte, no sudeste do Estado de Minas Gerais, onde afloram predominantemente rochas metassedimentares proterozóicas do Grupo Andrelândia. Essas rochas sofreram uma história de deformação complexa. O resultado foram padrões de interferência, produzidos por três fases deformacionais denominados de D1, D2 e D3.

Nesta região são reconhecidas duas unidades tectono-estratigráficas distintas, separadas por falhamento de empurrão que dividem o Grupo Andrelândia em uma parte alóctone e outra autóctone. Dados de campo sugerem que os sedimentos que preencheram a bacia sedimentar do Proterozóico, foram metamorfizados na fácies anfibolito, e deformados em regime tectônico compressivo, resultando em uma evolução tipo nappe de

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dobra, com desenvolvimento subseqüente de falhas e zonas de cisalhamento de alto ângulo e contato entre a unidade autóctone e alóctone.

A atuação e desenvolvimento destas falhas de grande envergadura ao longo do tempo geológico, associado ao intemperismo físico-químico geraram intensos ravinamentos e desmoronamentos que propiciaram a concentração e distribuição de pequenos corpos d’água e córregos que construíram as cavidades naturais subterrâneas (cavernas) existentes na serra (Fig. 1).

Figura 1. Aspecto geral da entrada da Gruta da Ponte de Pedra.

Figure 1. G eral aspect of the entrance of “Ponte de Pedra” cavern.

LOCALIZAÇÃO (LOCATION )

A Serra do Ibitipóca está inserida no Parque Estadual do Ibitipóca, situado entre os municípios de Santa Rita do Ibitipóca ao norte, e Lima Duarte ao sul, sudeste do Estado de Minas Gerais, entre o paralelo 21º30’ e 21º45’, e os meridianos 43º45’ e 44º00’(Fig. 2). O Parque foi criado pelo Governo de Minas Gerais em 1973, e protege uma área de 1488 ha., com altitudes superiores que variam de 1784m., referente ao Morro da Lombada e 1722m., referente ao Pico do Ibitipóca e o Pico do Pião.

Figura 2. Imagem digital de satélite de localização da Serra do Ibitipóca, Sudeste do Estado de Minas Gerais, obtido por meio do programa Google Earth (extraído em dezembro de 2007).

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Figure 2. D igital I mage of satellite of localiz ation Ibitipoca`s mountain, Southeast of Minas G erais State from software Google E arth (ex tract to D ecember 2007).

A distância do Município Rio de Janeiro até o interior da área é de aproximadamente 250 km., e nesse local, há um contraforte proeminente da Serra da Mantiqueira. Como possui uma topografia arrasada ao sul (planície), e planalto amplamente aplainado (ao norte), o maior problema de acesso está vinculado ao desnível entre a planície e o planalto.

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Os vários trabalhos realizados ao longo dos últimos anos, no sul de Minas Gerais mostraram que mapeamentos geológicos estruturais sistemáticos, tanto com caráter regional, quanto no detalhe, como Pires (1978), Paciullo (1980), Ribeiro (1980), Dayan e Baptista Filho (1984), eram necessários para o entendimento da estruturação das litologias existentes.

A tendência da linha de pesquisa realizada a seguir, na década de oitenta por alguns autores, como Trouw et al. (1986), Andreis et al. (1989), foi demonstrar que, para os estudos em metassedimentos, seriam

necessárias abordagens dos aspectos sedimentológicos, geocronológicos e geoquímicos associados.

Esses autores subdividiram o Grupo Andrelândia em cinco unidades litoestratigráficas que resultaram na reinterpretação dos metassedimentos dos G rupos São João Del Rei e Andrelândia, posteriormente traduzidos em ciclos deposicionais.

O EMBASAMEN TO 

A Série Barbacena (Ebert, 1963), redefinida por Pires (1977), como Grupo Barbacena, é constituída por

uma associação litológica com ortognaisses de composição granodiorítica e granítica, intrusivas em conjunto com rochas máficas-ultramáficas e alguns metassedimentos associados.

Trabalhos posteriores desmembraram esta unidade, restando ao Grupo Barbacena, um conjunto de gnaisses granitóides e migmatitos associados à metabasitos, metaultrabasitos, granulitos, quartzitos, mármores e rochas cálcio-silicáticas, estratigraficamente não ordenadas, sendo denominadas de “Complexo Barbacena” por Almeida & Hasui (1984).

Como aspecto geral, Ebert (1968) define uma tectônica superposta com uma manifestação principal como estrutura imbricada de “escamas” superpostas, com tendência de movimento de sudeste para noroeste.

Estas “escamas” se desenvolveram na base de um dobramento inicial, que se transforma freqüentemente em dobramento isoclinal, e finalmente degenera num sistema de falhas de empurrão, com a mesma tendência de movimento.

A COBERTURA METASSEDIMENTAR DO GRUPO ANDRELÂNDIA

Os trabalhos pioneiros e de maior envergadura foram concebidos por Heinz Ebert, na década de 50, na região de São João Del Rei. Posteriormente se estenderam para todo o sul de Minas Gerais.

A “Série A ndrelândia” foi inicialmente mencionada por Ebert (1956a, 1956b), na seção ao longo da

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Atualmente esta seqüência não é mais observada, com exceção de alguns remanescentes nos arredores de Santos Dumont e Benfica.

A área da Série Andrelândia estende-se para sul até aproximadamente uma linha imaginária que passa por Carvalhos, Bom Jardim de Minas e Lima Duarte. Nesta zona meridional o metamorfismo dos sedimentos começa a aumentar, de modo que resulta em uma faixa transicional entre as rochas de metamorfismo mesozonal (Série Andrelândia), e as outras séries de metamorfismo catazonal (Série Juiz de Fora e Série Paraíba do Sul).

Ebert ainda menciona que as rochas quartzíticas constituem, em certos casos, camadas de cinqüenta ou mais metros de espessura, que se destacam muito bem na morfologia do terreno. O grande mérito de seus estudos diz respeito à consistência de dados petrológicos, estratigráficos e estruturais.

O estilo tectônico, de dobramento isoclinal ou de estrutura imbricada, definido por Ebert (1956) caracteriza-se por apresentar empurrões com vergência de sul para norte.

Em 1968, Ebert redefine o Grupo Andrelândia como uma seqüência de metassedimentos, tendo na base quartzitos, seguidos por granada-mica xistos com ou sem estaurolita, cianita, e gnaisses associados aos xistos felspáticos, leptinitos e mármores.

Almeidaet al. (1976) consideram o Grupo Andrelândia como parte da Faixa de Dobramentos Uruaçu.

Esse conceito contrasta com os de Ebert (sintetizados em Ebert, 1984) e Trouw et al. (1984 e 1986), que

consideram o Grupo Andrelândia e o Grupo São João Del Rei como correlacionáveis com os Grupos Araxá e Canastra.

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As características geológicas e tectônicas do embasamento e dos metassedimentos do Grupo Andrelândia são assim descritas:

Espeleologia 

A Serra do Ibitipóca é constituída basicamente por quartzitos de granulometria grossa, intercalados por camadas de quartzitos finos micáceos e granada-sillimanita-biotita xisto. Os quartzitos grossos são constituídos predominantemente por minerais de quartzo, impróprios à atuação de processos intempéricos, e deste modo se sobressaem na topografia local.

A geomorfologia pode ser resumida pela ocorrência de cuestas que mergulham na direção dos vales do rio do Salto e Córrego da Mata, controladas por antiformes e sinformes da última fase deformacional que afetou o pacote metassedimentar. Estes dois afluentes construíram escarpas acidentadas, com contrastes de topografia na ordem de 50 a 100m., marcados por cacimbas e marmitas

O relevo da Serra do Ibitipóca possui formas ruiniformes (Fig.3), lapiése pequenos vales que podem ter

sido gerados por processos de desabamentos de galerias de cavernas ou dolinamentos (Correa Netoop.cit.).

Segundo Correa Neto (1993a) as cavernas da Serra do Ibitipóca podem ser divididas em três grupos principais: o primeiro grupo engloba a Gruta das Bromélias (2342m. linear), Casas (600m.) e Moreiras (900m.), Coelhos (125m.) e Três Arcos (30m.), com inclinações de 10 a 20º em média. Apresentam galerias vadosas e com formatos elípticos, formadas segundo camada quartzítica micácea fina e orientadas preferencialmente nas

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direções NE-SW, N-S e E-W. Galerias abandonadas entulhadas por sedimentos ou desabamentos sugerem possíveis modificações dos cursos dos rios subterrâneos.

O segundo grupo inclui a Gruta dos Fugitivos (186m.), Pião (122m.) com galerias meandrantes ou retilíneas, inclinações de 1º e 2º em média, salões em entroncamentos de galerias ou alargamento de dutos de até 12m., salões com perfil dômico, eventualmente com água estagnada ao fundo, paredes com pipes (condutos

cilíndricos) ao longo dos planos de foliação.

Figura 3. Superposição de camadas quartzíticas com rio do Salto encaixado ao longo dos planos de foliação tectônica.

Figure 3. Overlap quartzitcs layers and the Salto river inserted in the tectonics foliations planes.

O terceiro grupo de cavernas ocorrem preferencialmente ao longo do Rio do Salto., composto pela Ponte de Pedra (86m.) e Gruta do Gnomo (25m.), oriundos da erosão acentuada no quartzito fino.

Em suma pode-se condicionar a formação destas cavidades subterrâneas ao padrão e orientações N-S, NE-SW e E-W dos sistemas de falhas, e as descontinuidades litológicas composicionais e granulométricas entre os pacotes entre os diferentes quartzitos e xistos

Figura 4. Entrada da Gruta dos Viajantes localizada na porção central do Parque do Ibitipóca, MG.

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Geologia e tectônica 

Na região de Santa Rita do Ibitipóca - Lima Duarte, no sul do Estado de Minas Gerais, afloram rochas

metassedimentares proterozóicas, predominantemente, do Grupo Andrelândia. Essas rochas sofreram uma história de

deformação complexa, que produziram padrões de interferência registrados em três fases deformacionais: D1, D2

e D3.

Duas unidades tectono-estratigráficasdistintas são reconhecidas, separadas por falhamento de empurrão que

dividem o Grupo Andrelândia em uma porção superior alóctone e outra inferior autóctone.

Dados de campo e estruturais sugerem que os sedimentos que preencheram a Bacia de idade Proterozóica foram metamorfizadas na fácies anfibolito, e deformada em regime tectônico compressivo, resultando na evolução tipo "nappe" de dobra, e desenvolvimento de zonas de cisalhamento no contato da unidade

autóctone e alóctone. O movimento tectônicoprincipal foi dirigido de SSE para NNW. A seguir, são resumidos os

principais dados estruturais:

ANTEPENÚLTIMA FASE DEFORMACIONAL D

1

A principal estrutura observada nesta fase é uma xistosidade S1 subparalela a paralela a So, observada

tanto nas escalas mesoscópica quanto microscópica. Está também representada principalmente por dobramentos mesoscópicas, e estruturas planares definidas nas escalas meso e microscópicas.

Em áreas no sul de Minas Gerais como: Serra da Fortaleza (Luminárias), Serra dos Cataguases (Santana do Garambéu), ocorrem dobramentos fechados e isoclinais semelhantes àqueles definidos na Serra do Bandeirinha à NNW da área de Santa Rita do Ibitipoca. Microcisalhamento rúptil-dúctil observado em estaurolita pré-D2, demonstra que o cisalhamento ocorreu até mesmo em microescala.

Esta fase está representada em escala macroscópica por dobramento isoclinal ou apertado, com Plano Axial de mergulho SSE, e eixo ortogonal à fase D2, que ocorre somente na Serra do Bandeirinha, que pode ser

visualizada na porção mais elevada denominada de Lombada. Ocorre associado lineação mineral L1(mica branca)

em quartzitos micáceos intercalados com sillimanita ou biotita xistos e gnaisse bandado, com caimento para SE. Na escala mesoscópica ocorrem dobras apertadas, de superfícies axiais sub-horizontais, grande espessamento apical, e xistosidade S1paralela a sub-paralela ao acamamento sedimentar S0,que afloram de maneira sistemática

ao longo das Serras do Ibitipóca, Morro Alto e Bandeirinha e Grande, devido a melhor preservação do registro das deformações nestas rochas de comportamento reológico distinto.

PENÚLTIMA FASE DEFORMACIONAL D2

A penúltima fase deformacional D2 está relacionada ao auge do metamorfismo e constitui a deformação

principal da região de Ibitipóca. Afetou as unidades autóctones e alóctones do Grupo Andrelândia, bem como o embasamento da bacia. As principais dobras na escala de mapa e empurrões, bem como a formação de foliação penetrativa, lineações minerais e/ ou estiramento, são resultantes desta fase de deformação.

Na Serra do Ibitipóca aflora uma dobra recumbente hectométrica que, na escala regional, se encaixa no flanco curto de um megadobramento assimétrico em Z, com eixo de caimento para sudoeste. Ao longo de toda a

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porção exposta dos quartzitos grossos da Serra do Ibitipóca ocorrem dobras menores, parasíticas com eixos de inclinação suaves e paralelos ao megadobramento recumbente.

As dobras em escala mesoscópicasão facilmente reconhecíveis pela freqüência de dobras assimétricas, e pelo

caimento de eixos para S ou SSE. Freqüentemente apresentam um fechamento de flancos apertados, e o espessamento apical é normalmente menos acentuado, quando comparado às dobras da primeira fase.

A foliação S2 é plano axial de dobras D2, e localmente corta os dois flancos de dobras D1obliqüamente

ao plano axial, como ocorre na encosta NW da Serra do Ibitipoca.

A Serra do Ibitipóca representa uma "nappe" de dobra (Hobbs et al., 1976) originada a partir de

dobramento recumbente de acordo com as repetições litoestratigráficas dos domínios autóctone e alóctone, foliação de baixo ângulo junto ao contato da superfície de empurrão, acompanhado pelo aparecimento de dobramentos apertadíssimos, com planos axiais suaves e lentes de embasamento subjacente, como ocorre na região NW da área; constância na orientação da lineação mineral L2(mica branca), variando pouco, como ocorre

na seqüência de transição da Unidade I; inversão do grau metamórfico;.foliação milonítica concordante com foliação principal S2

Analisando-se todo o pacote do Grupo Andrelândia, pode-se notar que em escala regional, a grande

estrutura (dobra assimétrica em "Z" olhando para SSE) pertence à fase D2, tendo como reflexo, a inversão

estratigráfica na área.

O contato entre o quartzito grosso da Serra do Ibitipoca e a Unidade II, sotoposta a este, deve ser explicado exclusivamente por falhamento de baixo ângulo.

ÚLTIMA FASE DEFORMACIONAL (D

3

)

A última fase deformacional D3, está representada principalmente por dobramentos abertos, e

ondulações, que dobram uma xistosidade pré-existente definida como S2. Essa fase deformacional não possui

grande intensidade, e não formou estruturas lineares e planares marcante.

Ela apresenta variação, ora para norte, ora para sul, no caimento de eixos de dobras. Isto pode representar um dobramento tipo cônicoou não coaxial. Nas porções mais micáceas da seqüência ocorrem crenulações

assimétricas com caimentos de eixos para SE.

Asdobras macroscópicas D3 definidas na área são: sinforme assimétrico com plano axial mergulhando para

SSE e eixo com caimento para SSW, que junto com uma dobra macroscópica D2, constitui o arcabouço tectônico

da área; sinformes e antiformes métricos; suaves dobras e ondulações macroscópicas atribuídas a D3 foram

mapeadas ao sul da Serra do Ibitipoca. Neste local, o quartzito grosso mostra bem os efeitos desta fase na forma de pequenas ondulações de S0, que é subparalelo a S1e S2.

Dobramentos na escala mesoscópica foram observados em vários pontos na área, mostrando

freqüentemente uma grande abertura de flancos, com direção da superfície axial NNE-NNW, com mergulhos sub-verticais para E ou W.

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SINOPSE SOBRE A ORIGEM, EVOLUÇÃO GEOLÓGICA E 

IMPORTÂNCIA DO SÍTIO (SYNOPSIS ON THE ORIGIN, GEOLOGICAL 

EVOLUTION AND IMPORTANCE OF THE SITE) 

A Serra do Ibitipóca apresenta uma importante ocorrência de cavidade natural subterrânea em quartzito, onde a maioria das cavernas

A partir da síntese dos dados de campo e de laboratório, pode-se esboçar uma evolução geológica da área da Serra do Ibitipóca, na seguinte ordem cronológica esquemática:

A base da Bacia Andrelândia

  G   n   a    i s   s   e   s Ortognaisses Granodiorito e Tonalito Máficas Ultramáficas Discordância Angular N

Figura 5. O embasamento ou base da bacia é constituído por ortognaisses granodioríticos a tonalíticos bandados, granulitos e migmatitos de posição crustal profunda (Grupo Mantiqueira), atingindo em alguns locais a fusão parcial (anatexia) com aproximadamente 7 a 9 km de profundidade. Ocorrem ainda, alguns corpos máficos e ultramáficos associados, correlacionáveis provavelmente ao Grupo Barbacena (Pires, 1977). Estas litologias alcançaram o metamorfismo principal (fácies granulito), e agiram como corpos resistentes (resísteres), com núcleo não deformado.

Figure 5. The basement of the basin is constituted by orthognaiss granodioritics to banded tonalitics rock s, depths granulits and migmatitics (M antiqueira Group), some places ocurring the parcial fusion (anatexia) in depths of 7 to 9 k m. A lso ocurr mafics and ultra-mafics bodies correlated to Barbacena Group (Pires, 19 77 ).T his litologies reachs the principal metamorphism (granulits facies) and are resistents bodies, are core not deformated..

A Sedimentação do Grupo Andrelândia

Embasamento Discordância Litológica Arcóseo Sub-arcóseo Grauvacas ou Pelitos Retrabalhados Quartzo Arenitos Deltas Marinhos

Marinho Raso Proximal

Campo de Dunas

Figura 6. Sobre todo o complexo basal foi depositado em discordância litológica e angular, uma seqüência sedimentar correspondente a um ciclo deposicional, completo, com seqüência arcoseana - litoarenítica basal, pelítica no topo, e seqüência deltáica quartzo arenosa sin-sedimentar localizada (Fig. 9).

Figure 6.O ver the basal complex was deposited with litologic and angular discordance, a sedimentar sequence suitable to a complete depositional cicle with the present of arcosean sequence to litharenític basal, pelitic in the top and a located deltaic sequence quartz-sand (Fig. 9).

(10)

A característica principal desta bacia sedimentar era de mar raso - regime de energia baixo, com presença de altos ou elevações do embasamento, que provavelmente provocaram variações faciológicas e composicionais laterais. Geraram deltas marinhos ou cordões marinhos litorâneos confinados, conforme a morfologia do embasamento. Esta interpretação é baseada na característica composicional do quartzito grosso (quartzo-arenito), sedimentação com variação granulométrica granocrescente ascendente, possíveis estratificações cruzadas planares de grande porte que podem ser observadas no interior de grutas como das Bromélias e na porção externa ao parque na Serra do Bandeirinha.

Tectonicamente Passivo Tectonicamente Ativo N Embasamento  S u p e r f í c  i e d e E  m p u r r ã  o

Figura 7. A deformação dos sedimentos da Bacia Andrelândia foi agrupada em três fases ou estágios tectônicos distintos que podem ser identificados e resumidos da seguinte maneira: a) Dobramentos isoclinais a apertados sucessivos, pertencentes à primeira fase deformacional, possibilitando a inversão estratigráfica em alguns locais.

Figure 7. The deformation of the sediments of  A ndrelândia basin was grouped in three tectonics fazes: a) Isoclinals Folds to narrow, related to the first deformational faz e, in some places ocurr the stratigraphic inversion.

S e r r a d o I b  it i  p ó c a  SE  S u p e r f í c  i e  d e E  m p u r r ã o S u p  e r f í c i e d e  D e c o l l e m  e n t  Alóctone D o b r a  R e c u m b e n t e  Embasamento Embasamento

Figura 8. Estes dobramentos isoclinais evoluíram para superfícies de empurrão iniciais, com transporte tectônico de sul para norte, onde na base das grandes unidades, constatam-se níveis finos pelitosos, que agiram como camadas de deslizamento. O metamorfismo, nesta fase deformacional, atingiu a fácies xisto verde superior a anfibolito inferior.

Figure 8. This isoclinal folds were evoluted to superficies de thrusts planes, with tectonic transport from south to north. The great units basement  occur the pelitics layers, that facility the sliping. T he metamorphism of this deformational fase are greenschist to anfibolite facies.

Grupo And relândia Autóctone

Grupo Andrelândia Alóctone

 S e r r a  G r a n d

 e

Figura 9. Segunda fase deformacional, com mudança da orientação na direção do transporte tectônico para noroeste, em regime tectônico mais intenso, em nível crustal mais inferior. Esta fase é caracterizada pela presença de grandes dobras, e metamorfismo mais elevado, atingindo a fácies anfibolito superior nos metassedimentos. A inversão da isógrada metamórfica da sillimanita é conseqüência direta dos dobramentos D1 e D2, e evolução da superfície de empurrão, com resposta na inversão estratigráfica nos metassedimentos, e “encaixe” de lascas do embasamento no seu interior. Nesta fase, as lentes anfibolíticas e corpos ultramáficos foliados, estão encaixados ao longo da foliação principal S2.

Figure 9. T he second deformational faz es changed the orientation of the tectonic transport to northeast. T his faz e is carachteriz ated by big folds and a highest metamorphism (amphibolite facies). T he metamorphic isograde inversion of sillimanite is a result of D1 and D 2folding, and the

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thrust evolution, to answered stratigraphic inversion on metassedimentary rock s, and “inside” to embasement slices. T his faz e, the amphibolite lens and foliated ultramaphic bodies, are to fitting along the S2 foliation plane principal.

Antiforme Sinforme

Calha de Dobra

Serra de Lima Duarte LIMA DUARTE

Embasamento

“UP LIFT”

N

Figura 10. Terceira fase deformacional tem as seguintes características: deformação tectônica do tipo rígido, em nível crustal superior (soerguimento de todo o pacote metassedimentar e embasamento); abertura do sistema com entrada de fluidos com hidratação das litologias anidras.

Figure 10 The characteristic of the third deformational fase are: brittle tectonic regime on the superior crustal level (uplift of the metasedimentary rock s and embasement); overturn of the system with fluid flows and hydratation of lithologies dehydrated (Fig.11).

UM

Gnaisses Tonalíticos a Granodioritos

N   

Figura 11. Os episódios magmáticos que ocorrem na região (dique gabro fino e diabásio) posicionaram-se após todos os eventos deformacionais, aproveitando zonas de fraqueza pré-existentes.

Figure 11. The magmatic episodes that occurred on this region (gabbroic dik es and diabase) occur after everall the deformational events, that to mak e the most the preexistence discontinuities zones.

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A partir da analise, realizada pela Avaliação Ecológica Rápida, alguns critérios foram considerados para o zoneamento das grutas que ocorrem na Serra do Ibitipóca. Entretanto, o uso público e manejo das cavernas do Parque Estadual do Ibitipoca, necessitam de planos de manejo específicos para cada uma das grutas.

Construções de passarelas, pequenas pontes, mirantes e calçamentos ao longo de trechos da estrada e trilhas, visando, pelo menos, frear os processos erosivos.

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Figura 12. Panorama geral da Prainha, passagem para a área central decamping. Figure 12. T he overview of the Prainha on the central camping area.

Baseado no uso atual, na demanda da visitação, na segurança dos visitantes e nas características de cada gruta, esta sendo sugerido que algumas grutas sejam fechadas (Fig.7).

Os processos erosivos na região do Pico do Pião e em outras áreas estão sendo recuperados através de paliçadas.

Em geral, são camuflando acessos múltiplos com os mesmos destinos ou que levam a locais onde a visitação não é permitida, informando, aos visitantes, sobre os riscos ao caminharem sobre as pedras (Fig.8).

Colocação de corrimão ou guarda-corpo nos trechos com maior declive e nos paredões.

Recomposição do sistema de sinalização, inclusive com placas de proibição de passagem para locais não permitidos e informações dos motivos.

Informação, aos visitantes, das penalidades pela desobediência das regras. Avaliação (monitoria) dos atrativos, principalmente os abertos a visitação.

Drenagem da estrada, trilhas e caminhos, evitando que a força da água provoque erosões.

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Alexis Rosa Nummer

Possui graduação em Geologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1984), mestrado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em Geociências (Geoquímica e Geotectônica) pela Universidade de São Paulo (2001). Participou como aluno nos Cursos de Especialização em Ensino de Geociências (UNICAMP) e Geoprocessamento (LAGEOP - UFRJ). Integra o Grupo de Pesquisa do Laboratório de Geoprocessamento Aplicado (LGA - UFRuralRJ). Durante o final da década de 80, realizou estudos com enfoque eminentemente estrutural e litoestratigráfico na Região de Ibitipóca, que resultou em sua dissertação de mestrado intitulada "Mapeamento Geológico Litoestrutural e Tectônica Experimental do Grupo Andrelândia na Região de Santa Rita do Ibitipóca - Lima Duarte, Sul de Minas Gerais", perante o PGR da UFRJ. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Estrutural, Geotectônica, Geopedologia, Geoecoturismo, Georientação, Cartografia Geológica e Ensino de Geociências. Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Geociências e Vice-Diretor do Instituto de Agronomia da UFRuralRJ.

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Curso de Graduação em Geologia, Departamento de Geociências –

Instituto de Agronomia, UFRuralRJ, Seropédica

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