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Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos) Professor André Sócrates

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(1)

Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações

(Parcelamento de Solos Urbanos)

Professor André Sócrates

(2)

CONCEITOS

O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante

desmembramento loteamento

Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de

logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros

públicos, nem no prolongamento,

modificação ou ampliação dos já existentes.

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(3)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Lote

(imóvel autônomo ou de unidade imobiliária integrante de condomínio de lotes)

Terreno servido de infra-estrutura básica

(equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação)

cujas dimensões atendam aos índices

urbanísticos

(plano diretor ou lei municipal)

(4)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Loteamento de acesso controlado

Modalidade de loteamento, cujo controle de acesso será regulamentado por ato do poder público Municipal,

sendo vedado o impedimento de acesso a pedestres ou a

condutores de veículos, não residentes, devidamente

identificados ou cadastrados.

(5)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Empreendedor (responsável pela implantação do parcelamento) a) proprietário do imóvel a ser parcelado

b) compromissário comprador, cessionário ou promitente cessionário, ou o foreiro (direitos estão nas mãos dele, mas não é o proprietário), desde que com anuência do proprietário

a) ente da administração pública direta ou indireta habilitado a promover a desapropriação (interesse social)

b) a pessoa física ou jurídica contratada pelo proprietário do imóvel para

executar o parcelamento.

(6)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Infra-estrutura básica

(zonas

habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS)

I - vias de circulação;

II - escoamento das águas pluviais;

III - rede para o abastecimento de água potável;

IV - soluções para o esgotamento

sanitário e para a energia elétrica

domiciliar. (não obrigado a já ter)

(7)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Infra-estrutura básica para parcelamentos urbanos

- escoamento das águas pluviais

- iluminação pública

- esgotamento sanitário

- abastecimento de água potável

- energia elétrica pública e domiciliar

- vias de circulação

(8)

Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos:

(definidas no plano diretor ou aprovadas por lei

específica)

a) zonas urbanas

b) de expansão urbana

(área reservada para o crescimento das cidades e vilas, adjacente a zona urbana)

c) de urbanização específica

(possibilidade de ser exercida atividades tipicamente urbanas em determinado terreno da cidade, isolado,

separado, não contíguo as demais zonas urbanas do Município.

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(9)

Não será permitido o parcelamento do solo

I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;

Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(10)

Não será permitido o parcelamento do solo

III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30%

IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(11)

[FEPESE - 2019 - DEINFRA - SC - Engenheiro - Engenharia Civil]

De acordo com a Lei Federal 6766, não será permitido o parcelamento do solo:

A) em terrenos com declividade igual ou inferior a 30%.

B) em terrenos onde as condições meteorológicas não aconselham a edificação.

C) em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, mesmo que tenham sido previamente saneados.

D) em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas.

E) em áreas que já tenham sido parceladas uma vez e que façam parte da zona de interesse social.

Letra D

.

(12)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Requisitos Urbanísticos para Loteamento

I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal

II - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros,

(salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;)

(13)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Requisitos Urbanísticos para Loteamento

III – rodovias, a reserva de faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado poderá ser reduzida por lei municipal ou distrital (limite mínimo de 5 (cinco) metros de cada lado).

III-A. – águas correntes e dormentes e da faixa de domínio das ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado; (Incluído pela Lei nº 13.913, de 2019)

IV - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.

(14)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Requisitos Urbanísticos para Loteamento

Consideram-se comunitários os equipamentos públicos (minemônico - LECS):

a ) lazer

b) educação c) cultura

d) saúde e similares

(15)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Requisitos Urbanísticos para Loteamento

Se necessária, a reserva de faixa não-

edificável vinculada a dutovias será exigida

no âmbito do respectivo licenciamento

ambiental

(16)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Requisitos Urbanísticos para Loteamento

No caso de lotes integrantes de condomínio de lotes

poderão ser instituídas limitações administrativas e direitos reais sobre coisa alheia (servidões de passagem direito de passagem, usufrutos e restrições à construção de muros)

em benefício do poder público, da população em geral e

da proteção da paisagem urbana, tais como

(17)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

- O Poder Público competente poderá

complementarmente exigir, em cada

loteamento, a reserva de faixa non

aedificandi destinada a equipamentos

urbanos.

(18)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Equipamentos urbanos: (minemônico - GATE CE) G - gás canalizado

A - água

T - telefone

E - energia elétrica

C - coleta de águas pluviais

E - esgoto

(19)

Projeto de Loteamento

Antes da elaboração do projeto de loteamento

o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal a definição

(apresentando requerimento e planta do imóvel)

diretrizes para o uso do solo

traçado dos lotes

sistema viário

espaços livres

das áreas

reservadas para equipamento urbano e

comunitário [Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(20)

Projeto de Loteamento

Planta do Imóvel

as divisas da gleba a ser loteada;

curvas de nível

localização dos cursos d’água, bosques e

construções existentes

indicação dos arruamentos

contíguos a todo o perímetro, a localização das vias de

comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários

tipo de uso

predominante a que o loteamento se destina

caracteristicas, dimensões e localização das zonas de uso contíguas.

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(21)

[Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR - Engenheiro Civil]

A Lei nº 6.766 dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras providências.

Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal ou ao Distrito Federal, quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel contendo vários itens. Dentre os itens citados abaixo, quais precisam ser apresentados? I. As divisas da gleba a ser loteada. II. As curvas de nível à distância adequada, quando exigidas por lei estadual ou municipal. III. A localização dos cursos d’água, bosques e construções existentes. IV. A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, a localização das vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser loteada.

A) I, II e III.

B) I e IV.

C) II, III e IV.

D) I, II, III e IV

Letra D

.

(22)

Projeto de Loteamento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

O Projeto será apresentado à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal acompanhado:

a) de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente,

b) de certidão negativa de tributos municipais e

c) do instrumento de garantia

(23)

Projeto de Loteamento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Caso se constate, a qualquer tempo, que

a certidão da matrícula apresentada como atual não tem mais correspondência com os registros e averbações cartorárias do tempo da sua apresentação

além das conseqüências penais cabíveis, serão

consideradas insubsistentes tanto as diretrizes

expedidas anteriormente, quanto as aprovações

conseqüentes.

(24)

Aprovação do projeto de loteamento e

desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Prefeitura Municipal ou pelo Distrito Federal

quando for o caso

OBS 1: O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação

OBS 2: É vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada

(25)

[Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Marechal Cândido Rondon - PR - Engenheiro Civil]

A Lei nº 6.766/1979 que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras providências, estabelece que:

A) os loteamentos deverão atender as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano sem fins comunitários.

B ) o parcelamento do solo apresenta restrições em caso de terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados.

C ) o parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou aglutinação, imprescindível para tanto a análise ambiental.

D ) o projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela governo estadual mediante consulta pública.

Letra B

.

(26)

Projeto de Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Para a aprovação de projeto de desmembramento, o interessado apresentará requerimento à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal acompanhado de

a) certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente

b) planta do imóvel a ser desmembrado

(27)

Projeto de Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Aplicam-se ao desmembramento, no que

couber, as disposições urbanísticas vigentes

para as regiões em que se situem ou, na

ausência destas, as disposições

urbanísticas para os loteamentos.

(28)

Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela:

Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal

(29)

Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Aos Estados caberá disciplinar (por decreto) a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:

I - em áreas de interesse especial (definidas por decreto) tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico.

Il - localizar-se em área limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas

III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m².

(30)

Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

É vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento

em áreas de risco definidas como não

edificáveis, no plano diretor

(31)

Lei municipal

definirá os prazos

para que um projeto de parcelamento apresentado seja aprovado ou rejeitado

e para que as obras executadas sejam aceitas ou recusadas

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

(32)

[IBGP - 2020 - Prefeitura de Itabira - MG - Arquiteto]

De acordo com a Lei nº 6.766/1979 que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, é CORRETO afirmar que a definição dos prazos para que o projeto de parcelamento apresentado seja aprovado ou rejeitado, para que as obras sejam aceitas ou recusadas compete a um/uma:

A) Decreto Municipal.

B) Lei Municipal.

C) Lei Estadual.

D) Lei Federal.

Letra B

(33)

Os espaços livres de uso comum (as vias e praças, as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos)

não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador

salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência do loteador

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

(34)

Registro do Loteamento e Desmembramento

Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo

ao registro imobiliário

dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

(35)

[FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Fiscal de Obras e Serviços]

A Lei nº 6.766/1979, Parcelamento do Solo Urbano, trata do registro do loteamento e desmembramento e estabelece que, após aprovado, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário no prazo máximo de:

A) 30 dias.

B) 90 dias.

C) 120 dias.

D)180 dias.

Letra D

(36)

Registro do Loteamento e Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

A existência de protestos, de ações pessoais ou de ações penais (

exceto as referentes a crime contra o patrimônio e contra a administração)

não impedirá o registro do loteamento

se o requerente comprovar que esses protestos ou

ações não poderão prejudicar os adquirentes dos

lotes.

(37)

Registro do Loteamento e Desmembramento

prazo de 15 (quinze) dias contados da data da última publicação

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Oficial do Registro de

Imóveis (examina documentação)

comunicação à

Prefeitura e fará publicar, em resumo e com

pequeno desenho de localização da área, editaldo pedido de registro (3 dias consecutivos) – publicado em diário oficial ou outro veículo

Edital pode ser impugnado.

findo o prazo sem

impugnação

será feito

imediatamente o registro

processo será enviado ao juiz competente para decisão

Ouvido o Ministério Público no prazo de 5 (cinco) dias

juiz decidirá de plano ou após instrução sumária

Registrado o

loteamento, o Oficial de Registro

comunicará, por certidão, o seu registro à Prefeitura (por extrato em livro próprio)

(38)

Registro do Loteamento e Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Quando a área loteada estiver situada em mais de uma circunscrição imobiliária, o registro será requerido primeiramente perante aquela em que estiver localizada a maior parte da área loteada.

Procedido o registro nessa circunscrição, o interessado requererá, sucessivamente, o registro do loteamento em cada uma das demais, comprovando perante cada qual o registro efetuado na anterior, até que o loteamento seja registrado em todas (Enquanto todas não deferirem, não está o lote registrado)

Se for denegado o pedido, será denegado em todas ( Não cancelará eventual registro se o motivo do indeferimento naquela não se estender à área situada sob a competência desta, e

desde que o interessado requeira a manutenção do registro obtido)

(39)

Registro do Loteamento e Desmembramento

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Nenhum lote poderá situar-se em mais de uma

circunscrição

(40)

Contratos

São irretratáveis

Os compromissos de compra e venda, cessões e promessas de cessão

(pode ser por escritura pública ou por instrumento

particular)

e, estando registrados, adjudicação compulsória-

ação que visa o registro de um imóvel, para o qual não se tem a documentação correta exigida em lei)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

confiram direito real oponível a terceiros

(41)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

OS COMPROMISSOS DE COMPRA E VENDA, as cessões e as promessas de cessão

valerão como título para o registro da propriedade

do lote adquirido, quando acompanhados da

respectiva PROVA DE QUITAÇÃO.

(42)

Contratos (Requisitos)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Sob pena de rescisão contratual por parte do adquirente – e não nulidade do contrato):

I - o preço total a ser pago pelo imóvel;

II - o valor referente à corretagem, suas condições de pagamento e a identificação precisa de seu beneficiário;

III - a forma de pagamento do preço

IV - os índices de correção monetária aplicáveis ao contrato

(43)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Sob pena de rescisão contratual por parte do adquirente e não nulidade do contrato):

V - as consequências do desfazimento do contrato VI - as taxas de juros eventualmente aplicadas

VII - as informações acerca da possibilidade do exercício,

por parte do adquirente do imóvel, do direito de

arrependimento

(44)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Sob pena de rescisão contratual por parte do adquirente – e não nulidade do contrato):

VIII - o prazo para quitação das obrigações pelo adquirente após a obtenção do termo de vistoria de obras;

IX - informações acerca dos ônus que recaiam sobre o imóvel;

X - o número do registro do loteamento ou do desmembramento, a matrícula do imóvel e a identificação do cartório de registro de

imóveis competente;

XI - o termo final para a execução do projeto

(45)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Admite-se, nos parcelamentos populares, a cessão da posse em que estiverem provisoriamente imitidas a União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas entidades delegadas,

o que poderá ocorrer por instrumento particular ,

ao qual se atribui, para todos os fins de direito, caráter de

escritura pública

(constitui crédito contra o expropriante, de aceitação obrigatória em garantia de contratos de financiamentos habitacionais)

(46)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Qualquer alteração ou cancelamento parcial do loteamento registrado

dependerá de acordo entre o loteador e os

adquirentes de lotes atingidos pela alteração, bem

como da aprovação pela Prefeitura Municipal, ou do

Distrito Federal

(47)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

A sentença declaratória de falência ou da insolvência de qualquer das partes

não rescindirá os contratos de compromisso de

compra e venda ou de promessa de cessão que

tenham por objeto a área loteada ou lotes da

mesma.

(48)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

O contrato particular pode ser transferido por simples trespasse

(É um documento usado no Direito Empresarial para fazer a transferência de titularidade de um estabelecimento para outra pessoa),

lançado no verso das vias em poder das partes, ou por instrumento em separado

declarando-se o número do registro do loteamento, o valor da cessão e a qualificação do cessionário, para o devido registro

(49)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Vencida e não paga a prestação, o contrato será considerado rescindido 30 (trinta) dias depois de constituído em mora o devedor.

devedor-adquirente será intimado, a requerimento do credor, pelo

Oficial do Registro de Imóveis, a satisfazer as prestações vencidas e

as que se vencerem até a data do pagamento, os juros

convencionados e as custas de intimação

(50)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Em caso de resolução contratual

(dissolução por inadimplemento

) por fato imputado ao adquirente, respeitado o

deverão ser restituídos os valores pagos por ele,

atualizados com base no índice contratualmente

estabelecido para a correção monetária das parcelas

do preço do imóvel

(51)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

O pagamento da restituição ocorrerá em até 12 (doze) parcelas mensais, com início após o seguinte prazo de carência:

I - em loteamentos com obras em andamento: no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias após o prazo previsto em contrato para conclusão das obras;

II - em loteamentos com obras concluídas: no prazo

máximo de 12 (doze) meses após a formalização da

rescisão contratual.

(52)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Em qualquer caso de rescisão por

inadimplemento do adquirente, as benfeitorias

necessárias ou úteis por ele levadas a efeito no

imóvel deverão ser indenizadas, sendo de

nenhum efeito qualquer disposição contratual em

contrário

( Não serão indenizadas as benfeitorias feitas em desconformidade com o contrato ou com a lei)

(53)

Contratos

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

No prazo de 60 (sessenta) dias, contado da constituição em mora, fica o loteador obrigado a alienar o imóvel

mediante leilão judicial ou extrajudicial,

(54)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

O registro do compromisso, cessão ou promessa de cessão só poderá ser cancelado:

I - por decisão judicial;

II - a requerimento conjunto das partes contratantes;

III - quando houver rescisão comprovada do contrato.

Contratos

(55)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou desmembramento não registrado.

Adquirente deve suspender o pagamento das prestações restantes e notificar o loteador para suprir a falta.

Será nula de pleno direito a cláusula de rescisão de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o loteamento não estiver regularmente inscrito

(56)

[Lei nº 6.766/1979 e todas as alterações (Parcelamento de Solos Urbanos)]

Regularizado o loteamento pelo loteador

este promoverá judicialmente a autorização para levantar as prestações depositadas

(depois deve notificar as parte para que pague diretamente a ele)

É necessária a citação da Prefeitura, ou do Distrito Federal

quando for o caso, para integrar o processo judicial, bem

como audiência do Ministério Público.

(57)

[CESPE - 2009 - PGE-AL - Procurador do Estado]

Letra A

Assinale a opção correta a respeito das regras sobre o parcelamento do solo urbano.

A) Os compromissos de compra e venda, as cessões ou promessas de cessão de lotes poderão ser feitos tanto por escritura pública quanto por instrumento particular.

B ) Se o loteamento não estiver regularmente inscrito, poderá ser validamente aposta no contrato cláusula de rescisão por inadimplemento do adquirente.

C) Registrado, o loteamento somente poderá ser cancelado por decisão judicial.

D) São irretratáveis os compromissos de compra e venda de lotes, mas não os de

promessa de cessão.

E) Será condicional a promessa de venda de parcela de loteamento não registrado.

(58)

[Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Catanduvas - SC - Fiscal de Obras e Posturas]

Assinale a alternativa em que o parcelamento do solo será permitido.

A) em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes.

B) em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas.

C) em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação.

D) Nenhuma das alternativas.

Letra D

.

(59)

OBRIGADO!

Professor André Sócrates

@andre.socrates

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