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Modelagem Geo-ambiental e Interdisciplinar para Ordenamento do Território com Corredores Florestais Ecológico-econômicos

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Revista de Geologia, Vol. 21 (1), 2008

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Revista de Geologia, Vol. 21, nº 1, 79-97, 2008

www.revistadegeologia.ufc.br

Modelagem Geo-ambiental e Interdisciplinar para Ordenamento do Território

com Corredores Florestais Ecológico-econômicos

Paulo Pereira Martins Juniora,b, João Álvaro Carneirob, Leandro Arb d’Abreu Novaesb, Vitor

Vieira Vasconcelosb, Lawrence de Andrade Magalhães Gomesa,b & Danilo Almeida Paivab

Recebido em 31 de março de 2008 / Aceito em 07 de julho de 2008

Resumo

Desmatamento intensivo veio a ser um procedimento histórico na ocupação territorial e também a prática corrente em nossos dias de projetos de agricultura intensiva. Os impactos sobre o bioma de tipo savana, Cerrado, são inequívocos. Há evidências de conceitos errôneos na administração pública, sua ineficiência e pouco esclarecimento acerca das relações da agricultura com a bacia hidrográfica. A questão principal é: como expandir a frente agrícola, com algum desmatamento necessário e reflorestamento estratégico sem produzir-se irreversibilidade que possa afetar o bioma como um todo? Esta questão é um problema atual que exerce pressão social, política e econômica tanto quanto mais se demanda por bens agrícolas em um crescimento de população já previsto para os próximos 50 anos. Pelo mesmo fato a possibilidade de atuar corretamente na gestão agrícola e geo-ambiental com modelos consistentes, ecológica e economicamente, é a tese deste artigo.

Palavras-Chave: Corredores florestais ecológico-econômicos, modelagem de gestão, ordenamento do território

Abstract

Intensive deforesting came to be not only a historical procedure in territorial occupation but also a current practice in present day context of intensive agricultural projects. Impacts over a biome like the savannah Cerrado are unequivocal. There are evidences of erroneous conceptions of the public administration, its inefficiency and the lack of knowledge about the relations of agriculture with watersheds. The main question is - how to expand the agricultural front, with some necessary deforesting and strategically reforesting without producing irreversibility, which may affect the biome itself as a whole? This question is an up to date pressing social, politics and economic problem as far as the demand for agricultural goods are increasing with population’s increment as modelled for the next 50 years. By the same token the possibility of correctly acting in agricultural and geo-environmental management with consistent ecological and economical models, is the thesis this paper presents.

Keywords: Ecologic-economic forest corridors, management modelling, territory ordination

aPrograma de Pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais, Departamento de Geologia, Escola de

Minas, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

bFundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC). Tel.: +55 (31) 3489-2250 / FAX 3489-2227. E-mail:

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1. Introdução

Neste artigo busca-se dar continuidade à fundamentação teórico-aplicada de um ramo do conhecimento, proposto por Martins Jr. (1998), denominado como Geociências Agrárias e Ambien-tais. Segue também as linhas de pesquisas abertas por vários projetos, que desde 1992 vêm sendo de-senvolvidos no CETEC e na UFOP. A Abordagem Interdisciplinar (Martins Jr., 2002), como aqui traça-da, faz também parte das pesquisas epistemológicas desenvolvidas em seqüência a vários estudos regionais integrados, realizados para o Noroeste de Minas, o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Alto e Médio São Francisco e estudo de localização de áreas para hidro-elétricas no Vale do Rio Doce realizados na Fundação CETEC-MG. Esse trabalho fundamenta-se também no Projeto CRHA (2003-2006), financiado pelo MCT / FINEP / Fundo Setorial CT-Hidro-2002. Outro artigo trata de assunto com enfoque em integração de conhecimentos geológicos para os mesmos tipos de áreas (Martins Jr. et al., 2006).

Diversos temas correlatos estão em pesquisa e desenvolvimento técnico para modelos de gestão, tais como: (1) rochas, geoformas, solos e geometria de corredores florestais ecológicos e econômicos, (2) ordenamento do território e de políticas de conservação, (3) agricultura - conflitos entre a gestão territorial e o uso de áreas de zonas de recarga de aqüíferos, (4) questões e fundamentos da Geomorfo-logia Estrutural em associação com as Geociências Agrárias e Ambientais, (5) zonas de recarga de aqüíferos / reservatórios / nascentes – as questões geo-ambientais e soluções pró-circulação hídrica com plantios ecológico-econômicos no Bioma Cer-rado em áreas com descontinuidade floral territorial, entre outros temas correlatos.

2. Problemas Propostos

Os problemas propostos são os seguintes: (1) desmatar, pode ser uma prática legítima para o uso da terra, embora seja não desejável em face do des-matamento já amplo dos biomas (2) quais ciências devem nortear de modo procedimental os processos de desmatamento com vistas à manutenção da geo-estabilidade, então reinante, (3) em caso de áreas

já desmatadas, quais opções para reflorestar que possam ser construídas de modo lógico a luz de prioridades dadas pelos conhecimentos geocientífi-cos, obedecendo à noções de prioridades, sempre voltadas para a geo-sustentabilidade, (4) como se pode integrar os aspectos geo-ambientais com os aspectos bióticos para tomar decisão sobre o que plantar, onde plantar e como plantar, em atendimento a quais prioridades de sustentabilidade e (5) como as Geociências podem diagnosticar de modo predi-tivo, quando for o caso, e também de modo diagnós-tico, o que evitar, ou o que mitigar e como mitigar.

3. Objetivos

Tem-se como premissa buscar integrar conhecimentos das Geociências (Geotecnia, Pedo-logia, Geomorfologia), Eng. Florestal, Agronomia, Agroclimatologia, Aptidão de solos, Segurança química, Segurança geotécnica, Manutenção da continuidade floral da cobertura vegetal original, que desse modo se possa tratar tanto de estruturas quanto de processos geo-ambientais, em referência a: diversos sistemas como rochas e solos, diversas condições geodinâmicas superficiais e climáticas de modo a se construir uma visão prospectiva, que sirva de elemento de auxílio à decisão, para projetos de reflorestamentos ecológico-econômicos, sob os mais variados tipos e nas mais variadas condições. Com essa perspectiva busca-se atender aos seguintes objetivos: (1) estabelecer regras de inferência sobre ordenamento do território (OT), tendo em vista o uso de terras agrícolas e agricultáveis (2) estabelecer regras de referência sobre a noção de continuidade floral do bioma (3) estabelecer regras que envolvam condições prévias de sustentação da infra-estrutura derivadas da geotecnia regional, geologia estrutural, pedologia, drenagem, zonas de recarga de aqüíferos, aptidão de solos (4) apontar para soluções de viabili-dade do plantio e (5) apontar para soluções de enge-nharia florestal associadas à ecologia e a produti-vidade de florestas.

4. Conceitos fundamentais

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expressão de conhecimento com o qual esta reflexão é desenvolvida. Entendese por: (1) Corredores -um sistema florestal cuja geometria apresenta maior comprimento do que a largura, em geral; servem para unir maciços florestais e/ou florais de quaisquer tipos que sejam, próximos ou sobre grandes extensões do território, ou também sobre a totalida-de totalida-de um bioma, unindo os maciços a corpos d’água, a matas ripárias e a outras florestas. No Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente (IBGE, 2005) o corredor é um “termo adotado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que abrange as porções de ecossistemas naturais ou semi-naturais que interligam unidades de conservação e outras áreas naturais, possibilitando o fluxo de genes e o movimento da biota entre elas, facilitando a dispersão de espécies, a recolonização de áreas degradadas, a preservação das espécies raras e a manutenção de populações que necessitam, para sua sobrevivência, de áreas maiores do que as disponíveis nas unidades de conservação”.

Os corredores ecológicos são fundamentais para a manutenção da biodiversidade floral e animal a médio e longo prazo. Neste artigo, aborda-se a questão do planejamento de corredores nas duas escalas de comitês de bacias e de propriedades rurais, de modo articulado – o que não significa que os critérios aqui discutidos não possam ser aplicados no planejamento de macro-corredores em escala de biomas, caso ainda não existente em nosso País; (2) Solução geo-ecológico / econômica – é uma solução econômica para as atividades produtivas rurais que se constrói de modo lucrativo, mas que permite o exercício de funções de conservação geo-ecológica e/ou de mitigação em situações já degra-dadas; a Ecologia-Economia é uma possibilidade efetiva, quando na modelagem econômica se conta o custo imediato e eventual da conservação, e também se conta a conservação como ganho no longo prazo (Martins Jr. et al., 2006); (3) Solução conservacionista – é toda solução que permite a intervenção humana, mas se apresenta como uma solução que sustenta a permanência das atividades produtivas no tempo, pela manutenção das relações sistêmicas que permitem essas atividades econômi-cas, todavia sem muitos recursos, ou quase sem recorrer a insumos estranhos à Natureza; (4)

Estrutura de corredores - é o conjunto de possibi-lidades de organização florestal das espécies, desde o ponto de vista da solução ecológico-econômica, em se combinar espécies nativas, árvores frutíferas, árvores de madeiras de lei e energéticas; a geometria dos corredores deve obedecer a uma concepção geral de referência, que por sua vez deverá obedecer às particularidades de cada situação; (5) Conser-vação florestal – é a condição de uso da floresta com permanência de sua estrutura e das redes de relações fito-sociológicas, alteradas, mas não o suficiente para romper relações (Tab. 1a); (6) Conservação das relações plantas / solos / água – essa relação tripla é fundamental para a estabilida-de estabilida-de florestas, savanas, campos, veredas e quais-quer outros tipos de formações vegetais; é o tipo de relação mais fundamental que suporta a preservação natural dinâmica de quaisquer ecossistemas e das bacias hidrográficas; (7) Integração da fitossocio-logia em reflorestamentos - a noção de fitossocio-logia implica na associação e inter-relações entre populações de diferentes espécies vegetais cujas características podem ser de vizinhança espacial, limitada por distanciamentos médios específicos, proximidade associativa efetiva, favorecimento de relações com o mundo biótico (animal, micro-orga-nismos, simbiose, etc.) e com o mundo abiótico (re-lações de sombreamento / luz, temperatura, água, proteção contra excesso relativo de energia, etc.); (8) Permacultura – método de implantação de pro-priedades rurais produtivas em que o binômio da “conservação ambiental x economia” é associado à “organização da produção” (OP), que se faz por meio da eficiência termodinâmica, do desenvolvimen-to de relações ecológicas, da recuperação de terras, da cooperação sistêmica entre | vegetais + vegetais |, | animais + animais |, | animais + vegetais |, | animais + animais + vegetais | pressupondo-se que “ | x |” representa um conjunto aberto, formado por x

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Tab. 1a. Síntese de significados cruzados dos objetivos (na horizontal) x conceitos fundamentais (na vertical), referenciados a métodos selecionados para ordenamento do território.

social – no sentido desse artigo, a inclusão social é entendida como o processo de integração do homem em sua sociedade e desta com o meio natural, de modo a cultivá-lo, com obtenção de renda efetiva, entrada no mercado, sem contudo, afetar a estabili-dade do sistema sob intervenção. Definidos esses nove conceitos podemos intercruzá-los com os

objetivos para fazer aparecer um amplo espectro de questões relativas ao OT sob o ponto de vista da conservação do bioma e dos ecossistemas, em interação com processos produtivos florestais (plan-tas nativas, frutíferas, de madeiras de lei, industriais e energéticas) e fundamento em corretas interações com o substrato geológico (Tab. 1b).

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S O V I T E J B O S O T I E C N O C S I A T N E M D N U F 1 s a r r e t e d o s U e s a l o c í r g a s i e v á tl u c i r g a 2 a d e d a d i u n it n o C a r o lf 3 a d o ã ç a t n e t s u S -o e g a r u t u r t s e -a r f n i l a t n e i b m a 4 s o d e d a d il i b a i V s a r t u o e s o it n a l p e d s a m r o f o ã ç a g a p o r p 5 m o c e d a d i v it u d o r P . g n E e d s e õ ç u l o s -o e G + l a t s e r o l F a i g o l o c e o ã ç a v r e s n o C -6 s e õ ç a l e r s a d / s o l o s / s a t n a l p a u g á s a d o ã ç n e t u n a M / s a t n a l p s e õ ç a l e r o n a u g á / s o l o s a l o c í r g a o s s e c o r p s a d e d a d i u n it n o C / s a t n a l p s e õ ç a l e r s o e r t n e a u g á / o l o s a r o lf e d s o t n e m g a r f o d o g n o l o a e r o d e r r o c s e õ ç a l e R e u q s a i r á s s e c e n -a r f n i a d m e d n e p e d e r t s e r r e t a r u t u r t s e o t n e m a o ç i e f r e p A a l e p s e õ ç a l e r s a d e d o ã ç a g u j n o c e d s o m u s n i o ã t s e g i d e a c i b ó r e a n a a c i b ó r e a e d a ti s s e c e N s i a r g e t n i s e õ ç u l o s m e m e v e l e u q o e s a u g á s a a t n o c s a d m é l a , o l o s -r e t n i a e , s a t n a l p s o e r t n e o ã ç a l e r s ê r t a d o ã ç a r g e t n I -7 m e a i g o l o i c o s s o ti f s o t n e m a t s e r o lf e r e d a i g o l o i c o s s o ti F e s a d a v it l u c s a t n a l p s a v it a n e d a i g o l o i c o s s o ti F o a a d a c il p a e o t n e m a t s e r o lf o t n e m a t s e r o lf e r a d o ã ç a r e t n I m o c a i g o l o i c o s s o ti f o l o s o e a u g á a a a t n e m u A e d e d a d il i b a i v o it n a l p o n o s s e c u s o d a i c r o s n o c e d a it n a r a g r o i a M e d e o t n e m i c s e r c e d a d i v it u d o r p a r u tl u c a m r e P -8 s a e r á a t a g s e R ; s a d a t o g s e s a l o c í r g a r o h l e m a ti e v o r p a s e r b o n s a e r á -i u n it n o c a a r g e t n I o n a r o lf a d e d a d o c i m ô n o c e o t e j o r p a e s o l o s a v r e s n o C r o p a c i m â n i d o r d i h s o a o ã ç a ti m i s i a r u t a n s o s s e c o r p e t n e l e c x e o d o t é M r a z il i b a i v a r a p o ã ç a r g e t n i l a t s e r o lf o r g a o t n e m a j e n a l P s a d l a r o p m e t s e d a d i v it a s a v it u d o r p o a o d a il i c n o c e d o p m e t s a d o t n e m i c s e r c e s i a t e g e v s e i c é p s e s i a m i n a l a i c o s o ã s u l c n I -9 r o h l e m e g i x E o d o ã ç a m r o f m e r o tl u c i r g a -o r g a s a c i n c é t a r a p , s a c i g ó l o c e o n o ã ç r e s n i a u s o d a c r e m o a s o g e r p m e a r e G l a t s e r o lf r o t u d o r p e d e d a d i n u t r o p O m o c o h l a b a r t a l o c í r g a a i r a h n e g n e r o i a m e a i n c e t o e g e a r a p e d a d i v it u d o r p r o tl u c i r g a o o ã ç a m r o f a e ti m r e P e d o g e r p m e e m e s a t s il a i c e p s e e o it n a l p o t n e m a t s e r o lf e r a g e r g A , s i a n o i s s if o r p a m u o d n a h c e f a v it u d o r p a i e d a c

Tab. 1b. Síntese de significados cruzados dos objetivos (na horizontal) x conceitos fundamentais (na vertical), referenciados a métodos selecionados para ordenamento do território.

5. Regras de ocupação territorial

O ordenamento do território (OT) é um concei-to ao mesmo tempo filosófico, científico, administra-tivo e jurídico no senso íntimo desses aspectos. É mister adotá-lo culturalmente com todos esses vieses semânticos. Entende-se filosoficamente que o OT é o conceito-chave para agrupar todos os esforços que rejam a ocupação humana de modo utilitário, eficiente e conservacionista, como também preserva-cionista, sob a macro-perspectiva de manutenção da dinâmica ecossistêmica das trocas de energia, massa e bio-informação, reinantes anteriormente a

eventos de intervenção e/ou de catástrofes. De um ponto de vista científico e tecnológico o OT é a ativi-dade de diagnosticar, descrever, modelar, normati-zar, executar e monitorar com bases nos conheci-mentos adquiridos, a totalidade das informações de C&T com fins aplicativos à administração e à gestão do território.

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o OT é a sustentação de todas as operações huma-nas sob vigilância do espírito de legalidade, já previsto em lei ou a juízo de jurisprudência que permitam “a manutenção ontológica” do sistema natural e social. Desse modo, o quatrinômio | filosofia / ciência& tecnologia / administração / lei-jurisprudência | fecham uma clave cognitiva da ação de OT. Essa clave se fundamenta sob o conceito de “Conserva-ção ontológica da Natureza e do homem na Nature-za” (Tabs. 1a e 1b).

6. Regras lógicas de fundamentação e de gera-ção de inferências

As regras lógicas devem obedecer para o OT às seguintes ciências, que oferecem as bases de in-formações para a gestão com Engenharia Florestal, Hidrologia, Hidrogeologia, Agronomia, Pedologia, Geologia Estrutural, Geotecnia, Climatologia, Botânica, Geomorfologia, Economia, Administração e Direito como os principais campos cognitivos. As ciências humanas entram em suporte aos fatores operacionais da educação informal, comunicação e ação de cidadania. Nesse artigo, estão em foco a Hidrologia, Hidrogeologia, Geomorfologia, Pedolo-gia, Botânica, Agronomia, Engenharia Florestal, Geotecnia que são tomadas a partir de algumas de suas variáveis paramétricas mais importantes.

Chama-se a atenção para a Geotecnia, com as variáveis próprias para determinar-se a efetiva sustentabilidade de solos, formações superficiais, saibros e rochas alteradas, que associadas a outras variáveis indiquem, quando regionalizadas sobre grandes áreas, as condições de geo-sustentabilida-de caracterizáveis com os atributos físicos das: (1) Porosidade ηηηηη (2) o Índice de vazios (3) o Teor de umidade h (4) a Massa específica natural γγγγγ (5) o Grau de saturação Sr (6) o Limite de liquidez LL (7) o Limite de plasticidade LP (8) o Índice de plasticidade IP (9) o Índice de consistência IC (10) a Coesão C e (11) o Ângulo de atrito ϕϕϕϕϕ. Estas são variáveis que garantem mapeamentos definitivos das condições geotécnicas de estabilidade, ou não, dos vários terrenos. As áreas com maior instabili-dade podem ser preferenciais para a instalação de corredores que funcionem como fatores de proteção, como exemplo (Tab. 2).

7. Método de decisão sobre ordenamento do território

São situações e/ou critérios principais para decisão: (1) a continuidade florestal (Colli et al., 2003), (2) a estabilidade de taludes, (3) a geo-sustentabilidade de zonas de recarga de aqüíferos subterrâneos, (4) os corredores estrategicamente plantados, e/ou conservados e/ou preservados (5) a conservação do fluxo hidrodinâmico, (6) as áreas agrícolas, agricultáveis e/ou a reflorestar (7) as áreas para pequenas e mini centrais hidroelétricas e (8) localizações de áreas urbanas e outros temas pertinentes. Todos implicam como situações e/ou critérios a condição humana de se organizar e, portanto, de se organizar sem produzir irreversibili-dades que coloquem os ecossistemas e biomas em estado de degradação avançada ou, pior ainda, de irrecuperável retorno.

São vários os critérios para a escolha das áreas prioritárias para a implementação da preservação / conservação de fragmentos florestais, interligáveis por corredores ecológico-econômicos, assim como para determinar o melhor traçado para esses, dentro do território definido. Auferindo o estado da arte na ordenação territorial de corredores, foram reunidas informações de diversas publicações científicas (Tab. 3). As mesmas integram um conjunto de critérios e de exemplos já estudados, ou com projetos executi-vos realizados no País.

A partir de uma análise das citadas publicações, de A a G na Tabela 3, observa-se que na parte teóri-ca, na maioria delas, identificou-se critérios bem distribuídos entre os campos da Biologia, Geociên-cias, recursos hídricos e atividades humanas para aplicação em projetos executivos e políticas públi-cas. O uso dos critérios é, todavia, condicionado e limitado pela formação profissional da equipe execu-tora. Essa constatação demonstra a necessidade premente de equipes com formação pluridisciplinar dentro dos projetos geo-ambientais.

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Matrins Jr

. et al.,

Modelagem Geo-ambiental e Inter

disciplinar para Or

denamento ...

Tab. 2. Algumas variáveis paramétricas e de processos mensuráveis são importantes para modelar as condições ideais de OT pelo viés “permissão x impedimentos x precauções específicas”. ] s e õ ç n e v r e t n i b o s s a m e t s i s x s o s u e d s o p i t x e d a d i l i b a t s e [ s e õ ç a l e r s à s o d a c i l p a s e r a n i l p i c s i d r e t n i s o t i e c n o c e d o ã ç a l u c i t r a a r a p s a i r p ó r p s i e v á i r a v e d s o p u r G e d s o p u r G s i e v á i r a v / a i g o l o r d i H a i g o l o e g o r d i H l a r u t u r t s e a i g o l o e

G Geomorfologia Pedologia Botânica Agronomia Geotecnia

1

G svuaperesifceiasispecíifcas letiosdosrios smoólorsifchoidsro- matasciilares ririgação

2 G ; m e g a n e r d e d e d e r o t n e m a o c s e -s ó p l a i c if r e p u s ; o ã ç a r tl if n i ; s a v u h c o t n e m a o c s e a u g á a d l a i c if r e p u s ; a e n â r r e t b u s ; o ã ç a r o p a v e o ã ç a ri p s n a r t o p a v e s i e t p ú r s a r u t u r t s e s i e v á e m r e p s o i r á v s o d s a e r á s a m r o f o e g e d s o p it s o i r á v s o d s a e r á s o l o s e d s o p it s i a t e g e v s e õ ç a m r o f s a m e t s i s s o c e a if a r g o e g o ti f a i g o l o i c o s o ti f -o s i e d s a e r á s o l o s e d o ã d it p a e c i d n í , e d a d i s o r o p e d r o e t , s o i z a v e d a s s a m , e d a d i m u ,l a r u t a n a c if í c e p s e , o ã ç a r u t a s e d u a r g e z e d i u q il e d s e ti m il , e d a d i c it s a l p e d e d o l u g n â , o ã s e o c o ti r t a 3

G zonasderecarga edsútcrtuetiusrasrúpteise iinnsifutlmraoçsãoagdreícolas

4

G vazõesemfontes attiudesderochas matasciilares

5 G e d o p m e t o ã ç a l u c ri c s a t r e b a s a r u t u r t s

e ciclosesazona

-s a t n a l p s a d e d a d il l a r e g m e -a n o z a s e s o l c i c s a t n a l p s a d e d a d il s a c it s é m o d 6

G dteemápgouadesurbetseidrrêânnceiaa creolnasçuãmooóeitmraeceanrgtrae

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Tab. 3. Alguns critérios mais significativos para a implantação de corredores florestais, coligidos de vários artigos citados com as letras A a G: [A] Valente, 2005 [B] Nunes et al. 2005 [C] Martins et al., 1998 [D] Altoé et al. 2005 [E] Ayres et al. 2005 [F] Tabalery & Gascon, 2005 [G] Primack & Rodrigues, 2001.

de produtividade agrícola. E não se pode deixar de fazer a conexão com o existente contexto local de planejamento territorial, a partir dos planos diretores municipais, planos diretores de recursos hídricos e zoneamentos geo-ecológicos, que porventura já tenham sido feitos, ou que venham a ser feitos no futuro. Ademais, só faz sentido utilizar-se de critérios

para o zoneamento de corredores ecológico-econômicos e de áreas de preservação e de conser-vação (Diaz et al., 2003) a partir do quadro de possibilidades técnicas disponíveis relativas à regene-ração de áreas degradadas, à engenharia florestal e a permacultura, o que segue discutido em seguida. A Tabela 4 apresenta um conjunto de outros critérios G

a A e d s e õ ç a c i l b u P e s o i r é t i r

C A B C D E F G

e a i g o l o i B

a i g o l o c E

e t n e n a m r e p o ã ç a v r e s e r p e d a e r

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o ã ç a t e g e v e d e d a d i m i x o r

P x

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s o t n e m g a r f s o d r a e l c u n a e r

Á x x

s e i c é p s e e d a z e u q i

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s a m e t s i s s o c e e s e d a d i n u m o c e d e d a d i s r e v i

D x x

s e t n e m e s e d o c n a b o d e d a d i s r e v i

D x

e e r t s e r r e t ( s e d a d i n u m o c s a e r t n e e d a d i v it c e n o c e d u a r G

) a c it á u q

a x x

s o t n e m g a r f s o d e d a d i r g e t n

I x

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o ã ç a v r e s e r p e d o v l a -s e i c é p s

e x

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o ã ç n it x e m e s e i c é p s e e d º

N x x

s e i c é p s e s a d a c i m ô n o x a t e d a d i r a l u g n i

S x

, a i c n ê t s i s b u s , a s i u q s e p , a c i m ô n o c e ( s e i c é p s e s a d e d a d il it U

) . c t e ,l a n a s e t r a , a c i p á r e t o ti

f x

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) a i r á p i r a t a m ( a u g á ' d s o p r o c e d e d a d i m i x o r

P x x x x x

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s e t n e c s a n s à a i c n â t s i

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s a d i m ú s a e r

Á x

s e t n e h c n e e d o ti e f e o d a r o f a e r

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Matrins Jr. et al., Modelagem Geo-ambiental e Interdisciplinar para Ordenamento ... Tab. 3. (Continuação)

mais complexos, que podem ser adicionados aos critérios já levantados na Tabela 3, para um planeja-mento mais eficaz das rotas de preservação e/ou de conservação de corredores.

“A decisão é um procedimento que exige, de modo geral, um complexo quadro de fatos, possi-bilidades” e “a realidade”. Esse acordo é, em parte, aqui indicado por uma sucessão de estruturas infor-macionais que possibilitem a ordenação lógica de relações estruturais e dinâmicas na forma de intera-ções sistêmicas, ainda que em certos casos com

as-pectos mais mecânicos e menos sistêmicos. Os critérios de corte devem ser organizados de acordo com o tema em questão, mas com evidente feição que permita, por um lado, especificar temas de mo-dos independentes, ainda que os mesmos sejam inter-conectos em alguma parte do sistema. Nesse artigo, o fator destacado que interconecta é o espaço, tanto o espaço euclidiano quanto os espaços topológicos de funcionamento dos sistemas naturais. Algumas interconexões se fazem visíveis, nos termos das Tabelas 1a e 1b em seus significados, e na Tabela 2 G

a A e d s e õ ç a c i l b u P e s o i r é t i r

C A B C D E F G

s a i c n ê i c o e G

e d u ti tl a r o i a

M x

e d u ti tl a r o n e

M x

e d a d i v il c e d r o i a

M x x x x

) a d a e m u c e d s a h n il ( a i c a b -b u s a d s a d r o

B x

s e l a v e d s o d n u

F x

a i g o l o f r o m o e

G x

a c i g ó l o e g e d a d il i b a r o v a

F x x

s o t n e v s o d o ã ç e ri

D x

o l o s e d o p i

T x x

o l o s o d e d a d il i b i d o r

E x

s o t n e m i d e s e d o ã ç u d o r p e d e c i d n

Í x

o ã s o r e à e d a d il i b a r e n l u

V x x

s e d a d i v i t A

s a n a m u H

e d a d il i b i s i

V x

s a r u t u r t s e -a r f n i e s o n a b r u s o r t n e c s o d a i c n â t s i

D x

, s a r b o , o t s o p x e o l o s , s a d a r t s e ( s i e v í n o p s n a r t n i s a ri e r r a B

) o ã ç a r e n i m , s o n a b r u s o r t n e c , a n a m u h o ã ç a p u c

o x x x x

, s i a p i c n i r p s i a n i c i v , s a d a tl a f s a s a d a r t s e ( a i r á i v a h l a m à a i c n â t s i D

) s a i r á d n u c e s s i a n i c i

v x x

, s i a g e li s o t n e m a t a m s e d , s o i d n ê c n i ( a c i p ó r t n a o ã ç a e d l a i c n e t o P

) a ç a c , s a d i c it s e

p x x

o l o s o d o ã ç a p u c o s e d e d e d a d il i b a i

V x x

r o d e r r o c o d o ã ç a t n a l p m i e d a c i m ô n o c e e d a d il i b a i

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Tab. 4. Conjunto de Critérios: | Áreas do conhecimento x Condições de uso |, com critérios determinantes apresentados nos componentes dessa matriz de auxílio à decisão.

com algumas variáveis significantes, que permitem expressar os significados ecológicos e de estabilida-de. Isso constitui uma base possível de ser modelada com uso de inteligência artificial (IA), para desenvol-vimento de diversos sistemas de auxílio à decisão. Neste sentido, o sistema abaixo proposto em “nível

de contexto” trata de soluções ecológicas susten-táveis com projetos econômicos, em que os termos de encontro dessas duas modalidades das condições da Natureza e da cultura social, se articulem de modo a viabilizar a vida humana e conservar os biomas, com vistas à regeneração de áreas degradadas para ) 3 -c , 2 -c , 1 -c ( o s U e d s e õ ç i d n o C , 1 A ( o t n e m i c e h n o C o d s a e r Á s u s r e v ) 4 A , 3 A , 2 A 1

-c c-2 c-3

-1 A o ã ç a l s i g e L o ã ç e t o r p e d s a e r Á l a t n e i b m a e o s u e d s o i r á n e c o ã ç a v r e s n o c s o t e j o r p a r a p s o i r á n e c s o c i m ô n o c e -o c i g ó l o c e m o c a i c n â n o s n o c m e s i a g e l s e õ ç a ti m il s a s a c if í c e p s e s e õ ç u l o s e d s o i r á n e c s a r o d a g it i m o d r a l u c it r a p a v r e s e R -l a r u t a n o i n ô m i r t a p N P P R e ,l a c o l o ã ç a ti m il e d s e r o d e r r o c r o p o ã ç a g il s i a n o i g e r s o t n e m g a r f a s o ti e f e e d o ã ç a n i m il e ) ? ( a d r o b e d -o c i g ó l o c e s o n r o t n o c a r a p s o c i m ô n o c e o m s i r u t o c e l a g e l a v r e s e R a r a p l e v í n o p s i d o t n e m a e n o z r o p % 0 3 e d o m i n í m m o c , e d a d e i r p o r p a d a c a r a p s e õ ç a i r a v li s a r B o d o ã i g e r a e r á a d o t n e m u a a d a ç n a c l a o ã n r a e l c u n a d r o b e d o ti e f e o l e p -o c i g ó l o c e s o n r o t n o c s o c i m ô n o c e m e o v e l e r e d s a d r o B o ri e l u b a t m o c o ã ç e t o r p l a u t n e v e -o c i g ó l o c e s a t s e r o lf s a c i m ô n o c e ) ? ( o ã s o r e e d e l o r t n o

c Potencialecoturísitco

-o ti f m o c s a t a M s a d i g e t o r p s e i c é p s e s e t n e m e s e d s o c n a

b prioridadena s o ti e f e e d o ã ç a n i m il e a d r o b e d a e r á e t n e m l a u t n e v e o ã ç a v r e s e r p a r a p s a m e t s i s s o c E s o d i g e t o r p e t n e m l a g e l e a c il b ú p o ã ç a v r e s e r p a d a v i r p o m s i r u t o c

e controledoturismo e s a r g e r m o c o t n e m a h n a p m o c a -2 A o t n e m a n e d r O l a i r o t i r r e T l a n o i g e R r o t e ri D o n a l P l a p i c i n u M l a e d i o n a b r u o i r á n e

c cenáriodeexpansão e s a v r e s e r m o c , a n a b r u o ti r t s e r o s u e d s a e r á o ã ç a r g e t n i e d o i r á n e c a n a b r u -l a r u r e d r o t e ri D o n a l P s o c i r d í H s o s r u c e R e r t n e o ã ç a l e r o ã ç a r tl if n i e o ã ç a t e g e v a c i r d í h e r t n e o ã ç a r g e t n i s o d o ã ç a v r e s n o c e s a m e t s i s s o c e a c i r d í h o ã ç a v r e s n o c s i a t n e i b m a s o t e j o r p e a u g á o d n a d r o b a o ã ç a t e g e v o s U e d o h n e s e D o i r ó ti r r e T o d l a m it p O e d o n a l p e d o i r á n e c o s u a m i x á m e d s e õ ç i d n o c o s u e d a ç n a r u g e s o m i x á m o t n e m i v l o v n e s e d l e v á t n e t s u s a l o c í r g A o ã d it p

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Matrins Jr. et al., Modelagem Geo-ambiental e Interdisciplinar para Ordenamento ... Tab. 4. (Continuação)

estruturação de corredores vegetacionais.

8. Plantios como problema tecno-ecológico

Na Figura 1, desenhada em UML (unified mo-delling language), sintetizam-se relações entre as condições fenomênicas naturais, as técnicas de plan-tio de florestas para áreas desmatadas e/ou em degradação, florestas silenciosas, florestas biodiver-sas, as condições edafoclimáticas e de aptidão de solos. Esse conjunto lógico faz parte dos processos de decisão sobre “o que plantar, onde plantar e co-mo plantar”. Essas questões implicam em situações

de transposição de plântulas de uma área para outra, semeadura antrópica, construção de hortos, clona-gem, melhoramento genético, técnicas de silvicultura, plantio de florestas biodiversas com espécies nativas e econômicas em modelos ecológicos de sustenta-ção do bioma, dos solos e da circulasustenta-ção hídrica.

9. Modelagem de corredores com geoprocessa-mento e inteligência artificial – IA

Modelar com IA implica fundamentalmente na identificação das condições naturais possíveis de combinação entre os fatores geotécnicos, edáficos,

) 3 -c , 2 -c , 1 -c ( o s U e d s e õ ç i d n o C , 1 A ( o t n e m i c e h n o C o d s a e r Á s u s r e v ) 4 A , 3 A , 2 A 1

-c c-2 c-3

-3 A a i g o l o e g o r d i H e d a g r a c e R e d s a n o Z s A R Z s o r e fí ü q a m o c s a n o z e d s o p it -o e g s e õ ç i d n o c s a t n it s i d s i a t n e i b m a e d o ã ç a d a r g s A R Z s a d e d a d il i b i s n e s -o c i g ó l o c e o s u m o c o c i m ô n o c e o l c i c o a r a p a ç n a r u g e s o c i g ó l o r d i h e d s a c if í c e p s e s a e r Á a g r a c e r s a e r á e d s o p it s a c if í c e p s e s a d e s a h c o r e d s o p it e d s e õ ç i d n o c o ã ç a r tl if n i e d o ã ç a n i m r e t e d s o m u s n i s o a e d a d i c it i r c e o v it a ti l a u q ( ) o v it a ti t n a u q s a r u t a r f e d e d a d i s n e

D fraturasabertasde

o ã ç a r tl if n i s e t n a n i m r e t e d s a r u t a r f o ã ç a d u x e e d a ç n a r u g e s e d s o i r é ti r c s o d a r u t a r f s o r e fí ü q a m e s o r e fí ü q a e d s o p i

T kársitcos;granulares;

s o c it s r á k ; s o d a r u t a r f e m r e p i ü q a ; s o d a r u t a r f s i a i c if r e p u s u o e d m e g a l e d o m a u g á a d o ã ç a l u c ri c s o t c a p m i s o d e l o r t n o c o s u a r a p a d n a m e d a d e o v it n u s n o c -4 A o ã ç a r g e t n I e r t n e e s a i c n ê i c o e G a i g o l o c E e d s e d a d e i r a V s o p it e d e s a m e t s i s s o c e s i a u q s o l e p s o l o s e d s e r o d e r r o c m a t s i x e -o ti f s o t n e m a e n o z -o ti f e s o c if á r g o e g s o c i g ó l o i c o s s a d o ã ç a r g e t n i s a m o c s i a c o l s e i c é p s e a m e t s i s o d s e i c é p s e l a c o l -r e t n i e d s a r u t u r t s e a m o c o ã ç a l e r a if a r g o p o t s o p o t m e s e r o d e r r o C e d s a d r o b e o r r o m e d a i c a b -b u s m o c ri d i c n i o c m e d o p o ã ç a v r e s e r p e d s a e r á , s o p o t e d e t n e n a m r e p s o o d n a g il -r e t n i s o t n e m g a r f s i e v í s s o p e d o ã ç e t o r p e , a g r a c e r e d s a e r á ; o ã s o r e e d e l o r t n o c e d s a e r á e d o ã ç a z il it u u o / e l a i c n e t o p r o n e m o t n e m a ti e v o r p a a l o c í r g a o c i m ô n o c e s a t a m e d s e r o d e r r o C s o n , s a d e r e v e s a i r á p i r a i c a b -b u s a d s e l a v s a t s e r o lf e d o ã ç e t o r p s o d e , s a i r á p i r s a v it a n s o p r o c s o v it c e p s e r a u g á ' d o a r o l a v e d o ã ç a g e r g a -a ri e b s a r r e t s a d o s u s o i r m o c o ã ç a r g e t n i s o d a i r p ó r p a r u tl u c i r g a s e l a v a c i n c é t o e g a ç n a r u g e

S estabiildadedetaludes deifniçãodeáreas

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Fig. 1. Representa-se em nível de contexto a estrutura de conhecimentos que deverá ser implementada tanto no sistema de auxílio à decisão tanto na forma de projetos executivos para o replantio de florestas naturais, respeitados os condicionantes geo-ambientais (Tab. 4). Os processos naturais, técnicas de reflorestamento e demais informações foram articuladas a partir de Carneiro et al. (2006) em www.cetec.br/crha .

geo-estruturais, de aptidão de solos, das áreas sen-síveis e das relações planta-terra-água de modo a se estabelecer as bases lógicas que sustentem a implementação de um programa de auxílio à decisão sobre o OT (Quadro 4). Segue que essas “Regras lógicas determinantes” permitem as seguintes injun-ções: (1) “é ou não é” (2) “age ou não age” (3) “pertence a, ou não pertence a” (4) “mantém-se, ou cessa de existir” (5) “causa, ou não causa” (6) “pro-duz, ou não produz” e indicam (7) “graus de sensibili-dade” (8) “graus de organização” (9) “graus de reversibilidade” (10) “possibilidade de sucesso de execução” (11) “obrigatório, permitido ou proibido” (12) “recomendado, indiferente ou desaconselhável” (13) “valores quantitativos” e (14) “importância

qualitativa”, entre outras injunções. Essas possibilitam estruturar logicamente diversos processos naturais e técnicos, como por exemplos: (1) condicionantes de infiltração e de escoamento superficial pós-chu-vas (2) estágios de degradação, ou não (3) estado atual da vegetação (4) sim ou não da continuidade florística (5) obrigatoriedade de continuidade florís-tica (6) condições protegidas por lei (7) viabilidade econômica contextualizada e (8) viabilidade ecológi-co-econômico como condição indispensável para as atividades antrópicas, etc.

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“Arquitetura de Conhecimentos” (Fig. 1), podendo-se sistematizar as conexões lógicas explícitas, ou mesmo aquelas inicialmente ainda entendidas como implícitas. Esse tipo de trabalho gera uma melhor sistematização interdisciplinar do conhecimento geo-ambiental e possibilita o auxílio à decisão com pro-gramas que permitam processamento mais rápido das informações, inclusive em escalas regional e local, e do regional para o local e vice-versa.

Sistemas multi-especialistas de IA para auxílio à decisão, que simulem o raciocínio de um conjunto de profissionais e de pesquisadores em questões de meio ambiente e Geociências, constituem importantes ferramentas para a gestão ambiental. Esses sistemas devem partir da base de informações e dos proces-sos lógicos disponíveis e podem fornecer aos usuá-rios funções de: (1) classificação (2) avaliação (3) diagnóstico (4) monitoramento (5) integração (6) configuração e desenho de cenários (7) atribuição de tarefas e (8) planejamento e concatenação espacial e temporal (Schreiber et al., 2000). Com a dispo-nibilidade de dados geo-ambientais confiáveis e de amplo espectro disponíveis em ambiente SIG, tem-se o fator co-determinante para que sistemas espe-cialistas em IA, porventura associados, possam gerar associações, regras de inferência e, portanto, fornecer aconselhamentos consistentes para auxílio à decisão, indo além de orientações genéricas ainda preliminares, próprias do que se pode extrair de um SIG. De toda forma, deve-se programar um Sistema de Informação que possa conter informações geoprocessadas para ser acessado por um sistema especialista. A Figura 1 apresenta um primeiro passo para a construção dessa complexa “Arquitetura de Conhecimentos” referente ao tema corredores ecológicos e econômicos no âmbito epistemológico / metodológico das Geociências Agrárias e Ambientais.

10. Modelagem UML de corredores

A modelagem proposta em UML (Booch et al., 1999) obedece ao sistema matricial das Tabelas 1 a 4 (Martins Jr. et al., 2006), cujas Áreas do Conhecimento estão nas linhas da Matriz de Conhe-cimentos, como: A = 1 Legislação / A = 2 O rdena-mento do território / A = 3 Hidrogeologia / A = 4 Integração entre Geociências e Ecologia / com os

Critérios Determinantes dos usos, cujos significados específicos são agrupáveis em condições de uso: c-1 = condições legais, ontológicas, situacionais, dinâ-micas // c-2 = cenários de projetos, cenários estrutu-rais e causais // c-3 = relações de eventualidades, relações criteriosas, utilitárias, de integração, de usos, criticidade, etc. Esse sistema é modelável em alto nível em UML conforme as Figuras 1, 2a e 2b. A lógica de auxílio à decisão pode ser represen-tada pelos seguintes símbolos matemáticos e lógicos: intervalo aberto = | conhecimento incompleto | que traduz o sentido de abertura para novos conhecimen-tos; intervalo fechado = [conhecimento completo], cujo aspecto é assumido para todos os efeitos, quando na condição suficiente, em estudo; n = número de Áreas do Conhecimento; as Condições de Uso c-1 a c-3 são para serem entendidas como espaços topológicos condicionantes ou espaços de relações, distintos do simples espaço euclidiano; as Áreas do Conhecimento variam como, A = 1 a A | 1, m |,onde m

= um número real; os números c-1, c-2, c-3 são Condições de Uso em espaço cognitivo aberto e possível de serem ampliados (Tab. 4). É importante explicitar a possibilidade de uma ou mais Condições de Uso estarem presentes em mais de uma Área de Conhecimento, o que não é, todavia, representado na Matriz de Conhecimento da Tabela 4.

Em relação à modelagem, as entidades repre-sentadas por retângulos são classes de implemen-tação, ou seja, a partir delas serão instanciados os determinados objetos pertencentes a este domínio proposto: Área do Conhecimento; Visão do Ambi-ente (que representa um conjunto de Critérios Deter-minantes) e Condições de Uso. A leitura das associa-ções é unidirecional. Assim, por exemplo, quando se enuncia “1” apresenta “1”, lê-se em notação de UML o seguinte: “1”, por exemplo, “Área do Conhe-cimento apresenta “1” Visão do Ambiente”; e “1” Visão do Ambiente determina “0” ou ainda outras (*) condições de uso (Figs. 2a, 2b).

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retro-alimentação de informações e para os requisi-tos pertinentes para criação de sistemas IA, dotados de informações e de lógica pluridisciplinares desses campos de conhecimentos. O ordenamento territorial (OT) passa a ter caráter de sistema axial, quando transformado em programas (software) capazes de relacionarem conceitos determinadores de uma es-trutura lógica de ações, fornecendo aconselhamen-to e auxílio à decisão aos usuários envolvidos na ocupação e no processo de uso do território.

11. Resultados: A sub-bacia de Entre-Ribeiros

Essa sub-bacia apresenta-se como um caso tí-pico de desmatamento com ruptura do “contínuo florestal” no Cerrado, no Vale do Paracatu – Noro-este de Minas Gerais (Fig. 3) (Martins Jr. et al., Projeto CRHA, 2003-2006). Esse é um caso típico para se planejar, com IA, o auxílio à decisão de onde reflorestar com condições ecológico-econômi-cas, de modo a diminuir as culturas predominantes de soja, feijão, milho e criar e/ou expandir a cultura

Fig. 2a. Apresentação da relação em contexto das possíveis interconexões entre as Áreas de conhecimentos, a Visão do ambiente e as condições de usos da terra, água e bio-sistemas.

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de madeiras de lei e de frutíferas, em corredores com geometria bilateral em que, ao centro, se situe a mata reconstituída do Cerrado, e nas faixas laterais as florestas econômicas biodiversas, constituindo assim o todo ecológico-econômico.

Na Tabela 4, em Área de conhecimento A4 e Condições de Uso, são destacáveis as seguintes condições mais determinantes para a sub-bacia de Entre Ribeiros: “variedades de ecossistemas e de tipos de solos pelos quais existam corredores x estru-turas de inter-relação com a topografia”; “bordas de sub-bacia x utilização de áreas de menor potencial e/ou aproveitamento econômico agrícola”;

“corre-dores de matas ripárias e veredas, nos vales da sub-bacia x integração com agricultura própria dos va-les”. O assunto sobre a geometria de corredores florestais biodiversos ecológico-econômicos é alvo de outro artigo (em elaboração), especialmente vol-tado para a geometria dos mesmos.

A Figura 3 apresenta áreas de Entre-Ribeiros, onde se indicam remanescentes de cobertura vegetal e áreas plantadas com irrigação ou não, obtidas de análise na imagem LANDSAT 2004.

A Figura 4 apresenta a área de máximos de estruturas rúpteis, máximos de nascentes e as áreas notáveis de corpos d’água, como, por exemplo,

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Veredas. Neste caso tem-se que as geoformas são condicionantes, como também o são as fraturas, as nascentes e os corpos d’água que constituem alguns dos aspectos das Áreas geo-ecológicas.

As condições de decisão devem ser articuladas com as Áreas do Conhecimento: A1 - Legislação, A2 - Ordenamento Territorial Regional, A3 – Hidro-geologia e A4 - Integração entre Geociências e Ecologia (Tab. 4). Essas Áreas do Conhecimento, por sua vez devem ser articuladas logicamente com: (1) os objetivos e (2) os conceitos em OT (Tab. 1), cuja metodologia de auxílio à decisão exige estudos em diferentes níveis de acuidade como mostrados

nas Tabelas 2a, 2b, com as variáveis que devem ser estudadas regionalmente. O conjunto dos objetivos e procedimentos, por sua vez, deve-se articular com as Condições de Uso c-1, c-2 e c-3 da Tabela 4. Todos esses procedimentos lógicos conduzem ao uso das melhores soluções apresentadas na Figura 1 no que diz respeito à lógica de uso das várias técni-cas de plantio. Em conjunto, as Figuras 3 e 4 apresen-tam uma visão da sub-bacia com as relações espaci-ais de desmatamento com descontinuidade floral do bioma onde estão os projetos agrícolas, florestas remanescentes, zonas de fraturamento associadas a nascentes, zonas de afloramento de água na forma

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de pequenos corpos d’água como Veredas, de modo a favorecer a escolha de cenários de reflores-tamento com espécies nativas e com sistemas ecoló-gico-econômicos, nesse caso em uma visão macro do estado atual de uso do território na escala de 1:250.000.

Em uma modelagem com um único cenário de replantio, considerando A4 e c-1 a c-3 da Tabela 4, são reconhecidos os divisores de águas das sub-bacias de 4ª a 6ª ordem em Entre-Ribeiros, de 3ª ordem, como uma solução satisfatória para estabele-cer relações ecológico-econômicas de silvicultura, em consórcio com a agricultura, e restabelecer a continuidade floral de Entre-Ribeiros à sub-bacia do Rio Preto (3ª ordem) a leste (Fig. 5). Cabe res-saltar que a questão dos solos não foi determinante pelo fato de serem relativamente homogêneos na área com agricultura (Fig. 3). Em contrapartida, a ocupação desmatou a totalidade de uma área na qual havia uma complexa variedade de ecossistemas, inclusive em ambientes úmidos diversos. Este fator é determinante para os tipos de escolhas que foram articuladas a partir das Tabelas 1 a 4.

12. Conclusões

As propostas aqui apresentadas sob bases lógi-co-científicas, com fundamentos nas Geociências Agrárias e Ambientais, apresentam aspectos que consideramos inovadores, ademais de integradores com outras abordagens propostas por esses e outros autores (Tab. 3). Nesse sentido, cenários para re-composição da cobertura florestal / reflorestamentos de diversos tipos devem ser propostos de modo inter-disciplinar, com múltiplas técnicas e circunstanciados pelas condições geo-ambientais, que devem ser con-sideradas, tanto para corredores puramente ecológi-cos quanto para corredores ecológico-econômiecológi-cos. A lógica de auxílio à decisão, aqui evidenciada, deve anteceder à implementação de programa de gestão, com técnica de inteligência artificial. Isto advém da complexidade dos sistemas naturais, à multiplicidade de variáveis que entram no processo decisório e nos projetos executivos, às combinações entre os aspectos ecológicos e os aspectos geo-ambientais do substrato e do clima.

Parte dessa lógica é discutida nesse texto com

enfoques apresentados em diversas tabelas (1a, 1b, 2 e 4). Essa lógica é ampla e universal o suficiente para ser aplicada em quaisquer bacias, conforme clara e principalmente explicitada na Tabela 4. Evi-dentemente devem ser consideradas questões parti-culares relativas ao substrato, às condições edafo-climáticas, às condições de usos atuais da terra, à estágios mais ou menos avançados de degradação dos terrenos, entre outros.

Foi discutido um caso exemplo de desenho de uso optimal do território – DUOT, para a sub-bacia de Entre-Ribeiros, caso típico de agricultura intensi-va, com geração de descontinuidade floral do bioma Cerrado. Diversos “condicionantes de uso x áreas de conhecimento” foram considerados na especifici-dade dessa bacia. O desenho concebido foi no sen-tido de preservar os projetos agrícolas, mas criando-se decriando-senho de corredores ecológico-econômicos com vistas a: (1) ampliar o espectro da produção agrícola para a produção florestal também (2) interligar florestas ripárias com os remanescentes florestais no Oeste da bacia (3) criar um contínuo florestal com as florestas ripárias e os remanescentes de vegetação da bacia do Rio Preto, a leste (4) estabelecer as florestas em divisores de água, que separam as várias ordens de sub-bacias maiores que 3, dentro dessa sub-bacia de 3ª ordem e (5) fazer dos corredores um dos modos de conservar solos e também evitar quaisquer eventos de erosão em Entre-Ribeiros, por ter um relevo de pequena variação afetado por agricultura intensiva, conforme é o caso da parte leste dessa bacia, com os mais altos índices de pluviosidade no vale do Paracatu. A Figura 5 sintetiza, portanto, o resultado do processo de auxílio à decisão com apenas um único “modelo / cenário de ordenamento do território”, entre outros possíveis.

Referências Bibliográficas

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Imagem

Tab. 1a. Síntese de significados cruzados dos objetivos (na horizontal) x conceitos fundamentais (na vertical), referenciados a métodos selecionados para ordenamento do território.
Tab. 1b. Síntese de significados cruzados dos objetivos (na horizontal) x conceitos fundamentais (na vertical), referenciados a métodos selecionados para ordenamento do território.
Tab. 2. Algumas variáveis paramétricas e de processos mensuráveis são importantes para modelar as condições ideais de OT pelo viés “permissão x impedimentos x precauções específicas”
Tab. 3. Alguns critérios mais significativos para a implantação de corredores florestais, coligidos de vários artigos citados com as letras A a G: [A] Valente, 2005 [B] Nunes et al
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