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RESPOSTAS DA CULTURA DO CAFEEIRO A APLICAÇÃO DE DOSES DO FUNGICIDA OPERA (PIRACLOSTROBINA E EPOXICONAXOLE).

Marcelo de Melo Linhares / Consultor Técnico Sagra Insumos Agropecuários Ltda, Enivaldo Pereira Marinho / Campo Experimental Café do Cerrado

Os modos de aplicação de fungicidas sistêmicos triazóis e estrubilurinas na cultura do cafeeiro tem sido objeto de várias pesquisas. Um dos trabalhos pioneiro foi o desenvolvido por MATIELLO et al., (2004) os quais procuram observar nova forma e uso de fungicida triazol com aplicação de uma só vez, via pulverização foliar,da dose usada via solo,sendo obtidos resultados promissores.

Portanto, o trabalho tem como objetivo, analisar as respostas da cultura do cafeeiro a super dosagens do fungicida OPERA (Piraclostrobina e Epoxiconazole). Além de avaliar e comparar o desempenho do fungicida Opera quando acrescentado à pulverização um produto 100% natural Azadirachta indica óleo de Nim.

A variedade utilizada foi a variedade catuaí vermelho Iac 144/b com idade de oito anos, espaçamentos de 4m X 0,7 m, lavoura de Cerrado com altitude 900 metros.

As aplicações de T2 e T7 foram em dezembro e março, T4, T5 e T6 aplicação única em dezembro, T3 aplicações em dezembro, fevereiro e abril.

As avaliações foram realizadas 60 dias após aplicações dos fungicidas e novamente avaliadas no mês de julho sendo momento da colheita.

Os resultados foram a partir da média de avaliações das repetições dos tratamentos e o delineamento utilizado foi parcelas em blocos ao acaso com 10 metros de comprimento com 4 repetições.

Tabela 1. Visualização dos tratamentos e respectivas dosagens dos produtos utilizados no experimento realizado no Campo Experimental Café do Cerrado no município de Rio Paranaíba/MG.

TRATAMENTO NOME COMERCIAL PRINCIPIO ATIVO DOSAGEM

T1 Testemunha absoluta - Sem aplicação

T2 Opera Piraclostrobina e Epoxiconazole 1,5 L ha-1 + 1,0 L ha-1

T3 Priori Xtra + Nimbus Azoxystrobin e Cyproconazole 0,5 L ha-1 + 0,5 L ha-1 + 0,5 L ha-1

T4 Opera Piraclostrobina e Epoxiconazole 3,0 L ha-1

T5 Opera Piraclostrobina e Epoxiconazole 6,0 L ha-1

T6 Opera Piraclostrobina e Epoxiconazole 12,0 L ha-1

T7 Opera + Oleo Nim 0,5% Piraclostrobina e Epoxiconazole 1,5 L ha-1 + 1,0 L ha-1

Figura 1 . Avaliação de Hemileia vastatrix (ferrugem) em folhas após 60 dias após aplicação dos fungicidas e posteriormente no mês de Julho quando submetidas a aplicações de T1: Testemunha absoluta sem aplicação, T2: Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1março; T3: Priori Xtra - 0,5 L ha-1dez + fev + Abr + Nimbus a 0,5%; T4: Opera 3 L ha-1Dez;

T5: Opera 6 L ha-1Dez; T6: Opera 12 L ha-1Dez; T7 Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1Março + 0,5 % óleo de Nim. Rio Paranaíba 2009.

* Médias seguidas pela mesma letra em cada avaliação não difere entre si pelo teste de tukey a 5%

Resultados e conclusões

Na avaliação de Hemileia vastatrix (ferrugem) em folhas após 60 dias após aplicação dos fungicidas e posteriormente no mês de julho não houve diferenças significativas entre os tratamentos exceto o T1 testemunha absoluta sem aplicação. Todos os tratamentos foram eficientes chegando no momento da colheita abaixo de 5% de infecção

b

a a a

a a a 0

5 10 15 20 25 30

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

% Ferrugem Julho

Tratamentos b

a a a a

a a 0

10 20 30

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

% F er ru ge m 60 DA A

Tratamentos

b b b

b b

c b b

a a

(2)

Na avaliação de Cercospora coffeicola (cercosporiose) em folhas após 60 dias após aplicação dos fungicidas e posteriormente no mês de julho os tratamentos T2 e T7 obtiveram os melhores controle, enquanto os demais tratamentos obtiveram índices acima de 5% de infecção.

Figura 2. Avaliação de Cercospora coffeicola (cercosporiose) em folhas após 60 dias após aplicação dos fungicidas e posteriormente no mês de Julho quando submetidas a aplicações de T1: Testemunha absoluta sem aplicação, T2: Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1março; T3: Priori Xtra - 0,5 L ha-1dez + fev + Abr + Nimbus a 0,5%; T4: Opera 3 L ha-1Dez;

T5: Opera 6 L ha-1Dez; T6: Opera 12 L ha-1Dez; T7 Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1Março + 0,5 % óleo de Nim. Rio Paranaíba 2009.

* Médias seguidas pela mesma letra em cada avaliação não difere entre si pelo teste de tukey a 5%

Avaliação da quantidade de internódios por ramos produtivo apenas os tratamentos T5 e T6 com doses de Opera 6 L ha-1e 12 L ha-1obtiveram diferenças estatísticas ocorrendo redução do número de internódio por ramo. Todos os tratamentos exceto os tratamentos T5 e T6 obtiveram uma maior quantidade de internódios em ramos produtivos quando comparados com a testemunha T1. O tratamento T4 Opera 3 L ha-1 ou seja o dobro da dose de Opera do T2 e T7 obteve o mesmo crescimento em número de internódios por ramo produtivo, isto prova que mesmo utilizando o dobro da dose de Opera recomendada pelo fabricante não ocorre problema com relação ao crescimento da planta, ocasionando sim um incremento no número de internódios.

O tamanho em mm destes internódios nos tratamentos T5 e T6 respectivamente 6 e 12 L ha-1de Opera, houve redução de 2,67% e 3,78% em relação à testemunha T1. Os tratamento T2, T3 , T4 e T7

obtiveram um aumento no tamanho dos internódios, sendo esse aumento respectivamente 22,39%, 20,31%,19,79% e 32,29% em relação ao tratamento T1 testemunha. O tratamento T4 que é utilização de dose de 3 L ha-1de Opera ou seja o dobro da dose de Opera de recomendação do fabricante, não houve redução do tamanho e obteve foi um acréscimo de crescimento de 19,79% em relação ao tratamento T1

testemunha. O tratamento T7 Opera 1,5 L ha-1+ 0,5% de óleo de Nim, obteve incremento de 32,29%, isto provavelmente devido a interferências fisiológicas causadas na planta pelo piraclostrobina juntamente com o Óleo de Nim, ficando a planta com vegetação mais verde, mais vigorosa.

c

a b

a a a a 0

5 10 15 20 25

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

% Cercosporiose Julho

Tratamentos c

a b

b b b a 0

10 20 30

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

% Cercosporiose 60 DAA

Tratamentos

b b b

b

(c)

b c

b b

a a

(3)

Figura 3. Avaliação da quantidade e tamanho de internódios por ramo produtivo no mês de Julho quando submetidas a aplicações de T1: Testemunha absoluta sem aplicação, T2: Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1março; T3: Priori Xtra - 0,5 L ha-1dez + fev + Abr + Nimbus a 0,5%; T4: Opera 3 L ha-1Dez; T5: Opera 6 L ha-1Dez; T6: Opera 12 L ha-1Dez; T7 Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1Março + 0,5 % óleo de Nim. Rio Paranaíba 2009.

Na análise visual de aspecto vegetativo, coloração de folhas (Vigor) foi dado uma nota com variância de 0 a 5 pontos onde os tratamentos T2 e T7 obtiveram melhores notas. Na análise visual a aparência do tratamento T7 Opera acrescentando o óleo de Nim a 0,5%, as plantas ficaram com pigmentação foliar mais verde, com aspecto brilhante quando comparados com os demais tratamentos.

Na produtividade ha-1, não ocorreu diferença estatística entre os tratamentos devido provavelmente por a produtividade ser definida no início do ano no período de diferenciação e os tratamentos só começaram no mês de dezembro. Contudo mesmo não ocorrendo diferença estatística a maior produtividade há obtida foi o tratamento T7, Opera + óleo de Nim com produtividade de 46,8 sacas por hectare, seguido pelo T2 Opera 1,5 L ha-1, ocorrendo assim um incremento de 1,6 sacas por hectare e ou 3,54% em aumento de produtividade em relação a testemunha. Este incremento provavelmente devido ao melhor controle das doenças, melhor sanidade, qualidade das folhas, ramos e frutos ocasionando conseqüentemente um melhor enchimento dos grãos. Os tratamentos T4, T5 e T6 que é a utilização de Opera em doses mais altas do que a recomendação do fabricante também não obteve diferenças significativas de produtividade, e o tratamento T3 com produção de 45,80 sacas por hectare ficando com produtividade mais próximo do T1 testemunha, provavelmente devido a alta infecção de cercosporiose que é muito prejudicial a produtividade.

a a a a

b b a

0 2 4 6 8

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

Nº Internódio/ramo Produtivo -Julho

Tratamentos

c

b b b

c c a

0 5 10 15 20 25 30

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

Tamanho mm internódios

Tratamentos

(4)

Figura 4. Avaliação de vigor e produtividade sacas há no mês de Julho quando submetidas a aplicações de T1: Testemunha absoluta sem aplicação, T2: Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1março; T3: Priori Xtra - 0,5 L ha-1dez + fev + Abr + Nimbus a 0,5%; T4: Opera 3 L ha-1Dez; T5: Opera 6 L ha-1Dez; T6: Opera 12 L ha-1Dez; T7 Opera 1,5 L ha-1Dez + 1,0 L ha-1Março + 0,5 % óleo de Nim. Rio Paranaíba 2009.

Concluiu-se que- Os tratamentos com altas doses de Opera, tratamentos T4, T5 e T6, com respectivas doses de 3 L ha-1 ,6 L ha-1 e 12 L ha-1obtiveram controle das doenças satisfatórios comparados com o tratamento T1 testemunha, porém sendo menos eficiente do que os tratamentos T2 e T7 com doses normais de recomendação do fabricante. Quando utilizado as doses 6 L ha-1e 12 L ha-1de Opera nos tratamentos T5

e T6 houve uma redução na quantidade e tamanhos de internódios em ramos produtivos analisados.

Quando ao MITO de que o uso de triazóis na cultura do café ocorre fito toxidez, pode se afirmar e visualizar nos resultados do presente trabalho que os triazóis utilizados em dose normal 1,5 L ha-1 T2 que é recomendação do fabricante e até o dobro da dose 3 L ha-1 T4, ao contrário de fito toxidez, houve foi um incremento de 7,69% na quantidade de internódios por ramo produtivo e também um incremento em seu tamanho (mm), de 19,79% a 32,29% em relação ao tratamento T1 testemunha sem uso de triazol, isto comprovado pela analise estatística de Scott-Knott, estes resultados provavelmente positivos devido aos efeitos proporcionados pela utilização da estrubilurina que também está presente no produto Opera. Com a utilização do produto 100% natural óleo de Nim Azadirachta indica, o vigor visual das plantas aumentou, ficando as plantas com um brilho intenso até o momento da colheita, os resultados mostraram que o melhor tratamento foi o tratamento T7 - Opera + 0,5% de óleo de Nim em doses normais de recomendação pelo fabricante, ou seja, 1,5 L ha-1 em dezembro mais uma aplicação em março de 1,0 L ha-1mais 0,5% de óleo de Nim.

d a

c b b b a

0 1 2 3 4 5

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

Vigor das plantas

Tratamentos

a a

a

a a a a

44 45 46 47

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7

Produtividade sacas ha

Tratamentos

Referências

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