• Nenhum resultado encontrado

Soluções das Equações de Navier-Stokes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Soluções das Equações de Navier-Stokes"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

Mecânica dos Fluidos II

Soluções das Equações de

Navier-Stokes

(2)

Mecânica dos Fluidos II

Equações de Navier-Stokes

(3)

Mecânica dos Fluidos II

Equações de Navier-Stokes

(4)

Mecânica dos Fluidos II

Equações de Navier-Stokes

(5)

Mecânica dos Fluidos II

Cartesian Coordinates

Cylindrical Coordinates

(6)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento entre Placas Paralelas Infinitas

L u h

v =0 ;w = 0

u =u ( y ) ê xu .u =0

O escoamento é unidirecional, mas bidimensional:

Escoamento Incompressível: ∇ . u =0 ⇔ ∂ u

x =0

Vamos assumir que o escoamento se desenvolve na direção horizontal::

y

x

(7)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento entre Placas Paralelas Infinitas

Escoamento em Regime Permanente:

Campo de Velocidade:

t =0 u =u ( y )→ ∂ u

x =0

Equações de Navier-Stokes em coordenadas cartesianas, reduzem-se a:

y → ∂ p

y =0 z → ∂ p

z =0

0 =− dp

dxd 2 u

d y 2

p = p ( x )

(8)

Mecânica dos Fluidos II

Análise de escalas aos termos de advecção e de difusão

( u u x ) U L 2 2 x u 2U L 2

2 u

y 2U h 2

2 u

y 2 ≫ ∂ 2 u

x 2

0=− d p

d xd 2 u d y 2

Então para a direção “x”:

p

x = p Lp 0

L =−G p 0 > p L =−G μ d 2 u

d y 2 = d p

d x Integrando duas vezes

em relação a y u =− G

2 μ y 2 + C 1 y +C 2

As constantes de integração são encontradas

através das condições de contorno do problema

(9)

Mecânica dos Fluidos II

L u d

Caso I: Escoamento acontece por deslizamento da placa superior e pela existência de um gradiente de pressão

U

p 0 p L

u =− G

2 μ y 2 + C 1 y +C 2

Condições de Contorno

u ( y= d )=U ;u ( y =0 )= 0

Aplicando as Condições de Contorno em:

u ( y=0 )=0 ⇒ C 2 =0

u ( y= d )=U ⇒ C 1 = U

d + G 2 μ d

u ( y )= G

2 μ y ( dy )+ U d y

Este é o caso mais Geral

(10)

Mecânica dos Fluidos II

L u d

Caso II: Escoamento acontece por deslizamento da placa superior; não existe gradiente de pressão

U

u =− G

2 μ y 2 + C 1 y +C 2

Condições de Contorno

u ( y= d )=U ;u ( y =0 )= 0

Aplicando as Condições de Contorno em:

u ( y=0 )=0 ⇒ C 2 =0

u ( y= d )=U ⇒ C 1 = U d

u ( y )= U

d y Conhecido como

escoamento de Couette

entre placas paralelas

(11)

Mecânica dos Fluidos II

L u d

Caso III: Escoamento acontece pela existência de um gradiente de pressão ; placa superior e inferior imóvel

p 0 p L

u =− G

2 μ y 2 + C 1 y +C 2

Condições de Contorno

u ( y= d )=0 ; u ( y =0 )=0

Aplicando as Condições de Contorno em:

u ( y=0 )=0 ⇒ C 2 =0

u ( y= d )=0 ⇒ C 1 = G 2 μ d

u ( y )= G

2 μ y ( dy )

Conhecido como escoamento de

Hagen-Poiseuille entre placas paralelas

(12)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento em Tubo Capilar: Hagen-Poiseuille

(13)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento em Tubo Capilar: Hagen-Poiseuille

r

z

L

p 0 p L

Considerações do problema

1) Comprimento (L) muito maior que o raio (a) 2) Condição de Axissimetria

3) Escoamento Unidirecional

4) Escoamento em Regime Permanente

La

∂ θ ∂ =0 u θ =0

∂ =0

u =u ( r ) ê z =u z ( r )

O escoamento se

desenvolve na direção z

(14)

Mecânica dos Fluidos II

Equação da Continuidade

1 r

∂( r u r )

r + ∂ u z

z =0 ra ; zL ;u z ∼U u r ∼U a

Lu r ≪ 1 ⇒ u r ≈0

Desta forma as equações de Quantidade de Movimento ficam :

1 r

∂( r u r )

r + ∂ u z

z =0

r → 0=− ∂ p

r θ→ 0 =− ∂ p

∂ θ z → 0 =− ∂ p

z +μ ( 2 r u 2 z + 1 r u r z )

1 r

d

dr ( r d u dr z ) = 1 r [ r d d r 2 u 2 z + d u dr z ] = d d r 2 u 2 z + 1 r d u d r z

Nota que:

p

z = p Lp 0

L =−G p 0 > p L =−G

(15)

Mecânica dos Fluidos II

1 r

d

d r ( r d u d r z ) =− G μ

Assim escreve-se que:

Integrando uma vez: ∫ d ( r d u d r z ) =− G μ r dr d u d r z =− G μ 2 r + C r 1

Integrando de novo: u z =− G

4 μ r 2 + C 1 ln r +C 2 Note que: C

1

tem que ser nulo para que em r=0 não obtenhamos um valor infinito para u

z

(inconsistência física)

u z ( r )=− G

4 μ r 2 +C 2

Assim o campo de velocidades é dado por:

(16)

Mecânica dos Fluidos II

u z ( r)=− G

4 μ r 2 + C 2

Condição de Contorno

u z ( r = a )=0

O problema a ser resolvido é:

=> u z ( r)= G a 2

4 μ [ 1− ( a r ) 2 ]

Velocidade Máxima (centro do capilar)

u z ( r=0 )= G a 2

4 μ

(17)

Mecânica dos Fluidos II

Vazão

Q = ∫ u . dA=

0 a

u ( r ) 2 π r dr

a 2 π r

d r d r

Q = ∫

0

a [ 4 G μ ( a 2 r 2 ) 2 ] dr = π 8 G a μ 4

Q = π G a 4 8 μ

A conhecida Equação de Hagen-Poiseuille

Por outro lado: Q =U A ⇔ Q =U π a 2

Igualando à Eq. de Hagen-Poiseuille: U = G a 2 8 μ

Comparando a velocidade média com a máxima: U = 1

2 u z ( r =0 )

(18)

Mecânica dos Fluidos II

Tensão de Cisalhamento na Parede

Δ p

τ W Δ p π a 2W 2 π a L ⇔ τ W = 1

2 G a

1 r

d

d r ( r d u d r z ) =− G μ ⇔ 0 =G + 1 r dr d ( r τ rz )

Outra forma de obter a tensão de cisalhamento na parede é pelas equações de Navier-Stokes

τ rz =μ ( u z r + u r z )

Integrando, obtém-se τ rz =− G r

2 + C 1 r

Em r=0 a tensão é finita e como tal C

1

deve de ser nulo τ rz =− G r 2

Para r=a (parede) a tensão é: τ rz ( r =a )=τ w = 1

2 G a

(19)

Mecânica dos Fluidos II

Fator de Atrito no Capilar

Q = π a 4 G

8 μ ⇔π a 2 U = π a 4 Δ p

8 μ L ⇔ Δ p = 8 μ L U

a 2 ⇔ Δ p = 1 2

64 ν ρ L U d 2

Δ p = 1 2

64 νρ L U

d 2 ⇔ Δ p = ( 1 2 ρ(U ) 2 ) 64 d 2 ν U L ⇔ ̃ Δ p = U d 64

ν d L

⇔ ̃ Δ p = 64 R e x

R e x = U d ν

d

L = R e d

L ≪1 ν= μ

ρ Viscosidade cinemática

(20)

Mecânica dos Fluidos II

Tubo Capilar: Viscosímetro

Medindo a Vazão e a Diferença de Pressão pode-se aferir sobre a viscosidade do fluido

Q = ∫ u . dA=

0 a

u ( r ) 2 π r dr = ∫

0 a

2 π u r dr

Integração por partes: ∫ v . ds = v s−s dv

v =u ⇒ dv = dudv = ˙γ dr ˙γ= du dr ds= r drs= r 2

2

Segue que: Q =2 π [ ( u r 2 2 ) 0 a 0 a r 2 ˙γ dr ] Q =−π 0 a r 2 ˙γ dr

(21)

Mecânica dos Fluidos II

τ rz ( r =a )=τ w = 1

2 G a τ rz =− G r

2

Lembrando que:

r =−a τ rz

τ wdr = −a

τ w d τ rz

Q =−π ∫

0 a

r 2 ˙γ dr =−π [ τ 0

w

˙γ a 2 τ τ rz 2 w 2 ( τ a w d τ rz ) ]

Segue que:

Q τ w 3

π a 3 = ∫

0 τ

w

˙γ τ rz 2 d τ rz

γ ˙ w = 1 τ w 2

d

d τ w ( Q π a τ w 3 3 ) Relação de Weissenber-Rabinowitsch

(22)

Mecânica dos Fluidos II

γ ˙ w = 1 τ w 2

d

d τ w ( Q π a τ w 3 3 )

γ ˙ w = 1 π a 3

1

τ w 2 [ 3 τ w 2 Q + τ 3 w d dQ τ w ]

Efetuando a derivada, segue-se que:

γ ˙ w = Q

π a 3 [ 3 + d dQ τ w / / τ Q w ] τ w =− 1 2 Δ L P a

γ ˙ w = Q

π a 3 [ 3 + d d ln ln Δ Q p ] ln Q

ln Δ p

(23)

Mecânica dos Fluidos II

Prevendo a vazão/pressão de um fluido Não-Newtoniano

Imagine que a viscosidade de um fluido é ajustada por uma Lei de Potência do tipo:

μ( ˙γ)= C ˙γ n−1 0 =G + 1

r d

dr ( r τ rz ) dp dz = 1 r dr d ( r τ rz )

Segue que: τ rz = dp dz

r

2 τ rz =μ ( ˙γ) ˙γ=C ˙γ n =C ( du dr ) n

du

dr = ( dp dz 2C r ) 1/ n

u z ( r)= n

1 + n ( dp dz 2C r ) 1/ n r

(24)

Mecânica dos Fluidos II

Q=2 π ∫

0 a

u z ( r) r dr

Q =2 π n 2

(1 + n )(1 +3n ) ( dp dz 2C a ) 1/ n a 3

Para n=1, recupera-se a expressão de Hagen-Poisseuille (Fluido Newtoniano)

Q = π a 4 8C

dp

dz

(25)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

(26)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

Analisando o problema:

1) Cilindro externo parado.

2) Cilindro interno em movimento circular

3) em principio, em regime laminar, o escoamento não tem instabilidades para que ocorra na direção z. Assim u

z

=0.

4) A velocidade na direção θ (u

θ

) depende de r uma vez que o cilindro está girando.

5) Escoamento com eixo de simetria

Escalas: u θ ∼ω R 1 ; r∼δ ; zL R 0R 1

L ≪ 1 u =u θ ( r ) ê θ

∂ θ ∂ = 0

(27)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

Equação da Continuidade em Coordenadas Cilíndricas

1 r

∂( r u r )

r + 1 r

u θ

∂ θ + ∂ u z

z = 0 ⇒ u r = 0

Equações da Quantidade de Movimento

ru θ 2 r = 1

ρ ∂ p

r z → ∂ p

z = 0

θ→ 0= ∂ 2 u θ

r 2 + 1 r 2

u θ

ru θ

r 2 ⇔ 0 = d

dr [ 1 r d ( dr r u θ ) ]

(28)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

0 = ∂ 2 u θ

r 2 + 1 r 2

2 u θ

∂θ 2u θ r 2

d

d r ( 1 r d ( dr r u θ ) ) = d r d ( 1 r ) + 1 r d r d ( d ( dr r u θ ) ) =− u r 2 θ + 1 r

d

dr ( dr dr u θ + r d u dr θ )

u θ r 2 + 1

r

d u θ

dr + d 2 u θ d r 2

= d

d r ( 1 r d ( dr r u θ ) ) =0

Então escreve-se que:

Integrando duas vezes em relação a r: u θ =C 1 r

2 + C 2

r

(29)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

Condições de Contorno u θ ( r= R 0 )=0 ; u θ ( r = R 1 )=ω R 1

0 =C 1 R 0

2 + C 2 R 0

ω R 1 =C 1 R 1

2 + C 2 R 1

C 1 =− 2 ω R 1 2 R 0 2R 1 2 C 2 = ω R 0 2 R 1 2

R 0 2R 1 2

Assim a expressão para o perfil de velocidades é:

u θ ( r )=− ω R 1 2 r

R 0 2R 1 2 + ω R 0 2 R 1 2 R 0 2R 1 2

1

r

(30)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

Tensão de Cisalhamento na parede externa do cilindro interno

τ r θ =μ [ r r ( u r θ ) + 1 r ∂θ u r ]

Neste problema τ r θ =μ [ r r ( u r θ ) ] [ 2 R ω 0 2 R 0 2 R R 1 2 1 2 r 1 2 ]

Na parede externa do cilindro interno τ r θ ( r = R 1 )=− 2 μ r ω R 0 2 R 0 2R 1 2

Força Tangencial que o Liquido exerce no Cilindro

F θr θ A=τ r θ (2 π R 1 L )=− 4 π μ L ω R 0 2 R 1

R 0 2R 1 2

(31)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

Força Tangencial que o Liquido exerce no Cilindro

F θr θ A=τ r θ (2 π R 1 L )=− 4 π μ L ω R 0 2 R 1 R 0 2R 1 2

Força Tangencial que o Cilindro exerce no Liquido

F θ =4 π μ L ω R 0 2 R 1 R 0 2R 1 2

Torque T = F θ R 1 = 4 π μ L ω R 0 2 R 1 2

R 0 2R 1 2

(32)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

Torque T = F θ R 1 = 4 π μ L ω R 0 2 R 1 2 R 0 2R 1 2 T =4 π μ L ω R 0 2 R 1 2

( R 0R 1 )( R 0 + R 1 )

Se R 0R 1R 0R 1 =δ⇒ R 0 + R 1 ≈ 2R 1 T =2 π μ L ω R 0 2 R 1 2

R 1 δ =2 π μ L R 0 2 R 1 R 1

ω R 1 δ T =2 π L R 0 2 μ ω R 1

δ = 2 π L R 0 2 μ ˙γ T =C μ ˙γ

Em que C só depende de parâmetros geométricos

(33)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Cilindros Concêntricos (Circular Couette Flow)

T =C μ ˙γ

1) Em que C só depende de parâmetros geométricos

2) Expressão idêntica ao cisalhamento simples entre placas corrigido por um fator

3) O torque medido pelo viscosímetro permite determinar a viscosidade

(34)

Mecânica dos Fluidos II

Escoamento entre Pratos Rotativos

(35)

Mecânica dos Fluidos II Escoamento entre Pratos Rotativos (Couette)

Hipótese: O movimento imposto à haste é controlado de tal forma que não haja escoamento na direção vertical nem radial.

Escoamento somente na direção angular.

r →− ρ u θ 2

r =− ∂ p

r θ→ 0 =− 1

r

p

∂ θ +μ ∂ 2 u θ

z 2 z → 0 =− ∂ p

zg

p = ∫ ρ u θ 2 ( r r , z ) dr + h , z )

Integrando

Substituindo θ→ 0 =− 1 r

∂ θ ∂ [ ρ u θ 2 ( r r , z ) dr + h , z ) ] 2 z u 2 θ

(36)

Mecânica dos Fluidos II

θ→ 0 =− 1 r

∂ θ ∂ [ ρ u θ 2 ( r r , z ) dr + h , z ) ] 2 z u 2 θ

∂ θ ∂ [ ρ u θ 2 ( r r , z ) dr + h , z ) ] =0 ∂ θ p =0

θ→ 0 =μ d 2 u θ d z 2

Condições de Contorno u θ ( r , z =0 )= 0 ; u θ ( r , z =δ)=ω r u θ =C 1 z + C 2

Integrando duas vezes

u θ = ω r

δ z

(37)

Mecânica dos Fluidos II

Tensão de Cisalhamento

τ z θ =μ [ u z θ + 1 r ∂ θ u z ] τ z θ [ ω δ r ]

Torque sobre o disco devido a resistência imposta pela lâmina de fluido

dF θz θ 2 π r dr T = ∫

0 R

dF θ . r = μ π ω R 4

2 δ

(38)

Mecânica dos Fluidos II

Exercícios

b

b

μ 1, ρ 1

μ 2, ρ 2

Escoamento entre placas paralelas infinitas I ) Escoamento induzido por um

gradiente de pressão

II ) Escoamento induzido pelo

movimento da placa superior com

velocidade Uê

x

(39)

Mecânica dos Fluidos II

I ) Escoamento induzido por um gradiente de pressão

u =− G

2 μ y 2 + C 1 y +C 2

Deduzido em Escoamento entre placas

u 1 =− G

2 μ 1 y 2 + C 1 y+ C 2 u 2 =− G

2 μ 2 y 2 + C 3 y + C 4

u 1 ( 2b )=0 ;u 2 ( 0 )=0

u 1 ( b )=u 2 ( b ) ; τ 1 ( b )=τ 2 ( b )

b < y < 2b 0 < y < b

Condições de Contorno

τ 1 ( b )=μ 1u 1

y τ 2 ( b )=μ 2u 2

y

(40)

Mecânica dos Fluidos II

u 1 (2b )=0 ⇒ C 2 = G

2 μ 1 ( 2b ) 2 −C 1 ( 2b ) u 2 (0 )=0 ⇒ C 4 =0

τ 1 ( b)=τ 2 ( b )⇔ C 1 = μ 2 μ 1 C 3 u 1 ( y )= G

2 μ 1 (( 2b) 2y 2 )+ μ 2

μ 1 C 3 ( y−2b ) u 2 ( y )=− G

2 μ 2 y 2 +C 3 y u 1 (b )= u 2 ( b )⇔ C 3 = μ 1

μ 12 [ 2 G μ 1 3b + 2 G μ 2 b ]

u 1 ( y )= G

2 μ 1 (( 2b) 2y 2 )+( y −2b ) μ 2

μ 12 [ 2 G μ 1 3b + 2 G μ 2 b ]

u 2 ( y )=− G

2 μ 2 y 2 + μ 1

μ 12 [ 2 G μ 1 3b + 2 G μ 2 b ] y

(41)

Mecânica dos Fluidos II

II ) Escoamento induzido pelo movimento da placa superior com velocidade Uê

x

u =− G

2 μ y 2 + C 1 y +C 2

Deduzido em Escoamento entre placas

u 1 =C 1 y +C 2

u 2 =C 3 y +C 4

u 1 ( 2b )=U ;u 2 (0 )= 0

u 1 ( b )= u 2 ( b ) ; τ 1 ( b )=τ 2 ( b)

b < y < 2b 0 < y < b

Condições de Contorno

(42)

Mecânica dos Fluidos II

u 1 (2b )=0 ⇒ C 2 =U +C 1 ( y −2b )

u 2 (0 )=0 ⇒ C 4 =0

τ 1 ( b)=τ 2 ( b )⇔ C 1 = μ 2 μ 1 C 3 u 1 ( y )=U + μ 2

μ 1 C 3 ( y− 2b) u 2 ( y )=C 3 y u 1 (b )= u 2 ( b )⇔ C 3 = μ 1

μ 12 U b

u 1 ( y )=U [ 1 μ 1 μ 2 2 ( 2− b y ) ] u 2 ( y )= μ 1 μ 1 2 b y U

(43)

Mecânica dos Fluidos II

u

p 0 p 1

μ 1

μ 2 R B a

Escoamento de dois fluidos em tubo capilar. O fluido 1 tem comportamento newtoniano.

O fluido 2 tem comportamento não-newtoniano. A viscosidade do fluido 2 é descrito por uma Lei de Potência. Calcule o perfil de velocidades para cada fluido e a vazão.

L

μ 2 ( ˙γ)=C ˙γ n−1 r

z

(44)

Mecânica dos Fluidos II

Pela análise de escala na equação da continuidade e da quantidade de movimento, chega-se a:

1 r

d

dr ( r τ rz ) = dp dz

1 r

d

dr ( r τ rz 2 ) = dp dz

1 r

d

dr ( r τ rz 1 ) = dp dz

0 < r < R B R B < r < a

τ rz 2 =μ ( ˙γ) ˙γ

τ rz 1 =μ ˙γ ˙γ= du dr

τ rz 2 = dp dz

r

2 + C 1

r C

1 =C 2 =0 τ rz 1 = dp

dz r

2 + C 2

r Tensão Finita em r=0

du

dr = ( C 1 dp dz 2 r ) (1/ n)

du

dr = 1 μ 1 dp

dz

r

2

(45)

Mecânica dos Fluidos II

Integrando encontra-se o perfil de velocidade para cada fluido

u 2 ( r )= ( C 1 dp dz 2 r ) (1/ n) n n r + 1 +C 1

u 1 ( r )= 1 μ 1 dp

dz r 2

4 + C 2

A velocidade dos fluidos é igual em r=R

B

u 1 ( r = a)=0u 1 ( r )= 1 4 μ 1

dp

dz ( r 2 −a 2 )

u 2 ( r )= ( C 1 dp dz

r

2 ) (1 / n) n n r + 1 − ( C 1 dp dz

R B

2 ) (1/ n) n R n + 1 B + 1 4 μ 1

dp

dz ( R B 2a 2 )

A vazão é calculada como:

Q = ∫

R

B

( u 2 ( 2 π r )) dr + ∫

a

( u 1 ( 2 π r )) dr

(46)

Mecânica dos Fluidos II

u

p 0 p 1

R B a

Um fluido de Bingham é um fluido que permanece em estado de repouso se a tensão de cisalhamento for menor que uma tensão crítica que a partir da qual o fluido começa a escoar. A viscosidade de um fluido de Bingham pode ser descrita da seguinte forma:

L

μ=∞ ⇒ τ< τ 0 μ=μ 0 + τ 0

(2 D : D ) 1/ 2 ⇒ τ> τ 0

0 < r < R B

R B < r < a Calcule a vazão.

r

z

(47)

Mecânica dos Fluidos II

Q = π R 0 4

16 μ (1 +5 α) G α R 0

R ( z )

Escoamento incompressível de fluido newtoniano em capilar com seção variável. Calcule a vazão em função de G.

R 0

(48)

Mecânica dos Fluidos II

α U

y

x

Fluido escoando em plano inclinado

δ= ( ρ g C cos α ) (1/( 2n+ 1)) [ 2n n +1 Q L ] (n/( 2n+ 1))

A viscosidade do fluido em função da taxa de cisalhamento é descrita por uma lei de potência

μ( ˙γ)= C γ (n−1) ˙

δ L

Mostre que

Referências

Documentos relacionados

Figura 6: A - B - Variação da densidade da comunidade zooplanctônica (n°org.m -3 ) por campanha e por ponto de coleta no baixo estuário do rio Itajaí-açu na amostragem em

L* = luminosidade; a* = índice de vermelho; b* = índice de amarelo; C* = saturação; h* = ângulo de tonalidade; MIIJ = momento de inércia da carne embalada sem normalização da MOC;

lagartas mirmecófilas facultativas utilizaram a química críptica para lidar com formigas, 3249. corroborando estudos anteriores (e.g., Akino

Leguet (1987), propõe uma abordagem de ensino da Ginástica Artística que se preocupa com os recursos metodológicos voltados à pedagogia da motricidade. Nessa

Esse sistema é composto de diversas fontes de tensão em corrente alternada e contínua, usadas para alimentar os sistemas de controle, proteção, comando de

Thus, now we seek to evaluate the effects of N-acetylcysteine on the lipid hydroperoxides LOOH formation, GSH levels and glutathione peroxidase GPx and glutathione reductase

Ao aceitar o nous (Espírito), ela sacraliza sua experiência no encontro com o Cristo ressurreto, tornando-se ela mesma no caminho do conheci- mento de sua própria alma. 165),

Regarding the responses, three different response formats were used as the dependent variables: Y1, response format value in %, to analyze the total extraction yield; Y2, the