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PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA O COVID 19 (CORONAVÍRUS) PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA O CORONAVÍRUS

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PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA O CORONAVÍRUS

MOSTRAS DE ARTESANATO / FEIRAS DE VELHARIAS /MERCADINHOS

SAZONAIS

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1 . ENQUADRAMENTO

Na sequência da publicitação do Despacho n.º 2836-A/2020, de 02.03.2020 e em alinhamento com a Orientação n.º 006/2020, de 26/02/2020 da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António definiu e aprovou as linhas gerais do Plano de Contingência interno para o COVID – 19 (Coronavírus), publicitado a 9 de março de 2020.

Este documento está em consonância com as diretivas do Sistema Nacional de Saúde para a infeção humana pelo Coronavírus e define o nível de resposta e de ação da Câmara Municipal para minimizar os riscos de transmissão daquele agente patogénico.

O presente plano aplica-se em especial à organização das Mostras de Artesanato, Feiras de Velharias e Mercadinhos sazonais e vigora durante o período de prevenção e controlo de infeção por novo Coronavírus (COVID-19).

1.1 Explicitação do que é o Corona Vírus – Covid-19

O novo coronavírus, intitulado COVID-19, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na China, na Cidade de Wuhan. Este novo agente nunca tinha sido previamente identificado em seres humanos, tendo causado um surto na cidade de Wuhan. A fonte da infeção é ainda desconhecida.

Os Coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano. A infeção pode ser semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia.

Ainda está em investigação a via de transmissão. A transmissão pessoa a pessoa foi confirmada, embora não se conheçam ainda mais pormenores.

1.2 Principais sintomas, tempo de incubação e formas de manifestação

O período de incubação ainda se encontra sob investigação.

As pessoas infetadas pelo novo coronavírus COVID-19 podem apresentar sinais e sintomas de infeção respiratória aguda como febre, tosse e dificuldade respiratória. Em casos mais graves pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos e eventual morte.

Não existe vacina. Sendo um vírus recentemente identificado, estão em curso as investigações para o seu desenvolvimento.

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2. PLANO DE CONTINGÊNCIA

2.1 Identificação dos efeitos que a infecção de visitantes e participantes pode causar no contexto das Mostras de Artesanato, Feiras de Velharias e Mercadinhos sazonais.

A Câmara Municipal deve estar preparada para a possibilidade de serem detetados participantes com sintomas da Covid-19, durante a permanência dos mesmos das Mostras de Artesanato, Feiras de Velharias e Mercadinhos sazonais.

2.2. Preparação para fazer face a um possível caso de infecção por SARS-CoV-2 de participantes:

 Plano de Contingência das Mostras de Artesanato, Feiras de Velharias e Mercadinhos sazonais

O plano de contingência assenta em várias medidas de intervenção, de acordo com a necessidade de atuação, no âmbito da prevenção e controlo da infeção:

- Verificação por parte do responsável da Associação da existência de produtos de higienização nas várias bancas das Mostras de Artesanato e Feiras de Velharias.

- Incremento da limpeza nos vários espaços onde decorrem as iniciativas e dos pontos/bancadas de vendas de produtos;

- Verificação da existência de equipamentos de proteção individual, tais como, máscaras, entre outros;

- Divulgação e afixação de notas informativas em todas as bancas, em local visível, por forma a informar dos procedimentos a adotar de acordo com as orientações emanadas pela Direção Geral de Saúde;

- Identificação dos procedimentos a adotar;

- Redução dos horários normais de funcionamento das iniciativas, face a anos anteriores;

- Redução do número de participantes e relocalização das bancas;

- Localização do material a instalar e suas condições de instalação;

- Cumprimento obrigatário das indicações da DGS (distância de segurança social (2m), higienização das mãos, uso de máscara em locais fechados e no atendimento, entre outras);

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Estabelecimento de procedimentos específicos a) – Condutas básicas do exercício das atividades:

 É expressamente obrigatório o uso de mascara por parte do participante/artesão na montagem do seu ponto de venda, durante a realização do mesmo e na sua desmontagem;

 Os participantes/artesãos devem assegurar distanciamento obrigatório de bancas e dos transeuntes;

 Serão criadas barreiras de distanciamento entre o participante/artesão e o transeunte durante as iniciativas;

 Os participantes/artesãos deverão informar os transeuntes de que por razões de segurança não devem mexer nos produtos expostos, só podendo estes ser manuseados pelos

participantes e seus colaboradores;

 As bancas terão, cada uma, 2 metros, podendo no entanto, ser complementadas, se for absolutamente necessário, com uma mesa individual de 1 metro, não podendo a exposição dos produtos apresentar mais de 3 metros de comprimento. Deverão ainda apresentar, uma separação de 2 metros entre elas;

 Caso os produtos em venda sejam manuseados pelos visitantes, deverão os mesmos ser retirados para desinfecção;

 Em cada bancada deverá ser disponibilizado o seu próprio material de higienização;

 Os artesãos devem ter mecanismos de pagamento, preferencialmente eletrónico, de modo a evitar o manuseamento de dinheiro durante as cobranças. No caso de não ser possível, em cada operação de venda a dinheiro, deverão ser desinfetadas as mãos;

 Após cada atendimento, deverão ser frequentemente lavadas as mãos com água e sabão ou utilizada uma solução à base de álcool;

 Os artesãos deverão trazer o seu próprio material que não poderá ser partilhado.

b) - Procedimento de comunicação interna no caso do processo de alerta de participante com sintomas e ligação epidemiológica (compatíveis com a definição de caso suspeito de COVID-19):

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iniciativa(s), uma situação de doença enquadrada como utente com sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com a definição de caso possível de COVID-19;

 Sempre que for reportada uma situação de participante com sintomas, o responsável da associação informa, de imediato, a pessoa designada para contacto;

 Nas situações em que o participante com sintomas necessita de acompanhamento (ex.

dificuldade de locomoção), a pessoa designada para o efeito acompanha/presta assistência ao doente.

Este processo de comunicação deve ser o mais célere e expedito possível;

c) A Associação co-organizadora da iniciativa deverá adotar medidas de informação aos participantes de entre as quais se destacam:

 Procedimentos básicos para higienização das mãos (ex. lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos; se estes não estiverem disponíveis utilize um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool), cobrindo todas as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas;

 Procedimentos de etiqueta respiratória (ex. evitar tossir ou espirrar para as mãos; tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel;

higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias);

 Procedimentos de colocação de máscara cirúrgica (incluindo a higienização das mãos antes de colocar e após remover a máscara);

 Procedimentos de conduta social (manter o distanciamento entre participantes e transeuntes).

 Acompanhamento na instalação/localização das bancas/pontos de venda, garantindo o distanciamento obrigatório entre elas (mínimo 2mts) e procedimentos de higienização de produtos.

d) Disponibilização de equipamentos e produtos

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A Associação e/ou os participantes da(s) iniciativa(s), assegurarão a disponibilização/existência dos seguintes equipamentos e produtos no âmbito da prevenção e controlo de infeção:

 Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) sendo disponibilizada em sítios estratégicos (ex. bancas e/ou locais de atendimento), conjuntamente com informação sobre os procedimentos de higienização das mãos;

 Máscaras cirúrgicas param utilização do participante com sintomas (caso suspeito);

 Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, a utilizar, enquanto medida de precaução, pelos participantes;

 Contentor de resíduos com abertura não manual e saco plástico (com espessura de 50 ou 70 micra);

 Equipamentos de limpeza, de uso único, que devem ser eliminados ou descartados após utilização. Quando a utilização única não for possível, deve estar prevista a limpeza e desinfeção após a sua utilização, assim como a possibilidade do seu uso exclusivo na situação em que existe um Caso Confirmado na área.

 Produtos de higiene e limpeza. O planeamento da higienização e limpeza deve ser relativo aos revestimentos, aos equipamentos e utensílios, assim como aos objetos e superfícies que são mais manuseadas. A limpeza e desinfecção das superfícies deve ser realizada regularmente.

 Definição de responsabilidades

Todos os participantes devem reportar ao responsável da organização da(s) iniciativa(s), uma situação de doença enquadrada como participante com sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com a definição de caso possível de COVID-19.

Sempre que for reportada uma situação de participante com sintomas, o responsável pela(s) iniciativa(s) tratará de prestar o acompanhamento e a assistência ao doente.

Nos locais de realização das iniciativas, a pessoa designada para contacto será o responsável da Associação.

 Identificação dos profissionais de saúde e seus contactos

 Linha de Saúde 24: telefone nº 808 24 24 24

 Proteção Civil de VRSA: 281 530 190

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 Centro de Saúde (Delegado de Saúde): 281530270

A associação tratará de divulgar junto dos participantes das iniciativas os números disponíveis para contacto.

3 – PROCEDIMENTOS NUM CASO SUSPEITO

Qualquer utente com sinais e sintomas de COVID-19 e ligação epidemiológica, ou que identifique um participante com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito, informa o responsável da Associação.

O responsável da Associação deve contactar, de imediato, a linha de Saúde 24. Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção do trabalhador) a pessoa designada assegura que seja prestada, a assistência adequada. Sempre que possível deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro) do doente.

A pessoa que acompanha/presta assistência ao participante com sintomas, deve colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) quanto à higiene das mãos, após contacto com o utente doente.

O participante doente (caso suspeito de COVID-19) deverá de seguida contactar o SNS 24 (808 24 24 24).

Este participante deve usar uma máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir. A máscara deverá ser colocada pelo próprio utente. Deve ser verificado se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face. Em homens com barba, poderá ser feita uma adaptação a esta medida - máscara cirúrgica complementada com um lenço de papel). Sempre que a máscara estiver húmida, o utente deve substituí-la por outra.

O profissional de saúde do SNS 24 questiona o utente doente quanto a sinais e sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de COVID-19. Após avaliação, o SNS 24 informa o utente:

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− Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os procedimentos adequados à situação clínica do participante;

− Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: o SNS 24 contacta a Linha de Apoio ao Médico (LAM), da Direção-Geral da Saúde, para validação da suspeição.

4 – PROCEDIMENTO DE VIGILÂNCIA DE CONTACTOS PRÓXIMOS

Considera-se “contacto próximo” um utente que não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo, determinará o tipo de vigilância.

Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia.

Para efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com a autarquia e as entidades competentes, deve:

− Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

− Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário).

O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 12 dias. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

Referências

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