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BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2009

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BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2008

B B A A L L A A N N Ç Ç O O S S O O C C I I A A L L G G L L O O B B A A L L D D O O M M I I N N I I S S T T É É R R I I O O D D A A S S A A Ú Ú D D E E

2 2 0 0 0 0 9 9

(2)

1 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

UNIDADE FUNCIONAL DE ESTUDOS E PLANEAMENTO DE RECURSOS HUMANOS (UFEPRH)

BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

2009

LISBOA Dezembro/ 2010

COORDENAÇÃO:

José Amaral – Coordenador da UFEPRH EXECUÇÃO TÉCNICA:

Irina Lemos – Técnica Superior

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2 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Índice

Nota Introdutória ... 6

Sumário Executivo... 9

Painel de indicadores ... 11

Caracterização Tipo – 2009 ... 12

Caracterização dos Trabalhadores ... 13

1 - Trabalhadores do Ministério da Saúde ... 13

2 – Trabalhadores por Carreira/Cargo ... 13

3 – Trabalhadores Segundo o Género ... 16

4 – Trabalhadores por Região ... 17

5 – Trabalhadores por Tipo de Instituição ... 18

6 – Trabalhadores por Modalidade de Vinculação ... 19

7 – Escalão Etário e Nível de Antiguidade ... 20

8 – Nível de Escolaridade ... 22

9 - Movimentação dos trabalhadores ... 24

9.2 – Mudanças de Situação ... 25

10 – Modalidade de Horário de Trabalho ... 26

11 – Trabalho Extraordinário ... 27

12 - Absentismo ... 29

13 – Remunerações e Encargos ... 31

14 – Higiene e Segurança no Trabalho ... 34

15 – Formação Profissional ... 37

16 – Relações Profissionais ... 38

Anexos Anexo I – Painel de Indicadores por Tipo de Instituição ... 40

Anexo II – Formulário de Indicadores ... 46

Anexo III – Quadros por tipo de instituição, região e carreira/cargo ... 51

Anexo IV – Matriz do Balanço Social Global – Ano 2009 ... 60

(4)

3 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Índice de Quadros

Quadro 1 – Trabalhadores por carreira/cargo ... 14

Quadro 2 – Evolução do n.º de trabalhadores por carreira/cargo ... 15

Quadro 3 – Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços ... 17

Quadro 4 – Evolução da idade média dos trabalhadores ... 21

Quadro 5 – Evolução da antiguidade média dos trabalhadores ... 22

Quadro 6 – Trabalhadores por nível de escolaridade e género ... 23

Quadro 7 – Dias de ausência ao trabalho por motivo... 29

Quadro 8 – Taxa geral de absentismo por carreira/cargo de pessoal ... 30

Quadro 9 – Distribuição da estrutura remuneratória por género ... 31

Quadro 10 - Total dos encargos com pessoal durante o ano ... 32

Quadro 11 – Suplementos remuneratórios ... 33

Quadro 12 – Encargos com prestações e benefícios sociais ... 34

Quadro 13 – Acidentes de trabalho e número de dias perdidos ... 34

Quadro 14 – Evolução do n.º de actividades de medicina no trabalho ... 36

Quadro 15 – Número de participações e horas despendidas em ... 37

acções de formação ... 37

(5)

4 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Índice de Gráficos

Gráfico 1 – Evolução do n.º de trabalhadores ... 13

Gráfico 2 – Distribuição dos trabalhadores por carreira/cargo (%) ... 15

Gráfico 3 – Distribuição dos trabalhadores por género ... 16

Gráfico 4 – Evolução da taxa de feminização (%) ... 16

Gráfico 5 – Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços ... 17

Gráfico 6 – Trabalhadores por tipo de instituição ... 18

Gráfico 7 – Evolução do n.º de trabalhadores por tipo de instituição ... 19

Gráfico 8 – Trabalhadores por modalidade de vinculação ... 20

Gráfico 9 – Pirâmide etária dos trabalhadores ... 20

Gráfico 10 – Antiguidade dos trabalhadores ... 21

Gráfico 11 – Distribuição percentual dos trabalhadores por nível de escolaridade ... 22

Gráfico 12 – Evolução do n.º de trabalhadores por nível de escolaridade ... 23

Gráfico 13 – Evolução das entradas e saídas ... 24

Gráfico 14 – Mudanças de situação ... 25

Gráfico 15 – Distribuição dos trabalhadores por modalidade de horário ... 26

Gráfico 16 – Evolução das modalidades de horário de trabalho ... 27

Gráfico 17 – Horas de trabalho extraordinário praticadas pelos trabalhadores ... 27

Gráfico 18 – Distribuição percentual das horas de trabalho extraordinário ... 28

Gráfico 19 – Evolução do n.º de horas do trabalho extraordinário ... 28

Gráfico 20 – Evolução da Taxa Geral de Absentismo ... 29

Gráfico 21 – Evolução dos encargos com pessoal ... 33

Gráfico 22 – Evolução do n.º de acidentes de trabalho e dias perdidos ... 35

Gráfico 23 - Casos de incapacidade declarados durante o ano ... 35

Gráfico 24 – Evolução do n.º de participantes e acções de formação/ sensibilização sobre segurança e saúde no trabalho ... 36

Gráfico 25 – Evolução do n.º de participações em acções de formação ... 37

Gráfico 26 – Evolução do n.º de trabalhadores sindicalizados ... 38

Gráfico 27 – Evolução do n.º de processos instaurados ... 38

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5 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Glossário

ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, IP A. Téc. – Assistente Técnico

A. Oper. – Assistente Operacional

C. Esp. Saúde – Corpos Especiais da Saúde

CT – Contrato de trabalho no âmbito do código do trabalho CTFP – Contrato de Trabalho em Funções Públicas

Dir. – Dirigente Superior e Intermédio

Doc./Inv. Pessoal de Investigação Científica e Docente Ensino Universitário e Politécnico

Educ.Inf. e Doc. do Ens. Bás. e Sec. – Educação de Infância e Docente do Ensino Básico e Secundário

Enf. – Enfermeiro

LVCR – Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro)

Inf. – Informático Méd. – Médico

MS – Ministério da Saúde O. Pessoal – Outro Pessoal P. Insp. – Pessoal de Inspecção P. Serviços – Prestação de Serviços

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de desempenho da administração pública

SNS – Serviço Nacional de Saúde

T.D.T. – Pessoal Técnico Diagnóstico e Terapêutica T.S. – Técnico de Superior

T.S.S – Técnico Superior de Saúde ULS – Unidade Local de Saúde

(7)

6 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Nota Introdutória

O Balanço Social é um importante instrumento de planeamento e gestão de recursos humanos que permite caracterizar os profissionais, detectar os pontos fortes e fracos da gestão destes recursos e definir estratégias de actuação.

Com o referido propósito, a Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS), elaborou o Balanço Social Global do Ministério da Saúde (MS) relativo ao ano de 2009, em conformidade com o estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro.

A informação quantitativa apurada neste balanço resulta da recolha, tratamento estatístico e análise dos dados dos balanços sociais das instituições do Ministério.

Este Balanço reveste-se de maior importância, dado reportar-se ao ano referente à implementação das reformas da Administração Pública, alicerçada essencialmente nos seguintes diplomas:

- Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro – Regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

- Lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro – Estatuto disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas;

- Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do contrato de trabalho em funções Públicas;

- Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro – Tramitação do procedimento concursal.

(8)

7 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Dos citados diplomas destacamos a Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, cujas principais alterações em relação ao antigo regime se apresentam de seguida:

Até 2008 A partir de 2009

Modalidades de vinculação

Nomeação1 Contrato de trabalho em

funções públicas Contratos Administrativos de

Provimento

Contratos de trabalho em funções públicas

Carreiras do regime geral

Técnico Superior

Técnico Superior Técnico

Técnico Profissional

Assistente Técnico Administrativo

Auxiliar

Assistente Operacional Serviços Gerais

Operário

Mudanças de Situação

Progressão – Mudança de escalão dentro da mesma categoria.

Promoção – Mudança para a categoria seguinte.

Alteração do posicionamento remuneratório - Mudança da posição remuneratória resultante, no caso das carreiras gerais, da avaliação de desempenho (SIADAP) PromoçãoL–LManteve-se nasLcarreiras pluricategoriais, não revistas e subsistentes.

Tabela Remuneratória

Tabela remuneratória para cada carreira de regime geral ou especial, bem como para as que integram os corpos especiais.

Tabela remuneratória única, com fixação do número de posições remuneratórias de cada categoria e da correspondência com os níveis remuneratórios da tabela única.

1 Segundo o artigo.º10 da LVCR são nomeados os trabalhadores integrados nas carreiras relativas às Forças Armadas, Representação Externa do Estado, Segurança, Investigação Criminal e Inspecção.

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8 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Importa referir, que em consequência das alterações profundas verificadas, designadamente, no regime de vínculos, carreiras e remunerações, não foi possível fazer análises comparativas de todas as variáveis que constam no relatório.

O presente documento caracteriza os recursos humanos em 2009 e analisa a sua evolução no triénio 2007 – 2009. Disponibiliza, ainda, um conjunto de indicadores sociais e a sua evolução.

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9 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Sumário Executivo

O presente “Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2009” pretende traduzir quantitativamente a situação dos recursos humanos do Ministério da Saúde, reportada a 31 de Dezembro de 2009, bem como revelar a evolução dos principais indicadores sociais obtidos no triénio 2007 – 2009.

Os dados apurados através dos balanços sociais das instituições do Ministério da Saúde totalizavam 130.590 trabalhadores no ano de 2009, distribuídos por 77 instituições2, assumindo os estabelecimentos hospitalares e os centros de saúde os valores absolutos mais significativos (90.007 e 25.885). As Unidades Locais de Saúde, após o crescimento acentuado em 2008 (+162%), este ano tiveram um acréscimo de apenas 0,7%, justificado pelo facto de não terem sido criadas novas instituições desta natureza.

A Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo integrava, em 2009, o maior número de efectivos (46.170), seguindo-se as Regiões de Saúde do Norte (42.902), Centro (24.810), Alentejo (6.492) e Algarve (5.478), constituindo os restantes serviços do Ministério da Saúde um total de 4.738 efectivos.

No que diz respeito à distribuição dos efectivos por carreira/cargo, verifica-se que o pessoal integrado em corpos especiais (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica) representava, em 2009, 56% do total.

Se incluirmos a carreira assistente operacional, aquela percentagem eleva-se a 78%, e a cerca de 93% se incluirmos, ainda, os assistentes técnicos.

A análise comparativa dos resultados obtidos em 2007, 2008 e 2009 permite verificar o seguinte:

 O nível médio de antiguidade manteve-se constante no período em análise, com 14 anos. A média de idade tem-se aproximado dos 42 anos, muito embora em 2009 se tenha verificado uma diminuição pouco significativa, fixando-se nos 41,5 anos.

2 O Hospital de Cascais (HPP) não está incluído.

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10 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

 Em 2009, continua a verificar-se uma predominância do sexo feminino, tendo- se mantido a taxa de feminização do ano 2008 (75,1%).

 Em relação às modalidades de vinculação, os trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas (CTFP) representam 70,6%, enquanto os contratados ao abrigo do código de trabalho contabilizam 26,3%.

 O nível de escolaridade mais representativo continua, em 2009, a ser o curso superior, apresentando uma taxa de 59,5%, registando-se um acréscimo relativamente a anos anteriores.

 O absentismo que se manteve nos 7,8% em 2007 e 2008, no último ano, apresentou uma taxa de 8,1%.

 A taxa geral de participação em acções de formação mantém a tendência de crescimento registada ao longo do triénio, fixando-se nos 102,6%. Nesse ano, foram despendidas 1.693.001 horas em formação, com um total de 134.011 participantes.

 A taxa média de cobertura, em 2009, fixou-se nos 111,3%, o que constitui um aumento face aos anos anteriores.

 A taxa geral de alterações do posicionamento remuneratório fixou-se nos 0,89L%LsendoLqueL651LsãoLalteraçõesLobrigatóriasLeL516LporLopçãoL gestionária.

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11 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Painel de indicadores3

Indicadores 2007 2008 2009

Trabalhadores a 31 de Dezembro 127.903 128.578 130.590

Estrutura Profissional

Taxa de feminização (%) 74,74 75,10 75,14

Taxa de feminização de trabalhadores dirigentes (%) 47,36 49,52 49,43 Taxa de enquadramento (trabalhadores dirigentes) (%) 0,83 0,82 0,81 Taxa de tecnicidade (sentido lato) (%) 62,99 63,50 60,01 Taxa de emprego de trabalhadores deficientes (%) 2,23 2,10 2,09 Taxa de emprego de trabalhadores estrangeiros (%) 2,65 2,63 2,75

Nível de Escolaridade

Taxa de trabalhadores sem habilitação (%) 0,18 0,23 0,24

Taxa de habilitação básica (%) 27,42 25,95 23,63

Taxa de habilitação secundária (%) 16,91 17,10 16,66

Taxa de habilitação superior (%) 55,49 56,71 59,47

Escalão Etário e Nível de Antiguidade

Nível etário médio (anos) 41,59 41,68 41,50

Taxa de emprego de jovens (%) 4,08 3,49 3,17

Nível de antiguidade média (anos) 13,91 13,97 13,90

Movimentação dos trabalhadores

Taxa de admissão (%) 11,86 8,87 8,26

Taxa de saídas (%) 13,72 9,16 7,42

Taxa de cobertura (%) 86,90 96,80 111,34

Taxa de rotação (%) 79,25 85,11 87,61

Taxa de promoção na carreira (%) 1,57

Taxa de alteração de posicionamento remuneratório (%) 0,89 Absentismo

Taxa geral de absentismo (%) (*) 7,76 7,77 8,10

Taxa de absentismo por doença (%) 5,09 4,96 5,14

Remuneração

Leque salarial ilíquido 13,13 12,37 12,23

Formação Profissional

Taxa geral de participação em acções formação (%) 96,32 96,68 102,62

Taxa de tempo investido em formação (%) 0,63 1,51 0,86

Higiene e Segurança no Trabalho Taxa de participação em acções de

formação/sensibilização em matéria de segurança (%) 14,79 21,74 32,01 Taxa de incidência de acidentes (1/1000) 44,10 45,84 49,67

Taxa de saúde ocupacional (%) 33,84 47,52 54,84

Outros indicadores

Taxa geral de greve (%) 0,15 0,14 0,20

Taxa de Indisciplina (%) 0,38 0,27 0,30

*Foram excluídas as ausências conta do período de férias, outros motivos, greves, por acidente em serviço ou doença profissional.

3Ver no anexo I – Valor médio dos indicadores dos Hospitais, Centros de Saúde, ULS e Organismos da Administração Directa e Indirecta

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12 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Caracterização Tipo – 2009

Com base na informação apurada através do Balanço Social Global do Ministério da Saúde, entende-se pertinente apresentar, desde já, a caracterização – tipo dos recursos humanos da saúde em 2009.

CARACTERIZAÇÃO TIPO

Hospitais

Trabalhador do sexo feminino, 40 anos de idade, com um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado na carreira de enfermagem, trabalhando por turnos e com nível de antiguidade de 13 anos.

Centros de Saúde

Trabalhador do sexo feminino, 46 anos de idade, com um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado na carreira de enfermagem, trabalhando em regime de horário desfasado e com nível de antiguidade de 19 anos.

Unidades Locais de Saúde

Trabalhador do sexo feminino, 42 anos de idade, com um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado na carreira de enfermagem, trabalhando por turnos e com nível de antiguidade de 14 anos.

Administração Directa

Trabalhador do sexo feminino, 47 anos de idade, com um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado na carreira assistente técnico, trabalhando em regime de horário rígido e com nível de antiguidade de 22 anos.

Administração Indirecta

Trabalhador do sexo feminino, 40 anos de idade, com um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado na carreira de técnico superior, trabalhando em regime de horário flexível e com nível de antiguidade de 11 anos.

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13 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Caracterização dos Trabalhadores

1 - Trabalhadores do Ministério da Saúde

A 31 de Dezembro de 2009, as instituições do Ministério da Saúde (MS) totalizavam 130.590 efectivos. Verificando-se, em termos relativos, um acréscimo de 1,6 % face a 2008, e de 2,1 em relação a 2007.

Gráfico 1 – Evolução do n.º de trabalhadores

2 – Trabalhadores por Carreira/Cargo

Como se pode observar no gráfico 2, o pessoal integrado nos corpos especiais (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica), constituíam, em 2009, cerca de 56% dos trabalhadores do Ministério da Saúde. As carreiras com maior número de trabalhadores são a de enfermagem (39.951) e médica (23.266). Esta tendência tem-se mantido constante no último triénio, registando-se, em 2009, acréscimos em relação a 2008 de 1% nos enfermeiros. Muito embora, se tenha registado um decréscimo de 7,3% nos médicos, importa referir que, no ano em estudo, os prestadores de serviços estão contabilizados de uma forma global, não sendo possível o detalhe por carreira/cargo, porém com base na média dos últimos 5 anos (2004 - 2008), podemos inferir que cerca de 61% dos prestadores são médicos.

127.903 128.578

130.590

2007 2008 2009

(15)

14 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

No último ano em análise, conforme se pode verificar no quadro 2, o maior aumento de efectivos, em termos percentuais, pertenceu ao pessoal técnico superior (5,8%), recorde-se que passou a integrar, também, a antiga carreira técnica.

A carreira assistente operacional e assistente técnico, representam uma importante percentagem dos trabalhadores do MS, constituindo 22,6% e 14,4% dos profissionais, respectivamente. O peso significativo destas duas novas carreiras justifica-se pelo facto das mesmas integrarem antigos grupos de pessoal, nomeadamente, os serviços gerais (A. Operacional) e administrativo (A. Técnico), que representam uma fatia significativa dos trabalhadores do MS.

Quadro 1 – Trabalhadores por carreira/cargo

Carreira/Cargo N.º

Corpos Especiais de Saúde 72.940

Médico 23.266

Enfermeiro 39.951

Técnico Superior de Saúde 1.889

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 7.834

Dirigente a) 1.060

Técnico Superior 3.479

Informático 659

Docente/Investigação b) 70

Educ.Infância e Doc. Do Ens. Básico e Secundário 106

Pessoal de Inspecção 55

Assistente Técnico 18.794

Assistente Operacional 29.542

Outro Pessoal c) 766

Total 127.471

Prestadores de Serviço 3.119

Total Geral 130.590

a)Inclui dirigentes superiores e intermédios

b) Inclui Pessoal de Investigação Científica, Doc. Ens. Universitário, Doc. Ens. Sup. Politécnico c)Considera o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico,...)

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15 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Gráfico 2 – Distribuição dos trabalhadores por carreira/cargo (%)

Quadro 2 – Evolução do n.º de trabalhadores por carreira/cargo

Carreira/Cargo 2007 d) 2008 d) 2009 Variação % (2008/2009) Corpos Especiais de Saúde 73.472 74.480 72.940 -2,1

Médico 25.102 25.106 23.266 -7,3

Enfermeiro 38.904 39.561 39.951 1,0

Técnico Superior de Saúde 1.736 1.913 1.889 -1,3 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 7.730 7.900 7.834 -0,8

Dirigente a) 1.060 1.050 1060 1,0

Técnico Superior 3.277 3.287 3479 5,8

Informático 632 632 659 4,3

Docente/Investigação b) 169 178 176 -1,1

Assistente Técnico 19.661 19.603 18794 -4,1 Assistente Operacional 29402 29145 29542 1,4

Outro Pessoal c)4 230 203 821

Total 127.903 128.578 127.471

Prestadores de Serviço 3.119

Total Geral 127.903 128.578 130.590 1,6

a) Contempla dirigentes superiores e intermédio

b) Inclui Pessoal de Investigação Científica, Doc. Ens. Universitário, Doc. Ens. Sup. Politécnico c) Considera o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, pessoal de inspecção...)

d) Inclui prestadores de serviços por grupo de pessoal

4O número excessivo de trabalhadores em “outro pessoal” justifica-se, essencialmente, pelo facto dos técnicos de ambulância de emergência do INEM (661 trabalhadores), terem sido considerados em 2009 em “outro pessoal”

enquanto nos anos anteriores estavam contabilizados nos técnicos profissionais.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

C. Esp. Saúde Dir.

T. S.

Infor.

Doc/Inv Educ.Inf. e Doc. do Ens. Bás. e Sec.

P. Insp.

A.Técnico A. Oper.

O. Pessoal P.Serviços

55,9%

0,8%

2,7%

0,5%

0,1%

0,08%

0,04%

14,4%

22,6%

0,6%

2,4%

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16 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

3 – Trabalhadores Segundo o Género

Em 2009, as mulheres representavam a maioria dos efectivos (98.124), enquanto os homens constituíam, apenas, 24,9% dos efectivos (32.466).

Gráfico 3 – Distribuição dos trabalhadores por género

Relativamente à evolução da taxa global de feminização, ao contrário do crescimento verificado no inicio do triénio, o último ano registou o mesmo valor do que 2008 (75,1%).

Gráfico 4 – Evolução da taxa de feminização (%)

32.466

98.124

Homens Mulheres

74,7

75,1 75,1

2007 2008 2009

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17 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

4 – Trabalhadores por Região

Conforme podemos observar no gráfico 5, a Região de Lisboa e Vale do Tejo conta com o maior número de efectivos (46.170; 34,7%), seguindo-se as Regiões Norte (42.902, 34,0%) e Centro (24.810; 19,7%) e por último o Alentejo e Algarve.

Gráfico 5 – Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços 5

Em termos evolutivos, a tendência descrita anteriormente mantém-se. No último ano o decréscimo verificado na Região Centro de cerca de 6%, justifica-se, também, pela passagem de alguns centros de saúde para a Região Norte6 e LVT7.

Quadro 3 – Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços

MS 2007 2008 2009

SNS 122.950 123.658 125.852

Região Norte 40.866 41.099 42.902

Região Centro 26.411 26.353 24.810

Região LVTejo 44.450 44.635 46.170

Região Alentejo 6.283 6.282 6.492

Região Algarve 4.940 5.289 5.478

Outros Serviços 4.953 4.920 4.738

Adm. Directa 365 389 397

Adm. Indirecta 4.588 4.531 4.341

Total 127.903 128.578 130.590

5 Ver o quadro 1 do anexo III “Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços segundo a Carreira/Cargo”

6 Centros de saúde de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Vale de Cambra, Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Vila Nova de Foz Côa.

7Centros de saúde de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos, Peniche.

LVT 46.170; 36,6%

Norte 42.902; 34,0%

Centro 24.810; 19,7%

Alentejo 6.492; 5,1%

Algarve

5.478; 4,3% Adm. Directa 397; 0,3%

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18 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

5 – Trabalhadores por Tipo de Instituição

No âmbito das instituições do SNS, 71,5% dos efectivos exerciam funções nos estabelecimentos hospitalares, 20,6% nos centros de saúde8 e 7,9% nas Unidades Locais de Saúde (ULS), conforme se verifica no gráfico 6, significando que o nosso sistema de saúde continua a evidenciar a disparidade entre a afectação de recursos aos cuidados de saúde hospitalares em detrimento dos cuidados de saúde primários.

Gráfico 6 – Trabalhadores por tipo de instituição9

O gráfico 7, da página seguinte, permite-nos verificar a evolução do número de trabalhadores das instituições do SNS, salientando-se o decréscimo de profissionais dos centros de saúde (4,6%). Os hospitais, ao contrário do que se registou em 2008, apresentaram um acréscimo de 3,9% e as ULS fixaram-se nos 0,7%. Este ligeiro aumento das ULS, comparativamente ao ano anterior (162%), justifica-se pelo facto de em 2009, não terem sido criadas novas instituições desta natureza.

8 Em 2009 à semelhança do ano 2008 os serviços de âmbito regional das ARS estão contemplados nos centros de saúde.

9 Ver o quadro 2 do anexo III “Trabalhadores dos Hospitais, Centros de Saúde e Unidades Locais de Saúde segundo a Carreira/Cargo.

90.007;

71,5%

25.885;

20,6%

9.960; 7,9%

Hospitais Centros de Saúde

Unidades Locais de Saúde

(20)

19 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Gráfico 7 – Evolução do n.º de trabalhadores por tipo de instituição

6 – Trabalhadores por Modalidade de Vinculação10

As alterações verificadas nas modalidades de vinculação decorrem da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de Fevereiro. Importa referir que a maioria dos trabalhadores nomeados, em 2008, passou a ser abrangida pela modalidade de contrato de trabalho em funções públicas no ano 2009, exceptuando-se os trabalhadores incluídos na carreira de inspecção.

Conforme representado no gráfico 8, mais de metade dos trabalhadores são abrangidos pelo contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (61,2%, 79.960 trabalhadores), seguindo-se o contrato de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do código do trabalho (20,7%, 27.078 trabalhadores). O total de trabalhadores com contrato de trabalho no âmbito do código do trabalho, representou em 2009, cerca de 26% das situações, o que espelha as alterações registadas na natureza jurídica das instituições hospitalares traduzidas no aumento do número de hospitais EPE (Entidades Publicas Empresariais).

10 Os trabalhadores provenientes de outros serviços em situação de cedência de interesse público ou mobilidade interna foram contabilizados de acordo com a modalidade de vinculação à Administração Pública.

2007 2008 2009

Hospitais 89.598 86.620 90.007

Centros de Saúde 29.579 27.144 25.885

ULS 3.773 9.894 9.960

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

(21)

20 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Gráfico 8 – Trabalhadores por modalidade de vinculação

7 – Escalão Etário e Nível de Antiguidade

Conforme podemos observar no gráfico 9, a faixa etária compreendida entre os 25 e os 29 anos contempla o maior número de efectivos, totalizando 19.121 profissionais, o que corresponde a 14,6% dos trabalhadores.

Os efectivos mais jovens, com idades inferiores a 24 anos, constituem cerca de 3,2%

dos efectivos (4.144).

Salienta-se, ainda, o facto de 4,0% terem idade superior a 60 anos, o que corresponde a 5.183 profissionais.

Gráfico 9 – Pirâmide etária dos trabalhadores

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000

Nom. CTFP t.

ind.

CTFP a termo

Com. de Serviço

CT T.ind. CT termo P.Serviços 53

79.960

12.247

822

27.078

7.311

3.119

31 930 4.530 4.620 3.917

3.432 3.875 4.854

4.551 1.325

287 44

36

3.147

14.591 14.372 13.933 12.895 12.737 12.924 10.027 2.958

561 8

<20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69

>70

Mulheres Homens

(22)

21 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

A idade média dos trabalhadores em 2009 é de 41,5 anos, ligeiramente mais baixa do que em 2008.

Quadro 4 – Evolução da idade média dos trabalhadores

Anos Idade Média

2007 41,6

2008 41,7

2009 41,5

Quanto à antiguidade (gráfico 10), podemos constatar que uma parte significativa dos efectivos tinha menos de 5 anos de serviço, contabilizando 33.543 (26,3%).

Os trabalhadores com mais de 35 anos de serviço constituíam 6,1% dos profissionais (7.756 efectivos).

Gráfico 10 – Antiguidade dos trabalhadores

A antiguidade média é de 13,9 anos em 2009, tendo-se verificado uma ligeira diminuição face a 2008.

< 5 anos 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39

> 40 anos

Mulheres Homens

(23)

22 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Quadro 5 – Evolução da antiguidade média dos trabalhadores

Anos Antiguidade Média

2007 13,9

2008 14,0

2009 13,9

8 – Nível de Escolaridade

Em relação ao nível de escolaridade, em 2009, a licenciatura continua a ser o nível habilitacional mais representativo, com 46,5% dos efectivos, seguindo-se o 12.º ano ou equivalente com 12,5% (gráfico 11).

Gráfico 11 – Distribuição percentual dos trabalhadores por nível de escolaridade

Da análise da distribuição dos trabalhadores com curso superior ou mais segundo o sexo, verifica-se que os efectivos do sexo feminino representam uma parte mais significativa (72,7%; 56.448 trabalhadores), do que os do sexo masculino (27,32%;

21.216 trabalhadores).

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Menos de 4 anos 4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equiv.

11.º ano 12.º ano ou equiv.

Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

0,2%

7,2%

6,2%

10,3%

4,1%

12,5%

12,1%

46,5%

0,7%

0,2%

(24)

23 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Quadro 6 – Trabalhadores por nível de escolaridade e género

Nível de escolaridade Homens Mulheres Total

Menos de 4 anos 56 258 314

4 anos de escolaridade 1.877 7.541 9.418

6 anos de escolaridade 1.697 6.335 8.032

9.º ano ou equiv. 2.982 10.421 13.403

11.º ano 1.103 4.307 5.410

12.º ano ou equiv. 3.470 12.879 16.349

Bacharelato 2.926 12.840 15.766

Licenciatura 17.903 42.854 60.757

Mestrado 293 649 942

Doutoramento 94 105 199

Total 32.401 98.189 130.590

A evolução do nível de escolaridade dos trabalhadores desde 2007, que se apresenta no gráfico 12, permite confirmar a tendência de crescimento dos trabalhadores com curso superior ou mais, verificando-se em 2009 um acréscimo de 6,5% em relação a 2008. Por outro lado, o nível habilitacional mais baixo (menor ou igual a 6 anos) tem vindo a diminuir registando no último ano uma redução de 11,0%.

Gráfico 12 – Evolução do n.º de trabalhadores por nível de escolaridade

* Inclui o bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento

2007 2008 2009

<= 6 anos 22.183 20.012 17.764

9º ano 13.113 13.656 13.403

11º e 12 anos 21.632 21.992 21.759

Curso Superior ou

mais* 70.975 72.918 77.664

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

(25)

24 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

9 - Movimentação dos trabalhadores

9.1 – Entradas e Saídas11

No ano de 2009, entraram para o MS 10.791 trabalhadores, destacando-se os enfermeiros e médicos, que contabilizaram 2.862 e 2.715 entradas, respectivamente12. Conforme podemos observar no gráfico 13, entraram, no ano em apreço, menos 608 profissionais do que em 2008, representando uma diminuição de 5,3%, no entanto, contrariando o que se tinha verificado nos dois anos anteriores o número de entradas foi superior às saídas.

Os profissionais saídos contabilizaram, em 2009, 9.692 trabalhadores, sendo que 35,1% das saídas são por aposentação. Salienta-se as aposentações da carreira médica que representam cerca de 19% do total aposentações. Em termos gerais, verifica-se uma diminuição das saídas de trabalhadores (menos 2.084 trabalhadores do que em 2008, o que corresponde a uma diminuição de 18%).

Importa salientar que nem todas as saídas contabilizadas são definitivas, razão pela qual o número de efectivos em 2009 não é igual ao total de efectivos existentes em 2008 mais as entradas menos as saídas verificadas no último ano.

Gráfico 13 – Evolução das entradas e saídas

11 Ver o quadro 4 e 5 do anexo III – Entradas e Saídas por Tipo de Instituição Segundo Carreira/Cargo

12 Em 2009 registou-se 691 entradas de prestadores de serviço, muito embora, sejam apresentados, apenas, dados globais, com base em anos anteriores podemos inferir que uma parte significativa corresponde à entrada de médicos.

15.171

11.399 10.791

17.547

11.776

9.692

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000

2007 2008 2009

Entradas Saídas

(26)

25 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

9.2 – Mudanças de Situação

O gráfico 14 permite-nos constatar que a promoção nas carreiras não revistas e subsistentes assume uma posição de destaque (50,0%, 2.047) sendo que as carreiras de enfermagem e médica registaram o maior número de casos, 823 e 709, respectivamente.

A alteração do posicionamento remuneratório obrigatória resultante da aplicação do SIADAP contabilizou 1.167 situações (cerca de 29%), sendo que 651 foram obrigatórias e 516 por opção gestionária13.

Gráfico 14 – Mudanças de situação

13Artigos 46º, 47º e 48º da Lei 12-A/2008, de 12 de Fevereiro

2047 1167

869 10

Promoções

Alt. do posiciona/to rem Proc. Concursal

Consolidação da mob. na cat.

(27)

26 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

10 – Modalidade de Horário de Trabalho

Como se pode observar no gráfico 16, a 31 de Dezembro de 2009, a modalidade de horário mais praticada é o trabalho por turnos (53.044 trabalhadores; 41,6%). Os profissionais que mais cumprem a referida modalidade são os enfermeiros (28.201 trabalhadores)14. Segue-se o horário rígido (40.593), onde os assistentes técnicos ocupam um lugar de destaque (11.755).

Gráfico 15 – Distribuição dos trabalhadores por modalidade de horário

No período de 2007 a 2009, o trabalho por turnos e o horário rígido mantêm a posição mais relevante no que respeita à modalidade de horário (ver quadro da página seguinte).

14 Ver o quadro 7 do anexo III “Efectivos por tipo de instituição e modalidade de horário segundo a carreira/cargo”

Rígido Flexível Jornada contínua

Trabalho por turnos

Isenção de horário

Outro 40.593

9.130 6.763

53.044

1.588

16.425

(28)

27 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Gráfico 16 – Evolução das modalidades de horário de trabalho

11 – Trabalho Extraordinário

No ano em apreço, o total de horas de trabalho extraordinário diurno contabilizaram 4.360.427 horas, sendo que cerca de 38% dessas horas foram efectuadas por médicos e 25% por enfermeiros. O trabalho extraordinário nocturno contabilizou, 3.887.096 horas, sendo que, também, a carreira médica e de enfermagem registaram a maior percentagem de horas, 58% e 21%, respectivamente. Relativamente às horas de trabalho extraordinário em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados totalizaram 4.382.573 horas.

Gráfico 17 – Horas de trabalho extraordinário praticadas pelos trabalhadores

2007 2008 2009

32,12% 35,29% 31,83%

7,02% 7,02% 5,30%

40,42% 39,66% 41,59%

20,44% 18,03% 21,28%

Horário Rígido Jornada Contínua Trabalho por Turnos Outro

4.360.427

3.887.096

3.335.850

806.072

240.651 0

500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000

Extraordinário diurno

Extraordinário nocturno

Dias de descanso sem. obrigatório

Dias de descanso sem.

complementar

Trabalho em dias feriados

(29)

28 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

No gráfico 19, podemos observar, em termos percentuais, a distribuição das horas suplementares.

Gráfico 18 – Distribuição percentual das horas de trabalho extraordinário

O trabalho extraordinário diurno e nocturno, ao contrário do que se registou nos dois últimos anos, em 2009 sofreu um aumento de cerca de 26 %. Por outro lado, o trabalho extraordinário em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados, apresentou no último ano uma diminuição de 22,9%.

Gráfico 19 – Evolução do n.º de horas do trabalho extraordinário

65%

35%

Trabalho extraordinário diurno e nocturno Trabalho em dias de descanso complementar, semanal e e feriados

0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 8.000.000 9.000.000

2007 2008 2009

Trab. Ext. diurno e nocturno 6.665.254,4 6.531.364,3 8.247.523,0 Trab. dias de desc. semanal

obrig, comp. e feriados 4.000.452,0 5.685.688,3 4.382.573,0

(30)

29 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

12 - Absentismo

O total de ausências ao trabalho em 2009 é de 2.877.627 dias distribuídos por vários motivos de ausência apresentados no quadro 7. A distribuição das ausências é semelhante aos anos anteriores, continuando a doença a ser o motivo mais representativo (50,1%)

Quadro 7 – Dias de ausência ao trabalho por motivo

Motivo de Ausência N.º de dias %

Casamento 24.672 0,9

Protecção na parentalidade 592.087 20,6 Doença 1.441.213 50,1 Assistência a familiares 92.183 3,2

Outros 727.472 2,0

Total 2.877.627 100,0

No que respeita à taxa geral de absentismo15, em 2009, registou-se uma subida para 8,1%.

Gráfico 20 – Evolução da Taxa Geral de Absentismo

15 Para efeitos do cálculo da taxa de absentismo e de forma a podermos fazer uma análise comparativa com os anos anteriores, foram excluídas as ausências por conta do período de férias, greves e por acidente em serviço ou doença profissional e outros motivos. As ausências por motivo de greve e por acidente em serviço ou doença profissional, nos anos 2007 e 2008, estavam contabilizadas em outros, logo eram excluídos. Se fossem considerados os motivos referidos anteriormente, a taxa subia para 8,8%.

7,8 7,8

8,1

2007 2008 2009

(31)

30 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

A taxa de absentismo em 2009, assumiu maior expressão nos assistentes operacionais (11,1 %), o que se explica pelo facto de em 2008 os grupos de pessoal com maior taxa de absentismo serem os serviços gerais e auxiliares, que integram actualmente a carreira dos assistentes operacionais.

Quadro 8 – Taxa geral de absentismo por carreira/cargo de pessoal

Grupo de Pessoal 2007 2008 2009 Corpos Especiais de Saúde 6,6% 6,5% 6,9%

Médico 5,2% 5,2% 6,2%

Enfermeiro 7,3% 7,2% 7,2%

Técnico Superior de Saúde 6,3% 6,8% 10,8%

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 7,5% 7,1% 6,6%

Dirigente a) 2,3% 2,9% 3,2%

Técnico Superior 6,6% 7,0% 7,0%

Informático 3,9% 4,8% 4,6%

Docente/Investigação b) 3,7% 3,4% 4,5%

Assistente Técnico 8,5% 8,7% 9,0%

Assistente Operacional 9,1% 10,4% 11,1%

Total 7,8% 7,8% 8,1%

a) Inclui dirigentes superiores e intermédio

b) Inclui Pessoal de Investigação Científica, Doc. Ens. Universitário, Doc. Ens. Sup. Politécnico

(32)

31 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

13 – Remunerações e Encargos

No quadro 9 apresenta-se a estrutura remuneratória dos trabalhadores a 31 de Dezembro. A análise do quadro permite-nos concluir que 35,6% dos trabalhadores têm uma remuneração igual ou inferior a 1000 €, sendo que essa percentagem sobe para 81,1% quando nos referimos a remunerações iguais ou inferiores a 2000 €.

Quadro 9 – Distribuição da estrutura remuneratória por género

Género / Escalão de

remunerações Masculino Feminino Total

N.º %

Até 500 € 1.546 5.933 7.479 6,1%

501-1000 € 7.929 27.983 35.912 29,5%

1001-1250 € 4.794 20.702 25.496 20,9%

1251-1500 € 2.909 12.688 15.597 12,8%

1501-1750 € 1.585 5.414 6.999 5,7%

1751-2000€ 2.241 5.167 7.408 6,1%

2001-2250 € 1.429 3.405 4.834 4,0%

2251-2500 € 605 1.024 1.629 1,3%

2501-2750 € 1.769 2.575 4.344 3,6%

2751-3000 € 906 899 1.805 1,5%

3001-3250 € 528 686 1.214 1,0%

3251-3500 € 379 741 1.120 0,9%

3501-3750 € 332 712 1.044 0,9%

3751-4000 € 321 525 846 0,7%

4001-4250 € 393 737 1.130 0,9%

4251-4500 € 97 154 251 0,2%

4501-4750 € 208 374 582 0,5%

4751-5000 € 749 1.515 2.264 1,9%

5001-5250 € 448 725 1.173 1,0%

5251-5500 € 109 86 195 0,2%

5501-5750 € 229 161 390 0,3%

5751-6000 € 35 11 46 0,04%

Mais de 6000 € 64 42 106 0,1%

Total 29.605 92.259 121.864 1

Inclui a remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente. Não estão contempladas as prestações sociais, subsídio de refeição e outros benefícios sociais.

(33)

32 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

No ano em análise, 2.423.677.754 € referem-se à remuneração base, correspondendo a cerca de 73% destes encargos com pessoal (quadro 9). O trabalho extraordinário, embora com um peso menor (19,1%), posiciona-se logo a seguir.

O leque salarial ilíquido16 fixou-se nos 12,23, significando que no MS o profissional com menor remuneração base ilíquida ganha, aproximadamente, menos doze vezes do que o profissional que aufere a maior remuneração base ilíquida. Este valor é menor do que o obtido em 2008 (12,97), o que confirma a tendência verificada desde 2007.

Quadro 10 - Total dos encargos com pessoal durante o ano

Encargos com pessoal Total (€) Remuneração base (*) 2.423.677.754 Suplementos remuneratórios 634.416.388

Prémios de desempenho 7.105.674

Prestações sociais 52.902.857

Benefícios sociais 104.240.776

Outros encargos com pessoal 100.256.206

Total 3.322.599.655

Leque Salarial ilíquido

12,23

Em termos comparativos, os encargos em 2009 aumentaram 4,2% face a 2008, o que nos parece ser resultado do aumento do número de efectivos e mudanças de situação (promoção e alteração do posicionamento remuneratório).

16 Leque salarial ilíquido = Maior remuneração base ilíquida666 Menor remuneração base ilíquida

(34)

33 BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2009

Gráfico 21 – Evolução dos encargos com pessoal

Quadro 11 – Suplementos remuneratórios

Suplementos remuneratórios Total Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 289.359.151

Trabalho normal nocturno 77.963.028

Trabalho em dias de descanso

semanal, complementar e feriados (*) 63.298.679

Disponibilidade permanente 4.191.549

Outros regimes especiais de prestação de

trabalho 121.020.699

Risco, penosidade e insalubridade 304.559

Fixação na periferia 7.658.708

Trabalho por turnos 6.873.233

Abono para falhas 394.303

Participação em reuniões 29.393

Ajudas de custo 7.528.753

Representação 5.382.430

Secretariado 438.179

Outros suplementos remuneratórios 49.993.044

Total (euros) 634.435.708

3.143.729.612 € 3.188.434.493 € 3.322.599.655 €

2007 2008 2009

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