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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR (artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora Nome: Aviários Vicentes Unidos, Lda

Telefone: 916619171 E-mail: antoniovicente_21@hotmail.com NIF: 506048950 Morada: Olival da Serra, n.º 121 Venda das Raparigas

C. Postal: 2475-043 Benedita

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: David Samuel do Rosário Santos N.º BI/CC: 12588943

Telefone: 919869262 E-mail: dsrsantos@gmail.com NIF: 241628369 N.º DGEG: 155191 N.º OE: n.a. N.º OET: 24426

Morada: Rua João Machado Polónia, 403, Rc-Lj, Urb. Varandas de Vale de Lobos C. Postal: 2410-539 Telheiro, Leiria

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Rua da Serra, 121, Venda das Raparigas

Concelho: Alcobaça Distrito: Leiria

Coordenadas GPS: 39°23'33.19"N 8°57'42.02"W NIP: 10883610 Tipo de estabelecimento: Recinto Motor

Tensão da RESP [kV]: 0,40/0,23 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 20,7

4 Identificação da instalação elétrica Tipo de instalação Instalação

nova

Instalação

existente Observações SE/PS/PTC

Rede MT/AT Rede BT

Instalação de utilização MT/AT Instalação de utilização BT X Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica.

29 de outubro de 2020

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda:

SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.

RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.

Assinado por : DAVID SAMUEL DO ROSÁRIO SANTOS

Num. de Identificação: BI125889437 Data: 2020.10.29 17:55:50+00'00'

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MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. - INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projecto das instalações de energia eléctricas de um recinto para motor que Aviários Vicentes Unidos, Lda, pretende levar a efeito na Rua da Serra, 121, Venda das Raparigas, freguesia de Benedita, concelho de Alcobaça.

As infra-estruturas a realizar serão executadas em harmonia com as peças escritas e desenhadas do projecto, de acordo com as normas e regulamentos oficiais em vigor, nomeadamente a Portaria 949-A/2006 - Regras Técnicas das instalações eléctricas em baixa tensão (RTIEBT), recomendações e exigências do distribuidor, bem como os preceitos habituais da técnica e arte em electricidade, que se consideram como parte integrante deste projecto.

1.1. - CONSTITUIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

As instalações compreendem na sua execução os seguintes circuitos principais:

• Entrada e contagem;

• Tomada para motor;

• Tomada de uso geral;

• Iluminação do abrigo;

• Terras de protecção;

1.2. - ALIMENTAÇÃO ÀS INSTALAÇÕES

A entrada de corrente será efectuada a partir da rede pública de distribuição. Em murete técnico no limite da propriedade, será instalada uma portinhola P100 e um quadro de contagem. O quadro de contagem a instalar estará de acordo com a DMA-C62-805/N da EDP distribuição, constituída por caixas de poliéster garantindo um IP 44 e IK 07, da classe II para efeitos de isolamento, nivelada a uma altura que permita fácil leitura, entre 1,0m e 1,7m. A portinhola será executada em poliéster IP 45 IK 10, da classe II para efeitos de isolamento, de acordo com a norma DMA-C62- 807/N, instalada a uma altura mínima do chão de 0,5m, ficando sob o quadro de contagem. Do contador segue a entrada para o Q.E. em traçado subterrâneo.

1.3. - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A APLICAR QUANTO À INFLUÊNCIA DE FACTORES EXTERNOS

Os locais das instalações de utilização estão classificados quanto à influência do meio exterior ao ambiente e utilização, conforme o expresso nas peças desenhadas. Os graus de protecção (IP) e (IK) assegurados pelos invólucros dos equipamentos eléctricos no que respeita à protecção das pessoas e das instalações, devido a influências externas e de ambiente, não deverão ser inferiores aos apresentados nas peças desenhadas.

2. - INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO

2.1. - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

As instalações serão realizadas em material com as características a seguir indicadas e não deverão ser de qualidade inferior ao do tipo e marcas indicadas. Salienta-se que a referência a alguns tipos e marcas apenas tem em vista definir um padrão de qualidade mínima e não a obrigatoriedade da sua utilização.

2.2. - CANALIZAÇÕES

A instalação dos equipamentos será estabelecida a partir do Quadro de Entrada e constituída por cabos eléctricos multicondutores em tubos montados à vista sobre braçadeiras (método referência B2, modo de instalação 3A). Na entrada será utilizado cabo multicondutor entubado e enterrado (método referência D, modo de instalação 61).

Deverão ser evitados cruzamentos ou distâncias muito curtas com outras canalizações. As distâncias mínimas de afastamentos a canalizações com outros fins que não a instalação eléctrica deverão ser 5cm em cruzamentos e 20cm em percursos paralelos. Nas ligações dos tubos serão utilizadas uniões de materiais plásticos idênticos aos dos tubos, convenientemente colados com cola adequada. O raio de curvatura dos tubos, nunca poderá ser inferior a seis vezes o diâmetro exterior do tubo, ou a sua maior dimensão na secção transversal. Nas instalações os cabos e condutores serão

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enfiados em tubos do tipo VD instalados à vista ou, PEAD ou ERM isogriz, instalados sob o pavimento ou nas paredes.

As curvas dos tubos do tipo VD serão executadas com a utilização de molas próprias para este fim, de modo a não se produzir o amolgamento dos tubos. Todas as tubagens deverão ser dispostas segundo direcções perpendiculares e de forma que os enfiamentos se possam executar sem necessidade de recorrer a grandes esforços de tracção, evitando troços rebaixados, onde se possa acumular água de condensação. Os tubos serão metidos em roços de modo que não sejam deteriorados ou amolgados, permitindo que a argamassa penetre pelos intervalos e possa aderir ao fundo dos roços. Os diâmetros dos tubos devem obedecer aos valores indicados nas peças desenhadas. Os tubos estabelecidos no exterior em vala deverão ser do tipo PVC ou PEAD de 6kg/cm2 em percursos normais e 10Kg/cm2 em zonas de circulação de viaturas e enterrados a uma profundidade mínima de 80cm. Os tubos ou cabos estabelecidos na vala deverão ser sinalizados por bandas avisadoras de plástico na cor vermelha.

2.2.1. - Cabos e Condutores

Os condutores e cabos a utilizar na instalação serão do tipo H1XV ou H07VV na generalidade das situações, conforme o método de instalação e o indicado nas peças desenhadas.

As bainhas exteriores dos condutores isolados terão as cores de identificação seguinte:

• Condutores de fase: preto – cinza - castanho.

• Condutor neutro: azul claro

• Condutor de protecção: verde / amarelo.

Os condutores de circuitos distintos serão enfiados em tubagens distintos transitando por caixas independentes. Não é permitida a utilização de condutores de secções inferiores às indicadas na memória descritiva e peças desenhadas, assim como não são permitidas emendas de condutores em tubos ou ocos de construção. Os cabos instalados em locais expostos directamente à radiação solar (AN2 e AN3) devem ter bainha exterior resistente a estas radiações. Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão ser cravados terminais do tipo ponteira, de forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos terminais de ligação. Os cabos e condutores a utilizar deverão estar classificados quanto à reacção ao fogo de acordo com o Regulamento de Produtos de Combustão (Regulamento EU n.º 305/2011) e apresentar, no mínimo, a classificação Eca quando em canalizações não embebidas em material incombustível ou, instaladas em ocos de construção.

3. - QUADROS ELÉCTRICOS E APARELHAGEM DE COMANDO E LIGAÇÃO 3.1. - QUADROS ELÉCTRICOS

O quadro eléctrico será da classe II de isolamento, modular, com porta, com IP e IK, no mínimo, conforme indicado no respectivo esquema. A estrutura interior e dimensões de cada um será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no respectivo esquema e protegê-la contra contactos directos ou outras acções por todas as faces. A aparelhagem é instalada atrás de um espelho de protecção deixando apenas visível o punho de manobra. Para as intervenções em quadros em serviço, as protecções internas suplementares isolam as diferentes unidades funcionais, permitindo formas de separação que interditam todos os contactos directos com as partes sob tensão. A aparelhagem do quadro é a que consta do esquema respectivo e ficará instalada numa estrutura de perfis laminados que constituirá um chassis independente da caixa. Os quadros deverão ter uma reserva de espaço de 20% para além das reservas, equipadas ou não, já indicadas nos esquemas. A temperatura máxima no seu interior será de 40°C. Todos os quadros serão dotados de um terminal de terra referenciado pela cor verde e amarela ou pelo símbolo do ligador de terra. Os circuitos de saída deverão ser devidamente identificados não deixando dúvidas acerca do seu destino.

3.1.1. - Normas aplicáveis

Os quadros eléctricos deverão ser construídos de acordo com o disposto nas regras técnicas de instalações eléctricas de baixa tensão e com as recomendações e instruções das seguintes normas:

EN 61439-1 – Regras Gerais

EN 61439-2 – Conjuntos de aparelhagem de potência e comando

EN 61439-3 – Quadros de Distribuição para uso de pessoas não qualificadas EN 61439-4 – Conjuntos para locais de construção

EN 61439-5 – Conjuntos para distribuição de potência em locais recebendo público IEC 529 - Classe de protecção.

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IEC 947-1 - Distância de isolamento.

IEC 947-2 - Disjuntores

IEC 947-3 - Interruptores de corte em carga.

IEC 947-4 - Contactores.

3.1.2. - Características gerais do equipamento modular

Os dispositivos de comando, corte e protecção a incorporar no quadro eléctrico serão os indicado no respectivo esquema. O tipo de disjuntores a aplicar terá curva característica de disparo apropriada à aplicação a que se destina sendo que em todos os casos do presente projecto deverão ser da curva C. Terão capacidade para resistir aos valores de corrente de curto-circuito indicados nos esquemas dos respectivos quadros, conforme a norma EN 60898-1. O dispositivo de protecção diferencial para protecção a contactos indirectos será do tipo Interruptor Diferencial do tipo AC uma vez que não se prevêem situações que possam provocar o disparo intempestivo destes, nem a possibilidade de existência de componentes contínuas que possam por em causa a segurança de pessoas ou bens. O quadro será dotado de interruptor de corte geral omnipolar que corte todos os condutores activos. Este poderá ser do tipo interruptor- diferencial.

3.2. - CIRCUITOS DE UTILIZAÇÃO

A instalação projectada é composta por um circuito de iluminação, um circuito de tomadas de uso geral e, um circuito destinado à alimentação de um motor. Considerada a instalação concluída se existir um dispositivo de encravamento (tomada de encravamento). Todos os equipamentos e aparelhagem diversa obedecerão às normas regulamentares em vigor estabelecidas na União Europeia, bem como darão integral cumprimento às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT).

3.2.1. - Aparelhagem

Prevendo-se a utilização de um motor de instalação amovível, a instalação será terminada numa tomada trifásica com interruptor de bloqueio, que não permita a interrupção acidental do circuito de alimentação do motor.

Esta será do modelo GW66220 da Gewiss com 5 polos (fases, neutro e terra) para a corrente nominal de In=32A, ou equivalente, dotada de tampa e interruptor.

A ligação de condutores será efectuada por aperto automático ou por parafuso. Os ligadores automáticos serão constituídos por molas flutuantes, que permitem a ligação simultânea de diferentes secções de condutores. Todas as partes condutoras dos ligadores serão providas de protecção por placa isoladora, garantindo um bom isolamento. Os interruptores e comutadores serão dimensionados para 250V/50Hz - 10A, e terão comando basculante, de ruptura brusca, com dispositivo de corte independente da posição dos manípulos e serão providos de contactos de pressão em prata. As tomadas e interruptores serão montadas a uma altura de 1,20m, salvo outra disposição indicada nas peças desenhadas. As tomadas serão do tipo "Schuko", para a intensidade de 10/16 A, dotadas de borne de terra que ficará ligado ao condutor de protecção da respectiva canalização. Todas as tomadas serão dotadas de tampa. A aparelhagem a instalar (interruptores e tomada monofásica), serão do modelo “Estanque 48” da Efapel ou equivalente.

3.3. - ILUMINAÇÃO

A escolha dos aparelhos de iluminação a instalar deverá ter em conta a natureza das tarefas que se desenvolvem nos diferentes locais a iluminar e as influências externas indicadas nas peças desenhadas para cada local.

No interior do abrigo a iluminação será obtida por pontos de luz tipo luminária para lâmpada LED com casquilho E27, estanque.

4. - PROTECÇÃO DE PESSOAS E INSTALAÇÕES 4.1. - PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRECTOS

A protecção de pessoas contra contactos directos é por norma garantida pela observância deste projecto bem como pela aplicação das Regras Técnicas das Instalações de Baixa Tensão (RTIEBT). Genericamente poderá assumir-se que o afastamento ou protecção por materiais isolantes de todas as partes activas da instalação garantirá por si só uma protecção eficaz contra contactos directos. Recobrimento das partes activas com um isolamento apropriado: O isolamento a utilizar no decorrer da montagem das instalações deve ser efectuado com materiais convenientes que

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conservem as suas propriedades ao longo do tempo. Na sua escolha deve ter-se em conta os riscos de degradação a que podem estar submetidos.

4.2. - PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIRECTOS

A protecção de pessoas contra contactos indirectos será garantida por um regime de terras TT, obtido ligando todas as massas metálicas à terra de protecção que é distribuída em todos os aparelhos de utilização, e aplicação de aparelhos de protecção sensíveis a correntes residuais de defeito, neste caso interruptores diferenciais. Os condutores de terra de protecção deverão ser dos mesmos tipos dos outros condutores presentes nas canalizações e de secção de acordo com as peças desenhadas, garantindo-se perfeita continuidade eléctrica e mecânica.

4.3. - REDE DE TERRAS E LIGAÇÕES EQUIPOTÊNCIAIS

O barramento de terra do Quadro de Entrada será ligado ao Terminal Principal de Terras por meio de condutor H07V-1G16 em tubo ERM∅20. O eléctrodo de terra ficará enterrado no solo, à profundidade mínima de 0,8m abaixo do pavimento. Este eléctrodo será executado em condutor de cobre descarnado a partir da profundidade de 0,8m com uma secção mínima de 35mm2, que interligará varetas de aço cobreado com 2m de comprimento, no mínimo, enterradas verticalmente no solo, dispostas linearmente com um afastamento de 3m. Este eléctrodo será reforçado caso em obra se verifique não ser suficiente para atingir a resistência proposta de 20ohm, pelo prolongamento desta linha. Todas as ligações de condutores e eléctrodos de terra serão realizadas por aperto mecânico com recurso a terminais bimetálicos quando houver contacto entre matérias de natureza diferente. No caso de o solo apresentar características pouco favoráveis deverá ser tratado quimicamente, mediante a utilização de materiais granulados de resistência favorável.

5. - DIMENSIONAMENTOS

Foram observadas as condições de corrente máxima admissível e de quedas de tensão máximas admissíveis no dimensionamento dos circuitos. Para os circuitos de utilização (tomadas e iluminação) mais desfavoráveis em termos de distância, não podem ser ultrapassados os valores de 3% para circuitos de iluminação e 5% para circuitos de tomadas e força motriz, desde a entrada até ao ponto de utilização mais distante. Na entrada, entre a Portinhola e o Quadro de Entrada, a canalização foi dimensionada por forma a não ser ultrapassado o valor de 1,5% na queda de tensão. O cálculo da corrente de curto-circuitos máxima foi efectuado tendo em consideração que a instalação se encontra em zona rural servida por PT Aéreo da RESP com potência máxima de 250kVA, a uma distância mínima de 50m. O dimensionamento dos principais circuitos encontra-se em tabela anexa.

6. - MATERIAIS

Os materiais a usar na instalação deverão ser de boa qualidade mantendo as suas características eléctricas, mecânicas e funcionais. Não deverão de forma alguma perturbar elementos vizinhos. Todos os materiais deverão estar de acordo com as Regras técnicas das Instalações eléctricas de Baixa Tensão e de acordo com a Comissão Electrotécnica Internacional ou à CENELEC.

6.1. - CARACTERÍSTICAS E ENSAIO DOS PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE BAIXA TENSÃO

A instalação encontra-se concebida para operar a uma tensão de 230/400V a uma frequência de 50Hz, pelo que todo o equipamento e toda a aparelhagem serão capazes de suportar uma tensão de 1.1KV. Todo o equipamento e material a aplicar em obra terá a devida homologação e obedecerá às disposições regulamentares. A Marcação CE é obrigatória em todos os equipamentos eléctricos com tensão nominal/ estipulada entre os 50V e 1000V em c.a., ou entre 75V e 1500V em c.c. O instalador deverá entregar cópias dos certificados de ensaio aplicáveis aos quadros eléctricos.

6.2. - INSPECÇÕES E ENSAIOS

Antes da entrada em exploração, durante a execução e após conclusão das mesmas as instalações deverão ser alvo de inspecção e ensaios por parte do executante, nomeadamente:

• Inspecção visual com vista:

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o Validação da conformidade da mesma com o projecto, RTIEBT e demais normas e legislação aplicável;

o Conformidade dos equipamentos e marcação CE;

o Modo de estabelecimento dos equipamentos face aos requisitos do fabricante;

o Condições de funcionamento dos equipamentos;

o Adequação da protecção contra choques eléctricos à instalação (barreiras e invólucros);

o Adequação da protecção contra a propagação do fogo e a acção de efeitos térmicos na instalação;

o Adequação das secções dos condutores, adequação dos valores estipolados dos dispositivos de protecção;

o Existência de dispositivos adequados às funções de seccionamento e comando, corte e paragem de emergência;

o Adequação dos equipamentos e medidas de protecção à instalação, face às influências externas;

o Identificação dos condutores activos e de protecção;

o Existência de esquemas e sinalização;

o Identificação dos equipamentos e circuitos;

o Verificação da ligação dos condutores ;

o Verificação da acessibilidade e comodidade de funcionamento e manutenção;

• Ensaios:

o Continuidade dos condutores de protecção e das ligações equipotenciais;

o Medição da resistência de isolamento;

o Medição da resistência do eléctrodo de terra;

o Teste dos aparelhos de protecção diferencial (valor da corrente de defeito, valor do tempo de disparo).

7. - SEGURANÇA

Na instalação da rede eléctrica deste projecto devem ser tidos em conta os princípios da segurança e saúde no trabalho (SST) previstos na legislação aplicável, nomeadamente a Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro e o Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro e demais legislação e normas aplicáveis. O instalador deve comprovar que obedece a todos os requisitos de SST, nomeadamente os que se referem a: acidentes de trabalho, doenças profissionais, incidentes, primeiros socorros, contactos de emergência, consumo de drogas e álcool, ensaios de instalações e máquinas ou equipamentos de trabalho, equipamentos de protecção colectiva, equipamentos de protecção individual, prevenção de incêndios, sinalização de segurança. Na elaboração do plano de segurança e saúde, deve ser contactado o projectista e, ser tidos em conta, nomeadamente, os seguintes riscos: soterramento, queda em altura, manuseamento de ferramentas cortantes e outras, choque eléctricos.

8. - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Qualquer dúvida levantada no âmbito do presente projecto, será esclarecida pelo técnico responsável pelo mesmo. Em todos os casos omissos, serão observadas as leis, regulamentos e normas em vigor, bem como os preceitos da arte e estética na execução dos trabalhos a que se refere o presente projecto. Qualquer alteração devida a disposições do Dono da Obra ou da arquitectura, incompatibilidades com o traçado de outras especialidades, alterações nas características eléctricas dos equipamentos a instalar, imposições do operador da rede eléctrica de serviço público (RESP), erros ou omissões deverá ser comunicada ao projectista por forma a ser estudada uma solução para tal. Na execução das instalações, além das especificações técnicas incluídas na presente memória descritiva e justificativa, e dos princípios gerais da arte e técnica em electricidade, deverá ser dado cumprimento integral, às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), ao projecto de segurança e demais especialidades existentes, as normas da distribuidora e, a indicações dos fabricantes de matérias e equipamentos a aplicar.

Elaborado por:

David Samuel do Rosário Santos, Inscrito na OET com o n.º 24426 29 de outubro de 2020

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CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO BT

(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro, na redação atual: RTIEBT)

1 Características da instalação

Tipo de estabelecimento Instalação de utilização Tensão nominal [kV] Nome do QE S do QE [kVA] Nome dos QP S dos QP [kVA]

Recinto Motor Recinto Motor 0,40/0,23 Q.E. 20,7 - -

2 Dimensionamento das canalizações Quadros elétricos

(origem – destino)

Esque- ma de neutro

S [kVA]

Ib [A]

Tipo de proteção

In [A]

I2 [A]

Mét.

Ref.

Modo de instalação

Iz [A]

1,45 Iz’

[A] Canalização L

[m]

U [%]

U’

[%]

Icc máx [kA]

Pdc [kA]

Icc min [kA]

Regu- lação

[kA]

P100 – Q.E. TT 20,7 30 Fusível 50 80 D 61 70 101 H1XV-R4x10 PEAD∅40 15 0,88 0,88 2,70 100 - -

Q.E. – T.T. TT 20,7 30 Disjuntor 32 46 B2 3A 34 49 H07VV-U5G6 1 0,05 0,93 2,59 3 - -

3 Classificação dos equipamentos e dos locais onde estão inseridos

Equipamentos elétricos IP IK Código da influência externa

AA AD AE AF AG AH AJ AK AL AN AP AR CB BB BC BD BE CA

Todos os equipamentos a instalar no abrigo 21 02 8 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1

Todos os equipamentos a instalar no Exterior (salvo requisitos superiores,

no caso de portinholas e quadros de contagem) 23 02 8 3 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1

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Escala

1

1/2000

Planta de Localização

Título:

Projecto das instalações eléctricas

Des. nº

Substitui o Des. nº Req.

Aviários Vicentes Unidos, Lda

Local:

Rua da Serra, 121, Venda das Raparigas, Alcobaça

DAVID SAMUEL DO ROSÁRIO SANTOS Eng. Técnico Electrotécnico

DGEG:155191 OET: 24426 Revisão: ELE.1 Data: 29/10/2020 Ponto de Ligação à R.E.S.P.

Portinhola P100

Coordenadas: 39°23'33.19"N 8°57'42.02"W

(11)

TPT

SIMBOLOGIA Portinhola P100 (DMA-C62-807/N) In=100A IP45 IK10 Armário de contagem (DMA-C62-805/N) Classe II, IP44, IK07

Terminal Principal de Terras

Tomada Trifásica 3P+N+PE, In=32A, com interruptor de bloqueio

Tomada Monofásica 16A com tampa Interruptor

Ponto de luz

Limite da Propriedade Wh

P100

x2

TPT

Escala

2

1/100 1/50

s.e.

Planta de Implantação Planta do Abrigo

Esquema da entrada, quadro eléctrico e terras

Título:

Projecto das instalações eléctricas

Des. nº

Substitui o Des. nº Req.

Aviários Vicentes Unidos, Lda

Local:

Rua da Serra, 121, Venda das Raparigas, Alcobaça

DAVID SAMUEL DO ROSÁRIO SANTOS Eng. Técnico Electrotécnico

DGEG:155191 OET: 24426 Revisão: ELE.1 Data: 29/10/2020

Wh

P100

Abrigo AA4 AB4 BC2 XX1

≥ IP20 IK02

Q.E.

EXTERIOR

AA8+AB8+AD3+AN2+BC2+XX1

≥ IP23 IK02

Planta do Abrigo Escala 1/50

Planta de Implantação Escala 1/100

da RESP PEADØ40 XV-R4x10

PEADØ40

Q.E.

Wh P100 L1 L2 L3 N PE

Iluminação

63A 30mA

3

XV-R4x10 PEADØ40H07VV-U3G1,5 VDØ20

H07V-1G35 ERMØ20H07V-1G16 ERMØ20

da RESP PEADØ40 Quadro de Entrada (Q.E.)

TPT

Icc=2,7kA L1 L2 L3 N PE

Tomada Monofásica

2

H07VV-U3G2,5 VDØ20

L1 L2 L3 N PE

T.T. c/ interruptor de bloqueio

1

H07VV-U5G6 VDØ32

32A 16A 10A

Esquema da entrada, quadro eléctrico e terras

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