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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA

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CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA

SRRF 6ª REGIÃO FISCAL Divisão de Tributação

Elaboração:

Mário Hermes Soares Campos

SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM MINAS GERAIS

(2)

SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL EM MINAS GERAIS

Missão da RFB

Exercer a administração tributária e

aduaneira,

com justiça fiscal e respeito ao cidadão,

em benefício da sociedade

(3)

SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL EM MINAS GERAIS

Valores da RFB

Respeito ao cidadão Integridade

Lealdade com a Instituição Legalidade

Profissionalismo

Transparência

(4)

ABORDAGEM DO TEMA

- Contextualização.

- Aspectos constitucionais e legislação infraconstitucional.

- Contribuição das empresas que prestam exclusivamente serviços que foram contempladas no regime substitutivo.

- Contribuição das empresas que fabricam exclusivamente produtos classificados na Tabela do IPI contemplados no regime substitutivo.

-Contribuição das empresas varejistas

- Contribuição das empresas que auferem receitas de serviços, produtos ou mercadorias contempladas no regime substitutivo e receitas decorrentes de outras atividades (regime misto ou híbrido)

- Considerações Gerais

(5)
(6)

Plano Brasil Maior: Inovar para competir. Competir para crescer

DESAFIOS DO PLANO BRASIL MAIOR CONTEXTUALIZAÇÃO

- sustentar o crescimento econômico inclusivo num contexto econômico adverso

- sair da crise internacional em melhor posição do que entrou, o que

resultaria numa mudança estrutural da inserção do país na

economia mundial.

(7)

ESTRATÉGIA DO PLANO BRASIL MAIOR CONTEXTUALIZAÇÃO

O Plano tem como foco a inovação e o adensamento produtivo do parque industrial brasileiro, objetivando ganhos sustentados da produtividade do trabalho.

Adoção de medidas de desoneração dos investimentos e das exportações para iniciar o enfrentamento da apreciação cambial, ampliação de incentivos fiscais para agregação de valor nacional e competitividade das cadeias produtivas.

Aumento da competitividade

(8)

CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA

FUNDAMENTO DE VALIDADE - CR, artigo 195, § 13

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou

creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,

mesmo sem vínculo empregatício.

(9)

CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA

FUNDAMENTO DE VALIDADE - CF, artigo 195, § 13 - Art. 195. (...), e das seguintes contribuições:

I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) (...)

b) a receita ou o faturamento;

- § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas (EC 42/2003).

- § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de

substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na

forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento

(EC 42/2003).

(10)

CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA

FUNDAMENTO DE VALIDADE - CF, artigo 195, § 13 - Art. 195. (...), e das seguintes contribuições:

(...)

a) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

b) a receita ou o faturamento;

- § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas (EC 42/2003).

- § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de

substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na

forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento

(EC 42/2003).

(11)

CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUÍDAS

A nova contribuição substitui apenas as contribuições previstas nos incisos I e III do artigo 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, quais sejam:

- contribuições patronais incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título aos segurados empregados e trabalhadores avulsos (art. 22, inc. I, da Lei nº 8.21291)

- contribuições patronais incidentes sobre as remunerações pagas,

devidas ou creditadas a qualquer título aos segurados contribuintes

individuais (art. 22, inc. III, da Lei nº 8.212/91).

(12)

NÃO ESTÃO INCLUÍDAS

Portanto, não estão incluídas:

- contribuições de terceiros cobrados pela RFB

- contribuições a cargo do empregado (art. 20, inc. II da Lei nº 8.212/90)

- RAT - decorrentes do Riscos Ambientais do Trabalho (art. 22, inc.

II da Lei nº 8.212/90)

(13)

LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL

- MP nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 15 de dezembro de 2011.

- MP nº 563, de 3 de abril de 2012, convertida na Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012.

- MP nº 582, de 20 de setembro de 2012, convertida na Lei nº 12.794, de 02 de abril de 2013.

- Decreto nº 7.828, de 16 de outubro de 2012.

- Parecer Normativo RFB nº 3, de 21 de novembro de 2012 (RB) - Decreto nº 7.877, de 27 de dezembro de 2012.

- MP nº 601, de 28 de dezembro de 2012.

(14)

LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL - MP nº 612, de 04 de abril de 2013.

- IN RFB nº 1.258, de 13 de março de 2012, que alterou a IN RFB nº 1.110/2010 (trata da DCTF).

- ADI RFB nº 42, de 15 de dezembro de 2011 (trata do 13º de 2011).

- ADE CODAC nº 93, de 19 de dezembro de 2011 (trata GFIP).

- ADE CODAC nº 86, de 1º de dezembro de 2011, alterado pelo ADE CODAC nº 47, de 25 de abril de 2012 (cria código receita).

- ADE CODAC nº 78, de 18 de julho de 2012 (define forma de pagamento mediante DARF).

- NOTA TÉCNICA CODAC – NOTA DISO WEB nº 002/2013 de 18 de março

de 2013 (introduz novas funcionalidades no sistema Disoweb tendo em vista a

nova sistemática de apuração para a construção civil)

(15)

CONSIDERAÇÃO INICIAL

CF/1988, art. 62, § 12

“§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. “

- As disposições da MP nº 563/2012 que já vigiam até a publicação da Lei nº 12.715/2012 não sofreram solução de continuidade.

- As disposições que foram introduzidas no Projeto de Lei de Conversão

passam a vigorar a partir de sua regulamentação, ou seja, a partir da edição

do Decreto nº 7.828/2012., com as observações que serão feitas no

decorrer da apresentação.

(16)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – TI E TIC

Serviços de Tecnologia da Informação – TI e Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC referidos no § 4º do artigo 14 da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008.

I - análise e desenvolvimento de sistemas;

II - programação;

III - processamento de dados e congêneres;

IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;

V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

VI - assessoria e consultoria em informática;

VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e

VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas

eletrônicas.

(17)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – TI E TIC VIGÊNCIA

- a partir de 1º de dezembro de 2011, as empresas que prestam exclusivamente os serviços de TI e TIC referidos nos incisos I a VIII do § 4º do art. 14 da Lei nº 11.774/2008 (MP nº 540/2011, art. 7º, par. único c/c art. 54, § 2º e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 6º, I).

- a partir de 1º de abril de 2012, as empresas de TI e TIC que também se

dediquem a outras atividades além das referidas nos incisos I a VIII do §

4º do art. 14 da Lei nº 11.774/2008 e as empresas de call center (Lei

12.546/2011, art. 7º, §§ 1º, 3º e 4º c/c art. 52, § 3º e Decreto nº

7.828/2012, art. 2º, § 6º, II).

(18)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – TI E TIC

Serviços de Tecnologia da Informação – TI e Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC referidos no § 4º do artigo 14 da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008.

(...)

VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; bem como serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral; (nova redação do inc. VII, do § 4º, do art. 14 da Lei nº 11.774/2008, conf. Art. 3º da MP 601/2012)

(...)

VIGÊNCIA: 1º/04/2013 (art. 7º, inciso III, da MP nº

601/2012)

(19)

ALÍQUOTAS APLICÁVEIS – TI E TIC

- 2,5% no período de 1º de dezembro de 2011 até 31 de julho de 2012 (MP nº 540/2011, art. 7º, caput, convertida na Lei nº 12.546/2011, art.

7º, caput e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 5º, I).

- 2,0% no período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014 (MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55 e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 5º, II).

- 2,0% no período de 1º de abril de 2013 até 31 de dezembro de 2014,

para as prestadoras de serviços de suporte técnico em

equipamentos de informática em geral (MP nº 601/2012, art. 3º).

(20)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – CALL CENTER Empresas prestadoras dos serviços de call center.

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 2,5% no período de 1º de abril de 2012 até 31 de julho de 2012 (Lei nº 12.546/2011, art. 7º, § 4º c/c art. 52, § 3º).

- 2% no período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014

(MP nº 563/2012, art. 45 c/c art. 54, § 2º, convertida na Lei nº

12.715/2012, art. 55 c/c art. 78, § 2º).

(21)

Durante a vigência do regime substitutivo as empresas de TI/TIC e Call Center, não farão jus às reduções previstas no caput do artigo 14 da Lei

nº 11.774/2008 (lei nº 12.546/2011, art. 7º par. 1º):

Lei nº 11.774/2008 (...)

- Art. 14. As alíquotas de que tratam os incisos I e III do caput do art. 22

da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, em relação às empresas que

prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da

informação e comunicação - TIC, ficam reduzidas pela subtração de 1/10

(um décimo) do percentual correspondente à razão entre a receita bruta

de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de

vendas de bens e serviços, após a exclusão dos impostos e contribuições

incidentes sobre a venda, observado o disposto neste artigo.

(22)

Durante a vigência do regime substitutivo as empresas de TI/TIC e Call Center, não farão jus às reduções previstas no caput do artigo 14 da Lei nº 11.774/2008 (lei nº 12.546/2011, art. 7º par. 1º):

Observação: As empresas que prestam exclusivamente os serviços de TI e TIC e as empresas de call center continuam fazendo jus às reduções das contribuições devidas a terceiros a que se refere o § 7º do art. 14 da Lei nº 11.774/2008 (Decreto nº 7.828/2012, art. 2º , § 7º).

Art. 14 (...)

§ 7

o

No caso das empresas que prestam serviços referidos nos §§ 4

o

e 5

o

deste artigo, os valores das contribuições devidas a terceiros, assim

entendidos outras entidades ou fundos, ficam reduzidos no percentual

referido no caput deste artigo, observado o disposto nos §§ 1

o

e 3

o

deste

artigo.

(23)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – Circuitos Integrados

Empresas que exerçam atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 2%: MP nº 563/2012, arts. 44 e 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55.

- Período: de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014 (MP nº

563/2012, art. 54, § 2º, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º e

Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 3º, I, “”b”).

(24)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – Setor Hoteleiro

Empresas do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da CNAE 2.0

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 2%: MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55.

- Período: de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014 (MP nº 563/2012, art. 54, § 2º, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 3º, I, “a”).

Observação: não foram contempladas as subclasses:

- 5510-8/02 - apart-hotéis - e

- 5510-8/03 - motéis

(25)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros

Empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal, interestadual e internacional

(classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE) ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 2%: Lei 12.546/2011, art. 7º, III, redação dada pela Lei nº 12.715/2012, art. 55 e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 5º, III.

- Período: de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2014 (Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º, II e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 4º, I. art.

2º, § 5º, III).

(26)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

art. 8º, § 3º, incisos I a X, da Lei 12.546/2011, redação dada pela Lei nº 12.715/2012, art. 55

I - de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

II - de transporte aéreo de carga;

III - de transporte aéreo de passageiros regular;

IV - de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;

V - de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;

VI - de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;

VII - de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;

VIII - de transporte por navegação interior de carga;

IX - de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e

X - de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.

(27)

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1%: Lei 12.546/2011, art. 8º, § 3º, incisos I a X, redação dada pela Lei nº 12.715/2012, art. 55, e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 5º, IV.

- Período: de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2014 (Lei nº

12.715/2012, art. 78, § 2º, II e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 4º,

incisos II a XI).

(28)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

XI - de manutenção e reparação de embarcações; (incluído pelo art.

1º da MP nº 601/2012)

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1%: Lei 12.546/2011, art. 8º, § 3º, incisos I a X, redação dada pela Lei nº 12.715/2012, art. 55, e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 5º, IV.

- Período: de 1º de abril de 2013 até 31 de dezembro de 2014 (Lei nº

12.715/2012, art. 78, § 2º, II e Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 4º,

incisos II a XI).

(29)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – CONSTRUÇÃO CIVIL

Empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 (MP nº 582, art. 1º, convertida na Lei

nº 12.794, de 02/04/2013) - 412 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

- 432 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E OUTRAS INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES - 433 - OBRAS DE ACABAMENTO

- 439 - OUTROS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO

Observação: todas as classes e subclasses contidas nos grupos

acima estão contempladas

(30)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS – CONSTRUÇÃO CIVIL

Empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 2%: MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55.

- Período: de 1º de abril de 2013 até 31 de dezembro de 2014 (MP nº

563/2012, art. 54, § 2º, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º e

Decreto nº 7.828/2012, art. 2º, § 3º, I, “a”).

(31)

Empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0

Serão aplicadas às empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 as seguintes regras:

I - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI a partir do dia 1º de abril de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá com base na Receita Bruta da obra, até o seu término;

II - para as obras matriculadas no CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá com base na folha de pagamentos da obra, até o seu término; e

III - no cálculo da contribuição incidente sobre a receita bruta, serão

excluídas proporcionalmente da base de cálculo, as receitas provenientes

das obras a que se refere o inciso II acima

(32)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

(art. 7º, incisos V a XI, da Lei 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04042013, art. 25)

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2014)

“V - empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros por fretamento e turismo municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional, enquadradas na classe 4929-9 da CNAE 2.0

VI - as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0

VII - as empresas de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0;

de transporte aéreo de passageiros regular; ”

(33)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

art. 7º, incisos V a XI, da Lei 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04042013, art. 25

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 1º/01/2014)

“VIII - as empresas que prestam os serviços classificados na Nomenclatura Brasileira de Serviços - NBS, instituída pelo Decreto nº 7.708, de 2 de abril de 2012, nos códigos 1.1201.25.00, 1.1403.29.10, 1.2001.33.00, 1.2001.39.12, 1.2001.54.00, 1.2003.60.00 e 1.2003.70.00; “

1.1201.25.00 Serviços de pesquisa e desenvolvimento em engenharia e tecnologia em microondas de potência

1.1403.29.10 Serviços de engenharia de projetos aeroespaciais

1.2001.33.00 Serviços de manutenção e reparação de veículos militares 1.2001.39.12 Serviços de manutenção e reparação de foguetes e

equipamentos Aeroespaciais

1.2001.54.00 Serviços de manutenção e reparação de equipamentos militares 1.2003.60.00 Serviços de instalação de sensores e sistemas de armas

1.2003.70.00 Serviços de instalação de maquinários e equipamentos de

emprego militar

(34)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

art. 7º, incisos V a XI, da Lei 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04042013, art. 25

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 1º/01/2014)

“IX - as empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0;

X - as empresas de engenharia e arquitetura enquadradas no grupo 711 da CNAE 2.0; e

XI - as empresas de manutenção, reparação e instalação de máquinas

e equipamentos enquadrados nas classes 3311-2, 3312-1, 3313-9,

3314-7, 3319-8, 3321-0 e 3329-5 da CNAE 2.0.”

(35)

(art. 7º, incisos V a XI, da Lei 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04042013, art. 25)

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 2%: MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55.

- Período: de 1º de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2014 (MP nº

612/2013, art. 25).

(36)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

(art. 8º, parágrafo 3º, incisos XIII a XX, da Lei nº 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04/04/2013, art. 25)

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 1º/01/2014)

“XIII - empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contâineres em portos organizados, enquadrados nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0;

XIV - de transporte aéreo de passageiros e de carga não regular (táxi- aéreo), nos termos da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, enquadradas na classe 5112-9 da CNAE 2.0;

XV - de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2

da CNAE 2.0;

(37)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

(art. 8º, parágrafo 3º, incisos XIII a XX, da Lei nº 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04/04/2013, art. 25)

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2014)

XVI - de agenciamento marítimo de navios, enquadradas na classe 5232-0 da CNAE 2.0;

XVII - de transporte por navegação de travessia, enquadradas na classe 5091-2 da CNAE 2.0;

XVIII - de prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária, enquadradas na classe 5240-1 da CNAE 2.0;

XIX - de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6

da CNAE 2.0; e

(38)

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

(art. 8º, parágrafo 3º, incisos XIII a XX, da Lei nº 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04/04/2013, art. 25)

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2014)

XX - jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021- 7 e 6319-4 da CNAE 2.0.”

Obs.: Consideram-se empresas jornalísticas aquelas que têm a seu

cargo a edição de jornais, revistas, boletins e periódicos, ou a

distribuição de noticiário por qualquer plataforma, inclusive em portais

de conteúdo da Internet. (par. 6º da Lei nº 12.546/2011, com redação

dada pelo art. 25 da MP nº 612/2013)

(39)

(art. 8º, parágrafo 3º, incisos XIII a XX, da Lei nº 12.546/2011, redação dada pela Medida Provisória nº 612 de 04/04/2013, art. 25)

(VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2014)

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1 %: MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55.

- Período: de 1º de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2014 (MP nº

612/2013, art. 25).

(40)

BASE DE CÁLCULO PARA O SETOR DE SERVIÇOS REGRA GERAL

Receita Bruta da Venda dos Serviços, excluídas a receita bruta de

exportações, as vendas canceladas e os descontos incondicionais

concedidos

(41)

BASE DE CÁLCULO PARA EMPRESAS QUE PRESTAM SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL

Receita Bruta da Venda dos Serviços, excluídas a receita bruta de exportações, as vendas canceladas, os descontos incondicionais

concedidos e o ICMS cobrado pelo prestador na condição de substituto tributário.

Obs.: Não se inclui na base de cálculo a receita relativa ao transporte

internacional de cargas

(42)

CONCEITO DE RECEITA BRUTA PARA FINS DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA

- Os dispositivos legais instituidores da contribuição substitutiva referiram-se genericamente à “receita bruta”, sem fazer remissão à legislação de qualquer outro tributo e sem estabelecer especificidades.

- Coube à RFB, por intermédio do Parecer Normativo RFB nº 3/2012, integrar a legislação com vistas à preservação da segurança jurídica.

- Optou-se pelo conceito de receita bruta tradicionalmente utilizado na

legislação relativa ao PIS/PASEP e à COFINS no regime de apuração

cumulativa, que nada mais é que a definição de receita bruta

entabulada na legislação do IRPJ.

(43)

CONCEITO DE RECEITA BRUTA PARA FINS DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA

Parecer Normativo RFB nº 3/2012, item 14, “a”

A receita bruta que constitui a base de cálculo da contribuição substitutiva compreende:

- a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria, - a receita decorrente do preço das prestações de serviços em geral; e o - resultado auferido nas operações de conta alheia.

(Art. 3ª da Lei nº 9.715/1998)

(44)

Exemplo 1

Empresa que presta, exclusivamente, os serviços de TI e TIC referidos no § 4º do artigo 14 da Lei n

o

11.774/2008

- Receita bruta de R$ 1.000.000,00 em determinada competência.

- Desconsiderando-se as exclusões legais e sabendo-se que as remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados, avulsos e CI totalizam R$ 200.000,00, o valor da contribuição substitutiva a ser recolhida será calculado da seguinte forma:

- R$ 1.000.000,00 x 2,0% = R$ 20.000,00 (de 1º de agosto de 2012 até

31 de dezembro de 2014).

(45)

Exemplo 1

- No exemplo 1, se a contribuição fosse calculada sobre a folha de pagamento, seu valor seria de:

- R$ 200.000,00 x 20% = R$ 40.000,00

- No período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014, o

valor a ser recolhido diminui R$ 20.000,00 por competência, o que

representa uma economia mensal de 50% (20/40) do que seria devido

se não houvesse a substituição.

(46)

EXECUÇÃO DE SERVIÇOS CONSTANTES DO ART. 7º DA LEI MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA - RETENÇÃO

Lei nº 12.546/2011, art. 7º, § 6 e art. 8º, § 5º, redação dada pela Lei nº 12.715/2012 e MP 601/2012

Alíquota de retenção reduzida

No caso de contratação de empresas para a execução de serviços

abrangidos pelo regime substitutivo, mediante cessão de mão de obra,

na forma definida pelo art. 31 da Lei n

o

8.212/1991, a empresa

contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de

prestação de serviços.

(47)

TERMO A QUO DA RETENÇÃO SERVIÇOS CONSTANTES DO ART. 7º

Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º: a partir do 1

º

dia do 4

º

mês subsequente à data de publicação da MP 563, de 3 de abril de 2012 (1º de agosto de 2012), produzindo efeitos a partir de sua regulamentação.

Observação: o Decreto nº 7.828/2012 foi publicado em 17 de outubro de 2012 e define a data de início de vigência da retenção para 1º/08/2012.

Assim, em relação aos serviços, o termo inicial da retenção se dará:

- para os serviços de TI, TIC, call center e concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados, a partir de 1º de agosto de 2012;

- para os demais serviços, a partir da data de início vigência do regime

substitutivo para o respectivo setor/atividade

(48)

EXECUÇÃO DE SERVIÇOS CONSTANTES DO ART. 7º DA LEI MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA - RETENÇÃO

- A alíquota reduzida de 3,5% para retenção depende da contratada estar, ou não, no regime substitutivo, independente da situação da empresa contratante

- A base de cálculo para o efeito da retenção de 3,5% permanece a

mesma prevista para a retenção dos 11%, conforme disposto na IN

RFB nº 971/2009

(49)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

Produtos que estavam classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006/2006, nos seguintes códigos (MP 540/2011):

- 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos Capítulos 61 e 62;

- 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06.

Alguns dos produtos classificados nos códigos acima: confecções

(vestuário e acessórios, cobertores e mantas, roupas de cama, mesa,

toucador ou cozinha), calçados e partes de calçados e artefatos de

couro (malas, pastas, estojos, mochilas, carteiras).

(50)

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1,5% no período de 1º de dezembro de 2011 até 31 de julho de 2012 (MP nº 540/2011, art. 8º, I e II, convertida na Lei nº 12.546/2011, art. 8º, I e II e Decreto nº 7.828/2012, art. 3º, I e II c/c § 4º, I).

-1% no período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014

(MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55 e

Decreto nº 7.828/2012, art. 3º, I e II c/c § 4º, II).

(51)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

Produtos que estavam classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006/2006, nos seguintes códigos:

- 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14;

- 8308.10.00, 8308.20.00, 9606.1000, 9606.2100 e 9606.22.00;

- 9506.6200.

Alguns dos produtos classificados nos códigos acima: couros e peles de

animais, grampos, colchetes, botões e outros itens para vestuário e

calçados e artigos e equipamentos infláveis para ginástica, inclusive

piscinas.

(52)

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1,5% no período de 1º de abril de 2012 até 31 de julho de 2012 (Lei nº 12.546/2011, art. 8º, III, IV e V c/c art. 52, § 3º e Decreto nº 7.828/2012, art. 3º, § 1º, I, II e III c/c § 4º, I).

- 1% no período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014

(MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55 e

Decreto nº 7.828/2012, art. 3º, § 1º, I, II e III c/c § 4º, II).

(53)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

Produtos classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que se encontram listados no Anexo I do Decreto nº 7.828/2012

Alguns dos produtos classificados nos códigos do Anexo I: tecidos de malha, embarcações e estruturas flutuantes, reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, veículos automóveis para transporte de dez pessoas ou mais, exceto trólebus.

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1%: MP nº 563/2012, art. 45, convertida na Lei nº 12.715/2012, art. 55 e Decreto nº 7.828/2012, art. 3º, § 4º, II.

- Período: de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014 (Decreto

nº 7.828/2012, art. 3º, § 2º, I).

(54)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

Produtos classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que se encontram listados no Anexo II do Decreto nº 7.828/2012 e não

constam do Anexo I do mesmo Decreto ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1%: Lei nº 12.546/2011, art. 8º, § 4º (incluído pela Lei 12.715/2012) e Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º , III e IV

- Período: de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2014 (Decreto

nº 7.828/2012, art. 3º, § 3º).

(55)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2013 - MP nº 582/2012

CONVERTIDA NA LEI Nº12.794 DE 02/04/2013

- A partir de 1º de janeiro de 2013 foram incluídos os produtos que constam do Anexo da MP nº 582/2012 (art. 2º, I)

CONVERTIDA NA LEI Nº12.794 DE 02/04/2013

e que não constam dos Anexos I e II do Decreto nº 7.828/2012.

PRODUTOS EXCLUÍDOS A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2013 - MP nº 582/2013

CONVERTIDA NA LEI Nº12.794 DE 02/04/2013

- A partir de 1º de janeiro de 2013 ficam excluídos do regime substitutivo os produtos classificados nos códigos 3923.30.00 (garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes) e 8544.49.00 (outros fios, cabos e outros condutores, isolados para usos elétricos) da TIPI .

Justificativa da exclusão: promover ajustes na aplicação do regime,

conforme solicitação de entidades representativas dos referidos setores.

(56)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

A PARTIR DE 1º DE ABRIL DE 2013 - MP nº 601/2012

- A partir de 1º de abril de 2013 foram incluídos os produtos que constam

do Anexo I da MP nº 601/2012 (art. 2º, I) e que não constam dos Anexos I

e II do Decreto nº 7.828/2012.

(57)

PRODUTOS EXCLUÍDOS A PARTIR DE 1º DE ABRIL DE 2013 MP nº 601/2013

- A partir de 1º de abril de 2013 ficam excluídos do regime substitutivo os produtos classificados nos códigos 3006.30.11, 3006.30.19, 7207.11.10, 7208.52.00, 7208.54.00, 7214.10.90, 7214.99.10, 7228.30.00, 7228.50.00, 8471.30, 9022.14.13 e 9022.30.00 da TIPI (MP nº 601/2012, art. 2º, II)

PRODUTOS EXCLUÍDOS A PARTIR DE 1º DE ABRIL DE 2013 MP nº 612/2013

- A partir de 1º/08/2013, ou de 1º/04/2013 caso seja do interesse da

fabricante, ficam excluídos do regime substitutivo os produtos

classificados nos códigos 7403.21.00, 7407.21.10, 7407.21.20,

7409.21.00, 7411.10.10, 7411.21.10 e 74.12 (MP nº 612/2012, art. 26,

parágrafos 1º e 2ºI)

(58)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

A PARTIR DE 04 DE ABRIL DE 2014 - MP nº 612/2012

- A partir de 4 de abril de 2014 foi incluído o produto do código 9404.10.00 da TIPI (art. 26, alínea “t” da MP 612/2013)

- 9404.10.00 - Suportes para camas (somiês)

(59)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

A PARTIR DE 1º DE AGOSTO DE 2014 - MP nº 612/2012

- A partir de 1º de agosto de 2014 será incluído o produto do código 9619.00.00 da TIPI (art. 26, alínea “u” da MP 612/2013)

- 9619.00.00 - Absorventes e tampões higiênicos, cueiros e fraldas

para bebês e artigos higiênicos semelhantes, de qualquer matéria.

(60)

PRODUTOS CONTEMPLADOS

A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2014 - MP nº 612/2012

- A partir de 1º de janeiro de 2014 serão incluídos os produtos que constam das alíneas “a” a “s” do art. 26 da MP nº 612/2013 e que não constam dos Anexos I e II do Decreto nº 7.828/2012.

a) Capítulo 93, exceto 93.02.00.00, 9306.2 e 9306.30.00; b) 1301.90.90;

c) 7310.21.90; d) 7323.99.00; e) 7507.20.00; f) 7612.10.00;

g) 7612.90.11; h) 8309.10.00; i) 8526.10.00; j) 8526.91.00;

k) 8526.92.00; l) 9023.00.00; m) 9603.10.00; n) 9603.29.00;

o) 9603.30.00; p) 9603.40.10; q) 9603.40.90; r) 9603.50.00;

s) 9603.90.00;

(61)

BASE DE CÁLCULO PRODUTOS

EMPRESAS QUE FABRICAM OS PRODUTOS INCLUÍDOS NO REGIME SUBSTITUTIVO

Receita bruta da venda dos produtos, excluídas a receita bruta de

exportações, as vendas canceladas, os descontos incondicionais

concedidos, o IPI se incluído na receita bruta e o ICMS cobrado pelo

vendedor dos bens na condição de substituto tributário.

(62)

OBSERVAÇÕES RELATIVAS À INDÚSTRIA

- o regime substitutivo se aplica apenas em relação aos produtos

industrializados pela empresa, devendo ser considerado o conceito de

industrialização previsto na legislação do IPI (Lei 12.546/2011, art. 8º, § 1º,

I e § 2º e Decreto nº 7.828/2012, art. 3º, §§ 5º e 6º).

(63)

RIPI – DECRETO nº 7.212/2010 (...)

- Art. 4

o

- Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, ...

Modalidades de Industrialização

-Transformação -Beneficiamento -Montagem

-Acondicionamento ou reacondicionamento

-Renovação ou recondicionamento

(64)

Exemplo 2

Empresa que fabrica exclusivamente peças de vestuário (malha), cujos códigos constam do Capítulo 61 da TIPI (capítulo contemplado

integralmente, desde a edição da MP 540/2011)

- Receita bruta de R$ 1.000.000,00 em determinada competência.

- Desconsiderando-se as exclusões legais e sabendo-se que as remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados, avulsos e CI totalizam R$ 200.000,00, o valor da contribuição patronal a ser recolhida será calculado da seguinte forma:

- R$ 1.000.000,00 x 1,0% = R$ 10.000,00 (de 1º de agosto de 2012 até

31 de dezembro de 2014).

(65)

Exemplo 2

- No exemplo 2, se a contribuição fosse calculada sobre a folha de pagamento, seu valor seria de:

- R$ 200.000,00 x 20% = R$ 40.000,00

- No período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014, o

valor a ser recolhido diminui R$ 30.000,00 por competência, o que

representa uma economia mensal de 75% (30/40) do que seria devido

se não houvesse a substituição.

(66)

MERCADORIAS CONTEMPLADAS

Empresas de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei nº 12.546/2011, com a redação dada pelo art. 1º da MP 601/2012

conforme os códigos da CNAE 2.0

ALÍQUOTA APLICÁVEL

- 1%: Lei nº 12.546/2011, art. 8º, § 3º (incluído pela MP 601/2012)

- Período: de 1º de abril de 2013 até 31 de dezembro de 2014

(67)

Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01

Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CNAE 4744- 0/05

Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99

Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE 4751-2

Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1

Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE 4753-9

Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01

Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE 4755-5

Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CNAE 4759-8

Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE 4761-0

(68)

Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE 4762-8

Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/01

Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/02

Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE 4771-7/01

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado na Classe CNAE 4772-5

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CNAE 4781-4

Comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CNAE 4782-2 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/05

Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/08

(69)

BASE DE CÁLCULO EMPRESA VAREJISTAS

EMPRESAS VAREJISTAS QUE EXERCEM AS ATIVIDADES LISTADAS NO ANEXO II

Receita bruta da venda das mercadorias, excluídas a receita bruta de

exportações, as vendas canceladas, os descontos incondicionais

concedidos e o ICMS cobrado pelo vendedor dos bens na condição de

substituto tributário.

(70)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

1 - Para as empresas que auferem receitas exclusivas dos serviços relacionados nos artigos 7º e 8º ou da fabricação dos produtos referidos no artigo 8º ou da comercialização das mercadorias constantes do Anexo II, todos da Lei nº 12.546/2011:

- A base de cálculo da contribuição substitutiva deve ser apurada em

relação a todos os estabelecimentos da empresa, devendo-se utilizar a

receita bruta da matriz e filiais, ainda que algumas (ou todas) filiais

exerçam atividades exclusivamente comerciais.

(71)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

2 - Para as empresas para as quais a substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento pela contribuição sobre a receita bruta estiver vinculada ao seu enquadramento no CNAE deverão considerar apenas o CNAE relativo a sua atividade principal, assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada (art. 9º, par. 9º da Lei nº 12.546/2011, redação dada pelo art. 25 da MP 612/2013)

3 - Na hipótese prevista acima, a base de cálculo da contribuição

previdenciária substitutiva será a receita bruta da empresa relativa a todas

as suas atividades (art. 9º, par. 10 da Lei nº 12.546/2011, redação dada

pelo art. 25 da MP 612/2013)

(72)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

4 - O CNAE a ser utilizado dever ser aquela constante no cadastro do CNPJ, mesmo que em alguns meses durante o exercício a receita relativa a algum CNAE secundário seja superior à do CNAE principal

5 - O CNAE deve corresponder à atividade efetivamente exercida pela empresa, devendo ser efetuada a alteração no CNPJ em caso de efetiva mudança

6 – Receita Esperada: refere-se a empresa que ainda não iniciaram suas

atividades e deve se enquadrar em algum CNAE. Nesse caso, a atividade

principal da empresa a constar no CNPJ será aquela com maior receita

esperada quando no regular exercício de suas atividades

(73)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

7 -Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL

7.1 - Empresas sujeitas ao recolhimento do Simples Nacional com base nos Anexos I e III, onde a contribuição previdenciária encontra-se incluída no valor total a recolher: não estão sujeitas ao novo regime de recolhimento com base na Receita Bruta previsto nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011

7.2 - Empresas sujeitas ao recolhimento do Simples Nacional com base no

Anexo IV, onde a contribuição previdenciária não se encontra incluída no

valor total a recolher: estão sujeitas ao novo regime de recolhimento com

base na Receita Bruta previsto nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011

7.3 - Os recolhimentos relativos às empresas enquadrada no Anexo IV do

SIMPLES NACIONAL deverão ser efetuado em DARF

(74)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

8 - Os recolhimentos relativos à contribuição previdenciária substitutiva

incidente sobre a receita bruta deverão ser efetuados de forma centralizada

pelo estabelecimento matriz e informados em DCTF, nos termos do § 11 do

artigo 6º da IN RFB nº 1.110/2010, alterada pela IN RFB nº 1.258/2012.

(75)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

IN RFB nº 1.110/2010, alterada pela IN RFB nº 1.258/2012

Art. 6º. A DCTF conterá informações relativas aos seguintes impostos e contribuições administrados pela RFB:

(...)

XII - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

(...)

§ 11. Os valores referentes à CPRB, cujos recolhimentos deverão ser

efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, nos mesmos

moldes das demais contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta,

deverão ser informados na DCTF apresentada pelo estabelecimento

matriz.

(76)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

ADE nº 93 – Procedimentos relativos ao preenchimento da GFIP

- As empresas que auferem receitas exclusivas dos serviços relacionados nos artigos 7º e 8º ou da fabricação dos produtos referidos no artigo 8º ou da comercialização das mercadorias constantes do Anexo II, todos da Lei nº 12.546/2011 observarão, no preenchimento da GFIP, o seguinte:

a) Os valores de Contribuição Previdenciária Patronal calculados pelo Sefip e demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/Avulsos" e

"Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa deverão ser somados e lançados no Campo "Compensação”.

b) Nesta hipótese, as empresas deverão recolher a contribuição

previdenciária sobre a receita bruta em Documento de Arrecadação de

Receitas Federais – DARF (código da Receita “2985 – Contribuição sobre

Receita Bruta – art. 7º da Lei nº 12.546/2011”)

(77)

REGIME MISTO/HÍBRIDO

No caso de empresas que se dediquem a outras atividades, além das contempladas no regime substitutivo puro, o cálculo da contribuição obedecerá (Lei nº 12.546/2011, art. 9º, § 1º, I e II e Decreto nº 7.828/2012, art. 6º, I e II):

- ao disposto nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011 (regime substitutivo puro), em relação à parcela da receita bruta correspondente às atividades neles referidas;

- ao disposto no art. 22 da Lei nº 8.212/1991, reduzindo-se o valor da

contribuição patronal de 20% incidente sobre o total das remunerações dos

segurados empregados, avulsos e contribuintes individuais que prestarem

serviços à empresa ao percentual resultante da razão entre a receita bruta

de atividades não relacionadas aos serviços de que trata o art. 7º ou à

fabricação dos produtos de que trata o art. 8º e a receita bruta total.

(78)

Exemplo 3

Empresa que fabrica peças de vestuário (malha) cujos códigos constam do Capítulo 61 da TIPI e também se dedica a outras atividades

- Receita bruta TOTAL de R$ 1.000.000,00 em determinada competência, sendo R$ 600.000,00 decorrentes da comercialização das peças fabricadas e R$ 400.000,00 referentes a outras atividades.

- Desconsiderando-se as exclusões legais e sabendo-se que as

remunerações pagas aos segurados empregados, avulsos e CI totalizam

R$ 200.000,00, o valor da contribuição a ser recolhida será calculado, no

período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014, da seguinte

forma:

(79)

Exemplo 3

Empresa que fabrica peças de vestuário (malha) cujos códigos constam do Capítulo 61 da TIPI e também se dedica a outras atividades

- Receita bruta TOTAL de R$ 1.000.000,00 em determinada competência, sendo:

- R$ 600.000,00 decorrentes da comercialização das peças fabricadas e - R$ 400.000,00 referentes a outras atividades.

1) Razão entre as atividades não incluídas no Regime Substitutivo e a Receita Bruta Total da empresa

R$ 400.000,00

_________________________ = 40 % R$ 1.000.000,00

(80)

Exemplo 3

Empresa que fabrica peças de vestuário (malha) cujos códigos constam do Capítulo 61 da TIPI e também se dedica a outras atividades

2) Contribuição substitutiva = R$ 600.000,00 x 1,0% = R$ 6.000,00 3) Contribuição sobre a folha =

= R$ 200.000,00 X 20% = R$ 40.000,00

= R$ 40.000,00 X 40% = R$ 16.000,00 4) Contribuição Total Devida no Período

= R$ 6.000,00 (recolhida mediante DARF) + + R$ 16.000,00 (recolhida mediante GPS)

= R$ 22.000,00

(81)

Exemplo 3

- No exemplo 3, se a contribuição fosse calculada sobre a folha de pagamento, seu valor seria de:

- R$ 200.000,00 x 20% = R$ 40.000,00

- No período de 1º de agosto de 2012 até 31 de dezembro de 2014, o valor

a ser recolhido (R$ 22.000,00) diminuiria R$ 18.000,00 do normalmente

devido pela empresa caso não houvesse a substituição.

(82)

ADE nº 93 – Procedimentos relativos ao preenchimento da GFIP

- As empresas que também auferirem outras receitas observarão, no preenchimento da GFIP, o seguinte:

a) A diferença relativa à Contribuição Previdenciária Patronal entre o valor calculado pelo Sefip (demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas

"Empregados/Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa) e o valor da contribuição previdenciária apurada mediante a aplicação do redutor “receitas de outras atividades/receitas totais” deverá ser informada no campo "Compensação“.

b) Nesta hipótese as empresas deverão recolher a contribuição

previdenciária reduzida em Guia da Previdência Social – GPS, identificada

por estabelecimento.

(83)

ADE nº 93 – Procedimentos relativos ao preenchimento da GFIP

- As empresas que também auferirem outras receitas observarão, no preenchimento da GFIP, o seguinte:

- No exemplo 3:

Valor Total devido calculado pelo SEFIP : R$ 40.000,00 Valor a ser declarado no campo “compensação” : R$ 24.000,00

Valor a ser recolhido em GPS: R$ 16.000,00

Valor a ser recolhido em DARF: R$ 6.000,00

(84)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

Não se aplica o regime misto/híbrido

- Quando a receita bruta decorrente de outras atividades for igual ou inferior a 5% da receita bruta total, hipótese em que será aplicado o regime substitutivo puro sobre a receita bruta total (Lei nº 12.546/2011, art. 9º, §§ 5º e 6º, incluídos pela Lei nº 12.715/2012, e Decreto nº 7.828/2012, art. 6º, § 3º e 4º).

Observação: essa disposição se aplica a partir da publicação do Decreto nº 7.828/2012 (Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º)

- Às empresas que fabricam produtos contemplados no regime

substitutivo e que se dediquem a outras atividades, quando a receita bruta

decorrente dessas outras atividades for igual ou superior a 95% da receita

bruta total (Lei nº 12.546/2011, art. 8º, § 1º, II, “a”, redação dada pela Lei

nº 12.715/2012).

(85)

OUTRAS OBSERVAÇÕES

Não se aplica o regime substitutivo puro e nem o regime misto/híbrido

( vigência a partir da publicação do Decreto nº 7.828/2012 (Lei nº 12.715/2012, art. 78, § 2º):

- Às empresas que exerçam as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, cuja receita bruta decorrente dessas atividades for igual ou superior a 95% da receita bruta total (Lei nº 12.546/2011, art. 7º, § 2º, redação dada pela Lei nº 12.715/2012);

- Aos fabricantes de automóveis, comerciais leves (camionetas, picapes,

utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com motor para

caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores

agrícolas e colheitadeiras agrícolas autopropelidas (Lei nº 12.546/2011,

art. 8º, § 1º, II, “b”, redação dada pela Lei nº 12.715/2012).

(86)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Décimo terceiro salário

relativo aos anos-calendário 2012 a 2014

(Lei nº 12.546/2011, artigo 9º, §§ 3º e 4º, redação dada pela Lei nº 12.715/2012)

1 - Para as empresas que contribuírem pelo regime substitutivo puro

durante todo o ano-calendário, não é devida a contribuição patronal

sobre o décimo terceiro salário.

(87)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES Décimo terceiro salário

2 - Para as empresas que contribuírem pelo regime substitutivo puro durante todo o ano-calendário, relativamente aos períodos em que a empresa não contribuir nas formas instituídas pelos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011 (regime substitutivo puro), mantém-se a incidência das contribuições patronais incidentes sobre o décimo terceiro salário, de forma proporcional.

Exemplo 4

Cálculo do décimo terceiro - Empresa que, a partir de abril de 2013, passou a contribuir pelo regime substitutivo puro

A contribuição patronal incidirá somente sobre 3/12 do décimo terceiro

salário dos segurados empregados/trabalhadores avulsos, sem a

aplicação do redutor.

(88)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Décimo terceiro salário – Regime misto/híbrido

3 - Na hipótese do regime misto/híbrido, para fins de cálculo do redutor

(receita bruta de outras atividades/receita bruta total), será

considerada a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao

mês de dezembro de cada ano-calendário

(89)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Exemplo 5

Cálculo do décimo terceiro - Empresa que, a partir de abril de 2013, passou a contribuir pelo regime misto/híbrido

A contribuição patronal incidirá:

- sobre 3/12 (jan/mar) do décimo terceiro salário dos segurados empregados/trabalhadores avulsos, sem a aplicação do redutor.

- sobre 9/12 (abr/dez) do décimo terceiro salário dos segurados

empregados/trabalhadores avulsos, com aplicação do redutor

mediante a utilização da receita bruta acumulada nos doze meses

anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário.

(90)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

- Nos meses em que não auferirem receita relativa às atividades incluídas no regime substitutivo puro, as empresas que se dediquem a outras atividades (regime misto/híbrido) deverão recolher as contribuições patronais sobre a totalidade da folha de pagamentos dos empregados, avulsos e contribuintes individuais, sem a aplicação do redutor (Decreto nº 7.828/2012, art. 6º, § 1º). Exceto empresas incluídas em função do seu enquadramento no CNAE.

- Nos meses em que não auferirem receita relativa a atividades não contempladas no regime substitutivo (receita de outras atividades), as empresas do regime misto/híbrido deverão recolher a contribuição na forma do regime substitutivo puro (desconsidera-se o redutor).

(Decreto nº 7.828/2012, art. 6º, § 2º). Exceto empresas incluídas em

função do seu enquadramento no CNAE.

(91)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Novas funcionalidades no Sistema Disoweb

(NOTA TÉCNICA CODAC – NOTA DISO WEB nº 002/2013 de 18/03/2013 )

-1ª - opção de geração de GPS sem inclusão do valor correspondente aos 20% da parte patronal.

Assim a GPS conterá somente os valores correspondentes aos segurados, outras entidades e RAT.

2ª - opção de geração de GPS sem inclusão do valor correspondente aos 20% da parte patronal e aos 5,8% de outras entidades. Para as empresas que, cumulativamente, estejam abrangidas pelo novo sistema e sejam optantes pelo Simples Nacional enquadradas no Anexo IV.

Assim a GPS conterá somente os valores correspondentes aos segurados e RAT.

Nessa hipótese, a empresa deverá informar “0000” no campo destinado ao

código de “Outras entidades e fundos (terceiros)” do Sefip

(92)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Dilma deve vetar parte dos novos setores desonerados

-18/3/2013 - O governo pode vetar boa parte dos 33 setores incluídos pelo Congresso nacional na lista dos beneficiados pela desoneração da folha de pagamento. O governo pode vetar boa parte dos 33 setores incluídos pelo Congresso nacional na lista dos beneficiados pela desoneração da folha de pagamento.

Encaminhada em setembro de 2012 com 15 segmentos econômicos, a

Medida Provisória nº 582, aprovada em fevereiro pelos deputados e

senadores, ampliou o benefício para mais 33 setores. A presidente tem

até 2 de abril para sancionar a matéria.

(93)

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Valor Econômico 8/4/2013

Brasil

Desoneração já atinge setores cuja soma da receita vale 50% do PIB

A desoneração de folha de pagamentos já beneficia 56 setores. Eles são responsáveis por uma receita bruta anual de aproximadamente R$

1,9 trilhão no mercado interno, valor equivalente a metade do Produto

Interno Bruto (PIB) do país, antes dos impostos. O valor da receita foi

obtido a partir dos dados informados pelo Ministério da Fazenda em

cada anúncio de desoneração.

(94)

FIM

Referências

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