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ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO [ ] Capítulo Primeiro Disposições gerais

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Academic year: 2022

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ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO [●]

Capítulo Primeiro Disposições gerais

Artigo 1.º (Denominação e sede)

1. É constituída por tempo indeterminado uma Associação de direito privado, sem fins lucrativos, denominada ASSOCIAÇÃO [●], adiante abreviadamente designada por

“Associação”.

2. A Associação terá a sua sede em [●], - , freguesia de , concelho de , podendo a todo o tempo a mesma ser transferida para outro local do território português.

3. A Associação pode criar delegações em outros pontos do território, se tal for considerado conveniente para a prossecução dos seus fins.

4. A actividade da Associação rege-se pelos presentes Estatutos e, em tudo o que neles for omisso, pela legislação aplicável.

Artigo 2.º

(Objecto e competências)

1. A Associação tem por objeto a representação conjunta dos titulares de Direitos de Autor e Direitos Conexos respetivamente representados pelas suas Associadas, consistindo a sua atividade na representação de interesses económicos das suas Associadas, bem assim dos titulares dos direitos respetivos membros ou representados, incluindo o licenciamento, gestão e cobrança de Direitos de Autor e Direitos Conexos.

2. Para a prossecução do seu objeto, a Associação desenvolverá as seguintes atividades e ações:

a) A satisfação, sem fins lucrativos, de necessidades culturais, económicas e sociais dos titulares de Direitos de Autor e Direitos Conexos respetivamente representados pelas suas associadas, através da cooperação e entreajuda entre os mesmos;

b) A promoção do estudo das questões jurídicas e económicas relacionadas com os Direitos de Autor e Direitos Conexos;

c) A promoção de ações de prevenção e solidariedade direcionadas à melhoria das condições socioprofissionais dos titulares de Direitos de Autor e Direitos Conexos respetivamente representados pelas suas Associadas;

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d) A promoção e apoio ao combate à contrafação e usurpação de fonogramas, videogramas e outros suportes ou meios de transmissão ou distribuição, bem assim como o incentivo à aquisição de originais;

e) A criação e implementação de um procedimento conjunto de licenciamento, faturação (e avisos de pagamento) e cobrança de Direitos de Autor e Direitos Conexos, gestão de contratos, controlo do cumprimento e fiscalização, nos termos de, e em conformidade com mandatos específicos conferidos à Associação pelas Associadas que o integram, os quais agregam, no mínimo, os direitos decorrentes da comunicação pública, designadamente sonora e/ou audiovisual;

f) A formação, fixação, negociação e arbitramento de tarifários sempre que tal lhe for expressamente delegado pelas Associadas;

g) A contratação e desenvolvimento de mecanismos e serviços de monitorização de atos de execução pública de obras, prestações, fonogramas, videogramas e outros suportes ou meios de transmissão ou distribuição protegidos pela lei e cuja representação seja assegurada por membros ou representados pelas Associadas, incluídos no mandato de licenciamento conjunto da Associação, com vista a permitir e a facilitar a distribuição dos valores arrecadados pela cobrança desses direitos, a cargo das entidades de gestão coletiva Associadas;

h) A intervenção em tribunal, judicial ou arbitral, bem como junto de entidades administrativas e organismos com competência de fiscalização, com vista a tornar eficaz a cobrança de direitos, em representação de todos os titulares de direitos das categorias direta ou indiretamente representadas pelas entidades de gestão coletiva Associadas, ou cuja representação se presume por efeito de disposição legal ou contratual, incluídos no mandato de licenciamento conjunto da Associação;

i) A criação e o desenvolvimento de marcas comerciais e outros sinais distintivos próprios da Associação, com vista ao lançamento de produtos e serviços comuns, no âmbito do licenciamento e cobrança de Direitos de Autor e Direitos Conexos, incluídos no mandato de licenciamento conjunto da Associação;

j) A gestão e utilização partilhada de infraestruturas e serviços de interesse comum;

k) A colaboração ativa com as Autoridades Civis, os Tribunais, o Governo, a Administração Pública, a nível central regional ou local na defesa dos interesses da Associação; e,

l) Formação e apoio a entidades fiscalizadoras e órgãos de polícia criminal, na prevenção e deteção da violação de Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

3. A representação das Associadas resultará de acordos de representação, os quais traduzem mandatos livre e voluntariamente conferidos à Associação por cada uma das associadas.

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4. Os mandatos deverão ser efetuados por escrito e especificar todas e cada uma das faculdades ou categorias de direitos abrangidos, as quais poderão ser livremente ampliadas ou reduzidas pela entidade mandante, que determinará, em cada momento, o conjunto de faculdades que integrarão o mandato de licenciamento conjunto da Associação.

5. A Associação poderá adquirir e alienar bens e direitos, com as limitações resultantes da legislação aplicável, nomeadamente da lei que regula as entidades de gestão coletiva do Direito de Autor e dos Direitos Conexos e a livre prestação de serviços dessa natureza por entidades previamente estabelecidas noutro Estado-Membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.

Capítulo Segundo Associadas

Artigo 3.º (Associados)

1. São associados fundadores da Associação a GDA, COOPERATIVA DE GESTÃO DOS DIREITOS DOS ARTISTAS, INTÉRPRETES OU EXECUTANTES, CRL e a AUDIOGEST – ASSOCIAÇÃO PARA A GESTÃO E DISTRIBUIÇÃO DE DIREITOS.

2. Só podem ser admitidas como Associadas as pessoas colectivas, nacionais ou estrangeiras, devidamente registadas como entidades de gestão colectiva de Direitos de Autor e Direitos Conexos.

3. A admissão de novas Associadas pode ser efectuada a todo o tempo, sob proposta da Direcção, e com a aprovação unânime pela Assembleia Geral.

4. Perdem a qualidade de Associada:

a) As que o solicitarem, mediante comunicação à Direcção, sem prejuízo do cumprimento das obrigações assumidas ou cuja execução esteja em curso;

b) As que violarem de forma grave ou reiterada as obrigações que sobre si recaem na qualidade de Associada;

c) As que deixarem de reunir as condições referidas no n.º 2 do presente artigo.

d) As que pela sua conduta contribuam para o desprestígio da Associação ou atentem contra os interesses ou princípios por esta sufragados.

Artigo 4.º (Direitos e deveres) 1. São direitos das Associadas:

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a) Participar e votar nas Assembleias Gerais;

b) Participar, nos termos estatutários, nas atividades da Associação;

c) Examinar as contas e restantes documentos de gestão relativos às atividades da Associação;

d) Solicitar esclarecimentos aos órgãos sociais;

e) Votar ou concorrer a cargos eletivos, desde que estejam em pleno gozo dos seus direitos estatutários; e,

f) Defender-se de qualquer acusação que venham a sofrer no âmbito da entidade.

2. São deveres das Associadas:

a) Cumprir os estatutos e as deliberações dos órgãos sociais;

b) Contribuir para a prossecução dos fins da Associação, participando nas suas atividades e colocando à sua disposição os meios humanos e materiais que se revelem necessários e possíveis;

c) Servir nos cargos sociais para que sejam eleitas;

d) Pagar as quotas que venham a ser fixadas;

e) Não praticar atos prejudiciais à Associação, zelando pelo seu património, bom nome e reputação.

Artigo5.º (Intransmissibilidade)

Salvo disposição estatutária em contrário, a qualidade de Associada não é transmissível, quer por ato entre vivos, quer por sucessão; a Associada não pode incumbir outrem de exercer os seus direitos pessoais.

Capítulo Terceiro Órgãos sociais

Artigo 6.º (Órgãos sociais) 1. São órgãos sociais da Associação:

a) A Assembleia Geral;

b) A Direção;

c) O Conselho Fiscal.

2. A Direção da Associação poderá, caso entenda, criar o cargo de Diretor Executivo ou uma Comissão Executiva, ou ainda delegar competências nos seus membros ou noutros quadros da Associação, para o exercício de funções de gestão corrente e de

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representação da Associação, nos termos da Lei que regula as Entidades de Gestão Coletiva dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos.

3. Os membros dos órgãos sociais poderão, ou não, ser Associados da Associação devendo, no entanto, a sua eleição ser proposta por uma das Associadas.

4. Os membros eleitos para o exercício de funções como membros da Direção ou do Conselho Fiscal deverão, na data de nomeação ou até 8 (oito) dias após essa data, informar por escrito a Associação, em comunicação dirigida ao Presidente da Assembleia Geral, se existe alguma situação suscetível de ser considerada como conflito de interesses, a qual deverá ser atualizada anualmente e conter, pelo menos, os seguintes elementos:

a. Todas e quaisquer remunerações recebidas da Associação no exercício imediatamente anterior, incluindo vencimentos, pensões, subsídios e quaisquer benefícios em dinheiro ou em espécie ou de qualquer outra natureza;

b. Todas e quaisquer remunerações recebidas da Associação a título de contrapartida pela utilização de Direitos de Autor e dos Direitos Conexos da sua titularidade; e,

c. Todas e quaisquer situações de conflitos atuais e potenciais de interesses pessoais com os interesses da Associação, ou entre quaisquer obrigações para com a Associação e as devidas para com outras pessoas singulares ou coletivas.

5. A informação referida no número anterior será anualmente enviada à IGAC em conjunto com os documentos de prestação de contas.

6. Aos membros dos órgãos sociais não é permitido o desempenho simultâneo de mais do que um cargo nos órgãos sociais da Associação, com exceção dos membros da Comissão Executiva ou do Diretor Executivo que podem exercer funções cumulativas com a Direção.

7. 5. Os membros dos órgãos sociais serão eleitos em Assembleia Geral, em listas nominativas, por períodos de 3 (três) anos, renováveis sem prejuízo do disposto quanto à eleição anual dos membros da Mesa da Assembleia GeralOs órgãos da Associação podem autorregular o seu funcionamento através da elaboração de regulamentos próprios, desde que estes não contrariem o disposto na lei e nos presentes Estatutos.

8. Os membros dos órgãos sociais da Associação estão impedidos de participar em qualquer processo deliberativo que possa pôr em causa, beneficiar ou, de alguma forma, afetar:

a) Os interesses ou direitos de que sejam titulares;

b) Os interesses ou direitos de um seu ascendente, descendente ou parente até ao quarto grau da linha colateral ou respetivos afins; e,

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c) Os interesses ou direitos de qualquer entidade em que desempenhe, direta ou indiretamente, quaisquer funções profissionais ou integre os respetivos órgãos sociais, inclusive daquelas que se encontram em relação de grupo com a primeira.

9. Caso se verifique alguma das hipóteses referidas nas alíneas do número anterior, o titular do cargo deve invocar, de imediato, o impedimento, não sendo, nesses casos, contabilizados os votos de que seja titular para efeitos de cálculo do quórum deliberativo.

10. São sempre lavradas as atas das reuniões de qualquer órgão social da Associação.

11. Salvo disposição legal ou estatutária em contrário, as deliberações dos órgãos sociais da Associação são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o respetivo presidente voto de qualidade.

12. As deliberações que respeitem a eleição dos órgãos sociais da Associação ou a assuntos de incidência pessoal dos seus membros são tomadas por escrutínio secreto.

13. Caso seja eleita ou nomeada uma pessoa coletiva para o exercício de um cargo como membro de um órgão social, deverá esta indicar, no momento da Assembleia eletiva ou por escrito, no prazo de 8 (oito) dias a contar daquela nomeação, qual a pessoa singular que desempenhará essa função, podendo substituí-la a todo o tempo, notificando a Associação nos mesmos termos.

14. Os membros dos órgãos sociais são civil e criminalmente responsáveis pela prática de atos ilícitos cometidos no exercício do mandato, nos termos da lei, podendo exonerar- se dessa responsabilidade quando votem contra nas deliberações em causa, desde que consignem em ata a sua declaração de voto.

15. No omisso aplicar-se-ão todos os deveres relativos a obrigações de transparência, incompatibilidades, impedimentos e conflitos de interesses reais ou potenciais previstos no regime legal que regula a constituição, organização e funcionamento das entidades de gestão coletiva do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

Artigo 7.º

(Assembleia Geral: composição, competências e convocação)

1. A Assembleia Geral é constituída por todas as Associadas no pleno gozo dos seus direitos associativos, devendo cada uma das pessoas coletivas que dela faça parte mandatar para o efeito uma pessoa singular que a represente, através de carta dirigida ao presidente da mesa da Assembleia Geral que deve chegar ao poder da mesa até ao momento do inicio da Assembleia.

2. As deliberações tomadas em Assembleia Geral são obrigatórias para todas as Associadas.

3. Compete exclusivamente à Assembleia Geral:

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a) Aprovar os estatutos, definir as condições gerais de adesão, recusa de adesão e exclusão voluntária ou obrigatória de membros, bem como qualquer alteração dos Estatutos;

b) Nomear ou destituir membros dos órgãos sociais, bem como quaisquer matérias relativas à respetiva remuneração, salvo quando esta matéria seja atribuída a uma Comissão de Fixação de Vencimentos nomeada pela Assembleia Geral;

c) Estabelecer quanto ao valor e periodicidade das quotas, ordinárias ou extraordinárias, ou quanto aos critérios e regras para a respetiva determinação, a qual poderá ser executada pela Direção;

d) Definir os critérios gerais de dedução e de distribuição dos montantes devidos aos titulares dos direitos;

e) Definir, se e quando aplicável, os critérios gerais da política de utilização das verbas afectas à função social e cultural;

f) Definir os critérios gerais da política de investimento financeiro a aplicar transitoriamente às receitas de direitos até à efetiva distribuição, a qual deve assegurar o interesse dos membros das Associadas da Associação, a liquidez e a segurança das receitas de direitos;

g) Apreciar e votar, sob proposta da Direcção, o plano de actividades e o orçamento.;

h) Apreciar e votar o relatório de gestão e contas anuais e o relatório de transparência, os quais serão apresentados e propostos pela Direção em cada exercício;

i) Aprovar aquisições, vendas ou hipotecas de imóveis;

j) Aprovar fusões, constituição de filiais, bem como aquisições de outras entidades ou de participações ou direitos noutras entidades;

k) Aprovar propostas de contratação, concessão e prestação de cauções ou garantias de empréstimo;

l) Aprovar a política de gestão de riscos;

m) Deliberar sobre a dissolução ou extinção da Associação e decidir sobre o destino do seu património, preferencialmente a ser dividido na proporção e de acordo com a representatividade das suas Associadas, sem prejuízo do estipulado no artigo 166.º do Código Civil;

n) Autorizar a Associação a demandar os membros da Direção e/ou do Diretor Executivo e/ou da Comissão Executiva, se existirem, por factos praticados no exercício do cargo;

o) Deliberar sobre a constituição de uma Comissão de Fixação de Vencimentos e sua composição;

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p) Apreciar e votar as propostas que lhe sejam submetidas pela Direção ou pelas Associadas;

q) Aprovar a filiação da Associação em uniões, federações e confederações nacionais ou internacionais que representem os mesmos interesses e prossigam os mesmos fins;

r) Deliberar sobre a criação de qualquer forma de representação da Associação em território nacional ou estrangeiro, designadamente através de contratos a celebrar com outras associações, organismos, agências ou quaisquer outras entidades que tenham por objeto a gestão do Direito de Autor e Direitos Conexos, ou mediante a participação social, associativa ou cooperadora nessas entidades;

s)

t) Pronunciar-se sobre todas as matérias submetidas à sua apreciação e, de uma forma geral, sobre todas as matérias que inseridas no objeto social, não sejam da competência de outro órgão da Associação; e, Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas pela lei e pelos presentes Estatutos.

4. A Assembleia Geral reúne, ordinariamente, duas vezes por ano, mediante convocatória do seu Presidente, para discussão e aprovação, respetivamente, do plano de atividades e orçamento e do relatório de atividades e contas e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu Presidente, a requerimento da Direção, de pelo menos uma Associada ou do Conselho Fiscal.

5. As convocatórias são efetuadas com 15 (quinze) dias de antecedência, em relação à data da reunião, por meio de aviso postal expedido para cada Associada, e deverão ser afixadas na sede da Associação e noutros locais de acesso público, delas constando, obrigatoriamente, o dia, a hora, o local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos.

6. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária, nos termos do número 5 do presente artigo, deve ser feita no prazo de 15 (quinze) dias após o pedido ou requerimento, devendo a reunião realizar-se no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data da receção do pedido ou requerimento.

7. São anuláveis as deliberações tomadas sobre matéria estranha à ordem do dia, salvo se todas as Associadas comparecerem à reunião e todas concordarem com o adiamento.

8. A comparência de todas as Associadas, que dela façam parte, sanciona quaisquer irregularidades da convocação, desde que nenhuma delas se oponha à realização da Assembleia Geral e à ordem de trabalhos.

9. Os membros da Direção, ainda que não sejam mandatados como representantes de uma Associada na Assembleia Geral, poderão assistir à reunião e participar na discussão da ordem de trabalhos, sem direito de voto.

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Artigo 8.º

(Mesa da Assembleia Geral)

1. As reuniões da Assembleia Geral serão dirigidas por uma Mesa constituída por 1 (um) Presidente, e 1 (um) Secretário, eleitos anualmente pela Assembleia Geral.

2. Ao Presidente compete:

a) Convocar as reuniões, estabelecer a ordem de trabalhos e dirigir os trabalhos da Assembleia Geral;

b) Dar posse aos membros eleitos para o exercício de cargos sociais;

c) Verificar a regularidade das candidaturas e das listas apresentadas nos atos eleitorais a que preside;

d) Despachar e assinar o expediente que diga respeito à Mesa;

e) Verificar a lista de presenças, solicitando aos representantes das Associadas a respetiva assinatura e constatar eventuais impedimentos de voto dos presentes, nomeadamente em virtude de conflito de interesses.

3. Ao Vogal compete substituir o Presidente ou o Secretário nos seus impedimentos.

4. Ao Secretário compete elaborar as atas, dar execução ao expediente da Mesa bem como coadjuvar o Presidente e o Vogal nas suas funções.

5. As deliberações da Assembleia Geral devem ser consignadas em ata a qual deverá ser assinada pelos membros da Mesa da Assembleia Geral presentes.

Artigo9.º (Deliberações)

1. As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria de votos expressos das Associadas presentes, salvo nos casos em que a lei ou os Estatutos imponham uma maioria diversa.

2. As Associadas presentes deverão assinar a lista de presenças a anexá-la à ata da respetiva Assembleia Geral.

3. Cada Associada tem direito a um voto.

4. As deliberações sobre as matérias constantes da alínea a) do n.º 3 do artigo 7.º serão tomadas por unanimidade.

5. As deliberações sobre as matérias constantes da alínea j) do n.º 3 do artigo 7.º serão tomadas por maioria qualificada de dois terços dos votos expressos desde que representem a maioria dos membros presentes ou representados.

Artigo 10.º (Quórum)

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1. A Assembleia Geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de, pelo menos, metade das Associadas no pleno gozo dos seus direitos.

2. Caso esse número não esteja presente, a Assembleia Geral funcionará em segunda convocação, no prazo mínimo de 8 (oito) dias, com qualquer número de presenças, exceto se estiver em causa a deliberação de dissolução e extinção da Associação, sendo nesse caso necessária a presença da maioria e das Associadas.

Artigo 11.º

(Direção: composição e competências)

1. A Direção é o órgão de administração da Associação, sendo constituída por 1 (um) Presidente e por 2 ou 4 vogais, conforme vier a ser deliberado pela Assembleia Geral aquando da eleição dos membros dos órgãos sociais.

2. O Presidente da Direção é designado pelos membros da Direção sendo o seu mandato anual.

3. A Direção adotará a respetiva forma de organização interna mediante, nomeadamente, a distribuição de pelouros.

4. Os membros da Direção não serão remunerados..

5. O exercício do cargo de membro da Direção é incompatível com a detenção de participação superior ou igual a 5% (cinco por cento) no capital social e com o exercício de funções de trabalhador, representante, gerente ou administrador de entidades cuja atividade, no âmbito do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, esteja sujeita a autorização ou pagamento de remunerações (licenciamento) à Associação, salvo se essa atividade sujeita ao referido licenciamento tenha carácter acessório ou pontual e não tenha expressão económica relevante naquela.

6. As funções cessarão imediata e automaticamente, para cada membro da Direção, caso esse membro tenha sido proposto apenas por uma Associada e a associada que o propôs deixe de fazer parte da Associação.

7. À Direção compete, nomeadamente:

a) Definir e executar a política de funcionamento da Associação para a prossecução dos seus objetivos;

b) Elaborar anualmente, bem como submeter ao parecer do Conselho Fiscal e à apreciação e aprovação da Assembleia Geral o relatório de gestão e contas do exercício, o plano de atividades, e o relatório anual sobre a transparência, nos termos da lei, contendo, no mínimo, as informações constantes do disposto no artigo 26º-A.º da Lei n.º 26/2015, de 14 de Abril;

c) Contratar os colaboradores da Associação, fixar o montante da sua remuneração e dispensá-los, nos termos da lei, do orçamento e do plano de atividades aprovados;

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d) Celebrar os contratos e os acordos no âmbito da sua atividade;

e) Delegar competências de gestão em qualquer dos seus membros, no Diretor Executivo ou na Comissão Executiva, se vierem a ser instituídos;

f) Determinar o valor e periodicidade das quotas ordinárias e extraordinárias, de acordo com os termos fixados pela Assembleia Geral;

g) Solicitar à Mesa da Assembleia Geral a convocação de reuniões extraordinárias;

h) Assegurar a organização e funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei;

i) Criar grupos de trabalho e coordenar as suas atividades, no âmbito dos objetivos da Associação;

j) Admitir associados, suspendê-los e propor à Assembleia Geral a sua exclusão ou perda da respetiva qualidade;

k) Propor à Assembleia Geral a extinção da Associação;

l) Aceitar doações, heranças ou legados;

m) Representar a Associação em fóruns nacionais e internacionais;

n) Preparar e submeter à Assembleia Geral anual ordinária um relatório anual sobre a transparência;

o) Criar um sítio na Internet da Associação com a publicação, no mesmo, das informações legalmente previstas.

Artigo 12.º (Funcionamento)

1. As deliberações da Direção só poderão ser tomadas desde que se encontrem presentes ou representados, pelo menos, dois terços dos seus membros, sendo admissível a delegação de voto e o voto por correspondência.

2. A Direção reunirá em sessão ordinária uma vez por mês e em sessão extraordinária sempre que for convocada pelo Presidente ou por, pelo menos, um terço dos seus membros em efetividade de funções.

3. Salvo diferente disposição no Regulamento de Funcionamento da Direção, adotada por unanimidade:

a) As convocatórias serão efetuadas por correio eletrónico, com pelo menos cinco dias de antecedência e delas deverá constar a ordem de trabalhos e a data e hora da reunião.

b) Nos dois dias uteis subsequentes ao envio da convocatória, qualquer membro da direção poderá aditar pontos à ordem de trabalhos.

4. Cada membro terá direito a um voto, tendo o Presidente direito a voto de qualidade, em caso de empate nas votações.

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5. As deliberações serão consideradas adotadas desde que obtenham a maioria dos votos expressos e vinculam toda a Associação.

6. As deliberações respeitantes à escolha do responsável máximo pela contabilidade, controlo de gestão e área financeira, à escolha do responsável máximo pelo licenciamento e do Diretor Executivo e/ou da Comissão Executiva da Associação, à definição do quadro de pessoal efetivo da organização, bem como, à aquisição e alienação de equipamentos, ativos ou realizações de investimentos de valor igual ou superior a € 20.000,00 (vinte mil euros) e que não seja da competência da Assembleia Geral, serão adotadas por unanimidade.

7. Qualquer membro da Direção tem o direito potestativo de requerer o adiamento da discussão de uma determinada questão para reunião subsequente que venha a ter lugar com 15 dias ou mais de intervalo em relação à reunião em que exerceu aquele direito, não podendo aí haver novo adiamento, salvo deliberação unânime dos membros da Direção.

8. De cada reunião será lavrada uma ata, da qual constarão, designadamente, a indicação dos membros presentes, as deliberações adotadas com indicação do respetivo resultado das votações e as declarações de voto ou declarações para a ata, sendo a ata assinada pelos membros presentes.

9. É da exclusiva responsabilidade e competência da Direção, regular o seu funcionamento interno, incluindo as suas reuniões, delegação de competências e distribuições de pelouros ou áreas funcionais aos seus membros, bem como deliberar sobre a existência e designação de um Diretor Exetivo ou Comissão executiva, respetivas funções e competências delegadas.

Artigo 13.º (Forma de Obrigar) 1. A Associação obriga-se:

a) Com a assinatura de dois dos membros da Direção;

b) Com a assinatura de um membro da Direção e de um mandatário em quem a Direção tenha delegado competências para as categorias de atos que venham a ser objeto de delegação;

c) Através de um único procurador mandatado para determinado ou determinados atos devidamente especificados e individualizados; e,

d) Com a assinatura de um membro da Direção ou de um mandatário com poderes delegados pela Direção, para assinatura de correspondência e atos de mero expediente, incluindo a concessão e recusa de licenciamentos.

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2. Em juízo, a Associação representa-se por qualquer membro da Direção, pelo Diretor Executivo ou por qualquer membro da Comissão Executiva, caso existam, ou pela pessoa em quem a Direção tiver delegado tais poderes de representação.

Artigo 14.º (Conselho Fiscal)

A fiscalização da atividade da Associação é, nos termos da lei, assegurada por um Conselho Fiscal, composto por 3 (três) pessoas, uma das quais será obrigatoriamente um Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, o qual terá um suplente., competindo-lhe em geral:

a) Acompanhar continuamente as atividades e o desempenho dos deveres dos órgãos de administração ou direção da entidade;

b) Executar as decisões da assembleia geral, acompanhando nomeadamente o

cumprimento das matérias relativas às alíneas d) a f) do nº 3 do artº 7º dos presentes estatutos.

Artigo 15.º

(Competências e convocação) 1. Ao Conselho Fiscal compete, em especial:

a) Examinar anualmente a gestão económico-financeira da Direção;

b) Fiscalizar a escrituração, livros e documentos da Associação;

b) Emitir parecer sobre o balanço, o relatório de gestão e as contas do exercício, plano de atividades, o orçamento e o relatório anual de transparência.

a) Dar parecer sobre o relatório de gestão e o balanço anualmente apresentados pela Direção para apreciação em reunião da Assembleia Geral;

b) Fiscalizar os atos administrativos e financeiros da Direção, bem como a legalidade das operações financeiras da Associação;

c) Estar presente nas reuniões da Direção, sempre que esta o julgar conveniente, e dar parecer sobre qualquer consulta que por este órgão lhe seja feita; e, d) Elaborar um relatório anual sobre a atividade de fiscalização desenvolvida e

apresentá-lo à Assembleia Geral a realizar até 31 (trinta e um) de março.

2. O Conselho Fiscal reúne, ordinariamente, duas vezes por ano, para emissão de parecer sobre os documentos referidos na alínea b) do número 1 e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente, por sua iniciativa ou a pedido da maioria dos seus membros efetivos, ou a requerimento da Direção.

3. Os membros suplentes, se os houver, poderão assistir às reuniões, sem direito de voto, exceto quando substituírem os membros efetivos nas respetivas ausências e impedimentos.

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4. O Conselho Fiscal só poderá tomar deliberações com a presença da maioria dos seus membros em efetividade de funções.

Artigo 16.º

(Diretor Executivo ou Comissão Executiva: competências e funcionamento) 1. A Direção poderá nomear um Diretor Executivo ou uma Comissão Executiva, que terá

por funções executar as deliberações da Assembleia Geral e da Direção, e, de uma forma geral, levar a cabo de uma forma regular e corrente, todas as tarefas que lhe forem delegadas pela Direção.

2. A escolha e designação do Diretor Executivo poderá recair sobre qualquer pessoa singular, tenha, ou não, algum vínculo contratual prévio de trabalho ou prestação de serviços da Associação, e que demonstre ter as capacidades para o efeito.

3. A Comissão Executiva deverá ser composta por 3 (três) pessoas singulares que tenham, ou não, algum vínculo contratual prévio de trabalho ou prestação de serviços da Associação, e que demonstrem ter as capacidades para o efeito.

4. Compete à Direção deliberar sobre a forma de contratação e a remuneração, ou não, dos membros dos cargos supramencionados.

5. O Diretor Executivo e os membros da Comissão Executiva estão sujeitos ao mesmo regime de incompatibilidades e impedimentos que decorre da lei, dos presentes estatutos e de regulamentos internos para os membros da direção, sendo-lhe correspondentemente aplicável o disposto nos números 4, 8 e 9 do Artigo 6.º.

6. A continuidade do mandato do Diretor Executivo e dos membros da Comissão Executiva, quando cessar o mandato da Direção que os designou, fica dependente de decisão da nova Direção, ficando aqueles limitados à prática de atos de gestão corrente até à decisão.

Capítulo Quarto

Cobrança de rendimentos provenientes de Direitos Autorais e Conexos

Artigo 17.º (Cobrança de direitos)

1. Compete à Direção, coadjuvada pelo Diretor Executivo ou pela Comissão Executiva, caso estes tenham sido designados, praticar todos os atos com vista a cobrança dos direitos e utilizações referidas na alínea f) do número 2 do Artigo 2.º, designadamente:

a) Negociar e contratar com as entidades utilizadoras e responsáveis pelo pagamento;

c) Autorizar e proibir, em representação das respetivas Associadas, consoante os casos, a reprodução, difusão ou execução pública de obras protegidas;

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d) Intervir em juízo na defesa dos interesses e direitos patrimoniais e morais da Associação e dos beneficiários dos seus serviços, independentemente da qualidade de Associadas;

e) Conferir, em nome e representação dos titulares representados pela Associação, quitação das quantias arrecadadas;

f) Substabelecer os poderes que forem conferidos à Associação, por parte das Associadas.

2. Mesmo na ausência da delegação referida na alínea f) do n.º 2 do artigo 2.º, e sempre que a fixação de tarifas seja da competência das Associadas, a Associação deverá contribuir e disponibilizar às associadas elementos que permitam uma relativa harmonização de categorias e universos de cobrança.

Capítulo Quinto

Controlo económico e financeiro

Artigo 18.º (Princípios gerais)

1. A gestão da Associação pautar-se-á pelos seguintes princípios:

a) Transparência;

b) Controlo da gestão mediante a adoção de procedimentos adequados na vida interna da Associação;

c) Não discriminação, equidade, razoabilidade e proporcionalidade na fixação de comissões, quotizações, tarifas e demais encargos da responsabilidade das Associadas;

d) Gestão eficiente e económica dos recursos disponíveis;

e) Moderação dos custos administrativos e redução dos custos de contexto pela junção e uniformização de procedimentos e categorização de utilizações;

f) Potenciar economias de escala;

g) Aumentar a rentabilidade e eficiência da cobrança de direitos;

h) Aumentar a taxa de penetração relativa a todas as entidades;

i) Melhorar a imagem das entidades de gestão coletiva junto dos utilizadores;

j) Potenciar o lançamento de licenças e “produtos chave-na-mão”;

k) Separação analítica de contabilidade entre:

i) As receitas de direitos e quaisquer rendimentos resultantes do investimento de receitas de direitos cobrados e arrecadados em nome de terceiros; e,

(16)

ii) Quaisquer ativos próprios que detenha e os rendimentos resultantes desses ativos, de quotas, eventuais receitas de gestão ou de outras atividades.

Artigo 19.º

(Património, receitas e despesas) 1. Constituem receitas da associação:

a) As quotas dos Associados, de montante, forma e periodicidade a fixar ou regular anualmente pela Assembleia Geral;

b) Os donativos, subsídios ou outros contributos que venham a ser-lhe concedidos a qualquer título;

c) As subvenções, doações, legados ou outros proveitos que venha a receber;

d) Os juros e outros rendimentos de quaisquer aplicações financeiras; e, e) Quaisquer outros proveitos legais que se enquadrem no seu objeto.

2. As despesas da Associação são as que resultam do exercício das suas atividades, em cumprimento dos Estatutos, e as que lhe sejam impostas por lei, incluindo, nomeadamente, a remuneração do trabalho ou serviços prestados, no âmbito da execução dos projetos ou ações que entender dever prosseguir.

Artigo 20.º (Controlo orçamental)

1. Os membros da Direção deverão exercer funções de forma sã, prudente e adequada, utilizando procedimentos administrativos e contabilísticos corretos e cumprindo e fazendo cumprir mecanismos de controlo interno rigorosos e eficazes.

2. O orçamento, uma vez aprovado em Assembleia Geral, vincula os membros da Direção, os quais serão responsáveis pela sua execução.

3. Caso o orçamento não venha a ser aprovado, aplicar-se-á, até à aprovação do novo orçamento, o orçamento do ano anterior, por duodécimos.

4. O relatório de gestão a submeter à Assembleia Geral deverá evidenciar e justificar os eventuais desvios na execução orçamental do exercício a que respeita.

Artigo 21.º

(Relatório de transparência)

1. Será igualmente preparado para submissão à Assembleia Geral anual ordinária um relatório anual sobre a transparência, nos termos da lei, contendo, no mínimo, as informações constantes do anexo I à Lei n.º 26/2015, de 14 de Abril.

2. As informações contabilísticas constantes do relatório a que se refere o número anterior deverão ser submetidas à auditoria do membro do Conselho Fiscal que for Revisor

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Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, no âmbito do procedimento de revisão legal e aprovação de contas da Associação.

3. O relatório anual sobre a transparência será disponibilizado ao público no sítio eletrónico da Associação, após ser aprovado em Assembleia Geral.

Artigo 22.º

(Prestação de contas e contabilidade) 1. A Direção prestará anualmente contas à Assembleia Geral.

2. O plano de atividades e o orçamento anual da Associação deverão ser aprovados em reunião da Assembleia Geral de cada uma das Associadas previamente à sua sujeição à apreciação da Assembleia Geral da Associação.

3. O ano social é o ano civil.

4. A Associação deverá manter a respetiva contabilidade organizada por forma a:

4.1. Quanto aos custos de funcionamento e atividade da Associação:

a) Em relação aos custos que possam ser especificamente imputados apenas à atividade de cobrança em representação de uma ou parte das associadas, tais custos devem ser contabilisticamente autonomizados e imputados apenas às associadas em causa.

b) Em relação aos restantes custos, estes deverão ser imputados às associadas na exata proporção dos direitos de execução pública (comunicação ao publico em espaços de aceso publico e eventos) cobrados e entregues a cada associada.

c) Fora dos casos previstos na alínea a), a eventual cobrança e entrega às associadas de remunerações por outras utilizações que não a execução pública não será levada em conta para efeitos de comparticipação nos custos, salvo se tais custos tiverem relevância face ao volume total de despesas anuais, hipótese em que as associadas deverão acordar na forma da sua imputação.

4.2. Quanto às remunerações cobradas pelas autorizações ou utilizações de reportório, deverá a Associação:

a) Constituir centros autónomos de relacionados com a atividade de cobrança conjunta de direitos, segmentando e evidenciando, sempre que possível, os custos que possam ser imputados apenas à cobrança de direitos por conta e em representação apenas de uma ou de parte das associadas;

b) Autonomizar cada componente de remuneração cobrada em função do tipo de utilização das obras e prestações que seja efetuado e da correspondente entidade de gestão coletiva representada na Associação.

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5. No que respeita às contas bancárias e respetiva movimentação, deverão observar-se os seguintes princípios:

a) As remunerações pela utilização de reportório cobradas aos utilizadores deverão ser depositadas em conta(s) especifica(s) exclusivamente utilizadas para esses fins;

b) A(s) conta(s) a que se refere o numero anterior apenas poderão ser movimentadas a débito por duas assinaturas, sendo ambas de membros da Direção.

c) Os movimentos a débito da conta a que se refere o número anterior serão efetuados, exclusivamente:

(i) Para entrega de valores às entidades Associadas que tenham sido cobrados em representação destas;

(ii) Para transferência para outras contas da Associação, referidas nas alíneas seguintes, seja para a constituição de reservas, seja para a eventual retenção na Associação de parte da parcela correspondente ao denominado fundo social e cultural, seja para pagamento de quotas de Associadas por compensação.

(iii) Para eventual devolução de valores aos utilizadores resultantes de acertos ou saldos a favor destes das contas correntes.

d) Os valores destinados a suportar custos de funcionamento e eventuais reservas, serão movimentados em conta(s) bancária(s) próprias e exclusiva(s) para este fim e poderão ser movimentados, nos termos, com as assinaturas e com os limites que vierem a ser deliberados pela Direção;

e) Os valores correspondentes a eventuais retenções na Associação de parte da parcela correspondente ao denominado fundo social e cultural serão serão movimentados em conta(s) bancária(s) próprias e exclusiva(s) para este fim e apenas poderão ser movimentadas a débito por duas assinaturas, sendo ambas de membros da Direção.

6. Sem prejuízo da autonomização contabilística de custos e proveitos, os centros de custos a que se refere o número 4 integrarão, para todos os efeitos fiscais e legais, incluindo os fins de tutela inspetiva decorrentes da Lei n.º 26/2015 de 14 de Abril, a contabilidade global da Associação, os seus instrumentos orçamentais e os respetivos instrumentos de prestação de contas.

7. Para efeitos do disposto nos números anteriores, a Associação receberá das Associadas uma quota extraordinária, a qual será anual e antecipadamente estabelecida em

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Assembleia Geral considerando a proporção do valor dos direitos cobrados para cada uma das Associadas.

Capítulo Sexto Dissolução e extinção

Artigo 23.º (Dissolução e extinção) 1. A Associação extingue-se:

a. Por deliberação da assembleia geral;

b. Pela extinção de todas as associadas; e,

c. Por decisão judicial que declare a sua insolvência.

2. A Associação extingue-se ainda por decisão judicial:

a. Quando o seu fim se tenha esgotado ou se haja tornado impossível;

b. Quando o seu fim real não coincida com o fim expresso no ato de constituição ou nos estatutos;

c. Quando o seu fim seja sistematicamente prosseguido por meios ilícitos ou imorais; e,

d. Quando a sua existência se torne contrária à ordem pública.

1. Após a extinção ser decidida em Assembleia Geral, a Associação manterá existência jurídica, exclusivamente para efeitos liquidatários, de acordo com o que for determinado nessa Assembleia Geral.

2. Extinta a Associação, o destino dos bens que integrarem o património social, que não estejam afetados a fim determinado e que não tenham sido doados ou deixados com algum encargo, será objeto de deliberação das Associadas.

Artigo 24.º

(Obrigações subsequentes)

1. Extinta a Associação, os poderes dos seus órgãos sociais ficam limitados à prática dos atos meramente conservatórios e dos necessários, quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes; pelos atos restantes e pelos danos que deles advenham à Associação respondem solidariamente os diretores que os praticarem.

2. Pelas obrigações que os diretores contraírem, a Associação só responde perante terceiros se estes estavam de boa-fé e à extinção não tiver sido dada a devida publicidade.

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Capítulo Sétimo Disposições finais

Artigo 25.º (Publicitação)

Sem prejuízo de outras formas de publicação e publicitação, legalmente exigíveis, estão sujeitos a publicitação no sítio da internet da Associação todos os elementos que, nos termos da lei, são de publicitação ou publicação obrigatória.

Artigo 26.º

(Integração de lacunas e regulamentação interna)

2. Em tudo o que os presentes Estatutos sejam omissos, inclusive na composição, competência e forma de funcionamento de qualquer dos órgãos da Associação, aplicar- se-ão as normas legais supletivas, designadamente os artigos do Código Civil, o Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e a lei que regula a constituição, o funcionamento e as atribuições das entidades de gestão coletiva do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

3. As disposições não previstas nestes Estatutos que necessitem de regulamentação própria, serão desenvolvidas por regulamento interno, por proposta da Direção, devidamente aprovada, por maioria de três quartos dos associados presentes em Assembleia Geral.

Referências

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