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Editorial. Ano Letivo 2021/2022

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Academic year: 2021

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Número 12 Setembro 2021

BOLETIM INFORMATIVO DEPARTAMENTODE BIOLOGIA

UNIVERSIDADEDE AVEIRO

Neste número:

Taxonomia, o que é e para que serve? 2 UA assina parceria com ICNF para realizar censo nacional de animais errantes

2

Fernando Correia ilustra selos sobre espécies ameaçadas de Portugal

2 UA preenche 97% das vagas do concurso nacional de acesso ao ensino superior

2

Made in DBio

“A UA abriu-me as portas ao mundo!”

3 Investigação de Ponta, Investigação que Conta

Projeto HOTsPOT:

Novas nanopartículas de conversão ascendente para terapia multimodal do melanoma

4

Mestrado, Mestre e Mestria

Da teoria à prática:

um estudo académico em prol da conservação da natureza

5

Espaço NEB-AAUAv

Boas-vindas 6

Diretores de Cursos e responsáveis pela Mobilidade e Estágios com mandatos renovados

7

Direção de curso da Licenciatura em Biologia e Geologia passa para o DBio

7

Podcast "Conversas

DBIO'logia" 7 Vírus, qual o seu papel na

saúde humana? 7

Provas de

Agregação 8

Novos alunos LicBio e LicBG - Sessões de Acolhimento 2021/2022

8

Social Alliance, que candidatámos às medidas Impulso Jovens STEAM e Incentivo Adultos do Programa de Recuperação e Resiliência, e que, tendo sido construído a partir dos contributos das Unidades Orgânicas e Serviços da UA e em articulação com mais de 200 parceiros,

materializará, caso os fundos suficientes nos sejam atribuídos, um ambicioso plano de alargamento da oferta formativa e de transformação da experiência de ensino e aprendizagem.

Votos de excelente Ano Letivo 2021/2022!

Se, por um lado, reconhecemos as potencialidades de um ensino enriquecido pela transformação digital a distância, por outro, constatámos que só a presença nos campi permite a efetiva vida académica e um conjunto vasto de aprendizagens cuja presencialidade é essencial e que subjazem à identidade histórica da UA.

Isto não invalida que, com a liberdade de não estarmos obrigados a um formato on-line, possamos continuar a trabalhar sobre as aprendizagens que o último ano e meio

estimularam, aproveitando as vantagens das

competências digitais implementadas.

Mobilizemo-nos, portanto, para o desenvolvimento de contextos experienciais exigentes em rigor

científico, mas também em cidadania participativa e investimento cultural, de modo a que os estudantes reconheçam a UA como marca do seu projeto de vida. Continuamos a considerar como desafiadores do projeto pedagógico da UA o ensino centrado no estudante e a aprendizagem ativa, conectada com os grandes desafios societais e promotora das

competências procuradas por uma sociedade em acelerada mudança.

Prosseguiremos também com o incremento de atividades e com a adoção de medidas que apoiem a melhoria do ensino e aprendizagem, às quais a comunidade tem aderido de forma expressiva. A esse nível, importa mencionar o projeto Aveiro Education and

Jorge Adelino Costa

Vice-Reitor para o Ensino e Formação Universidade de Aveiro

Editorial

Ano Letivo 2021/2022

O ano letivo que agora se inicia é marcado por um renovado ânimo, dada a

possibilidade de regressarmos de forma mais

intensa, ainda que com as necessárias cautelas, às

atividades de ensino e

aprendizagem presenciais.

(2)

Taxonomia, o que é e para que serve?

A taxonomia é a ciência que descreve, classifica e nomeia os seres vivos. Através da taxonomia, as plantas, animais e outros organismos são descritos e organizados em categorias de acordo maioritariamente com as suas características morfológicas, mas também tendo em conta características anatómicas, reprodutivas, genéticas, ecológicas e comportamentais, bem como a relação evolutiva entre os organismos. Através de uma nomenclatura própria, são atribuídos nomes

científicos aos organismos e às categorias nas quais eles são classificados, permitindo um eficiente registo e partilha de conhecimento.

A taxonomia permite-nos assim conhecer os organismos que nos rodeiam e que partilham o planeta connosco.

Trata-se da disciplina mais antiga da biologia e a base de todo o conhecimento científico relacionado com a vida na terra e sua evolução. É uma ferramenta fundamental para a compreensão de toda a diversidade biológica que sustenta a estrutura e funcionamento dos ecossistemas, os quais providenciam serviços essenciais para a nossa sobrevivência, como o fornecimento de alimento e de produtos biológicos para os mais variados fins

(farmacêutica, cosmética, ...), recursos energéticos, regulação do clima e qualidade do ar, reciclagem de nutrientes, etc.

A sustentabilidade do planeta depende da conservação da biodiversidade. E para conservar é necessário conhecer. Essa é a tarefa dos taxonomistas – descrever e dar a conhecer as diferentes formas de vida existentes na Terra!

Ascensão Ravara Investigadora DBio & CESAM

vagas a concurso (24), tendo o último colocado a nota de 147,8.

um dos momentos em que pude contribuir para essas boas memórias pessoais, as quais acabo por partilhar depois com todos os interessados através de ilustrações científicas, neste caso, através dos selos.”

participação de cidadãos na recolha de informação.

Este trabalho começou em setembro deste ano e deverá terminar em agosto de 2023.

A Universidade de Aveiro (UA), representada pelo Vice-reitor Artur Silva, assinou um protocolo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)/Ministério do Ambiente e da Ação Climática, a 23 de julho, com o objetivo de dar início a um censo que permitirá avaliar e gerir os impactos da ocorrência de cães e gatos errantes.

Com este censo, pretende- se conhecer os efetivos e o bem estar dos animais errantes (cães e gatos) que deambulam pelo domínio publico, além de determinar os possíveis impactos, à escala nacional.

A equipa de trabalho irá ser liderada pelo investigador Victor Bandeira, membro do

Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (DBio/CESAM) da Universidade de Aveiro, envolvendo outros investigadores do DBio/CESAM e do

Departamento de Comunicação e Artes, bem como técnicos da UACOOPERA. A equipa coordenadora pretende ainda envolver outras instituições, como municípios, a Direção- Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), técnicos do ICNF, associações zoófilas, contando ainda com a

A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujos resultados de colocação foram tornados públicos em 27/setembro passado, traduziu-se em quase 100% de vagas ocupadas na Universidade de Aveiro. Das 2426 vagas a concurso na 1ª fase, sobraram apenas 64.

O aluno com melhor nota entrou no novo curso de Engenharia Aeroespacial, com média de 198,2, na 1ª opção.

foi mesmo um dos cursos com a última nota de entrada mais alta da Academia de Aveiro.

Relativamente ao curso de Licenciatura em Biologia, que se apresentou com 104 vagas a concurso, preenchidas na totalidade, sendo 162,0 a nota do último colocado.

Também o curso de Licenciatura em Biologia e Geologia ficou sem vagas para as fases seguintes, ao O morcego-dos-Açores e a

baleia-azul foram as duas espécies ameaçadas, das seis que compõem a nova série filatélica lançada recentemente pelos CTT - Correios de Portugal, ilustradas por Fernando Correia, docente do Departamento de Biologia e responsável pelo Laboratório de Ilustração Científica da Universidade de Aveiro. A série intitulada “Europa 2021 - Espécies ameaçadas” é publicitada em 50 países através da tradicional iniciativa da PostEurop.

Fernando Correia foi um dos ilustradores científicos portugueses convidados para ilustrar mais uma importante

série filatélica. A direção da administração postal portuguesa atribuiu ao ilustrador os Açores, um dos três domínios geográficos nacionais, arquipélago pelo qual Fernando Correia diz nutrir um especial interesse e carinho.

“Não sou um ilhéu, mas, por força da profissão que me isola por largos períodos para pesquisar informação, desenhar ou pintar, às vezes, sinto-me uma ilha. Os Açores são as ilhas, que nunca me canso de descobrir.

Venho de lá sempre fascinado com as suas bio/geo-maravilhas naturais. Poder ilustrar o morcego-dos-Açores (Nyctalus azoreum) e a baleia-azul (Balaenoptera musculus) foi mais

(3)

Aos 18 anos, quando entrei na Universidade de Aveiro (UA), estava longe de imaginar o percurso enriquecedor que estava a iniciar. Era tudo novo: os colegas, as cadeiras, a dinâmica da universidade; tudo era uma novidade. Aos poucos fui fazendo os primeiros amigos (amizades para as quais as praxes, saudáveis, foram cruciais!) e conhecendo os primeiros professores.

Cada dia me sentia mais acolhida pela comunidade UA.

A Licenciatura em Biologia permitiu-me ter um conhecimento transversal das várias áreas da Biologia e aguçou a minha curiosidade de saber. Logo após a conclusão do curso, candidatei-me a um estágio de 6 meses na Nestlé, na área do controlo de qualidade. Durante este projeto, comecei a interessar-me pela área da Microbiologia.

Decidi, então, voltar à UA e fazer o Mestrado em Microbiologia Molecular no Departamento de Biologia (DBio).

Durante o Mestrado, tive a o p o r t u n i d a d e d e a p r o f u n d a r c o m p e t ê n c i a s a v a n ç a d a s e m microbiologia molecular, fundamental e aplicada. Nesta altura cresceu o meu interesse pela investigação. Durante a tese de mestrado integrei o LBM Laboratório de Biotecnologia Molecular , lid er ad o pe la Professora Doutora Sónia Mendo, que me abriu as portas a novos horizontes...

No LBM, uma linha de investigação relacionada com a resistência bacteriana ao tributilestanho (TBT) estava a dar os primeiros passos. Na altura, a Professora Sónia desafiou-me a fazer a tese de mestrado nessa área. Abracei o projeto com muito empenho e dedicação. O projeto cresceu e as perguntas continuaram; era, então, evidente que a minha investigação não podia ficar pela tese de mestrado.

Foi nessa altura que começámos a procurar formas de prosseguir com o trabalho e conseguimos um projeto financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) para o fazer.

Entretanto, tive uma bolsa da Fundação Oriente que me permitiu trabalhar com um dos maiores investigadores na área o Professor Doutor Satoru Suzuki (Universidade de Ehime, Japão).

A experiência no Japão, e a articulação do trabalho com o LBM no DBio, foi tão gratificante que decidimos avançar juntos para aquela que viria a ser a minha tese de doutoramento. Foi assim que a Professora Sónia Mendo, do DBio, e o Professor Satoru Suzuki, da Universidade de Ehime, se tornaram meus orientadores de doutoramento.

A viagem continuou incrível. Nessa altura estava com uma bolsa mista de doutoramento, financiada pela FCT (que demorou a vir, mas chegou!) que me permitiu trabalhar entre o DBio e o Japão. Pelo meio, tive também a oportunidade de passar uma temporada na Universidade de Helsínquia, na Finlândia. Esta sinergia entre as várias universidades, possibilitada pela abertura da UA ao mundo, e as pessoas com quem tive oportunidade de trabalhar, foram cruciais para o meu crescimento pessoal e profissional. Conheci pessoas de muitos países, de várias culturas, e diferentes formas de viver a Ciência.

No final, a minha tese de doutoramento refletiu uma das maiores riquezas que tirei desse período de formação: o trabalho em equipa, em torno de um mesmo interesse, que vale mesmo a pena!

O doutoramento foi, sem dúvida, uma das experiências mais gratificantes da minha vida. Nessa fase foi imperativa a dedicação, o empenho constante, a proatividade, a resiliência, a flexibilidade, e, sem dúvida, o apoio de todos aqueles que estavam comigo nesta caminhada.

Foi assim que ‘ganhei mundo’.

Em 2012, terminei o doutoramento em Genética e Biologia Molecular e continuei na UA, integrando um projeto do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), como investigadora em Pós-doutoramento, onde continuei a trabalhar na mesma área aplicada ao ambiente marinho.

Em 2015, a vontade de transpor tudo o que tinha aprendido para o mundo empresarial começou a impor-se.

Conheci o Dr. Bernardo Carvalho, CEO da Oceano Fresco – uma empresa que pretende criar um novo paradigma nos bivalves – que me desafiou a construirmos algo verdadeiramente disruptivo e com um impacto positivo na bioeconomia e na vida das pessoas.

Desde então, sou responsável pelo Departamento de I&D da empresa, na área da Genética e da Patologia. Trabalhar na Oceano Fresco tem sido uma oportunidade de colocar em prática e potenciar tudo o que fui aprendendo ao longo do meu percurso académico.

Depois de quase duas décadas no DBio e na UA, tenho um sentimento de enorme gratidão pelas pessoas (amigos, colegas, professores, pessoal não- docente) que conheci e que ainda hoje fazem parte da minha vida (para sempre!). A UA, de facto, abriu-me as portas ao mundo!

Da UA e do DBio guardo o acolhimento, o desafio, as oportunidades e as amizades para a vida.

Andreia Cruz

Genetics Manager, R&D (Oceano Fresco, Portugal)

“A UA ABRIU - ME AS PORTAS AO

MUNDO !”

(4)

As fototerapias, nomeadamente a terapia fotodinâmica e a fototérmica (hipertermia), têm atraído cada vez mais atenção para a terapia do cancro, devido às suas inúmeras vantagens, tais como, baixo custo, tratamento específico do tumor e menos efeitos secundários em comparação com a radioterapia e a quimioterapia. Nos últimos anos, as nanopartículas de conversão ascendente de energia (UCNPs), geralmente contendo elementos de terras raras, surgiram como sistemas promissores para diagnóstico e terapia do cancro, devido à sua capacidade de converter a irradiação no infravermelho próximo (NIR) em emissão na região do visível. As UCNPs excitadas no NIR apresentam grandes vantagens, nomeadamente a maior profundidade de penetração da luz NIR em tecidos ricos em melanina, redução do fotodano nos tecidos, alta fotoestabilidade, baixa autofluorescência e elevada relação sinal/ruído. As UCNPs têm um vasto potencial de aplicação no diagnóstico e terapia do cancro que, até ao momento, permanece ainda muito pouco explorado.

Inspirados pelas propriedades únicas das nanopartículas de conversão ascendente e pelos recentes avanços na sua síntese, funcionalização e aplicações promissoras na terapia tumoral, no projeto HOTsPOT propomos o desenvolvimento de novas nanoplataformas de conversão ascendente para terapia multimodal do melanoma.

Neste projeto estão a ser desenvolvidas nanoplataformas formadas por UCNPs revestidas com capa de sílica mesoporosa para permitir incorporação de agentes f o t o s s e n s i b il i z a n t e s e fá r m a c os quimioterápicos que, com excitação NIR, irão produzir aumento de temperatura das células tumorais (terapia fototérmica), produção de espécies reativas de oxigénio (terapia fotodinâmica) e libertação de fármaco no local do tumor (quimioterapia), para que de uma forma combinada se origine a redução da progressão do tumor.

Estas nanoplataformas multimodais estão a ser testadas in vitro em linhas celulares de melanoma, por forma a avaliar os efeitos da O projeto HOTsPOT tem por objetivo o

desenvolvimento de nanoplataformas multimodais para terapia combinada do melanoma.

A incidência do cancro tem vindo a aumentar em todo o mundo, bem como a mortalidade associada, sendo a causa de cerca de 13% das mortes em todo o mundo.

Estima-se que até 2035 a incidência anual global de cancro possa duplicar em comparação com a atual, podendo atingir cerca de 29,4 milhões de novos casos.

Assim, o cancro persiste como uma das principais preocupações de saúde pública a nível global.

O melanoma surge da transformação maligna dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, sendo o melanoma cutâneo a forma mais agressiva e mais mortal dos cancros de pele, com incidência crescente nas últimas décadas em todo o mundo. Vários fatores contribuem para o aparecimento da doença, nomeadamente a exposição solar e outros fatores ambientais, predisposição genética e estados imunossupressores.

As opções de tratamento convencionais dependem do estágio da doença, mas baseiam-se principalmente na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Quando a doença é detetada num estágio inicial, a maioria dos casos de melanoma é curável por cirurgia. No entanto, quando evolui para a fase metastática, os tratamentos muitas vezes falham e, apesar de o melanoma representar apenas 4% dos cancros de pele, origina cerca de 80% das mortes relacionadas com este tipo de cancro. O tratamento do melanoma é um grande desafio, sobretudo devido à baixa taxa de resposta geral a um único fármaco quimioterápico (<20%), aos efeitos colaterais associados a este tipo de fármacos e a elevada resiliência do melanoma à quimioterapia e radioterapia convencionais. Neste contexto, procuram- se novas abordagens terapêuticas por forma a melhorar as taxas de sucesso do tratamento.

exposição a cada nanoplataforma na viabilidade das células após irradiação NIR, bem como os mecanismos de citotoxicidade subjacentes. Com a combinação das terapias procuram-se efeitos sinérgicos. A eficácia terapêutica das nanoplataformas será ainda investigada in vivo em ratinhos enxertados com tumores de melanoma, para avaliar a eficácia de terapias combinadas na supressão do crescimento tumoral.

For am já d es env o lv ida s v ár ias nanoplataformas, nomeadamente as UCNPs de fluoreto de sódio e ítrio dopadas com érbio e itérbio que foram revestidas com capa de sílica mesoporosa, carregadas com o fármaco doxorrubicina ou conjugadas com nanopartículas de ouro para potenciar os efeitos fototérmicos. Os resultados obtidos com estas nanoplataformas parecem bastante promissores, assim como os resultados obtidos com nanopartículas de sílica mesoporosa carregadas com resveratrol (Marinheiro et al, 2020).

O projeto é coordenado pela Investigadora Helena Oliveira do Departamento de Biologia (DBio) e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) - Universidade de Aveiro e conta com uma equipa multidisciplinar que envolve investigadores do CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro e do FARM-ID - Associação da Faculdade de Farmácia para a Investigação e Desenvolvimento, da Universidade de Lisboa. Este trabalho está a ser desenvolvido no âmbito do projeto POCI-01-0145- FEDER-031794, financiado pelo FEDER, através do COMPETE2020 - Programa O p e r a c i o na l Com p e t i t iv id a d e e Internacionalização (POCI), e por fundos nacionais (OE), da FCT/MCTES (PTDC/

BTM-MAT/31794/2017).

Helena Oliveira Investigadora DBio & CESAM

P ROJETO

Novas nanopartículas de conversão ascendente para terapia multimodal do melanoma: terapia fototérmica, terapia fotodinâmica e quimioterapia

Sistema de irradiação das células de melanoma cultivadas in vitro

Células de melanoma (linha celular A375) em cultura in vitro

Investigadora Helena Oiveira, coordenadora do projeto HOTsPOT

(5)

Inicio este texto durante uma expedição botânica nos Açores, dando desde já a entender a minha área de interesse dentro da Biologia e Ecologia. Quando entrei para a Universidade de Aveiro pensava que iria seguir Biologia Marinha.

No entanto, cruzei-me com alguns professores que me inspiraram para a parte de Ecologia Terrestre, em específico para a área da “mal- amada” Botânica.

Iniciei a primeira aventura botânica com a Professora Helena Silva e o Professor Paulo Silveira num projeto de identificação de pteridófitas na Serra da Lousã, que culminou na publicação de um guia de identificação de pteridófitas. Seguidamente, no terceiro ano da licenciatura, realizei a minha Pesquisa sobre a flora e vegetação dos percursos do Bioria da Câmara Municipal de Estarreja, no Baixo Vouga Lagunar, sob orientação da Mestre Rosa Pinho, Curadora do Herbário da Universidade de Aveiro. Na sequência do meu trabalho de pesquisa, fui convidado pela minha orientadora a participar como coautor na elaboração do Guia da Flora do Baixo Vouga Lagunar, publicado pela Câmara Municipal de Estarreja. No quarto ano, em Estágio, abracei um projeto de inventariação da flora e vegetação do concelho de Lousada, sob orientação da Mestre Rosa Pinho, tendo continuado com esse projeto para a dissertação de mestrado.

Nos projetos em que fui colaborando ao longo da licenciatura em Biologia, fui percebendo a necessidade urgente da boa gestão e conservação dos ecossistemas, bem como o meu gosto pessoal por esta área de estudo.

Assim, optei por seguir o Mestrado em Ecologia Aplicada para aprofundar os meus conhecimentos nas complexas interações, bióticas e abióticas, que regem os ecossistemas naturais.

Para a dissertação de mestrado tinha como objetivo realizar um trabalho mais prático, aplicado à conservação da natureza e conjugando diferentes ferramentas legais de gestão do território. Desta forma, continuei o trabalho iniciado no estágio na Câmara Municipal de Lousada para uma dissertação, intitulada "Flora e habitats do Município de Lousada - Contribuição para a criação de uma paisagem protegida de âmbito local no Sousa Superior", com orientação da Mestre Rosa Pinho e do Doutor João Carvalho.

Um dos desafios que me cativou em Lousada foi a desenvolvida matriz urbana e a dificuldade que representaria conservar e gerir ecossistemas naturais num ambiente alterado. Assim, foi necessário estudar o regime jurídico de criação de áreas protegidas para entender de que forma se poderia proceder à salvaguarda do património natural existente. Para tal, foi realizada a inventariação da flora e habitats, e a cartografia das unidades de paisagem, para obter o conhecimento do património natural de Lousada e as áreas com elevado valor ecológico para salvaguardar. Com o conhecimento do património natural, cultural e histórico do concelho, procedeu-se à classificação da

Paisagem Protegida do Sousa Superior, à criação do Regulamento Municipal de Gestão de Arvoredo e dos Espaços Naturais do Município de Lousada (Diário da República n.º 11/2021, Série II de 18/01, Regulamento n.º 63/2021), e o Regulamento da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior (Diário da República n.º 12/2021, Série II de 19/01, Regulamento n.º 67/2021), e ao estabelecimento de uma Rede Municipal de Micro-Reservas.

A elaboração da dissertação de mestrado permitiu, principalmente, que adquirisse conhecimentos sobre a identificação de flora e habitats naturais, ferramentas de gestão territorial para a conservação da natureza, medidas de gestão dos ecossistemas, restauro ecológico de áreas degradadas e competências sociais no âmbito do envolvimento da comunidade para a conservação da natureza, assim como auxiliar os proprietários privados a adotarem boas-práticas para a gestão das suas propriedades. Neste momento, com a Rede Municipal de Micro-reservas, o trabalho com os proprietários privados tem sido a chave para preservar áreas de grande valor ecológico e, desta forma, suportar a criação de várias áreas focadas na conservação da natureza ao longo de todo o território concelhio.

Rafael de Almeida Marques ex-estudante do Mestrado em Ecologia Aplicada

D A TEORIA À PRÁTICA

um estudo académico em prol da conservação da natureza

O Mestre Rafael Marques concluiu o Mestrado em Ecologia Aplicada (MEA) em fevereiro de 2021. O trabalho realizado plasma bastante bem um percurso curto, mas já cheio de dedicação e trabalho realizado na salvaguarda da

biodiversidade, com especial enfoque na botânica. O tema desenvolvido pelo Rafael destaca-se principalmente pelo chamar de atenção para a crucial importância do envolvimento das populações locais na conservação dos valores naturais, neste caso particular através do projeto da rede municipal de micro-reservas, que é um de entre os muitos projetos ambientais do Município de Lousada. A paixão e envolvimento que o Rafael demonstrou desde cedo pela botânica, e património natural em geral, esteve sempre patente desde o início do seu percurso académico na UA, como aluno de licenciatura em Biologia, e certamente que continuará a “dar muitos frutos” na preservação do nosso Património Natural.

Prof. Doutora Helena Silva, Diretora do Mestrado em Ecologia Aplicada

A dissertação apresentada pelo Rafael Marques constitui um excelente exemplo do que é a aplicação prática do

conhecimento. Apoiado pela Câmara Municipal de Lousada, o trabalho desenvolvido pelo Rafael envolveu a inventariação da flora e habitats do município, a sua cartografia e o contacto próximo com vários atores locais, tendo em vista a definição de uma área protegida de âmbito municipal. Esta área protegida é hoje uma realidade e, com cerca de 1609 hectares, representa um dos resultados mais visíveis da estratégia ambiental do município de Lousada. Este trabalho constituiu um marco na área do ambiente ao consubstanciar a criação desta figura de proteção, que é vista como estratégica na salvaguarda e fomento do património natural de um município caracterizado por uma paisagem fragmentada e moldada pelo Homem. O Rafael revelou uma enorme aptidão para a botânica, sempre pautada por grande rigor técnico e científico, que aliou à sua vontade de aprender e ao seu entusiasmo contagiante. Tem sido muito bom vê-lo crescer não só na Botânica, mas também no que se refere ao conhecimento da Biodiversidade e à Conservação da Natureza.

Doutor João Carvalho,

Mestre Rosa Pinho,

Carvalhal de Quercus robur na Mata de Vilar, Lousada.

© Diego Alves

Trabalho de campo nos cursos de água de Lousada.

© Diego Alves

Gilbardeira (Ruscus aculeatus), espécie do Anexo V da Diretiva Habitats. © Rafael Marques

(6)

O Núcleo de Estudantes de Biologia, mais conhecido por NEB, gostaria de desejar as boas-vindas a todos os recém-chegados ao

nosso departamento, tanto de licenciatura como de mestrado.

Esperamos que a vossa experiência nesta universidade e departamento seja inesquecível!

Boas-vindas

Sabemos que a vinda para a universidade, um paradigma tão novo e excitante como desafiante e assustador, pode fazer surgir medos e inseguranças.

Portanto, escrevemos-vos para transmitir um pouco do que foi a nossa experiência enquanto novos alunos do Departamento de Biologia da UA.

O primeiro dia de aulas é sempre palco de correrias, enganos e do desconhecimento de quando e para onde se deve ir e com quem se deve falar. Mas é com alguma facilidade que todos se juntam e são levados a conhecer os cantos daquela que será a sua segunda casa por vários anos.

Este habitat especial, que é o nosso Departamento, alberga o mais variado tipo de pessoas, cada uma com os seus gostos específicos, no tão amplo campo da ciência em que estudamos.

Temos, por isso, um ecossistema riquíssimo, cheio de diversão, gargalhadas e parvoíces no relvado e

no bar do departamento, convívio este sempre balanceado com sessões intensivas na "E 24", sala de estudo do Departamento de Biologia.

O habitat do nosso departamento é autossustentável, temos um auditório, salas de estudo, um bar, orgulhoso dono das melhores sandes da UA, e variados laboratórios, todos muito próximos.

A comunidade de alunos de biologia é extremamente recetiva e aberta aos novos estudantes que vêm fazer parte deste maravilhoso ecossistema, pois conhecem a importância que cada um tem para a engrenagem funcionar.

Alunos mais velhos vão querer conhecer os recém-chegados, e, assim que tiverem a chance, vão levá-los a passear pela universidade e pelas salinas e não te assustes se a primeira coisa que te perguntarem for bata, bota, byte ou barbatana, aqui não há discriminação entre laboratório, campo, bioinformática ou biologia marinha!

E se depois de todas as aventuras que vais ter, te sentires perdido ou encontrares alguma dificuldade, não hesites em pedir ajuda tanto ao NEB, amigos e colegas, como a professores, funcionários, mentores e tutores.

Profissionais apaixonados pelo que fazem, que gostam sempre de estabelecer uma relação de proximidade com os alunos e os estimulam a descobrir novas paixões na área da biologia ou perseguir as áreas em que querem trabalhar. Na tua chegada a este departamento esperamos não só que sejas guiado/a pela cidade e pela universidade, mas também que sejas guiado/a até aos teus objetivos e que possas mais tarde receber tão calorosamente os futuros alunos deste departamento.

Mais uma vez, sejam muito bem-vindos/as!

(7)

Vírus, qual o seu papel na saúde humana?

É importante notar que, embora as pessoas geralmente tenham uma visão negativa dos vírus, apenas um pequeno número causa doenças no Homem, e alguns podem mesmo ser benéficos.

Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, isto é, para se replicarem necessitam de uma célula hospedeira (não sendo, por isso, considerados seres vivos), que pode ser animal, vegetal, bacteriana, etc. Usam a maquinaria da síntese proteica e a energia metabólica da célula hospedeira para se dividirem, sendo incapazes de se replicar no exterior.

A infeção viral é altamente específica, ligação tipo “chave-fechadura”, ocorre entre uma proteína viral e uma molécula recetora específica localizada no exterior dessa célula hospedeira. A molécula recetora do hospedeiro determina quais são as espécies e o tipo de células que podem ser infetadas.

Ao infetar a célula hospedeira, o vírus introduz no seu interior o material genético (DNA ou RNA), que contém a informação necessária para produzir novas partículas de vírus, à custa do mecanismo da célula hospedeira.

Assim, são produzidas várias cópias do vírus que podem infetar novas células hospedeiras (replicação pelo ciclo lítico), podendo destruir essas células e causar doença, como a COVID-19, a hepatite, a gripe, etc. Noutros casos, mesmo sem se replicar na célula hospedeira, o vírus é também capaz de causar doença, como a difteria, a cólera e certos tipos de botulismo.

Nestes casos, o vírus integra o seu genoma no genoma da célula hospedeira bacteriana, permanecendo no estado latente (replicação pelo ciclo lisogénico), mas permitindo que certos genes virais, que codificam para toxinas, sejam expressos pela célula bacteriana, causando doença no Homem.

No entanto, tendo em conta o método de replicação, os vírus também podem ser usados como veículos (vetores) para levar genes “bons” para o interior da célula hospedeira (como células humanas), podendo assim ser usados para combater doenças (como cancro, hemofilia e distrofia muscular) e também para as prevenir (produção de vacinas, como as vacinas da AstraZeneca e da Janssen contra a COVID-19, que usam Adenovirus como vetores).

Os vírus que infetam bactérias (bacteriófagos, frequentemente conhecidos como fagos) também desempenham um papel importante na nossa saúde (são inofensivos para animais). Um exemplo são os vírus presentes no intestino, que vivem em estado latente dentro das bactérias do intestino. A falta destes vírus no intestino pode provocar desequilíbrio devido à elevada proliferação de bactérias, causando diarreia ou gastroenterite.

Eco-toxicologia e Análise de Risco - Carlos Miguel Miguez Barroso

Doutoramentos

Biologia - João António de Almeida Serôdio

Biologia e Ecologia das Alterações Globais - Maria Ângela Sousa Dias Alves Cunha

Ciência, Tecnologia e Gestão do Mar - Henrique José de Barros Brito Queiroga Mobilidade

Etelvina Maria de Almeida Paula Figueira

Estágios

Paulo Cardoso da Silveira Licenciaturas

Biologia - Mário Guilherme Garcês Pacheco

Biologia e Geologia - Salomé Fernandes Pinheiro de Almeida

Mestrados

Biologia Aplicada - Maria Adelaide de Pinho Almeida

Biologia Marinha Aplicada - Maria Marina Pais Ribeiro da Cunha

Biologia Molecular e Celular - Artur Jorge da Costa Peixoto Alves

Ecologia Aplicada - Maria Helena Abreu Silva

Microbiologia - Sónia Alexandra Leite Velho Mendo Barroso

Aproximando-se o término dos mandatos, com a duração estabelecida de dois anos, e em vésperas do início do ano letivo 2021/2022, sendo intenção do Diretor reconduzir nos cargos todos os diretores dos cursos dos três ciclos de estudos (licenciatura, mestrado e doutoramento), foram auscultados todos os visados.

Foram também ouvidos os responsáveis pela gestão dos processos de mobilidade estudantil e de estágio.

Sem quaisquer reservas, foi manifestada a disponibilidade por todos na recondução para um novo mandato, ficando assim definida a lista de responsáveis para o próximo biénio.

A Professora tem

desenvolvido trabalho na área da ecologia e taxonomia de diatomáceas de água doce.

Em termos de lecionação, desenvolve atividades ao nível dos 1º (licenciatura) e 2º (mestrado) ciclos no Departamento de Biologia, orientando também alunos de doutoramento (3º ciclo) e de pós-doutoramento.

Publicou cerca de 30 artigos científicos e é membro efetivo da Unidade de Investigação GeoBioTec (Geobiociências, Geoengenharias e

Geotecnologias).

A Direção do curso de Licenciatura em Biologia e Geologia, desde há muitos anos, tem alternado, por cada ano letivo, entre docentes dos departamentos diretamente envolvidos na lecionação das disciplinas que compõem maioritariamente o programa curricular.

Tendo no ano transato sido diretora a Professora Beatriz Valle Aguado, docente do Departamento de Geociências, para o ano letivo que agora se inicia, e até setembro/2023, será diretora a Professora Salomé Almeida, docente do Departamento de Biologia.

semanalmente, nos formatos de video e podcast, a primeira série terminou no passado dia 18 de setembro, totalizando 11 episódios.

Todos os anos, os estudantes de Biologia veem-se na posição de ter que escolher um tema para desenvolver, em voluntariado, pesquisa ou até para dissertação de mestrado. Por vezes, a escolha torna-se difícil, devido à indecisão, mas, sobretudo, pelo

desconhecimento dos projetos desenvolvidos nos diversos grupos laboratoriais do departamento. Para contornar este problema surgiram as

“Conversas DBIO'logia”...

São conversas informais, entre um estudante e um docente / investigador do Departamento

É ainda de referir a participação em projetos científicos relacionados com a aplicação de diatomáceas como indicadoras de qualidade da água doce, bem como nos trabalhos de implementação da Diretiva Quadro da Água (DQA) em Portugal.

de Biologia, onde são abordados temas diversos, como o percurso académico do entrevistado, a área de trabalho e, claro, os seus projetos dentro da mesma.

Este projeto do NEB-AAUAv tem o propósito de dar a conhecer as áreas científicas em desenvolvimento no

Departamento de Biologia, os investigadores responsáveis e o processo através do qual os alunos se poderão integrar em cada um destes trabalhos.

Iniciada a 10 de julho, com episódios lançados

CONTINUA

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Vírus, qual o seu papel na saúde humana?

Os bacteriófagos também podem ser usados para tratar infeções bacterianas, como substitutos ou complemento ao uso dos antibióticos, nomeadamente no combate a infeções causadas por bactérias multirresistentes.

Embora o uso terapêutico de fagos continue sem qualquer aprovação no mercado, tem sido cada vez mais usado como uma terapia experimental para o tratamento compassivo de pacientes quando os antibióticos não funcionam, tendo já salvo várias vidas.

Para além do uso compassivo no combate a infeções causadas por bactérias resistentes a antibióticos, os fagos podem ser úteis, mesmo quando as bactérias são sensíveis a estes medicamentos, como no tratamento de infeções causadas por bactérias intracelulares, por bactérias que formam biofilms, bem como no tratamento de infeções bacterianas crónicas; infeções em áreas inacessíveis aos antibióticos, como feridas e úlceras do pé diabético, que afetam pacientes com má circulação;

e até mesmo no tratamento de infeções bacterianas sistémicas.

Diretor: Fernando Gonçalves

Equipa Editorial: Fernando Cozinheiro, Mário Pacheco, Susana Galante -Oliveira, Victor Bandeira | Contacto: bio-sintese@ua.pt

PR O V A S D E

AG R E G A Ç Ã O

As Provas de Agregação na área de Biologia do professor Carlos Miguel Miguez Barroso, docente do Departamento de Biologia, no formato de videoconferência, estão agendadas para 28/out/2021 - 15:00 horas

Discussão do

Curriculum Académico, Profissional, Científico e Pedagógico

Discussão do Relatório (da Unidade Curricular “Poluição Marinha e Estuarina") 29/out/2021 - 15:00 horas

Discussão da Lição

“Utilização do

imposex para monitorização da poluição por tributilestanho (TBT) na costa continental portuguesa”

Adelaide Almeida Docente do DBio

CONTINUAÇÃO

Novos alunos LicBio e LicBG - Sessões de Acolhimento 2021/2022

monitores que passarão a ter contacto com um novo grupo de estudantes.

Com o objetivo de facilitar a integração dos novos estudantes, e à semelhança do que aconteceu no ano transato, para o próximo dia 11/outubro, segunda-feira, data de início do ano letivo 2021/2022, o Departamento de Biologia (DBio), em estreita colaboração com o Departamento de Geociências (DGeo), Núcleo de

Estudantes de Biologia (NEB) e o Núcleo de Estudantes de Biologia e Geologia (NEBG), organizou duas sessões de acolhimento, para as quais estão convidados todos os novos alunos de licenciatura, com o programa apresentado abaixo.

Bem vindos à Biologia!

Cada início de um ano letivo significa um novo começo: o começo da vida académica para todos aqueles que pela primeira vez ingressam na nossa Universidade; o começo, também, de uma nova etapa para todos aqueles que acabaram de transitar de um ano para outro nos seus cursos, e que agora irão ter contacto com novos saberes e

competências; o começo, ainda, para todos os professores e

Sessão de Acolhimento para os alunos de Licenciatura em Biologia e Geologia 14h30 – Intervenções (Auditório DBio)

Professor Fernando Gonçalves, diretor do DBio

Professor Eduardo Silva, diretor do DGeo

Professora Salomé Almeida, diretora do curso de Licenciatura em Biologia e Geologia (LicBG)

Professor Henrique Fonseca,

coordenador do Programa de Tutoria (PT)

Engenheiro Fernando Cozinheiro, vogal da Comissão Executiva

NEBG

15h00 – Visita às salas de aula

Laboratórios de Aulas (Edifício 26) 15h30 – Visita ao DGeo

Sessão de Acolhimento para os alunos de Licenciatura em Biologia 11h30 – Intervenções (Auditório DBio)

Professor Fernando Gonçalves, diretor do DBio

Professor Mário Pacheco, diretor do curso de Licenciatura em Biologia (LicBio)

Professor Henrique Fonseca,

coordenador do Programa de Tutoria (PT)

Engenheiro Fernando Cozinheiro, vogal da Comissão Executiva

NEB

12h00 – Visita às salas de aula (por grupos)

Laboratórios de Aulas (Edifício 26)

Sala de Informática (Edifício I)

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Sala 8.2.06 | Departamento de Biologia (DBio) | Universidade de Aveiro

O Laboratório de Ficologia Funcional desenvolve investigação nas áreas da ecofisiologia, fotobiologia, diversidade funcional, e produtividade de organismos fotossintéticos marinhos e estuarinos.

Originalmente criado por João Serôdio no início da década de 2000, o laboratório tem -se dedicado sobretudo a estudos sobre microalgas dos grupos das diatomáceas e dinoflagelados, incluindo fotossimbioses com animais como corais e associações cleptoplásticas, mas também sobre macroalgas, ervas marinhas e plantas halófitas.

Comum às várias linhas de investigação, o interesse no estudo da fotossíntese e da produtividade primária, processos-chave na fixação de carbono, particularmente importantes nas zonas costeiras e estuarinas, reconhecidas como importantes sinks naturais de carbono atmosférico.

Neste contexto, o laboratório tem-se centrado também na inovação metodológica do estudo da fotossíntese, incluindo a produção de protótipos (resultando em patentes, ou disseminados numa filosofia open source) ou modelos

O Laboratório

jserodio@ua.pt

+351 234 370 787 22708 (extensão UA)

teóricos descritores de processos fotossintéticos de algas e plantas.

Atualmente, o laboratório conta com uma equipa de quatro investigadores doutorados, que inclui os Investigadores Responsáveis (IR) de quatro projetos FCT em curso ou a iniciar em breve.

O laboratório mantém colaborações com equipas nacionais (CIIMAR, IST, MARE) e internacionais, incluindo instituições em Portugal (International Iberian Nanotechnology Laboratory), França (Université de La Rochelle, Université de Bretagne Occidentale), Alemanha (Bergische Universität Wuppertal), Reino Unido (University of Derby), Canadá (Mount Allison University), Austrália (University of Technology Sydney, Southern Cross University) e Nova Zelândia (Victoria University of Wellington).

CONTACTOS

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ECOFISIOLOGIA EPRODUTIVIDADEDO MICROFITOBENTOS

PUBLICAÇÕES SELECIONADAS

Frankenbach et al. 2020 Frontiers in Marine Science:

Serôdio et al. (Eds) 2020 Advances and Challenges in Microphytobenthos Research: From Cell Biology to Coastal Ecosystem Function:

http://doi.org/10.3389/978-2-88966-296-8 Frankenbach et al. 2018 Marine Ecology Progress Series:

http://doi.org/10.3354/meps12670 Biofilme sedimentar dominado por diatomáceas

ECOLOGIA E DIVERSIDADE FUNCIONAL DE DINOFLAGELADOS SYMBIODINIACEAE EX HOSPITE

PUBLICAÇÕES SELECIONADAS

Células de Symbiodinium sp. (verde) e bactérias (rosa) na superfície de um simbiolito (lilás) (cores falsas)

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ECOFISIOLOGIA EGENÓMICA DE ASSOCIAÇÕES CLEPTOPLÁSTICAS

PUBLICAÇÕES SELECIONADAS

Diversidade biológica de fotossimbioses, associações entre algas e diversos grupos de animais (Clavijo et al.

2018 Biological Reviews 93: 2006-2020)

BIOFOTÓNICA DE DIATOMÁCEAS

PUBLICAÇÕES SELECIONADAS

Biofotónica de diatomáceas: célula viva (esquerda) e aspeto da parede celular siliciosa (direita)

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NOVAS ABORDAGENS AO ESTUDODA FOTOSSÍNTESE

PUBLICAÇÕES SELECIONADAS

Plataforma open source para fenotipagem de microalgas

EQUIPA

Coordenador: João Serôdio Investigadores: Jörg Frommlet

Silja Frankenbach Johannes Gössling

Silja Frankenbach, Cecilia Varotti, Jörg Frommlet, João Serôdio, Johannes Goessling, Cláudio Brandão e Alexandra Bastos, alguns dos membros do laboratório

Referências

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