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Estado atual do conhecimento de ecologia populacional e reprodutiva de marsupiais didelfídeos

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Academic year: 2021

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Estado atual do conhecimento de

ecologia populacional e reprodutiva de marsupiais didelfídeos

Diogo Loretto

Instituto Oswaldo Cruz – IOC/Fiocruz

SIMPÓSIO: Marsupiais didelfídeos: em que ponto estamos?

.

(2)

Estado atual do

conhecimento de ecologia populacional e reprodutiva de marsupiais didelfídeos

DR. DIOGO LORETTO IOC-FIOCRUZ

(3)

0 2 4 6 8 10 12

mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10

Número de indivíduos

Meses de estudo

Machos Fêmeas MNKA

(4)
(5)

Naturalmente, diversos estudos observaram o mesmo para diferentes espécies em diferentes localidades em diferentes décadas.

Há repetição, portanto, em diferentes escalas: temporal e espacial e taxonômica.

(6)

0%

25%

50%

75%

100%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Filhotes diminutos Filhotes em desenvolvimento

Filhotes pré-desmame Tetas com leite

Tetas empedradas ou regredidas Inativa Imatura

(7)

Isso gera um padrão consideravelmente

inverso entre ciclo reprodutivo e variáveis

ambientais, como as chuvas, por exemplo.

(8)

O padrão de flutuação populacional dos Didelphidae envolve ciclo anual sincronizado com picos de atividade reprodutiva opostos aos máximos de

variáveis climáticas, como as chuvas.

Isto gera um padrão de aumento da taxa de crescimento populacional

perceptível durante e alguns meses após o desmame dos filhotes.

(9)

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00

Outono Inverno Primavera Verão

Taxa de Crescimento Populacional

(10)

0 50 100 150 200 250 300 350

0%

20%

40%

60%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Pluviosidade Floração Frutificação

4 5 5 1 1 2 3 3 3 4

(11)

0 100 200 300

0 5 10 15 20

Precipitação (mm) Nascimentos Fecundação Estro Duração do Dia

(12)

Estímulos do hipotálamo para a glândula pineal e do

feedback que ocorre após o desencadear da produção hormonal (ex.: mediado pela

produção de Melatonina)

Reprodução em Mamíferos

(13)

“Desligamento da libido” através da diminuição da produção hormonal

“religar da libido” através do aumento da produção hormonal

Exposição prolongada a dias mais longos

“quebra/reinicia” o período de pausa na reprodução

(14)

Reprodução contínua Oportunismo

Reprodução altamente sazonal

(15)

Mas qual/onde geograficamente seria exatamente este limite em escala populacional?

Será que não está na hora de começarmos a estudar as

mesmas espécies em diversas localidades em longo prazo.

(16)

Quando uma população passa a ser favorecida pelo

aumento de aptidão de seus indivíduos ao adotarem uma

estratégia de reprodução contínua ou sazonal?

(17)

Qual o mecanismo fisiológico de custo/benefício por trás

dessa “escolha”?

(18)

Essa relação de custo-benefício estaria apenas ou

majoritariamente relacionadas a estratégia adotada?

(19)

Comportamento: quanto está associado à variação sazonal do fotoperíodo e quanto em resposta das variáveis

ambientais locais ou regionais? Qual seria o limiar?

(20)

À reboque da Ecologia Populacional

Dieta (na maioria dos casos são generalistas);

Habitat (ambientes secundários parecem favorecê-los);

Quais iscas/armadilhas os atraem mais ou são mais eficientes;

Hábitos locomotores (semiaquáticos, semifossoriais, terrestres, semiarborícolas e arborícolas);

Uso do espaço, área de vida;

(21)

Cerca de 150 estudos da década de 1980 até os dia de hoje.

Duração 𝜒 = 16,7 ± 16 meses Duração >36 meses N=12 (8%)

Descontando os inventários (N80) 𝜒 = 19,5 ± 16,9

Somente inventários (N30) 𝜒 = 9,8 ± 11,6

Loretto, D. 2012. Ecologia de pequenos mamíferos arborícolas:

estado do conhecimento, métodos de amostragem e estudo populacional, com ênfase no bioma da Mata Atlântica.

Universidade Federal do Rio de Janeiro. 197p.

Rodrigues, E.J.F. 2015. A relação entre o número de espécies de roedoers, marsupiais e a altitude: uma revisão sobre as comunidades de pequenos mamíferos da Mata Atlântica.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 40p.

(22)

Nos faltam estudos de longo prazo e abordagens integradoras;

tanto de temas quanto de grupos de pesquisa.

(23)

Estudos de longo prazo

Influência dos fatores endógenos na dinâmica

(24)

Abordagens integradoras

Quais as implicações fisiológicas da arborealidade?

Existem evidências de que os arborícolas possuem cérebros relativamente maiores, mas o que isto significa em relação à ingesta de alimentos (e seus

tipos), época de reprodução, tempo de cuidado parental?

(25)

Área de Vida? Ou Volume de vida?

Como conectar o estudo de populações, a capacidade

arborícola de diversas espécies, sua fisiologia e o uso do espaço vertical em um

mundo que não é plano?

(26)

REPRODUÇÃO – semelparidade

Existe um mecanismo fisiológico por trás nos Didelphidae;

Algum “arco-hormonal” que dispare o processo de sescenência.

(27)

Agentes poluentes e suas consequências

Meire, R. O., Lee, S. C., Yao, Y., Targino, A. C., Torres, J. P. M., & Harner, T. 2012. Seasonal and altitudinal variations of legacy and current-use pesticides in the Brazilian tropical and subtropical mountains. Atmospheric Environment, 59, 108–116. DOI: 10.1016/j.atmosenv.2012.05.018

(28)

Compostos poluentes persistentes no ambiente estariam sendo incorporados à biota, em particular aos mamíferos? Há chance

de ser estabelecido um processo de bioacumulação?

(29)
(30)
(31)

Dietz, R., Sonne, C., Basu, N., Braune, B., O’Hara, T., Letcher, R. J., … Aars, J. 2013. What are the toxicological effects of mercury in Arctic biota? Science of the Total Environment, 443(November 2012), 775–790. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2012.11.046

Hg no cérebro

(32)

Leite proveniente dos

rebanhos criados em altitude possuem altas concentrações

de poluentes orgânicos persistentes quando comparados ao leite dos

rebanhos das áreas de baixada

(33)

Marcus V. Veira; Bernardo Papi; Matheus Dalloz; Priscilla Cobra

Drs. Rodrigo O. Meira, Olaf Malm, Marcelo Weksler, Eduardo Arcoverde, Cibele R. Bonvicino

Estudantes e funcionários do LabVert-UFRJ / LABPMR- IOC/Fiocruz

Todos os companheiros que ajudaram nas campanhas de campo desde 2003;

Estudantes:

Felipe Lucena (UFRJ)

Eduardo Rodrigues (UERJ)

Mariana Duarte (USU)

Jéssika Santana (UVA)

(34)
(35)

Referências

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