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OSB traz pela primeira vez ao Brasil pianista Luis Fernando Pérez

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Academic year: 2021

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Foto: Divulgação

OSB traz pela primeira vez ao Brasil pianista Luis Fernando Pérez

ESPANHOL SE APRESENTA PELA SÉRIE ‘OSB NA SALA’, SOB REGÊNCIA DE LEE MILLS, E NA ESTREIA DA SÉRIE ‘JUVENTUDE DE CÂMARA’

A Orquestra Sinfônica Brasileira encerra o mês de maio trazendo, pela primeira vez ao país, com o apoio da Acción Cultural Española, o pianista espanhol que já conquistou prêmios como o “Choc du Disc” e “Diapason d´Or”, Luis Fernando Pérez. O músico se apresenta com a orquestra pela série

“OSB na Sala”, no dia 29, às 20h, na Sala Cecília Meireles, sob a regência do maestro Lee Mills; e no primeiro concerto do ano da série “Juventude de Câmara”, no dia 30, às 16h, no Teatro de Câmara da Cidade das Artes. O programa é composto por obras do período romântico com

Schubert, Grieg e Schumann. Os ingressos para a apresentação na Sala Cecília Meireles já estão à venda na bilheteria da Sala ou no site Ingresso.com com o valor único de R$ 40 a inteira. Para o Concerto da Juventude, os ingressos no valor único de R$ 1 estarão à venda na bilheteria da Cidade das Artes uma hora antes do início da apresentação.

O segundo concerto da série “OSB na Sala” apresenta o Quinteto em Lá maior, D. 667, também conhecida como “Truta”, do austríaco Franz Schubert. Composta em 1819 para piano e um

quarteto de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), a obra leva o nome de “Truta” porque seu quarto movimento contêm variações e melodias baseadas na música de mesmo nome composta anteriormente por Schubert. Esta composição é uma das mais populares já escritas para o

repertório camerístico e foi comissionada por Sylvester Paumgartner, um rico mecenas da arte,

apaixonado por violoncelos e música de câmara.

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Em seguida, Pérez sola o Concerto para Piano em lá menor, do norueguês Edvard Grieg. A obra foi composta em 1868 e é o único concerto completo de Grieg, além de ser um dos trabalhos mais conhecidos do compositor e um dos concertos mais populares para piano. Esta peça é

frequentemente comparada ao Concerto para Piano de Robert Schumann, cuja interpretação de sua esposa, Clara Schumann, foi escutada por Grieg. Dessa experiência e das aulas com Ernst Ferdinand Wenzel, grande amigo deste compositor alemão, Grieg herdou ensinamentos e inspiração. Concerto para Piano em lá menor traz, ainda, evidências do interesse de Grieg pela música folclórica da Noruega, seu país de origem, com traços estilísticos da dança e da música norueguesa.

“É um grande prazer tocar no Brasil o quinteto para piano de Schubert e o concerto para piano de Grieg, as quais definitivamente são duas das principais peças do repertório para piano do período romântico, além de serem as obras mais bonitas já escritas para o instrumento e muito adoradas pelo público. Peças de grande sucesso da música clássica”, ressalta Pérez.

De passagem pela primeira vez no país, o pianista considera o Brasil ‘o coração e a alma’ da música e demonstra animação para os dois concertos com a OSB.

“Estou emocionado em estrear no Brasil com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o maestro Lee Mills e com todos os meus colegas músicos! O Brasil e os brasileiros são o coração e a alma da música, da dança e do ritmo no mundo”, declara ele.

Fechando a apresentação, a Orquestra interpreta a primeira sinfonia de Robert Schumann Sinfonia n°1 em Si bemol maior, inspirada na poesia de Adoph Böttger, amigo do compositor. Também conhecida como “Primavera”, a música foi esboçada em apenas quatro dias de janeiro de 1841. Em março do mesmo ano a peça teve a sua première com a Orquestra Gewandhaus de Leipzig e foi muito bem recebida pela crítica. Segundo o próprio compositor, este concerto de estreia foi um dos eventos mais importantes de sua vida, pois até aquele momento Schumann não havia se arriscado para além das composições para piano. Seguidor convicto de Beethoven, ele se

questionava em como seria capaz de compor uma sinfonia depois das grandiosas concebidas por Beethoven. A saída encontrada pelo alemão foi unir traços de Beethoven e Schubert, criando um estilo novo para o seu próprio trabalho.

No dia 30 de maio, às 16h, para o primeiro concerto da série “Juventude de Câmara” de 2015, na Cidade das Artes, Pérez sobe ao palco novamente com a OSB, agora somente com o quarteto de cordas da Orquestra, para nova interpretação do Quinteto em Lá maior, D. 667, de Schubert, no programa “Música de Estar”. Com o perfil didático e educacional dos concertos da juventude, a récita conta com a participação do professor Eduardo Lakschevitz, Doutor em Música pela UNIRIO, apresentando ao público a história e as curiosidades sobre a obra de Schubert.

Sobre Luis Fernando Pérez

Nascido em Madri, Pérez estudou na Escola Superior Rainha Sofia com Dimitri Bashkirov e

participou de Master Classes de Leon Fleisher, Menahem Pressler, Andras Schiff e outros grandes

nomes. Atuando como recitalista, camerista e solista vem percorrendo importantes espaços de

apresentação na Europa, Ásia e EUA, incluindo concertos com as sinfônicas de Barcelona e Bilbao,

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Nacional da Catalunha, orquestras de câmara de Mannheim e Franz Liszt, de Budapeste. Suas gravações já receberam prêmios como “Choc du Disc” e “Diapason d’Or”.

Sobre Lee Mills

Lee Mills assumiu o cargo de Maestro Assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira em 2014, após atuar como diretor musical da Orquestra Sinfônica da Universidade de Towson, em Maryland, por três anos. Vencedor da bolsa da Fundação Georg Solti nos EUA, formou-se em regência orquestral em 2011, tendo como tutores Marin Alsop e Gustav Meier. Foi o fundador da Orquestra de Câmara Divertimento em Walla Walla, Washington, e já atuou à frente das sinfônicas de Saint Louis, Baltimore e Bozeman, dos balés de Moscou e Montana, e de diversos outros grupos.

Sobre Sala Cecília Meireles

Inaugurada pela primeira vez em 1° de dezembro de 1965, a Sala Cecília Miereles - espaço da Secretaria de Estado de Cultura - ou somente “a Sala”, como ficou conhecida carinhosamente, foi construída nas dependências do tradicional edifício do Cinema Colonial, na Lapa, e trouxe aos cariocas a realização de um desejo antigo: um lugar apropriado na cidade para a música de concerto. A história da Sala guarda lembranças poderosas do universo musical do Rio, que se tornaram realidade através das mãos dos diretores Henrique Morelenbaum, José Mauro Gonçalves, José Renato, Ayres de Andrade, Jacques Klein, Isaac Karabtchebsky, Myrian Dauelsberg, que passaram pelo estabelecimento.

Às vésperas de completar 50 anos, e sob a direção de João Guilherme Ripper, há dez anos na função, um novo ciclo começou com a reinauguração da Sala Cecília Meireles, após quatro anos em ritmo de obras. Voltam à Sala os sons originais, capazes de tocar a alma, levar a mente para outras dimensões e trazer felicidade a quem os ouve – pianos, violinos, violoncelos, oboés, todo e

qualquer instrumento capaz de, nos acordes, contar uma história de vida e arte.

A Sala Cecília Meireles reabriu no final de novembro passado e a OSB prestigiou a reabertura do espaço com duas apresentações, pela série “Orquestras”.

A série Concertos da Juventude

Iniciada em 1943, a série “Concertos da Juventude” leva a música de concerto para novos públicos, com o objetivo de incentivar e facilitar o acesso a ela. Em mais de 70 anos de história, a cada temporada, a tradicional série de concertos do Rio de Janeiro leva milhares de estudantes - a sua maioria da rede pública de ensino – ao Theatro Municipal. Os alunos ganham transporte e lanche e levam o que aprenderam para discussões em sala de aula. Entre cada número, o regente faz uma breve explanação sobre as obras. Em 2015, as 18 apresentações programadas ao longo do ano se expandem e ocupam, também, os palcos da Cidade das Artes – Grande Sala e Teatro de Câmara.

Sobre a OSB

A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país que, em 2015,

comemora 75 anos de história. Composta por mais de cem músicos, a orquestra tem Roberto

Minczuk como maestro titular e Pablo Castellar como diretor artístico. Fundada em 1940, pelo

maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações

ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais contemplam a conquista de

novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um

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repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de quatro mil concertos realizados durante sete décadas e meia de trajetória ininterrupta.

A história da OSB se compôs através da contribuição de grandes músicos e regentes como Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky. Além de ter revelado nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antonio Meneses, a OSB também contou em sua história com a colaboração de alguns dos maiores artistas do século XX: Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling, Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, Jean-Pierre Rampal e José Carreras, dentre outros.

Apostando num amplo espectro da música - da produção barroca aos compositores contemporâneos - a Orquestra Sinfônica Brasileira busca continuamente a excelência artística e, por consequência, a concretização de seus objetivos sociais e educativos.

Para lembrar os 75 anos de sua fundação, a OSB preparou a temporada 2015 toda em clima de celebração, unindo aos festejos da sua efeméride os 450 anos do Rio de Janeiro. O concerto comemorativo oficial será realizado em agosto, mês do aniversário da orquestra, no Theatro Municipal do Rio com presença do pianista Arnaldo Cohen e regência do maestro Roberto Minczuk.

Sobre a Fundação OSB

A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira é uma entidade sem fins lucrativos, mantida por captação de recursos privados e investimentos públicos. As atividades da Fundação OSB são

viabilizadas através do apoio da BG Brasil, Vale, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Carvalho Hosken, além de um conjunto de investidores da iniciativa privada e investimentos públicos.

Mais informações pelo site: www.osb.com.br Sobre a Cidade das Artes

Há dois anos com uma intensa e variada programação cultural, sempre pautada por eventos de alto nível, a Cidade das Artes se consolida como um dos principais centros culturais do Rio de Janeiro.

Desde sua inauguração em 2013, o imponente prédio projetado pelo arquiteto francês Christian de Portzamparc já recebeu alguns dos maiores nomes da arte brasileira e internacional, que atraíram mais de 600 mil espectadores para o local.

Expoentes das Artes Cênicas/Dança como Cia de Dança Deborah Colker, Fernanda Montenegro, Marco Nanini, a Comédie Française, os ingleses do Shakespeare’s Globe, a companhia belga Rosas, o diretor Robert Wilson, Mikhail Baryshnikov e Willem Dafoe); da Música como Adriana Calcanhotto, Marisa Monte, Milton Nascimento, Elza Soares, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Lenine, Arnaldo Antunes, Paula Toller, Frejat, Zeca Pagodinho, Ney Matogrosso, Martinho da Vila; das Artes Visuais (Ângelo Venosa, Vik Muniz, Daniel Senise, José Bechara, Luiz Zerbini e Maria Lynch); e da

Literatura (Zuenir Ventura, Roberto da Matta e Ruy Castro), além das orquestras Petrobras

Sinfônica, OSB e OSESP e eventos como o Back2Black, o Festival de Fado e o Panorama de Dança

foram algumas das quase 400 atrações realizadas na Cidade das Artes. A programação contou

também com o Ballet Nacional Sodre, Alvin Ailey American Dance Theater, Sankai Juku, Les

Musiciens de Saint-Julien, Yamandu Costa, Peking Opera Festival, o Balé Jovem da Alemanha, de

John Neumeier, e a orquestra Young Euro Classic Ensemble, a exposição de moda Italian Glamour,

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Li Biao Percussion Group, entre outros, reafirmando a qualidade como linha mestra de sua curadoria.

Concertos OSB

Série “OSB na Sala”

29 de maio, sexta-feira, às 20h – Sala Cecília Meireles OSB

Lee Mills – regência

Luis Fernando Pérez – piano (estreia brasileira)

FRANZ SCHUBERT - Quinteto em Lá maior, D. 667 - "Truta"

.

EDVARD GRIEG - Concerto para piano em lá menor, Op. 16 ROBERT SCHUMANN - Sinfonia nº 1 em Si bemol maior, Op. 38

Serviço:

Rua Teotônio Regadas, 26 - Lapa

Ingressos vendidos na bilheteria da Sala, de segunda a sexta, das 12h às 18h, sábados e domingos, quando houver concerto, uma hora antes do início do espetáculo. Os ingressos também são

vendidos pelo site Ingresso.com ou pelo telefone 4003-2330, diariamente, das 9h às 21h.

Valores:

Plateia superior e plateia – R$ 40 Descontos:

50% - Maiores de 60 anos, menores de 21 anos, estudantes, pessoas com necessidades especiais e professores da rede municipal de ensino.

Série Concertos da Juventude de Câmara

30 de maio, sábado, às 16h – Teatro de Câmara – Cidade das Artes Luis Fernando Pérez – piano

Wagner Luis Rodrigues - violino Denis Golovin | concertino - viola Emilia Ivova Valova - violoncelo Waldir Bertipaglia – contrabaixo

Prof. Eduardo Lakschevitz – participação especial

FRANZ SCHUBERT - Quinteto em Lá maior, D. 667 - "Truta"

Serviço:

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Valor único: R$ 1 (ingressos disponíveis a partir de uma hora antes do início do espetáculo na bilheteria da Cidade das Artes)

Capacidade: 437 lugares Classificação: livre

Informações e venda de ingressos: 21 4003-1212 Estacionamento: R$ 10 por veículo

Endereço: Avenida das Américas 5.300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ CEP: 22793-080.

Patrocinador: BG Brasil

Realização: Ministério da Cultura. A Orquestra Sinfônica Brasileira é mantida pela Vale e Prefeitura do Rio. Apoio financeiro: BNDES. Patrocinador master: Carvalho Hosken

Para mais informações entre em contato No Rio:

Mayara Benatti :: mayara.benatti@agenciafebre.com.br (21) 2555 8915

Luana Paternoster :: luana.paternoster@agenciafebre.com.br (21) 2555 8916

Fotos para download em: http://agenciafebre.com.br/imprensa Siga-nos no Twitter @agfebre e no facebook.com/agfebre

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