• Nenhum resultado encontrado

Erich Beting. O livro das. bolas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Erich Beting. O livro das. bolas"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Erich Beting

bolas O livro das

(2)

2015 Todos os direitos reservados à Panda Books.

Um selo da Editora Original Ltda.

Rua Henrique Schaumann, 286, cj. 41 05413-010 – São Paulo – SP Tel./Fax: (11) 3088-8444 edoriginal@pandabooks.com.br www.pandabooks.com.br twitter.com/pandabooks

Visite também nossa página no Facebook.

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou compartilhada por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da Editora Original Ltda. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n

o

9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

© Erich Beting Diretor editorial Marcelo Duarte Diretora comercial Patty Pachas

Diretora de projetos especiais Tatiana Fulas

Coordenadora editorial Vanessa Sayuri Sawada Assistentes editoriais Juliana Silva

Mayara dos Santos Freitas Assistentes de arte Carolina Ferreira Mario Kanegae

Projeto gráfico e diagramação Daniel Argento

Capa Mario Kanegae

Colaboração e pesquisa iconográfica Paulo Unzelte

Preparação

Beatriz de Freitas Moreira Revisão

Ana Paula Luccisano Gustavo Longhi de Carvalho Impressão

RR Donnelley

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

Beting, Erich

O livro das bolas de futebol / Erich Beting. – 1. ed. – São Paulo:

Panda Books, 2015.128 pp.

ISBN 978-85-7888-404-8 1. Futebol. I. Título.

14-17816 CDD: 796.334

CDU: 796.332

Todos os esforços foram feitos para reunir as informações desta

obra. Qualquer contribuição, como bolas extras, curiosidades ou

correções, pode ser enviada para editorial@pandabooks.com.br.

(3)

Aos meus pais, que me deram a primeira bola.

À minha irmã, meus tios e meus primos, que me ensinaram a dar os primeiros chutes na bola.

À minha mulher e meus filhos, com quem ainda

jogarei muita bola!

(4)

7

o dono da bola ... 9

A BOLA DE FUTEBOL ... 11

HIsTÓRIa da bola dE FUTEbol ... 12

a CIÊnCIa da bola ... 20

BOLAS DOS CAMPEONATOS INTERNACIONAIS ... 28

CoPa do MUndo ... 29

CoPa das ConFEdERaÇÕEs ... 41

CoPa do MUndo FEMInIna ... 46

EURoCoPa ... 48

lIGa dos CaMPEÕEs da UEFa ... 53

CaMPEonaTos naCIonaIs EURoPEUs ... 61

CoPa aMÉRICa ... 68

sUMáRIo

(5)

8 O LIvRO DAS BOLAS DE FUTEBOL

CoPa lIbERTadoREs da aMÉRICa ... 71

CoPa aFRICana dE naÇÕEs ... 77

BOLAS DOS CAMPEONATOS NACIONAIS ... 80

CaMPEonaTo bRasIlEIRo ... 81

CoPa do bRasIl ... 87

CaMPEonaTo PaUlIsTa ... 89

BOLAS HISTÓRICAS ... 98

ModElos HIsTÓRICos ... 99

bolas dE PaRTIdas HIsTÓRICas ... 107

bolas CURIosas ... 114

bolas do PElÉ ... 122

o aUToR ... 127

(6)

9

o dono da bola

Aquele que começou a usar essa expressão para se referir a quem de fato manda num time foi sábio. Afinal, por mais importante que seja o atleta, o técnico, a torcida ou, às vezes, até mesmo o árbitro em um jogo de futebol, somente um personagem tem a atenção plena das pessoas: a bola.

É para ela que olhamos, é com ela dentro do gol que nós sonhamos (o gol do outro time, é claro!). Ser o dono da bola, em uma pelada ou na final de Copa do Mundo, significa ser “o cara”.

Por isso mesmo, toda criança sonha em ter uma bola. Pode ser de meia, pa- pel, borracha ou, na melhor das possibilidades, uma réplica idêntica àquela chutada nos famosos gramados do mundo. É também muito provável que a primeira paixão e a primeira desilusão na vida de uma criança tenham relação direta com uma bola.

Isso aconteceu comigo. A primeira vez que dividi minha cama com alguém foi

com uma bola. Ou melhor, com A Bola, a minha primeira bola. Uma paixão emba-

lada pelo perfume do couro, pela alegria das peladas no prédio, no clube, no campo

ou na praia. Foi minha companheira até nos sonhos – nos dias em que era parceira

também no banho, ganhava a permissão da minha mãe para dormimos abraçados,

naquele sentimento de amor eterno. Até que a morte apareceu num pavoroso chute

que a levou para o meio da rua e dali para a roda de um maldito carro que não teve

tempo de evitar o atropelamento. O som do estouro até hoje é cristalino na memó-

ria. O duro golpe do fim da primeira paixão só conseguiu ser digerido pelos outros

amores esféricos que passaram a ocupar minha vida.

(7)

10 O LIvRO DAS BOLAS DE FUTEBOL

Mas o que faz uma bola ter essa bola toda?

No passado, quando ainda nem era tão redonda assim, ela já tinha uma aura de importância. Nos primórdios da civilização humana, saber o que fazer com uma bola poderia significar, literalmente, a salvação de sua vida.

Hoje a coisa mudou. Ser o dono da bola dá prestígio e rende bastante dinhei- ro para quem sabe tratá-la muito bem. A evolução mundial do futebol trouxe tanto poder a esse objeto esférico que, por conta dele, algumas centenas de milhões de dólares são movimentadas ao redor da Terra.

Os tempos podem ter mudado, o futebol pode ter evoluído, mas uma coisa nunca vai mudar – todos querem ser donos da bola.

Erich Beting

(8)

a bola

dE FUTEbol

(9)

12 O LIvRO DAS BOLAS DE FUTEBOL

HIsTÓRIa da

bola dE FUTEbol

Há vários registros com relação aos primórdios do futebol que compro- vam que muitas civilizações contavam com atividades que tinham algo em comum com o esporte das multidões e que podem ser consideradas precursoras diretas do futebol. Você sabia que até crânios de inimigos derrotados ou bexigas de animais com areia dentro serviram de bola?

E que os maias sacrificavam os derrotados de uma partida?

(10)

História da bola de futebol 13

2197 a.C.

Durante a dinastia do imperador Huang-Ti, na China, chutavam-se os crânios dos inimigos derrotados. Com o passar do tempo, esses crânios foram substituídos por bolas de couro, dando origem ao tsu-chu, que em chinês quer dizer “bola recheada feita de couro”. O jogo era praticado apenas por soldados.

2500 a.C.

Foram encontradas nas tumbas dos faraós egípcios referências a um jogo que usava uma bola feita com nervos dos animais, normalmente dos intestinos, para que saltasse melhor.

900 a 200 a.C.

Os maias praticavam um jogo chamado pok ta pok, que misturava diversão e sacrifício humano. O atirador mestre (o equivalente ao capitão no futebol moderno) do time perdedor era sacrificado. Há relatos de que a bola era de borracha com um crânio no centro.

200 a.C.

O harpastum praticado em Roma era bastante violento. A bola era revestida por uma capa de couro e era chamada de follis.

Século VIII a.C.

Na Grécia Antiga se praticava o epyskiros, ou “pé na bola”. A redonda era feita de bexiga de vaca que, além de ar, continha um pouco de areia. O jogo serviu de inspiração para o harpastum romano.

58 a 51 a.C.

O soule era uma versão do harpastum e foi criado onde atualmente está a França.

Ele ficou conhecido como choule e a bola usada também ganhou o nome follis.

© Qian Xuan © Maunus / C.C BY-SA 3.0

Linha do tempo

(11)

14 O LIvRO DAS BOLAS DE FUTEBOL

1710

Escolas londrinas situadas em Covent Garden, na chamada The Strand, e em Fleet Street, passaram a adotar como atividade física um jogo que usava uma bola de couro inflado e foi chamado de football. Mais tarde foi usado também um revestimento de couro.

600

O kemari (ke é “chutar” e mari é “bola”) tem origem no Japão e é uma variação do tsu-chu. A bola representava o sol e era feita artesanalmente com fibras de bambu.

1175

Ano do primeiro registro de um esporte semelhante ao futebol. Parecido com o soule, o jogo era praticado nos territórios bretões, na atual Inglaterra, e comemorava a expulsão dos invasores dinamarqueses. Moradores de várias cidades chutavam uma bola de couro que simbolizava a cabeça de um invasor.

1300

O hurling, jogo irlandês de origem celta, quando começou a ser praticado na Inglaterra tinha elementos do que viriam a ser o calcio fiorentino, o hóquei e o rúgbi. A bola usada naquela época era de couro rústico.

Século XVI

O calcio fiorentino, jogado com mãos e pés, era praticado com uma bola de couro confeccionada com uma bexiga de vaca. Por influência desse jogo é que até hoje o futebol na Itália é conhecido como calcio, que significa “pontapé”, embora o calcio storico fiorentino continue a ser disputado com mãos e pés, como o rúgbi.

© H. Heath

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

O score de Framingham que estima o risco absoluto de um indivíduo desenvolver em dez anos DAC primária, clinicamente manifesta, utiliza variáveis clínicas e laboratoriais

Excluindo as operações de Santos, os demais terminais da Ultracargo apresentaram EBITDA de R$ 15 milhões, redução de 30% e 40% em relação ao 4T14 e ao 3T15,

É primeiramente no plano clínico que a noção de inconscien- te começa a se impor, antes que as dificuldades conceituais envolvi- das na sua formulação comecem a ser

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Foram consideradas como infecção relacionada ao CVC os pacientes que apresentavam sinais locais de infecção (secreção purulenta e/ou hiperemia) e/ou hemocultura

Como já destacado anteriormente, o campus Viamão (campus da última fase de expansão da instituição), possui o mesmo número de grupos de pesquisa que alguns dos campi

As células T CD4+ do tipo Th1 e as células T CD8+ contribuem para a defesa do hospedeiro contra o VSR, enquanto que a resposta Th2 e Th17 exacerbam as doenças na infecção por