• Nenhum resultado encontrado

Sumário. Introdução, pg. 3. Aspectos Botânicos, pg. 4 A planta, pg. 5 Flores, pg. 5 Frutos, pg. 5 Ramos, pg. 5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Sumário. Introdução, pg. 3. Aspectos Botânicos, pg. 4 A planta, pg. 5 Flores, pg. 5 Frutos, pg. 5 Ramos, pg. 5"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

1

(2)

Sumário

Introdução, pg. 3

Aspectos Botânicos, pg. 4

• A planta, pg. 5

• Flores, pg. 5 • Frutos, pg. 5

• Ramos, pg. 5

Composição Química, pg. 6

• Flavonoides, pg. 7

• Alcaloides, pg. 7

• Outros constituintes, pg. 7

Ações Farmacológicas, pg. 8

• Usos tradicionais, pg. 9

• Estudos em animais, pg. 9

Benefícios para saúde, pg. 10

• Anti-inflamatório e antinociceptiva, pg. 11

• Efeitos ansiolítico e sedativo, pg. 11

• Mecanismos de ação, pg. 12

• Farmacocinética, pg. 12

• Toxicologia, pg. 12

Referências bibliográficas, pg. 13

(3)

3

Introdução

Você está prestes a conhecer tudo sobre a planta medicinal nativa dos trópicos e subtrópicos da América.

O Grupo Centroflora apresenta a Passiflora incarnata, conhecida como “Passion flowers”, ou flores da paixão, uma vez que a flor lembra a coroa de espinhos de Cristo, um símbolo de sua crucificação. Algumas destas espécies têm frutos comestíveis, e algumas delas são frequentes no Brasil.

Este material tem a finalidade de sanar qualquer dúvida com relação a este extrato de efeitos benéficos biológicos e farmacológicos. Frente aos 60 anos de história do Grupo Centroflora, nada melhor do que compartilhar informações

tão valiosas! Esperamos que aproveite ao máximo!

Ótima leitura!

(4)

4

Aspectos

Botânicos

(5)

5

Flores

A planta

Frutos Ramos

Os termos Passiflorae herba, Passion flower e Passiflora referem-se às partes aéreas da Passiflora incarnata, coletadas durante o período de floração. A Passiflora incarnata é uma

planta herbácea trepadeira perene com ramos fortes.

A flor é simbolo da família Passifloraceae. A flora da Passiflora incarnata é composta por pétalas e sépalas, três estigmas, com cinco estames de extremidades livres e anteras grandes com grãos de pólen de coloração amarela.

Os frutos são do tipo baga, ovoides, de coloração verde - adquirindo cor amarela quando maduro -, sementes escuras com arilo de cor amarelada.

Os ramos são herbáceos de coloração verde, compostos pelo caule e folhas simples trilobadas, pecioladas e serradas.

(6)

6

Composição

Química

(7)

7

Flavonoides Alcaloides

Outros constituintes

Os estudos fitoquímicos já realizados sobre a Passiflora incarnata relatam a presença dos flavonoides apigenina e luteolina, principalmente na forma C-glicosilada, com consideráveis variações na composição qualitativa e

quantitativa de acordo com a fonte.

Folhas e flores de Passiflora incarnata possuem quantidades equivalentes de flavonoides totais, enquanto que estes compostos ocorrem nos caules em quantidade aproximadamente quatro vezes menor.

A fração flavonoídica está sujeita a variações em seu conteúdo de acordo com a época da colheita.

Os alcaloides presentes na Passiflora incarnata são do tipo indólico, derivados do anel-carbolínico.

São encontrados na Passiflora incarnata os alcaloides harmana, harmol, harmina, harmalol e harmalina.

A passiflorina, um alcaloide recentemente identificado com a harmana e reconhecido em diversas espécies de passifloráceas, foi o primeiro alcaloide descrito na Passiflora incarnata.

A Passiflora incarnata ainda contém maltol, um derivado de benzo-carboidratos; óleos essenciais, dentre os quais destacam-se hexanol, álcool benzílico, linalol, álcool 2-feniletílico, 2- hidroxi benzoato de metila, carvona, trans-anetol, eugenol, isoeugenol, β- ionona, -bergamotol e fitol.

(8)

8

Ações

Farmacológicas

(9)

9

Usos tradicionais

Estudos em animais

A Passiflora incarnata é aprovada pela “German Commission E”

para o tratamento do nervosismo e da insônia.

Na medicina tradicional, a Passiflora incarnata é utilizada como sedativa, no tratamento de neuralgia, insônia, inquietação, dor de cabeça, histeria, estados epiléticos e outras condições nervosas.

Extratos da Passiflora administrados oralmente têm demonstrado eficácia na redução da atividade locomotora, em prolongar o tempo de sono, em aumentar o limiar nociceptivo, além de produzir efeito ansiolítico em camundongos e reduzir a atividade geral em ratos.

(10)

10

Benefícios

para a saúde

(11)

11

Anti-inflamatório e antinociceptiva

Efeitos ansiolítico e sedativo

Em 1988, Speroni e Minghetti realizaram um estudo em ratos com o extrato da Passiflora incarnata e concluíram que este extrato, administrado via

intraperitoneal, possuía uma complexa atividade no SNC.

A atividade anti-inflamatória do extrato etanólico das partes aéreas da Passiflora incarnata teve seu efeito comparado ao do ácido acetilsalicílico. O flavonoide vitexina, testado isoladamente, via endovenosa, apresentou efeito hipotensor, anti-inflamatório e antiespasmódico. Os resultados encontrados confirmaram as evidências preliminares sobre a atividade antinociceptiva da Passiflora incarnata.

As folhas da Passiflora incarnata, administradas via oral, possuem atividade ansiolítica, antitussígena, espasmolítica e antiasmática.

(12)

12

Farmacocinética

Toxicologia

A Passiflora incarnata pode causar sonolência.

Recomenda-se não ingerir Passiflora incarnata com outras drogas depressoras ou estimulantes do SNC, principalmente álcool e benzodiazepínicos.

As precauções de utilização são quanto a não prescrição de formas farmacêuticas orais com conteúdo alcoólico a crianças com idade inferior a 2 anos, e à não administração sem orientação médica.

O FDA (Food and Drug Administration) lista a Passiflora incarnata como uma erva medicinal segura.

Mecanismos de ação

Os princípios ativos da Passiflora incarnata atuam na modificação de estados de ansiedade. Segundo relatos, os principais sistemas neurotransmissores envolvidos na modificação destes estados são o sistema do ácido gama-aminobutírico (GABA), e os sistemas noradrenérgico, serotoninérgico, dopaminérgico e histaminérgico.

Os alcaloides presentes na β-carbolínicos, que também estão na Passiflora incarnata, atuam como

sequestradores de radicais livres e previnem danos aos neurônios. A harmana atua como vasorrelaxante (reduzindo algumas vezes a inflamação ou edema), além de ter sido descrita como liberadora de GABA, serotonina e epinefrina.

(13)

13

Referências bibliográficas

1. Dhawan, K;. Dhawan, S .; Sharma, A. Passiflora: a atualização crítica. Journal of Ethnopharmacology, v. 94, p. 1-23, 2004.

2. DER MARDEROSIAN, A. (Ed.). A Revisão de Produtos Naturais.1ª ed. St. Louis: Factos e Comparisons.2001. p 455-458.

3. Fialho, VF; Hernandez, CM; Ferrada, CA R; Perez, PS; Méndez, GL Instructivo técnico del cultivo de Passiflora incarnata. Revista Cubana de PlantasMedicinales, v. 5, n.3, p.118-120,2000.

4. Soulimani, R; Younos, C.; Jarmouni, S .; Bousta, D .; Misslin, R .; Mortier, FLV efeitos comportamentais de Passiflora incarnata E sua alcaloide indole e derivados de flavonóides e maltol no rato. Journal of Ethnopharmacology, 57, P. 11-20, 1997.

5. Pereira, CAM; Vilegas, JHY Constituintesquímicos e Farmacologia fazer Gênero Passiflora com ênfase um Passiflora alata Passiflora Dryander, Passiflora edulis,Sims e Passiflora incarnataL.

Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 3, n. 1, p. 1-12, 2000.

6. Costa, af vol II. 5ª ed. Lisboa. Farmacognosia. Fundação Caloustre Guibenkian, p.633-635, 2002.

7. Dhawan, K.; Kumar, S .; Sharma, A. Afrodisíaco actividade de extracto de metanol de folhas de Passiflora encarnados Linn.Em ratos. Fitoterapia Research, v. 17, 402, 2003 p.401.

8. LORENZI, H.; MATOSF. JA Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e exóticas Cultivadas Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.p.373-374.

9. Evans, WC 5 ed. Farmacognosia: Trease e Evans. Edimburgo: WBSaunders. 2002. p.249-250.

10. Passiflorae Herba: Flor da paixão. E / S / C / S / P Monografias, 2 ed. Exeter, Reino Unido: ESCOP, a cooperativa Científico Europeu sobre Fitoterapia, 2003. p.359-364.

11. Gruenwald, J., Ph. D. (Ed). Flor da Paixão. Dentro:______. PDR para Herbal medicamentos. 2 ed. Medical Economics Co.Montvale, NewJersey, 2000. p.573-575.

12. Newall, CA; Anderson, LA; Phillipson, JD Plantas Medicinais: Guia para Profissional de Saúde. SãoPaulo: EditorialPremier, 2002.p.184-185.

13. Blumenthal, M. (Ed). The Complete alemães Comission E Monografias. Guia Terapêutico de Fitoterápicos. Austin: American Botânico Conselho, 1998.p.179-180.

14. Bradley, PR (Ed). BritishHerbalCompendium.V 1. Bournemouth Britânica Herbal Medicine Association, p.171-173, 1992.

15. Bombardelli, E.; Bonati, A .; Gabetta, B .; Martinelli, EM; Mustich, G, Danieli, B. Passiflorine, um novo glicosídeo de Passiflora edulis.Fitoquímica, v. 14, p.2661-2665,1975.

16. Alonso, RJ Passiflora. Dentro:______. Tratado de Fitomedicina: Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires: Isis Ediciones, 1998. pg 786-789.

17. Passiflora. Herba passiflorae. Britânica Herbal Pharmacopoeia. Exeter Britânica Herbal Medicine Society, 1996.p.148-149.

18. Cronin, JR Maracujá reacender a libido masculina e outros usos potenciais. Alternativas e terapias complementares, p. 89-92, 2003.

19. Raffaelli, A.; Moneti, G.; Mercati, V.; Toja, E. Massa caracterização por espectrometria de flavonóides em extratos de Passiflora incarnata. Journal of Chromatography, v.777, p.223-231,1997.

20. Menghini, A.; Mancini, LA determinação por CCF da acumulação de flavonóides em populações clonais de Passiflora incarnata L. Pharmacological Research Communications, v. 20, suplemento V, p. 113-116,1988.

21. Menghini, A.; Capuccella, M.; Mercati, V.; Mancini, G .; Burata,M. conteúdoflavonóides em Passiflora sp.Farmacologia Research Communications, v. 27, p. 13-14,1993.

22. Pastene, ER; Bocaz, G.; Peric, I.; Montes, M.; Silva, V .; Riffo, E. Separação por electroforese de Cglycosylflavonoids em Passiflora sp. extratos.Boletín de La Sociedad Chilena de Química, v.

45, n. 3, p. 461- 467, 2000.

23. Fugh-Berman, A.; Cott, JM dietéticos suplementos e produtos naturais como agentes psicoterápicas.Psychosomatic Medicine, vol61, p.712-728,1999.

24. Leung, AY; FOSTER, S. Encyclopedia of comuns ingredientes naturais usados em alimentos, medicamentos e cosméticos. 2a ed. New York: JWiley and Sons, 1996.p.408-410.

(14)

14

Referências bibliográficas

25. Akhondzadeh, S.; Naghavi, R.; Vazirian, M.; Shayeganpour, A; Rashidi, H .; Khani, M. flor da paixão inthe tratamento de ansiedade generalizada: um piloto duplo-cego randomizado controlado com oxazepam. Journal of Clinical Pharmacy andTherapeutics, V. 26, p.363-367,2001a.

26. Dhawan, K.; Kumar, S.; Sharma, A. estudo actividade biológica Comparativoem Passiflora incarnata e Passiflora eduli. Fitoterapia, v. 72, p. 698-702, 2001a.

27. Dhawan, K.; Kumar, S.; Sharma, A. A actividade ansiolítica de partes aéreas e anderground de Passiflora encarnado. Fitoterapia, v. 72, p.922-926,2001b.

28. Dhawan, K.; Kumar, S.; Sharma, A. Estudos Anti-ansiedade sobre extratos de Passiflora incarnata Linneaus. Journal of Ethnopharmacology, v. 78, p. 165-170, 2001c.

29. Speroni, E.; Minghetti, A. actividade neurofarmacológica de extratos de Passiflora incarnata. Planta Medica, v. 54, p.488-491,1988.

30. Dhawan, K.; Kumar, S.; Sharma, A. Comparativo perfil de várias preparações de Passiflora incarnata Linneaus actividade ansiolítica: Um comentário sobre a normalização da planta medicinal. O Jornal de Medicina Alternativa e complementares, v. 8, n. 3, p.283-291,2002e.

31. Dhawan K; Sharma, A. antitussígena actividade do extracto de metanol de Passiflora incarnata folhas. Fitoterapia, v. 73, P.397-399,2002a.

32. Burkard, W.; Koop, B.; Krenn, G.; Berger, D.; Engesser, A.; Baureithel, K, Schaffner, W. Estudos de ligação no SNC com extratos de Passiflora incarnata receptor. Farmacêutica e farmacológicos Letters 7, v. 1, p. 25-26,1997.

33. Pelissero, C.; Lenczowski, MJP; Chinzi, D.; Davail-Cuisset, B .; Sumpter, JP; Fostier, A. Efeitos de flavonóides sobre a actividade da aromatase, um estudo in vitro. O Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology, v. 57, n. 04/03, p.215-223,1996.

34. Harden, C.; MacLusky, NJ inibio da aromatase, testosterona e convulsões. Epilepsy & Behavior, v. 5, p.260-263,2004.

35. Bortz, S. Medical Atributos de Passiflora sp. Flor da Paixão. Universidade Wilkes, Wilkes-Barre, PA, de julho de 2001.Disponível em: http://wilkes1.wilkes.edu/~kklemow/Passiflora.html.

Acesso EM25 / 02/2004.

36. Khan, s. I.; Abourashed, EA; Khan, IA; Walker, LA Transporte de alcaloides Harman através de monocamadas de células Caco-2. Chemical Pharmaceutical Bulletin, v. 52, n. 4, p.394- 397,2004.

37. Johnston, GA R; Beart, PM Flavonóides: alguns dos thewisdom de sálvia? British Journal of Pharmacology, v.142, p.809-810,2004.

38. Wong, AHC; Smith, F.; Boon,HS remédiosHerbal em Psychiatric Prática: Notícias andViews. Archives of GeneralPsychiatry, v. 55, n. 11, p. 1033- 1044,nov.1998.

39. Calapai, G.; Polimeni, G.; Caputi, AP Fitovigilanza. Reazioni avverse da erbe medicinali. Passiflora. Disponível em: http://www.farmacovigilanza.org/fitovigilanza/cors i /passiflora.html.

Acesso EM25 / 02/2004.

40. Arteche García, A. (dir). Fitoterapia: Vademecum de prescrição. 3ª ed. Barcelona: Masson, 1998. p. 360-363.

41. HerbClip. 1996. A flor da paixão, vista da flor da paixão de um herbalist. American Botânico Conselho, Austin, TX. Disponível em: http://www.raintree.com/maracuja.html.Acesso EM20 / 04/2005.

42. Parra AV; Ruiz, AR; Gonzalez, AV; Badell, JB; Lopez, AG; Ferrer, JP; Michelena, MD Passiflora incarnata L. y Senna alata (L.) roxo: Estúdio toxicogenético that emplea dois Sistemas de ensayos um corto plazo.Revista Cubana de plantas medicinales, v. 7, n. 1; p. 27-31,2002.

(15)

15

Referências

Documentos relacionados

especificações mínimas constantes do Anexo I que integra o presente edital. Poderão participar do certame todos os interessados em contratar com a Administração Estadual

na hipótese de não aplicação do item anterior (servidores que ingressaram após 01/01/2004 e aqueles anteriores a 31/12/2003 que não atingirem a idade acima exigida), 60% da

Assim, os grãos de pólen aderidos em seus corpos destinam-se à polinização, minimizando o investimento energético dessas espécies (WESTERKAMP, 1997). spinipes terem

§ 1.° – Entende-se por atividades complementares do mestrado a submissão de artigos em revistas científicas, como autor ou co-autor, oriundos de pesquisa desenvolvida

Com base na tecnologia comprovada de gravação magnética convencional (CMR) de 9ª geração, o disco Exos 7E8 ajuda a catalisar a esfera de dados, permitindo que os arquitetos de

MANEJO DOS AÇAIZAIS (Tradicional) MANEJO DOS (AÇAIZAIS (Técnico) MANEJO DOS AÇAIZAI (Inovador) PRÁTICAS  Não realização de limpeza de área;  Maior número

Doutoramento em Estudos de Literatura e de Cultura, na especialidade de Estudos Americanos na Faculdade Letras da Universidade de Lisboa, sob orientação da Professora Doutora Teresa

Com ela, extinguiu-se também a primeira tentativa de criação de um espaço institucional para a Lin- guística, porque a Universidade do Distrito Federal foi substituída