• Nenhum resultado encontrado

El derecho de la salud como rama independiente del derecho en general

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "El derecho de la salud como rama independiente del derecho en general"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

a&

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

O r g a n i z a c i ó n P a n a m e r i c a n a de 10 Salud O r g a n i z a c i ó n M u n d i a l ¿e la Salud Washington, D . C . , E . U . A .

Septiembre-Octubre 1966

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

CSP37/28 (Esp.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

22

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

septiembre

1966

ORIGINAL :

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ESP&L

Tema propuesto por e l Gobierno d e l Perú

S i tomamos en cuenta que filosóficamente e l f i n d e l Derecho es e l goce pleno y que s ó l o l a s a l u d e s e l medio p a r a l o g r a r e l goce pleno de

todos l o s derechos constitucionalmente garantizados y legalmente recono-

cidos, tenemos que concluir en la e x i s t e n c i a de un derecho de l a salud

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

con f i s o n o d a j u r f d i c a p r o p i a , imponiendo sus normas p a r t i c u l a r e s como

rama d e l derecho en generaf.

L a I e g i s l a c i 6 n en materia s a n i t a r i a que r i g e en e s t e momento en

todo e l Continente Americano, presenta fallas que hacen imperativo seña-

lar l a necesidad de i r a la elaboraci6n de un instrumento legal aparente s u j e t o a un &todo y a un sistema que, al normalizar las i n s t i t u c i o n e s de

derecho s a n i t a r i o , cuya e x i s t e n c i a se comprueba nitidamente, alcance e l ni-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

vel de l a t8cnica en los problemas de l a salud plfiblica y l a salud privada.

Aunque no 8e pretende de6COnOCer en absoluto l a importancia de to-

do l o r e a l i z a d o en e l campo de l a legislacibrz sanitaria en América, tene-

m08 que pensar, a t r a v é s d e l m& s e n c i l l o an$ilisis, que es evidente que

gravitaron circunstancias muy especiales para que el d e s a r r o l l o legal en materia de s a l u d se d e t u v i e r a f r e n t e a l progreso, cada &a

más

s a l t a n t e , de l a t é c n i c a en e l campo de l a salud pública y de l a salud privada; com- plementándose dentro del panorama que presenta una l e g i s l a c i 6 n que muchas

de SUB disposiciones han sido dictadas teniéndose en cuenta tan sólo las

necesidades m& inmediatas tendientes a solucionar e l problema d e l momento. Este fenómeno ha creado una desarticulacidn en l a l e g i s l a c i d n de salud

que hace qqe ahora, dentro de un mismo campo, en algunos caso6, su aplica- ci6n resulta inoperante.

A l d i c t a r s e las disposiciones en e l campo de l a s a l u d , hay que anotar la f a l t a de una s i s t e m á t i c a adecuada y de una metodoloda oper8n- t e , r e s u l t a n d o una dispersibn en aquellas que las hace en conjunto inefi- caces como instrumento juridico dado que, en e l a& de armonisar sin

m6-

(2)

alterar

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

un s i s t e m a j u r i d i c o e x i s t e n t e ; cuando por d a r demasiada importan- c i a al campo puramente administrativo, se atacaron verdaderas institucio-

nes dentro del campo d e l derecho de l a salud,

La necesidad de mantener i n a l t e r a b l e e s e ordenamiento j u r i d i c o , ha-

ce

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

más o s t e n s i b l e - e l p r o p ó s i t o que pudo ser bien intencionado de reunir disposiciones que se v$nculan faltando al v a l o r j u r i d i c o d e l i n s t i t u t o ,

Es necesario pues, lograr una coordinación l e g i s l a t i v a buscando y encontrando un nuevo punto de partida representado por una nueva concep- ción que gobierne e l contenido de una l e g i s l a c i ó n s a n i t a r i a moderna.

Se ha puesto demasiado 6 n f a s i s a l a necesidad de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

qÚ6 ' l a a c t i v i d a d

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

7 .

administrativa se manifieste dando lugar a que l o s Organos d e l Estado i m -

pongan r e s t r i c c i o n e s que gravitan en l a r e l a c i ó n j u r i d i c a d e n t r o d e l cam-

PO d e l derecho de l a salud; y &o porque hay e r r o r al considerar l a ac- ción de la salud como una conducta y no como un derecho

En

e l campo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de l a s a l u d e x i s t e una d i r e c c i ó n j u r i d i c a de una perso-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.

na hacia otra persona; entonces existe como una relación de l a vida que ,

debe s e r ordenada por e l derecho. Eh e l derecho de l a s a l u d no s610 exis- .

t e l a Pelaci6n j d d i c a que resulta de l a acción d e l Estado f r e n t e a todo e l mundo, s i n o también l a r e l a c i 6 n juridica que contiene y produce r e l a - ciones de persona a persona con intervención del Estado; de

ahi

que no re- sulte saludable proyectar l a l e g i s l a c i ó n sanitaria n i como una conducta de

l o s administradores, n i como conducta de l o s administrados.

.-

Si 6sto es

as2

¿cómo encontrar un nuevo punto de p a r t i d a o una con- cepción d i s t i n t a que gobierne l a l e g i s l a c i ó n s a n i t a r i a en e l futuro?

La Legislación Comparada, comprendiendo el C6digo S a n i t a r i o Paname- ricano, aprobado en la Séptima Conferencia Sanitaria Panamericana, cele-

brada en l a Habana e l año

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1924, poco o nada nos dice para encontrar e l nue-

vo punto de p a r t i d a o l a concepción d i s t i n t a que se pretende, aunque s i

nos seiiala y tenemos que lamentarlo, que no ha habido inquietud por decla- rar l a e x i s t e n c i a del derecho de l a s.alud que por s u n a t u r a l e z a e s e l pri-

mero de todos los derechos, desde e l punto de v i s t a lógico, desde e l punto de vista biol6gico y desde e l punto de v i s t a é t i c 0 y normal.

Aunque es verdad que e l concepto de codificación no es comg a todos

los p a i s e s , los Códigos S a n i t a r i o s r e v i s a d o s de l o s d i f e r e n t e s p a s e s d e l

Continente Americano no pasan de s e r t e x t o s ordenados de normas que tienden

a u n i f i c a r d i v e r s a s d i s p o s i c i o n e s l e g i s l a t i v a s r e f e r i d a s t a n solo al proble- ma de l a enfermedad s i n ning6n método que l e s otorgue valor juridico para

que puedan o r i e n t a r h a c i a un camino nuevo 3 s e g u i r en e1,deseo de normar e l

derecho de l a salud como d i s c i p l i n a j u r í d i c a con fisonorma propia-

(3)

que hace de ellos simples reglamentos organizativos con tendencia a resol- v e r t a n sólo e l problema desde e l punto de v i s t a a d m i n i s t r a t i v o .

Dentro de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

estas l e g i s l a c i o n e s se manifiesta l a tendencia tradicio-

n a l de mantener e l derecho de l a salud dentro del derecho administrativo

sujet&dolo en moldes que no l e permiten accionar libremente como un de-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

recho con fisonornia j u r í d i c a p r o p i a . Y porque e l derecho de l a s a l u d s e mueve dentro de un campo de a c t i v i d a d p r o p i a es imperativo reclamar para él

normas p a r t i c u l a r e s que permitan su existencia como una rama independiente d e l derecho en general,

Nada hay en l a vida del hombre que m á s estrechamente s e encuentre

vinculado a su desenvolvimiento, en todos los campos de s u a c t i v i d a d , que l a salud. Regula BU personalidad y su capacidad como s u j e t o de derecho

y s e m a n i f i e s t a en t o d o s l o s momentos que conforman s u c i r c u l o v i t a l . Se cuida l a salud de l a madre durante e l proceso gestatorio y en e l momento del p a r t o , p a r a lograr l a v i a b i l i d a d d e l r e c i é n n a c i d o ; se

cuida l a s a l u d d e l

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ni50 desde e l momento de su nacimiento hasta l a edad

e s c o l a r ; se l e educa cuidándole l a s a l u d ; m á s t a r d e e l hombre i n g r e s a al

t r a b a j o y a l a producci6n, y e l cuidado de l a salud continúa; y l a vejez reclama un esforzado cuidado tarabign de l a salud, Es d e c i r , e s de tal. importancia l a salud en l a v i d a d e l hombre que podria decirse: que hay s a l u d s i n educaciijn, nunca educaci6n s i n s a l u d ; s a l u d s i n trabajo, jamás

t r a b a j o s i n s a l u d .

De e s t e modo, pues, gravita en tal forma l a salud en l a v i d a d e l hombre y en e l d e s a r r o l l o socio-económico de una nación, que s e puede ex- p r e s a r s i n temor, como p r i n c i p i o u n i v e r s a l , que e l derecho d e l hombre a

l a s a l u d , es i n a l i e n a b l e , i m p r e s c r i p t i b l e e irrenunciable.

Y

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

as$ s e ve e l derecho de l a salud dentro del ordenamiento j u r i d i -

co contemporáneo, encontrando j u s t i f i c a d a l a necesidad de despegarlo d e l

derecho administrativo para que se constituya en una rama independiente

d e l derecho en general,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

* * * * * * * * * * *

DE

LA

AUTORIDAD SANITARIA

Etimolbgicamente e l derecho e s t g estrechamente vinculado al con- cepto de autoridad; de alli l a importancia del concepto de autoridad sa- nitaria dentro de esta rama d e l derecho.

No obstante las diferentes acepciones que t i e n e l a palabra autori-

dad, muy fgcilmente se u b i c a e l concepto fundamental dentro del cual co-

(4)

i

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Tanto e l poder como l a autoridad son fenómenos s o c i a l e s y como l a

acciiin de salud

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

es eminentemente s o c i a l s e o b s e r v a que hay que. buscar e l

sentido de autoridad sanitaria dentro de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ambos conceptos, dado .que se re-

quiere una capacidad imperante de hecho (poaer) y una manera de l e g i t i m a -

ción del. poder que es pretensión legitima de obligar (autoridad)

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

n

Nada conseguiremos dentro de l a acción de salud con l a f a c u l t a d legitima de o b l i g a r s i no contáramos con e l elemento capaz de producir e l fenómeno s o c i a l de l a obediencia.

De acuerdo a e s t e razonamiento puede d e c i r s e que zutoridad sani-

taria e s l a que corresponde al ÓrganQ d e l Estado que t i e n e r e s p e t o de las

personas

,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

l a potestad de imponer, l a acción de l a salud.

De

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

al15

nace l a a c t i t u d de l a a u t o r i d a d s a n i t a r i a p a r a a f r o n t a r

l o s problemas de l a s a l u d ; a c t i t u d d e r i v a d a de un supremo poder dentro de una politica gubernativa,

Ahora b i e n , e s t e poder impone una obligaci6n y un derecho dirigi-

do a promover l a salud, a proteger l a salud y a recuperar l a salud, Y

es

asf

que e s t e concepto adopta una mayor importancia en cuanto concep- t u a l i z a a l a a u t o r i d a d s a n i t a r i a como s u j e t o de derecho s a n i t a r i o y COMO

base para determinar e l campo de l a j u r i s d i c c i ó n sanitaria.

Por estas razones l a autoridad sanitaria s e maniriesta en l a ac- ción de l a salud no como una conducta d e l drgano administrador, sino co- mo una funci6n reguladora dentro de una r e l a c i ó n j u r í d i c a .

* * * * * * * * * * *

DE LA JURISDICCION SANITARIA

Cuando s e trata a l a jurisdicción dentro de l a normalización del

derecho de l a s a l u d , con c r i t e r i o s u s t a n t i v o , no s e l e est& complicando con p r i n c i p i o s que correspondan a un derecho adjetivo. No s e comete e r r o r a l d e c i r que para encontrar e l campo en que s e m o v i l i z a l a r e l a c i 6 n j u r í d i c a , d e n t r o d e l derecho de l a s a l u d , l a soluci6n nos l a da e l dere- cho procesal,

Los maestros Carnelutti y Calamandrei, s e han encargado de probar que dentro del derecho procesal existen instituciones que para su norma- l i z a c i 6 n escapan a un concepto adjetivo, Entre ellas la j u r i s d i c c i ó n y ,

lbgicamente, l a competencia, dado que no puede haber jurisdicción sin com-

petencia. Eh e l derecho de l a salud, especialmente en nuestros medios, l a

j u r i s d i c c i d n y l a competencia crean un verdadero conflicto de autoridad que entorpecen, en muchos casos

,

l a acción del brgano j u r i s d i c c i o n a l en materia sanitaria impidiendo, en c i e r t o modo, que e l poder p6blico pueda independizar sus acciones especsficas para i r a una s o l u c i ó n i n t e g r a l de

(5)

de competencia, innecesarias, por negarse a ubicar con e x a c t i t u d e l lbi-

t e de l a j u r i s d i c c i ó n y de l a competencia de cada organismo. Y esta si- tuaci6n de desorden j u r i s d i c c i o n a l s e p r e s e n t a , en e l problema s a n i t a r i o , cuando s e m a n i f i e s t a n

s i n

coordinación l a acci6n del gobierno central con l o s

de l o s gobiernos l O C & e 6

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

;

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

as5

como l a manifestación de diferentes orga-

nismoe d e l

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

mimo gobierno central que a l pretender muchas veces l a solu-

ci& de

un

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

mismo problema, se escapan de su propio campo para i n v a d i r o t r o 1

afectando su propio campo.

Y

no se diga que es problema de e s t r u c t u r a o

Se trata tan &lo de que no se quiere entender y meno6 e n c o n t r a r l o s

15-

mites de su verdadero campo de acci6n.

Es

comh en nuestro medio, en materia de salud, que debido a un

concepto equivocado

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

existan diferentes autoridades sanitarias. La salud

humana de un lado y l a s a l u d animal o vegetal de otro constituyen equi- vocadamente dos jurisdicciones sanitarias d i s t i n t a s . Hay e r r o r e n e l concepto porque l a j u r i s d i c c i ó n sanitaria debe ser s d l o

una,

como facul-

tad de l a a u t o r i d a d s a n i t a r i a que no e6 m á s que una. La salud a n i m a l y

vegetal están ubicadas en e l campo de l a salud ambiental, de suerte que

si e l concepto de salud ambiental

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

es uno no hay razón para que e x i s t a

esta de6composiciÓn

,

dado que t a n t o l a salud

&

u

@

.

corno l a salud vegetal constituyen

un

medio d e a l t e r a c i ó n de hecho; por esta razón constituyen o b j e t o j u r i d i c o d e n t r o del campo del derecho de l a salud,

O

Se puede d e c i r s i n temor que l a j u r i s d i c c i 6 n sanitaria se extiende

al mundo e n t e r o , no porque l a autoridad sanitaria se manifieste m á s

al16

de l o s 1:”ites de

un

p a f s , s i n o por que sus ncrmas y su acci6n alcanzan a

las personas m á s

al15

de eeos limites. De

ahi

la e x i s t e n c i a d e l problema s a n i t a r i o en e l campo i n t e r n a c i o n a l con c a r a c t e r i s t i c a s muy p a r t i c u l a r e s ,

En materia de salud nadie

podr6

reclamar en p d s d i s t i n t o , s u l e y t e r r i t o r i a l . Donde q u i e r a que vaya será sujeto de derecho sanitario so-

metido a l a norma sanitaria imperante, que es universal en defensa de s u propia salud y en defensa de l a salud de los demás.

Cualquiera que sea e l nombre que adopte en l o s d i f e r e n t e s paises

e l organismo d e l Estado encargado de l a salud, sea Ministerio, sea Secre- taria, tendrá que c o n s t i t u i r e l Órgano jurisdiccional primario en materia de s a l u d , dado que, por su intermedio, e l Estado cumple con una de las fun-

c i o n e s p r i m o r d i a e s que son: l a promocitin, l a protecci6n y l a recuperación de l a salud y l o hace con l a c a r a c t e r í s t i c a e s p e c i a l de l o que en derecho

6e Uama l a jurisdicción forzosa.

e * * * * * * * * * * .. , T i

DE

LAS PERSONAS

EN

EL

DERZHO DE

LA

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SALUD

Es

necesario advertir que si en algún momento nos apartamos d e l

concepto tradicional de personas en cuanto a sus derechos y obligaciones, en ninguna forma alteramos e l p r i n c i p i o u n i f i c a d o r . Aunque en general los

(6)

S i e i i s t e n e s o s p r i n c i p i o s c o n t r a d i c t o r i o s , uno de e l l o s debe ser exclui-

do, porque

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

sdlo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

uno de e l l o s e s el verdadero..

Es

lbgico, por lo demás,

que los principios derivados de un axioma no

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

se excluyan, pero en derecho

l a contradicci6n

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

vale para un orden juridico particular, siempre que no se

- a l t e r e e l principio unificador.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

. .

Partiendo del concepto tradicional de trpersonasrt en derecho, su es- tado ; su personalidad, su capacidad y demás c a r a c t e r í s t i c a s como elemento principal. en ‘toda reZaci6n juridica, se hace necesario establecer caracte-

risticq muy especiales en last*personaslt dentro del derecho d.e l a salud,’‘. salva$Ó ’ l & posibles antinomias que puedan deducirse de l a i n t e r p r e t a c i 6 n de e s t e planteamiento.

Siguiendo l a d e f i n i c i ó n t r a d i c i o n a l se llama pessona, en e l l e n g u a j e j u r i d i c o

,

l o s seres capaces de tener derechos y obligaciones. Se d i c e tam-

bién que l o s nifios

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

y los locos s o n p e r s o n a , aunque no tengan voluntad

consciente; y de estas definiciones surgen las c a r a c t e r i s t i c a s de l a persona corno s u j e t o de derecho.

La personalidad, s e g h e l Derecho C i v i l , comienza con e l nacimiento y termina con l a muerte, A l que e s t & por nacer se l e reputa nacido para todo l o ’ q u e convenga a su derecho, siempre que nazca viable. Dentro del

concepto de d e r e c h o , c i v i l , si no s e ha cumplido l a condición de viabilidad no se ha generado derecho, y esa condición está s u j e t a a una prueba, d e r i - vada a un p e r i t a j e nédico que debe determinar, dentro de normas pre-esta- blecidas, s i hubo o en vida a l nacer. .

Para e l derecho s a n i t a r i o hay vida antes de nacer, y si l a

hay,

hay que entender que e l l a c r e a un derecho y genera una obligzción,

Dechnos anteriormente, que s e c u i d a la salud de l a madre durante e l proceso gestatorio, en defensa de una vida que ya se manifiesta y que reclama en s i l e n c i o e l derecho de que se l e cuide. S i hay conciencia de

l a existencia de ese derecho y de esa obligación, hay que concluir en que

sin ‘ c o n t r a r i a r e l p r i n c i p i o u n i f i c a d o r , p a r a e l derecho de l a salud, el. que está por nacer es un s u j e t o capaz de derecho que reclama e l cumpli- miento de una obligación por e l derecho a l a vida-

Este primer momento que .fomenta esta aparente antinomia se complementa en el derecho de l a salud con o t r o momento que para d e f i n i r l o , p a r e c e r i a

que s e a l t e r a un concepto.

Dentro d e l derec;ho de l a salud surge un problema con l a muerte

que pone f i n a l a personalidad, y como no s e puede hablar de una exten- s i ó n de l a personalidad después del fallecimiento ; para e l derecho de

l a s a l u d , l o que f u 6 s u j e t o de derecho se convierte en’objeto de derecho en defensa de l a salud de l o s demás

.

(7)

a l t e r a c i 6 n a l contemplarla a t r a v é s d e l derecho de l a salud, dentro d e l

que, e l s u j e t o absolutamente incapaz para e l derecho c i v i l , r e s u l t a su-

j e t o capaz para e l derecho de l a salud

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

y no s ó l o en e l cumplimiento de

una obligación sino recibiendo l a acción en defensa de s u s a l u d o en aras

de s u r e c u p e r a c i b Dentro d e l derecho de l a salud no se concibe l a idea de representación, de l a t u t e l a o de l a c u r a t e l a , en sus casos, porque s i l a

incapacidad es una a l t e r a c i ó n de l a s a l u d , para

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

su recuperación nadie pue-

de 5er representado o tutelado. L a acción de l a salud no se puede r e c i b i r

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a trav6s de persona d i s t i n t a de l a que s u f r e l a a l t e r a c i ó n ,

S i t a n t o l a autoridad sanitaria como las personas son sujeto del derecho de l a salud tctjmo s e llama l a r e l a c i ó n e n t r e ellos?

Es principio inconcurso que todo derecho tiene necesariamente un

s u j e t o a c t i v o y uno o varios s u j e t o s pasivas, l o s cuales, sean a c t i v o s ,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

sean pasivos, no pueden ser m& que las personas, sean juridicas o natu- r a l e s .

Este enunciado s e basa en l a llamada "Teoria de l o s Dos Sujetosf1

,de O r t o l b , complementada por l a Teoría de l a 11Prestaci6nIf de Roguin; y,

como en e l derecho de l a s a l u d e x i s t e n l o s s u j e t o s y e x i s t e l a prestacion que e s l a accidn de l a s a l u d , es indudable que e x i s t e l a r e l a c i ó n j u r s d i c a con todos l o s elementos que l a conforman.

O

Ahora bien, dentro de l a t e o r í a g e n e r a l del derecho e l s u j e t o a c t i v o

e s e l que moviliza y dinamiza l a relación del derecho, que como t i t u l a r o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

beneficiario, exige l a prestación. El su jeto pasivo es aquel que e s t á l i g a d o , que está obligado a cumplir l a prestación.

En e l derecho de l a salud e l Estado es e l s u j e t o de obligaci6n en cuanto tiene a su cargo l a salud pública y e l cuidado de l a salud privada

y cumple l a prestación, es d e c i r , l a a c t i v i d a d o abstención, a que e s t á obligado, evitando en unos casos que l a s a l u d s e a l t e r e Q recuperando, en

o t r o s , l a salud alterada, Quiere decir que es en todo momento e l s u j e t o pasivo de l a relaciGn, no obstante que l a moviliza y dinamiza imponiéndola.

Y como en g e n e r a l i n t e r v i e n e como &gano de poder, resolviendo e l problema de l a t r i l o g í a sanitaria: sano, enfermo y v e c t o r , completa integramente e l c i r c u l o del problema s a n i t a r i o .

El Estado, para cumplir l a funci6n como s u j e t o d e obligaci&, impone su autoridad unilateralmente, sin necesidad de que i n t e r v e n g a e l elemento s u b j e t i v o d e l o t r o o de los o t r o s s u j e t o s : l a voluntad. Ehtonces tenemos que en e l derecho de l a s a l u d e s e l sujeto pasivo e l que t i e n e l a v e n t a j a

. - de la r e l a c i ó n j u r i d i c a .

Esta aparente antinomia queda r e s u e l t a cuando s e p i e n s a que

zsi

como e l Estado tiene acción de o f i c i o en defensa de l a sociedad alterada por un d e l i t o ,

así

e l Estado t i e n e l a acción de l a salud en defensa de l a s a l u d

(8)

En

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e s t a forma,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

siendo uno e l s u j e t o de obligación y muchos l o s be- n e f i c i a r i o s d e su acci&, dado que siempre l a prestación corresponde af

Estado, puede d e c i r s e , con e l perdón de l o s maestros, que s e trata de

t r e s s u j e t o s y una prestación,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

* * * * * * * * * * *

Otro momento en que e l derecho de l a s a l u d s e m a n i f i e s t a con ca- r a c t e r í s t i c a s muy p a r t i c u l a r e s que obligan a l a necesidad, por l o menos de esbozarlo, es e l que s e d e r i v a d e l uso de las cosas. Pero tan s o l o

para formarnos una idea del problema limitaremos l a fundamentaoi6n de

e s t a I n s t i t u c i ó n d e l derecho de l a salud,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

al uso de l a propiedad.

Este problema comprende, desde luego, l a propiedad urbana y l a pro- piedad rural, dentro del concepto de ambiente en sentido sanitario; pero donde

p r e s e n t a c a r a c t e r e s

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

más agudos e s en e l campo de l a vivienda y es ese e l

momento al que nos v a m s a limitar.

Es innegable l a necesidad de un regimen de control higiénico y s a n i t a r i o d e l a vivienda que, con c a r s c t e r g e n e r a l , g a r a n t i c e e l cuidado de l a salud y permita e l perfeccionamiento f í s i c o , moral y s o c i a l de una población, dado que esos elementos y e l b i e n e s t a r humano e s t á n tan estrecha- mente ligados a l a vida del hombre y son de gran importancia para mantener e l e q u i l i b r i o que debe e x i s t i r e n t r e l a salud y e l p r o p e s o s o c i a l ,

. Es obvio, y p r i n c i p i o u n i v e r s a l , que l a propiedad debe usarse en

armonía con e l i n t e r é s s o c i a l y que, por l o t a n t o deben e x i s t i r l i m i t a c i o - nes a ese derecho cuando e l e j e r c i c i o l e s i o n a un derecho irrenunciable; 3'

es evidente que e l uso, en cualquier forma, de l a propiedad en condiciones i n a p a r e n t e s p a r a e l f i n a que e s t s dedicada, constituye un abuso d e l derecho.

Como todo esto es verdad, es imprescindible para mantener nuestra e s t r u c t u r a j u r í d i c a , que e s a l i m i t a c i ó n , en cada caso, sea regulada por una- que premuna al Órgano pertinente del Estado; y es indudable también

que e l problema debe s e r ubicado dentro de su verdadero campo. S i se

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

trata

de un control hie;i&ico y s a n i t a r i o , s u campo no e s o t r o que e l derecho de l a salud y l a l e y que l o regula,

En e l juego de relaciones, dentro del derecho de l a s a l u d , surge, en l o que s e r e f i e r e al uso de l a propiedad, l a necesidad de t u t e l a r un i n t e r é s : l a s a l u d ; i n t e r é s que debe e s t a r s u j e t o a un ordenamiento obliga- t o r i o basado en l a necesidad de una colectividad y r e f e r i d o a un problema de derecho: e l uso debido de l a cosa.

De ésto s e deduce que l a necesidad del control higi&.co y s a n i t a -

r i o de un inmueble, con motivo de l a salud, dentro de l a o b l i g a c i h impues-

t a al Estado, tiene su dimensión en l a generalidad que debe ~ & ~ - c e r l a norma

(9)

8

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

como consecuencia de e s t e juego de relaciones, surgen derechos y obliga-

ciones reciprocas

.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ahora bien, si e l derecho s e c r e a sólo en v i r t u d de una voluntad manifestada; y si no se puede d e c i r que e l e j e r c i c i o del derecho procede u n i l a t e r a l m e n t e ; s e debe e s t a b l e c e r que e l derecho procede de l a persona capaz de e j e r c i t a r l o , mediante una norma que proceda de una voluntad gene- ral empeñada en garantizar y t u t e l a r e l Único i n t e r é s d e n t r o d e l derecho

de l a salud: fa salud.

En este planteamiento ¿qué s i g n i f i c a d e n t r o d e l ordenamiento j u s - dico c 0 6 , e l que l a estrechez, l a mala d i s t r i b u c i ó n , l a carencia de l u z , aire y v e n t i l a c i ó n ,

así

como o t r o s d e f e c t o s s a n i t a r i o s de l a s habi-

taciones son peligrosas para l a salud de l o s que habitan casas y estable- cimientos insalubres, como $ara l o s que habitan construcciones vecinas, y constituyen factores favorables a l a propagacidn de t o d a c l a s e de enf er- medades?

Se trata de l a f a l t a de l a norma c o n s t i t u t i v a de d e l i t o ,

En d o c t r i n a , l o s d e l i t o s c o n t r a l a salud piiblica son de l a catego-

r i a de l o s que

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

se reprimen como c o n t r a r i o s

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8 l a seguridad colectiva, en

base a l i n t e r 6 s de e v i t a r un p e r j u i c i o a l a s a l u d d e l horqbre en general, no s6Lo por a c c i ó n d i r e c t a s i n o también por e l mantenimiento de condicio- nes inadecuadas a las f u e r z a s v i t a l e s de los h a b i t a n t e s de un inmueble o de

. una p o b f a c i h . Y s i en e s t a forma constituye un derecho p a r t i c u l a r ; cuando

s e completa con l a r e l a c i h n que t i e n e con un conjunto de hombres

,

e l derecho individual viene a c o n v e r t i r s e en un derecho s o c i a l com6n para todos,

e

..

Ef daño emergente de l o s d e l i t o s c o n t r a l a salud pública no es un daño mediato, sino un da50 irmediato, inherente a l hecho a i s l a d o que s e

contempla, con prsscindancia de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

su p o s i b l e r e p e t i c i h E l daño que este

d e l i t o puede ocasionar, es susceptible de d i f u n d i r s e con mucha f a c i l i d a d ;

y e s e e s e l p e l i g r o que hay que tomar en cuenta para evitarlo.

Ya existen, dentro de l a l e g i s l a c i ó n s a n i t a r i a , d i s p o s i c i o n e s que es- tablecen las condicianes que debe r e u n i r un inmueble p a r a s u h a b i t a b i l i d a d ;

disposiciones que tienen carácter preventivo, precisamente para evitar

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

un

daiio a l a salud.

S i e s t a s d i s p o s i c i o n e s no se cumplen por ignorancia, por negligen-

c i a o p m mantener un estado a n t e r i o r a l a acción u omisidn causante del .

daño, deben ser reprimidas con todo r i g o r p o r l a ley. E s t o desde e l punto de v i s t a d e l a c t o u omisión conductivos del delito; pero ¿cómo tenemos que v e r e l problema desde e l punto de v i s t a d e l derecho de l a salud?

(10)

4

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

El

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

incumplimiento de las disposiciones de carácter higi6nico y sa-

n i t a r i o , por

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

su gravedad, referidas a un inmueble que s i r v e de habitaci6n

t i e n e que c o n s t i t u i r abandono de l a cosa en cuanto constituye un daño i n - mediato y mediato al estado de l a salud.

Cabe una pregunta: ¿Qué s i g n i f i c a , d e n t r o d e l derecho de l a salud negarse a establecer las condiciones que debe r e u n i r un inmueble p a r a s u h a b i t a b i l i d a d , cuando de hecho son causantes de un daño al estado de l a salud que es un derecho inalienable?

Creemos sinceramente que hay que meditar al respecto dado que, conscientemente, e l Estado, que está obligado al cuidado de l a salud, no puede permitir por ninguna causa que l a acci6n u omisión en e l uso de l a

propiedad, causen un daño en e l estado de l a salud de las personas, con

l a circunstancia especial que no s e puede h a c e r d i s t i n g o s e n t r e e l uso por e l p r o p i e t a r i o y e l uso por e l a r r e n d a t a r i o . S i en l a r e l a c i ó n ju-

r í d i c a , d e n t r o d e l derecho de l a salud, no i n t e r v i e n e e l elemento subje- t i v o de l a voluntad, l a l e y e6 l a encargada de r e g u l a r e l s i s t e m a , y al

h a c e r l o s e d a r á cumplimiento al p r i n c i p i o de derecho que establece que

l a propiedad debe usarse en armonia con e l i n t e r é s s o c i a l f i j a n d o 15s

12-

mites y modalidades d e l derecho de l a s a l u d , impidiendo que se f a l t a a l a

a m a j u r i d i c a de que l a l e y no ampara e l abuso d e l derecho.

El incumplimiento de l a norma sanitaria f r e n t e a los bienes inmue- b l e s c o n s t i t u y e abandono. No el abandono que puede s e r tomado como si&-

nimo de renuncia. No e l abandono del bien mueble, que s e p r e s e n t a como

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

un

negocio juridico p a r t i c u l a r y en e l que prima e l elemento objetivo de l a

r e a l i z a c i ó n material. No e l abandono d e l inmueble que constituye renuncia materializada, en un acto jurídico perfectamente calificado como una de-

claración de l a voluntad, n i como l a a c t i t u d i n t e r n a que se produce en l a

p&rdida de l a posesión primero, y del dominio, después. Se trata de una

forma de abandono con c a r a c t e r i s t i c a s e s p e c i a l e s , Ese abandono que se

produce por e l incumplimiento de l a norma sanitaria con p e l i g r o s de l a

salud y que por su continuidad constituye delito.

Ahora bien, claro est& que no p o d r i a s e r d e c l a r a d a esta forma d e l abandono, s i n los requerimientos legales que obliguen a un apercibimiento que

no puede s e r o t r o que e l de l a pbrdida de la cosa.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

* * * * * * * * * * *

Fundamentando

as5

e l aspecto juridico de estas cuatro primeras

I n s t i t u c i o n e s d e l derecho de l a s a l u d , es necesario completar e l r a c i o c i n i o establecido que dentro de t o d a r e l a c i ó n j u r i d i c a hay que suponer l a exis- t e n c i a de un hecho j u r í d i c o y de un objeto jurídico.

(11)

m

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tenemos que buscar e l hecho, en e l momento en que l a causa s e m a t e r i a l i c e para producir e l efecto; entonces, podemos d e c i r con toda seguridad que e l hecho juridico, dentro del derecho de l a s a l u d , e s e l f a c t o r o con jun-

t o de f a c t o r e s , e l fen6mem o conjunto de fenijmenos

,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

que causan a l t e r a c i ó n

en e l estado de

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

la salud,

ahora bien, si e l hecho j u r i d i c o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

es el. momento en que l a causa s e ma-

t e r i a l i z a , e l o b j e t o j u d c 3 i c o t i e n e que ser e l e f e c t o , e s d e c i r l a a l t e r a - ción del estado de l a s a l u d , y esta a l t e r a c i ó n e s fa que completa l a r e l a - c i ó n j u r i d i c a ; porque es la que motiva l a prestacion, es d e c i r l a acción de l a salud.

* * * * Y

* * * * * *

DE

LA PEOHflCION

DE LA

SALUD

Es

función de superestructura de l a a d m i n i s t r a c i ó n s a n i t a r i a , orde- nada a promover e l dptimo d e s a r r o l l o f i s i c o y mental del individuo; es el

p r i n c i p i o en que se basaba e l fenómeno de l a promoción de l a salud proyecta- do a todos l o s campos en que e l fen6meno de l a salud se manifiesta, y es ma- teria de ordenamiento l e g a l porque es necesario que dentro de una norma sus- t a n t i v a y permanente s e d i c t e n las disposiciones necesarias para l a protec- ciÓn de l a madre y d e l n i ñ o en sus etapas pre-natales

,

de l a c t a n c i a , p r e - e s c o l a r e s y escolares; l a higiene de l o s alimentos y de l a habitaci6n; l a

higiene de l a medicina; del trabajo ordenado a prevenir l o s r i e s g o s , t r a t a n -

do l a enfermedad adquirida y derivada del trabajo; regulando los sistemas de r e h a b i l i t a c i ó n como un medio de r e c u p e r a c i ó n d e l c a p i t a l v i t a l humano,

señalando e l camino para e l mejor proceso de l a hig5.ene mental y de l a hi-

d e n e g e n e r a l d e l a d u l t o , Todo 6sto sobre l a base de que l a promocidn de

l a s a l u d e6 e l favorecimiento d e l d e s a r r o l l o de las m h i m a s potencialfdades p a r a a l c a n z a r e l e s t a d o de completo b i e n e s t a r f i s i c o , m e n t a l y s o c i a l .

* * * * * * * * * * *

BE LA P R O T ~ C I O N DE LA SALUD

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Separar l a medicina en un doble aspecto preventivo y curativo es un e r r o r no sólo metodof&gico, sino también c o n t r a r i o a un a s p e c t o i n t e g r a l e i n d i v i s i b l e en l o s cinco niveles siguientes:

Promoción y mejora de l a s a l u d , Protección de l a s a l u d ,

Recuperaci6n de l a s a l u d , Lirnitaci6n de l a incapacidad, Rehabilitación.

(12)

La salud ha dejado ya de s e r hecha para l a comunidad y ha pasado

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

, ,

a s e r r e a l i z a d a p o r l a comunidad; y porque l a salud p6blica supone un

conocimiento

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

m& amplio que e l solo conocimiento mgdico, a l que compren-

de, pero sumado a otros conocimientos como e l de l a i n g e n i e r i a , l a odoneb-

l o g i a , l a v e t e r i n a r i a , l a enfermeria, l a educaci6n

,

l a antropologza so-'

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

c i d , considerada como e l e s t u d i o de l a n a t u r a l e z a d e l hombre y

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de 'las{'"

fuerzas que operan en l a sociedad, y hoy e l conocimiento d e l derecho, es que resulta imperativo l a norrnaizaci6n en d i s p o s i c i o n e s f i j a s e invaria- b l e s d e l concepto de l a proteccidn de l a salud dentro de una conducta

s d t a r i a moderna.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

r .

* * * * * Y * * * * *

DE LA REPARACION DE LA

SALUD

S i s ó l o pensamos en que l a reparaci6n de l a s a l u d e s e l medio de incorporar a l a actividad socio-económica de un p a i s a todos l o s hombres cuya s a l u d e s a l t e r a d a en algunas de las formas, bastaria para formarse: una i d e a de la necesidad urgente de Sue s e norme dentro del campo d e l Derecho el problema de l a recuperacion, como base de l a i n t e g r a c i z n nacional tendiente 61 desarrollo.

* * * * * * * * * * *

Estas son las s i e t e I n s t i t u c i o n e s ,del derecho de la salud y e s

así

como creemos e n c o n t r a r e l nuevo punto de partida representado por

una nueva concepción que gobierne jurldicamente e l problema s a n i t a r i o , porque s e trata de una r e l a c i ó n de l a vida que debe s e r ordenada por e l de- recho, Esto hace imperativa l a aplicaci6n de un &todo y un sistema de codificacihn que produzca un cuerpo de l e y e s a p a r e n t e p a r a e l d e s a r r o l l o y solución de l o s problemas que crean l a salud p6blica y l a salud privada.

Consideramos que debemos d e j a r de lado e l llamado sistema i t a l i a -

no, e l llamado sistema de las l e y e s de higiene pública inglesa y e i lla-

mada sistema americano, dado que t o d o s e l l o s no pasan de o r i e n t a r l a l e g i s l a c i ó n hacia una copilación ordenada de todas las normas que en alguna forma tienen relación con e l problema de l a salud teniendo como

:+

base pura y exclusivamente l a normación de una conducta y no l a norma-' ciÓn de un derecho; y prima en e l l o s e l concepto administrativo y orga- n i z a t i v o d e l problema de l a salud, sobre l a base de los conceptos.de .

salud y de enfermedad.

, .

(13)

4

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Xn consecuencia, eliminado todo principio de organización adminis- trativa que puede ser materia de reglamentos y de e s t a t u t o s , debemos ubi-

c a r l a moderna l e g i s l a c i ó n sanitaria dentro del campo s u s t a n t i v o y adje-

t i v o , a t r a v é s de un CÓdico de l a salud o Cbdigo S a n i t a r i o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

y un C 6 d i g o de

procedimientos sanitarios.

En cuanto a una sistemática, partiendo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de l o s enunciados contenidos

en e l que puede c o n s t i t u i r e l t i t u l o primero del primer Código; sus l i b r o s

,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

t i t u l o s , y

capitulas,

ser& ordenados sobre l a base de los conceptos de a u t o r i d a d s a n i t a r i a , j u r i s d i c c i ó n sanitaria, e l derecho de las personas

en el campo de l a s a l u d , e l derecho de las

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cosas en e l campo de l a s a l u d ,

de l a promoción de l a s a l u d , de l a protecci6n de l a s a l u d y de l a reparación

de l a salud,

De este modo siguiendo e l método habremos conseguido una l e g i s l a - c i t h sanitaria consecuente con e l innegable progreso que ha experimentado l a t6cnica de l a salud pizblica en las dos Ú l t i r n a s dgcadas, dinamizada en e s t o s Últimos a t r a v é s de los organismos nacionales e i n t e r n a c i o n a l e s de l a salud,

Este metodo y e s t e s i s t e m a que se plantea ser& materializado en base

a los s i g u i e n t e s p r i n c i p i o s d e l derecho de l a salud:

1.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

El

Derecho de l a salud e s i n a l i e n a b l e , i m p r e s c r i p t i b l e e irrenunciable,

IV, En l a normación jurzidica s a n i t a r i a i n t e r v i e n e l a consideraci6n d e l

i n t e r é s p 6 b l i c o y no el elemento subjetivo de l a voluntad.

VII, Ninguna persona nacional o e x t r a n j e r a puede eximirse de las obliga- ciones impuestas por l a norma s a n i t a r i a ,

VTII, La

a u t o r i d a d s a n i t a r i a ao puede d e j a r de a p l i c a r l a norma s a n i t a r i a .

u[.

Todo a c t o u omisi6n que a l t e r e e l e s t a d o de l a salud constituye d e l i t o .

XI

EL

organismo de l a s a l u d p c b l i c a que t i e n e a su

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cargo l a salud pÚ-

b l i c a y e l cuidado de l a salud privada en l o s paises americanos, es e l 6rgano d e l Estado competente en l o s problemas de salud, teniexdo

(14)

Todo

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ésto

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

conduce a pensar en la e x i s t e n c i a d e l derecho de l a salud

con fisono& j w i d i c a propia

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

y como una rama independiente

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d e l derecho,

o de activiflad social delimitado y propio dentro del cual re-

ciban ap ibadones SIAS normas p a r t i c u l a r e s , y en l a necesidad de c o d i f i -

carlo. Este s e n k i r se hace m á s imperativo al comprobarse e l progreso de

l a t é c n i c a en los problemas de l a salud cada dia m á s pujante, debido a l

sacrificado esfuerzo de los m6dicos y profesionales sanitxrios dedicados a e s t a labor, tan estrechamente vinculada a l problema de l a vida,

=Oa su

"Y

Referências

Documentos relacionados

Nova Iorque, cidade-paradigma da América e espaço urbano privilegiado por Auster na sua ficção, é projectada pelo autor como cenário e personagem de The New York Trilogy,

Sendo assim, o objetivo deste artigo é avaliar a atividade turística voltada para a interação ser humano-boto à luz da le- gislação ambiental, dos conceitos de ecoturismo e das

Para alcançar este objectivo, no desenvolvimento dos questionários/entrevista, decidimos concentrar - nos em diferentes variáveis como: o número de línguas faladas

Há diversas bibliografias da época que apontam uma linha estratégica para a construção de um aproveitamento, por vezes territorial, o chefe de polícia do Rio Grande do

Foi utilizado, como instrumento, o MBI – Maslach Burnout Inventory – forma ED – professores, onde se avalia as três dimensões do Burnout exaustão emocional, despersonalização

É que, ao Estado, é somente lícito atuar, 'respeitados os direitos individuais e nos termos da lei' (CF, art. 145, § 1º), consideradas, sobretudo, e para esse específico

Abstract— The Industrial Subgroup of the IEEE Robotics and Automation Society’s Ontologies for Robotics and Automa- tion Working Group has developed extensions to the group’s

[r]