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Cad. Saúde Pública vol.17 número6

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Academic year: 2018

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M EDICIN A CO M PLEM EN TAR: UM A REFLEXÃO SOBRE O OUTRO LADO DA PRÁTICA M ÉDICA. Nélson Felice de Barros. São Paulo: Annablume/ Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, 2000. 300 pp.

ISBN: 85-7419-104-3

O livro, p rod u to d e d issertação d e Mestrad o ap resen -tad a ao Program a d e Pós-Grad u ação em Saú d e Cole-tiva d a Fa cu ld a d e d e Ciên cia s Méd ica s d a Un iversi-d aiversi-d e Estaiversi-d u al iversi-d e Cam p in as, traz com o tem a p rin ci-p al d iscu tir a con stru ção d e u m a ci-p rática q u e o au tor ch am a d e n ão b iom éd ica, a p artir d e u m a ab ord agem h istó rica d a co n stru çã o d a ra cio n a lid a d e m éd ica , p o n tu a n d o q u e a s ciên cia s m éd ica s p o d em esta r m ais p erm eáveis a qu estões an tes d esp rezad as relati-vas a p ráticas altern atirelati-vas n o aten d im en to à saú d e.

Ao p rop or, com o qu estão d e fu n d o, sab er p orqu e m éd icos com form ação n a escola alop ática, d e d efi-n ição e recoefi-n h ecim eefi-n to claros d e su a p rática p ela so-cied ad e, op tam p or d esen volver técn icas ou racion alid ad es d e cu n h o n ão b iom éd ico ou altern ativo, en -con tra u m a com p lexa red e d e sen tid os. Descob re qu e h á três tip os d e p rofission ais atu an d o em m ed icin a: o p u ro, q u e form a d o em u m a ra cion a lid a d e a lop á tica d esen volve a m ed icin a b iom éd ica; o con vertid o, q u e form ad o em u m a racion alid ad e alop ática ab an d on a esta p rática p or u m a altern ativa; e o h íb rid o, qu e tem su rgid o a p artir p rin cip alm en te d os an os 80, e d esen volve u m m od elo d e m ed icin a com p lem en tar, articu -lan d o a form ação alop ática a u m a ou tra racion alid a-d e, b u scan a-d o garan tir m elh or aten ção p ara a a-d oen ça e p ara o d oen te.

O au tor fala d o lu gar d e cien tista social, atu an d o com o trad u tor d e u m p rob lem a social em p rob lem a so cio ló gico, a tra vés d o q u e Ko sik ch a m a d e o p era r com a m ed iação teórica: “Com o a essên cia n ão se m a-n ifesta d iretam ea-n te (...) d eve ser d escoberta m ed iaa-n te u m a ativid ad e p ecu liar, tem d e ex istir m ed ian te u m a a t iv id a d e p ecu lia r, t em d e ex ist ir a ciên cia e a filoso-fia. Se a ap arên cia fen om ên ica e a essên cia d as coisas coin cid issem d iret a m en t e, a ciên cia e a filosofia se-riam in ú teis” (Kosik, 1976:13). Vê as p ráticas n ão b io-m éd icas n o caio-m p o d a saú d e d e u io-m a forio-m a aio-m p liad a, em qu e an tigas qu estões são p rojetad as sob re u m n o-vo p a n o d e fu n d o, n o en trecru za m en to d a s visõ es. Através d e su as articu lações, ressalta a in ad eq u ação d as op osições b in árias e a p ertin ên cia d e u m a visão co n stitu tiva , n o s q u a is to d o s o s p ó lo s e to d a s a s n u an cesestejam con tem p lad os.

O au tor ap óia-se teoricam en te n os con ceitos d e ca m p oe d e h a b it u sd e Pierre Bo u rd ieu . A n o çã o d e ca m p o é u m a fo rm a d e a n á lise q u e p erm ite co m -p reen d er as relações d e -p od er n os d iferen tes es-p aços so cia is, o ca m p o é o lu ga r, o esp a ço d e jo go d e u m a lu ta con corren cial. Já a n oção d e h abitu sfala d o en ca d ea m en to d a s a çõ es q u e se o rga n iza m o b jetiva -m en te co-m o estratégias. O ca-m p o é u -m a n oção, o h a

-bit u sé u m estad o, n a visão d e Clifford Geertz d e in -t erp re-t ação sim bólicacom o orien tad ora d a con d u ta h u m an a e n as d im en sões d e cam p od e Everard o Du ar-te Nu n es, orien tad or d o trab alh o qu e origin ou o livro. Cad a u m a d as três p artes d o livro está su b d ivid i-d a em cap ítu los. A p rim eira p arte, cu jo títu lo geral é As Dim en sões d as Práticas n ão Biom éd icas n o Cam p o d a Sa ú d e, a p resen ta a s d im en sõ es d a s p rá tica s n ã o b iom éd ica s n o ca m p o d a sa ú d e, d iscu tin d o a ra cio-n alid ad e m éd ica ciecio-n tífica, a m ed icicio-n a com o sistem a cu ltu ra l, a s p rá tica s n ã o b io m éd ica s n o esp a ço d a s d eterm in ações oficiais d a saú d e, d iscu te o in stitu íd o e o in stitu in te, o p o n d o sa ú d e co letiva e m ed icin a com p lem en tar. Discu te, ain da, o esp aço do m ovim en -to, o n d e o a u to r d isco rre so b re a co n tra cu ltu ra d o s an os 60 e 70, p rocu ran d o com p reen d er com o a arti-cu lação p olítica e in stitu cion al in iciad a n aqu elas d ca d a s p ro p icio u , a p a rtir d a segu n d a m eta d e d a d é-cad a d e 80, a in stalação d e u m m eré-cad o d e p rod u tos e ser viço s, o q u e tro u xe im p lica çõ es n a co n stru çã o d o m ovim en to n ão b iom éd ico. An alisa os cu rsos “Ho-lism o e Saú d e” e d a UNIPAZ e as p u b licações d o jor-n al alterjor-n ativo e exp erim ejor-n tal Correio d os An jos, co-m o fo rco-m a s in stitu cio n a liza d o ra s d o co-m ovico-m en to eco-m Cam p in as, trazen d o tam b ém a qu estão d o esp aço d a teoria a p artir d e u m a revisão d os p rin cip ais b an cos d e d ad os (M EDLIN E, Lilacse In d ex M ed icu s), d iscu -tin d o as racion alid ad es m éd icas e os n ovos m od elos terap êu ticos. Fin aliza esta p arte in icial com u m a sín -tese estab elecen d o as d im en sões d o cam p o e os tip os d e p rofission ais.

A segu n d a p a rte, in titu la d a O Un iv erso d a s Op -ções In d iv id u a is, está d ivid id a em cin co ca p ítu lo s, q u e tratam d os in d ivíd u os e su as sin gu larid ad es, d o h a b it u sp rim á rio, d a s crises e o p çõ es p rim á ria s, d o h a bit u ssecu n d á rio e d a crise e op ções secu n d á ria s. O p rin cip al ob jetivo d esta p arte é sin alizar p ara o es-go ta m en to d e u m m o d elo e a p o ssib ilid a d e d e u m n ovo.

Nesta p a rte, sã o tra b a lh a d a s a s en trevista s co m os p rofission ais esp ecialistas n as áreas n ão b iom éd i-cas com vistas a retratar as crises e op ções viven cia-d as p or eles, cia-d iscu tin cia-d o os cia-d eterm in an tes cia-d e su as es-colh as p or p ráticas d e racion alid ad es ou terap êu ticas n ã o b io m éd ica s. Aq u i fica cla ra a n o çã o d e p rá x is, co m p reen d id a co m o o m ovim en to q u e su p o rta o s p ro cesso s d e crises e o p çõ es, p a ra a lém d a id éia d e p rá tica so cia l n o sen tid o d e to d a a tivid a d e h u m a n a co n creta . A p rá x isd e ca d a p ro fissio n a l p erm ite-lh e ob servar e ap reciar os esp aços q u e com p õem e d eli-m ita eli-m o ca eli-m p o d a sa ú d e, ta n to n o s a sp ecto s teó ri-cos qu an to n os p rátiri-cos.

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razões d as escolh as “altern ativas” feitas p or m éd icos em Cam p in as, n o p eríod o em estu d o.

Em su as con siderações fin ais, articu la a base con -ceitu al escolh id a com a an álise d o m aterial em p írico, em u m a feliz com b in ação q u alitativa e q u an titativa, ap resen tan d o u m a p ersp ectiva n ão d u al, m as in terli-ga d a , co m vista s a u m a p rá tica fu n d a d a em o p çõ es m en os rad icais e, p ortan to, m ais com p lem en tar e in -clu siva. A n arrativa clara, flu en te, en volven te, d iscor-re sob iscor-re asp ectos iscor-relativos à con stitu ição d e p ráticas n ã o b io m éd ica s o u “a ltern a tiva s”, a p a rtir d o s estu -d os teóricos e -d as falas -d os p rofission ais en volvi-d os com essas p ráticas. O au tor fin aliza d efin in d o a m e-d icin a n ão b iom ée-d ica com o u m com p lexo e-d e sím b o-los q u e a tu a m p a ra m ed ia r a s op era ções sim b ólica s estab elecid as p elas d isp osições e m otivos h istóricos, fo rm u la d o s a p a rtir d e id éia s d e existên cia gera l re-m od elad as p or u re-m a forte in q u ietação, esgotare-m en to exp licativo e recon stru ção d e u m n ovo m od elo, q u e, p ara além d a m argin alid ad e in icial, p od e ser vista co-m o van gu ard a d as tran sforco-m ações n as p ráticas p ro-fission ais em saú d e. A con trib u ição d esta ob ra p ara a reflexão sob re p ráticas em saú d e é d e valor in estim á-vel a to d o s o s q u e se d ed ica m à á rea e a o s q u e q u e-rem se in iciar n este tem a tão com p lexo.

Helen a Am aral d a Fon tou ra

Facu ld ad e d e Ed u cação, Un iversid ad e Fed eral Flu m in en se, Niterói, Brasil.

sfon t@attglob al.n et

KOSIK, K. A., 1976. Dia lét ica d o Con cret o. Rio d e Ja -n eiro: Paz e Terra.

N UTRICION Y COM UN ICACION . DE LA EDUCA-CIO N EN N UTRIEDUCA-CIO N CO N VEN EDUCA-CIO N AL A LA CO M UN ICACIO N SO CIAL EN N UTRICIO N . M . Andrien & I. Beghin. M éxico, DF: Universidad Iberoamericana, 2001. 159pp.

ISBN: 968-859-423-7

No Bra sil, a s p u b lica çõ es referen tes à ed u ca çã o n u -tricion al são escassas, m esm o sen d o u m a p rática cotid ia n a n o s ser viço s d e sa ú d e. Mu ito se tem d esen -volvid o, m as p ou ca d ivu lgação tem sid o realizad a, es-p ecialm en te qu an to às estratégias e in stru m en tos es-p ara se lid ar com a ed u cação n u tricion al com o u m a in -ter ven çã o d en tro d a s red es d e co m u n ica çã o so cia l existen tes n a com u n id ad e.

Este livro trata d a ed u cação n u tricion al n u m con -texto m ais am p lo, com o u m a estratégia vin cu lad a às p o lítica s d e sa ú d e e n u triçã o, e n ã o a p en a s co m o u m a ativid ad e d e serviços d e saú d e e p rojetos d e p es-q u isa. A p rop osta é ju stam en te resgatar a com u n ica-ção in terp essoal (voltad a p ara o in d ivíd u o) e a gestão d a co m u n ica çã o so cia l (p a ra a co m u n id a d e) co m o estra tégia s p a ra o p la n eja m en to d e a tivid a d es q u e

b u sq u em a m o d ifica çã o vo lu n tá ria d e p rá tica s q u e in flu em n o estad o n u tricion al.

A o b ra tem u m a a m p la d im en sã o e tra z a exp e-riên cia acu m u lad a d u ran te an os d e in vestigação, as-sessoria e coop eração d os au tores com en tid ad es d e p aíses em d esen volvim en to. O livro n ão cob re os as-p ectos técn icos d a com u n icação e n u trição, m as as-p ro-p õe u m a m etod ologia n o âm b ito d a ed u cação n u tri-cion al e in ova n o con ceito d esta ed u cação com o u m a in terven ção p or m eio d a com u n icação social. Os au -tores resgatam elem en tos d o p lan ejam en to d as in ter-ven ções d e ed u cação n u tricion al, d efin in d o-os com o u m a fo rm a geren cia l d e p erceb er a ed u ca çã o n u tri-cion al n o cam p o d a com u n icação social.

O livro está d ivid id o em sete ca p ítu lo s co m p le-m en tares en tre si. O Cap ítu lo 1, situ a o p rob lele-m a d a ed u ca çã o n u tricio n a l co m o p o u co efica z p a ra m u -d a n ça s -d o co m p o rta m en to h u m a n o e a p resen ta o ob jetivo d o livro e os seu s lim ites. O Cap ítu lo 2, traz u m a crítica sistem ática à ed u cação n u tricion al trad i-cion al p raticad a até h oje. Além d isso, d escreve os er-ros con ceitu ais, estratégicos e m etod ológicos en vol-vid os n o fracasso ou n os resu ltad os p ou co satisfató-rios d a p rática trad icion al. Com esses elem en tos p os-tos, os au tores fu n d am en tam a d iscu ssão d os d eter-m in an tes d o estad o n u tricion al, en focan d o os d iver-sos m od elos exp licativos d a con d u ta h u m an a (con si-d era si-d o p o r An si-d rien & Begh in o a sp ecto cen tra l si-d a ed u cação n u tricion al), os p rin cíp ios d e m arketin g so-cial n o p lan ejam en to d e cam p an h as e p rogram as d e sa ú d e, b em co m o a u tiliza çã o d o s p ro cesso s d e co -m u n icação social p reexisten tes n a co-m u n id ad e, a fi-m d e p rop orcion ar m u d an ças con sisten tes n a con d u ta h u m an a (Cap ítu lo 3). O m arco con ceitu al d a ed u ca-ção n u tricion al é ab ord ad o n o Cap ítu lo 4. Os au tores ap resen tam a visão d e u m a ed u cação glob al, p artici-p ativa, lib ertad ora, racion al, in terd isciartici-p lin ar e in ter-setorial, fu n d am en tad a n o en foqu e cau sal d e p rob le-m as. An d rien &ale-mp; Begh in p rop õele-m etap as e regras p ara a con stru çã o d o m od elo ca u sa l, segu in d o os p rin cí-p ios d a com u n icação social e in tegran d o estratégias d e m u ltim íd ia. No Cap ítu lo 5, são d escritas etap as d e p la n eja m en to d a s a çõ es d e in ter ven çã o, d esd e su a co n cep çã o a té a a va lia çã o. É u m ca p ítu lo esp ecia lm en te p rá tico, in d ica n d o co lm o fa zer u lm p la n eja m en to. O Ca p ítu lo 6, d iscu te a legitim id a d e d a ed u -ca çã o n u tricio n a l, o s “p ró s e co n tra s” d a estra tégia p rop osta p elos au tores e a n ecessid ad e d e in vestiga-ções ap rofu n d ad as sob re os d eterm in an tes, sob re as estra tégia s e m éto d o s d e in terven çã o e so b re a a va -liação d a ed u cação n u tricion al com o in terven ção. A con clu são (Cap ítu lo 7), m ostra com o a p rop osta d os au tores am p lia o con ceito d e ed u cação n u tricion al e p erm ite a u tilização d a com u n icação social n o cam -p o d a n u trição.

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-d o a m aior p arte -d os exem p los cen tra-d os n a -d iscu s-são d a d esn u trição, p rob lem a freqü en te em p aíses d o con tin en te african o, com o An gola, Togo, Ru an d a, Bu -ru n d i. Os au tores en focam a d iscu ssão d o p rob lem a n u tricio n a l (d esn u triçã o, b a sica m en te) n a q u estã o com p ortam en tal, p ois p ara eles o ob jetivo d a ed u ca-ção n u tricion al é m u d ar h áb itos e com p ortam en tos, e a com u n icação social estaria au xilian d o n esse sen -tido. Con tu do, os p roblem as n u tricion ais n em sem p re p od em ser atrib u íd os “ao efeito d e con d u tas ou p ráti-ca s in a p rop ria d a s” (p. 88). Existem d iverso s fa to res en volvid os, d en tre eles o acesso e a oferta d e alim en -tos ou serviços, o qu e é p ou co en fatizad o n o texto.

Isso n ã o in va lid a a p ro p o sta fo rm u la d a p o r An -d rien & Begh in , qu e está op ortu n am en te sin ton iza-d a co m q u estõ es d e relevâ n cia a tu a l – co m o o fu m o, a ob esid ad e, o estilo d e vid a e a p rom oção d a saú d e. É in teressan te p en sar o em p rego d a m etod ologia p ro-p osta em ações d irecion ad as às d oen ças crôn icas n ão tran sm issíveis, com o a ob esid ad e, a h ip erten são e a d iab etes, com o tam b ém em estratégias d e in terven -ção n a área d a saú d e.

A d ivu lga çã o d este livro é n ecessá ria e u rgen te, p od en d o ser u tilizad a p or estu d an tes, p rofission ais e p esqu isad ores d e ed u cação e saú d e em d iversas áreas d e atu ação, b em com o atores p olíticos en volvid os n a form u lação e im p lem en tação d e p olíticas d e alim en -tação e n u trição.

Silvia An gela Gu gelm in

Dep artam en to d e Nu trição Social, In stitu to d e Nu trição, Un iversid ad e d o Estad o d o Rio d e Jan eiro, Rio d e Jan eiro, Brasil. sigu gel@terra.com .b r

A REPRODUÇÃO SOCIAL E A SAÚDE: ELEM EN -TO S M E-TO DO LÓ GICO S SO BRE A Q UESTÃO DAS RELAÇÕ ES EN TRE SAÚDE E CO N DIÇÕ ES DE VIDA. Juan Samaja. Salvador: Casa da Q uali-dade Editora, 2000. pp.

ISBN: 85-85651-53-9

O livro d e Ju a n Sa m a ja , so ció lo go a rgen tin o, rep re-sen ta u m d esd ob ram en to, com o ele p róp rio assin ala em n ota d e p é d e p ágin a, d e u m p rojeto teórico q u e, ten d o in ício n o Dep artam en to d e Med icin a Preven ti-va d a Facu ld ad e d e Ciên cias Med icas d a Un iversid a-d e Na cio n a l Au tô n o m a a-d e Ho n a-d u ra s, em 1977, ele-vou -o, an os m ais tard e, à con d ição d e u m ep istem ó-logo d as Ciên cias d a Saú d e n a Am érica Latin a. A ob ra é p arte d a tese d e d ou toram en to em Ciên cias d a Saú -d e, -d efen -d i-d a em 1997, n a Escola Nacion al -d e Saú -d e Pú b lica d a Fu n d ação Oswald o Cru z, sob o títu lo Fu n d a m en t os Esp ist em ológicos d e la s Ciên cia s d e la Sa -lu d. Pa ra a q u eles q u e se in teressa m em co n h ecer a tra jetó ria in telectu a l d o a u to r d o m a is co n h ecid o Ep istem ología y Metod ología, rep u b licad o em terceira ed ição p ela Ed itora Un iversitária d e Bu en os Aires em 1999, recom en d a-se a b u sca e con su lta n as b ib liote-cas d as m ais im p ortan tes escolas d e saú d e p ú b lica d e n o sso p a ís, d a Rev ist a Cen t roa m erica n a d e Cien cia s d e la Salu d, d os n ú m eros 6 a 11, relativos aos an os d e 1977 a 1978.

O tem a cen tral d e A Rep rod u ção Social e a Saú d e está in d ica d o n o su b títu lo, co m u m a sim p licid a d e qu e é p arte d e u m p rocesso d e com u n icação cien tífica, d estin ad o a con qu istar o leitor n esse livro d e p ou

-cas p ágin as m as d e gran d e d en sid ad e teórica. O in te-ressan te é a p ostu ra d o au tor em d esp ojar o leitor d a exigên cia d e u m a form ação teórica p révia, m an ifesto n a ap resen tação d e seu s p ressu p ostos e d o “ap arato co n ceitu a l”, b em co m o n a exp licita çã o d o p ro cesso d e co n stru çã o d e su a s h ip ó teses. Req u er d o leito r ap en as com p reen d er as d elim itações gerais d a tem á-tica q u e in tegra o “ob jeto” d a s ciên cia s d a sa ú d e e o esp írito ab erto à reflexão teórica, m u itas vezes p reju -d ica-d a p elo argu m en to -d e qu e a ep istem ologia ten -d e a d esen volver seu d iscu rso n o vazio d e u m ob jeto es-p ecífico. Ma s n esta resen h a , va le ch a m a r a a ten çã o p a ra a su a p ertin ên cia id eo ló gica , p a ra em segu id a d estacar a con trib u ição esp ecífica d o livro.

O qu e está em p au ta é u m a crítica ao con ceito d e saú d e en qu an to p rob lem a relacion ad o às “con d ições d e vid a” n a so cied a d e em q u e vivem o s, o rga n iza d a sob o m od o d e p rod u ção cap italista.

Evid en tem en te, essa crítica ob riga n os a rep en -sar o con ceito am p liad o d e saú d e, tal com o form u la-d o n a VIII Con ferên cia Nacion al la-d e Saú la-d e (1986), h o-je p arte d o sen so com u m cien tífico d a área d a Saú d e Co letiva . Resu lta n te o u efeito d e co n d içõ es d e vid a (a lim en ta çã o, h a b ita çã o etc.), a sa ú d e p o d e ser, a s-sim co m p reen d id a , a lvo d e p o lítica s esp ecífica s, d e u m a setorialização d a p olítica p ú b lica qu e, sab em os, favorece o m odo h egem ôn ico de organ ização dos ser-viços d e saú d e em n osso p aís. Na realid ad e, o livro d e Ju an Sam aja p od eria ser lid o p aralelam en te à Con d i -ções d e Vid a e Situ ação d e Saú d e, organ izad o p or Rita Ba ra ta (1997), esta b elecen d o -se a ssim , u m d iá lo go em torn o d e u m m arco teórico geral cap az d e ap reen -d er a com p lexi-d a-d e -d o “ob jeto” -d a saú -d e.

Qu al a im p ortân cia d e p rob lem atizar o con ceito d e saú d e?

Ressalte-se a tran sform ação n o id eário d a saú d e d esd e a con stitu ição d a Organ ização Mu n d ial d a Saú -d e (OMS), em 1946. O céleb re con ceito -d e q u e a saú -d e é u m esta-d o -d e com p leto bem -estar físico, m en tal e social, criticad o p elo seu id ealism o (saú d e é b em -es-tar) e in ten ção n orm atizad ora (im p lican d o a m ed ica-lização d e com p ortam en tos sociais) foi su b stitu íd o, d écad as m ais tard e, n a Con ferên cia Region al d e Bo-gotá (1992), p ela afirm ação d e qu e a saú d e é u m p ro -jet od efin id o p elo s d iferen tes p a íses o u gru p o s so -ciais, d e acord o com as su as p ossib ilid ad es econ ôm i-ca s, técn ii-ca s, p o lítii-ca s e cu ltu ra is. Ho je, q u a n d o o m u n d o vive sob o cap italism o glob alizad o, a saú d e é vista tam b ém com o u m p rojeto in d ivid u al, cap az d e con viver com certo grau d e m al-estar, in cap acid ad e e m esm o d e d oen ça, a d ep en d er d os recu rsos m ateriais d e q u e ca d a p esso a d isp o n h a . O sen tid o d essa m u -d an ça é claro. O con ceito “i-d ealista” -d a OMS in screvia se n o co n texto, já su p era d o, d o Esta d o d e Bem Estar Social con stituído n o p ósguerra em algun s p ou -cos p aíses. Obviam en te, a m aioria d o p lan eta, situ a-d a n a p eriferia a-d o sistem a cap italista, acab ou exclu í-d a í-d esses b en efícios.

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i-feren tes lu gares, in clu sive n o cam p o cien tífico, a d e-fen d er p o siçõ es? Isso d eve ser d ito co m to d a s a s le-tra s, p rin cip a lm en te p o rq u e o p o n to d e vista d o m i-n ai-n te i-n o m eio ciei-n tífico é o d a ab solu ta i-n eu tralid ad e em relação às con seqü ên cias d o con h ecim en to. Caso q u iséssem o s lem b ra r fa to s p a ra a d vertir co n tra a s con seqü ên cias trágicas d o p ositivism o cien tífico, p o-d eríam os trazer à m em ória, além o-d os h orrores o-d a ex-p loração m ilitar d as ex-p esqu isas d a Física, a rigid ez d as categorias n osológicas d a Med icin a e a con sagração, d u ran te as d écad as d e 40 e 50, d a lob otom ia en qu an -to form a d e con trole d os d oen tes m en tais. Não existe m a is a p o ssib ilid a d e d e p en sa r o b jeto s d e co n h eci-m en to seeci-m fin alid ad e.

É exatam en te n este p on to q u e o au tor com eça a sistem a tiza r o s co n ceito s p rin cip a is e o m éto d o d e con stru ção d a teoria. No Cap ítu lo I, N orm a, Ord em e Rep rod u ção, d estaca o caráter n orm ativo d a p ersp ectiva o rien ta d o ra d a s d iscip lin a s cien tífica s q u e tra -tam d a saú d e h u m an a. A d iscu ssão em torn o d a Nor -m alid ad e e Fu n ção n a Esfera d as Relações Hu -m an as, d esen vo lvid a n o Ca p ítu lo II, tra z co m o d esd o b ra m en to d a n orm a, d o “d ever ser”, a relevân cia d a fu n ção d as cren ças éticas q u e in trod u z o tem a d a cu ltu ra. A ap rop riação e tran sm issão social d a n orm a su -p õ e a co m -p reen sã o d a so cied a d e em su a co m -p lexid alexid e, através lexid e tip os lexid e sociab ililexid alexid e qu e se articu -lam d iferen cialm en te. Um a id éia d e totalid ad e social e d e rep rod u ção d essa m esm a totalid ad e vai aos p ou -cos sen d o ap resen tad a, e fin alm en te é d esen volvid a n o In term ez zo Metod ológico(Cap ítu lo IV). Neste p er-cu rso, p roer-cu ra m ostrar com o o fen ôm en o p atológico d eixa d e ser u m fen ôm en o p u ram en te b iológico p ara to rn a r-se in stitu cio n a l e sim b ó lico, q u er d izer, n o s term o s d a d ia lética h egelia n a , co m o é su p rim id o, con servad o e su p erad o. Tam b ém ap on ta p ara o erro d e sep a ra r o p ro cesso sa ú d e-d o en ça d a s fo rm a s d e su a regu la çã o, o u seja , p a ra a n ecessid a d e d a in clu -sã o d o co n ceito d e cu id a d o p a ra a co n stitu içã o d a ciên cia d a sa ú d e h u m a n a . A p lu ra lid a d e d os m od os d e cu id ar d o p rocesso saú d e-d oen ça é ressaltad a co-m o p arte d o p rocesso d a rep rod u ção d a vid a social. O au tor d eixa p aten te com o o ob jeto d a ciên cia d a saú -d e – o qu al com p reen -d e os p rob lem as, as rep resen ta-çõ es e a estra tégia s d e a çã o – está vin cu la d o a tip o s d istin tos d e sociab ilid ad e (com u n al, societal, p olíti-ca), p od en d o em ergir com o p rob lem a, ser p erceb id o e to rn a r-se o b jeto d e a çã o. Nu m a o u tra leitu ra , n o âm b ito d a sociologia p olítica, d iríam os q u e os tip os d e sociab ilid ad e rem etem às d iversas form as d e con trole social exercid as através d as in stitu ições com u -n itá ria s, d e m erca d o e d o esta d o p ela socied a d e so-b re o gru p o e d este soso-b re o in d ivíd u o.

Perceb e-se, ao lon go d as p ágin as d este p eq u en o, d en so e in stiga n te livro q u e Ju a n Sa m a ja esfo rça -se em tra d u zir u m p ro cesso co m p lexo, m a rca d o p ela exigên cia d e u m a cu ltu ra cien tífica efetiva m en te tra n sd iscip lin a r, d e u m m o d o a cessível a o leito r d a área d a saú d e. Talvez u m d os m éritos d o livro esteja em tra b a lh a r n a p ersp ectiva d a co m p lexid a d e sem n u n ca recorrer a ab strações vazias d o tip o “p arad ig-m a d a coig-m p lexid ad e”; ao con trário, p rocu ra seig-m p re fu n d a m en ta r a s filia çõ es teó rica s a q u e se vin cu la e exp licar com o se articu lam n a com p osição d a “figu -ra” d a saú d e com o u m a ord em (u m a valoração e u m a form a d e regu lação) d a rep rod u ção d a vid a social.

Ed u ard o Navarro Stotz

Dep artam en to d e En d em ias Sam u el Pessoa, Escola Nacion al d e Saú d e Pú b lica, Fu n d ação Oswald o Cru z, Rio d e Jan eiro, Brasil. en stotz@en sp.fiocru z.b r

BARATA, R. (org.), 1997. Con d ições d e Vid a e Situ ação d e Saú d e. Rio d e Jan eiro: ABRASCO.

CEN TRO S DE IN FO RM AÇÃO SO BRE M EDICA-M EN TOS. AN ÁLISE DIAGN ÓSTICA N O BRASIL. Carlos C. F. Vidotti, N eudo M . Heleodoro, Paulo Sérgio D. Anais, Rogério Hoefler, Rosa M artins & Selma R. de Castilho (org.). Brasília: Conselho Fe-deral de Farmácia/ O rganização Pan-Americana da Saúde, 2000. 71 pp.

Este lib ro p resen ta, d e m an era m u y su cin ta, la h istoria d e la crea ció n d el Cen tro Bra sileñ o d e In fo rm a -ción d e Med icam en tos (CEBRIM) y p arte d e los m e-ca n ism o s d el p ro ceso d e in tegra ció n d e lo s Cen tro s d e In form ación sob re Med icam en tos (CIMs) cread os en los d istin tos Estad os d el p aís, y qu e llegaron a con -solid ar el Sistem a d e In form ación d e Med icam en tos en Brasil (SISMED). Se d estacan la in iciativa y el lid e-razgo d el Con sejo Fed eral d e Farm acia en ese p roce-so, a sí co m o el a p oyo d e la Orga n iza ció n Pa n a m eri-can a d e la Salu d . El lib ro tam b ién ap orta con la p re-sen ta ción d e u n leva n ta m ien to d ia gn óstico d e la si-tu ación acsi-tu al d e los cen tros, el m ism o qu e sirvió co-m o eje a rticu la d o r d el d eb a te en el II En cu en tro d e CIMs en Brasil.

Desd e la creación d el p rim er CIM en 1962, en la Un ive rsid a d d e Ke n tu cky, Esta d o s Un id o s, la e xp e -rien cia se d esarrolló con éxito, rep licán d ose en tod o el p aís. Existen actu alm en te cen ten as d e CIMs en el ám b ito m u n d ial, con virtién d ose en u n locu sp rivile-giad o p ara la actu ación d el farm acéu tico com o d ise-m in a d o r d e in fo rise-m a ció n so b re ise-m e d ica ise-m e n t o s y e l d esem p eñ o d e su ro l co m o esp ecia lista en la o rien -ta ció n a l p a cien te en lo referen te a l u so ra cio n a l d e m ed icam en tos.

Actu alm en te, el SISMED es u n a red d e CIMs in te-grad os a través d e u n Protocolo d e Coop eración q u e esta b lece lo s req u isito s m ín im o s p a ra su fu n cio n a -m ien to y lo s -m eca n is-m o s d e co o p era ció n en tre lo s cen tros p articip an tes. Las estrategias p ara la con for-m a ció n d el SISMED h a n sid o la ca p a cita ció n d e re-cu rsos h u m an os y las reu n ion es d e los resp on sab les d e los CIMs.

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efi-n icióefi-n d e activid ad es eefi-n cam iefi-n ad as a iefi-n tegrar y p ro-m over el d esarrollo y la exp an sión d el SISMED.

Lo s p rin cip a les resu lta d o s d el leva n ta m ien to d ia gn ó stico, rea liza d o p revia m en te a l II En cu en tro, fu eron el in su m o b ásico p ara las d iscu sion es en tor-n o al p ap el d e los CIMs y su s activid ad es, la p ad rotor-n i-zación d e las variab les in clu id as en el form u lario d e solicitu d d e in form ación y d e los in d icad ores d e eva-lu a ció n d el ser vicio en térm in o s d e p ro d u ctivid a d , calid ad e im p acto. El d eb ate d io lu gar a im p ortan tes p ro d u cto s co n sign a d o s en el ca p ítu lo d e resu lta d o s d el lib ro. Fu n d a m en ta lm en te, la d efin ición d el CIM com o ellocal qu e reú n e, an aliz a, evalú a y p rovee in -form acion es sobre m ed icam en tos, bu scan d o su u so ra-cion al. Tam b ién h u b o con sen so acerca d el tip o d e ac-tivid ad es in h eren tes a u n CIM, in clu yen d o en tre ellas d esd e el m ism o su m in istro d e in fo rm a ció n a tra vés d e d iversos m ed ios (b oletin es, con feren cias, p u b lica-cion es, etc.), p asan d o p or la cap acitación d e recu rsos h u m an os, la p articip ación en in stan cias técn icas con p od er d e d ecisión en el área (Com ision es d e Farm a-cia y Tera p éu tica , Órga n o s d e Vigila n a-cia Sa n ita ria , etc.), h asta la realización d e activid ad es d e in vestiga-ción y p esqu isa (p rogram as d e farm acovigilan cia, es-tu d ios d e u tilización d e m ed icam en tos, etc.).

Se evid en ció ad em ás la p reocu p ación p or p ad ro-n izar las ro-n orm as y p roced im iero-n tos d e los CIMs iro-n te-gran tes d e la red , p or d efin ir y organ izar el fu n cion a-m ien to d el SISMED co n el p ro p ó sito d e fo ra-m a liza r cad a vez m ás su s activid ad es.

Con stitu ye u n ap orte im p ortan te d e esta p u b lica-ción el an álisis d iagn óstico, elab orad o sob re la b ase d e u n form u lario en viad o a 18 CIMs y resp on d id o p or 16 d e ello s, cu yo s resu lta d o s so n co n sign a d o s en el segu n d o an exo. Mu estra en gran d es trazos las p rin ci-p ales características d e la red d e cen tros, en asci-p ectos rela cio n a d o s a in fra estru ctu ra y recu rso s h u m a n o s, así com o su grad o d e in serción in stitu cion al y el ám -b ito d e su s ser vicio s. Este a n á lisis es p ertin en te a l m om en to d e d esarrollo d el SISMED, q u e p asa d el ci-clo d e exp a n sió n a l d e co n so lid a ció n e in tegra ció n d el sistem a en su con ju n to.

La ten d en cia m u n d ial, m arcad a p rin cip alm en te p o r la reu n ió n d el gru p o co n su ltivo d e la Orga n iza -ción Mu n dial de la Salu d en Nu eva Delh i (In dia, 1988), q u e p rocu ró red efin ir el rol d el farm acéu tico d en tro d el sistem a d e salu d , es exp resad a en este n u evo es-p acio d e recien te d esarrollo, d on d e el es-p roceso b rasi-leñ o se m u estra co m o u n ejem p lo p a ra o tro s p a íses d e la Regió n en ca m in a d o s h a cia la co n stitu ció n d e Cen tros sim ilares y qu e b u scan , sob retod o, d ar n u eva orien tación a las activid ad es d el farm acéu tico, esp e-cialm en te las d irigid as a la aten ción farm acéu tica.

Este lib ro p on e en evid en cia el esfu erzo d el p ro-fesio n a l fa rm a céu tico q u e, d esd e d iverso s secto res in stitu cion ales, ap oya el trab ajo d el eq u ip o d e salu d , p rocu ran d o op tim izar el d esem p eñ o d e los recu rsos h u m an os en esta área y p rom over el u so racion al d e m ed icam en tos. La con solid ación y el avan ce d el SIS-MED tien en u n a am b iciosa asp iración , el d esarrollo d e otra área im p ortan te d e las cien cias farm acéu ticas en el p aís: la farm acoep id em iología. Privilegian d o, en p rim era in stan cia, la farm acovigilan cia com o u n a d e la s a ctivid a d es d e lo s CIMs, segú n la o p in ió n d e Vi-d otti (u n o Vi-d e los organ izaVi-d ores Vi-d el lib ro).

Actu a lm en te es req u erid o u n p erfil esp ecia l d e fa rm a céu tico, co n h a b ilid a d es p a ra lid ia r co n gra n

can tidad de in form ación , con sen tido crítico form ad o técn icam en te p ara h acer las eleccion es correctas, con cap acid ad p ara com u n icar in form ación farm acotera-p éu tica en form a verb al y escrita, con d estreza en el m an ejo in form ático y ad ecu ad a form ación p ara p ar-ticip ar en las in stan cias d ecisorias, tan to en el ám b ito asisten cial com o d e p olíticas. Es ah ora, en ton ces, qu e el d ia gn óstico d e los CIMs en Bra sil a rroja en tre su s h allazgos, ad em ás d el carácter in stitu cion al d e estos cen tros (ligad os a h osp itales o u n iversid ad es), el ele-vad o p orcen taje d e farm acéu ticos con ad ecu ad a cali-ficación , ya sea m ed ian te cu rsos d e esp ecialización o p ost-grad u ación . Esto su p on e u n a m ayor garan tía d e ca lid a d d e lo s ser vicio s p resta d o s en eso s cen tro s y so b re la id o n eid a d d e la in fo rm a ció n b rin d a d a . Po r otro lad o, el h ech o d e q u e la form ación u n iversitaria n o se ad ecu e tan d in ám icam en te a los cam b ios y exi-gen cia s d e la s n u eva s rea lid a d es es su p lid o p a rcia l-m en te p or las p asan tías qu e realizan en esos l-m isl-m os cen tros los alu m n os u n iversitarios.

Fin a lm en te, so n id en tifica d a s en esta p u b lica -ción algu n as caren cias p ara u n m ayor y m ejor d esar-rollo d e los CIMs, tales com o: recon ocim ien to y ap o-yo d e la s in stitu cio n es d o n d e está n in serto s, a p oo-yo d e los órgan os gu b ern am en tales y sob retod o fu en tes d e fin a n cia m ien to a ltern a tiva s q u e ga ra n ticen su s-ten tab ilid ad p ara su s activid ad es.

Este lib ro es u n a m u estra gratifican te d e la exito-sa in cu rsió n , en el á rea fa rm a céu tica , d e u n o d e lo s elem en to s fu n d a m en ta les d e p o d er y d e va lo r d e ca m b io en el m u n d o co n tem p o rá n eo : la in fo rm a -ción . A p esar d e su carácter em in en tem en te técn ico, estos cen tros con stitu yen u n ap oyo fu n d am en tal n o sólo p ara las in stan cias d e con trol y vigilan cia san ita-ria, sin o tam b ién u n a referen cia p ara las accion es d e p o lítica n a cio n a l d e m ed ica m en to s q u e d eb en ser d esp legad as sob re la b ase d e d ecision es in form ad as. El d erech o d el p acien te a ten er in form ación sob re su tratam ien to farm acoterap éu tico es reivin d icad o p or esta p ráctica y el servicio b rin d ad o p or los CIMs.

El a lca n ce d e esta p u b lica ció n va m á s a llá d el sim p le registro h istórico d e los CIMs y d el SISMED en Bra sil o d e la p resen ta ció n d e u n d ia gn ó stico situ a -cion al. Con stitu ye, en sí, u n a p ru eb a feh acien te d e la p osib ilid ad d e organ izarse p ara crecer d e m an era in -tegrad a, n o ob stan te las d iferen cias y la h eterogen ei-d a ei-d ei-d el p a ís, p a ra la su p era ció n ei-d e u n a im p o rta n te b arrera d e acceso a la in form ación y al con ocim ien to p or p arte d e los p rofesion ales d e salu d y d e la com u -n id ad .

Carm en N. Ph an g Rom ero

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