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SUMÁRIO INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO CONTINUIDADE DA REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO LIBERDADE PARA EMPREENDER

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Academic year: 2021

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SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

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APRESENTAÇÃO

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CONTINUIDADE DA REVITALIZAÇÃO

DA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO

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LIBERDADE PARA EMPREENDER

CONSOLIDAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO

IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO

DE CONVENÇÕES-EVENTOS-EXPOSIÇÕES

CRIAÇÃO DE POLÍTICAS PARA ATRAÇÃO

E O DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRODUTIVO

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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO CIDADE HUMANA,

INTELIGENTE, CRIATIVA E SUSTENTÁVEL

DESBUROCRATIZAÇÃO, INFORMATIZAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E UNIFORMIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO

REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

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MELHORIA DA LOGÍSTICA DE CARGA REGIONAL REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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ANEXOS

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A Acirp - Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto - alicerça sua história na ética, na liberdade de empreender e no associativismo. Enfrentando desafios institucionais e de seus membros, envolveu-se e comprometeu-se com os grandes temas do município. Com estas credenciais, chega aos 100 anos representando mais de 4 mil empreendedores do comércio, da indústria, da prestação de serviços e do agronegócio locais, consolidada como legítima VOZ DE QUEM PRODUZ! Fundada em 17 de outubro de 1920, é uma das mais antigas associações do interior do Estado de São Paulo e já foi reconhecida pela FACESP – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo como a melhor Associação Comercial de Cidade de Grande Porte do Estado nas categorias Gestão (3 vezes) e Desenvolvimento Local (2 vezes).

Permanentemente atenta aos mais relevantes conceitos e às modernas tendências tecnológicos, determinantes do desenvolvimento social e econômico das sociedades humanas, a Acirp antecipa-se e os difunde entre sua comunidade empresarial com vistas a capacitá-la para alcançar maior vitalidade e lucratividade. Também ao poder público, a entidade oferece sua contribuição, apresentando bandeiras, propostas e iniciativas que, implementadas, tornarão o ambiente mais favorável aos negócios, harmônico e liberal, inovador, dinâmico, onde o instinto empreendedor instale firmas competitivas e prósperas e os indivíduos possam aplicar suas habilidades, aprimorar suas competências e ser felizes e úteis à comunidade fazendo nossa cidade ainda melhor e mais pujante.

Coerente com sua tradição, focada nos interesses dos empresários e de Rio Preto, refletindo seu planejamento estratégico, em que se incluem os 17 ODS’s – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Acirp, portadora de demandas históricas da cidade, ciente dos desafios que se apresentam na esteira da pandemia que vitima a saúde e a economia globais também em âmbito local, empunha o conjunto de bandeiras contidas neste documento com a energia de quem não foge à responsabilidade de participar com lealdade da construção de pontes condutoras a um mundo e uma cidade mais prósperos, meritocráticos, igualitários e livres.

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Ao conjunto de medidas com efeito sistêmico positivo na economia, na administração pública e na vida do cidadão, que atende às premissas dos 17 ODS’s da ONU e aos anseios de empresários dos diversos setores econômicos da cidade e impulsiona Rio Preto para uma posição de liderança em competitividade no Estado e no país, chamamos de Bandeiras da Acirp para o Poder Público!

Tais propostas estão inseridas num amplo contexto a ser considerado, de diálogo fluido entre as instâncias políticas – executivo e legislativo municipais – e a sociedade civil, em especial pelo empoderamento dos CONSELHOS PARITÁRIOS MUNICIPAIS.

Assim, a LIBERDADE DE EMPREENDER EM HORÁRIO ESTENDIDO se harmoniza com um PROJETO DE MOBILIDADE URBANA a ser discutido ampla e transparentemente com a sociedade civil organizada. Mobilidade que pressupõe a REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL, ponto de integração e distribuição de pessoas, bens e serviços.

Ainda neste diapasão, a CONSOLIDAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO não significa apenas concluir as edificações, mas garantir a atuação efetiva e preponderante da sociedade civil e empresarial na administração do mesmo: do estabelecimento das regras e critérios para entrada de empresas no parque até sua gestão como auxiliar na tarefa do poder público de induzir o desenvolvimento da cidade por meio de POLÍTICAS VOLTADAS AO EMPREENDEDORISMO que atraiam indústrias limpas e de alto valor agregado.

É nosso pleito o emprego de mais tecnologia, técnicas modernas de gerência e integração dos vários órgãos públicos em rede, tornando Rio Preto um exemplo de SMART CITY, viabilizando a REDUÇÃO DA BUROCRACIA e PADRONIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO, criteriosa, transparente e objetiva, a que se submetem os empresários do município, bem como a REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA (ISS) para equalizar a competitividade regional neste quesito, baixar o “custo Rio Preto” e utilizar a política fiscal como indutora do desenvolvimento da cidade. A partir daí, queremos discutir e estabelecer as normas para resgate do PROJETO CIDADE LIMPA.

Os empresários associados contam, também, com o sério compromisso e empenho das lideranças políticas para a INTERNACIONALIZAÇÃO DO AEROPORTO DE CARGAS, aprimoramento do sistema logístico com a terceira faixa da SP 310 – Rodovia Washington Luiz no trecho Rio Preto-Mirassol e a IMPLANTAÇÃO DO ANEL RODOFERROVIÁRIO que devem estar em consonância com a criação da REGIÃO METROPOLITANA de São José do Rio Preto.

Inserida nas premissas inicialmente elencadas, reiterando o caráter sistêmico de cada bandeira da Acirp, pontuamos a necessidade de IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO DE CONVENÇÕES compatível com o projeto de desenvolvimento e de cidade que, como cidadãos responsáveis, almejamos para Rio Preto!

AS BANDEIRAS DA ACIRP PARA

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CONTINUIDADE DA REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO

CONSOLIDAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO (PARTEC)

CRIAÇÃO DE POLÍTICAS DE INCENTIVOS PARA ATRAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRODUTIVO

DESBUROCRATIZAÇÃO, INFORMATIZAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E

UNIFORMIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO

MELHORIA DA LOGÍSTICA DE CARGA REGIONAL LIBERDADE PARA EMPREENDER

IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO DE CONVENÇÕES / EVENTOS / EXPOSIÇÕES

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – CHICS – CIDADE HUMANA, INTELIGENTE, CRIATIVA E SUSTENTÁVEL

REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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Proposta:

Esta obra é a maior expressão da nossa proposta de criar um ambiente favorável à ação produtiva, inovadora, competitiva, em Rio Preto. Além da conclusão das obras em andamento de infraestrutura e padronização previstas no projeto de recuperação modernizador do quadrilátero central, é preciso que se considere a área em sua total extensão: o quadrilátero expandido e circunscrito desde os trilhos do trem, na Estação Ferroviária, até a Rua Independência e entre as avenidas Bady Bassitt e Andaló, levando o regramento e padronização visual no modelo “Cidade Limpa”, transformando a área junto à ferrovia em região de lazer e entretenimento. A região central precisa ser tratada sistemicamente, como unidade. Só assim será possível fazer sua recuperação e dar manutenção às conquistas auferidas, criando políticas de incentivo ao retrofit – restauração e readequação de imóveis privados para uso habitacional e empresarial além de servir de modelo para outras aglomerações/núcleos comerciais de rua da cidade que vão precisar de reavivamento das suas estruturas.

Objetivo:

Melhorar as condições de vida, acesso e de permanência dos moradores, empresários, trabalhadores e consumidores na área central da cidade.

Ação prática:

1) Complementar e aprofundar as ações previstas no projeto de modernização do quadrilátero central de São José do Rio Preto, estendendo para toda a área.

2) Estabelecer política de incentivo para que os proprietários de imóveis, empresários instalados na área central e investidores façam a recuperação dos prédios e fachadas.

3) Estudos para implantação de edifício garagem multiuso em área da Prefeitura próximo à Praça Cívica. O local poderá inclusive ser utilizado como Estação Central para o VLT a ser implantado pela Prefeitura.

4) Implantação e construção em área próxima (hoje é descarte de entulhos) ao lago 1 da Represa municipal de Terminal Turístico e área de estacionamento que possa ser utilizada, inclusive como apoio ao Complexo da Swift.

5) Continuidade das obras para melhorias da mobilidade e acessibilidade no quadrilátero central.

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6) Reforma e melhoria na Rodoviária Central 7) Revitalização da Estação Ferroviária

Reflexos esperados:

Moradia e Habitação: Recuperação do contingente de residentes da área central; retrofit e valorização de edifícios residenciais e apartamentos. Adensamento e ocupação da área central com destinação residencial e comercial, aproveitando assim toda a infraestrutura já disponível no local.

Comércio e Prestação de Serviços: Aumento das vendas nos estabelecimentos instalados na área,

fortalecimento dos negócios ali estabelecidos e melhores condições para o funcionamento das lojas e prestadores de serviços em horário livre e estendido.

Empregos: Abertura de postos de trabalho pelo aumento da demanda comercial e de serviços e

abertura de novos empreendimentos na área.

Segurança: Redução da criminalidade e do risco de sinistros na área.

Arrecadação: Aumento da arrecadação aos cofres públicos resultante do crescimento da atividade empresarial.

Justificativa:

A área central de São José do Rio Preto, por onde circulam milhares pessoas diariamente, concentra centenas de lojas e outros estabelecimentos, responsáveis pela geração de milhares de empregos diretos. Tendência mundial de retorno de moradores aos centros históricos das cidades. O Calçadão foi inaugurado em 17/07/1980, na gestão do Prefeito Adail Vetorazzo. O local tornou-se uma referência de modernidade e desenvolvimento no interior paulista e firmou-se como um centro de compras para consumidores do município e de todo o Noroeste paulista, além de municípios no sul do Triângulo Mineiro e mesmo localidades de Mato Grosso do Sul. Com o passar dos anos, no entanto, o desgaste natural das estruturas e as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas impuseram a necessidade de o local ser revitalizado e seus limites geográficos revistos para atender às necessidades do público local e regional.

Projeto de Revitalização

O resgate desta área é uma reivindicação antiga da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) que encomendou ao conceituado arquiteto Marcelo de Camargo Pala o Projeto de Revitalização da Ilha Central da cidade, apresentado à sociedade e doado à Administração Municipal no dia 31 de março de 2010.

Entre outros detalhes, o projeto previa mudanças na abertura de ruas, vitrines das lojas, passeio público, restauração das praças, alargamento e cobertura de calçadas com marquises, padronização

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de letreiros, criação de baias para embarque e desembarque, interligação de lojas com totens, além da criação de uma praça de alimentação a céu aberto.

O projeto não se limita a aspectos estruturais, mas também inclui procedimentos operacionais que incluem coleta seletiva de resíduos e depósito de lixo orgânico em contêineres especiais.

Outro aspecto considerou a segurança dos consumidores e lojistas da área central, com a instalação de câmeras de segurança com alta tecnologia e monitoramento feito diretamente pela Polícia Militar.

Etapas, frustrações e esperança

A administração municipal decidiu por promover a revitalização por etapas. O processo chegou a ter a primeira etapa implementada, mas a segunda sofreu vários adiamentos, prorrogações de editais e frustrações.

A primeira compreendeu a troca do piso, colocação de novas floreiras, luminárias e paisagismo em toda a extensão da rua Tiradentes, no quadrilátero que compreende as ruas Bernardino de Campos (entre as ruas Siqueira Campos e Silva Jardim) e Jorge Tibiriçá (entre as ruas General Glicério e Voluntários de São Paulo).

Na Noite Empresarial de 2019, o prefeito Edinho Araujo assinou a Ordem de Serviço que previa obras de recuperação da área central e do Mercado Municipal, compreendendo e ampliando o conceito de revitalização como a Acirp propõe. As obras orçadas em R$ 5,2 e R$ 5,1 milhões, iniciaram-se em março e têm previsão de entrega para novembro de 2020.

São José do Rio Preto já experimentou os bons resultados que o processo de revitalização da ilha central proporciona. Reportagem publicada pelo jornal Bom Dia em 15/12/2012 (disponível em http://www.diariosp.com.br/mobile/noticia/detalhe/40011/calcadao-comemora-um-ano-de-revitalizacao) assinala que, um ano após a entrega a primeira etapa do processo de modernização do local, os empresários registravam substanciais ganhos. “O investimento foi de R$ 3 milhões. A maioria dos comerciantes comemora aumento de até 20% nas vendas por causa da nova roupagem do local”, afirma o texto.

Conclusão

O termo “Revitalização” traduz a ideia de um ou mais conjuntos de medidas e ações que surgem com o objetivo de aplicar a determinada área um novo valor e agregando-lhe vida econômica e social. No caso do quadrilátero central rio-pretense, ela é necessária para o resgate da intenção de habitar e dinamizar do comércio ali instalado. A cidade só tem a ganhar com a revitalização: incentivos comerciais, turísticos e de infraestrutura, o que gerará ainda mais emprego e renda.

Para isso, é preciso resolver dificuldades relativas a ESTACIONAMENTO, SEGURANÇA, MANUTENÇÃO e HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO das empresas de todos os segmentos. Daí a necessidade de que o Projeto de Revitalização da Ilha Central da cidade seja implementado.

Resgatar este espaço para a habitação, entretenimento e compras das famílias significa não apenas a oferta de um bom local para recreação e consumo, mas o fortalecimento da economia e do desenvolvimento do município.

Conclusão

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Além da conclusão das obras de infraestrutura em andamento e as etapas seguintes, previstas no projeto de modernização do quadrilátero central de São José do Rio Preto, melhorando as condições de acesso e de permanência dos consumidores, aguardam-se ações sistemáticas do poder público na manutenção da área, bem como um regramento que estimule a sua ampla ocupação e uso por parte de atuais e novos moradores, consumidores e de empresários comerciantes, prestadores de serviço e da economia criativa. Considera-se, também, a instalação de equipamentos e sistemas de monitoramento e segurança como câmeras inteligentes, rotas de policiamento e bases de apoio ao cidadão. Procedimentos operacionais que incluem coleta seletiva de resíduos e depósito de lixo orgânico em contêineres especiais integram os fatores que transformarão a área central preparando-a para um novo ciclo de investimento em obras civis de recuperação e reforma de antigos edifícios, ocupação mais racional e sustentável dos espaços disponíveis, em face de provável aumento das vendas nos estabelecimentos instalados na área, fortalecimento dos negócios ali localizados e melhores condições para o seu funcionamento em horário estendido e noturno. A abertura de postos de trabalho e novos empreendimentos são corolário de uma revitalização que não se limita a aspectos estruturais mas, também, de novas formas de trabalhar, conviver e viver no espaço que é referência histórica de todo agrupamento urbano, o centro da cidade.

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Proposta:

Dar autonomia aos empreendimentos dos vários segmentos empresariais e lojas comerciais e prestadores de serviços para funcionarem em horários livres e diferenciados, estabelecidos por sua realidade de demanda.

Ação prática:

Dar liberdade ao empresário para estabelecer o horário de funcionamento das lojas e prestadores de serviço instaladas no Centro e bairros na sede do município, observando-se:

- Cada estabelecimento terá a faculdade de estabelecer seus horários de abertura e de fechamento, podendo ou não estender suas atividades diárias até o horário máximo permitido para funcionamento dos estabelecimentos comerciais;

- O atendimento em horário ampliado será possível mediante formação de turnos diferentes de trabalho, respeitando-se a jornada máxima semanal de 44 horas e demais direitos trabalhistas, condições estruturais e sanitárias, limites e compensações previstos em legislação trabalhista.

Reflexos esperados:

Mobilidade urbana: 1- Redução do volume de veículos no Centro comercial e adjacências; 2- Redistribuição dos usuários do transporte urbano nos horários disponíveis, reduzindo os picos de utilização.

Desenvolvimento humano: 1- Possibilidade do colaborador aproveitar diferentes períodos do dia (manhã, tarde ou noite) para realização de cursos de formação profissional ou acadêmica. 2 - Ampliação das opções de convivência e cuidados familiares, notadamente quanto a crianças e jovens. 3 - Facilitar a inserção de jovens estudantes no mercado de trabalho.

Facilidade de consumo: 1- Adequação do funcionamento das lojas de acordo com a conveniência do consumidor.

Atividade comercial: 1- Melhoria da competitividade das lojas instaladas no Centro e bairros na sede do município em relação aos shoppings centers e comércio de cidades próximas. 2- Aumento da arrecadação pelos cofres municipais, com o crescimento na venda de produtos e serviços. 3- Desburocratização na concessão de alvarás de funcionamento.

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Geração de emprego e renda: 1- Ampliação do número de vagas no comércio na medida em que forem instalados novos turnos nas unidades comerciais. 2- Aumento dos ganhos aos comissionados. Segurança: Ocupação do espaço por mais gente por mais tempo. Segurança pública e privada em ação por mais tempo. Iluminação e movimento de pessoas afasta meliantes e mal intencionados.

Justificativa:

A atual legislação que regulamenta os horários de funcionamento da atividade comercial, dentre outras no município, está consubstanciada na Lei nº 4148, de 19/10/1987. De lá para cá já vivemos 33 anos, período em que a realidade sofreu várias e expressivas mudanças:

- Plano Real, lançado em 1994;

- Globalização da economia, que no Brasil ganhou corpo a partir dos anos 90;

- A inclusão e consolidação das classes D e E no universo do consumo, a partir de 2008;

-A expansão da presença dos shoppings centers no mercado local (inauguração do Praça Shopping em 1998, do Plaza Avenida Shopping em 2007, do Shopping Cidade Norte em 2012 e do Shopping Iguatemi em 2014);

- Digitalização da economia e do trabalho, acelerada pela pandemia de Covid19 que consolidou o sistema de teletrabalho/home office.

O regime estabelecido pela Lei nº 4148/1987, conforme seu artigo 1º, prevê que nos dias úteis a abertura e o fechamento dos estabelecimentos comerciais ocorrerão respectivamente às 8 às 18 horas. Aos sábados, estes horários estão definidos em 8 e 12 horas. Pontualmente, convenções e acordos coletivos alteram estes regimes. Na área do Calçadão, por exemplo, as lojas podem abrir às 9 e fechar às 18 horas nos dias úteis e os sábados às 9 e às 14 horas, respectivamente. É um contrassenso que ferramenta de direito do trabalho regule funcionamento de estabelecimentos empresariais. A legislação trabalhista e suas ferramentas excedem seus limites e saem de suas prerrogativas ao regulamentar horário de funcionamento de empresas, matéria de competência do município, no âmbito da sua burocracia. Impõem, ainda, um cerceamento de direito garantido pela lei da liberdade econômica nº 13.874 de 20 de setembro de 2019.

No modelo aqui proposto, caberá a cada empresário decidir até que horas seu estabelecimento permanecerá de portas abertas para o consumidor. Isso será regulado pelo próprio mercado, cuja demanda levará ou não as empresas a alterarem seu regime de funcionamento.

A expectativa é de que inicialmente as empresas adotem horários ampliados aos sábados e depois gradualmente estendam a medida para outros dias da semana. Isso porque o novo regime desobrigará o empregador que quiser abrir seu estabelecimento aos sábados até mais tarde de pagar taxa de autorização per capita por trabalhador em serviço além do horário limitado.

Contextualização

No rastro da onda liberal acolhida pela população brasileira e tradicional em nossa cidade; tendo em vista as megatendências, já em curso nos países mais adiantados e mesmo no Brasil, nas relações de

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emprego e prestação de serviços; considerando-se a aceleração destas ondas promovida pela pandemia de Covid19; levando-se em conta a perda de postos de trabalho decorrentes da massiva utilização de tecnologias e terceirização de processos por que passa o ambiente empresarial na sociedade contemporânea e a premência de se criar novas oportunidades de emprego e renda, ganha relevância a proposta que a Acirp, há anos defende, de um modelo de ocupação do espaço e de empreendedorismo que respeita os direitos trabalhistas e as representações de classe mas dá autonomia para que o empresário invista de modo a atender, com liberdade, sem restrição de horários, demandas do mercado, gerando emprego, renda, tributos e lucro!

Questão de mobilidade

O funcionamento dos empreendimentos comerciais e prestadores de serviço na cidade reflete-se em diversos aspectos da vida da comunidade. Além da natural atividade econômica que eles representam, acabam também por influenciar o deslocamento de pessoas e de mercadorias, por exemplo.

Neste sentido, São José do Rio Preto enfrenta grandes dificuldades para equacionar a mobilidade, fruto do descompasso entre o desenvolvimento do município e a capacidade de adequação dos principais corredores viários e do sistema público de transporte.

A formação de congestionamentos nestes gargalos é estimulada pelos horários de abertura e fechamento das empresas na cidade, principalmente na área central da cidade. Estes pontos de estrangulamento de fluxo atingem exatamente os três principais corredores da cidade (por ordem de volume médio diário – VDM – de veículos): Philadelpho G. Neto, Bady Bassitt e Alberto Andaló.

O mesmo comportamento reflete-se no sistema público de transporte urbano, que movimenta 130 mil passageiros nos dias úteis. De acordo com a Prefeitura de São José do Rio Preto, verificam-se duas concentrações de segunda a sexta-feiras, a primeira das 7 às 9 horas e a segunda das 17 às 19 horas. A flexibilização do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais reduzirá a concentração de deslocamentos de trabalhadores da casa para o trabalho e do trabalho para casa nestes horários, com efeitos diretos no volume de veículos em trânsito pelos principais corredores e no sistema de transporte coletivo. A redistribuição deste fluxo contribuirá decisivamente para amenizar a demanda viária entre 7 e 9 horas e entre 17 e 19 horas.

Desenvolver as pessoas

As pessoas são a maior riqueza de qualquer atividade humana. No setor empresarial, os colaboradores formam o capital mais importante das empresas e, portanto, seu desenvolvimento profissional e acadêmico deve ser estimulado.

Pesquisa realizada em conjunto pela Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp), Sindicato do Comércio Varejista de São José do Rio Preto (Sincomercio) e Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto (Faperp) indica que o universo dos comerciários rio-pretenses 74,5% feminino e 25,5% masculino, a maior parte com idade inferior a 35 anos e a grande maioria (quase 90%) não frequenta escola.

Os direitos trabalhistas dos colaboradores são garantidos por lei e os lojistas reafirmam seu compromisso em cumprir toda a legislação.

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O atual regime de abertura e fechamento dos estabelecimentos, no entanto, frequentemente restringe o acesso do comerciário aos bancos escolares, seja de formação regular ou mesmo profissionalizantes, ao período noturno. Apesar de praticamente 27% dos comerciários encontrarem-se em idade escolar (até 24 anos), somente 10,7% estudam e apenas 0,7% pela manhã ou pela tarde.

A liberdade de empreender favorecerá a geração de postos de trabalho com horários diferenciados, permitindo ao colaborador acesso a cursos em outros períodos do dia, principalmente o matutino.

Consumo facilitado

Na sociedade moderna, o consumo é a atividade pela qual as pessoas satisfazem suas necessidades. Atualmente, o consumidor encontra o chamado “comércio de rua” aberto das 8 às 18 horas. Frequentemente, este expediente coincide com o de seu próprio trabalho, o que dificulta acesso a bens e serviços que precisa adquirir. É comum o trabalhador sacrificar seu rápido período de almoço para dedicar-se às compras de bens e serviços. A adoção de um modelo mais flexível para funcionamento das lojas na cidade ampliará o horário de atendimento dos estabelecimentos, facilitando assim a vida do consumidor que também trabalha. Os municípios, tanto no Brasil quanto no exterior, que superaram esses entraves e limitações legais de ampliação ou flexibilização dos horários de funcionamento do comércio, observaram substancial incremento nas vendas e consequente melhora nos índices de empregabilidade e arrecadação de impostos. A pesquisa constatou que o público consumidor em São José do Rio Preto é predominantemente feminino, com participações muito parecidas entre as faixas etárias até 59 anos (varia de 18,4% a 29%). A grande maioria dos entrevistados afirmapreferir realizar suas compras no centro rio-pretense. A liberação do horário do comércio abrirá a possibilidade dos comerciantes da área central do município adequarem o funcionamento de suas lojas não instaladas nos shopping centers, equiparando a competitividade entre os estabelecimentos dentro e fora destes centros comerciais. O consumidor também será beneficiado, pois terá mais tempo para realizar suas compras onde preferir. O modelo de funcionamento autônomo corrigirá uma distorção no mercado rio-pretense: a desigualdade competitiva entre o chamado “comércio de rua” e os shopping centers, onde os estabelecimentos funcionam diariamente até as 22 horas e podem, inclusive, abrir aos domingos. E não podemos nos esquecer do crescimento do e-commerce, que está disponível aos consumidores 24 horas por dia e, ainda é uma ameaça àqueles que não conseguiram digitalizar suas operações.

Atividade comercial

A perspectiva do horário expandido do comércio representa diretamente a atração de um maior público consumidor, abrindo a perspectiva de incremento nas vendas.

Termômetro do comércio na área central, o Praça Shopping reflete o que acontece com o setor varejista no centro rio-pretense em relação ao funcionamento além do horário normal. Nos sábados em que o comércio central encerra as atividades às 14 horas, o público que frequenta este centro de compras das

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14 às 18 horas representa em média 17% do total do dia. Quando o expediente na área central segue até as 18 horas, o fluxo médio de pessoas naquele shopping dobra durante esta última faixa horária, subindo a 34% do total de visitantes. Nas datas especiais, o movimento médio representa 11,9% do total do público registrado.

Ano a ano, o comércio na área central da cidade encontra no horário especial praticado em dezembro um significativo aumento do fluxo de consumidores. Mesmo durante os períodos de forte retração econômica. Este incremento de público indica a preferência de parte significativa dos consumidores por frequentar o comércio central. Ao mesmo tempo, o comportamento garante mais oportunidades de vendas aos comerciantes no período.

O comércio de São José do Rio Preto atualmente exerce forte atração de moradores de cidades próximas. Conforme a pesquisa supracitada, praticamente um quarto dos consumidores que frequentam o varejo do município é de não residentes no município.

A possibilidade das lojas ficarem abertas após as 18 horas deverá ser também um diferencial para atrair consumidores de cidades próximas após seu trabalho diário, que hoje vêm a São José do Rio Preto em busca dos shoppings ou nas datas especiais, quando o comércio em geral prorroga o horário de funcionamento.

A liberação do horário de abertura e fechamento das lojas, portanto, representa a oportunidade do incremento das vendas de bens e serviços. Este aumento de negócios representa ganhos para o poder público, uma vez que o faturamento das lojas repercute diretamente na arrecadação aos cofres públicos. Ainda em relação ao poder público, a liberdade de empreender também reduzirá a burocracia para concessão de alvarás pela administração municipal. Em parecer emitido em 05/03/2014, o sr. Pedro Oliva Filho, Inspetor Fiscal de Posturas do município, relata as dificuldades que aquela Inspetoria enfrenta em relação à emissão, controle e fiscalização de Alvarás ordinários e extraordinários solicitados pelo comércio. No documento, ele sugere a adoção de uma legislação simplificada para reger o horário de funcionamento das lojas na cidade. “Se o ideal do livre comércio e trabalho no município não for possível, pelo menos uma legislação que aponte os horários ordinários a serem seguidos e, se houver interesse do empresário, que o mesmo possa estender seus horários, sem qualquer limite imposto pelo município(...)”, afirma o Inspetor naquele documento.

Mais emprego e renda

A liberação do horário de funcionamento do comércio abrirá dois momentos para a vida das lojas instaladas no Centro e bairros do município.

A princípio, a tendência é de que as empresas melhor estruturadas ampliem seus horários de funcionamento imediatamente, reorganizando seus quadros funcionais de modo a adequar o expediente de seus colaboradores já contratados aos novos horários de abertura e fechamento.

A partir da consolidação do horário expandido, as pequenas empresas serão levadas a aderir pelo próprio crescimento da demanda.

Este aumento da demanda também levará as empresas a formar turnos distintos para suprir as necessidades de atendimento ao consumidor. A expectativa, portanto, é de que em poucos anos os

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colaboradores experimentem um número maior de oportunidades de emprego.

Outra vantagem importante para os colaboradores será percebida pelos comerciários comissionados, que representam 63% do total do universo da categoria no município, conforme a pesquisa Acirp/ Sincomercio/Faperp. O aumento das vendas resultante do novo modelo de funcionamento dos estabelecimentos representa ganhos extras para estes trabalhadores.

Conclusão

Como toda atividade humana, o regime de funcionamento do comércio precisa ser ajustado de tempos em tempos, a fim de atender a novas necessidades da sociedade.

O modelo de autonomia e liberdade aqui proposto premia a autorregulamentação do horário do comércio pela própria atividade. É o comportamento do consumidor, em última instância, que ditará a necessidade ou não de mudanças neste quesito.

Nenhum empresário será obrigado a alterar sua jornada diária de funcionamento. A alteração do horário de funcionamento será implementada de acordo com a necessidade de cada empresa.

A expansão do período de funcionamento das lojas do comércio de rua acompanhará o que hoje já é consagrado nos shoppings centers da cidade. A extensão do horário de funcionamento será cumprida observando-se a atual legislação e permitirá a formação de novos turnos, estimulando a abertura de vagas de trabalho e consequentes contratações para o atendimento da demanda. Além de proporcionar um aumento da arrecadação de impostos para o município.

Os colaboradores não serão submetidos a jornadas de trabalho exaustivas nem impedidos de exercerem atividades recreativas ou de capacitação intelectual. Pelo contrário, abre-se a possibilidade destas atividades serem exercidas em períodos hoje de difícil conciliação, especialmente o matutino. A flexibilização também exercerá forte dispersão no fluxo de pessoas e mercadorias na cidade, aliviando as concentrações de trânsito e de uso do sistema público de transporte, proporcionando substanciais ganhos na mobilidade urbana de São José do Rio Preto.

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CONSOLIDAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO

(PARTEC)

3

Proposta:

Ampliar a atuação do Parque nos dois Centros Incubadores e no Centro Empresarial, maximizando sua função e buscando ocupação plena dos espaços disponíveis; inaugurar o Distrito Tecnológico e promover a instalação de empresas de base tecnológica.

Promover a autonomia do Partec em face da burocracia da gestão pública, dando-lhe características de eficiência, governança e produtividade de empreendimento privado, de tal sorte que o Parque, vocacionado para a velocidade das transformações tecnológicas, seja um verdadeiro vetor do desenvolvimento econômico da cidade e da região e, não correndo mais o risco de ser despriorizado em função de mudanças políticas, recupere os anos de atraso a que foi submetido em gestões anteriores. O CONPARTEC deve focar na maior integração e interação das entidades de representação empresarial com os outros dois segmentos (acadêmico e governo) e procurar maior sinergia de experiências entre as empresas e os pesquisadores, estimulando a criação de novos produtos tornando-as mais competitivas, além de apoiar projetos com potencial para incubação.

Ação prática:

Adotar as medidas necessárias para que seja dado início à ocupação dos lotes do Distrito Tecnológico pelas empresas selecionadas e maior agilidade na aprovação de novos projetos. São elas:

1 - Conclusão e entrega das instalações da sede da Incubadora de empresa e do Centro Empresarial. 2 - Calendário semestral de licitaçõespara venda dos lotes às empresas interessadas em participar do Parque Tecnológico.

3 - Finalização das obras de infraestrutura do Distrito Tecnológico.

4 - Publicação de editais de fluxo contínuo para agilizar a entrada de novos projetos e novas empresas nos Centros Incubadores e no Centro Empresarial.

5 - Contratação de Gestor para o Parque Tecnológico, com experiência e comprovação de resultados prévios, para se dedicar em tempo integral à execução das diretrizes traçadas pelo CONPARTEC.

Reflexos esperados:

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Especialização: Atrair uma população de grau de instrução mais avançado para o município, aumentando a multiplicação da especialização da mão de obra local.

Competitividade: Aumento do grau tecnológico na produção e sistemas de TIC nas empresas instaladas no Parque e em outras áreas da cidade, por meio da transferência de tecnologias desenvolvidas pelos centros de pesquisa instalados no ParTec e a partir de pesquisas custeadas das próprias corporações instaladas no parque.

Projeção: Maior exposição do nome do município no Estado de São Paulo, bem como no País e no mundo.

Justificativa:

A consolidação do ParTec é de grande interesse para o desenvolvimento econômico de São José do Rio Preto. Ele se configura na proposta de um novo vetor de desenvolvimento econômico regional liderado pelo município de Rio Preto e por atividades econômicas com alto valor agregado, focadas em setores já tradicionais e reconhecidos na cidade e região, como a área médica, joalheria, TIC e agronegócios.

O ParTec representa a oportunidade de empreendedores se instalarem em um espaço onde são incentivados a transformar conhecimento em produtos e serviços, dentro de um ecossistema de inovação, ambiente que aproxima (universidades e centros de pesquisas) e o setor produtivo (empresas em geral). Esta sinergia de experiências entre as empresas e os pesquisadores torna-as mais competitivas.

O governo do Estado de São Paulo criou o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), que dá apoio e suporte aos parques tecnológicos, com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica, que promovam o desenvolvimento econômico do Estado. As empresas com credenciamento definitivo no SPTec participam do programa estadual de incentivos fiscais, o Pró-Parques, que desperta grande interesse entre os empreendedores. No âmbito municipal, o Parque Tecnológico de São José do Rio Preto foi criado pela Lei Complementar n° 350, de 30 de novembro de 2011 com o objetivo de incentivar o desenvolvimento sustentável do Município pela inovação tecnológica, estimulando projetos e programas especiais articulados com os setores público e privados.

O ParTec está instalado numa área de 376,48 hectares, local onde funcionou o extinto Instituto Penal Agrícola (IPA). O local abrigará empresas de tecnologia, um campus da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), um campus da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) para cursos de pós-graduação, uma base da Universidade Estadual Paulista (Unesp) para pesquisas de biotecnologia, o Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Continental e outras instituições, além do Instituto Florestal, que vai se instalar na área para cuidar do Parque Ecológico do complexo.

A área destinada para a Prefeitura conta com prédio administrativo de 1 mil metros quadrados, Centro Incubador de 3 mil metros quadrados e Centro Empresarial também de 3 mil metros quadrados.

Situação atual

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Apesar de criado oficialmente em 2011 e do interesse manifesto por várias corporações, o ParTec só iniciou as primeiras atividades em 2017.

Até 23/03/2016, 99 empresas haviam manifestado interesse na aquisição de lotes no Parque. Para o Centro Empresarial, havia 15 empresas habilitadas. Também havia 8 projetos em andamento no Hotel de Projetos Inovadores (HPI), espaço compartilhado “coworking” para receber projetos inovadores (pré-incubação), além de planos de negócios em avaliação para posterior incubação.

Ainda naquela data, para dar início à instalação das empresas no ParTec, faltava a finalização das obras físicas do Centro Incubador de empresas e Centro Empresarial. Também era necessário realizar a pavimentação das vias do loteamento empresarial. Também era necessário realizar as obras de infraestrutura para o loteamento do Distrito Tecnológico, onde as empresas mais maduras tendem a se instalar. A prefeitura publicou o primeiro edital de licitação para venda de lotes do Distrito Tecnológico somente em setembro de 2020, disponibilizando apenas 1/3 do total de lotes previstos. Espera-se que novas licitações sejam publicadas periodicamente, com calendário definido, para que as empresas possam se preparar e participar dos certames.

A demora excessiva em liberar as áreas para ocupação, no entanto, compromete o sucesso do projeto, dando lugar duas situações desfavoráveis:

1- Empresas interessadas não conseguem viabilizar seu projeto, atrasando assim seus cronogramas de início de funcionamento e geração de negócios.

2- Empresas interessadas são levadas a transferir seu investimento para locais onde a concretização de seu projeto já é possível, sob o risco da perda das linhas de crédito aprovadas.

Os investimentos no ParTec precisam ser rapidamente convertidos em renda para o município e para as famílias rio-pretenses. Levando-se em consideração o tempo necessário ainda para efetiva construção das instalações, a instalação dos arranjos necessários para o funcionamento, bem como recrutamento e capacitação de pessoal, cada dia de atraso na entrega dos lotes às empresas reflete-se danosamente no futuro, aumentando o tempo necessário para que todo o capital investido no projeto retorne aos cofres públicos e a população desfrute do incremento econômico que se espera do empreendimento. O apressamento da efetiva entrada em funcionamento é de interesse estratégico não apenas para as empresas inscritas no projeto, mas para toda a sociedade de São José do Rio Preto, bem como para o Estado de são Paulo e o Brasil.

(19)

Proposta:

Instalar em São José do Rio Preto um espaço multiuso voltado a atender às demandas de diversos setores para a realização de eventos e ao previsto na Lei Complementar nº 350, de 30/11/2011, que em seu artigo 5º, inciso II, letra M, cita o Centro de Eventos, Negócios e Exposição (Cenex) como parte integrante do Parque Tecnológico de São José do Rio Preto.

Ação prática:

Construir um conjunto de instalações capazes de abrigar congressos, feiras, exposições, palestras, shows e outros eventos com as seguintes características:

- Um complexo de dependências que inclua um pavilhão para feiras e exposições, com pé-direito e vão suficientes para receber estandes, um auditório com capacidade para 3 mil a 5 mil pessoas, um conjunto de salas com diferentes capacidades de público, além de locais para refeições, sanitários e outros itens de infra-estrutura;

- Facilidades de acesso e estacionamento de veículos (automóveis, motocicletas, vans e ônibus), bem como local para carga e descarga de mercadorias e pequenas estruturas;

- Serviços de transporte público.

Reflexos esperados:

Promoção de eventos: 1- Evitar que eventos sejam transferidos de São José do Rio Preto para outras partes do País por necessidades de infraestrutura. 2- Atrair para São José do Rio Preto eventos realizados em outras partes do País e no exterior.

Atividade comercial: 1- Aumento da ocupação na rede hoteleira local e do consumo de bens e serviços no comércio de São José do Rio Preto. 2- Crescimento do número de negócios realizados pelas empresas instaladas em São José do Rio Preto junto a participantes de feiras e exposições setoriais. Geração de emprego e renda: 1- Ampliação do número de vagas no comércio. 2- Aumento dos ganhos aos comissionados.

Cultura e formação profissional: Facilidade de acesso ao conhecimento de novas tecnologias e capacitações.

Investimentos: Estímulo à abertura e à expansão de empresas em São José do Rio Preto, ligadas ao trade turístico de negócios e eventos.

4

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Arrecadação de tributos: Aumento da arrecadação pelos cofres municipais, com o crescimento da atividade econômica.

Divulgação do município: Difundir nome e imagem do município em outras partes do País e no exterior.

Justificativa:

São José do Rio Preto é hoje um centro de atividades importantes, destacadamente na área de serviços e comércio de produtos nos segmentos da Educação, Saúde, Confecção, da Indústria Moveleira, da Indústria de Joias, da Tecnologia da Informação e do Agronegócio. Estas atividades são geradoras de eventos de grande porte, portanto de alto interesse para os mercados local e regional. Ao mesmo tempo, a realização destes eventos serve para consolidar as atividades dos setores aos quais estão ligados, além de beneficiar diretamente segmentos laterais, como o comércio de bens e serviços. As posições geográfica, cultural e econômica do município trazem vantagens para a atração de eventos. Bem servida de modais logísticos, que facilitam o acesso à cidade, Rio Preto é sede de uma região onde há várias opções de lazer em parques aquáticos, praias de água doce, turismo rural e esportes náuticos, capazes de atrair moradores de grandes centros interessados em desfrutar deste lazer juntamente com as atrações dos eventos.

Com esta iniciativa podemos evitar que eventos sejam transferidos de São José do Rio Preto para outras partes do País por necessidades de infraestrutura, além do aumento da ocupação na rede hoteleira local e do consumo de bens e serviços no comércio da cidade.

Há que se considerar, ainda, que a construção de instalações que atendam à realização de eventos variados na cidade é prevista pela Lei Complementar nº 350, de 30/11/2011, que em seu artigo 5º cita o Centro de Eventos, Negócios e Exposição (Cenex) como parte integrante do Parque Tecnológico de São José do Rio Preto.

História

A necessidade de um local apropriado para realização de eventos em São José do Rio Preto levou à criação do projeto Distrito da Indústria de Turismo, Negócios e Lazer, idealizado e desenvolvido a partir de estudos realizados pelo Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes, em parceria com o Sebrae e apoio da Acirp, que constataram a necessidade de equipamentos adequados para o desenvolvimento da indústria do turismo de negócios e de lazer na cidade e na região.

O projeto deu lugar à Lei nº 7.966 de 01/06/2000, sancionada pelo então prefeito José Liberato Ferreira Caboclo, que criou o “Polo Regional de Turismo de Negócios e de Lazer em São José do Rio Preto”. O instrumento legal autorizou o município a alienar, mediante licitação, um imóvel com área de 994,2 mil metros quadrados remanescente do Distrito Industrial Ulisses Guimarães, às margens da rodovia Washington Luís, para instalação do Polo.

O local seria constituído de um centro de convenções, feiras e exposições, além de parque temático (aquático e terrestre), centro hoteleiro e operações comerciais, unidades para as polícias civil e militar e estacionamento de veículos. Apesar de nunca expressamente revogada, a lei nunca saiu do papel.

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Indutor de crescimento

A atividade turística pode ser considerada atualmente um dos pontos mais importantes para a sustentabilidade socioeconômica de uma cidade ou região. Seu crescimento tem sido extraordinário em todas as partes do mundo, possibilitando a expansão do trabalho, gerando empregos e melhorando a distribuição da renda local.

No caso de São José do Rio Preto, a atividade é especialmente interessante, pois tem a virtude de agregar demanda de consumo de bens e serviços, segmento majoritário da economia local. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços (inclui comércio, educação, saúde, administração e seguridade social) responde por 74% do Produto Interno Bruto (PIB) rio-pretense (números relativos ao PIB 2012).

A pesquisa “Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil - 2013”, publicada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em conjunto com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), revela que naquele ano 202.171.787 pessoas participaram de eventos em todo o País, 74,85% das quais eram residentes no local de realização dos eventos e 25,15% de não-residentes. O gasto médio diário dos residentes foi estimado em R$ 69,22 (US$ 32,09) e dos participantes não-residentes de R$ 437,16 (US$ 202,67). A permanência média foi de 1,2 dias para residentes e de 3,9 dias para não-residentes.

A pesquisa realizada mostra que o setor de eventos está em plena expansão no Brasil, crescendo por volta de 14% ao ano.

O expressivo fôlego de crescimento demonstrado pelo setor de eventos aliado à forte capacidade de geração de consumo de bens e serviços por turistas não-residentes transforma a atividade de grande interesse para o desenvolvimento de São José do Rio Preto.

A instalação de uma estrutura para grandes eventos favorece o nascimento e o fortalecimento de novos núcleos de negócios. Ela consolida cadeias já instaladas e atrai novas atividades econômicas, com reflexos diretos na geração de empregos e no desenvolvimento profissional dos trabalhadores. É o caso, por exemplo, a estratégia adotada pelo Centro de Convenções de Florianópolis (CentroSul), onde eventos realizados em 2013 levaram para a cidade entre 2 e 5 mil visitantes, cada. Os adminis tradores do local levaram para aquele espaço grandes eventos nacionais. Naquele ano, quando o espaço completou 15 anos, o empreendimento deixou o turismo de verão para receber grandes convenções nacionais e internacionais. Inaugurado em 1998, o espaço foi cuidadosamente projetado para oferecer qualidade e ambientes diferenciados em uma infraestrutura completa com 17 mil metros quadrados para a realização dos mais diversos tipos de eventos, desde pequenas reuniões, feiras, shows a congressos para 5 mil pessoas.

Vantagens locais

A posição de São José do Rio Preto no interior do Estado de São Paulo traz dupla vantagem para a atração de eventos. Primeiro, é sede de uma região onde há várias opções de lazer em parques aquáticos, praias de água doce, turismo rural e esportes náuticos, capazes de atrair moradores de grandes centros interessados em desfrutar deste lazer juntamente com as atrações dos eventos.

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Rio Preto é a maior cidade da Rota Caipira-Turismo Autêntico - que integra 13 cidades da Região Turística Águas, Cultura e Negócios.

Além disso, é bem servida de logística, facilitando o acesso à cidade. Para tanto, o município conta com duas importantes vias rodoviárias (rodovias Transbrasiliana – BR-153 e Washington Luiz – SR-310), além de aeroporto.

São José do Rio Preto também conta com uma bem montada estrutura hoteleira. De acordo com o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, havia em abril deste ano 40 hotéis em funcionamento, com 4,5 mil quartos ou leitos. Já o segmento de bares, restaurantes e similares, aptos a atender à demanda do turismo de negócios e de eventos, somava 2.351 estabelecimentos.

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5

CRIAÇÃO DE POLÍTICAS PARA ATRAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRODUTIVO

Proposta:

Criação e implementação de políticas de desenvolvimento para as empresas locais e atração de novas para São José do Rio Preto, com foco especial em Energia, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ações Práticas:

1. Criar e difundir, amplamente, um ambiente mais amigável, competitivo e inovador para o empreendedorismo da 4ª onda em São José do Rio Preto.

2. Rodadas de Negócios e internacionalização das empresas locais e sua inserção nas cadeias globais de produção.

3. Road-show do empreendedorismo local pelas embaixadas, consulados e Câmaras de Comércio. Desburocratizar e padronizar procedimentos administrativos e de fiscalização para abertura, funcionamento e fechamento de empresas.

4. Viabilizar a implantação do gasoduto suprindo as demandas das indústrias local e regional, atraindo novos empreendimentos.

5. Fortalecimento dos recursos do Fundo Municipal para o Desenvolvimento Econômico para os projetos estratégicos no município, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Histórico:

São José do Rio Preto é detentora de um dos mais bem sucedidos planos para instalação de indústrias em seu território, por meio da criação de distritos e minidistritos industriais, mas grande parte deste setor, senão a maior parte, é constituída de unidades fabris que produzem itens de baixo valor agregado, o que representa menos rentabilidade para as empresas e menor nível médio salarial para os trabalhadores.

O desenvolvimento das políticas industriais estimula o crescimento do parque industrial por meio de incentivos fiscais. Sendo necessário a instalação de indústrias limpas; a instalação de indústrias de produtos com alto valor agregado e o desenvolvimento tecnológico das empresas já instaladas.

(24)

suas unidades no município; garantindo assim a competitividade por meio do desenvolvimento tecnológico e quantitativo da atividade fabril no município que tem a virtude de transferir know-how para empresas segundas e terceiras, que, por sua vez, passam a ter acesso a novas técnicas e equipamentos, bem como a uma gama maior de demandas de encomendas.

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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – CIDADE HUMANA,

6

Proposta:

Fazer com que São José do Rio Preto, em 10 anos, figure entre as das 10 primeiras “Smart Cities” do Brasil pelos critérios da Urban System através do Plano Diretor de “Smart City”, previsto no Plano Diretor da Cidade com a definição de políticas públicas específicas.

Ação Prática:

1. Engajamento da sociedade e do governo local.

2. Diagnóstico para identificar o marco zero em termos de indicadores e do nível de maturidade de nosso município. Tomam-se como referência as normas internacionais.

3. Estabelecimento de um plano mestre alinhado às expectativas dos cidadãos.

4. Estabelecimento de um plano diretor de tecnologias de cidade inteligente (PDTCI).

5. Definição e adoção de metas SMART: Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais 6. Garantir recursos para a implementação do programa.

7. Gestão participativa do programa.

8. Garantir continuidade do programa no longo prazo, tornando-o política de Estado e não simplesmente de Governo.

Justificativas:

Tendência mundial para o desenvolvimento urbano, as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (CHICS) vêm sendo pensadas, remodeladas e construídas sob essas premissas, para que seus cidadãos possam usufruir de melhores condições e qualidade de vida.

No Brasil, as discussões tomam forma em grupos e instituições, como a Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas e o Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. A Acirp participa da RBCIH e tem divulgado junto à comunidade local, entidades parceiras e governo municipal, a importância de se incluir no Plano Diretor os elementos fundamentais para a construção

(26)

de uma cidade melhor onde o cidadão se realiza, vivendo nela ou apenas visitando-a, em todas as fases de sua vida.

“Uma Cidade Humana, Inteligente, Criativa e Sustentável (CHICS) é aquela que faz uma gestão integrada, integral, sistêmica e transversal de suas cinco camadas: as pessoas; o subsolo; o solo; a infraestrutura tecnológica; e as plataformas: Internet das coisas, Inteligência Artificial e Blockchain, construindo uma cidade boa para viver, para estudar, para trabalhar, para investir e para visitar, de forma sustentável, criativa e com alta qualidade de vida.”

(IBCIHS, 2018)

Antes mesmo das atuais iniciativas para se construir cidades inteligentes, a Acirp já atuava, diretamente ou propondo iniciativas para o poder público, em todas as seis dimensões que são internacionalmente reconhecidas como essenciais para uma Smart City:

• Governança inteligente - participação e empoderamento; • Pessoas inteligentes - criatividade e capital social;

• Ambiente Inteligente - recursos e sustentabilidade; • Mobilidade inteligente - infraestrutura e transporte; • Vida Inteligente - cultura e qualidade de vida;

(27)

7

DESBUROCRATIZAÇÃO, INFORMATIZAÇÃO,

PADRONIZAÇÃO E UNIFORMIZAÇÃO DOS

Proposta:

Dar, urgentemente, mais agilidade ao trâmite de processos e exigências fiscais. Simplificar as rotinas administrativas com vistas a: facilitar a abertura, funcionamento e encerramento das empresas.

Ação Prática:

1) padronizar a aplicação e fiscalização das normas de postura, sanitárias, obras, entre outras relacionadas ao funcionamento das empresas, pela fiscalização municipal. Eliminar exigências redundantes;consolidar legislações regulamentando disposi-tivos que demandam complementações; eliminar exigências prévias sempre que possível; simplificar e reduzir o número de alvarás exigidos para o funcionamento dos estabele-cimentos empresariais;

2) para a melhor fluidez do serviço público e do mais adequado atendimento às determinações legais, dar transparência e padronização das regras e da fiscalização da vigilância sanitária, bem como que ela esteja integrada ao sistema geral de fiscalização do município;

3) dotar os diferentes serviços burocráticos de pessoal e de sistemas informatizados em quantidade e capacidade necessárias para dar segurança e celeridade à resolução dos processos;

4) estabelecer o princípio de orientação na primeira visita da fiscalização ao estabelecimento comercial e/ou industrial;

5) criação de um Conselho para Desburocratização em que a Administração Municipal e representantes da sociedade discutam ações necessárias para o aumento de eficiência burocrática nos serviços oferecidos pelo município.

A burocracia exagerada provoca, tanto no setor público como no privado, perdas e desperdícios de recursos e eficiência, retrabalho, aumento de custos, complicações administrativas e até mesmo impossibilidade de funcionamento dos estabelecimentos. Se a burocracia é ferramenta essencial para a administração pública, ela não deve ter caráter punitivo. Assim, é fundamental que os agentes fiscais tenham a capacidade e a determinação da administração municipal de prestar todas as orientações solicitadas pelo munícipe e que à primeira constatação de irregularidade seja determinado prazo para regularização, acompanhado de orientações necessárias, observadas as condições de boa fé do autuado. Tudo isso com o propósito de criar um ambiente de negócios mais dinâmico e competitivo em nossa cidade.

Justificativas:

(28)

Proposta:

Equalizar a política tributária e burocrática municipal como ferramentas inteligentes visando à redução das alíquotas aplicadas em atividades econômicas de relevância ao município.

Ações Práticas:

Desoneração ou redução da carga tributária na prestação de serviços de setores em que há forte participação na economia local, compatível com os níveis das alíquotas praticadas nas cidades da região e nas que competem com Rio Preto em face de características semelhantes de atração de investimentos e empresas.

Justificativas:

A prática de carga tributária acima de determinado patamar afeta negativamente o desenvolvimento de longo prazo da sociedade pois, se por um lado a arrecadação é necessária para financiar os custos da administração pública, por outro ela absorve recursos das pessoas físicas e jurídicas que formam o universo de contribuintes.

Os efeitos práticos da proposta acontecem no âmbito da Competitividade das empresas, aumentando sua lucratividade; da Permanência das empresas que aqui se instalaram evitando sua transferência para outras cidades onde o ISS é menor para a respectiva atividade; e Arrecadação municipal, para a qual espera-se incremento decorrente da elevação das operações econômicas e volume de serviços prestados pelas empresas residentes e as que serão atraídas pelos benefícios da mais justa e equilibrada tributação. Por fim, sedimenta-se um ambiente de negócios mais atraente e competitivo para as empresas locais.

(29)

9

MELHORIA DA LOGÍSTICA DE

Proposta:

Dotar o município da infraestrutura necessária para realizar a integração dos diferentes modais, sua modernização e possibilidade de movimentar cargas aéreas internacionais.

Ações Práticas:

Construção do anel rodoviário com lateralidade suficiente para futuras ampliações do número de pistas. Consecução do contorno ferroviário com tráfego de trens para áreas da zona rural, ao sul do município com possível instalação de novos terminais multimodais, incluindo interação com nova EADI – Estação Aduaneira Interior, recuperando a que foi fechada no município. Transferência do aeroporto Eriberto Manoel Reino para área mais ampla, próxima ao rodoanel e ao contorno ferroviário, para integração de modais e internacionalização para operação de cargas.

Justificativas:

São José do Rio Preto abriga uma formidável concentração de diferentes modais bem no coração do Brasil, expressando sua vocação natural como polo logístico e singular potencial de atração de empresas que têm na logística seu negócio principal ou uma atividade estratégica. As propostas apresentadas são quesitos que ampliarão exponencialmente sua vocação para consolidar-se como um dos principais polos logísticos do País. Além de que o anel rodoviário desviará veículos de cargas dos principais corredores de trânsito da área central da cidade (Centro e bairros próximos), facilitando o acesso aos diferentes pontos da cidade, principalmente distritos e minidistritos industriais, melhorando a mobilidade urbana, já uma preocupação dos gestores públicos e dos investidores que analisam o ambiente onde instalarão suas empresas e equipes de trabalho.

(30)

Justificativas:

São evidentes a condição de capital regional ocupada por Rio Preto, a conurbação com alguns municípios vizinhos, sua atratividade sobre uma vasta área que atinge Estados limítrofes. Também salta aos olhos a complementaridade de economias municipais e demandas de gestão, infraestrutura e serviços públicos que as afetam simultaneamente, exigindo ações coordenadas entre estes entes federados, os municípios, sob a conformação legal e administrativa de uma sede regional Metropolitana. Dependente de aprovação na Assembleia Legislativa, há que se demonstrar e requerer ao Executivo e ao Parlamento estaduais a conveniência e urgência da criação e pleno funcionamento da região metropolitana de São José do Rio Preto de tal sorte que projetos como o de mobilidade urbana contemplem esta realidade que multiplica os usuários da malha viária e do transporte público urbanos; e fortaleçam a região turística “Águas, Cultura e Negócios” por ações oficialmente integradas e o desenvolvimento regional seja mais abrangente e uniforme, acelerando a chegada dos benefícios das ações públicas aos cidadãos da região noroeste de São Paulo.

REGIÃO METROPOLITANA DE

Proposta:

Criação e implantação da Região Metropolitana de São José do Rio Preto.

Ações Práticas:

Coordenar ação, regionalmente, para usar a força dos partidos e seus líderes, unidos às instituições da sociedade civil organizada, para encaminhar o pleito de aprovação da Região Metropolitana de São José do Rio Preto aos Deputados Estaduais, ao Vice-governador e ao Governador do Estado.

(31)

ANEXOS

PROJETO DE LEI Nº 755, DE 2019

ANEXO 1 (CÁPITULO 3)

1

Institui o Código de Defesa do Empreendedor, estabelece normas para expedição de atos públicos de liberação da atividade econômica, dispõe sobre a realização de análise de impacto regulatório e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

Artigo 1º – Fica instituído o Código de Defesa do Empreendedor, que estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício da atividade econômica e disposições sobre a atuação do Estado como agente normativo e regulador.

Artigo 2º - Para efeitos desta Lei, considera-se:

I - empreendedor toda pessoa, natural ou jurídica, que exerça atividade lícita para o desenvolvimento

e crescimento econômico;

II - ato público de liberação da atividade econômica aquele exigido por órgão ou entidade da

administração pública como condição prévia para o exercício de atividade econômica.

Parágrafo único. Ao Microempreendedor Individual (MEI) e ao empreendedor que exerça uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) será garantido tratamento diferenciado e favorecido nos termos da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Artigo 3º – São princípios que norteiam o disposto nesta Lei:

I - a livre iniciativa nas atividades econômicas; II - a presunção de boa-fé do empreendedor; e

III - a intervenção mínima do Estado sobre o exercício das atividades econômicas. SEÇÃO I

DOS DEVERES DO ESTADO PARA GARANTIA DA LIVRE INICIATIVA

Artigo 4º - São deveres do Estado para garantia da livre iniciativa:

I - facilitar a abertura e encerramento de empresas;

II - disponibilizar informações claras e amplamente acessíveis quanto aos procedimentos necessários

ao início, regular exercício e encerramento de um empreendimento.

(32)

IV - abster-se de exigir especificação técnica desnecessária ao atingimento do fim desejado;

V - abster-se de criar privilégio exclusivo para determinado segmento econômico, em detrimento dos

demais segmentos;

VI - abster-se de criar reserva de mercado para determinado grupo econômico ou profissional, em

prejuízo dos demais concorrentes;

VII - conceder tratamento isonômico para o exercício de atos de liberação da atividade econômica,

hipótese em que o ato de liberação estará vinculado aos critérios de interpretação adotados em decisões administrativas análogas anteriores;

VIII - abster-se de exigir atos públicos de liberação da atividade econômica baixo risco desenvolvida

por Microempreendedor Individual;

IX - autorizar provisoriamente o exercício da atividade econômica de baixo risco, a partir do momento

do protocolo no sistema integrado de licenciamento, aos empreendedores que exerçam microempresas ou empresas de pequeno porte.

X - estipular prazo máximo, não superior a 30 dias, para análise do pedido de licenciamento para

atividades econômicas consideradas de médio risco e que, transcorrido o prazo fixado sem a conclusão da análise, importará em aprovação provisória para todos os efeitos.

XI - estipular um prazo máximo, não superior a 60 dias, para análise do pedido de licenciamento

para atividades econômicas consideradas de alto risco e que, transcorrido o prazo fixado sem a conclusão da análise, importará em aprovação provisória para todos os efeitos, ressalvadas as hipóteses expressamente vedadas em lei;

XII - exercer a fiscalização punitiva somente após o descumprimento da fiscalização orientadora,

qualquer que seja o órgão fiscalizador;

XIII - bster-se de conceder incentivos, desonerações e politização da disputa pela base tributável; XIV - simplificação tributária através de alíquotas uniformes, a fim de diminuir o custo operacional

dos empreendedores e facilitar a fiscalização tributária;

XV - simplificação do cumprimento das obrigações tributárias acessórias.

Parágrafo único. Diante da requisição de especificação técnica ou documentação desnecessária, fica autorizado ao empreendedor suscitar Incidente Administrativo de Documentação Desnecessária (IADD), cabendo ao órgão ou entidade requerente decidir no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis sobre o mérito do incidente suscitado.

SEÇÃO II

DOS DIREITOS DO EMPREENDEDOR

Artigo 5º - São direitos dos empreendedores:

I - ter o Estado como um parceiro e um facilitador da atividade econômica;

II - produzir, empregar e gerar renda, assegurada a liberdade para desenvolver atividade econômica

em qualquer horário e dia da semana, observadas:

a) as normas de proteção ao meio ambiente, incluídas as de combate à poluição e à perturbação de

sossego;

b) as normas atinentes ao direito de vizinhança; c) a legislação trabalhista;

d) as restrições advindas de obrigações de direito privado. SEÇÃO III

(33)

Artigo 6º - As propostas de edição e de alteração de atos normativos de interesse geral de agentes econômicos ou de usuários dos serviços prestados editadas por órgão ou entidade da administração pública, incluídas as autarquias e as fundações públicas, serão precedidas da realização de análise de impacto regulatório, que conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos do ato normativo para verificar a razoabilidade do seu impacto econômico.

Parágrafo único. O Poder Executivo, quando da regulamentação desta Lei, disporá sobre a data de início da exigência de que trata o caput e sobre o conteúdo, a metodologia da análise de impacto regulatório, sobre os quesitos mínimos a serem objeto de exame, sobre as hipóteses em que será obrigatória sua realização e sobre as hipóteses em que poderá ser dispensada.

SEÇÃO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 7º - Caberá ao Poder Executivo a criação, promoção e consolidação de um sistema integrado de licenciamento, com vistas a facilitar a abertura e o exercício de empresas.

Artigo 8º - Caberá ao Poder Executivo promover a modernização, simplificação e desburocratização dos procedimentos de registro, fé pública e publicidade dos documentos de arquivamento compulsório pelo empreendedor.

Parágrafo único. Para fins de atendimento ao disposto no caput será garantido o protocolo e emissão de documentos produzidos e certificados digitalmente em meio virtual.

Artigo 9º - A solicitação de ato público de liberação da atividade econômica, bem como a formalização de seu deferimento, deverá ser realizada preferencialmente em meio virtual.

Artigo 10 - As informações e documentos necessários à formalização do ato público de liberação da atividade econômica e que impliquem em autorização provisória são de responsabilidade exclusiva do empreendedor pessoa natural ou do administrador do empreendedor pessoa jurídica, que responderá, sob as penas da lei, por informações falsas ou imprecisas que induzam a erro agente público quando da análise do pedido.

Artigo 11 - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações próprias. Artigo 12 - Esta lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Apesar de o Brasil ser a 9ª economia do mundo em termos de PIB absoluto (FMI - https://www.imf. org/external/datamapper/PPPGDP@WEO/OEMDC/ADVEC/WEOWORLD), em relação ao grau de liberdade econômica - que analisa o ambiente regulatório, abertura da economia em relação aos demais países, o grau de interferência do governo na economia e a segurança jurídica para o fomento e desenvolvimento da atividade produtiva - o Brasil está na posição 150 entre 180 nações analisadas pela Heritage Foundation. (https://www.heritage.org/index/ranking).

O fato de o país estar distante das primeiras colocações e sendo classificado como um país com pouca abertura econômica implica em perda real de dinamismo da economia brasileira em relação aos

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