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ESPECIAL
Prevenção: muitos motivos para cuidar da saúde antes de viajar
07
Índice
EXPEDIENTE
ENTREVISTA
O impacto dos metais pesados no organismo
04
COMPORTAMENTO
Doenças psicossomáticas causadas pelo ressentimento
10
CORPO HUMANO E SAÚDE
Os perigos da contaminação no processo de tatuar
11
SAÚDE DA CRIANÇA
A importância da vacinação contra a “tosse comprida”
12
ACONTECE NA ALERGO AR
Agilidade e acessibilidade para marcação de consulta
15
SAÚDE
A ação dos alérgenos no corpo humano
06
ALERGO AR SOCIAL
Solidariedade e cidadania!
EDITOR
IAL
A prevenção pode
estar em pequenas
atitudes...
á faz algum tempo que as estações do ano não estão se apresentando com muita definição! Para facilitar a distinção entre os climas, são observadas somente duas características: dias de sol e calor ou frio com chuvas. Com isso, as variações de temperatura podem acontecer em perío-dos diversificaperío-dos, mudando o cotidiano da cidade.
Dentro deste contexto nós, da revista da Alergo ar, de-cidimos ampliar a abordagem dos temas que normal-mente trazemos para o seu conhecimento, com foco nas estações do ano. Queremos alertá-lo sobre questões que podem comprometer sua saúde em função de alguns comportamentos, às vezes, despretensiosos.
Você sabia que a dor não é a única preocupação que se deve ter ao fazer uma tatuagem? Pois é, esta é uma decisão que me-rece cuidados, tanto que Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) criou algumas normas orientando sobre cuida-dos específicos para o tatuador e para o tatuado. Fique atento na seção Corpo Humano e Saúde!
Para aqueles que gostam de viajar, cuidado! Dependendo do local para onde for, precisa conhecer os riscos que sua saúde corre. Estar com a vacinação em dia pode evitar transtornos e o contágio com doenças. Vamos ajudá-lo com algumas informa-ções na seção Especial.
E mais, entenda melhor o porquê de algumas reações no con-tato a objetos comuns no dia a dia, na seção Saúde; e, no espa-ço dedicado a Comportamento, você pode saber mais sobre doenças psicossomáticas.
Vire a página e vamos conversar sobre temas que digam res-peito a sua realidade ou de alguém muito próximo.
Boa leitura!
EN
TREVISTA
O impacto dos metais
pesados no organismo
s metais são os elementos químicos pazes de conduzir a eletricidade e o ca-lor, geralmente apresentam um brilho característico e, à exceção do mercúrio, são sólidos à temperatura normal. Outras características dos metais são a maleabilidade, propriedade que per-mite que o metal seja laminado, e a ductibilidade, que possibilita a transformação em fios.
Pela diversidade de propriedades, são cada vez mais processados na indústria, na fabricação de ampla variedade de produtos aplicados em
prati-camente todas as atividades humanas. Aplicados na fabricação de armas, utensílios e ferramentas contribuíram para a evolução das artes e das ciên-cias, bem como para o poderio militar.
De uma forma geral, são classificados como metais pesados o níquel, o chumbo, o cádmio, o mercúrio, o cromo e o manganês. Estes devem ser sempre utiliza-dos com os cuidautiliza-dos necessários, definiutiliza-dos por estu-dos de análise de riscos porque, ao lado estu-dos inúmeros benefícios, os metais pesados podem causar ampla diversidade de danos às pessoas e ao ambiente.
O
Como os metais pesados penetram no organismo?
Podem ser absorvidos pelo organismo humano por meio da inalação, da ingestão de água e alimentos poluídos e pelo contato com a pele e muco-sas externas e causar efeitos tóxicos agudos (imediatos) e crônicos (tardios).
O que significa intoxicação subclínica?
Nessa etapa, os agentes químicos, por exemplo, os metais pesados, já foram absorvidos pelo or-ganismo, distribuídos pela corrente sanguínea, depositados em diferentes órgãos e tecidos em função de sua afinidade química e já iniciaram o ataque químico às moléculas do organismo; entretanto, as defesas naturais não foram ainda superadas e não há dano ou doença evidente.
Os metais pesados podem causar alergias?
Os compostos de níquel e de cromo podem causar alergia cutânea e respiratória. Tais subs-tâncias são também cancerígenas. As alergias resultam de alterações no sistema imunológico induzidas por esses metais. O níquel apresenta como efeitos tóxicos rinite, sinusite, câncer das cavidades nasais e câncer de pulmão.
Dr. Newton Miguel Moraes Richa
Médico do Trabalho
Professor dos Cursos de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Engenharia de Manutenção da UFRJ
Revista Alergo ar - Nº 22 Ano 7 / 2016
Que danos podem ser causados pelo chumbo?
O chumbo pode causar dano ao sistema nervoso central, principalmente nos fetos e crianças abaixo dos 4 anos. Pode também interferir no metabolismo da vitamina D e causar retardo no desenvolvimento dos dentes e ossos. No aparelho digestivo, pode causar cólicas acom-panhadas de constipação, diminuição do apetite e emagrecimento. O chumbo pode causar, também, dano nos rins, no sistema imunológico e no aparelho reprodutor.
A exposição prolongada a baixas concentrações de cádmio no ar pode levar a danos renais e pulmonares, inclusive câncer. O mercúrio pode causar danos no sistema nervoso central, levando a tremores, irritabilidade, delírios, alucinações e tendências suicidas.
Os metais pesados podem prejudicar a reprodução humana?
Sim, o mercúrio citado acima é um exemplo. Diversos estudos mostraram que mulheres ex-postas na aplicação de amálgama dentário apresentam aumento na incidência de aborto espontâneo, fetos natimortos e malformações congênitas.
Qual a diferença entre os metais essenciais e os metais pesados?
A diferença está na quantidade total existente no organismo. Por exemplo, o cromo é consi-derado um micronutriente essencial, com importante papel na regulação do metabolismo da glicose, das proteínas e dos lipídeos. O cromo causa danos quando acumulado no organismo em concentrações acima das fisiológicas, que são muito baixas.
Há alguma outra diferença entre os metais pesados em relação à toxicidade?
Sim, a toxicidade dos compostos de cromo varia com o seu número de oxidação nas molécu-las: os compostos de cromo hexavalente são considerados altamente cancerígenos, enquanto quo os compostos de cromo trivalente não são cancerígenos. O manganês (componente co-mum do aço) apresenta diversos efeitos tóxicos agudos e crônicos. Nos pulmões pode causar bronquite, e no sistema nervoso central pode provocar a síndrome de Parkinson, marcada por tremores e rigidez muscular.
Em virtude da falta de informação pela população, é comum ter pessoas lidando com produ-tos químicos sem os cuidados necessários, nas suas casas, no trabalho, nas vias públicas, no lazer e nos transportes. Isto constitui uma verdadeira “fábrica de acidentes e doenças” que produz muitas mortes e incapacidades evitáveis. A sociedade brasileira necessita, urgente-mente, ser alfabetizada em Toxicologia e Segurança Química.
SA
ÚDE
A ação dos alérgenos
no corpo humano
ubstâncias contidas em objetos como pulseiras de plástico, metal ou couro, óculos, botões de metal, elásticos e es-malte, em contato com o organismo, podem pro-vocar um estímulo exagerado do sistema imuno-lógico, causando hipersensibilidade, denominado alergia. Tais substâncias, causadoras dessa reação, são chamadas de alérgenos. Quando os alérgenos entram em contato com o organismo, as células produtoras de anticorpos são ativadas e determi-nam a liberação de mediadores potentes, princi-palmente histamina, que acabam por provocar os sintomas alérgicos.
A hipersensibilidade aos alérgenos pode ser he-reditária ou congênita (desde o nascimento) e gerar reações alérgicas bem específicas, ou seja, o organismo sensibilizado reage a um determinado estímulo, ou a outros de estrutura muito próxima. É importante frisar que o elemento causador da alergia em uma pessoa não causa, necessariamen-te, alergia em outra.
S
Como tratar?
A imunoterapia, ou vacina da alergia, é uma for-ma de tratamento produzida com alérgenos e utilizada há mais de 50 anos. Seu objetivo é dimi-nuir a sensibilidade de pessoas que se tornaram alérgicas a determinadas substâncias. Nos casos prescritos, é feita a aplicação do alérgeno ao qual o paciente apresentou sensibilidade em doses crescentes por um período de tempo que varia de 1 a 3 anos. A imunoterapia leva a uma série de alterações na resposta do organismo que estão associadas à melhora clínica, interferindo na infla-mação característica das condições alérgicas de longa evolução percebidas na rinite alérgica e na asma brônquica.
Que fatores interferem no aumento do
número de alergias?
Os poluentes ligados às mudanças climáticas são cogitados como os principais fatores para o cres-cente aumento das alergias respiratórias. Subs-tâncias específicas estão tornando os alérgenos transportados pelo ar ainda mais potentes. Isso porque a concentração de poluentes na atmosfe-ra pode estar causando mudanças genéticas nos alérgenos. Segundo informações de especialistas, há muito tempo cientistas suspeitam que a polui-ção do ar esteja envolvida com a prevalência de alergias no mundo.
O dióxido de nitrogênio, presente na fumaça dos carros, modifica a capacidade de ligação de alér-genos; e o ozônio troposférico oxida um aminoá-cido que pode alterar as proteínas alergênicas. Por conta da ação conjunta desses gases, os alérgenos têm maior facilidade para provocar reações no corpo humano.
iajar em período de férias, feriados pro-longados ou até mes-mo a trabalho é uma prática de muitos para conhecer no-vas culturas, trabalhar, passear com amigos ou visitar paren-tes distanparen-tes. Os motivos po-dem ser diversos! Mas a volta para casa pode agregar à ba-gagem mais do que presentes, fotos e lembranças.
Estudos epidemiológicos divul-gados pelo Centro de Orienta-ção para a Saúde do Viajante (Anvisa) apontam que cerca de 20% a 70% dos viajantes que se deslocam para regiões diferen-tes de seu país ou outras regi-ões do mundo relatam algum problema de saúde associado à sua viagem. Em 3% dos casos ocorre um quadro febril, 1,5% a 19% procuram assistência médica e 0,5% a 2% são hos-pitalizados. O estudo aponta ainda que, entre os principais agravos adquiridos em via-gens, a malária é responsável por até 42% dos casos. Den-gue, hepatite A, febre tifoide e demais gastrenterites (bac-terianas, virais e causadas por protozoários) são outras do-enças com grande potencial de acometer viajantes.
ESPECI
AL
Prevenção: muitos motivos para
cuidar da saúde antes de viajar
V
passport passport
Cuidados que o viajante deve tomar com sua saúde
Cuidados gerais ao viajar
Viagem ao exterior
Viagem dentro do Brasil
Os vírus causadores de sarampo e rubéola circulam em diversos países do mundo. As pessoas que não se vacinaram contra estas doenças, ao viajarem ao exterior, ficam expostas. Tal situação pode contribuir com a reintrodução dessas doenças no Brasil. Viajantes não vacinados devem receber a vacina, pelo menos, 15 dias antes da partida. A vacina tríplice viral é eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba. As crianças que receberam a tríplice viral entre os 06 e 11 meses de vida devem ser revacinadas aos 12 meses de idade.
Para as pessoas que forem viajar para regiões de matas, florestas e cachoeiras dentro do Brasil é necessário estar vacinado contra a febre amarela. Embora a febre amarela urbana não exista mais no Brasil, o vírus da doença ainda circula em regiões silvestres.
Importante!
Como medida de controle da febre amarela, alguns países exigem dos viajantes o “Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia” para o ingresso em seu território.
Font
e:
An
visa.
O Ministério da Saúde orienta, com relação a outros problemas de saúde, que é importante consultar um médi-co para uma avaliação, principalmente no caso de pessoas que tenham doen-ça preexistente.
• Conheça o local para onde vai viajar, bus-cando informações quanto ao risco de doenças e necessidade de vacinas ou ou-tras medidas preventivas;
• Procure seu médico, de preferência, en-tre 4 e 8 semanas antes da viagem para informar seu roteiro. Peça orientações sobre cuidados para proteção contra doenças e lesões;
• Caso sinta alterações no estado de saúde na viagem, avise aos tripulantes;
• Toda gestante deve consultar seu médi-co antes da viagem, pois estará sujeita a vários riscos e a viagem pode afetar sua segurança e conforto;
• Em viagens prolongadas, pessoas vulnerá-veis a doenças ligadas à trombose veno-sa devem procurar andar e se exercitar o máximo possível, ingerir bastante líquido e evitar bebidas alcoólicas.
• A entrada de qualquer medicamento em outros países poderá sofrer fiscalização sanitária, por isso é importante a prescri-ção médica. O ideal é levar, na bagagem de mão, os medicamentos suficientes para toda a viagem. É recomendável que os medicamentos sejam mantidos na caixa original para melhor identificação, caso necessário.
Doenças transmitidas por mosquitos e car-rapatos geralmente estão ligadas ao ecotu-rismo e ao tuecotu-rismo rural, mas é provável que também ocorram em áreas urbanas. Para evi-tar a contaminação de doenças nestas situa-ções, é importante verificar alguns cuidados:
• Utilizar roupas que protejam contra pica-das de insetos: camisas de mangas com-pridas, calças e sapatos fechados;
• Aplicar repelente à base de DEET (dietil--toluamida) nas áreas expostas da pele. O uso de repelente é contraindicado para crianças menores de dois anos de idade;
• Para crianças entre 2 e 12 anos de idade, o repelente dever ter concentração máxi-ma 10% de DETT;
• Para maiores de 12 anos o repelente deve ter concentração de DETT igual ou superior a 30%;
• Verifique, com atenção, no rótulo a con-centração do repelente: ela define a fre-quência do uso;
• Tomar banho antes de dormir para remo-ver o resíduo de todos os produtos apli-cados sobre a pele;
• Dar preferência a locais de hospedagem que possuam ar-condicionado, telas de proteção nas janelas ou utilizar mosqui-teiro sobre a cama.
Preste atenção
!
E mais...
Fique atento
!
Caso fique doente durante a viagem, não faça automedicação, busque atendimento médico.
Doenças psicossomáticas causadas
pelo ressentimento
CO
MPORTAMENTO
nfarto, dores no corpo e úlcera são al-guns males causados por doenças de-nominadas psicossomáticas, que são caracterizadas por sintomas sem uma origem orgânica ou biológica para o diagnóstico. Senti-mentos como rancor, ódio, inveja e ciúme podem causar essas enfermidades.
I
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.”
(Willian Shakespeare)
Doenças cardiovasculares
hipertensão, angina, taquicardia
Doenças gastrointestinais
gastrite, úlcera, síndrome do intestino irritável
Doenças respiratórias
asma, bronquite
Doenças dermatológicas
herpes, urticária e enfisema
Doenças do sistema nervoso
enxaqueca, vertigens
Doenças endocrinológicas e metabólicas
obesidade, diabetes
Doenças das articulações
tendinite, artrite
Dores e tensões musculares Doenças infecciosas
Doenças autoimunes Câncer
Transtornos mentais e comportamentais
Sentimentos como mágoa e rancor têm potencial de afetar o indivíduo fisicamente. Resfriado, diarreia, herpes, enxaqueca, contraturas, calor, tremor, dores de barriga, sustos, travamento dos dentes, entre ou-tros, são manifestações do acúmulo de emoções no organismo. Segundo artigo1 publicado, as emoções
reprimidas se manifestam em forma de danos em um órgão mais sensibilizado. Existem pessoas que exigem muito do próprio organismo, o resultado é que, num determinado momento, o corpo pede socorro. Não observar os sintomas internos pode agravá-los, e afastar o indivíduo do trabalho, da fa-mília e até mesmo das pessoas que mais amadas. Guardar mágoa afeta várias áreas de nossa vida. Viver em harmonia com os outros, gozar de boa saúde e ter uma vida emocional tranquila são condições essen-ciais para a vida do ser humano. Para isso, muito vezes é preciso deixar o orgulho de lado e resolver questões pendentes, assim como se livrar da mágoa e do res-sentimento são comportamentos que podem preser-var a saúde e melhorar a qualidade do seu dia a dia.
ada dia mais as tatuagens fazem parte da vida, e dos corpos, das pessoas. Embora seja considerada uma tendência do sé-culo XXI, os riscos não podem ser desconsidera-dos. Dentre eles estão: reações alérgicas (inchaço, comichão etc.), HIV, hepatite B, infecção de fungos e bactérias. O hábito de tatuar o corpo também pode estar ligado ao contágio de hepatite C. Essa foi uma informação publicada no International
Journal of Infectious Diseases, editado pela
Socie-dade Internacional para Doenças Infecciosas.
As formas de contaminação
Na produção de uma tatuagem, a pele é perfura-da de 80 a 150 vezes por segundo para injetar os pigmentos com as cores a serem usadas. Pesqui-sadores alertam que todo o material utilizado en-tra em contato tanto com o sangue quanto com os fluidos corporais, propiciando a contaminação por infecções, se o instrumento for usado por mais de uma pessoa. Por isso a importância da esterili-zação e/ou higieniesterili-zação.
Adotar cuidados básicos de higiene e biossegu-rança, além de seguir as normas da Anvisa em risco de saúde dos clientes, dos tatuadores e ca-tadores de lixo, pode garantir a proteção. Estudo realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ri-bas mostrou que 64% dos estúdios de tatuagem pesquisados utilizavam o aparelho de esteriliza-ção de forma inadequada, porque o material não era lavado antes de ser levado para esterilização. O ideal é que o material utilizado fique no míni-mo uma hora no equipamento (autoclave) a uma temperatura mínima de 170 ºC. Lavar as mãos de
Os perigos da contaminação
no processo de tatuar
forma adequada também é importante para o controle de infecções, diminuindo a probabilida-de probabilida-de transmissão probabilida-de vírus, bactérias e fungos. O descarte do material (agulhas e tintas) deve ocorrer em locais adequados para coleta da pre-feitura. Não é correto que esse tipo de objeto seja jogado no lixo simples, pois pode expor a saúde dos lixeiros e catadores de recicláveis.
C
CORPO HUMA
NO
E SAÚDE
Em 2009, a Anvisa lançou o manual de “Referência Técnica para o Funcio-namento dos Serviços de Tatuagem e Piercing”, com recomendações que podem ajudar o cidadão a ter ainda mais confiança no estabelecimento e nos procedimentos realizados.
Font
e:
ANVISA/M
inistério da Saúde
A importância da vacinação
contra a “tosse comprida”
ntre os anos de 1981 e 1991, os casos de coqueluche (ou tosse comprida), no Brasil, chegaram a, aproximadamente, 36 mil notificados, segundo informações do Instituto de Tecnologia de Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz. Mas, graças aos programas de vaci-nação, a ocorrência de casos está diminuindo.
E
SA
ÚDE DA CRIANÇA
Situação da coqueluche no mundo:
• Uma das 10 maiores causas de mortalidade infantil;
• Alta letalidade < 6 meses de idade;
• Estima-se 50 milhões casos no mundo, sendo que 95% em países em
desenvolvimento*;
• 300 mil óbitos ao ano*;
• Doença reemergente.
A coqueluche é uma doença respiratória infec-ciosa aguda causada por uma bactéria chamada
Bordetella pertussis. Ela pode ficar encubada de 07
a 17 dias, e os sintomas podem durar até seis se-manas, em três estágios em sequência:
1. Estágio catarral (uma ou duas semanas):
fe-bre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna. Os sinto-mas desta fase podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
2. Estágio paroxístico (duas semanas): acessos
de tosse espasmódica, repentina. São breves e sucessivos, sem dar condições de o doente res-pirar entre eles. Seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o
esforço para tossir deixam a face azulada (cia-nose) e podem provocar vômitos;
3. Estágio de convalescença: em geral, a partir da
quarta semana, há uma regressão dos sintomas até desaparecerem completamente.
Fique alerta
!
Atenção para as principais complicações se-cundárias: pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente e enfisema pneumotórax.
O diagnóstico é basicamente clínico. Na maioria das vezes, exames laboratoriais tem potencial de ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella
per-tussis em amostras retiradas da nasofaringe.
Vacinação
O foco de atenção para imunização contra a coque-luche são as grávidas e crianças. Porém, de acordo com informações da Fundação Osvaldo Cruz, não há características individuais que predisponham à doença. Para que haja contágio basta ausência de imunidade específica. Mas, para quem já teve a do-ença ou foi imunizado com no mínimo três doses da vacina dTpa, não há risco de contágio.
A Vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche) foi desenvolvida com o intuito de diminuir a morta-lidade por coqueluche, entre os recém-nascidos. Entre 2011 e 2013, o Ministério da Saúde registrou 4.921 casos em menores de três meses, 35% dos casos do País neste período, que foram 14.128.
Revista Alergo ar - Nº 22 Ano 7 / 2016
Fique atento
!
O contágio ccorre, principalmente, pelo con-tato direto com uma pessoa doente, não va-cinada, por meio da saliva (tosse, espirro ou ao falar). Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente. A coqueluche é espe-cialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas.
Essa faixa etária é ainda mais afetada em relação aos óbitos. No período, foram 204, o que represen-ta 81% do torepresen-tal nacional, que foi de 252 mortes. É importante que a mãe seja vacinada, desta for-ma, há proteção indireta por meio da passagem dos anticorpos maternos, via placenta, para o feto. O resultado será a imunização do recém-nascido nos primeiros meses de vida até completar o es-quema vacinal contra a coqueluche, no Calendário Nacional de Vacinação, com a Pentavalente (difte-ria, tétano, coqueluche, Haemophilus Influenzae tipo b e hepatite B) aos 2, 4 e 6 meses, e reforço da dTpa aos 15 meses e aos 4 anos.
A gestante deve se vacinar a partir da 27ª semana até a 36ª semana; até no máximo 20 dias antes da data provável do parto. Dados de um estudo, rea-lizado no Reino Unido em 2014, apontaram que a eficácia da vacina na prevenção da doença em lactentes até os três meses de idade foi estimada em 91%, quando a vacina é aplicada até 28 dias antes do parto.
A vacinação de gestantes foi aprovada pela Or-ganização Mundial de Saúde (OMS), especialistas do Advsory Committe Immunizations Practices EUA (ACIP), do American College of Obstetricians and
Gynecologist, da American Academy of Pediatri-cians dos EUA e do Comitê Técnico Assessor em
Imunizações (CTAI).
A melhor forma de prevenir a coqueluche é a imunização, que já é oferecida pelo Sistema Único de Saúde a crianças de todo o Brasil a partir dos dois meses de idade. Informações do Ministério da Saúde apontam que a vaci-nação (dTp acelular) acrescenta-se a outras medidas já adotadas pelo MS para reduzir a incidência e mortalidade por coqueluche, en-tre elas, a revisão do protocolo de tratamen-to com recomendação de uso de antibióticos
com mais eficácia. Font
e:
F
undação Osv
Atividades promovidas nos últimos meses
• • Núcleo de Estudos e Práticas Empresariais (NEPE) - promove reuniões semanais para discussão de casos empresariais. Dois grupos de universitários do NEPE participaram de uma competição nacional: o Business Case
Competition, que avaliou a capacidade de
trabalho em equipe e de solucionar desafios empresariais.
•Festa de Natal - realizado no lar de apoio a crianças com câncer Casa Ronald McDonald, com distribuição de presentes com material escolar, salgados, doces e refrigerantes.
• Reforma e pintura da Escola Municipal Conselheiro Mayrink (Tijuca) - a escola tem cerca de 200 crianças. A partir de 4 anos (creche), Jardim de Infância, crianças especiais e Ensino Fundamental, do 1º a 5º ano. A reforma incluiu: reboco, massa corrida e pintura em oito salas de aula.
• A próxima meta é a criação do Instituto de Ação Social, uma entidade destinada à formação técnico-profissional de jovens na Cidade do Rio de Janeiro.
O Centro Cultural da Tijuca é uma iniciativa da Ação Cultural, Educativa e Social – ACES, uma entidade beneficente sem fins lucrativos que tem como meta a formação integral do jovem estudan-te através do desenvolvimento de suas competências. O Centro já beneficiou, diretamente, mais de dois mil jovens de 15 a 25 anos desde a sua fundação, em 1987. Cinco competências pessoais são prioritárias nas ativi-dades realizadas: a excelência profissional, o relaciona-mento interpessoal, a espiritualidade, a solidariedade e a cultura geral. Tais atributos se harmonizam por um fio condutor comum a todas as atividades do Centro Cultural da Tijuca: a visão cristã acerca do homem e da sociedade. Também são realizados cursos, palestras, grupos de estudo e orientação científica para jovens estudantes, que completam a formação recebida na escola e na universidade.
O grande diferencial no trabalho desenvolvido pela en-tidade é a ênfase dada às virtudes humanas relaciona-das ao trabalho como ordem, constância, laboriosidade, respeito e pontualidade. Além de valores importantes como o respeito, simpatia, alegria, confiança, capaci-dade de comunicação e afabilicapaci-dade, que também são enfatizados. Para isso é proporcionado um ambiente agradável, incentivando a amizade entre os frequenta-dores e promovendo programas de acompanhamento personalizado do estudo (tutoria), além de aconselha-mento profissional.
Os projetos e grupos de estudo organizados estimulam a melhora dos relacionamentos interpessoais, para for-mação de líderes. Além disso, são organizadas ativida-des externas de integração como práticas esportivas, caminhadas, visitas técnicas e culturais e convivências. Para a formação integral e o desenvolvimento de uma cultura ampla, temas de história, filosofia, música, cine-ma são frequentemente tratados em reuniões na sede
AL
ERGO AR SOCIAL
Solidariedade e cidadania!
O
Saiba mais e colabore:
Rua do Bispo, 317 – Rio de Janeiro – RJ. Tel.: 21 2204-0167. www.centrotijuca.org.br do Centro e em convívios. Assim como a solidariedade e a responsabilidade social, que são desenvolvidas por meio de atividades de voluntariado. Para isso, são rea-lizadas visitas a hospitais e a casas de famílias pobres, festas de Natal para crianças e idosos e convívios de pro-moção social na cidade e no interior do país. No contex-to espiritual, as atividades oferecidas são: meditações, palestras, retiros, convívios, direção espiritual e aulas de doutrina católica.
uando o paciente acessa uma central de marcação de consultas, ele possi-velmente vai perceber os benefícios do serviço prestado: controle, segurança e organização. Tal percepção rende para a em-presa credibilidade, além do conhecimento da demanda interna, ou seja, quantos pacientes vão comparecer para o atendimento e os ho-rários, a possibilidade de preparação da sala com os equipamentos importantes para a consulta, antecipação de documentos e a vi-são dos horários livres.
A clínica Alergo ar criou, em 2006, uma Central que concentra as marcações de consultas e exa-mes das quatro unidades. O objetivo é agilizar o atendimento e unificar as informações solicitadas por quem procura seus serviços. Com uma equipe treinada para atender, a Central de Marcação de Consultas da Alergo ar é totalmente informatiza-da com programa que permite ao atendente visu-alizar as agendas por médicos, facilitando a visão da disponibilidade de atendimento.
ACONTE
CE
NA ALERGO
AR
Agilidade e acessibilidade
para marcação de consulta
Q
A Central funciona com onze funcionários e uma coordenadora que, a partir de um monitoramento, fica atenta à qualidade do atendimento. No setor também é possível tirar as dúvidas de quem pro-cura os serviços da clínica, além de organizar as in-formações, aumentando a eficácia, com respostas mais objetivas.Por um serviço mais dinâmico, periodicamente, a equipe se reúne com uma especialista em atendi-mento para reciclar os conheciatendi-mentos e discutir pontos que podem ser melhorados.
A coordenadora da central de marcação, Daniella Moura, contou que a prioridade da Central é reu-nir todas as informações em um único setor para que não aconteçam desencontros de informa-ções. “Hoje, o paciente liga para um único número para marcar a consulta, e a recepção fica concen-trada só em receber o paciente”. Informações uni-ficadas evitam falhas na comunicação e aliviam a recepção, que fica somente com o atendimento pessoal”, completou a coordenadora.
A Central de Marcação de Consultas funciona de 2ª a 6º, das 08h às 20h
(21) 3515-0808. Aos sábados, as marcações são realizadas nas unidades, por telefone.