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Aos vinte e cinco dias do mês de Novembro do ano de dois mil e nove, nesta Vila de

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--- ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE NOVEMBRO DE 2009 --- --- ACTA NÚMERO VINTE E TRÊS / DOIS MIL E NOVE--- --- Aos vinte e cinco dias do mês de Novembro do ano de dois mil e nove, nesta Vila de Oeiras, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal de Oeiras, sob a Presidência do Senhor Presidente Doutor Isaltino Afonso Morais, estando presentes os Senhores Vice-Presidente Doutor Paulo César Sanches Casinhas da Silva Vistas e Vereadores Doutor Carlos Alberto Monteiro Rodrigues de Oliveira, Doutora Isabel Maria Meirelles Teixeira Vasconcelos Salgado, Doutora Maria Madalena Pereira da Silva Castro, Doutora Anabela Damásio Caetano Pedroso, Fernando Gabriel Dias Curto, em substituição de Professora Doutora Luísa Maria Gentil Ferreira Carrilho, Elisabete Maria de Oliveira Mota Rodrigues Oliveira, Engenheiro António Ricardo Henriques da Costa Barros, Doutor Pedro Manuel Afonso de Paulo e Engenheiro Amílcar José da Silva Campos. --- 1 - ABERTURA E ORDEM DE TRABALHOS: --- --- Às dezasseis horas e cinquenta minutos, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião e submeteu à votação a respectiva ordem de trabalhos que foi aprovada por unanimidade.

2 - APROVAÇÃO DE ACTAS:--- --- O Senhor Presidente submeteu à votação a acta número vinte, de dois mil e nove, de dois de Novembro previamente distribuída pelo que foi dispensada a sua leitura, tendo-se verificado a sua aprovação por maioria, com abstenção dos Senhores Vereadores Pedro Paulo e Fernando Curto, sem prejuízo de possíveis futuros pedidos de alteração ao respectivo texto. --- 3 - DESPACHOS:--- --- A Câmara tomou conhecimento, de harmonia com o disposto no número três do artigo sexagésimo quinto da Lei número cento e sessenta e nove, de noventa e nove, de dezoito de Setembro, com as alterações constantes da Lei número cinco-A, de dois mil e dois, de onze de Janeiro, dos despachos proferidos no uso de competências delegadas, nomeadamente dos

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Senhores Presidente e Vereadoras Madalena Castro e Elisabete Oliveira: --- ---“Relação dos Despachos proferidos pelo Senhor Presidente, no que respeita a autorização de realização de despesas, nos termos no número três, do artigo sexagésimo quinto, da Lei número cento e sessenta e nove, de noventa e nove, de dezoito de Setembro: --- ---De vinte e dois de Outubro: --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Marta e Lourenço, Limitada, a execução do serviço de catering - Carcavelos de Honra, por ocasião da Quinta Edição do Prémio Criostaminal em Investigação Biomédica, pelo valor de mil duzentos e oitenta euros, acrescido de IVA - Informação número mil e noventa e três, de dois mil e nove, GC; --- ---Autorização das despesas de inscrição, deslocação e alojamento do técnico do GC, referente à participação no Curso “O protocolo nas Competições Desportivas”, a realizar em Madrid - informação número mil e noventa e quatro, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Letribérica, a produção de cartazes mupi no âmbito da exposição de Alexander Calder, pelo valor de quinhentos e dez euros, acrescido de IVA - informação número mil e noventa e cinco, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Tons Amarelos, a produção de folhetos/programas para divulgação da iniciativa “Premiar a Excelência” pelo valor de quatrocentos e dez euros, acrescido de IVA - informação número mil e noventa e seis, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Companhia de Cores, a produção de convites para várias iniciativas da CMO, pelo valor de dois mil e oitocentos euros, acrescido de IVA - informação número mil e noventa e sete, de dois mil e nove, GC; --- ---Autorização da realização da despesa, no valor de dois mil oitocentos e cinquenta euros, acrescida de IVA, referente ao almoço das inaugurações no Bairro da Pedreira Italiana, por ter ultrapassado o número de participantes - informação número mil e noventa e oito, de dois mil

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e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Apapol, Limitada, a aquisição do serviço de produção de Bolos-Rei, para Cabaz de Natal, pelo valor de quatro mil novecentos e setenta e dois euros e cinquenta cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil e noventa e nove, de dois mil e nove, GC;--- --- Adjudicação e pagamento à empresa Martins e Correia, Limitada (Pastelaria Neusa), a aquisição do serviço de produção de Bolos-Rei, para Cabaz de Natal, pelo valor de quatro mil novecentos e setenta e dois euros e cinquenta cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil e cem, de dois mil e nove, GC;--- --- Adjudicação e pagamento à empresa Espargo Verde, a produção e montagem de faixas e aquisição de Roll Up´s, para a iniciativa “Som da Surpresa - Ciclo Internacional de Jazz”, pelo valor de mil duzentos e oitenta e seis euros, acrescido de IVA - informação número mil e cento e um, de dois mil e nove, GC;--- --- Adjudicação e pagamento à empresa Pastelaria Oceânia, aquisição do serviço de produção de Bolos-Rei para Cabaz de Natal, pelo valor de seis mil seiscentos e trinta euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e dois, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à Casa das Promoções, o serviço de distribuição de brochuras/informail, nos bairros municipais das Freguesias de Porto Salvo, Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos, Caxias e Barcarena, pelo valor de cento e noventa euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e três, de dois mil e nove, GC;--- --- Adjudicação e pagamento à empresa Letribérica, a produção de cartazes mupi, para divulgação da iniciativa “Som da Surpresa - Ciclo Internacional de Jazz”, pelo valor de quatrocentos e quarenta e cinco euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e quatro, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Pimenta & Ribeiro, Limitada, a aquisição do

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serviço de produção de Bolos-Rei para Cabaz de Natal, pelo valor quatro mil novecentos e seis euros e vinte cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinco, de dois mil e nove, GC; - --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Água Tinta, Limitada, a aquisição de funis para o projecto “Óleo Valor”, pelo valor de setecentos e setenta euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e seis, de dois mil e nove, GC;--- ---Inserção de anúncios para divulgação do “Oeiras Internet Challenge” nos jornais

“Público” e “Diário de Notícias”, pelo valor de setecentos e noventa e sete euros e dez cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil cento e nove, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa It´s Ready, o serviço de produção e montagem de tela para a iniciativa “Premiar a Excelência”, pelo valor de quatrocentos e quarenta euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e onze, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa It´s Ready, a produção e montagem de tela para a divulgação da iniciativa “Som da Surpresa - Ciclo Internacional de Jazz”, pelo valor de quatrocentos e quarenta euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e doze, de dois mil e nove, GC. --- ---De vinte e oito de Outubro: --- ---Adjudicação e pagamento ao Restaurante Camelo, a aquisição do serviço de almoço por ocasião da iniciativa “Acções de Promoção da Leitura”, pelo valor de trinta e seis euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e vinte e cinco, de dois mil e nove, GC;--- ---Autorização do pagamento referente ao acréscimo da tradução do “Roteiro Trinta Dias” e “Oeiras em Revista”, ao tradutor Luís Coimbra, o valor de oitocentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento trinta e sete, de dois mil e nove, GC. --- ---De trinta de Outubro: --- ---Autorização da realização de despesa relativa à aquisição do serviço de alojamento e

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deslocação Porto-Lisboa, no âmbito da Conferência “Dez Luzes num Século Ilustrado”, o valor de duzentos e oitenta e seis euros e cinquenta e oito cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil cento e vinte e três, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Lusocanal - Radiodifusão, Limitada, a gravação de spot “Som da Surpresa dois mil e nove - Ciclo Internacional de Jazz - Som de Sala”, pelo valor de mil e oitocentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e vinte e quatro, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Companhia das Cores, a produção de brochuras para as iniciativas “Às Volvas na Fábrica da Pólvora, As receitas da Fábrica e as Profissões da Fábrica”, pelo valor de mil setecentos e setenta e cinco euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e vinte e seis, de dois mil e nove, GC; --- --- Pagamento de facturas aos CTT, referente aos mailing enviados durante o mês de Setembro de dois mil e nove, o valor de três mil duzentos e sessenta e seis euros e trinta e quatro cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil cento e trinta e nove, de dois mil e nove, GC; --- --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Oeiras Viva, a aquisição do serviço de aluguer do Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide, para a cerimónia de instalação da CMO e AM, pelo valor de mil trezentos e oitenta e seis euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e quarenta, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Vermonil, a produção de brochuras no âmbito do “Programa de Educação Ambiental nas Escolas”, pelo valor de três mil duzentos e trinta e dois euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e quarenta e três, de dois mil e nove, GC.- --- --- -De trinta e um de Outubro: --- --- Autorização da despesa adicional de duzentos e setenta e nove euros e oitenta e dois

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cêntimos, à Agência Abreu, por serviços prestados por ocasião da participação na Conferência Energie Cities - informação número mil cento e oito, de dois mil e nove, GC. --- ---De três de Novembro:--- ---Adjudicação e pagamento à Agência Abreu, a aquisição do serviço de alojamento e ao Restaurante Casanova, o serviço de refeição, pela participação no projecto “Histórias de Ida e Volta”, pelo valor global de cento e vinte e cinco euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e quarenta e quatro, de dois mil e nove, GC. --- ---De quatro de Novembro: --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Tons Amarelos, a produção de certificados e cartazes, no âmbito da divulgação do “Programa de Educação Ambiental”, pelo valor de quatrocentos e oitenta e cinco euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta e oito, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento ao restaurante Caravela de Ouro, o serviço de catering por ocasião da Quarta Edição do “Dia Aberto” por iniciativa do Instituto Gulbenkian de Ciência, pelo valor de quinhentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta e nove, de dois mil e nove, GC;--- ---Autorização para realização de despesa e abertura de procedimento por concurso público, referente à maquetagem do Boletim “Oeiras Actual”, do “Roteiro Trinta Dias” e da

“Oeiras em Revista” pelo período de três anos, pelo valor de cento e dezoito mil e quinhentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Espargo Verde, a reparação, decoração e montagem de Roll Up´s para o projecto “Oeiras Internet Challeng - Quarta Edição”, pelo valor de trezentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta e um, de dois mil e nove, GC; - --- ---Autorização da despesa para publicidade no “Guia Autarcas & Autarquias dois mil e

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nove/dois mil e treze”, a publicar pela Executive Target, no valor de mil e quinhentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta e quatro, de dois mil e nove, GC; ---- --- Adjudicação e pagamento à empresa Pastelaria Oceânia, a aquisição de Bolos-Rei para cabaz de Natal, pelo valor de seis mil seiscentos e trinta euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta e cinco, de dois mil e nove, GC;--- --- Adjudicação e pagamento à empresa APS, a execução de blocos no âmbito da divulgação do projecto “Óleo Valor”, pelo valor de trezentos e dezassete euros e setenta e nove cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta e seis, de dois mil e nove, GC; --- --- --- Autorização para realização de despesa e abertura de procedimento por concurso público, referente à aquisição do serviço de produção e personalização de materiais para oferta nas iniciativas da CMO, pelo valor de cento e cinquenta e sete mil e quinhentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta e sete, de dois mil e nove, GC. --- --- -De cinco de Novembro:--- --- Autorização da realização de despesa para aquisição do serviço de produção de Bolos-Rei para Cabaz de Natal, pelo valor de cinco mil oitocentos e vinte e seis euros e sessenta cêntimos, acrescido de IVA - informação número mil cento e quarenta e sete, de dois mil e nove, GC; --- --- --- Adjudicação e pagamento à empresa Electroaúdio, Limitada, pelo aluguer de equipamento audiovisual de apoio à Cerimónia da Tomada de Posse da CMO e AM, pelo valor de mil quinhentos e setenta e cinco euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e quarenta e oito, de dois mil e nove, GC;--- --- Adjudicação e pagamento à empresa Mola Ativism, a aquisição do serviço de desenvolvimento conceptual e criativo para a segunda fase das comemorações do Duzentos e Cinquenta Anos: Amor é Fogo e Desfile Pombalino, pelo valor de dois mil e trezentos e

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cinquenta euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e quarenta e nove, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Mola Ativism, a aquisição do serviço de desenvolvimento conceptual e criativo para a segunda fase das comemorações do Duzentos e Cinquenta Anos: Expo Celebrar Oeiras, pelo valor de quatro mil novecentos e vinte euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Casa das Bandeiras, a aquisição de bandeiras para o Município, pelo valor de quatrocentos e quarenta e um euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta e um, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Gigaresma, a produção de folhetos

“Homenagem a José de Castro”, pelo valor de duzentos e trinta e três euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta e dois, de dois mil e nove, GC; --- ---Adjudicação e pagamento à empresa Espargo Verde, a execução do relatório final do Estudo de Mobilidade e Acessibilidade de Oeiras, paginação, fotocomposição e arte final, pelo valor de três mil e duzentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta e seis, de dois mil e nove, GC;--- ---Adjudicação e pagamento à empresa Formas do Possível, o serviço de paginação fotocomposição e arte final o Perfil de Saúde do Concelho de Oeiras, pelo valor de dois mil e novecentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e cinquenta e sete, de dois mil e nove, GC. --- ---De nove de Novembro: --- ---Adjudicação e pagamento ao Restaurante Solar do Marquês a aquisição do serviço de almoços e jantares, nas festividades do dia de São Martinho, pelo valor de quatrocentos e sessenta e oito euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e sessenta e nove, de dois mil e nove, GC; ---

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--- Adjudicação e pagamento à Agência Abreu, o serviço de deslocação e alojamento a Évora, por ocasião da Segunda Conferência Internacional de Bibliotecas para a Vida, pelo valor de oitocentos e noventa e quatro euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e setenta, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento ao restaurante Camelo, o serviço de almoços, no âmbito da acção de promoção de leitura, pelo valor de trinta e seis euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e setenta e cinco, de dois mil e nove, GC.--- --- -De onze de Novembro:--- --- Autorização de realização de despesa e abertura de procedimento para a aquisição de livros sobre o Parque dos Poetas, pelo valor de doze mil e quinhentos euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e setenta e quatro, de dois mil e nove, GC; --- --- Adjudicação e pagamento à Agência de Viagens Abreu, os serviços de alojamento no Porto, pelo valor de duzentos e noventa euros, acrescido de IVA - informação número mil cento e setenta e oito, de dois mil e nove, GC.--- --- -De treze de Novembro: --- --- Autorização de despesa referente à produção de cartazes para os painéis do bar dos Paços do Concelho, no valor de cento e dez euros, acrescido de IVA - informação número mil e setenta e oito, de dois mil e nove, GC.”--- --- “Relação dos Despachos proferidos pela Senhora Vereadora Maria Madalena Pereira da Silva Castro, no âmbito da delegação e subdelegação de competências do Senhor Presidente - no Despacho oitenta, de dois mil e seis, de sete de Setembro, e a quem a Câmara Municipal de Oeiras tinha já delegado competências, publicitadas no Edital quatrocentos e noventa, de dois mil e cinco, de onze de Novembro - e que respeitam a autorizações de realização de despesas com obras por administração directa, adjudicações de empreitadas e de fornecimentos de bens e de serviços: -- ---

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---Relação dos Despachos proferidos pela Senhora Directora do Departamento de Ambiente e Equipamento, Zalinda Campilho, no âmbito do Despacho Interno número um, de dois mil e nove, DMOA, de dezasseis de Janeiro, respeitantes a autorizações de despesas até ao montante de cinco mil euros: --- ---Departamento de Ambiente e Equipamento --- ---Despachos relativos a despesas autorizadas em vinte e sete de Outubro: --- --- Despacho exarado na requisição interna número quatro mil e setenta e dois, autorizando a adjudicação do procedimento “Aquisição de diversos equipamentos para brigadas”

à firma “LMF-PRO - Ferramentas Profissionais, Limitada”, através do procedimento por ajuste directo simplificado (Decreto-Lei dezoito, de dois mil e oito, de vinte e nove de Janeiro), pelo montante de quatro mil novecentos e oitenta e um euros e vinte e sete cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor.--- ---Despachos relativos a despesas autorizadas em vinte oito de Outubro: --- --- Despacho exarado na informação número duzentos e oitenta e seis, de dois mil e nove, DAE, autorizando a correcção da requisição interna três mil oitocentos e setenta e cinco e da requisição externa três mil quinhentos e sessenta e dois (através do acréscimo do IVA, inicialmente em falta), relativas ao procedimento “Aquisição da prestação de serviços de mobilização ambiental em escolas do Concelho de Oeiras, para o Projecto Óleo Valor, no âmbito do Programa de Educação Ambiental“ à firma “Eco-mania, Serviços Ambientais, Limitada”, através do procedimento por ajuste directo simplificado (Decreto-Lei dezoito, de dois mil e oito, de vinte e nove de Janeiro), pelo montante de quatro mil novecentos e noventa euros, mais IVA à taxa legal em vigor.” --- ---“Relação de Despachos exarados pela Senhora Vereadora Elisabete Oliveira, no âmbito do Despacho de Delegação de Competências número quarenta e nove, de dois mil e nove, de dois de Novembro: ---

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--- De vinte e seis de Outubro:--- --- Autorizado o pagamento no valor total de três mil cento e vinte euros, a E.P.A - Edição Produção Artística, Limitada, no âmbito do Concerto com Litle Twister - informação número duzentos e trinta e dois, de dois mil e nove, DCT – Cultura. --- --- De seis de Novembro:--- --- Autorizado o pagamento no valor total de quatro mil e oitocentos euros, a Luís Pavão Limitada, para a constituição de um sistema de classificação informatizado das colecções de fotografia do NDI - informação número trinta e dois, de dois mil e nove, DBDI;--- --- Autorizado o pagamento no valor total de vinte e um euros e sessenta cêntimos, a Emipapel Limitada, para a aquisição de carimbo com a designação de Chefe da Divisão de Bibliotecas, Documentação e Informação, Ana Isabel Santos - informação número duzentos e trinta, de dois mil e nove. DBDI/BMO;--- --- Autorizado o pagamento no valor total de oitenta e um euros, a MoteComun, Unipessoal, para assegurar uma política de actualização da informação existente nas Bibliotecas Municipais de Oeiras - informação número duzentos e tinta e dois, de dois mil e nove, DBDI/BMO; --- --- Autorizado o pagamento no valor total de três mil quinhentos e noventa e quatro euros, a J. G. Artes Gráficas Market e Publicidade Limitada, no âmbito da exposição fotográfica

“Integrar pela Arte” - informação número duzentos e vinte e nove, de dois mil e nove, DCT - Cultura; --- --- --- Autorizado o pagamento no valor total de cinquenta e três euros e dez cêntimos, a Sociedade Portuguesa de Autores, SPA, no âmbito da homenagem a José de Castro - informação número duzentos e oito, de dois mil e nove, DCT - Cultura.”--- 4 - SITUAÇÃO FINANCEIRA: --- --- Foi presente o balancete referente ao movimento de fundos do dia de ontem, o qual

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acusa um saldo de operações orçamentais no valor de seis milhões quinhentos e trinta e quatro mil duzentos e oitenta e três euros e quarenta e sete cêntimos, tendo o Senhor Presidente informado da situação financeira, saldos cativos e encargos existentes, traduzindo-se a situação num saldo real negativo de vinte milhões novecentos e quarenta e cinco mil quinhentos e vinte e quatro euros e noventa e um cêntimos. --- 5 - PAGAMENTOS: --- ---Pagamentos autorizados anteriormente:--- ---A Câmara tomou conhecimento de terem sido processados os pagamentos a que respeitam autorizações no valor global de cinco milhões seiscentos e setenta e um mil duzentos e quarenta e sete euros e setenta e um cêntimos. --- 6 - INTERVENÇÃO DO PÚBLICO: --- ---O Senhor Presidente declarou aberto o período para intervenção do público, tendo usado da palavra, os seguintes munícipes. --- ---Primeiro – Liliana de Jesus Sanches Garcia, que veio colocar o seu problema de habitação, na medida em que a casa onde habita é muito húmida e como tem asma agrava o problema, para além do facto da casa ser muito pequena e morarem lá quatro pessoas, aconselhando o Senhor Presidente a entregar a documentação actualizada no Departamento de Habitação e a aguardar que haja casa para entrega. --- ---Segundo – Maria Olinda Mendes de Pina, que veio tentar saber porque mandaram a sua mãe sair da casa que lhe foi atribuída pela Câmara, se ela simplesmente foi a Cabo Verde há três meses, porque lhe faleceu o marido, aconselhando o Senhor Presidente a ir ao Departamento de Habitação esclarecer a situação.--- --- Terceiro – Olga Maria Faria de Andrade Barroso Caldeira, que veio informar que por baixo da sua casa existe uma garagem que está a funcionar como oficina de motas, que trabalha de dia e de noite e que se serve das condutas do esgoto, tendo escrito uma carta que até à

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data não obteve resposta, tendo o Senhor Presidente solicitado uma cópia dessa carta para ir averiguar o assunto.---

---Quatro – Filomena Santos Fernandes, residente na Joaquim Quirino, número três, oitavo esquerdo, Paço de Arcos, iniciou a sua intervenção, dizendo que já esteve presente em anterior reunião a solicitar uma casa porque tem três filhos todos a estudar, o marido é doente, recebe duzentos e setenta e três euros e paga seiscentos euros de renda de casa, sendo só o seu ordenado para tudo, respondendo o Senhor Presidente que tem que aguardar porque neste momento não há casas para atribuir. --- ---Quinto – Maria Ivette Afonso Sanches, iniciou a sua intervenção, dizendo que é mãe solteira, tem duas filhas e uma neta e a casa onde habita não tem condições. Paga quinhentos e quinze euros de renda, tendo o Senhor Presidente solicitado à munícipe que aguarde até que haja uma casa disponível para entrega. --- ---Sexto – Maria Antonieta Tavares Loureiro disse que tem uma reforma de invalidez de duzentos e tal euros e tem uma renda de quatrocentos euros, ao que o Senhor Presidente respondeu que terá que aguardar que haja uma casa que lhe possa ser atribuída. --- ---Sétimo – Rosária Beatriz da Silva Santos Mendes, que veio colocar o seu problema de habitação, na medida em que a casa onde habita está em vias de ruir, respondendo o Senhor Presidente à munícipe que terá que aguardar.---

---Oitavo – Lucília de Jesus do Paço Salvador, iniciou a sua intervenção explicando o que se passa com a loja número nove, peixaria, do Mercado de Porto Salvo, na medida em que desde que abriu o Intermarché que não vendem nada, de modo que veio propor que possa trespassar a loja desde que tenha alguma contribuição, respondendo o Senhor Presidente que não são assuntos para tratar em reunião de Câmara. ---

---Nono – Patrícia Susana Gonçalves Mendes, iniciou a sua intervenção, dizendo que veio solicitar um desdobramento, na medida em que habita num T Zero com a sua avó, mas não

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se dão, argumentando o Senhor Presidente que a Câmara não pode dar casas a toda a gente só porque não se entendem, os assuntos familiares têm que ser tratados no seio da família e não pode ser a Câmara a resolver o assunto. --- ---Décimo – Maria das Dores Mendes Furtado, que veio colocar o seu problema de habitação, na medida em que há seis anos que aguarda uma resposta, porque mora num quarto alugado no Cacém e no Departamento de Habitação disseram-lhe que precisa de morar no Concelho de Oeiras, mas cada um mora onde pode, respondendo o Senhor Presidente que tem que ir pedir uma casa à Câmara de Sintra. --- ---Décimo primeiro – Maria da Luz Andrade Sequeira, iniciou a sua intervenção, dizendo que recebeu uma carta do Departamento de Habitação a dizer que tem que ser mudada para um fogo mais pequeno porque se isso não acontecer ser-lhe-á aumentada a renda, explicando o Senhor Presidente que como vive sozinha a Câmara tem que lhe atribuir uma outra casa consoante o seu agregado, porque a Câmara tem que fazer ajustamentos, na medida em que há famílias que crescem e como outras diminuem tem que haver troca de casas, de maneira que se não quiser sair tem mesmo que pagar a renda técnica. --- ---Décimo segundo – Maria Margarida Mendes Ramos, que disse ter seis filhos, uma renda de quinhentos euros, tem um filho muito mal no hospital, outro em casa com oxigénio e um outro que vai fazer um transplante, de modo que trabalha sem parar para resolver os problemas, mas como a patroa está a diminuir as horas, vai ficar sem trabalho de segunda a sexta, só trabalha ao fim de semana, vem pedir ajuda à Câmara para lhe arranjar uma casa, esclarecendo o Senhor Presidente que a munícipe só está inscrita há dois anos e por isso tem que aguardar que tenha tempo para que lhe possa ser atribuída uma casa. --- ---Décimo terceiro – Laurinda Dias dos Santos, iniciou a sua intervenção, dizendo que tem duas filhas e está desempregada há dois anos, tem uma renda de quatrocentos e vinte euros e o subsídio de desemprego acaba em Março do ano que vem, respondendo o Senhor

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Presidente que o assunto vai ser analisado.--- ---Décimo quarto – Maria de Lurdes Coronel Leite da Silva, iniciou a sua intervenção, dizendo que mora num terceiro andar que é quase um quarto andar e como tem problemas de saúde e vai ter que ser operada a uma rótula, veio solicitar a sua mudança para um fogo no primeiro andar, respondendo o Senhor Presidente que logo que seja possível far-se-á a transferência de fogo.---

---Décimo quinto – Maria Clotilde de Almeida Diniz Moreira, que veio solicitar que ponham o nome da localidade nas paragens dos autocarros, porque quando apanha o autocarro cento e catorze não sabe se está em Linda-a-Velha ou em Carnaxide e se as paragens estiverem identificadas as pessoas sabem onde têm que sair, assim como já tem pedido que sejam colocados mapas nas paragens dos autocarros. --- --- Também já solicitou que quando a Câmara manda convites que coloque no mesmo os transportes que se podem apanhar, na medida em que o Oeinerge e a Oeiras Vinte e Um Mais já o fazem e dá muito jeito para quem anda de transportes. --- --- Chamou a atenção para o café do jardim de Paço de Arcos, porque os cafés de proximidade fazem muita falta e até pode não ter grande lucro, mas a parte social é muito importante e a Câmara de Oeiras que aposta tanto na parte social, deveria ter em conta e abrir aquele café.--- --- O Senhor Presidente lembrou que há formalidades que têm que ser cumpridas e não pode entregar o café a uma pessoa qualquer que o queira explorar, se a Câmara pudesse fazer isso era o ideal porque a responsabilidade seria outra, mas a lei não diz isso, tem que se abrir um concurso público, pensa que o mesmo está a decorrer, explicando o Senhor Vereador Carlos Oliveira que o concurso foi aberto, foi adjudicado, mas a quem se adjudicou não aparece, de modo que tem que se iniciar tudo de novo. --- ---Décimo sexto – Fernando Dju, que veio pedir que lhe seja pago o subsídio porque

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como não tinha dinheiro não pagou as propinas e agora a faculdade não quer passar a certidão de aproveitamento escolar e sem essa certidão a Câmara não lhe paga o subsídio, argumentando o Senhor Presidente que excepcionalmente lhe vai ser pago o subsídio, mas tem que ir com ele pagar as propinas para que lhe passem a certidão, pois caso contrário não receberá mais subsídios.-- --- ---Décimo sétimo – Isabel Gomes de Pina, que veio solicitar uma casa da Câmara, respondendo o Senhor Presidente que tem que ir ao Departamento de Habitação verificar os dados. --- --- ---Décimo oitavo – José Bokoyogi Nasuni, que disse ter pedido casa há quatro anos, mas ainda não lhe foi atribuída, tem três filhos, paga quatrocentos euros de renda de casa e a filha mais velha que a ajudava ficou desempregada, aconselhando o Senhor Presidente a aguardar que a Câmara lhe possa atribuir uma casa. --- ---Décimo nono – Elsa Isabel de Oliveira Camacho Pinto, iniciou a sua intervenção, dizendo que está desempregada e não paga renda desde Fevereiro e foi-lhe movida uma acção de despejo e não tem para onde ir morar, respondendo o Senhor Presidente que tem que aguardar que o Departamento de Habitação diga alguma coisa. --- ---Vigésimo – Maria Assunção Leal Sanches, que disse ter dois filhos, morar numa casa da Câmara há cinco anos e como é muito pequena, veio pedir uma casa maior, respondendo o Senhor Presidente que quando houver casas se resolve o problema.--- ---Vigésimo primeiro – Ana Cristina Moreira, iniciou a sua intervenção, dizendo que morava na Pedreira dos Húngaros mas que como casou comprou uma casa no Monte Abraão, em Sintra, no entanto tem problemas de maus tratos e como foi moradora na Pedreira Italiana veio pedir uma casa, tanto mais que nunca deixou de trabalhar no Concelho de Oeiras, respondendo o Senhor Presidente que pela lógica devia ir pedir à Câmara de Sintra, porque quando comprou casa e ainda por cima noutro Concelho, perdeu o direito ao realojamento, no entanto, como é

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trabalhadora no Concelho deverá ir ao Departamento de Habitação actualizar os dados.--- --- Entretanto saiu da sala a Senhora Vereadora Isabel Meirelles. --- ---Vigésimo segundo – João Pequeno Gonçalves, que mostrou disponibilidade para comprar o fogo onde habita, dizendo o Senhor Presidente que tem que ir ao Departamento de Habitação tratar do assunto. --- ---Vigésimo terceiro – Aguinalda Carvalho Gomes, iniciou a sua intervenção, dizendo que vive numa casa muito degradada de modo que aguarda que a Câmara lhe atribua uma casa, respondendo o Senhor Presidente que em Janeiro vai fazer uma visita ao local para tentar resolver o problema. ---

---Vigésimo quarto – Iolanda Maria David Silva, que veio enquanto representante dos moradores do prédio sito na Rua da Quinta de Santo António, lote quatro, em Linda-a-Velha, pedir ajuda para tentarem resolver os problemas graves que o edifício tem, porque compraram os fogos à Câmara, retorquindo o Senhor Presidente que o arquitecto Nuno Lopes irá ao local no sentido da resolução do problema.--- 7 - PLANO ESTRATÉGICO EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS – UM NOVO CONCEITO DE ESCOLA: --- --- No uso da palavra, a Senhora Vereadora Madalena Castro disse irem ser apresentados dois projectos para aprovação da Câmara. O primeiro das escolas Custódia Marques, Gomes Freire de Andrade e da ampliação e requalificação da escola Dom Pedro Quinto e, se o Senhor Presidente concordar, para apresentar os projectos já concluídos, também da escola de Linda-a-Velha.--- --- Agradeceu o empenho das equipas de projecto, particularmente do ateliê José Adrião e da Noventa e Dois Arquitectos, que, no início do presente ano aceitaram o desafio da Câmara, ao abrigo do Regime de Excepção que foi possível através do Decreto-Lei trinta e quatro, de dois mil e nove e, num tempo recorde, conseguiram entregar todos os projectos relativos a estes

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equipamentos educativos. --- ---Fica aqui o reconhecimento pelo esforço, dedicação e trabalho que desenvolveram. -- ---Informou que a Divisão de Estudos e Projectos e a Divisão de Educação vão fazer as apresentações. --- ---Iniciando a sua intervenção, a Arquitecta Graça Dantas disse ser um dia especial, pois iam apresentar quatro projectos já concluídos, que são muito significativos, pois pertencem a uma nova geração de projectos de escolas que vem responder ao Plano Estratégico de Equipamentos Educativos. --- ---São projectos novos, que vêm responder, quer na parte escolar, quer como integração de vida na sociedade, com convite aos pais, havendo também uma biblioteca pública e outras bibliotecas acessíveis. --- ---A apresentação vai ser iniciada pela Divisão de Educação, com o Plano Estratégico dos Equipamentos Educativos, seguido da apresentação das quatro escolas, chamando a atenção em especial para as escolas Custódia Marques e Gomes Freire de Andrade, pois foram iniciados em Junho e em Outubro estava concluído o projecto de execução, agradecendo aos arquitectos a colaboração excepcional. --- ---Da Divisão de Educação usou da palavra a doutora Alexandra Vasconcelos que não quis deixar de louvar a cooperação e coordenação entre as duas direcções municipais, nomeadamente, entre duas divisões que mais directamente estão envolvidas na questão da execução do Plano Estratégico dos Equipamentos Educativos. Este entrosamento foi possível devido ao enorme envolvimento da equipa da Câmara, que conseguiu imprimir um ritmo e capacidade de resposta necessários a esta matéria. --- ---Seguidamente usou da palavra o coordenador do Núcleo de Gestão de Equipamentos e Infra-estruturas de Educação, doutor José Pereira, fazendo um enquadramento em relação à Carta Educativa, em relação ao ideal de escola que seguiram e o porquê de acontecerem estas

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quatro escolas. --- --- Os objectivos estratégicos do Plano Estratégico dos Equipamentos Educativos são:

aumentar a oferta de pré-escolares, generalizar o regime normal de turno único do primeiro ciclo, requalificar as escolas de primeiro ciclo criando espaços com qualidade, higiene e segurança, proporcionar actividades complementares para além das tradicionais que se encontram nos estabelecimentos de ensino e que fazem parte da educação dos tempos actuais e, finalmente, abrir a escola à comunidade. --- --- Acreditam que o estabelecimento escolar é, por definição, um equipamento para usufruto da comunidade. --- --- Dois conceitos chave: funcionalidade e adaptabilidade, que foram conseguidos por ambas as equipas de arquitectos de maneira muito feliz. Conseguiram também flexibilidade e adaptabilidade dos espaços, pois num ano uma sala pode ser precisa e no ano seguinte já não. ---- --- Foi pedido um modo em temos de funcionamento adaptado às necessidades das famílias, que, para além destes novos espaços, deste novo conceito de escola, tem inerente o desafio de como é que se vai gerir esta escola e que tipo de serviços vão ser capazes de proporcionar às famílias, para além do tradicional estabelecimento de ensino.--- --- Integrado neste Plano Estratégico está o projecto RISE, com uma série de componentes, das quais a mais visível, em termos de infra-estrutura técnica, são os quadros interactivos, mas tem uma série de serviços associados que essencialmente têm por base facilitar a comunicação entre a escola e a Câmara e proporcionar uma resposta de maior qualidade da parte desta última.--- --- Conclui-se a primeira fase Plano Estratégico dos Equipamentos Educativos, ou quase, pois alguns equipamentos ainda não estão acabados. --- --- Em termos de novos equipamentos eram as escolas de Linda-a-Velha, Algés e Porto Salvo e, na altura, ampliações e requalificações na Conde Ferreira, que já está concluída, na

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Gomes Freire de Andrade e a Custódia Marques.--- ---Estas eram ampliações e requalificações referidas na Carta Educativa, um documento de dois mil e sete, que está sempre em aberto e em constante monitorização. Como qualquer carta educativa, chegou-se à conclusão e de forma a optimizar a estrutura existente, que o melhor seria construir escolas novas. --- ---Numa segunda fase, estão previstos mais quatro estabelecimentos, ao todo são sete, que estavam previstos desde dois mil e sete. --- ---Apresentou em “PowerPoint” os territórios educativos actuais com os agrupamentos de escolas que existem. --- ---Para se perceber como esta realidade está em constante mutação, este ano, na interrupção lectiva de verão, nasceu um novo agrupamento; houve necessidade de desactivar duas escolas no Dafundo e na Cruz-Quebrada e ficou a EBI Gonçalves Zarco, que é uma Escola Básica Integrada. Isto levou a um reajustamento dos territórios educativos e com a criação do Agrupamento Amélia Rey Colaço, essa realidade já está alterada.--- ---Assim, também foi alterada a realidade que estava prevista para dois mil e dezasseis / dois mil e dezassete, com a criação do Agrupamento de Barcarena e com a instalação da Escola Básica Integrada de Barcarena, que é a única Freguesia que não possui uma escola desse nível de ensino. --- --- ---A criação deste novo Agrupamento está a ser equacionada e vão ser revistos os limites dos territórios educativos. --- ---Apresentou as ideias que procuraram verter nos programas funcionais das escolas, tais como novos espaços/novas escolas, salas de expressão plástica que, nalguns casos como Linda-a-Velha, são mesmo salas de expressão plástica, mas nos casos da Custódia Marques e da Gomes Freire de Andrade, por limitações de espaço, optaram por ter o tradicional ponto de água nas salas. -- ---

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--- Prosseguiu falando das salas de música, que são também multiusos, salas de informática, centro de recursos/biblioteca, todas as escolas estão equipadas com laboratório de ciências, que agora se chama sala de experiências e salas de apoio.--- --- Espaços com qualidade, higiene e segurança, integração da infra-estrutura tecnológica, o laboratório de ciências, que poderá servir também de sala de experiências.--- --- O desafio que surge é como vão ser geridas as escolas e, sobretudo, os serviços acrescentados que elas vão trazer e que foram possíveis nestes novos espaços.--- --- De seguida, mostrou os espaços que compõem uma escola de doze turmas. --- --- Há três salas de actividades para o pré-escolar, com uma sala de prolongamento, um recreio afecto exclusivamente ao pré-escolar. --- --- Encontram-se doze salas de actividades, três para cada ano de escolaridade, com uma sala de expressões anexa a cada três salas, salas de apoio, uma para cada quatro salas, e sala multiusos/de música. --- --- Há a biblioteca e, para além desta, a sala de informática, uma sala de formação e o laboratório/sala de experiências. --- --- Têm sempre um polivalente e um ginásio, para além do campo de jogos exteriores.

Há ainda a cozinha e o refeitório, em conformidade; são cozinhas de qualidade. --- --- Na apresentação pode ainda ver-se que o átrio representa um espaço enorme e não é uma questão de somenos; nas escolas de hoje muitas vezes as pessoas ficam à entrada, à chuva, não podem entrar e este novo conceito de escola procura acolher as pessoas, as famílias, ter espaço para as atender. --- --- Vê-se ainda o espaço de gestão, a direcção e pessoal associado e o núcleo de atendimento, como é agora chamado, constituído por vários gabinetes.--- --- Continuando, falou da EB Um/Jardim de Infância de Linda-a-Velha, que é um caso especial por englobar uma Biblioteca Municipal, um jardim público e um parque de

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estacionamento subterrâneo, que se integra num conjunto alargado de intervenções em diversos territórios das Freguesias adjacentes, de Linda-a-Velha, do Dafundo e de Algés. --- ---Mostrou, seguidamente, os pavilhões da Almeida Garret, onde vai nascer a nova escola. --- --- ---De seguida, mostrou em “PowerPoint” uma imagem aérea com a marcação das várias escolas. ---- --- ---Falando da EB Um/Jardim de Infância Gomes Freire de Andrade, disse ter dezasseis turmas e o que fizeram foi juntar quatro salas às existentes e vai ser integrado o pré-escolar com três salas de actividades mais uma sala de prolongamento que, juntamente com a ampliação e requalificação da EB Um Conde Ferreira (são intervenções estruturantes na rede escolar da Freguesia) vão finalmente acabar com os regimes duplos no primeiro ciclo na Freguesia de Oeiras e dar resposta à procura existente em termos de pré-escolar público. --- ---Passou, de seguida, à EB Um/Jardim de Infância Custódia Marques, que tem também doze turmas e três salas de pré-escolar, conjuntamente com a nova EB Um/Jardim de Infância de Porto Salvo, que vai permitir o reordenamento integrado da Freguesia e um aumento de duzentos por cento da taxa de cobertura do pré-escolar público.--- ---Para finalizar a sua intervenção, apresentou a EB Um/Jardim de Infância de Porto Salvo, que disse ser composta por dezasseis turmas do primeiro ciclo e mais três de pré-escolar. - ---Seguidamente usou da palavra a arquitecta Graça Dantas, que apresentou um vídeo relativamente à EB Um/Jardim de Infância de Linda-a-Velha. Disse ter sido o arquitecto Francisco Zambujo que acompanhou o projecto, em conjunto com o gabinete de projectistas Noventa e Dois Arquitectos. --- ---No uso da palavra, o arquitecto Francisco Zambujo apresentou o projecto da escola supra referida, com o apoio do vídeo atrás mencionado, apontou que no primeiro piso está a zona da biblioteca municipal, depois mostrou a zona do recreio exclusivo do pré-escolar, as zonas das

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salas do primeiro ciclo que têm pequenos espaços de recreio, a zona mais a Norte tem o campo de jogos e o polidesportivo. Apontou ainda a zona do recreio exclusivo do primeiro ciclo.--- --- Interrompendo, o Senhor Presidente perguntou se estavam presentes os arquitectos deste projecto ao que o arquitecto Francisco Zambujo respondeu afirmativamente, que eram os arquitectos Luís Turgal e João Almeida, aos quais o Senhor Presidente deu os parabéns. --- --- Prosseguindo, o arquitecto Francisco Zambujo apresentou a zona do átrio da entrada, a zona a nível do primeiro piso que liga com as salas do primeiro ciclo, a zona do ginásio.---- --- --- Tentaram que o projecto fosse o mais ecológico possível, quer a nível de materiais, de revestimento de fachada, quer a nível de soluções.--- --- Seguidamente, apresentou um “PowerPoint”, para que fique mais clara a planificação, uma escola básica de primeiro ciclo, com biblioteca municipal, jardim e infância, jardim público e parque de estacionamento subterrâneo. --- --- Toda a zona do jardim público com entrada principal, que funciona quase como pórtico de entrada para a escola, vê-se, ainda, toda a zona da escola do primeiro ciclo e a zona da biblioteca municipal, no primeiro andar, onde também existem salas de primeiro ciclo e a sala de experiências. --- --- Em relação ao estacionamento, o acesso será feito pela Avenida dos Lusíadas, com dois pisos, um totalmente enterrado e o outro, a fachada dá para a rua, ou seja, o acesso viário é lateral ao jardim público e não interfere com qualquer utilização da escola.--- --- Ao nível do piso térreo, tem todo o jardim público, com acesso pela Avenida dos Lusíadas, a zona de gestão, secretarias, reprografias e afins, a zona do pré-escolar, com recreio exclusivo, toda a zona do átrio de acesso, cozinhas e as várias salas de actividades do primeiro ciclo. --- --- --- Apresentou, de seguida, a zona do campo de jogos e ginásio polivalentes, que têm

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entrada independente, para um mais fácil uso pela comunidade, concluindo que a nível de investimento, está estimado o gasto de onze milhões e meio de euros.--- ---Para apresentar a Escola Gomes Freire de Andrade, usou da palavra a arquitecta Graça Coutinho, que teve o apoio da firma Noventa e Dois Arquitectos para a execução do projecto. --- --- ---Esta escola está projectada para o Bairro Augusto de Castro, em Oeiras, zona urbana já com alguma história. Houve a preocupação de a desenvolver face a uma zona verde previamente existente.--- ---Também com apoio de apresentação em “PowerPoint”, mostrou as entradas, as zonas partilhadas com a comunidade, tais como um ginásio, a sala polivalente, mas também a sala de formação, refeitório, cozinha e espaços de gestão, o campo de jogos e o parque infantil. --- ---No núcleo escolar há, ao nível do piso térreo, a zona do jardim de infância e do primeiro ciclo. A escola tem dezasseis salas, oito no piso térreo e oito no primeiro piso.

Apresentam-se dois parques infantis, um deles apenas para o pré-escolar e outro que se prevê seja aberto também à comunidade.--- ---Foi criada uma bolsa de “kiss and go”, uma vez que a zona tem uma carga urbana bastante significativa, para garantir que não haja problemas de tráfego. --- ---Ao nível do primeiro piso há a biblioteca, a zona dos espaços de gestão, salas de apoio e as restantes oito salas do primeiro ciclo.--- ---Seguidamente, a arquitecta Filipa Custódio apresentou a Escola Custódia Marques, projectada no Bairro da Auto-Construção, em Porto Salvo, cujos projectistas foram do Gabinete José Adrião Arquitectos, recorrendo também ao apoio da apresentação em “PowerPoint”.--- ---Devido às reduzidas dimensões do lote escolar optaram por implantar o edifício paralelamente à Rua Sete de Junho, para que se pudesse libertar todo o espaço atrás para implantação do recreio do primeiro ciclo.---

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--- O acesso ao edifício do lote escolar pode ser feito por três acessos sendo o principal e o secundário para acesso à comunidade e o outro para cargas e descargas, bem como acesso a veículos de emergência. --- --- Existem duas áreas funcionais distintas para que seja fácil a vedação do edifício para acesso à comunidade; área exclusiva da escola, com os núcleos do pré-escolar, primeiro ciclo, gestão e parte central e outra parte que pode ser partilhada entre a escola e a comunidade, onde estão o ginásio, sala polivalente, biblioteca, sala de formação, refeitório e campo de jogos. --- --- A nível funcional existem três corpos distintos: o corpo para área de gestão e pré- escolar, outro para salas de primeiro ciclo e, finalmente, o corpo para o polivalente, refeitório e cozinha. Existem dois átrios que fazem a ligação entre os diversos corpos funcionais. --- --- No piso térreo estão a secretaria, salas do pré-escolar, salas de primeiro ciclo, refeitório e as salas polivalentes. Do lado nascente há o recreio do pré-escolar, do lado poente o campo de jogos, uma pequena horta pedagógica e o pátio central, que é o lugar de excelência do projecto, com bastante arvoredo. A forma e organicidade deste jardim contrasta com as formas rectilíneas do edifício. No lado sul está um recreio coberto e como foi concebido permite uma facilidade de vigilância de todos os espaços de recreio.--- --- No primeiro piso estão a sala dos professores, as restantes salas de aula, as salas multiusos, zona de biblioteca, salas de formação e outros gabinetes. --- --- Foi também contemplada a cor e sinalética para autonomizar os diversos espaços das escolas. As várias circulações no edifício são em corredores amplos, luminosos e houve grande preocupação em tirar o maior partido da orientação solar dispondo a circulação e instalações viradas a norte e as salas de aula viradas a sul. --- --- No uso da palavra, a arquitecta Graça Coutinho apresentou a Escola Dom Pedro Quinto, em Linda-a-Velha, na qual foi feita apenas ampliação e requalificação. O projecto foi feito internamente e, essencialmente, consta de um novo edifício para que se pudessem aí colocar

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duas salas de apoio, que neste momento funcionam em pré-fabricados, e também um ginásio, uma vez que os miúdos fazem ginástica na zona do refeitório e não é muito bom.--- ---Isto vai permitir ampliar o refeitório, criar uma biblioteca e fazer melhoramentos na cozinha.---- --- ---Recorrendo ao “PowerPoint” mostrou as áreas existentes, tais como o primeiro piso, a entrada principal, toda a zona remodelada no projecto, a cozinha e refeitório, a sala de professores e a biblioteca. --- ---O edifício novo terá duas salas multiusos, que poderão ser salas de aulas ou salas de música ou apoio e um ginásio/sala polivalente, com dimensões que permitem fazer mais do que só ginástica, permite também fazer as festas da escola, entre outros. --- ---Este edifício foi implantado numa zona onde existia um campo de jogos com dimensões demasiado grandes para ser correctamente utilizado pelos miúdos e criaram-se dois campos de jogos mais pequenos. --- ---Na zona onde existiam os pré-fabricados está projectado um parque infantil que se prevê fique aberto à comunidade. Foi também criado um acesso novo à escola, do lado norte, para que seja mais fácil a carga e descarga das crianças, concluindo que o investimento nesta escola será na ordem de um milhão e cem mil euros. --- ---No uso da palavra, o Senhor Presidente agradeceu a apresentação, dando os parabéns pela mesma. --- 8 - PROPOSTA Nº. 468/09 - APROVAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO DE ATRIBUIÇÃO DE VIATURAS DO MUNICÍPIO DE OEIRAS: --- ---I – Relativamente a esta proposta o Senhor Vereador Amílcar Campos considera que este Regulamento está muito bem elaborado, ficando muito satisfeito por ele ser submetido à apreciação e votação do Executivo. --- ---Referiu que o mesmo está muito bem elaborado no contexto de um processo

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conduzido com muita inteligência e com enorme firmeza, relativamente à questão que o motivou e que foram as inspecções da IGAT e uma acção da Polícia Judiciária, sublinhando a qualidade que é atribuída a este Regulamento e a sua satisfação por ver aprovar um Regulamento sobre esta matéria. --- --- --- Acrescentou, ainda, que nota a existência de um pequeno conflito entre o número um do artigo oitavo e o número um do artigo nono, pelo que gostaria que ele fosse analisado pelo restante Executivo, para ver se tem a mesma opinião, porque no caso de ser, a alteração será simples. --- --- --- Referiu que o artigo diz que as viaturas destinam-se a circular na área geográfica do Concelho de Oeiras, com excepção do previsto no artigo seguinte, sendo que o número um do artigo seguinte diz que o uso das viaturas de afectação aos serviços e das viaturas de transporte geral fora da Área Metropolitana de Lisboa, deverá ser autorizado pelo dirigente máximo. --- --- Quanto a isto, considera que as áreas em questão devem de ser formuladas da mesma forma, visto que a área geográfica é o Município de Oeiras e não a Área Metropolitana de Lisboa, atalhando o Senhor Presidente para dizer que o número um do artigo nono, deve de ser rectificado, entendendo ainda que o que faz sentido é que sejam os dois da Área Metropolitana em vez de Concelho, porque todos os dias circulam carros fora do Concelho, argumentando o Senhor Vereador Amílcar Campos que o Regulamento já prevê essa situação, até porque o despacho não é à peça, é ao funcionário, quer o de aceitação, quer o de afectação, o que deve de ser tratado no âmbito do Regulamento, sublinhando de novo que a área geográfica em questão não pode ser a do Município de Oeiras, até porque é aqui que todas as viaturas se movimentam e que cumprem a sua missão.--- --- Ainda a propósito deste assunto, usou da palavra o Senhor Presidente para dizer que não se pode ser excessivamente burocrata, ou seja, o que faz sentido é no número um, do artigo oitavo dizer o seguinte: “…as viaturas destinam-se a circular na área geográfica do concelho de

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Oeiras, com excepção do previsto no artigo seguinte…”. --- ---O número um, do artigo nono diz que: “…fora da Área Metropolitana de Lisboa deverá de ser autorizado pelo dirigente máximo do serviço…”, aqui terá, porventura, que se acrescentar outro ponto, porque todos os dias as viaturas circulam de Oeiras para Lisboa ou para Cascais, Sintra, Amadora, etc.. --- ---Agora, ter que se fazer uma autorização para cada carro, cada vez que sai, também não é muito funcional, só se for feita uma autorização genérica para todos os carros, observando o Senhor Vereador Amílcar Campos que a credencial que atribui uma viatura a um determinado funcionário, dirigente, técnico, etc., interrompendo o Senhor Presidente para dizer que todas as viaturas podem ir para Lisboa. --- ---A propósito deste assunto interveio o Senhor Vereador Carlos Oliveira para dizer que esta questão é demasiado restritiva, até porque a Câmara tem serviço em vários concelhos e por esse motivo, dever-se-ia substituir genericamente pela Área Metropolitana de Lisboa, em vez de se estar aqui a confinar que depois fica uma fronteira. --- ---Quanto ao restante Regulamento, congratulou-se por ele poder finalmente vir a discussão e ser aprovado, visto que era uma peça que estava em falta; aliás, já foi referenciado pelo Senhor Vereador Amílcar Campos os problemas que houve com a IGAT e com a Polícia Judiciária, considerando no entanto, que ele vai ser instrumento muito importante para a frota de viaturas do Município. --- ---Referiu, ainda, ter analisado o melhor que pode o Regulamento, tendo-se deparado com alguma burocracia, chamando a atenção que na altura em ele for colocado em execução, tem que ser objecto de algumas adaptações, porque quando ele for cumprido escrupulosamente, ir-se- á dar conta de que há situações que não foram previstas, no entanto, sendo o seu primeiro passo, é muito bem vindo. --- ---De novo no uso da palavra o Senhor Presidente frisou que a questão que o Senhor

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Vereador Amílcar Campos colocou, só fica resolvida se se puser no artigo nono em vez de “fora da Área Metropolitana de Lisboa”, ficar “fora da área do concelho”, argumentando o Senhor Vereador Ricardo Barros que deveria de ser ao contrário, até pelo que o Senhor Vereador Carlos Oliveira acabou de dizer, porque na prática há viaturas que saem do concelho todos os dias, ou seja, no artigo oitavo em vez de se dizer “…na área geográfica do Concelho de Oeiras…” ficar na “…Área Metropolitana de Lisboa…”, sugestão com a qual o Senhor Vereador Fernando Curto também concordou, visto que a Câmara Municipal de Oeiras trata de inúmeras situações na Administração Central, em Lisboa, tendo que se deslocar até lá sempre que for necessário. --- --- Após estas sugestões e com a concordância do restante Executivo, o número um do artigo oitavo foi alterado, ficando com a seguinte redacção:”...As viaturas destinam-se a circular na área geográfica da Área Metropolitana de Lisboa e não na área geográfica do concelho de Oeiras…”. --- --- II – Introduzidas as alterações solicitadas, a proposta apresentada pelo Senhor Presidente, passou a ter a seguinte redacção: --- --- “No Relatório Inspectivo da IGAT à Câmara Municipal de Oeiras, a qual incidiu especificamente sobre os critérios de atribuição e condições de utilização de viaturas municipais, concluiu-se o seguinte (no entender dessa Inspecção): --- --- a) Inexistência de normas regulamentares internas que disciplinassem a atribuição e a utilização de viaturas municipais, o que, no entender desta inspecção, consubstanciaria uma omissão de um dever legal de regulamentação interna, e, como tal, merecedora de censura jurídica; --- --- --- b) Tal omissão de regulamentação deixaria a Autarquia sem mecanismos suficientemente seguros que lhe permitissem garantir que as viaturas municipais estariam a ser utilizadas para os fins a que se destinam, e não outros, o que poderia encobrir situações de ilícito

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criminal, nomeadamente o crime de peculato de uso do artigo tricentésimo septuagésimo sexto, do Código Penal.--- ---Remetido que foi o dito relatório inspectivo aos Serviços do Ministério Público para averiguação de eventuais ilícitos passíveis de censura criminal, deu origem ao Processo-crime com o NUIPC quatrocentos e dezanove barra zero oito ponto nove TAOER que correu termos Secção um ponto SCICCEF barra Terceira Brigada da Polícia Judiciária de Lisboa. --- ---No âmbito do referido Processo de Inquérito, foi a CMO oficiada pela PJ de Lisboa por ofício número oitenta e três mil setecentos e cinco, de vinte e um de Maio de dois mil e oito, para:--- --- ---a) Informar sobre a existência de normas regulamentares internas que disciplinassem a atribuição e a utilização de viaturas municipais; --- ---b) Informar sobre os meios existentes de gestão racional e de controlo da frota de veículos municipais;--- ---c) Juntar documentação contendo a listagem dos utilizadores das viaturas municipais.

---A CMO apresentou então resposta escrita nos mesmos termos que adiante se passarão a descrever e que, desde já, sumariamente se enunciam: --- ---a) A CMO não tem qualquer Regulamento interno que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização de viaturas municipais, já que não existe qualquer obrigação de regulamentar nesse sentido; --- ---b) Na Autarquia existem meios eficazes de gestão racional e de controlo fiável da frota veicular municipal; --- ---c) Não obstante, e por várias razões, nomeadamente, de transparência, de controlo preventivo, de imputação de responsabilidade e ainda, em cumprimento das recomendações das instâncias inspectivas, a CMO disponibilizou-se a preparar um Regulamento Interno que estabelecesse as regras conducentes à atribuição e utilização de viaturas municipais. ---

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--- Na esteira da nossa posição oportunamente transmitida que norma alguma no Ordenamento Jurídico Português obriga a Câmara Municipal de Oeiras à aprovação de normas regulamentares internas que visem disciplinar a atribuição e a utilização de viaturas municipais, pelo que, não existindo nenhum dever legal de regulamentar internamente os critérios de atribuição e as condições de utilização de viaturas municipais, nunca se poderá imputar à CMO qualquer juízo de censura pela omissão dessa mesma regulamentação. --- --- De facto, da leitura atenta do artigo segundo, do Decreto-Lei número quatrocentos e noventa, de noventa e nove, de dezassete de Novembro, não resulta que as autarquias estejam oneradas com o dever de aprovar um Regulamento interno que conceda uma permissão genérica de condução de viaturas municipais por funcionários ou agentes que não possuam a categoria de motorista e que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização de viaturas municipais.

Na verdade, apenas estamos aí perante uma faculdade meramente discricionária e nada mais do que isso. -- --- --- Com efeito, determina o número três, do artigo segundo, do Decreto-Lei número quatrocentos e noventa, de noventa e nove, de dezassete de Novembro, o seguinte: “Por proposta do (…) dirigente do serviço, na administração local, devidamente fundamentada, poderá ser conferida permissão genérica de condução aos funcionários ou agentes de cada serviço ou organismo da Administração Pública, mediante despacho (…)”.--- --- Ora, não há dúvida de que estamos perante a concessão de poderes meramente discricionários. A norma jurídica tem uma natureza meramente facultativa. O legislador concedeu aqui uma simples faculdade, sem assim nada impor, no sentido de o Presidente da Câmara Municipal poder permitir aos seus funcionários e agentes a condução de viaturas municipais através de despacho autorizativo por si proferido, como dirigente máximo do serviço que é.--- --- --- Além de que, mesmo nesta hipótese, a norma sub judice determina apenas que a

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concessão de permissão genérica de condução aos funcionários ou agentes se faça por simples despacho, não impondo tão pouco o dever de se regulamentar por via geral e abstracta. --- ---Não obstante tudo o que antes se referiu, considera-se que a aprovação de um Regulamento Interno que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização de viaturas municipais não se afigura, de todo, absolutamente desnecessária, sendo até aconselhável, atendendo a que: --- ---a) Os critérios de atribuição de viaturas deverão assentar num quadro de transparência, e deverão orientar-se por critérios de eficiência e de eficácia de meios (Value for Money); --- --- ---b) A utilização das viaturas deverá pautar-se por critérios de economia e de responsabilidade pessoal, e sobre essa utilização deverá recair certeza e segurança; e--- ---c) Os critérios de atribuição de viaturas e as regras de utilização das mesmas deverão sujeitar-se a um controlo preventivo. --- ---d) As recomendações das instâncias inspectivas vão no sentido da regulamentação dos critérios de atribuição e das condições de utilização das viaturas municipais.--- ---Assim:--- --- Considerando que é entendimento das instâncias inspectivas que a inexistência de normas regulamentares internas que disciplinem a atribuição e a utilização de viaturas municipais consubstancia uma omissão de um dever legal de regulamentação interna; --- --- Considerando que é entendimento, quer das instâncias inspectivas quer das próprias instâncias de investigação criminal, que tal omissão de regulamentação não permite garantir eficazmente que as viaturas municipais estão a ser utilizadas para os fins a que se destinam, o que poderá encobrir situações de ilícito criminal, nomeadamente o crime de peculato de uso do artigo trigésimo septuagésimo sexto, do Código Penal;--- --- Considerando, ainda, que para que dúvidas não subsistam doravante junto das

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instâncias do uso racional da frota veicular, considera-se recomendável a aprovação de um Regulamento Interno que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização de viaturas municipais. --- --- Em face do exposto, propõe-se que este Executivo Municipal, nos termos do disposto no artigo sexagésimo quarto, número sete, alínea a), da Lei número cento e sessenta e nove, de noventa e nove, de dezoito de Setembro, alterada pela Lei número cinco-A, de dois mil e dois, de onze de Janeiro, e ao abrigo do artigo segundo, número três, do Decreto-Lei número quatrocentos e noventa, de noventa e nove, de dezassete de Novembro, enquanto norma habilitante, delibere favoravelmente o seguinte: --- --- Um - A aprovação do Regulamento Interno de atribuição de viaturas do Município de Oeiras, que a seguir se transcreve, que visa estabelecer, intra muros, as regras referentes à atribuição e utilização de viaturas municipais, nomeadamente quanto à sua classificação funcional, aos critérios de atribuição, à determinação dos seus utilizadores, às regras de utilização das viaturas e ao controlo de utilização, o que constitui uma permissão genérica de condução de viaturas municipais por funcionários ou agentes que não possuam a categoria de motorista. --- --- Dois - Que seja publicitado Editalmente em cumprimento do disposto no artigo nonagésimo primeiro, da Lei das Autarquias Locais.--- --- Três - Que seja remetida cópia do Regulamento Interno de atribuição de viaturas do Município de Oeiras à Secção um ponto SCICCEF barra Terceira Brigada da Polícia Judiciária de Lisboa, ao cuidado do Senhor Inspector Carlos Anjos, para que determine ao Processo-crime com o NUIPC quatrocentos e dezanove barra zero oito ponto nove TAOER, em cumprimento do compromisso assumido pela CMO na sua resposta escrita ao Ofício oitenta e três mil setecentos e cinco, de vinte e um de Maio de dois mil e oito.” --- --- “Regulamento Interno de Atribuição de Viaturas do Município de Oeiras --- O Decreto-Lei número quatrocentos e noventa, de noventa e nove, de dezassete de Novembro,

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estabeleceu o quadro genérico de condução de viaturas oficiais por parte de funcionários afectos à Administração Pública, importando por isso estabelecer no plano interno as regras da sua atribuição e utilização, nomeadamente quanto às viaturas descaracterizadas, para a prossecução das actividades levadas a cabo pelos serviços municipais que não se encontrem previstas no Regulamento Orgânico em vigor. --- É certo que o referido diploma legal constitui uma autorização genérica para utilização de viaturas por parte das entidades da Administração Pública, devendo entender-se no entanto que a necessidade de regulamentação só se justificará quanto às situações anteriormente referidas, as quais poderiam ser objecto de dúvida face ao quadro legal aplicável. Todavia, nada na lei obriga a que as Autarquias Locais editem regulamentos que disciplinem o uso das viaturas por funcionários ou agentes que não possuam a categoria de motorista e que o Presidente da Câmara entenda atribuir, no uso do seu poder discricionário, uma permissão genérica de condução. --- São no entanto razões de transparência administrativa e de necessidade de fixação de um conjunto de princípios que devem nortear os utilizadores das viaturas, prevendo-se também as obrigações a que ficarão adstritos, que justificam a edição deste regulamento interno. --- Assim, no uso da competência na alínea a), do número sete, do artigo sexagésimo quarto, da Lei número cento e sessenta e nove, de noventa e nove, de dezoito de Setembro, alterada pela Lei cinco-A, de dois mil e dois, de onze de Janeiro, é aprovado o Regulamento Interno de Atribuição das Viaturas do Município de Oeiras.--- --- --- “Capítulo Primeiro – Âmbito e Princípios --- --- ---Artigo Primeiro --- --- --- (Âmbito material)--- Um - O Regulamento de Atribuição de Viaturas Municipais, adiante designado como Regulamento, aplica-se às viaturas propriedade do Município de Oeiras e às que se encontrem ao seu serviço, independentemente do título, nomeadamente por contrato de locação financeira,

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aluguer de longa duração ou qualquer outro.--- Dois - Considera-se, para aplicação deste Regulamento, a utilização de viaturas em actividades não tipificadas, caracterizadas ou não. --- Três - Consideram-se actividades não tipificadas aquelas cujo conteúdo de actuação não se encontra previsto no Regulamento Orgânico do Município, nomeadamente por não implicarem directamente o uso de viaturas. --- Quatro - Para efeito do disposto neste artigo, consideram-se susceptíveis de satisfazer as actividades referidas nos números anteriores as viaturas ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de mercadorias e viaturas especiais, bem como outros que sejam utilizados para referido fim.--- --- --- Artigo Segundo --- --- ---(Âmbito pessoal de aplicação)--- Um - O presente Regulamento aplica-se a todos os serviços, membros do executivo e aos funcionários do Município de Oeiras, independentemente da natureza do respectivo vínculo, aos quais seja entregue viatura de serviço, de forma permanente ou ocasional. --- Dois - Por deliberação expressa do respectivo Conselho de Administração, pode o presente Regulamento ser aplicado aos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Oeiras e Amadora (SMAS), com as necessárias adaptações.--- --- ---Artigo Terceiro--- --- ---(Princípio Geral)--- Um - A atribuição de viaturas de serviço destina-se exclusivamente ao desempenho de actividades ou funções determinadas superiormente ou a apoiar a actividade regular de um serviço ao qual a viatura seja distribuída.--- Dois - É admissível a excepção pontual ao disposto no número anterior, mediante despacho fundamentado do Presidente da Câmara. --- Três - A utilização das viaturas reger-se-á por critérios de economia, eficiência e eficácia, a fixar

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