Portugal Market Pulse | T3 2017 1
Portugal
Market Pulse
Relatório de Research
2 Portugal Market Pulse | T3 2017
Após 5 anos, a agência de rating Standard &
Poor’s s retirou a dívida portuguesa do nível
“lixo”, facilitando o acesso dos bancos e das
empresas aos mercados.
O imobiliário comercial está a ter um dos
melhores anos de sempre. Os investidores
continuam a olhar ativamente para Portugal,
ao mesmo tempo que os setores ocupacionais
crescem a bom ritmo.
No mercado residencial, a procura internacional
vai para além dos programas dos Golden
Visa e do RNH. Os atributos do país aliados
às melhorias verificadas do ponto de vista
económico, social e cultural têm tido um papel
fundamental na atração de famílias estrangeiras
para trabalhar e viver em Portugal.
O turismo, cujas dormidas mantêm o
crescimento a dois dígitos (14% em Lisboa),
continua um dos grandes motores do crescimento
Portugal Market Pulse | T3 2017 3
+6%
+3,8%
35.390
m
2
376 M€
Escritórios ocupados durante o 3º trimestre de
2017, representando um crescimento de
87%
face ao mesmo período de 2016.
Aumento do Índice de Preços de Habitação em
Portugal durante o 1º semestre de 2017.
Variação homóloga do Índice de Vendas a
Retalho (MM12M) em Agosto de 2017.
Destaques
Investidos em
Imobiliário Comercial durante o
Portugal Market Pulse | T3 2017 5
Confiança, Investimento e
Crescimento Económico:
Welcome back!
5 anos após a dívida portuguesa ser considerada “lixo” por todas as agências internacionais de rating, a Standard & Poor’s reviu em alta a perspetiva, para estável, e subiu o rating da dívida para BBB-. Aproveitando este momentum, o IGCP colocou Bilhetes do Tesouro a 3 e 12 meses no mercado com as taxas de juro negativas em 0,363% e 0,345%, registando o record mínimo nas respetivas
maturidades. A subida do rating da dívida portuguesa vem deste modo facilitar o acesso dos bancos e das empresas aos mercados, melhorando as condições de financiamento e diminuindo o custo do crédito.
A Fitch e a Moody’s também melhoraram a perspetiva dos títulos de dívida, para positiva, e é esperado que subam o rating da dívida soberana, reconhecendo a evolução da economia e a consolidação orçamental e externa, relativa à UE e ao euro. A previsão do crescimento económico de 2,5% em 2017 e a expetativa de que a meta do défice orçamental de 2017 se cumpra, acompanhados pelo sustentado crescimento do turismo, do imobiliário e das exportações, permitem o aumento da confiança tanto dos portugueses como dos investidores. Verifica-se igualmente um aumento do investimento e diminuição do desemprego. Neste sentido, os bancos estão também a facilitar o acesso ao crédito à habitação, financiando atualmente cerca de 80% do valor de avaliação do imóvel.
O governo, fortalecido pelos bons resultados do partido socialista nas últimas eleições autárquicas, tenta diminuir a carga fiscal sobre os mais
A previsão do
crescimento económico
de 2,5% em 2017 e
a expetativa de que
a meta do défice
orçamental de 2017 se
cumpra, acompanhados
pelo sustentado
crescimento do turismo,
do imobiliário e das
exportações, permitem
o aumento da confiança
tanto dos portugueses
como dos investidores.
Consumo Privado
+1,9%
Exportações
+8,1%
PIB
+3,0%
Taxa de
Desemprego
9,1%
Taxa de Inflação
1,0%
necessitados e lança diferentes programas relativos ao mercado de arrendamento, beneficiando tanto senhorios como inquilinos, com o objetivo de promover o arrendamento de longo prazo a custos acessíveis.
Portugal, parte assim para uma nova etapa com confiança renovada, prevendo-se que vários setores continuem bastante dinâmicos e em crescimento, nomeadamente o imobiliário e o turismo.
6
Escritórios
Portugal Market Pulse | T3 2017Portugal Market Pulse | T3 2017 7
A disponibilidade de
área continua a reduzir.
No final do terceiro
trimestre a taxa de
disponibilidade atingiu
os 9,1%, com todas
as zonas a registar
decréscimos.
Para dar resposta à
procura que se faz
sentir, para além dos
edifícios atualmente
em construção existem
ainda diversos projetos
em pipeline, os quais
somam uma área de
145,000 m2.
Principais Transações | T3 2017
Ocupante: OLX
Edifício: Atrium Saldanha Zona: Prime CBD
Ocupante: Navigator
Edifício: Fontes Pereira de Melo, 14 Zona: Prime CBD
Ocupante: Tekever
Edifício: Edifício Nau Zona: Parque das nações
Ocupante: IdeiaHub
Edifício: Palácio Sotto Mayor Zona: Nova Zona de Escritórios
Ocupante: HCCM
Edifício: Pórtico
Zona: Nova Zona de Escritórios
4.737 m
23.372 m
22.240 m
21.711 m
21.527 m
2Top 5
Fonte: LPIO mercado de Escritórios
revela-se dinâmico e em
crescimento.
O volume de absorção de escritórios teve um crescimento homólogo de 87% no terceiro trimestre do ano, durante o qual foram absorvidos 35.390 m2 de
escritórios. Nos primeiros 9 meses do
ano, foram ocupados 113.471 m2, o que
representou um crescimento de 16% face ao mesmo período de 2016.
A absorção líquida, representada pela expansão de área e entrada de novas empresas, contou com 52% da área total ocupada durante o terceiro trimestre e 53% no acumulado do ano. Houve um claro aumento destes indicadores face aos mesmos períodos de 2016, o que demonstra um tecido empresarial dinâmico e em crescimento.
As empresas tecnológicas, nas quais se incluem empresas nas áreas de back office e call centre, continuam a liderar a ocupação de escritórios (38%). Portugal é atualmente o destino de eleição para a instalação de empresas multinacionais que prestam este tipo de serviços, fator que tem contribuído para o forte dinamismo da procura. Estas empresas procuram áreas de grande dimensão, pelo que durante o terceiro trimestre a área média por transação, fixada nos 506
m2, representou uma variação homóloga
positiva de 41% e o dobro do número de transações de grande dimensão (acima de 1,000 m2).
O Prime CBD foi a zona mais ativa durante o terceiro trimestre (45%) e durante os primeiros noves meses do ano (28%). As grandes operações (>1.000 m2)
tiveram um forte contributo, das quais 65% da área ocupada nos 3 meses de verão, foi realizada nesta zona. A disponibilidade de área continua a reduzir. No final do terceiro trimestre a taxa de disponibilidade atingiu os 9,1%, com todas as zonas a registar decréscimos. O Parque das Nações ultrapassou o limiar dos 3% (2,88%), podendo considerar-se um zona totalmente ocupada. A Zona Histórica e Ribeirinha e o Prime CBD, foram a zonas que apresentaram maiores decréscimos durante o trimestre, fixando-se nos 5,39% e nos 5,21%, respetivamente.
A nova oferta de escritórios tem sido reduzida, pelo que os poucos edifícios novos que têm surgido são rapidamente absorvidos. Durante o terceiro trimestre não foram concluídos novos espaços de escritórios, mas antes do final do ano antevê-se a conclusão de 2 edifícios com
um total de 22.300 m2, ambos localizados
na Zona Histórica e Ribeirinha e ambos com ocupantes pré-acordados. Para 2018 está prevista a conclusão de 7 edifícios, com um total de 72.500 m2. No
entanto, apenas quatro se encontram atualmente em construção, o que
perfaz um volume de 32.500 m2. Apesar
Zonas de Escritórios
8 Portugal Market Pulse | T3 2017
só edifício) foi imediatamente tomada por empresas que requeriam espaços de grande dimensão.
Para dar resposta à procura que se faz sentir, existem ainda diversos projetos que representam um pipeline de cerca de 145,000 m2 de escritórios. De dimensão
relevante, destacamos a terceira torre do Colombo, que ainda se encontra em
fase de aprovação e o Hub Criativo do Beato destinado a empresas criativas e dinamizadoras de empreendedorismo, outra área na qual Portugal está a começar a ter uma boa procura. As rendas prime voltam a aumentar.
O Prime CBD atingiu os 19€/m2/mês
e o Parque das Nações registou um
novo aumento para os 17€/m2/mês,
sendo a qualidade e modernidade os requisitos que mais valorizam os ativos. É expectável que face ao dinamismo registado e à reduzida oferta de qualidade, se registem novos aumentos nas rendas.
10
Retalho
Portugal Market Pulse | T3 2017108.500
Portugal Market Pulse | T3 2017 11
O mercado mantém a trajetória
crescente durante o terceiro
trimestre.
O volume de vendas de retalho mantém a tendência crescente e, do mesmo modo, o índice de confiança do consumidor continua com um crescimento estável. Os centros comerciais permanecem a primeira escolha dos consumidores portugueses, pelo que os ativos prime continuam a revelar elevados níveis de footfall e vendas a crescer, o que, consequentemente, se reflete na ocupação e nas respetivas rendas. Desta forma, os centros comerciais de primeira linha apostam na melhoria de performance através de estratégias de expansão, enquanto os centros comerciais secundários procuram reformular os seus projetos de forma a se adaptarem às novas exigências do mercado, como é exemplo o Dolce Vita Tejo, que já iniciou o seu processo de renovação.
À semelhança dos outros trimestres, o pipeline mantém-se reduzido. Para o quarto trimestre está agendada a abertura do Mar Shopping Algarve, cuja área total é de 90.000 m2 e prevê-se
também a conclusão do Évora Shopping, que será o primeiro centro comercial do Alentejo.
Para os próximos dois anos, prevê-se a expansão do NorteShopping e do Glicínias Plaza, com aumentos de 21.000 m2 e 13.000 m2 de área bruta locável,
respetivamente.
No comércio de rua, as zonas prime mantêm-se bastante dinâmicas,
continuando a beneficiar do crescimento do turismo.
As rendas têm mantido uma tendência crescente ao longo do ano. Durante o terceiro trimestre a renda prime foi revista apenas no Cais do Sodré, na qual
se registou um aumento de 5 €/ m2/
mês para os 40 €/m2/mês. Esta zona
emergente tem vindo a ganhar cada vez mais dinamismo, sendo atualmente, a zona de restauração e vida noturna de referência da cidade de Lisboa, onde surgem cada vez mais conceitos trendy e diferenciadores.
Durante os três meses do verão abriram diversos restaurantes e lojas nas zonas consolidadas de comércio de rua da capital. A disponibilidade de espaços nos eixos principais mantém-se baixa, o que faz com que estas zonas alarguem para ruas mais secundárias.
O comércio da Baixa está a expandir-se na frente ribeirinha em direção a Alfama, eixo que passará a ser a rota pedonal entre a cidade e o quase concluído Terminal de Cruzeiros, situado na Doca do Jardim do Tabaco.
12 Portugal Market Pulse | T3 2017
Lisboa
Zonas Prime de Comércio de Rua
Principais Aberturas
Chiado Eyeglass Factory no Chiado,
Sportino nos Restauradores, Naked no
Príncipe Real, Restaurante SOI no Cais
do Sodré e Pizzeria Al Garage, na Rua
Castilho.
Prime
Secundário
Centros
Comerciais RetailParks Comércio de Rua
Baixa Alta
Comportamento
da Procura
Portugal Market Pulse | T3 2017 13
Rendas Prime
Portugal Market Pulse | T3 2017 15
Novo record de investimento
é esperado para 2017
Durante o terceiro trimestre de 2017 foram investidos 376 milhões de euros em imobiliário comercial, resultando num total de 1.422 milhões de euros durante os primeiros 9 meses do ano, o que supera o volume total registado em 2016, de 1.250 milhões de euros. O pipeline previsto até ao final do ano é extenso e, mesmo que não se fechem todas as transações previstas este ano, 2017 será certamente um ano record com um volume total de investimento que poderá ultrapassar os 2.500 milhões de euros.
O investimento estrangeiro mantém-se dominante, repremantém-sentando cerca de 90% quer durante o trimestre quer no acumulado do ano. No entanto, os investidores domésticos também têm realizado diversas transações mas com tickets médios de 9M€, muito abaixo do volume médio transacionado por investidores internacionais que se situa nos 52M€.
No terceiro trimestre, o setor de Escritórios (57%) foi o mais ativo, tendo representado as duas maiores transações do trimestre. Contudo, no acumulado do ano, o retalho (33%) mantém-se o setor com maior volume investido, muito devido aos elevados tickets que este tipo de ativos implicam. Seguiu-se o setor dos Escritórios, cuja quota de 32% foi impulsionada essencialmente pela compra de 3 portefólios.
As yields prime, mantiveram-se estáveis no terceiro trimestre, fixando-se, na sua maioria, em valores inferiores aos mínimos históricos. Durante o terceiro trimestre não houve transações que justificassem novos decréscimos, no entanto, tendo em conta as potenciais transações de alguns ativos prime, poder-se-á assistir a novas descidas até ao final do ano.
O pipeline previsto
até ao final do ano
é extenso pelo que
o volume total
de investimento
poderá ultrapassar
os 2.500 milhões
de euros em 2017.
Principais Transações | T3 2017
Portfólio Silcoge
Comprador:Explorer Valor:145 M€ Área:70.000 m2Setor:Retalho, Escritórios e Alternativos
Yields Prime
Marquês de Pombal, 3
Lx Factory
Comprador:Merlin Properties
Valor:60 M€ Área:20.000 m2 Setor:Escritórios Comprador:Keys Valor:40 - 50 M€ Area:n.d.
Setor:Escritórios e Retalho Fonte: JLL
Portugal Market Pulse | T3 2017 17
Os dados acumulados até ao
terceiro trimestre fazem antever
um ano excecional no setor.
Neste trimestre o mercado residencial manteve o dinamismo da primeira metade do ano. De acordo com INE, que à data de fecho desta edição apenas disponibilizava dados até ao final do primeiro semestre, as vendas têm vindo a aumentar, apresentando crescimentos de 18%, 17% e 21% em Portugal e nas áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, respetivamente. Na JLL, as vendas deste trimestre duplicaram face ao período homólogo, situação já verificada nos dois trimestres anteriores, o que faz prever que 2017 seja um excelente ano de transações no mercado residencial.Quer em Lisboa, quer no Porto, a procura no mercado residencial continua a intensificar-se e a alargar a área de atuação, deixando de se concentrar apenas nas localizações premium. Os compradores nacionais, sem capacidade de pagar os preços praticados no centro de Lisboa já tinham direcionado a procura para outras zonas, tais como Ajuda/Belém, Alcântara ou mesmo a zona oriental e ribeirinha da cidade entre Santa Apolónia e o Parque das Nações. Atualmente, verifica-se também que os compradores estrangeiros se interessam cada vez mais por estas zonas emergentes, quer para investir, quer para viver.
Quando tentamos perceber os motivos deste dinamismo, verificamos que a procura internacional vai para além dos programas dos Golden Visa e dos Benefícios Fiscais para Residentes Não Habituais. Adicionalmente às características mais óbvias, como o clima
e a segurança, as cidades de Lisboa e Porto estão cada vez mais interessantes do ponto de vista económico, social e cultural, atraindo assim famílias estrangeiras para trabalhar e viver. Os portugueses, por outro lado, estão também a comprar mais devido à melhoria das condições económicas e de empregabilidade do país. A compra de casa pelos nacionais tem sido igualmente estimulada pela melhoria das condições dos empréstimos à habitação, situação que deverá ser ainda mais evidente com a recente revisão do rating da dívida nacional.
Esta contínua e renovada procura tem provocado pressão nos preços. De acordo com os dados do INE, o Índice de Preços de Habitação em Portugal aumentou 6% durante os primeiros seis meses do ano. Em Lisboa, as zonas premium registaram um aumento generalizado do valor mínimo de venda, revelando um mercado ainda em franco crescimento.
Quanto às nacionalidades dos
compradores estrangeiros, os Brasileiros lideram a tabela das transações realizadas na JLL. Durante o trimestre em análise destacam-se também os compradores oriundos da China, França, Suíça, África do Sul e Macau.
Do lado da oferta, nas zonas centrais da capital continuam a surgir novos projetos, contudo a procura mantém-se maior do que a oferta. Nas zonas menos prime e nas zonas periféricas, os projetos em desenvolvimento estão a ser muito bem-sucedidos e apresentam bons ritmos de vendas. Alguns exemplos são os novos edifícios da Alta de Lisboa, do Braço de Prata e o Sky City em Carnaxide.
Até ao terceiro
trimestre de 2017
registámos 44
nacionalidades
diferentes. Os
estrangeiros
pesaram 60% nas
vendas realizadas
pela JLL, com
os brasileiros a
concentrarem
27% das vendas
internacionais.
Principais Transações
Scenic
Zona: Colina de Santana Promotor: Louvre capital 26 Apartamentos
77% Vendido em 3 meses
Casa Cruz de Poiais
Avenida Residence
Zona: Zona Ribeirinha
Promotor: Promotor internacional 8 Apartamentos
63% Vendido em 5 meses
Zona: Lapa / Estrela Promotor: Nacional 30 Apartamentos
77% Vendido em 9 meses
18 Portugal Market Pulse | T3 2017 Chiado 6.500-9.000 Avenida da Liberdade 6.000-9.000 Príncipe Real 5.500-8.000 Zona Histórica 4.500-6.500 Lapa / Estrela 4.000-6.000 Zona Ribeirinha 4.000-6.000 Campo de Ourique / Amoreiras 4.000-5.500 Avenidas Novas 4.500-6.000
Colina de Santana 4.000-5.500 Restelo / Belém 4.500-6.000 Parque das Nações 3.500-5.000 Estoril / Cascais 5.000-12.000
Valor Prime (€/m
2)
Zonas Residenciais Prime
Lisboa
2ª Circular A5 ALFAMA CHIADO AJUDA ALCÂNTARA PARQUE EDUARDO VII RATO AMOREIRAS PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO CAMPO GRANDE ALVALADE ORIENTE AREEIRO BAIXA MARQUÊS DE POMBAL CAMPO PEQUENO PRAÇA DE ESPANHA BELÉM ALGÉS OLIVAIS 2ª Circular Av. da ÍndiaAv. Joaquim de Aguiar
Av. 24 Julho
Av. Duque d’Ávila
Av . Almir ante Gag o Coutinho Av . D. J oã o I I
Av. Marechal Gomes da Costa
Av . Almir ante Reis Av . da República Av . D. Carlos I R. de São Ben to R. do Alecrim Av . de Ceu ta Eix o Norte Sul Al. Infa nte D. H enriq ue Av. d as De scobe rtas Av. d a Liberd ade A2/SUL ALGARVE SANTA APOLÓNIA CAIS DO SODRÉ TERREIRO DO PAÇO Rio Tejo PONTE 25 DE ABRIL A2/SUL ALGARVE ESTORIL/CASCAIS PONTE VASCO DA GAMA IC 19 R. Augus ta Av. Antó nio A. A guiar Av. Fontes P ereira de Melo Av. de Berna Rua Inf an te San to Zona Histórica
Chiado Av. da Liberdade Príncipe Real Lapa/Estrela Zona Ribeirinha
Restelo/Belém
Colina de Santana Parque das Nações Estoril/Cascais
Portugal Market Pulse | T3 2017 19 2ª Circular A5 ALFAMA CHIADO AJUDA ALCÂNTARA PARQUE EDUARDO VII RATO AMOREIRAS PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO CAMPO GRANDE ALVALADE ORIENTE AREEIRO BAIXA MARQUÊS DE POMBAL CAMPO PEQUENO PRAÇA DE ESPANHA BELÉM ALGÉS OLIVAIS 2ª Circular Av. da Índia
Av. Joaquim de Aguiar
Av. 24 Julho
Av. Duque d’Ávila
Av . Almir ante Gag o Coutinho Av . D. J oã o I I
Av. Marechal Gomes da Costa
Av . Almir ante Reis Av . da República Av . D. Carlos I R. de São Ben to R. do Alecrim Av . de Ceu ta Eix o Norte Sul Al. Infa nte D. H enriq ue Av. d as De scobe rtas Av. d a Liberd ade A2/SUL ALGARVE SANTA APOLÓNIA CAIS DO SODRÉ TERREIRO DO PAÇO Rio Tejo PONTE 25 DE ABRIL A2/SUL ALGARVE ESTORIL/CASCAIS PONTE VASCO DA GAMA IC 19 R. Augus ta Av. Antó nio A. A guiar Av. Fontes P ereira de Melo Av. de Berna Rua Inf an te San to Zona Histórica
Chiado Av. da Liberdade Príncipe Real Lapa/Estrela Zona Ribeirinha
Restelo/Belém
Colina de Santana Parque das Nações Estoril/Cascais
Avenidas Novas Campo de Ourique/Amoreiras
Nacionalidades
44
TOP 3 Compradores
Internacionais
1º - Brasil - 27%
2º - Turquia - 9%
3º - China e França - 6%/cada
Portugal Market Pulse | T3 2017 21
Portugal está no top mundial
de destinos turísticos, tendência
que veio para ficar.
Após um ano repleto de sucessos a nível de prémios internacionais e de artigos publicados nos media internacionais, setembro veio reforçar a qualidade e mediatismo do Destino Portugal com os World Travel Awards, os óscares do Turismo. Portugal conquistou pela primeira vez o título de Melhor Destino Europeu e foi o país que mais prémios recebeu, num total de 37. O Porto de Lisboa recebeu o prémio de Melhor Porto de Cruzeiros da Europa e a cidade de Lisboa está ainda nomeada a nível mundial para Melhor Destino City Break.
No que à cidade de Lisboa diz respeito, os dados mais recentes confirmaram a sua posição no panorama internacional como destino de referência para o Turismo. No período compreendido entre Janeiro e Maio foram registadas 4 milhões de dormidas, um aumento de 14% face a igual período do ano passado. Com evolução positiva está também a taxa de ocupação média, a qual atingiu nos primeiros 8 meses do ano os 80,42% e o preço médio por quarto (ADR) que subiu para 97,66€, representando crescimentos homólogos de 5,8% e 11,1%, respetivamente. Como resultado dos dois fatores, a receita por quarto disponível entre Janeiro e Agosto (RevPar) situou-se nos 78,53€, traduzindo-se num aumento de 17,5% em termos homólogos.
Relativamente à oferta, foram inaugurados 4 novos hotéis na capital Portuguesa durante
os primeiros nove meses do ano e esperam-se a abertura de outras 4 unidades até ao final de 2017, que totalizam mais de 200 quartos. Contudo, a lista de potenciais novas aberturas ainda é longa, pela que até ao final de 2019 estão previstos inaugurar 17 hotéis, com mais de 1.400 quartos. O aeroporto de Lisboa registou um total de 8,8 milhões de chegadas até Agosto, um aumento de 20,3% em relação ao período homólogo. Este crescimento confirma a tendência de crescimento verificada nos últimos anos que tem causado uma grande pressão sobre o já sobrelotado aeroporto, esperando-se uma decisão célere sobre a construção do novo aeroporto de Lisboa. No Terminal de Cruzeiros, o número de passageiros até Agosto aumentou para 301.800, registando-se um crescimento residual de 0,2% em comparação a igual período do ano passado. O futuro Terminal de Santa Apolónia, que será inaugurado brevemente, terá a capacidade anual de receber 1, 8 milhões de passageiros e permitirá a atracagem de mais do que um navio de grande porte em simultâneo, o que irá incrementar o número de turistas na região.
Desde o início do ano, em Lisboa, foram transacionadas 4 unidades hoteleiras com um total de cerca de 300 quartos e cujo valor global atingiu os 54 milhões de euros. Registou-se assim o record máximo do valor/quarto, acima de 280.000€.
O aeroporto de Lisboa
registou um total
de 8,8 milhões de
chegadas até Agosto,
um aumento de
20,3% em relação ao
período homólogo.
Principais Aberturas
Corpo Santo Hotel
Zona: Cais do Sodré Categoria: 5 estrelas Quartos: 79
1908 Lisboa Hotel
REVPAR
(Jan - Ago - Cidade de Lisboa)
+17,5%
Fonte: JLL
PASSAGEIROS
(Jan - Ago - Aeroporto de Lisboa)
+20,3%
24 Portugal Market Pulse | T3 2017
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