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ANÁLISE DOS ATORES DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO A PARTIR DOS INDICADORES DE DENSIDADE E CENTRALIDADE

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INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO A PARTIR

DOS INDICADORES DE DENSIDADE E

CENTRALIDADE

Alana Corsi (UEM) aaacorsi@gmail.com Larissa Longo da Silva (UEM) larissalongo92@gmail.com ROMMY TIEMI AMORIM KOMATSU (UEM) rommykomatsu@gmail.com Danilo Hisano Barbosa (UEM) hisano@sc.usp.br

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analisou os principais atores de uma cadeia de suprimentos, e os classificou conforme os indicadores de Densidade; e Centralidade de grau, Centralidade de Proximidade e Centralidade de Intermediação. Os principais resultados da pesquisa apontam que estes indicadores apresentam implicações na logística interna da empresa, evidenciando a importância da visão sistêmica na gestão da cadeia de suprimentos.

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3 1. Introdução

O desenvolvimento da Logística, passando pela Logística de forma integrada, ensejou o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Esta evolução foi necessária frente à crescente competição a qual as organizações foram submetidas, nas quais apontou não ser mais suficiente gerir somente o fluxo de recursos internos, informação e materiais, necessitando abranger também o fluxo externo destes recursos (BOWERSOX E CLOSS, 2001). Para Christopher (2010), a Cadeia de Suprimentos é caracterizada por uma rede de organizações, envolvidas pelo relacionamento com atores à montante e à jusante, objetivando agregar valor em produtos e serviços para o cliente final, reduzindo os custos envolvidos.

A melhor gestão dos processos logísticos é necessária, visto que, conforme estudos, os custos logísticos representam grande parcela dos custos totais da organização, sendo o processo logístico responsável por abastecer toda a cadeia de suprimentos das organizações. Dessa forma, visto que o objetivo das organizações é gerar receita, para que as empresas atinjam maiores lucros é necessário reduzir ao máximo os custos envolvidos nos processos, sendo o custo logístico um deles.

Para o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos de uma organização, faz-se necessário conhecer todos os atores envolvidos, à montante e à jusante da cadeia. Assim, é possível realizar análises do relacionamento da empresa com estes atores, visando assim detectar os principais atores e identificar as relações mais importantes. Para isso, são utilizados alguns indicadores de desempenho que guiam a Gestão da Cadeia de Suprimentos, sendo eles: Densidade; Centralidade de grau, Centralidade de Proximidade e Centralidade de Intermediação. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho éanalisar os principais atores de uma Cadeia de Suprimentos com o apoio de indicadores de desempenho que guiam o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, inseridos em uma organização do ramo da confecção industrial.

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de Suprimentos da organização em estudo; (c)Elencar os principais fornecedores da cadeia de suprimentos da empresa e analisar a relação entre esses atores, e, (d)Realizar uma modelagem da cadeia de suprimentos, a fim de que sejam analisadas as centralidades – de grau, de intermediação e de proporcionalidade, além da densidade da cadeia, a partir da utilização do software UCINET para a análise da rede.

2. Método de pesquisa

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5 3. Referencial teórico

De acordo com Ferreira (1998), o termo Logística veio sofrendo alterações quanto a suas atribuições ao longo dos anos. Inicialmente, a logística (transporte, estoque, processamento de pedidos, etc.) era vista de forma fragmentada, e não sob uma visão sistêmica (conjunto de atividades que visam atingir um objetivo), o que gerava conflito de responsabilidade e objetivos entre os setores da empresa. Assim, começou-se a considerar a integração entre os setores logísticos, possibilitando compreender as inter-relações entre as várias atividades do sistema através da observação do conjunto. Entretanto, para Bowersox e Closs (2001) a logística integrada, que garante o desempenho interno do fluxo de materiais e informações, já não era suficiente para ser competitivo e eficaz, se fazendo necessário expandir de forma integrada, gerenciando tanto o fluxo interno, mas também incorporando fatores externos -clientes e fornecedores- originando assim a Cadeia de Suprimentos (Supply Chain).

A cadeia de suprimentos é, de forma geral, “uma rede mundial de fornecedores, indústrias, armazéns, centros de distribuição e revendedores através dos quais a matéria-prima é adquirida, transformada e enviada para os consumidores” (FERREIRA, 1998). Sua finalidade é maximizar a lucratividade, ou seja, maximizar a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia de suprimentos para atender ao pedido. Dessa forma, a contabilidade do lucro da organização deve ser embasada na lucratividade da cadeia como um todo e não apenas em lucros de um estágio isolado (BEUREN E PIOLI, 2009).

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6 4. Caracterização da Cadeia de Suprimentos da organização

A empresa analisada é do segmento da confecção industrial, com produtos da moda praia e fitness, com três marcas próprias, uma linha direcionada para moda fitness; uma para moda praia e outra direcionada para moda fitness e praia para o mercado atacadista.

Os produtos da empresa são comercializados através de representantes comerciais, localizados por todo o país, além de cinco lojas voltadas para o mercado varejista, nas cidades de Maringá, Londrina e São Paulo e outras cinco lojas para o mercado atacadista, localizadas em cidades do Paraná e Santa Catarina.

Hoje com 32 anos de mercado, a empresa conta com 350 colaboradores e metade de sua produção é feita por facções. É localizada em uma área total de 12.000 m², sendo 8.500 m² de área construída. Além da fábrica matriz, localizada em Maringá, possui outras duas unidades, uma localizada na cidade de Terra Boa e a outra em Itambé, ambas do estado do Paraná, que contam com mais 111 colaboradores. O organograma da empresa está mostrado na Figura 1, abaixo.

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Fonte: Autoria própria (2017)

4.1. Análise qualitativa

4.1.1. Análise à montante

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políticas para que seja estabelecido um abastecimento de itens comuns, em prazos estipulados, sempre com mesmos acordos iniciais.

A desvantagem na formação de parcerias com fornecedores é a dependência da empresa com os que desenvolvem os artigos exclusivos das coleções, considerados carros-chefes da organização. Assim, falhas nos processos do fornecedor acarretam em prejuízos diretos à organização, muitas vezes irreversíveis, já que em casos de exclusividade o fornecimento não pode ser substituído, tendo total dependência do parceiro escolhido para o serviço contratado. Sendo assim, a produção da empresa é dependente de toda a cadeia de suprimentos que abastecem sua linha produtiva, desde seu fornecedor direto, mas também dos fornecedores que abastecem seu fornecedor parceiro.

Em relação à confiança e comprometimento com fornecedores, a empresa está sempre disposta a negociar acordos de benefícios mútuos e conhecer novos fornecedores, assim a empresa se mantém aberta a negociações, possibilitando adquirir novos produtos com fornecedores diferentes, e também, conhecendo essa condição, os fornecedores estarão disposto a apresentar propostas e negociar para atender da melhor forma possível a organização.

O desenvolvimento e prospecção de novos fornecedores se iniciam no Setor de Compras, no qual o comprador tem como responsabilidade encontrar fornecedores que cumpram com os requisitos da empresa. Após essa primeira prospecção, o Setor do Estilo realiza a análise da capacidade que o fornecedor tem de desenvolver o necessário para a empresa. Assim, após essa aprovação, o comprador propõe uma nova negociação para alinhar prazos, custos e formas de pagamento, entre outras informações necessárias para a organização. Em alguns casos, quando necessário, a diretoria apresenta uma análise em relação à qualidade para a aprovação do fornecedor.

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A organização tem relações diferenciadas com determinados fornecedores. Essa diferenciação ocorre devido a parcerias criadas entre estes e a empresa, por melhores condições de pagamentos, prazos estendidos, qualidade fornecida, prazos de entrega, eficiente fluxo de informação, facilidade de acesso, além da oportunidade de desenvolvimento de produtos exclusivos juntamente com a equipe criativa da organização. Assim, os fornecedores considerados parceiros têm maior prioridade em relação aos outros no desenvolvimento conjunto e também no volume de pedidos. Essa parceria ocorre no sentido de maior utilização do fornecedor, ou seja, maior fluxo de pedidos, mas não são compartilhadas informações diferenciadas para diferentes fornecedores, visto que todos recebem as mesmas informações da organização, e espera-se o mesmo comportamento por parte dos fornecedores.

O relacionamento com os fornecedores se dá, em sua maioria, através de representantes, ou seja, não se fala diretamente com encarregados, e estes apenas comparecem na organização quando solicitado. Essa relação dificulta negociações e até mesmo o andamento da parceria, visto que os representantes dependem da matriz para repassar informações importantes ao setor de Planejamento e Controle da Produção/Materiais, negligenciando às vezes o fluxo de informação, como não divulgando problemas internos que ocorrem na matriz para a organização. Outro problema recorrente, é a perda de informações quanto ao desenvolvimento de produtos e a programação de pedido entre representante com a empresa, resultando em prejuízos diretos para a organização.

4.1.2. Análise à jusante

Com relação aos clientes, ou seja, a jusante da cadeia de suprimentos, não existe nenhum tipo de relação de parceria, sendo todos de igual importância. As informações compartilhadas com os clientes são em relação às coleções, o que é transmitido via redes sociais ou através de fontes que chegam até o cliente final, como representantes. O relacionamento com os clientes, por sua vez, não apresenta diferenciação, sendo todos priorizados da mesma forma.

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coleção e possibilitando com que os clientes diretos possam fazer a divulgação do produto em feiras, lojas ou até mesmo para o cliente final. Após o primeiro contato do cliente com o mostruário, inicia-se os pedidos de compra dos clientes diretos para com a organização.

4.2. Quantitativo

4.2.1. Modelagem da Cadeia de Suprimentos

Depois da matemática, uma das primeiras áreas que utilizou o conceito de redes foram as redes sociais. Apesar de, atualmente, as redes sociais sejam mais associadas a redes geradas virtualmente, a ideia original era a utilização de grafos para representar relações entre pessoas ou grupo de pessoas (RONQUI, 2014). O autor ainda afirma que, nas redes sociais, as ligações entre os atores da rede podem ter diversas definições, dependendo do que se estuda, ou seja, as ligações podem representar laços de amizade entre pessoas da rede, comunicação entre as pessoas e o fluxo monetário entre elas ou, ainda, relações profissionais, que são o foco deste trabalho.

Com a intensificação de diversos tipos de associações e arranjos cooperativos entre empesas, fez-se necessária a investigação da interdependência entre elas e das consequências de uma configuração inter-organizacional para as vantagens competitivas sustentáveis. Para isso, utiliza-se um recorte analítico com base no conceito geral de “rede”, a fim de representar as interdependências produtivas e tecnológicas, características de ambientes econômicos complexos (BRITTO, 2000).

Uma rede de empresas refere-se a "arranjos inter-organizacionais baseados em vínculos sistemáticos entre empresas formalmente independentes, que dão origem a uma forma particular de coordenação das atividades econômicas" (BRITTO, 2002, p. 347).

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Figura 2 – Nós da rede (autores) FF Fornecedor segunda camada

F Fornecedor primeira camada

T Transporte

R Organização estudada

A Clientes Atacadistas

V Clientes Varejistas

E E-COMMERCE

Fonte: Autoria própria (2017)

A análise da empresa foi realizada em relação aos fornecedores apenas de fios e linhas (FF) e de tecidos (F), foram analisados 3 (FF) e 10 (F), já que essas matérias-primas são as mais utilizadas pela empresa, sendo assim mais fácil de identificar suas estratégias logísticas para o diagnóstico. A relação entre os fornecedores de fios e linhas e o de tecidos é uma relação de troca de informações, visto que o fornecedor de tecido desenvolve um tecido novo e exclusivo juntamente com o setor criativo da organização (R), ele tem que repassar essa informação para o fornecedor de fios e linhas para que este possa desenvolver a matéria-prima de mesma cor e tonalidade, assim trabalham em conjunto, beneficiando a comercialização de ambos, criando uma relação de dependência mútua. O nó de fornecedor de fios e linhas (FF), além de apresentar uma relação com os fornecedores diretos da organização (F), também possui uma relação direta com a empresa (R).

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Depois do nó (R), que representa a organização, ocorre o relacionamento entre o nó de transporte (T) e os clientes finais (A, V e E). As transportadoras utilizadas são as mesmas analisadas anteriormente, porém estão descritas na rede novamente para facilitar a análise gráfica e melhor descrever a rede.

A relação de importância entre os atores foi mensurada em uma escala de 0 a 3, descritos de acordo com a figura 3:

Figura 3 – Graus de importância

0 Sem relação 1 Pouca relação 2 Média relação 3 Forte relação

Fonte: Autoria própria (2017)

Após estabelecer os graus utilizados para criar as relações entre os atores, foi possível analisar par a par o grau de importância. Para isso foi realizado um levantamento de informações com os principais responsáveis pelo contato a jusante e a montante do processo da organização, sendo os responsáveis pelo setor de compras, estilo, expedição, almoxarifado, e o setor de Planejamento e Controle da Produção, para que assim, as notas de relações entre os atores fossem dadas baseadas em dados do sistema mas também da experiência dos responsáveis pelos setores. Assim, o resultado obtido foi, conforme Figuras 4, 5, 6, 7 e 8.

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13 FF1 FF2 FF3 F1 3 3 3 F2 1 1 1 F3 3 1 1 F4 0 0 0 F5 1 1 1 F6 1 0 1 F7 1 1 1 F8 1 1 1 F9 0 1 0 F10 1 0 1

Fonte: Autoria própria (2017) Figura 5 – Relação (FF) com (R)

R

FF1

2

FF2

2

FF3

3

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14 T1 T2 T3 T4 T5 T6 F1 3 1 1 1 1 1 F2 3 1 1 1 1 1 F3 1 1 1 3 1 1 F4 1 1 1 1 2 1 F5 3 1 1 1 1 1 F6 1 1 1 1 2 1 F7 1 1 1 1 2 1 F8 1 1 1 1 2 1 F9 3 1 1 1 1 1 F10 3 1 1 1 1 1

Fonte: Autoria própria (2017) Figura 7 – Relação de (T) com (R)

R T1 3 T2 2 T3 1 T4 2 T5 1 T6 1

Fonte: Autoria própria (2017)

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A

V

E

T1

T2

1

T3

3

3

T4

T5

3

3

T6

3

Fonte: Autoria própria (2017)

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Fonte: Aplicação dos dados no Software UCINET (2017)

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18 4.2.3. Indicadores de Densidade e Centralidade de grau, Proximidade e Intermediação

Depois de desenvolvidos os estudos na área das ciências sociais a partir da utilização de grafos, notou-se o problema de encontrar quais as pessoas de maior importância na rede, dada sua complexidade. A solução encontrada foi a de analisar quais os atores centrais para cada determinada característica. Porém, com o surgimento de diversas ideias de como um nó ou ligação poderiam ser considerados importantes, originou-se variados tipos de medidas, que ficaram conhecidas na literatura como medidas de centralidade (RONQUI, 2014).

A densidade de uma rede é dada pelo número de ligações entre os atores. Dessa maneira, a rede se torna mais densa à medida que mais atores são ligados uns aos outros (LAZZARINI, 2008). As principais características da densidade são: facilitam o fluxo de informações e recursos; funcionam como sistemas fechados de confiança e normas divididas, promovendo maior facilidade de desenvolvimento entre as estruturas de comportamento comum; facilitam atribuição de sanções (Gnyawali e Madhavan, 2001). O cálculo da densidade é realizado através da divisão do número de laços observados pelo número máximo de laços possíveis na rede (SARCOMANO NETO E TRUZZI, 2009).

A centralidade de grau, originalmente denominada Degree Centrality, é definida por Ronqui (2014) como uma métrica que avalia a importância de um nó, através da quantidade de nós a que este está ligado. Assim, quanto maior o número de nós ligados a um determinado nó, maior sua importância dentro da rede e, consequentemente, maior o valor atribuído a este vértice para essa centralidade. Para Sarcomano Neto e Trizzi (2009), um ator com alto grau de centralidade tem acesso a recursos, poder e informações.

A centralidade de intermediação, originalmente chamada de Betweeneness Centrality, é a avaliação da importância de um nó na transmissão de mensagens ou eventos entre os demais. Isso significa analisar um nó com relação a como este se encontra no caminho entre os outros nós da rede caso estes queiram trocar informações (RONQUI, 2014).

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a centralidade de proximidade. Tais nós devem ser considerados importantes dentro da rede devido à sua influência, visto que as informações contidas neste ator atingem os demais elementos da rede em tempo menor do que os outros (RONQUI, 2014).

5. Resultados obtidos

Assim, após toda a caracterização da cadeia de suprimentos da organização, e com o apoio do software UCINET, os resultados obtidos para os indicadores de Densidade e Centralidade de grau, Proximidade e Intermediação foram:

 Densidade: O valor de densidade encontrado foi, conforme Figura 11: Figura 11 – Densidade da Cadeia de Suprimentos

Fonte: Aplicação dos dados no Software UCINET (2017)

A partir da Figura 11, pode-se observar que o valor da densidade da rede é considerado alto, significando que vários atores estão relacionados, facilitando o fluxo de informações e recursos na cadeia de suprimentos.

 Centralidade de Grau, Intermediação e Proximidade: Os valores obtidos para essas centralidades, de acordo com o software UCINET, são, conforme Figura 12:

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Fonte: Aplicação dos dados no Software UCINET (2017)

A partir da Figura 12, observa-se que os atores que têm maior grau de centralidade são T3 e T5, significando que estes têm mais nós ligados a eles e, assim, possuem uma grande importância dentro da rede, possuindo acesso a recursos, poder e informações.

Observa-se, também, que os nós T3 e T5 apresentam maior centralidade de proximidade, isso significa que estes possuem menores distâncias com relação aos outros nós da cadeia de suprimentos. Sendo caracterizados por transmitirem informações aos outros nós em tempos reduzidos.

Além disso, que os nós T3, T5 e T6 são os nós com maior centralidade de intermediação, ou seja, são importantes na transmissão de mensagens entre os outros atores da cadeia, visto que eles intermediam os menores caminhos geodésicos.

6. Considerações finais

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foram analisados esses indicadores que demonstraram uma alta densidade na rede. Também, os indicadores de centralidades de grau, intermediação e proximidade evidenciaram quais os nós mais importantes da cadeia, que, portanto, merecem maior ênfase. A partir dos resultados obtidos, é possível realizar uma avaliação de como estes atores estão sento tratados na organização, visando alinhar a forma de relacionamento com a importância do mesmo para a cadeia de suprimentos da organização.

Assim, os objetivos de analisar os indicadores de desempenho aplicados a uma rede de uma organização da confecção industrial foram atingidos. Como proposta de trabalhos futuros, deseja-se ampliar ainda mais a rede tornando-a mais real possível, a fim de caracterizá-la e propor melhorias nessa Cadeia de Suprimentos.

REFERÊNCIAS

BEUREN, Ilse Maria; PIOLI, Franciane Luiza Salomani. Logística integrada em indústria madeireira de Santa Catarina. Revista ABCustos: Associação Brasileira de Custos. Santa Catarina, V. IV, n. 2, mai/ago 2009.

BOWERSOX, Donald; CLOSS, David. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001.

BRITTO, Jorge. “Elementos estruturais e mecanismos de operação das Redes de Firmas: uma discussão metodológica”. In: Encontro Nacional de Economia Política, ed. V, Fortaleza, 2000.

BRITTO, Jorge. Cooperação interindustrial e redes de empresa. In D. Kupfer & L. Hasenclever (Orgs.), Economia industrial (pp. 345-387). Rio de Janeiro: Campus, 2002.

Council of Supply Chain Management Professionals. Disponível em: <https://cscmp.org/imis0/CSCMP/>. Acesso em: 09 fev. 2017.

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FERREIRA, Fábio Romero Nolasco. “Supply Chain Management” Evolução e Tendências. Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), Niterói-RJ, Ed. XVIII, 1998.

GNYAWALI, Devi; MADHAVAN, Ravindranath. Cooperative networks and competitive dynamics: a

structural embeddedness perspective. Academy of Management Review, v. 26, n. 3, p. 431-445, 2001.

LAZZARINI, Sérgio Giovanetti. Empresas em rede. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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