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Nota de Imprensa. Projetos de pesquisadores-doutores do Paraná concorrem ao Prêmio Santander de Ciência e Inovação

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Nota de Imprensa

Projetos de pesquisadores-doutores do Paraná concorrem ao Prêmio

Santander de Ciência e Inovação

Dorival Moreschi Junior, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), estuda medicamento para formação de vasos sanguíneos para tratar doença arterial Maria Claudia Colla Ruvolo Takasusuki, também da UEM, pretende melhorar

geneticamente abelhas para elevar produção de geleia real

Carlos Roberto Sanquetta, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), cria metodologia para avaliar projetos de geração de crédito de carbono

Curitiba, 30 de outubro – Projetos de pesquisadores-doutores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão entre os semifinalistas da 5ª edição do Prêmio Santander de Ciência e Inovação. Dorival Moreschi Junior, da UEM, desenvolve pesquisa experimental para o uso de uma droga para a formação de vasos sanguíneos (angiogênese) a ser usada no tratamento de doença arterial arteriosclerótica, provocada, entre outras causas, pela obesidade, concorrendo na categoria Saúde. Também da UEM, Maria Claudia Colla Ruvolo Takasusuki busca promover ganhos de produtividade para apicultores por meio da melhoria genética de abelhas que produzem geleia real, produto apícola com alto valor de mercado, disputando, assim, a categoria Biotecnologia. Na mesma categoria, o pesquisador Carlos Roberto Sanquetta, da UFPR, planeja criar uma metodologia tecnológica que defina a linha de base e monitoramento de projetos que visem à geração de créditos de carbono, bem como de compensação e neutralização de emissões no mercado voluntário de carbono.

Ao todo, são 32 projetos semifinalistas de pesquisadores-doutores de todo o País. Oito finalistas já foram divulgados na cerimônia regional de São Paulo (em 07/10) e outros três na etapa do Recife (em 29/10). Os demais serão conhecidos na cerimônia regional de Porto Alegre (05/11). A cerimônia final, onde serão divulgados os vencedores, será realizada no dia 17 de novembro, em São Paulo. Os vencedores receberão prêmio no valor de R$ 50 mil para viabilização do projeto, além de certificado e troféu.

Tratamento de doenças vasculares provocadas pela obesidade

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professor-adjunto do Departamento de Medicina da UEM, desenvolve pesquisa experimental voltada ao tratamento de doença arterial arteriosclerótica, ligada, entre outras causas, à obesidade. Segundo ele, o projeto é uma continuidade de sua tese de doutorado, desenvolvida na UNIFESP-EPM, orientado pelo Prof.. Dr. Djalma José Fagundes e pela Dra. Edna F. Haapleinen, quando abordou a angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de algum estímulo. Na ocasião, explica Moreschi Junior, ele evidenciou a ocorrência da angiogênese em ratos submetidos a uma isquemia (falta de circulação) e que receberam a aplicação de Prostaglandina E1, uma substância já usada pela cirurgia vascular, como um vasodilatador. “Agora, utilizarei ratos com obesidade induzida e submetidos a isquemia, com o objetivo de estudar angiogênese em ratos com um dos fatores de risco para a doença arterial arteriosclerótica, no caso a obesidade”, informa o pesquisador-doutor. Ele explica que o surgimento de drogas que estimulem novas formações vasculares teriam um impacto na vida social dos pacientes portadores de doença arterial periférica, que não são candidatos a uma revascularização direta devido ao grau avançado de sua doença, com riscos elevados de amputação de membro. “Com a positividade da pesquisa, tanto esta droga como outras poderiam ser pesquisadas e utilizadas em seres humanos, em todas as doenças afetadas pela arteriosclerose, como infartos e tromboses, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos, preservando membros e até vidas, além de poder gerar um diferencial para produção de riqueza e geração de empregos na área farmacêutica”, argumenta Moreschi Junior.

Ganhos de produtividade na apicultura

Graduada em Ciências Biológicas e doutora em Genética e Evolução pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestre em Zoologia pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp) de Rio Claro, professora-associada do Departamento de Biologia Celular e Genética (DBC) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maria Claudia Colla Ruvolo Takasusuki pretende ampliar a produtividade de apicultores de Maringá e de outras regiões. Ao lembrar que a apicultura paranaense e em outros estados geralmente é praticada por pequenos produtores que pretendem aumentar a renda, contribuindo com a sua sustentabilidade, ela planeja melhorar geneticamente as abelhas que produzem a geleia real. Esse produto apícola conta com alto valor agregado, mas que exige muito trabalho do apicultor, além de ser dispendioso. O objetivo da pesquisadora-doutora é selecionar e oferecer aos apicultores as melhores rainhas de abelhas, que geram abelhas operárias com maior capacidade de produção de geleia real. “Dessa maneira, os apicultores poderão aumentar a produção de geleia real e melhorar a sua renda”, argumenta. Ela explica que o projeto está inserido de forma complementar ao estudo em curso sobre as proteínas principais da geléia real (MRJPs), que são os prováveis marcadores moleculares para o melhoramento genético de abelhas. “Acredito que os resultados que serão obtidos nesse projeto contribuirão muito para que possamos manter em nosso 'Programa de melhoramento de abelhas africanizadas Apis mellifera para a produção de geléia real' rainhas matrizes com genótipo para uma alta produção de geleia real”, acrescenta.

Método para aferir créditos de carbono

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neutralização de emissões no mercado voluntário de carbono. Segundo ele, o propósito central do projeto elabora um protocolo de atividades científicas que incluem a quantificação direta de carbono em campo e em laboratório para o desenvolvimento de modelos matemáticos de fixação de carbono na biomassa vegetal, servindo assim como mecanismo de compensação pela emissão de gases de efeito estufa, bem como para sua utilização na recuperação de áreas ambientalmente degradadas. Para testar esse protocolo serão empregadas, explica Sanquetta, espécies nativas do Bioma Mata Atlântica: Araucaria angustifolia, Nectandra grandiflora, Drimys brasiliensis, Campomanesia xanthocarpa, Schinus terebinthifolius, Lithraea brasiliensis. “Os principais

beneficiários deste projeto são pequenos agricultores e proprietários de terra que vivem na Mata Atlântica e têm intenção de reflorestar suas áreas, principalmente aquelas degradadas, nas faixas ciliares aos rios e nas áreas com forte inclinação e suscetíveis à erosão”, informa. “Atualmente, em função da legislação rigorosa, esses agricultores não podem utilizar suas áreas florestais para produção. Este projeto abrirá, portanto, a possibilidade de obtenção de pagamento por serviços ambientais por meio de projetos de carbono, que beneficiarão financeiramente esses proprietários, bem como o planeta como um todo, graças ao sequestro de carbono da atmosfera.”

Dorival Moreschi Junior está disponível para entrevistas pelos telefones (44) 3225-3181 ou (44) 9961-6180

Maria Claudia Colla Ruvolo Takasusuki está disponível para entrevistas pelos telefones (44) 3261-4678 ou (44) 9952-6202

Carlos Roberto Sanquetta está disponível para entrevistas pelos telefones (41) 3253-6084 ou (41) 9207-9753

Critérios de avaliação

O Prêmio de Ciência e Inovação apóia a pesquisa científica no meio acadêmico e contempla pesquisadores-doutores que produzem as melhores pesquisas científicas de caráter inovador, nas categorias: Indústria, Tecnologia da Informação e Comunicação, Biotecnologia, e Saúde. O vencedor de cada categoria receberá R$ 50 mil. Para a definição dos projetos finalistas do Prêmio Ciência e Inovação serão considerados os objetivos gerais e específicos, viabilidade financeira e de infra-estrutura, valor criado para a sociedade brasileira, indicadores dos resultados esperados (quantitativos e qualitativos), caráter inovador, potencial para a geração de riqueza, análise de impactos social e ambiental, e eventual parceria firmada com uma organização brasileira para a implementação do projeto. A avaliação e o julgamento dos projetos serão realizados por uma comissão de pesquisadores vinculados a instituições científicas, sob a coordenação do professor e pesquisador Adolpho Melfi, vice-presidente regional da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Sobre o Universia

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desenvolvimento dos meios científico e acadêmico (observatório), e apoio às comunidades e eventos para o relacionamento universitário (redes sociais).

O objetivo da Rede Universia é contribuir com serviços de valor agregado às universidades, apoiando o desenvolvimento de projetos comuns e a geração de novas oportunidades para a comunidade universitária, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento sustentável dos países onde o Universia está presente.

O principal elemento integrador desta rede é o portal Universia, que desenvolve conteúdo e serviços gratuitos para o meio acadêmico, em línguas portuguesa e espanhola. O Portal está presente em 18 países: Andorra, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, congregando 72% do público universitário, com 12,1 milhões de alunos e professores.

Lançado no Brasil em março de 2002, o portal Universia (www.universia.com.br) conquistou em sete anos, a parceria com 257 universidades, alcançou a marca de 2,4 milhões de usuários cadastrados e uma média mensal de 1,2 milhão de usuários únicos (Fonte: Nielsen//NetRatings).

Os conteúdos e os serviços atendem aos pré-universitários, universitários, pós-universitários, docentes e gestores das instituições de ensino superior. Os serviços oferecidos são: estágios, cursos on-line, salas de aula virtuais, e informações sobre bolsas de estudo, intercâmbio, empreendedorismo, pesquisa científica, carreira, entre outros.

Sobre o Santander Universidades

O apoio à educação superior é o principal foco de sustentabilidade do Grupo Santander, que mantém convênios com mais de 700 universidades no mundo e cerca de 320 parceiras no Brasil. Desde a criação do Santander Universidades em 1996, o Banco investiu mais de R$ 1 bilhão em iniciativas de apoio à Educação no mundo. Até o final de 2009, serão concedidas mais de 16,5 mil bolsas de estudos nacionais e internacionais para aprimorar a formação de universitários e professores brasileiros em diferentes áreas do conhecimento. Além dos Prêmios Santander e das bolsas de estudos, outra iniciativa importante é o Espaço Digital Santander Universidades, que ampliam o acesso ao mundo digital em diferentes regiões do país.

Sobre o Grupo Santander Brasil

O Grupo Santander Brasil, que reúne os bancos Santander e Real, em junho de 2009 contava com ativos totais de R$ 315 bilhões, R$ 207 bilhões de captações totais – R$ 121,5 bilhões em depósitos e R$ 85,5 bilhões em fundos de investimentos, mais de 10 milhões de correntistas ativos e uma rede de 3.612 pontos de venda, entre agências e postos de atendimento.

Sobre o Grupo Santander no mundo

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grupo financeiro da Espanha e da América Latina, com posições de liderança no Reino Unido e Portugal e conta com uma ampla presença na Europa por meio de sua unidade Santander Consumer Finance. No primeiro semestre de 2009, o Santander registrou um lucro líquido atribuído de € 4,519 bilhões.

Informações à Imprensa:

Universia

Raquel Matrone: raquel.matrone@universia.net Tel.: (11) 3179-0748

www.universia.com.br GrupoSantander Brasil Relações com a Imprensa (11) 3174-6017/2743/8516 (51) 3287-5582 - Regional Sul

Referências

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