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REV. DATA MODIFICAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

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Academic year: 2022

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REV. DATA MODIFICAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

2 29/10/2014 Emissão Final

1 08/09/2014 Revisão Geral segundo parecer IBIO – AGB Doce

0 24/03/2014 Emissão Inicial

Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara

PRODUTO 4 – OBJETIVOS E METAS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

MUNICÍPIO: BARÃO DE COCAIS

ELABORADO: APROVADO:

F.B.

Octavio Macedo

ART Nº: 92221220132338394 CREA Nº: 5063780742-SP

VERIFICADO:

F.B.

COORDENADOR GERAL:

Maria Bernardete Sousa Sender ART Nº: 92221220131358274 CREA Nº: 0601694180-SP

Nº (CLIENTE):

-

DATA: 29/10/2014 FOLHA:

Nº ENGECORPS: 1240-IBA-01-SA-RT-0004-R2 REVISÃO: R2 1 DE 82

(2)

Instituto BioAtlântica

IBIO AGB D

OCE

Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara

PRODUTO 4 – OBJETIVOS E METAS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

MUNICÍPIO: BARÃO DE COCAIS

ENGECORPS ENGENHARIA S.A.

1240-IBA-01-SA-RT-0004-R2 Outubro/2014

(3)

Instituto BioAtlântica – IBIO – AGB Doce Endereço: Rua Afonso Pena, 2590 - Centro Governador Valadares - MG

CEP: 35010-000

Telefone: +55 (33) 3212-4357 / 3277-9845 Endereço eletrônico: www.ibioagbdoce.org.br

Equipe:

Coordenação Técnica - IBIO – AGB Doce:

Diretor Geral: Ricardo Alcantara Valory Diretor Técnico: Edson de Oliveira Azevedo

Coordenador de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos: Fabiano Henrique da Silva Alves Analista de Programas e Projetos: Thais Mol Vinhal

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba):

Presidente: Iusifith Chafith Felipe

Vice-presidente: Flamínio Guerra Guimarães 1º Secretário: Luiz Cláudio de Castro Figueiredo 2º Secretário: Pedro Paulo da Silva Neto

Elaboração e execução:

Engecorps Engenharia S.A.

Al. Tocantins, 125 – 13º andar CEP: 06455-020 – Barueri-SP

PABX: 11-2135-5252 – Fax: 11-2135-5270 Endereço eletrônico: www.engecorps.com.br

(4)

ÍNDICE

PÁG.

APRESENTAÇÃO ... 5

1. INTRODUÇÃO ... 7

2. PROJEÇÃO POPULACIONAL ... 7

2.1 SÉRIE HISTÓRICA DOS DADOS CENSITÁRIOS ... 7

2.2 PROJEÇÕES POPULACIONAIS E DE DOMICÍLIOS ... 9

2.2.1 Evolução das Populações e dos Domicílios – Forma Agregada ... 11

2.2.2 Evolução das Populações e dos Domicílios – Forma Desagregada ... 12

2.2.3 Projeções Populacionais e de Domicílios relativos à Área de Projeto ... 13

3. CENÁRIO ATUAL DE REFERÊNCIA ... 16

3.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ... 16

3.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 18

3.3 SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ... 19

3.4 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA ... 21

4. OBJETIVOS E METAS ... 23

4.1.1 Sistema de Abastecimento de Água... 24

4.1.2 Sistema de Esgotamento Sanitário ... 26

4.1.3 Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos ... 26

4.1.4 Sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas ... 27

5. PROJEÇÃO DE DEMANDAS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO ... 28

5.1 ESTUDOS DE DEMANDAS E CONTRIBUIÇÕES ... 28

5.1.1 Sistema de Abastecimento de Água... 28

5.1.2 Sistema de Esgotos Sanitários ... 35

5.1.3 Sistema de Resíduos Sólidos ... 40

5.1.4 Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais ... 44

6. PROSPECÇÃO DE CENÁRIO FUTURO ... 45

ANEXO I – 2ª OFICINA DOS OBJETIVOS E METAS ... 55

ANEXO II – PARECER IBIO – AGB DOCE / MUNICÍPIO ... 75

(5)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS

SIGLAS

ANA – Agência Nacional de Águas

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CBH-DOCE – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce

CBH-PIRACICABA – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba CC – Comitê de Coordenação

CE – Comitê Executivo

CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais S.A.

COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais ENGECORPS – ENGECORPS Engenharia S.A.

ETA – Estação de Tratamento de Água ETE – Estação de Tratamento de Esgotos FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBIO-AGB Doce – Instituto BioAtlântica – Agência de Água da Bacia Hidrográfica do Rio Doce IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas

MCidades – Ministério das Cidades

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico RCC – Resíduos da Construção Civil e Demolição RSD – Resíduos Sólidos Domésticos

RSU – Resíduos Sólidos Urbanos RSS – Resíduos dos Serviços de Saúde

SIMGE – Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais SISEMA – Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento TdR – Termo de Referência

UPGRH DO2 – Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Piracicaba

(6)

APRESENTAÇÃO

O presente documento é parte integrante da Etapa III do Prognóstico, contempla os objetivos e metas por componente dos Serviços de Saneamento Básico para elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), referente ao município de Barão de Cocais, integrante da Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Piracicaba – DO2, conforme contrato 20/2013firmado em 05/09/2013 entre a ENGECORPS e o Instituto BioAtlântica (IBIO – AGB Doce).

Para a elaboração do plano municipal, serão considerados a lei federal nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, o termo de referência (TdR) do Ato Convocatório nº 07/2013 (Contrato de gestão ANA nº 072/2011 / Contrato de gestão IGAM nº 001/2011) para contratação dos serviços objeto desse contrato, a proposta técnica da ENGECORPS e as premissas e procedimentos resultantes da reunião inicial realizada no município de João Monlevade, em 09 de outubro de 2013, entre o IBIO – AGB Doce, os representantes dos municípios e a ENGECORPS.

O PMSB, que engloba os componentes: abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, estabeleceu um modelo de integração entre as etapas propostas no TdR, com inter-relação lógica e temporal, objetivando a elaboração dos produtos solicitados, conforme apresentado a seguir:

ETAPA I – PLANEJAMENTO DO PROCESSO

PRODUTO 1 – PLANO DE TRABALHO;

PRODUTO 2 – PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL.

ETAPA II – DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO

PRODUTO 3 – DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO.

ETAPA III – PROGNÓSTICO E ALTERNATIVAS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

PRODUTO 4 – OBJETIVOS E METAS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO;

PRODUTO 5 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES E HIERARQUIZAÇÃO DAS ÁREAS E/OU PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIOS;

PRODUTO 6 – PLANO DE INVESTIMENTOS;

PRODUTO 7 – ARRANJO INSTITUCIONAL E SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO COM SELEÇÃO DOS INDICADORES PARA MONITORAMENTO DO PMSB.

(7)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS ETAPA IV – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E CONSULTA PÚBLICA

PRODUTO 8 – RELATÓRIO FINAL DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO;

CONSULTA PÚBLICA.

O processo de elaboração do PMSB terá como referência as diretrizes sugeridas pelo Ministério das Cidades, através do Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento (MCidades, 2011), quais sejam:

 Integração de diferentes componentes da área de Saneamento Ambiental e outras que se fizerem pertinentes;

 Promoção do protagonismo social a partir da criação de canais de acesso à informação e à participação que possibilite a conscientização e a autogestão da população;

 Promoção da saúde pública;

 Promoção da educação sanitária e ambiental que vise à construção da consciência individual e coletiva e de uma relação mais harmônica entre o homem e o ambiente;

 Orientação pela bacia hidrográfica;

 Sustentabilidade;

 Proteção ambiental;

 Inovação tecnológica.

(8)

1. INTRODUÇÃO

O Produto 4 faz parte das atividades desenvolvidas na Etapa III – Prognósticos e Alternativas para Universalização dos Serviços de Saneamento Básico, configurando-se como um relatório parcial do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico (PMSB).

O enfoque principal está relacionado com os objetivos e metas dos serviços do saneamento básico e, para isso, serão efetuadas, entre outras abordagens, as estimativas das demandas e contribuições para cada serviço.

As estimativas das demandas foram feitas considerando que 2015 será o ano em que o PMSB entrará em vigor, sendo assim, considerado como ano zero. Sendo, a partir de 2016,o ano que se iniciam a implantação dos programas, projetos e ações para um horizonte de 20 anos – até 2035.

Portanto, nos capítulos subsequentes, apresentam-se todas as questões que, direta e indiretamente, estão relacionadas com esse Produto 4, ressalvando-se que muitas informações e dados, ainda não obtidos ou obtidos de forma parcial, junto a diversas entidades envolvidas com o problema, em função de dificuldades de natureza variada ou mesmo porque exigem um maior tempo para obtenção, poderão ou deverão ser complementados, revisados ou alterados no Produto 8 (PMSB propriamente dito).

2. PROJEÇÃO POPULACIONAL

Este capítulo apresenta os estudos populacionais realizados para o Município de Barão de Cocais com vistas a subsidiar o Plano Municipal de Saneamento Básico.

Inicialmente são sistematizados e analisados os dados censitários que caracterizam a evolução recente da população residente no município.

Em seguida, são apresentadas as projeções da população do município realizadas para o horizonte de projeto, o ano 2035. Os estudos incorporam também a desagregação da população projetada segundo a sua situação de domicílio urbana e rural, bem como a desagregação da população por distrito.

Finalmente, são apresentadas as estimativas de crescimento do número de domicílios no horizonte de projeto, que constitui o parâmetro de referência principal para os planos de expansão dos serviços de saneamento.

2.1 S

ÉRIE

H

ISTÓRICA DOS

D

ADOS

C

ENSITÁRIOS

A série histórica dos dados censitários que registram a evolução da população do município de Barão de Cocais encontra-se registrada no Quadro 2.1. Os valores foram desagregados segundo a situação do domicílio, em população urbana e rural, e conforme a sua localização nos distritos em que o município esta dividido: Barão de Cocais e Cocais. A série histórica considerada abrange os censos IBGE de 1980, 1991, 2000 e 2010.

(9)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS QUADRO 2.1 – EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO SEGUNDO CONDIÇÃO DE MORADIA – 1980 A 2010

Ano População (hab.) Taxa de

Urban. (%)

Taxa de Crescimento Anual (% a.a.)

Urbana Rural Total Urbana Rural Total

1980 12.705 2.588 15.293 83,1 - - -

1991 18.096 2.195 20.291 89,2 3,60 -1,63 2,87

2000 21.307 2.084 23.391 91,1 1,65 -0,52 1,43

2010 25.786 2.656 28.442 90,7 1,93 2,45 1,97

Barão de Cocais (Sede)

Ano População (hab.) Taxa de

Urban. (%)

Taxa de Crescimento Anual (% a.a.)

Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2000 19.665 1.077 20.742 94,8 - - -

2010 24.007 1.632 25.639 93,6 2,02 4,24 2,14

Distrito de Cocais

Ano População (hab.) Taxa de

Urban. (%)

Taxa de Crescimento Anual (% a.a.)

Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2000 1.642 1.007 2.649 62 - - -

2010 1.779 1.024 2.803 63,5 0,80 0,17 0,57

Fonte: IBGE. Elaboração ENGECORPS, 2014.

Da análise do Quadro 2.1 é possível observar que o município de Barão de Cocais apresenta dinâmica de crescimento acentuada, pois sua taxa de crescimento no último período intercensitário ficou no patamar de 1,97% a.a., acima da taxa média da UGRHI DO2, que é de 1,00% a.a. e acima da taxa média registrada no Estado de Minas Gerais como um todo, que é de 0,91% a.a.. Essa taxa corresponde a um crescimento populacional superior ao mero crescimento vegetativo, tal crescimento se justifica tanto pelo fator atrativo das atividades mineradoras no município, quanto pela tendência à descentralização do crescimento populacional do Estado em direção aos municípios próximos da capital. As taxas de crescimento, a contar pela série histórica disponível, decresceram entre os anos de 1980 e 2000, a partir do qual aumentou, em desconformidade com o comportamento da maior parte dos municípios brasileiros, que apresentam decréscimo contínuo, derivado essencialmente da redução das taxas de fertilidade da população.

A população urbana continua a crescer no período analisado, enquanto a rural decresce até 2000 quando apresentou um acentuado crescimento. Em consequência, a taxa de urbanização do município apresentou uma pequena queda no período de 2000 a 2010. Atualmente, esta taxa (90,7%) é superior à média registrada no Estado de Minas Gerais, que é de 85,3%, entretanto inferior à média da UGRHI DO2, que atinge 94%.

O crescimento do número de domicílios apresenta taxas um pouco mais acentuadas, uma vez que vem ocorrendo uma significativa redução do número médio de pessoas por família. No último período intercensitário, a média no município de Barão de Cocais passou de 4,04 pessoas por domicílio para 3,37, conforme indicado no Quadro 2.2.

(10)

QUADRO 2.2 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS POR DOMICÍLIO – 2000 A 2010

Distritos

Domicílios particulares permanentes Número médio de pessoas por domicílio

2000 2010 2000 2010

Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Sede 5.157 4.903 254 7.633 7.169 464 4,02 4,01 4,24 3,36 3,35 3,52 Cocais 635 391 244 802 514 288 4,17 4,20 4,13 3,50 3,46 3,56 Barão de Cocais 5.792 5.294 498 8.435 7.683 752 4,04 4,02 4,18 3,37 3,36 3,53 Fonte: IBGE. Elaboração ENGECORPS, 2014.

2.2 P

ROJEÇÕES POPULACIONAIS E DE DOMICÍLIOS

As projeções populacionais e de domicílios adotadas no presente Plano de Saneamento do Município de Barão de Cocais foram baseadas na série histórica do censo nos períodos de 1980 a 2010.

A população dos distritos, Sede e Cocais, para o horizonte de projeto deste plano, foi estimada adotando-se a mesma taxa de crescimento médio anual do município de Barão de Cocais no período histórico de 1980 a 2010.

A desagregação da população projetada da Sede, conforme a situação do domicílio foi realizada considerando que sua taxa de urbanização continuaria a mesma observada em 2010 até o final do plano (2035), pois esta já apresenta uma taxa superior à média do Estado de Minas Gerais (85,3%).

Para o Distrito Cocais, a evolução populacional utilizada foi a mesma para o distrito Sede, porém para a desagregação da população projetada adotou-se uma taxa de crescimento linear do período histórico de 1980 a 2010.

Finalmente a população do município como um todo consiste da soma das populações dos seus distritos Sede e Cocais.

Os resultados das projeções realizadas para o Plano estão apresentados no Quadro 2.3 e no Gráfico 2.1 permitindo visualizar a aderência dessas projeções à tendência histórica.

(11)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS QUADRO 2.3 - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO (2010 A 2035)

Distritos

População (hab.) Taxa de Urbanização (%) Taxa de Crescimento Anual (% a.a.)

Residente Projetada Realizada Estimada Realizada Projetada 2000 2010 2016 2035 2000 2010 2016 2035 80/10 10/35 Sede

Urbana 19.665 24.007 27.719 40.262

94,8 93,6 93,6 93,6

- 2,09

Rural 1.077 1.632 1.848 2.737 - 2,09

Total 20.742 25.639 29.027 42.999 - 2,09

Cocais

Urbana 1.642 1.779 2.062 3.281

62,0 63,5 65 69,8

- 2,48

Rural 1.007 1.024 1.111 1.420 - 1,31

Total 2.649 2.803 3.173 4.701 - 2,09

Barão de Cocais

Total Urbana 21.307 25.786 29.241 43.543

91,1 90,7 90,8 91,3

2,39 2,12

Total Rural 2.084 2.656 2.959 4.157 0,09 1,81

Total Município 23.391 31.541 32.200 47.700 2,09 2,09

Fonte: IBGE. Elaboração ENGECORPS, 2014.

Fonte: IBGE. Elaboração ENGECORPS, 2014.

Gráfico 2.1- Evolução da População do Município de Barão de Cocais – 2016 A 2035

A estimativa do número de domicílios na área urbana foi realizada considerando que no horizonte de projeto o município alcançaria uma média de 3,22 pessoas por domicílio, seguindo a tendência histórica de redução das taxas de ocupação dos domicílios urbanos registrada pelos censos demográficos: 4,02 hab/dom em 2000 e 3,36 hab/dom em 2010. A taxa de 3,22 hab/dom em 2035, para o município, foi estipulada considerando que nesse horizonte o município se equiparia a situação média registrada no Estado de Minas Gerais atualmente. No caso da área rural, considerou-se uma taxa de ocupação de 3,43 hab/dom, levemente superior à urbana, a fim de aproximar a projeção à situação real.

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000

2015 2020 2025 2030 2035

Habitantes

Ano

Projeção Populacional

População Urbana População Rural População Total

(12)

A redução paulatina das taxas de ocupação dos domicílios ocorreria linearmente ao longo dos próximos 20 anos.

Do quociente entre a população projetada e a taxa média de ocupação dos domicílios resultou a estimativa da evolução do número de domicílios do distrito de Barão de Cocais. Para o distrito de Cocais considerou-se as mesmas taxas de ocupação dos domicílios, em 2010, seguindo-se o mesmo cálculo empregado neste, a fim de determinar tanto as taxas de ocupação quanto a evolução do número de domicílios.

Para o município de Barão de Cocais, como um todo, a evolução do número de domicílios foi obtida através da soma dos distritos Sede e Cocais. A taxa média de ocupação é calculada pelo quociente da população projetada pelo número de domicílios projetados.

Os resultados dos cálculos estão apresentados no Quadro 2.4.

QUADRO 2.4 - ESTIMATIVA DO NÚMERO DE DOMICÍLIOS DO MUNICÍPIO – POR DISTRITOS (2000 A 2035)

Distritos

População (hab.) Domicílios Taxa Ocupação Domicílios

Residente Projetada Particulares Estimados Realizada Estimada 2000 2010 2016 2035 2000 2010 2016 2035 2000 2010 2016 2035 Sede

Urbana 19.665 24.007 27.719 40.262 4.903 7.169 8.190 12.495 4,01 3,35 3,32 3,22 Rural 1.077 1.632 1.848 2.737 254 464 529 798 4,24 3,52 3,50 3,43 Total 20.742 25.639 29.027 42.999 5.157 7.633 8.719 13.293 4,02 3,36 3,33 3,23 Cocais

Urbana 1.642 1.779 2.062 3.281 391 514 606 1.018 4,20 3,46 3,40 3,22 Rural 1.007 1.024 1.111 1.420 244 288 315 414 4,13 3,56 3,53 3,43 Total 2.649 2.803 3.173 4.701 635 802 921 1.432 4,17 3,50 3,45 3,28 Barão de Cocais

Total Urbana 21.307 25.786 29.241 43.543 5.294 7.683 8.796 13.513 4,02 3,36 3,32 3,24 Total Rural 2.084 2.656 2.959 4.157 498 752 844 1.212 4,18 3,53 3,51 3,22 Total Município 23.391 31.541 32.200 47.700 5.792 8.435 9.640 14.725 4,02 3,36 3,35 3,43 Fonte: IBGE. Elaboração ENGECORPS, 2014.

2.2.1 Evolução das Populações e dos Domicílios – Forma Agregada

Os resultados para a evolução das populações e domicílios, englobando as populações totais, urbanas e rurais, ano a ano, encontram-se apresentados no Quadro 2.5.

(13)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS QUADRO 2.5 - EVOLUÇÃO POPULACIONAL E DE DOMICÍLIOS ADOTADA – (2011 A 2035)

Ano

Município: Barão de Cocais População Urbana

(hab.)

População Rural (hab.)

População Total (hab.)

Domicílios Urbanos

(un.)

Domicílios Rurais

(un.)

Domicílios Totais

(un.)

2011 26.332 2.704 29.036 7.858 766 8.624

2012 26.890 2.753 29.643 8.037 782 8.819

2013 27.459 2.803 30.262 8.221 796 9.017

2014 28.041 2.855 30.896 8.408 812 9.220

2015 28.635 2.906 31.541 8.600 827 9.427

2016 29.241 2.959 32.200 8.796 844 9.640

2017 29.860 3.012 32.872 8.997 860 9.857

2018 30.493 3.067 33.560 9.203 877 10.080

2019 31.139 3.123 34.262 9.413 894 10.307

2020 31.798 3.179 34.977 9.627 910 10.537

2021 32.471 3.237 35.708 9.848 928 10.776

2022 33.159 3.295 36.454 10.072 946 11.018

2023 33.861 3.354 37.215 10.303 964 11.267

2024 34.578 3.415 37.993 10.537 982 11.519

2025 35.310 3.478 38.788 10.778 1.002 11.780

2026 36.059 3.540 39.599 11.024 1.021 12.045

2027 36.822 3.604 40.426 11.277 1.041 12.318

2028 37.601 3.669 41.270 11.534 1.060 12.594

2029 38.398 3.735 42.133 11.798 1.082 12.880

2030 39.211 3.802 43.013 12.068 1.102 13.170

2031 40.041 3.871 43.912 12.344 1.123 13.467

2032 40.890 3.940 44.830 12.626 1.144 13.770

2033 41.755 4.011 45.766 12.915 1.167 14.082

2034 42.640 4.084 46.724 13.211 1.189 14.400

2035 43.543 4.157 47.700 13.513 1.212 14.725

Elaboração ENGECORPS, 2014.

2.2.2 Evolução das Populações e dos Domicílios – Forma Desagregada

Para que se possam estimar as demandas dos sistemas de abastecimento de água nos distritos ao longo do período de planejamento, é necessária a desagregação das populações por núcleo, já que no item 2.2.1, foram apresentadas apenas as evoluções das populações totais, urbanas e rurais de modo agregado.

No Quadro 2.6 apresenta-se a evolução das populações de forma desagregada, isto é, compondo-se as populações totais, urbanas e rurais, com as populações urbanas dos distritos.

Isto permitirá a estimativa das demandas, considerando o abastecimento pela rede pública.

(14)

QUADRO 2.6 - EVOLUÇÃO POPULACIONAL ADOTADA – DISTRITOS (2011 A 2035)

Ano

Populações Agregadas População Urbana – Distritos

População Urbana (hab.)

População Rural (hab.)

População Total

(hab.) Distrito Sede (hab.) Distrito Cocais (hab.)

2011 26.332 2.704 29.036 24.509 1.823

2012 26.890 2.753 29.643 25.021 1.869

2013 27.459 2.803 30.262 25.544 1.915

2014 28.041 2.855 30.896 26.078 1.963

2015 28.635 2.906 31.541 26.623 2.012

2016 29.241 2.959 32.200 27.179 2.062

2017 29.860 3.012 32.872 27.747 2.113

2018 30.493 3.067 33.560 28.327 2.166

2019 31.139 3.123 34.262 28.919 2.220

2020 31.798 3.179 34.977 29.523 2.275

2021 32.471 3.237 35.708 30.140 2.331

2022 33.159 3.295 36.454 30.770 2.389

2023 33.861 3.354 37.215 31.413 2.448

2024 34.578 3.415 37.993 32.069 2.509

2025 35.310 3.478 38.788 32.739 2.571

2026 36.059 3.540 39.599 33.424 2.635

2027 36.822 3.604 40.426 34.122 2.700

2028 37.601 3.669 41.270 34.835 2.766

2029 38.398 3.735 42.133 35.563 2.835

2030 39.211 3.802 43.013 36.306 2.905

2031 40.041 3.871 43.912 37.065 2.976

2032 40.890 3.940 44.830 37.840 3.050

2033 41.755 4.011 45.766 38.630 3.125

2034 42.640 4.084 46.724 39.438 3.202

2035 43.543 4.157 47.700 40.262 3.281

Elaboração ENGECORPS, 2014.

2.2.3 Projeções Populacionais e de Domicílios relativos à Área de Projeto 2.2.3.1 Definições da Área de Projeto

A área de interesse do Plano de Saneamento é o território do município Barão de Cocais como um todo e, mais especificamente, as suas áreas urbanas.

Conforme mencionado, o Censo Demográfico de 2010 identificou duas áreas urbanas no município de Barão de Cocais:

 A área urbana do Distrito de Barão de Cocais, Sede municipal;

 A área urbana do Distrito de Cocais.

Demais loteamentos não incluídos no perímetro urbano do município, como condomínios dispersos de chácaras, caso existam, não serão objeto de estudo do presente planejamento, de modo que os mesmos devem ser atendidos por sistemas de saneamento próprios.

(15)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS A delimitação da área de projeto foi definida de acordo com os setores censitários do IBGE 2010, no qual se considerou como perímetro urbano todos os setores classificados como urbanos para o município.

2.2.3.2 Projeção da População da Área de Projeto

Em função de características específicas e limitações de cada serviço de saneamento, foi necessário adotar um critério diferenciado pra a projeção da população e domicílios a ser utilizada no cálculo das projeções de demanda dos serviços de saneamento; de tal forma que:

 para os sistemas de água, esgoto e drenagem adotou-se que a população da área de projeto corresponde à totalidade da população urbana do município, uma vez que para a área rural serão propostas soluções independentes dos sistemas urbanos;

 e para o sistema de resíduos adotou-se que a população da área de projeto corresponde à população total do município (urbana e rural), uma vez que de maneira geral todos os resíduos deverão ser coletados, manejados e ter a mesma disposição final, excetuando-se apenas alguns casos de população rural muito dispersa.

Os resultados dessas projeções populacionais (urbana e total) são apresentados no Quadro 2.7.

(16)

QUADRO 2.7 - PROJEÇÃO POPULACIONAL ADOTADA E O NÚMERO DE DOMICÍLIOS DA ÁREA DE PROJETO – 2011 A 2035

Ano

Projeção da População Urbana Distrito Sede

(hab.)

Projeção da População Urbana Distrito Cocais

(hab.)

Projeção da População Urbana da Área de Projeto

(hab.)

Domicílios da Área de Projeto

(un.)

Número de Pessoas por Domicílio da Área de Projeto

(hab./dom.)

Urbana Urbana Urbana Urbano Urbano

2011 24.509 1.823 26.332 7.858 3,35

2012 25.021 1.869 26.890 8.037 3,35

2013 25.544 1.915 27.459 8.221 3,34

2014 26.078 1.963 28.041 8.408 3,33

2015 26.623 2.012 28.635 8.600 3,33

2016 27.179 2.062 29.241 8.796 3,32

2017 27.747 2.113 29.860 8.997 3,32

2018 28.327 2.166 30.493 9.203 3,31

2019 28.919 2.220 31.139 9.413 3,31

2020 29.523 2.275 31.798 9.627 3,30

2021 30.140 2.331 32.471 9.848 3,30

2022 30.770 2.389 33.159 10.072 3,29

2023 31.413 2.448 33.861 10.303 3,29

2024 32.069 2.509 34.578 10.537 3,28

2025 32.739 2.571 35.310 10.778 3,28

2026 33.424 2.635 36.059 11.024 3,27

2027 34.122 2.700 36.822 11.277 3,27

2028 34.835 2.766 37.601 11.534 3,26

2029 35.563 2.835 38.398 11.798 3,25

2030 36.306 2.905 39.211 12.068 3,25

2031 37.065 2.976 40.041 12.344 3,24

2032 37.840 3.050 40.890 12.626 3,24

2033 38.630 3.125 41.755 12.915 3,23

2034 39.438 3.202 42.640 13.211 3,23

2035 40.262 3.281 43.543 13.513 3,22

Fonte: IBGE. Elaboração ENGECORPS, 2014.

(17)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS

3. CENÁRIO ATUAL DE REFERÊNCIA 3.1 S

ISTEMA DE

A

BASTECIMENTO DE

Á

GUA

Para análise e avaliação da prestação atual dos serviços de abastecimento de água, adotaram-se alguns indicadores conforme relação do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS – do Ministério das Cidades, considerados mais apropriados para essa avaliação em questão. Além dos indicadores do SNIS, outros dois foram elaborados para melhor compreensão do sistema.Esses indicadores se encontram apresentados a seguir para facilidade de compreensão da avaliação da prestação do serviço em referência.

IN009 – Índice de Hidrometração - %

𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐿𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝑀𝑖𝑐𝑟𝑜𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐿𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎

IN022 – Consumo Médio Per Capita de Água - l/hab.dia

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑡𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎

IN023 – Índice de Atendimento Urbano de Água - %

𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑈𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑡𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎

𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑈𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑖𝑐í𝑝𝑖𝑜 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑡𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎

IN051 – Índice de Perdas por Ligação - L/ligação.dia

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 (𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜 + 𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 − 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜) − 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐿𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎

Índice de Tratamento da Água Distribuída - %

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜 (𝐸𝑇𝐴, 𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 𝐷𝑒𝑠𝑖𝑛𝑓𝑒𝑐çã𝑜, 𝑒𝑡𝑐. ) 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢í𝑑𝑜

No Quadro 3.1, encontram-se reproduzidos os valores desses indicadores para a situação de 2011, conforme informações constantes do SNIS do Ministério das Cidades e informações dos Comitês Executivo (CE) e de Coordenação (CC):

(18)

QUADRO 3.1 – INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Indicador Unidade Valor Avaliação

IN009 – Índice de Hidrometração % 100 Adequado

IN022 – Consumo Médio Per Capita de Água L/hab.dia 129,30 Baixo

IN023 – Índice de Atendimento Urbano de Água % 100 Adequado

IN051 – Índice de Perdas por Ligação L/ligação.dia 308,40 Elevado

Índice de Tratamento da Água Distribuída % 100 Adequado

Existência de Cobrança pelo Uso da Água - SIM Adequado

Fontes: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento; Comitê Executivo. Elaboração ENGECORPS, 2014.

A análise dos indicadores supracitados permite concluir que se trata de um sistema que apresenta alguns valores adequados e outros não conformes, segundo apresentado a seguir:

 O índice de hidrometração informado pelo SNIS (IN009 = 100%) é adequado, mas não se pode garantir uma medição adequada nos volumes consumidos, uma vez que esse indicador não está referido a certas condições não conformes, quais sejam, hidrômetros parados ou com incapacidade de medição do consumo de forma mais precisa possível.

Segundo informações dos CE e CC, não são todos os bairros que possuem hidrometração, porém o índice está próximo de 100%;

 O consumo de água per capita segundo dados do SNIS (IN022 = 129,30 l/hab.dia) é baixo se comparado com a média estadual, de 145,5 l/hab.dia indicada pela ANA, bem como o valor calculado a partir dos dados informados pela COPASA referentes ao ano de 2013 (122,3 l/hab.dia). Diante disto, e considerando que o município não está totalmente hidrometrado, não se pode garantir uma medição adequada nos volumes consumidos, adotou-se o valor médio indicado pela ANA como base para realizar a previsão de demandas, por se tratar de um valor ligeiramente maior, de modo a favorecer pela segurança;

 O índice de atendimento urbano de água apontado pelo SNIS é adequado (IN023 = 100%), abrangendo a totalidade da população urbana do município, no entanto, segundo informações dos CE e CC, o índice de atendimento está próximo de 100%, portanto, considera-se que ainda não há universalização dos serviços de abastecimento de água;

 O índice de perdas de água por ligação é elevado (IN051 = 308,40 L/ligação.dia), uma vez que é bastante superior a 200 L/ligação.dia, considerado neste plano como limite de adequação do indicador;

 O índice de tratamento da água distribuída é adequado (100%), uma vez que o mesmo indica que toda a água distribuída à população urbana passa por algum sistema de tratamento, conforme preconiza a Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde;

(19)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS

 A Lei 11.445/2007 destaca que a prestação do serviço de abastecimento de água deve ter sustentabilidade econômico-financeira assegurada sempre que possível pela remuneração advinda da cobrança dos serviços, realizada, preferencialmente, na forma de tarifas e outros preços públicos.

Pode-se chegar à conclusão de que o sistema de água apresenta parâmetros adequados em boa parte dos indicadores analisados, com exceção do elevado índice de perdas na distribuição, que ocasiona perdas de faturamento e ampliações desnecessárias (caso elas se concretizem) em sistemas produtores de água.

3.2 S

ISTEMA DE

E

SGOTAMENTO

S

ANITÁRIO

Para análise e avaliação da prestação atual dos serviços de esgotamento sanitário, adotaram-se alguns indicadores conforme relação do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS – do Ministério das Cidades, considerados mais apropriados para essa avaliação em questão. Além do SNIS foi elaborado mais um indicador, para melhor compreensão do sistema. Esses indicadores se encontram apresentados a seguir para facilidade de compreensão da avaliação da prestação de serviços em referência.

IN015 – Índice de Coleta de Esgotos - %

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 𝐶𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜

(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎)

IN016 – Índice de Tratamento de Esgotos - %

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜

(𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 𝐶𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜 + 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜)

IN024 – Índice de Atendimento Urbano de Esgoto - %

𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑈𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜

𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑈𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑖𝑐í𝑝𝑖𝑜 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑡𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎

No Quadro 3.2 encontram-se reproduzidos os valores desses indicadores para a situação de 2011, conforme informações constantes do SNIS do Ministério das Cidades:

QUADRO 3.2 –VALORES DE INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SNIS 2011

Indicador Unidade Valor Avaliação

IN015 – Índice de Coleta de Esgotos % 123,43 Elevado

IN016 – Índice de Tratamento de Esgotos % 0 Inadequado

IN024 – Índice de Atendimento Urbano de Esgoto % 98,71 Adequado

Existência de Cobrança pelo Serviço de Esgotamento - NÃO Inadequado

Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.Elaboração ENGECORPS, 2014.

(20)

A análise dos indicadores supracitados permite concluir que se trata de um sistema que apresenta alguns valores adequados e outros não conforme para os serviços, segundo apresentado a seguir:

 O índice de coleta de esgotos (IN015 = 123,43%) é elevado, uma vez que ultrapassou os 80% de coleta. Isso significa que o volume de esgoto coletado em função do volume de água consumido é superior ao valor tradicional (80%), indicando possível existência de elementos externos, como a água de chuva, que entram na rede de esgotos, ou então, erros de medição;

 O índice de tratamento de esgotos é inadequado (IN016= 0%), pois todo o esgoto coletado está sendo lançado in natura nos fundos de vale e/ou cursos d’água que cruzam a cidade;

 O índice de atendimento urbano de esgotos referido à população urbana atendida com abastecimento de água é adequado (IN024= 98,71%), porém, pode-se concluir que alguns domicílios ainda não se encontram conectados à rede e há necessidade de ampliação da rede coletora e de se efetuarem novas ligações para que o índice de esgotamento, referido à população urbana atendida com água, possa ser aumentado para 100%. Segundo o CE, informações atuais indicam que este índice continua próximo dos 98%;

 A Lei 11.445/2007 destaca que a prestação do serviço de esgotamento sanitário deve ter sustentabilidade econômico-financeira assegurada sempre que possível pela remuneração advinda da cobrança dos serviços, realizada, preferencialmente, na forma de tarifas e outros preços públicos.

Pode-se chegar à conclusão de que o sistema de esgotos apresenta parâmetros adequados em parte dos indicadores analisados, havendo necessidade de se implantar um sistema de tratamento dos esgotos e de tarifação dos serviços prestados, hoje inexistentes no município.

3.3 S

ISTEMA DE

L

IMPEZA

U

RBANA E

M

ANEJO DE

R

ESÍDUOS

S

ÓLIDOS

Para análise e avaliação qualitativas da prestação atual dos serviços de limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos, adotaram-se alguns indicadores, considerados mais apropriados para essa avaliação em questão. Esses indicadores se encontram apresentados a seguir para facilidade de compreensão da avaliação da prestação dos serviços em referência.

A seguir é apresentado o Quadro 3.3 com o resumo da destinação final dos resíduos municipais diagnosticados:

QUADRO 3.3 – DESTINAÇÃO FINAL

Resíduos Unidade de Destinação Situação Vida Útil Prevista

RSD

Aterro Sanitário Municipal Regularizado Até 2027

Central de Triagem – Resíduos Secos Cooperativa Formalizada S/I

Usina de Compostagem Não há usina -

RCC Aterro de Resíduos da Construção Civil e

Demolição Municipal Licenciado S/I

RSS Empresa Terceirizada Regular -

Elaboração ENGECORPS, 2014. S/I – Sem Informação.

(21)

Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara ENGECORPS O Quadro 3.4 apresenta o resumo dos serviços de limpeza urbana, segundo informações do CE e CC (valores aproximados):

QUADRO 3.4 – SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA

Resíduos Tipo de Serviço Prestado Nível de Atendimento

Área Urbana e Distrito Área Rural

RSU1

Coleta de RSD 100% 70%

Coleta seletiva 5% 0%

Varrição 90% 10%

RCC Coleta 80% 30%

Elaboração ENGECORPS, 2014.

Em seguida é apresentado o Quadro 3.5 com o resumo dos índices de reaproveitamento diagnosticados:

QUADRO 3.5 – ÍNDICES DE REAPROVEITAMENTO

Resíduos Tipo de Serviço Prestado Índice de Reaproveitamento

Sede, Distrito e Área Rural

RSD Coleta seletiva 4,5%

Compostagem -

RCC -

Elaboração ENGECORPS, 2014.

 A partir de 2027 o município deverá buscar nova alternativa para a disposição dos RSD, quando se encerra a vida útil do Aterro Sanitário Municipal. Neste caso, será apresentado em fase posterior do trabalho, o detalhamento de programas, projetos e ações, de forma a solucionar tal problema. Ressalta-se que com o aumento do índice de reaproveitamento esta vida útil poderá ser ampliada.

 A coleta seletiva, apesar de praticada, é incipiente e recolhe uma quantidade pequena de materiais recicláveis, o que delega à coleta domiciliar a responsabilidade pelo recolhimento da grande maioria dos resíduos gerados pelos domicílios. Porém, por exigência da PNRS, somente será permitida a disposição em aterro sanitário dos resíduos não reaproveitáveis, ou seja, os rejeitos. Assim, o que era uma iniciativa voluntária passa a ser uma obrigação do município, que deverá planejar e implantar sistemas de coleta seletiva realmente amplos e eficientes.

 Hoje o município realiza o serviço de varrição em 90% das ruas na área urbana, e apenas 10% das ruas na área rural. Neste caso, o serviço de varrição deve ser ampliado e continuamente avaliado para que o serviço não deixe de ser prestado.

 Os resíduos da construção civil (RCC) precisam da conscientização por parte dos munícipes para que não haja descarte destes resíduos clandestinamente, como em terrenos baldios e margens de córregos, onerando os custos de coleta e transporte para o município. O atual

1 RSU: são os resíduos domiciliares (originários de atividades domésticas em residências urbanas) e aqueles procedentes de limpeza urbana (originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana).

(22)

aterro é licenciado, no entanto, devem-se tomar medidas emergenciais para garantir uma infraestrutura capaz de receber tais resíduos, armazená-los e permitir seu reaproveitamento, portanto, em fase posterior do trabalho, o município terá o detalhamento de programas, projetos e ações, de forma a solucionar tal problema.

 Os resíduos dos serviços de saúde (RSS), já tem um modelo de coleta, transporte e destinação final diferenciado pelo seu nível de periculosidade. Atualmente tal modelo atende de maneira adequada, em termos quantitativos, o município. É necessário que o município também acompanhe qualitativamente o modelo praticado.

 Cabe ressaltar, que o município deve se utilizar dos indicadores sugeridos, ou se utilizar ainda de outros, para que todos os serviços prestados sejam sempre executados de maneira adequada, respeitando as legislações vigentes.

3.4 S

ISTEMA DE

D

RENAGEM

P

LUVIAL

U

RBANA

Para análise e avaliação dos serviços atuais de drenagem pluvial urbana foram elaborados indicadores de desempenho institucional.

O principal motivo da proposição destes indicadores para o sistema de drenagem pluvial urbana é apresentar parâmetros com dados existentes e de fácil acesso, uma vez que há insuficiência de informações para este sistema.

Considerou-se, portanto, para a análise, dois sistemas: um de microdrenagem e outro de macrodrenagem, lembrando que o primeiro refere-se à drenagem de pavimentos que recebem as águas da chuva precipitada diretamente sobre eles e dos lotes adjacentes, e o segundo considera os sistemas naturais e artificiais que concentram os anteriores.

Os Quadros 3.6 e 3.7 apresentam esses indicadores e sua avaliação.

QUADRO 3.6 – AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DA MICRODRENAGEM

Microdrenagem Situação do

Indicador Avaliação do Indicador I1 Existência de padronização para projeto viário e drenagem pluvial NÃO Inadequado I2 Serviço de verificação e análise de projetos de pavimentação e/ou

loteamentos SIM Adequado

I3 Existência de estrutura de inspeção e manutenção da drenagem SIM Adequado

I4 Existência de monitoramento de chuva NÃO Inadequado

I5 Registro de incidentes envolvendo microdrenagem NÃO Inadequado

Elaboração ENGECORPS, 2014.

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