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ERS DELIBERA ABRIR INQUÉRITO ÀS ALEGADAS CIRURGIAS FICTÍCIAS

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Academic year: 2022

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(1)

Nora espalham arte em Águeda

Taça da Liga Feminina de Basquetebol arranca hoje

P35

Paulo Alves com várias dúvidas para o jogo de domingo

P33

Projecto em Pardilhó faz parte de um conjunto de obras anunciado pela Câmara de Estarreja Página 16

D.R.

D.R.

i Construção i

i naval i

i ganha Centro i

i de Interpretação i

ERS DELIBERA ABRIR

INQUÉRITO ÀS ALEGADAS CIRURGIAS FICTÍCIAS

Entidade reguladora entende que há matéria que justifique uma averiguação ao caso registado no Centro Hospitalar do Baixo Vouga Página 3

Projecto artístico de César Pereira e João Balreira tem na rua a sua principal “tela”. Página 6

Hoje, no seu jornal,

Notícias à Beira-Mar

Câmara de Ílhavo desmantela

Skate Park

Gafanha da Nazaré | P17

Assaltante volta a “atacar” comércio no centro da cidade

Ovar | P11

Gestão do Hospital do Entre Douro e Vouga preocupa autarcas

S. João da Madeira e Feira | P14

(2)

Sofia Lisboa dá autógrafos em Esgueira

Sofia Lisboa, vocalista dos Silence 4, estará hoje (16 horas) em Aveiro para uma sessão de autógrafos na Loja CTT de Esgueira, no âmbito do lançamento do livro “Nunca Desistas de Viver”.

Aveiro

Carla Real

A Incubadora de Empresas da Região de Aveiro (IERA) rea- lizará, no próximo dia 7, pelas 9 horas, no Cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha, o Se- minário Educação Empreen- dedora.

Esta acção, de participação gratuita (mediante inscrição), é dirigida a toda a comunidade educativa, desde profissionais das áreas de educação, da psi- cologia, da acção social, da in-

tervenção comunitária e da so- ciologia, bem como a todos os interessados na promoção de uma educação empreendedo - ra, com o objectivo de encon- trar estratégias para que se fo- mente uma cultura empreen- dedora nas escolas da região.

Este seminário contará com a presença de profissionais re- conhecidos da área da educa- ção, nomeadamente Ilda Fi- gueiredo, em representação do

“Projecto Nacional de Educa- ção para o Empreendedoris -

mo”, do Ministério da Educa- ção; Reginaldo Rodrigues de Almeida, co-autor e apresen- tador do programa “Falar Glo- bal” da CMTV; e Ana Daniel, in- vestigadora e docente do De- partamento de Economia, Ges - tão e Engenharia Industrial da Universidade de Aveiro, res- ponsável pelo estudo sobre o ensino de competências para o empreendedorismo com ba - se na metodologia “design thin king”.

O programa do seminário e

o formulário para inscrições (abertas até amanhã) encon- tram-se disponíveis em www.

seminarioeducacaoempreen- dedora.com.

Recorde-se que a IERA é um desafio estratégico assumido pela pela Comunidade Inter- municipal da Região de Aveiro, pela Associação Industrial do Distrito de Aveiro e pela Uni- versidade de Aveiro, com o ob- jectivo de potenciar as estraté- gias territoriais de promoção do empreendedorismo. |

Seminário fomenta cultura

empreendedora nas escolas da região

Albergaria-a-Velha Iniciativa, que acontecerá no próximo dia 7, no Cineteatro Alba, contará, entre outras, com intervenções de Ilda Figueiredo, Reginaldo Rodrigues de Almeida e Ana Daniel

Participaçãoé gratuita, mas carece de inscrição, até amanhã

D.R.

(3)

Maria José Santana

O Conselho de Administração da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) deliberou, anteon- tem, abrir um inquérito ao caso das marcações de cirurgias fic- tícias no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), que abrange os hospitais de Aveiro, Águeda e Estarreja. A informa- ção foi avançada ao Diário de Aveiro por uma fonte daquele organismo público, que acres- centou que o processo irá, ago - ra, seguir os trâmites adminis- trativos habituais – e que pas- sam, por exemplo, pela au- diência das várias partes en- volvidas.

O caso veio a público, na passada semana, através do deputado aveirense Filipe Ne - to Brandão (PS). Numa per- gunta endereçada ao ministro da Saúde, o parlamentar de- nunciava a existência de um documento - dirigido ao Bas- tonário da Ordem dos Médi- cos e “subscrito por mais de uma dezena de profissionais”

do centro hospitalar aveirense (devidamente identificados) - , em que acusavam a existên- cia de “inúmeros casos de agendamentos fictícios de ci- rurgias, em algumas especia- lidades, com o intuito de mas- carar os verdadeiros números das listas de espera para envio à tutela”.

Segundo explicou, logo no dia a seguir, o presidente da secção Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, o es- quema passaria por um rea- gendamento consecutivo das

cirurgias, com intuito de man- ter os doentes em listas de es- pera, evitando, assim, o seu en- caminhamento para os hospi- tais privados e, logo, evitando penalizações financeiras por parte do Governo. “As cirurgias não são feitas no prazo, são sis- tematicamente reagendadas, sem conhecimento dos doen- tes que podiam ser reencami- nhados para outros hospitais”, ou seja, “a cirurgia não é reali- zada, sendo reagendada sem o doente ter conhecimento”, de- nunciou, na passada semana, Carlos Cortes.

Segundo explicou, na altura, este responsável ao Diário de Aveiro, desta forma, o Hospital de Aveiro tentava não vir a ser penalizado por não cumprir os

prazos. Tudo porque, se o doente for reencaminhado pa - ra outra unidade de saúde, o centro hospitalar terá que pa- gar a intervenção e, depois, na negociação do contrato-pro- grama com o Ministério da Saúde, será penalizado porque não cumpriu os prazos.

A administração do CHBV não tardou a negar estas alega - ções, garantindo que “não foi identificada qualquer activi- dade fictícia” no agendamento de cirurgias. Mas assumiu que, há cerca de um ano, “o pro-

cesso de agendamento do Siste ma de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), foi objec - to de auditoria externa” e que se verificaram, na altura, “algu - mas irregularidades que foram sanadas”.

Também a ERS não demo- rou a pronunciar-se sobre es- tas denúncias, garantindo que o caso ia ser objecto de análise, com vista a apurar se havia matéria para abrir um inqué- rito. Essa decisão acaba de ser tomada pelo Conselho de Ad- ministração da ERS.

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A escritora Isabel Alçada está, hoje, a partir das 10.30 horas, de visita ao Colégio Dom José I, em Santa Joana, para falar com os alunos sobre as suas mais recentes obras.

Esta visita, que se realiza no âmbito de um projecto da bi- blioteca da escola e do Depar- tamento Curricular de Línguas, tem como objectivo principal a promoção da leitura.

Rui Gomes, professor de Por - tuguês envolvido na organiza- ção desta iniciativa, explica que a visita desta reconhecida es- critora e ex-ministra da Edu- cação visa “cativar os mais no- vos para a leitura, antecipando a Semana da Leitura, que acon- tece em Fevereiro”.

Da parte da manhã, Isabel Al- çada estará à conversa com os alunos do 1.º ciclo, sobre a obra

“A Bruxa Cartuxa”; e a parte da tarde será dedicada aos alunos do 2.º ciclo, que poderão ouvir a escritora falar sobre uma re- cente obra sua relacionada com a história e geografia de Portu- gal.

CR

Isabel Alçada visita Colégio Dom José I

A escritoraestá, hoje, à conversa com os alunos

D.R.

Silvério de Jesus, de 71 anos, e Maria Augusta Franco, de 69, recordaram, anteontem, a pas- sagem de 50 anos sobre o dia em que casaram. Ele é de Mira e ela de Calvão e foi há cerca de 51 anos que se conheceram.

“Ela tinha um irmão casado com uma prima minha na Co- rujeira e ia lá”. Vendo-a por lá,

“começamos a conversar”, re- cordou Silvério. O namoro du- rou um ano e logo casaram na Igreja de Calvão.

“Os pais dela não queriam porque eu era pobre e talvez quisessem que ela casasse com alguém com mais pos- ses”, lembra, saudoso.

A vida nem sempre foi fácil e Silvério ainda se recorda do tempo em que teve que ir pedir dinheiro emprestado ao sogro para pagar a renda da casa, já depois de o casal se ter instala - do em Aveiro.

Foi agente da PSP, mas como tinha sido cozinheiro na tropa, chamaram-no para a cozinha nas Caldas da Rainha. Um dia quando vinha de fim-de-se- mana para Aveiro, Silvério teve um grave acidente e ficou em coma. Ficou de novo desem- pregado.

Mas, por intermédio de um amigo, soube de uma vaga na Câmara Municipal de Aveiro e, hoje, Silvério é aposentado da edilidade.

Maria Augusta Franco é apo- sentada mas ainda trabalha na Escola Secundária Aires Bar- bosa de Aveiro.

Do casamento nasceram duas raparigas, que hoje têm 49 e 44 anos.

A festa comemorativa das Bodas de Ouro do casamento de Silvério de Jesus e Maria Augusta Franco realiza-se no sábado, no Hotel Meliã Ria.

Da parte da manhã, realiza- se uma missa na Igreja de Es- gueira. Segundo o casal aniver- sariante, a cerimónia vai contar com mais de 40 convidados, entre familiares e amigos mais chegados.

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Casal celebra Bodas de Ouro de casamento

Silvério e Maria Augusta fazem 50 anos de casados

ERS decide abrir inquérito à marcação de cirurgias

Investigação O Conselho de Administração da entidade reguladora entendeu que há matéria que justifique a abertura de um inquérito

Caso das cirurgiasno CHBV vai ser alvo de um inquérito

D.R.

D.R.

(4)

Ex.mo Sr. Director:

A Grécia é uma nação e um país com história, identidade e cultura. É o país de grandes fi- lósofos. Foi na Grécia que nas- ceu a palavra “democracia”, que, em grego, significa demos, povo e Kratos.

Isto que dizer o poder do de- mos do povo. Quer dizer que o poder de governar a Pólis per- tencia ao demos, ao conjunto de todos os cidadãos. Foi em democracia que, agora, o povo grego votou em eleições legis- lativas, nas quais elegerem pa - ra Primeiro-ministro Alexis Tsipras.

Estas eleições representam

uma lição de democracia para todos os líderes políticos eu- ropeus que defenderem que a austeridade é o único caminho para equilibrar as contas pú- blicas dos seus países. A vitória de Alexis Tsipras representa es- perança para os gregos e abre portas a uma mudança de ca- minhos e de políticas. Ainda bem!

A Europa necessita de uma mudança de estratégia e novos caminhos. Alexis Tsipras já prometeu, no seu discurso de posse, que vai acabar rapida- mente com a austeridade e li- bertar o povo grego dela. A Grécia, nestes anos, tem vivido e mergulhado em profundas

crises e instabilidade política.

Agora, com a vitória de Alexis Tsipras, as coisas vão ser bem diferentes, e estou convencido disso. Alexis Tsipras é um jo- vem dinâmico, com os seus 40 anos, vai ser um excelente Pri- meiro-ministro, que a Grécia agora necessita.

Como sabemos, é contra austeridade. Sobre a qual o Papa Francisco afirma “que mata!”. É verdade! A austeri- dade tem de acabar na União Europeia. Os líderes europeus devem ouvir com atenção o novo Primeiro-ministro grego e saber quais são os seus pro- jectos políticos para tirar a Gré- cia da crise sem passar pelo

caminho da austeridade, que tem levado ao empobrecimen - to da Europa e da Grécia, onde o povo tem sido sacrificado com o sucessivo aumen to de impos- tos e o desempre go.

A vitória de Alexis Tsipras vai mudar o futuro da União Eu- ropeia.

Quem ficou em choque com a sua vitória foi a Chanceler Merkel, que a partir de agora vai ter de marcar passo e pen- sar seriamente noutros cami- nhos.

O povo grego não merece sofrer mais. A Grécia deve con- tinuar a ser um estado-mem- bro da União Europeia. As elei- ções legislativas que se reali- zaram na Grécia vão fazer dela uma nação mais forte, em que o seu único caminho é o de- senvolvimento e o crescimen - to que tem vindo a ser travado com austeridade.

Austeridade é uma palavra que Alexis Tsipras pretende fa- zer desaparecer da Grécia. De- sejo-lhe boa sorte para o exer- cício das suas funções de Pri- meiro-ministro. Pode contar connosco. Portugal tem o de- ver de estar ao seu lado.

Ricardo Silva Mamodeiro (Aveiro)

Leitor, escreva-nos. Sugira ou reclame, nós somos o seu porta-voz. Damos também voz pública as minorias.

As cartas para publicação na secção Fala o Leitor devem ser assinadas em conformidade com o bilhete de identidade, cuja fotocópia deve ser junta. Deve ser enviada a identificação completa do autor, morada e número de telefone.

As cartas não deverão exceder uma página A4 e poderão ser resumidas pelo jornal sempre que o julgar conveniente.

As cartas não serão devolvidas. email: diarioaveiro@diarioaveiro.pt

fala o leitor

Ano 28.º N.º 9.504

Fun da dorAdriano Mário da Cunha Lucas (1925-2011)

Direc torAdri a no Cal lé Lucas Direc to res adjun tos Miguel Cal lé Lucas J. C. Gali a no Pinhei ro Ivan Sil va (Direc tor-adjun to exe cu ti vo, res pon sá vel por esta edi ção) Sede

Av. Dr. Lou ren ço Pei xi nho, n.º 15-1.ºG 3800-164 Avei ro

Núme ro de regis to no I.C.S.

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Grécia e democracia Crónicas do Delfim

Ex.mo Sr. Director:

Olho para a tua fotografia e te- nho memórias. Um misto de- las e bem contraditórias, por sinal.

Recordações dos belíssimos momentos que passamos e vi- vemos juntos… memórias.

Melancolia quando fecho os olhos e oiço a tua voz tão perto, tão perto… memórias.

Flexibilidade cada vez que estávamos juntos… memórias.

Paciência para aturar as tuas atitudes mais insólitas, mias in- vulgares… memórias.

Desvaneio da minha pessoa ao ter-se envolvido com a tua pessoa… memórias.

Vazio porque terminámos muito antes do que eu pen- sava, mas começámos ainda mais cedo… memórias.

Compreensão para a tua pessoa tão complexa e básica simultaneamente… memórias.

Pensar que uníamos o meu pensamento ao teu e se dava uma fusão imensa, única, só nossa… memórias.

Imprevisto quando me apa- recias com um lindíssimo ra - mo de rosas vermelhas… me- mórias.

Lindo quando sorrias com uma mistura de criança-ho- mem, sorriso envolvente… me- mórias.

Entendimento é uma palavra do passado, no presente nada existe… memórias.

Noção do que era a nossa re- lação e a realidade e teatro que a envolvia, nunca a tiveste…

memórias.

Nostalgia dos momentos em que me tornavas princesa, sim- plesmente porque num passo de magia tinhas-te transfor- mado no príncipe… memórias.

Pensar que um dia foste príncipe, hoje és sapo… memó- rias.

Mágoa por te ter permitido que me seduzisses e arrebatas- ses… memórias.

Discernimento para me afas- tar da tua pessoa e de toda a inércia e futilidade que te ro- deia… memórias.

Já reparaste que tudo se re- sume a memórias, quando o assunto somos nós os dois? E sabes porquê? Calculo que não!

Porque enquanto fomos nós, eu quis que tu fosses a minha memória. Já tu quiseste ficar na minha memória. Faz toda a diferença e o resultado é visí- vel… memórias.

Eu…Tu… Memórias.

Um triângulo de difícil reso- lução.

Ana Borges

D.R.

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Vida Académica

Alunos contestam aplicação de taxa

nos doutoramentos

Ensino Pedir a admissão a provas de doutoramento custa 550 euros na Universidade de Aveiro. Os alunos contestam

João Peixinho

A Universidade de Aveiro (UA) passou a aplicar uma taxa de 550 euros a cada pedido de ad- missão a provas de doutora- mento, uma medida que se en- contra sob contestação na aca- demia e alguns passos já foram dados pelos estudantes. Desde finais de Novembro que a taxa é aplicada, mas o movimento de alunos tem-se intensificado nos últimos dias. A reunião mais recente do grupo de es tudantes que reivindica o fim do paga- mento daquela taxa rea lizou-se na passada segunda-feira, nas instalações da UA.

A mobilização está em curso tendo em vista, numa primeira fase, debater o assunto; e já re- sultou num pedido de audiên- cia ao Reitor, acompanhado dos argumentos que justificam a necessidade de falar do as- sunto com Manuel Assunção.

Para o grupo de estudantes, a aplicação da taxa é uma al- teração “sem qualquer aviso

prévio”. Actualmente há cerca de 1.500 alunos em doutora- mento.

Abaixo-assinado

Contactadas, ontem, pelo Diá- rio de Aveiro, nenhuma das par- tes envolvidas no assunto se mostrou interessada em prestar declarações. Nem da parte do grupo de alunos ou da Reitoria,

apesar de contactados nesse sentido. Mas a discussão do as- sunto mantém-se nas reuniões e em discussões on-line.

Além das conversações, a contestação é feita, também, através de um abaixo-assinado que se encontra em circulação para recolha de subscrições, no sentido de apoiar a reivindica- ção.

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A nova taxafoi conhecida sem “aviso prévio”

Provas do Programa Doutoral em Música de Maria Paula Marques

As provas de Doutora- mento em Música (3.º Ci- clo) de Maria Paula Bran- dão Airão Marques reali- zam-se hoje, pelas 14.30 horas, no Auditório do De- partamento de Comunica- ção e Arte sob o tema

“Perspectivas interpretati- vas das sonatas para vio- lino ‘Ssenza Basso accom- pagnato’, de J. S. Bach na guitarra moderna”.

Provas

de Doutoramento em Engenharia Biomédica de Erika Davim

As Provas de Doutora- mento em Engenharia Biomédica

(3.º Ciclo) de Erika Judith Cardoso Rodrigues Davim realizam-se hoje, pelas 15.30 horas, na sala 25.1.31 - Sala de Actos Académicos, na Reitoria, sob o tema

“Aumento da Reactividade Superficial de Suportes Po- rosos Vitrocerâmicos à Base de Sílica”.

Provas do Programa Doutoral em Biologia de Ana Catarina Fernandes Moreirinha

As provas de Doutora- mento em Biologia (3.º Ci- clo) de Ana Catarina Fer- nandes Moreirinha reali- zam-se hoje, pelas 14.30 horas, na Sala do Senado, Edifício Central da Reitoria sob o tema “Desenvolvi- mento da Espectroscopia de Infravermelho para avaliar a qualidade bacte- riana em alimentos”.

Actos

Académicos na UA

Utilização de tablets motiva encontro

CONFERÊNCIA

O debate em torno da utilização de tablets e outros dispositivos móveis em educação e o balanço de proje- tos-piloto que decorrem em es-

colas portuguesas e europeias motiva um encontro nacional que decorre, amanhã, na Uni- versidade de Aveiro (UA). A con- ferência “Tablets na Educação”

realiza-se no auditório da Rei- toria da UA. O encontro dirige- se, sobretudo, a investigadores, técnicos e docentes do Ensino Básico e Secundário e directores de escolas. No encerramento da sessão deverão estar presentes o director-geral da Educação e o secretário de Estado da Ad- ministração Escolar.

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D.R.

(6)

Destaque

“Coletivo nora” completa dois anos a espalhar arte pelas ruas da cidade

António Jorge Pires

Foi a vontade comum de fazer criações artísticas e inovadoras que levou dois jovens (César Pereira e João Balreira) a fun- dar, há dois anos, o “Coletivo nora”. A rua foi e continua a ser o lugar predilecto de criação e, tal como no primeiro dia, “o

‘nora’ mantém o desígnio de criar uma linguagem diferente e criativa entre a cidade e os seus habitantes, construindo, assim, um meio de divulgação

de ideias através de interven- ções artísticas no espaço pú- blico”, referem César Pereira e João Balreira.

Tudo começou com o Jardim da Venda Nova, no centro de Águeda, projecto no qual um espaço abandonado e cheio de lixo entre duas casas, numa das ruas mais carismáticas da ci-

dade, foi transformado num jar- dim. Desde então, esse espaço já teve direito a concertos, pa- redes pintadas, jogos, namora- dos e seniores a ler o jornal, o que deixa contentes os seus au- tores. “É a forma do recoheci- mento do nosso trabalho, trans - for mando o espaço até então desprezado num espaço útil e

desejado”. Depois deste pri- meiro projecto, as intervenções tomaram diversas formas, des - de pinturas em paredes, cola- gens em candeeiros e outras instalações espalhadas um pou - co por toda a cidade.

Transversal a todas as cria- ções do “Coletivo nora” é a ex- ploração dos costumes e tradi-

ções de cada parede, ruela, rua ou praça onde intervém e a pro- ximidade à comunidade através do envolvimento no processo de produção, estreitando, assim, ligações e fazendo com que mais pessoas se sintam parte do projecto. Para além de Águeda, o “Coletivo nora” já levou cria- ções a cidades como Porto,

Aveiro, Coimbra ou Torres Ve- dras e viu o seu trabalho ser re- conhecido de inúmeras manei- ras, desde um simples parabéns de alguém que passa na rua, até reconhecimentos mais formais, como a selecção de projectos para a V Mostra de Projectos Originais Portugueses (POP’s) no Museu de Serralves, para a

XVI Semana Cultural da Uni- versidade de Coimbra ou para o Festival Internacional de Arte no Espaço Público Ciclo Trans- forma, em Torres Vedras. |

Aniversário Foi em Águeda que, há dois anos, César Pereira e João Balreira se conheceram na escola com a vontade colectiva de fazer criações artísticas. E nunca mais pararam

Quem são os artistas de rua?

César Pereira vive em Águeda e tem raízes na Serra do Caramulo. Desde cedo se interessou pelo mundo das artes, tanto pela pintura e escultura como pela arquitectura, o que o levou a ingressar no curso de Arquitectura da Universidade Católica Portuguesa, em Viseu, onde terminou o mes- trado. Este curso permi- tiu- lhe ainda reaprender a olhar o espaço público e as sociedades, rurais ou urbanas, que nele habi- tam. João Balreira nasceu e vive em Águeda. Estu- dou Gestão do Lazer na Escola Superior de Tu- rismo e Tecnologia do Mar e trabalha na organi- zação de projectos cultu- rais e sociais. A cultura sempre esteve presente na sua vida. Na juventude, com as ligações ao teatro e à música e, mais tarde, como criador e produtor.

Sempre viu a rua como espaço ideal de criação. | Um dos trabalhosdesenvolvido pelo “Colectivo” em Águeda

D.R.

A rua foi e continua a ser o lugar predilecto de criação, onde o

“Coletivo” cria uma linguagem diferente

Este é um espaço dedicado aos animais que esperam novos donos ou que se encontram perdidos. Caso tenha um animal que pretenda dar para adopção ou se encontre perdido, envie-nos um pequeno texto, com as suas características, acompanhado da re-

spectiva fotografia, para: publicidade@diarioaveiro.pt

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Macho, 5 a 6 meses, porte grande, desparasitado, Cruzado Serra da Estrela. Contactos: 915 432 088 - 918 315 185 - quatropatasefocinhos@gmail.com Cadelinha transportada pela Ascendi, para o canil. É cruzada de labrador, muito meiga e triste. Adulta, porte médio/grande. Procura o seu dono ou quem a queira adotar!Contacto: 96 165 94 3

Cãozinho com um ano, muito meigo, procura uma família. Encontra-se em canil de abate. É de porte pe- queno.Contacto 96 165 94 39

Não são aceites pedidos de divulgação para compra/venda

Fugiu de casa na zona de São Bernardo. Está perdida e é uma cadela chamada "LUNA". Caso alguém con- heça o seu paradeiro, agradeço o contacto:

918912554

O Jimmy fugiu de casa em Santa Joana/Aveiro no passado mês de Dezembro e ainda não o encontrá- mos.Pede-se por favor a quem souber do seu pa- radeiro, contactar o número 96 165 94 39 Pastor Alemão preto, raboto. Fugiu de casa no dia 14/9 de manhã, na altura dos foguetes da festa dos Moitinhos. Pede-se a quem o tenha visto ou o tenha em sua posse, que entre em contacto connosco.

Contactos: 915850228 ou 916279881

O Leo desapareceu no dia 04/11/2014 na Estrada de São Bernardo, tinha coleira lilás com um guizo. É amarelo, com olhos grandes da mesma cor. Tem a ponta da cauda em forma de ponto de interrogação.

Meigo e curioso. Dá pelo nome. 967834214 A Becky desapareceu em São Bernardo. Levava uma coleira Vermelha, é preta afogueada, alta e elegante!

Estamos desesperados, por favor se tiver alguma noticia dela, mesmo que a tenha visto já há vários dias, por favor ligue. Contacto: 912070324 Perdidos:

Mais informações: publicidade@diarioaveiro.pt

(7)

Cultura

Livro conta a história dos 90 anos dos bombeiros

“Bombeiros Voluntários de Es- tarreja: 90 anos” é o título do livro que é hoje lançado no sa- lão no antigo quartel daquela corporação, numa cerimónia agendada para as 21.30 horas.

Da autoria de Andreia Tava- res, a obra relata a história dos soldados da paz estarrejenses ao longo de nove décadas.

Alguns temas abordados no livro

A constituição da associação ou o quartel e as viaturas da corporação são alguns dos te- mas abordados na obra, onde se podem também encontrar documentos, fotografias anti- gas, algumas anteriores a 1930, e recortes de imprensa.

O livro contou com o apoio da Câmara de Estarreja e com o patrocínio das empresas AQP, Air Liquide, Cuf, Cires, Dow, Faísca e Vougafrio.

RC

“À Conversa com Arnaldo Trindade”

A Associação José Afonso – Núcleo Região de Aveiro pro- move, amanhã, pelas 16 horas, no Restaurante Bar “o Buraco”, a iniciativa “À Conversa com Arnaldo Trindade”.

Fundador da Editora “Or- feu”, Arnaldo Trindade deci- diu, na década de 60, arriscar e apostar na divulgação da obra de Zeca Afonso e de Adriano Correia de Oliveira, entre outros.

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Última oportunidade de ver a Efémero fazer “Eh-Lá-Ô”

A peça “Eh-Lá-Ô”, o 62.º espec- táculo produzido pela Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro, vai prolongar-se este fim-de-semana. Graças à boa receptividade do público, a via- gem ficcionada pelos oceanos da história poética pode ser vis - ta hoje, pelas 21.30 horas, e sá- bado e domingo, às 16 horas, no Estaleiro Teatral.

Com argumento de Bruno Dos Reis e cenografia e ilustra- ções a cargo de Nuno Dos Reis, em palco estão dois actores, Bruno e Nuno Dos Reis, que vestem a pele de Fernando Pes- soa e Mário de Cesariny Vas- concelos. “Enleando três níveis

narrativos distintos (desde o mais inocente ao mais atento), almejou-se que fosse mais do que apenas um (outro) espec- táculo para a infância”, explica Bruno dos Reis, considerando que foi “precisamente o uni- verso infantil e mágico que

mais nos permitiu a caricatura e a rapsódia de dezenas de fi- guras da nossa História”.

Uma das características sur- preendentes desta peça prende- se com a sua capacidade de chegar ao público infantil e, ao mesmo tempo, ao adulto e de

acordo com o argumentista, “fi- cámos agradavelmente surpre - endidos pela recepção tão posi - tiva ao espectáculo, tanto por parte dos adultos como das crianças”, reconhecendo algu - ma preocupação com esta pre- tensão: chegar aos dois públi- cos. “Ver o agigantar dos olhos dos mais pequenos não paga o sorriso dos mais velhos que se deixaram apequenar”, refor - ça. “Honrou-nos, ainda, que o conseguíssemos fazer atra vés de vozes passadas que nos to- cam tanto, sobretudo numa so- ciedade e numa cultura que tei - ma em os fazer passar intocá- veis por tanta gente”, referiu.

| Arnaldo Trindadevai estar

amanhã em Aveiro

Espectáculo O Estaleiro Teatral acolhe hoje (21.30 horas), sábado e domingo (16 horas) os dois últimos espectáculo da peça “Eh-Lá-Ô”

Bruno e Nuno Dos Reis são os protagonistas da peça

MUNICÍPIO DE VAGOS

AVISO

ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE SOZA – PARCELA A ENG. JOÃO PAULO DE SOUSA GONÇALVES, Vice-Presidente da Câmara Municipal:

Torna Público que a Câmara Municipal, em reunião ordinária pública de 22 de janeiro de 2015, de- liberou iniciar o processo de elaboração da alteração ao Plano de Pormenor do Parque Empresarial de Soza – Parcela A, nos termos da alínea a) do n.º2 do artigo 93.º do D.L n.º 380/99 de 22 de setem- bro, com a redação que lhes foi dada pelo D.L n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, prevendo-se para a sua elaboração o prazo máximo de 10 meses.

Foi igualmente deliberado não sujeitar a elaboração da alteração do plano a Avaliação Ambiental Estratégica, nos termos dos números 3 e 4 do artigo 96.º do mesmo diploma legal.

Esta alteração incidirá exclusivamente no regulamento do plano e resulta das transformações e adaptações à evolução das perspetivas de desenvolvimento económico e social do concelho, aprovei- tando a oportunidade de cativar novas atividades industriais, integradas na estratégia de desenvolvi- mento empresarial do município, reforçada pelo contexto económico atual.

O período inicial de sugestões decorrerá durante 15 dias contados a partir do 1.º dia útil após a publi - cação deste Aviso em Diário da República.

A fundamentação para a elaboração da alteração ao plano de pormenor contendo os termos de referência e a justificação para não sujeitar a avaliação ambiental estratégica, encontram-se disponíveis para consulta na sede do Município de Vagos e no site da Câmara Municipal de Vagos, em www.cm-vagos.pt.

As sugestões ou observações devem ser apresentadas por escrito até ao final do período referido, devidamente fundamentadas e entregues na Secção de Atendimento ao Público desta Câmara Mu - ni cipal durante o horário normal de expediente (Segunda a Sexta Feira, das 08.30 às 16.30 horas), remetidas por correio dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Rua da Saudade, 3840-420 Vagos ou por correio eletrónico para planeamento@cm-vagos.pt.

Quaisquer informações ou esclarecimentos poderão ser obtidos na Divisão de Planeamento e Pro- jetos – Serviço de Planeamento da Câmara Municipal de Vagos durante o referido horário de expe - diente.

Para constar se lavrou o presente aviso e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo e publicados em dois jornais diários e um semanário.

23 de janeiro de 2015.

O Vice-Presidente da Câmara,

Eng. João Paulo de Sousa Gonçalves (Diário de Aveiro n.º 9.504, de 30-01-2015) D.R.

D.R.

(8)

seu funeral realiza-se hoje, pelas 15 horas, saindo da Capela Mortuária de Nariz para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Manuel Sousa Pereira, da Palhaça.

ÍLHAVO

Manuel Mário Simões Batel

faleceu no Cen- tro Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro, aos 85 anos de idade. Residente no n.º 8 da Tra - vessa da Estrada das Oliveiras, Manuel Batel era viúvo de Luísa Damas Marieiro e era pai de Domingos Manuel Marieiro Batel. O seu funeral realiza- se hoje, pelas 12 horas, saindo da Casa Mortuária da Igreja Matriz de Ílhavo para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Ilhavense, de Ílhavo.

OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Maria de Lurdes Resende

faleceu aos 81 anos. Residia em Cucujães, Oliveira de Azeméis, era viúva de Manuel Ferreira da Rocha e era mãe de Augusto Resende da Rocha, de Emília Resende da Rocha Costa, de Manuel Resende da Rocha, de Maria Alice Resende da Rocha Oliveira e de João Pedro Resende da Rocha. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16 horas, na Igreja Matriz de Cucujães. Após as cerimónias religiosas, será sepultado no cemitério local. Trata a Agência Funerária Cristino, de Santiago de Riba-Ul.

OLIVEIRA DO BAIRRO

Alberto da Cunha,

de 81 anos, faleceu. Re- sidia na Palhaça, era casado com Gracinda de Almeida Freire e era pai de Luís António de Almeida Cunha e de Maria Orendina de Almeida Cunha. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 15 horas, saindo da Capela Mortuária da Palhaça para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agên- cia Funerária Manuel Sousa Pereira, da Palhaça.

Viriato Ferreira Rodrigues,

de 88 anos, fale- ceu. Residente na Serena, em Oliveira do Bairro, era padrasto de Maria Teresa de Jesus Oliveira e avô de João Paulo de Jesus Oliveira e de Hilário Miguel de Jesus Oliveira. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 15 horas, da Capela de Se - rena para o cemitério de Vila Verde. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Medeiros Bartolomeu, de Oliveira do Bairro.

OVAR

António Martins,

de 87 anos, faleceu anteontem. Residia em Válega, era viúvo de Maria Albina Rodrigues e era pai de Liliosa Rodrigues Martins (já falecida) e de Maria Teresa Rodrigues Martins. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16 horas, saindo da Igreja de Válega para o cemitério

local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Re- sende, de Ovar.

SANTA MARIA DA FEIRA

Manuel Pinto da Silva

faleceu aos 76 anos. Residia em Paços de Brandão, Santa Maria da Feira. O seu funeral re- aliza-se hoje, pelas 18 horas, na Igreja Matriz de Paços de Brandão. Após as cerimónias religiosas, será sepultado no cemitério local. Trata a Agência Funerária Sempre Fiel, de Oliveira & Costa, de Paços de Brandão.

Georgina da Conceição,

de 96 anos, faleceu.

Georgina da Conceição era viúva de Domin- gos Vilar. O seu funeral realiza-se amanhã, pelas 15 horas, da Igreja Paroquial de Fiães (Santa Maria da Feira) para o cemitério local.

Trata da cerimónia fúnebre a Agência funerária Helfúne- bre, Lda, de Santa Maria da Feira.

VALE DE CAMBRA

Carlos Tavares da Costa

faleceu aos 57 anos. Era natural de Codal, Vale de Cambra, e residia em Teamonde, Oliveira de Azeméis.

Era casado com Margarida Carvalho de Almeida Costa e era pai de Cláudia Alexandra Almeida Costa e de Pedro Miguel Almeida Costa. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16 horas, na Igreja Matriz de Codal. Findas as cerimónias fúnebres, será sepultado no cemitério local. Trata a Agência Funerária Luz do Hori- zonte, de Vale de Cambra.

Abel Tavares de Almeida

faleceu aos 74 anos. Residia em Junqueira, Vale de Cambra, era casado com Maria José Martins Coelho e era pai de Mateus Manuel Martins de Almeida.

O seu funeral realiza-se hoje, pelas 9.30 horas, na Igreja Matriz de Junqueira. Findas as cerimónias religiosas, será sepultado no cemitério local. Trata a Agên- cia Funerária Luz do Horizonte, de Vale de Cambra.

ÁGUEDA

Maria Madeira Marques faleceu no Centro

Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro, aos 77 anos de idade. Residente no n.º 40 da Rua do Barreiro, Paredes (Águeda), Maria Madeira Marques era casada com Armando Marques Lima e era mãe de Jorge Manuel Madeira Lima, de Luís Armando Madeira Lima, de Ana Maria Madeira Lima e de Susana Madeira Lima. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16 horas, saindo da Capela de Paredes para o cemitério de São Pedro. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Fu- nerária de Águeda.

AVEIRO

António Rangel dos Santos Capela

faleceu no IPO de Coimbra, aos 75 anos de idade. Re - sidente no n.º 47 da Rua do Serrado, em Verdemilho (Aveiro), António Capela era casado com Maria Dorinda Nunes Maio Capela e era pai de Helena Sofia Nunes Capela e de Maria Alexan- dra Nunes Capela. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16 horas, saindo da Capela Mortuária da Igreja Paroquial de Aradas para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Rosa Maria & Modesto, de Aveiro.

Carlos Alberto Simões Vidal de Oliveira

faleceu ontem no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro com 84 anos. Natural da Trofa, Águeda, e residente em Santa Joana, era casado com Maria Luísa Martins Santana Vidal Oliveira e era pai de José Carlos Santana Vidal Oliveira e de Ana Clara Santana Oliveira Castro. O seu funeral rea - liza-se hoje, pelas 11 horas, da capela mortuária do cemitério de Esgueira para o cemitério local. Trata da ce - rimónia fúnebre a agência Gamelas, de Aveiro.

Conceição Ferreira de Jesus,

de 88 anos, faleceu ontem, no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro. Residente em Nariz, era viúva de Manuel Vieira Dionísio e era mãe de Maria da Conceição Ferreira Vieira Costa. O

NECROLOGIA Informações sobre anúncios de necrologia e agradecimentos: necrologia@diarioaveiro.pt

Funerais

Óbitos que marcaram este dia

1574– Morre o humanista português Damião de Góis, escritor, diplomata e historiador, autor da “Crónica de D. Manuel”, preso pela Inquisição.

1948- Mahatma Ghandi, dirigente da luta pela independência da Índia, é assassinado em Nova Deli.

1987- Morre o poeta catalão Josep Vicens Foix, aos 94 anos.

2001- Morre o actor francês Jean-Pierre Aumont, aos 90 anos.

2002- Morre, em Lisboa, o antigo jornalista João Carreira Bom, aos 57 anos.

2004- Morre o cineasta português José Álvaro Morais, 59 anos, realiza- dor de “Quaresma” e “Peixe-Lua”.

2007- Morre Sidney Sheldon, 89 anos, escritor e dramaturgo norte-ame- ricano, vencedor de um Óscar.

2008- Morre a historiadora Sacuntala de Miranda, um dos principais im- pulsionadores do ensino da História contemporânea em Portugal, com 73 anos.

2009- Morre Hans Beck, desenhador alemão, criador das personagens Playmobil, aos 79 anos.

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Hoje em Aveiro

A VOCALISTA DOS SILENCE 4, Sofia Lisboa, estará hoje, pelas 16 horas, na loja dos CTT de Esgueira, para uma sessão de autógrafos do seu livro

“Nunca Desistas de Viver”.

NO ÂMBITO DO 3.º FESTI- VALde Compositores da MUSA - Escola de Música e Artes de Aveiro, realiza-se hoje, às 19.30 horas, a pri- meira audição, com entrada livre e aberta ao público inte- ressado.

SPECIAL LATIN NIGHTcom DJ.Karlus é a proposta para hoje do Olaria, no edifício do Centro Cultural e de Con- gressos. Amanhã actua o DJ.

Tiago Filipe.

Amanhã

A ASSEMBLEIA GERAL OR- DINÁRIA DO AVEIRO ARTE realiza-se amanhã, pelas 18 horas, na galeria da associa- ção. Além das apreciações e votações de documentos im- portantes da gestão da asso- ciação (Plano de Actividades e Orçamento para 2015 e Re- latórios de Actividades e Contas do Exercício de 2014) serão eleitos os órgãos so- ciais para o biénio 2015/2016.

O ESPAÇO DO LUTOpro- move, a partir de amanhã, uma nova edição do curso de conselheiros do luto. Amanhã e no dia seguinte o tema é “o luto próprio e o dos outros:

como lidar?”. Informações:

geral@espacodoluto.pt, 917 052 052 e 929078 828.

Nos próximos dias

O MOVIMENTO SOLIDARIE- DADE UCRÂNIAorganiza vá- rias acções em Aveiro no dia 1

de Fevereiro: Santa Liturgia (10 horas) e missa pelos sol- dados quer perderam a vida na Ucrânia (11.30 horas), na Capela de Nossa Senhora da Alegria, e concerto e exposi- ção (14.30 horas), no Seminá- rio de Santa Joana.

A PRÓXIMA EDIÇÃO DA VENDA DE GARAGEMorga- nizada pela Junta de Fregue- sia de São Bernardo está marcada para o dia 1 de Fe- vereiro, a partir das 9.30 ho- ras, na Rua Cónego Maio (em frente à sede da Junta de Freguesia). A venda de garagem é aberta a todos os interessados e não é neces- sária inscrição ou reserva de lugar.

O GRUPO ETNOGRÁFICO E CÉNICO DAS BARROCAS realiza, no dia 13 de Fevereiro, uma Assembleia Geral Ex- traordinária. O acto destina- se à tomada de posse dos corpos sociais para o triénio 2015/2017. A Assembleia irá decorrer pelas 21 horas, na Casa da Cultura Fernando Tá- vora, na Praça da República, em Aveiro, sede do grupo.

1.º ENCONTRO “CRISOM MEDITARE”vai abordar o Alinhamento de Chacras e contará com o workshop o

“Udu na Crisom Meditare”. As inscrições custam 15 euros e podem ser feitas até ao dia 31. Mais informações: 913 932 006, geral@crisomsg.com e www.crisomsg.com.

“ PALCO MUSA” – Momento musical de Baixo, Guitarra e Bateria, realiza-se no dia 2 de Fevereiro, às 19. 30 ho- ras, na Escola de Música e Artes de Aveiro, pelos alu- nos dos professores Tiago Tavares e Ricardo Melo. A entrada é livre.

Na região…

“BOMBEIROS VOLUNTÁ- RIOS DE ESTARREJA: 90 anos” é o livro de Andreia Tavares apresentado hoje no antigo quartel (21.30 ho- ras).

“ALMADA NEGREIROS, De- senhos de Par e Ímpar” é a mostra patente a partir de hoje na galeria do Centro de Arte de Ovar.

O CINE-TEATRO DE ESTAR- REJAvai ser palco, amanhã (21.30 horas) e a 1 de Feve- reiro (16 horas), do espectá- culo “Caixa Forte”, com Fer- nando Mendes.

O MUSEU DE SANTA MARIA DE LAMASpromove oficinas de Carnaval entre 2 e 6 de Fevereiro, inspiradas na obra

“O Carnaval dos Animais”, do compositor Camille Saint- Saens.

A VII EDIÇÃO DO CONCUR - SO Concelhio de Leitura Mais e Melhores Leitores, dinami- zado nas escolas do concelho de Ovar, desde o 1.º Ciclo ao Secundário, em parceria com a Biblioteca Municipal, já co- meçou.

PASSADOS 100 ANOSdes - de o início da Primeira Guerra Mundial, a Biblioteca Munici- pal de Albergaria-a-Velha apresenta, até amanhã, a ex- posição documental “Bernar- dino Machado e a 1.ª Grande Guerra”.

VISITAS TEMÁTICASe ofici- nas de expressão plástica de- correm até amanhã no Museu de Santa Maria de Lamas. A actividade, chamada “A minha fogaça não é de massa... é de cortiça!”, dirige-se ao público escolar, a famílias e a seniores.

INSCRIÇÕES

“FORMAÇÃO EM JOGO DE BÚZIOS”,certificada, orien- tada pelo Bàbálòrìsà Ifaleke (formador certificado) tem inscrições abertas até ao dia 10 de Fevereiro. Mais infor- mações pelo 917193362, ge- ral@ifaleke.com e www.ifa- leke.com.

A ENREDO VAI PROMO- VERos seguintes works- hops em Fevereiro: Curso de Técnicas Comportamen- tais para Educar Crianças, Ws Modelação e Impressão 3D, Curso Iniciação à Má- quina de Costura, Curso de Arranjos de Costura, Curso Inglês Aperfeiçoamento, Oficina de Pintura, Informá- tica sénior, Curso de mode- lação e impressão 3D, Curso Auxiliar de Fisioterapia e Massagem Terapêutica.

Para mais informações, con- tactar o 234 049 197, 929 123 842, o e-mail enredo.

oficinas@gmail.com ou na Rua São Sebastião n.º 84, em Aveiro.

O MERCADO COOLETIVO DE AVEIROestá marcado para o dia 14 de Fevereiro, no largo do Mercado Manuel Fir- mino. Inscrições: mcoole- tivo.aveiro@gmail.com.

A FÁBRICA CENTRO CIÊN- CIA VIVAde Aveiro retoma, pelo quinto ano consecu- tivo, a actividade “Pai, vou ao espaço e já volto!”, desti- nada a crianças dos sete aos 12 anos. O programa é constituído por seis ses- sões diferentes, que decor- rem até Maio. A próxima sessão, “O Homem na Lua”, acontece dia 15 de Feve- reiro, às 11 horas. As inscri- ções estão abertas para to- das as sessões.

É Notícia

É NOTÍCIA

José da Ponte foi um dos músi- cos e compositores mais con- sagrados da sua geração.

Em 1976, participou no disco

“Homo Sapiens”, do projecto

“Saga”, de José Luis Tinoco. Mais tarde, conheceu Luís Pedro Fonseca, com quem fundou uma empresa especializada em publicidade e produção de dis- cos, tendo gravado muitos jin- gles.

Com Lena d’Água, lançou um disco de adivinhas, feitas em parceria com Maria João Duarte. Já em Setembro de 1980, formou o grupo “Salada de Frutas”.

Em 1982, com Guilherme Inês, fundou os estúdios “Namou- che”, que produziram nomes como Dora e Dulce Pontes.

Participou em diversos traba- lhos de artistas consagrados, como Pedro Barroso, Jorge Palma e António Variações.

Durante alguns anos, traba- lhou na editora “Strauss”, tendo também participado como pro- dutor e membro do júri do pro- grama “Operação Triunfo”, da RTP.

José da Ponte participou, por diversas vezes, no Festival da Canção, acabando por repre- sentar Portugal por três vezes no Festival Eurovisão. Em 1986, foi autor e compositor, em con- junto com Guilherme Inês e Luís Oliveira, de “Não Sejas Mau Pra Mim”, interpretado por Dora. |

José da Ponte, músico e compositor, faleceu

Óbito Com uma carreira de mais

de 40 anos como produtor, José da Ponte faleceu aos 60 anos de idade

Nascida em Wellington, Colleen McCulllough estudou Medicina e dedicou dez anos de vida à in- vestigação científica em Neuro- ciência, na Austrália e nos Esta- dos Unidos da América, país onde viria a estrear-se na litera- tura, em 1974, com “Tim”.

O reconhecimento interna- cional só surgiria em 1977, com

“Pássaros Feridos”, um roman - ce que vendeu cerca de 30 mi- lhões de cópias em todo o

mundo e acabou por ser adap- tado para uma série televisiva, protagonizada por Richard Chamberlain e Rachel Ward. A par de “Pássaros feridos”, de Col- leen McCullough estão publica- dos vários títulos em Portugal, no- meadamente, “A Independência de uma Mulher”, “Cruel dade a Nu”, “Uma Obsessão Indecente”

e “A Casa dos Anjos”, além da sé- rie de romances históricos “Os Senhores de Roma”.|

D.R.

Faleceu Colleen McCullough, escritora australiana

Óbito Autora do romance “Pássaros

Feridos” e de romances históricos sobre

Roma antiga, morreu ontem, aos 77 anos,

na ilha de Norfork, Austrália

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Opinião

P ode dizer-se que a boa fé é um conceito fundamental no mun - do jurídico. Desde logo, exige- se boa fé na formação dos con- tratos (quem contrata deve proceder se- gundo as regras da boa fé, sob pena de responder pelos danos que culposamente causar à outra parte) e em diversas cir- cunstâncias os terceiros de boa fé gozam de protecção legal.

Em sentido inverso, quem litiga de má fé deve responder por isso, ficando tam- bém obrigado a indemnizar a outra parte pelos danos que, com dolo ou negligência grave, lhe causar e podendo ainda ser con- denado em multa.

O artigo 542.º do Código de Processo Civil define, para este efeito, o litigante de má fé como aquele que com dolo ou ne- gligência grave:

- Tiver deduzido pretensão ou oposição cuja falta de fundamento não devia igno- rar;

- Tiver alterado a verdade dos factos ou omitido factos relevantes para a decisão da causa;

- Tiver praticado omissão grave do dever de cooperação;

- Tiver feito do processo ou dos meios processuais um uso manifestamente re- provável, com o fim de conseguir um ob- jectivo ilegal, impedir a descoberta da ver- dade, entorpecer a acção da justiça ou pro- telar, sem fundamento sério, o trânsito em julgado da decisão.

Dentre as várias situações descritas, res- saltam, desde logo, aquelas com que nos deparamos mais vezes no dia-a-dia dos

nossos processos judiciais: alterar a ver- dade dos factos ou protelar, sem funda- mento sério, o trânsito em julgado da de- cisão. Com efeito, assistimos a situações de alteração substancial e consciente da verdade dos factos sem que a parte que procedeu desse modo veja sancionado o seu comportamento.

Ainda recentemente deparei com esta situação: uma das partes mentiu despu- doradamente num articulado, mentira essa que, em audiência, foi confirmada através de documentos que a mesma parte juntou ao processo e o certo é que na sentença proferida, muito embora se tenha reconhecido que a parte mentiu, não foi sancionada por isso.

Estou em crer que, se houvesse mais condenações de litigância de má fé as pes- soas ganhavam mais respeito aos Tribu- nais e usavam menos a mentira e os ex- pedientes dilatórios para entorpecer a ac- ção da justiça.

|

*Manuel Rebanda,

Pereira Monteiro e Associados Sociedade de Advogados

A má fé processual

Manuel Rebanda*

ALERTA INEM

Sensação de desmaio

O que vulgarmente descrevemos como

sensação de desmaio é, na realidade, uma redução temporária do forneci- mento de sangue ao cérebro. Quando isso acontece podemos sentir tonturas ou desmaiar, mas recuperamos assim que é restabelecido o fluxo de sangue normal.

Estas situações podem ocorrer devido a uma reação à dor, ao stresse, a uma quebra súbita da pressão arterial ou a um nível baixo de açúcar no sangue.

Tenha atenção aos sinais de aviso, como fraqueza, tonturas e náuseas, pele pálida, fria e húmida e pulsação lenta.

Sinais e sintomas:

• Fraqueza, tonturas e náuseas

• Pele pálida, fria e húmida

• Pulsação lenta

• Queda súbita

Quando está perante alguém nestas condições deve am- parar a pessoa na queda para que não se magoe. Depois de ter a pessoa deitada, deve elevar-lhe as pernas, por exemplo, apoiando-as numa cadeira.

Deve ainda garantir à vítima o fornecimento de ar fresco, abrindo uma janela ou abanando um leque ou revista.

Quando a pessoa se sentir melhor, ajude-a a sentar-se lenta- mente.

O que devemos fazer:

• Amparar a queda da vítima para evitar lesões

• Deitar e elevar as pernas, apoiando-as numa cadeira, por exemplo

• Garantir ar fresco

Se a pessoa voltar a ter a sensação de desmaio, ajude-a a deitar-se novamente. Se a pessoa não recuperar rapidamente ou o seu estado de saúde agravar, ligue 112.

A emergência médica começa em si. Colabore com o INEM.

Juntos, podemos salvar vidas!

Siga os conselhos do INEM no Facebook e no Twitter.

|

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

O s temas das palestras e deba- tes mais comuns são o uso ou não do plástico e o que ele provoca no meio ambiente.

Vivemos num mundo rodeado de infor- mação e campanhas promovidas pelos órgãos de comunicação social, ou outros, que permitem alegar-se da falta de conhe- cimento a respeito do assunto.

Não deveria, em vez de penalizar aquilo que é designado exclusivamente por plás- tico sem olhar à sua origem e composição e ao que provoca no meio ambiente, fa- zer-se a sensibilização para o uso e reci- clagem do mesmo, ou será mais fácil o Estado resolver o “problema”, criando mais impostos a quem trabalha e cria pos- tos de trabalho, que segundo o mesmo Estado são tão importantes para o desen- volvimento do país e da sociedade?

Sendo assim, pode-se concluir que as empresas que utilizam os mais variados tipos de plásticos são todas designadas como poluidoras; o que não corresponde à verdade, já que respeitando as leis im- postas pelo Estado, comprando equipa-

mentos e materiais adequados e feita a re- colha dos resíduos, não seremos uma in- dústria poluidora. Então o que fazer?

Sensibilizar a população para o uso e reciclagem, remediar, não fazendo nada para que tal aconteça e, simplesmente, es- palhar ecopontos, ou castigar aqueles que procuram desenvolver o país investindo e criando postos de trabalho?

*Gerente da Magnusberry Lda Coord. Crescimento do BNI Primus

Prevenir, remediar ou castigar?

Bruno Melo*

D.R.

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Casos do Dia

ÍLHAVO

O relatório anual da Comissão de Protecção de Crian - ças e Jovens (CPCJ) de Ílhavo in- dica que os casos detectados de crianças em risco naquele con- celho têm vindo a diminuir.

Durante o ano de 2014, a CPCJ ilhavense interveio junto de um total de 257 crianças e jovens em perigo, tendo transitado do ano anterior 98 processos de pro- moção e protecção activos e sido arquivados 168 processos.

Por outro lado, foram abertos 130 processos e reabertos 29, verificando-se uma tendência de decréscimo desde 2012 da ordem dos 22 por cento, conclui o relatório.

“Poderá indicar a existência de um maior investimento das entidades com competência em matéria de infância e juventude na prevenção primária e ao ní- vel da intervenção de primeira linha para a promoção dos di- reitos e protecção das crianças e jovens em perigo, mas tam- bém uma diminuição da detec- ção e sinalização das situações”, explica a CPCJ.

No respeitante às situações de risco que foram participadas à comissão, o maior número diz respeito “à exposição a com-

portamentos que afectam o bem-estar e o desenvolvimen - to” (23,8 por cento), seguindo- se a “negligência” (21,8 por cen - to), as situações em que as pró- prias crianças ou jovens “assu- mem comportamentos que afectam o bem-estar e desen-

volvimento” sem que os pais se oponham de forma adequada (15 por cento), o “absentismo es- colar” (10,9 por cento), o “mau trato físico” (8,8 por cento), o

“abandono escolar” (6,8 por cento) e a “exposição a violência doméstica” (6,1 por cento).

Continuam a ser os estabe- lecimentos de ensino a princi- pal fonte de informação (30,6 por cento), sendo que os pais, a par dos estabelecimentos de saúde e das participações sem fonte identificada, constituem a segunda principal origem das sinalizações (10 por cento ca - da).

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Diminuem participações de menores em risco

CPCJ de Ílhavofunciona no edifício da autarquia

ALERTAPor causa da agitação

marítima, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou o distrito de Aveiro sob alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro), devido à previsão de agitação marítima forte.

Aveiro esteve sob alerta ama- relo a partir das 21 horas de on- tem, passando hoje, à mesma hora, a aviso laranja, dada a pre- visão de ondas de noroeste com cinco a seis metros de altura.

Esta situação manter-se-á até às 20 horas de amanhã, sábado.

O aviso laranja corresponde a uma situação meteorológica de risco moderado a elevado, enquanto o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas activi- dades dependentes do tempo.

A chuva vai afectar o território do continente até sábado, com agitação marítima e vento forte, prevendo-se depois uma des- cida da temperatura mínima.

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Região sob aviso laranja até amanhã

ANADIADurante cerca de seis

meses, uma jovem de 15 anos terá sido vítima de abusos se- xuais perpetrados pelo namo- rado da sua mãe. Os crimes, ocorridos no concelho de Ana- dia, foram, recentemente, de- nunciados pela própria menor, o que culminou na detenção do suspeito.

Segundo a Polícia Judiciária de Aveiro, responsável pela in- vestigação, o homem, um construtor civil de 50 anos,

aproveitava-se “da sua ascen- dência paternal” e do facto de partilhar o tecto com a vítima.

Na maior parte das vezes, os crimes terão sido praticados quando não se encontrava nin- guém na residência. A PJ acres- centa, contudo, que foram de- tectadas situações em que “a presença dos restantes mem- bros do agregado familiar nou- tras dependências da habita- ção” não reprimiram os ímpe- tos sexuais do homem.

Apesar de a investigação ter recolhido indícios de que os abusos perduravam desde há cerca de, pelo menos, meio ano, o caso só agora foi desco- berto. Fonte policial revelou ao Diário de Aveiro que tal foi pos- sível depois de a menor ter contado tudo a familiares que, por sua vez, alertaram as au- toridades.

O construtor civil, indiciado de vários crimes de abuso se- xual, saiu em liberdade depois

Construtor civil sujeitava filha da companheira a abusos

Luís Ventura

Há um ladrão à solta na cidade de Ovar que está a deixar os comerciantes de Ovar à beira de um ataque de nervos. Na esquadra da PSP de Ovar, o as- saltante está implicado em nada mais nada menos do que 18 furtos e vai começar a ser julgado na próxima semana.

Mas isso não impede que con- tinue a sua série de assaltos e pequenos furtos em diversos estabelecimentos comerciais

do centro da cidade de Ovar.

Ontem, foi a vez da Retrosaria Mundo das Linhas, perto da Câmara Municipal de Ovar.

João Gonçalves, proprietário do estabelecimento comercial, contou ao Diário de Aveiro que quando chegou de manhã à loja deu pela falta do compu- tador e do dinheiro que tinha deixado em caixa.

“Ele entrou pelas traseiras, não partiu nada e só levou isto”, contou. Outros comer- ciantes da zona juntaram-se na

retrosaria a questionar a razão pela qual a justiça ainda não prendeu este assaltante, ti- rando-o da rua, sabendo que se encontra referenciado em dezenas de casos.

Neste momento, é possível que uma incorporação de to- dos os processos, pois já esteve detido quatro vezes, com os assaltos em que se tem recen- temente, possa levar o tribunal a ordenar a preventiva no jul- gamento que vai começar para a semana.

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Comerciantes apreensivos

com ladrão à solta

Ovar Ontem, homem terá “visitado” uma retrosaria do centro da cidade, levando dinheiro e um computador

A Papelaria Papelândia(na imagem) já foi assaltada duas vezes nos últimos dois meses

D.R.

D.R.

ARQUIVO

Clube julgado por alegados patrocínios fictícios

Dezanove arguidos, entre eles o Esmoriz Ginásio Clube, es- tão a ser novamente julgados num processo de fraude fiscal, no Tribunal de Aveiro, depois de terem sido absolvidos em 2011.

Os factos remontam ao pe- ríodo entre 1996 e 2004 e pren- dem-se com a alegada existên- cia de valores fictícios nos pa- trocínios das equipas.

Segundo a acusação, as em- presas depositavam montan- tes nas contas bancárias do clube, após o que aquele de- volvia uma parte e ficava com uma verba inferior à declarada.

A situação foi detectada na se- quência de uma inspecção tri- butária às contas do clube da primeira divisão de voleibol masculino.

Arguidos acusados de fraude fiscal

O Estado seria duplamente prejudicado. Além de uma de- dução indevida de IVA, as em- presas patrocinadoras tam- bém apresentavam um acrés- cimo de custos em sede de IRC.

Entre os arguidos estão qua - tro empresas, incluindo duas sociedades que integravam o grupo Investvar (chegou a ser o maior exportador português de calçado), que, por estarem na fase de liquidação, deverão ver extinto o procedimento criminal.

Os arguidos estão acusados de crimes de fraude fiscal, na forma continuada, que terão lesado o Estado em milhares de euros.

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de presente a primeiro inter- rogatório judicial, na tarde de ontem. Ficou, contudo, sujeito a apresentações periódicas no posto policial mais próximo da sua residência e ainda proibido de contactar a vítima.

DC

O maior número de situações diz respeito

“à exposição

a comportamentos que afectam

o bem-estar

e o desenvolvimen to”

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